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BÁRBARA CORRÊA ONDEI

BEATRIZ TAVARES
DAIANE FERNANDES DIAS DE JESUS

QUADRO COMPARATIVO:
PCN, DCE E BNCC

Londrina
2018
INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por intuito a comparação entre os respectivos


documentos: os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica (DCE) e a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). Dessa forma, foi elaborado um quadro que correlaciona de forma
direta os documentos analisados, exaltando suas semelhanças e diferenças
em relação à concepção de formação leitora na educação básica.

QUADRO COMPARATIVO: FORMAÇÃO LEITORA

PCN DCE BNCC


Os PCN realizam uma As DCE prezam, em A BCNN almeja, para os
abordagem grande parte, o alunos das séries finais,
predominantemente desenvolvimento dos de forma geral, a
técnica acerca da aspectos sociais por ampliação das práticas
produção de texto, meio da produção e de linguagem dos anos
envolvendo, dessa leitura textual, em textos iniciais do ensino
forma, a leitura em base escritos ou oralizados. fundamental, com afinco
desse parâmetro. de promover criticidade,
autonomia e
profundidade perante a
aprendizagem dos
gêneros textuais.
São enfocados,
Os PCN destacam as As DCE salientam a portanto, gêneros da
condições de leitura do necessidade de o esfera pública, os quais
texto, englobando professor fornecer uma
são importantes para a
alguns aspectos, como: possibilidade de uma
finalidade, leitura que leve em apreensão da
especificidades do consideração capacidade de
gênero, meios de o leitor, o destinatário e argumentação e debate
circulação e interlocutor. suas finalidades no de ideias. As esferas
contexto social. jornalístico-midiática e
publicitária são
utilizadas de fora
consistente, a fim de
estimular as habilidades
linguístico-discursivas
dos alunos.
A BCNN propõe a
Os PCN priorizam a As DCE defendem a abordagem das relações
transposição didática de posição de que a leitura intertextuais e do
recursos técnicos que exerce papel formador
hipertexto, os quais
circundam a produção e de subjetividades,
leitura textual, podendo servir de perpassam e se
objetivando a instrumento de entrelaçam com a
internalização destes resistência aos valores produção e leitura
recursos pelos alunos. prescritos socialmente. textual.

As práticas
investigativas são
enfocadas para que haja
a compreensão didático-
expositiva do conteúdo
expresso pelo professor,
auxiliando na síntese do
conhecimento.

A BCNN focaliza o
Os PCN sistematizam As DCE estabelecem campo artístico a ser
alguns critérios de três etapas trabalhado pelo
leitura e produção de interdependentes e professor de forma
texto, tais como: intercomplementares subjetiva e livre, não
utilização de para a produção e leitura segmentando o
mecanismos de de texto. Sendo assim, conhecimento literário
coerência e coesão primeiramente, o aluno é ou exigindo apenas a
textual, utilização de responsável por planejar assimilação de
marcas de o texto, traçando um conteúdos resumidos
segmentação, uso de esboço inicial. Em sobre as escolas
diferentes recursos seguida, o aluno produz literárias.
gráficos e domínio dos a primeira versão do O trabalho com o texto
padrões de escrita. texto. Por fim, deve literário enfoca a
reescrevê-lo, fazendo os capacidade e
aprimoramentos estimulação da fruição
necessários para que o literária pelo aluno,
texto adquira sua versão levando-o a enxergar
definitiva. Deste modo, a horizontes que vão além
leitura que este do olhar periódico,
apreende advém da acumulativo e ultra
compreensão dos objetivo.
processos de escrita e
autonomia textual. O utilitarismo, ou seja, a
cobrança da
necessidade de
aplicação da literatura
para algum benefício, é
proposto a ser deixado
de lado para que a
dimensão humanizadora
e transformadora da
literatura possa emergir.

A BCNN propõe a
O PCN defende a As DCE, por sua vez, descoberta de sentidos
posição de que o afirmam que o aluno a partir da leitura dos
produtor do texto escrito deve assumir a autoria textos de gênero
deve apropriar-se do do texto que produz, narrativo e poético.
padrão de escrita de visto que ele é um sujeito O gênero narrativo seria
outros autores, a fim de que tem o que dizer. apresentado e discutido
que se desenvolvam Tanto na modalidade por meio da apreensão
suas competências oral, quanto escrita, o do tempo, espaço,
discursivas, de mesma sujeito deve se personagens, estilo
forma, colocando-se no posicionar, interagindo textual, modos
lugar dos autores ao ler com as práticas de narrativos, a polifonia,
um texto. linguagem da sociedade, etc.
formando, assim, o O gênero poético
caráter de um leitor estimula o enfoque
subjetivo em relação aos metafórico, próprio da
gêneros textuais. poesia. Os efeitos de
sentido são apreendidos
em cadências, com a
percepção de camadas
interiores e exteriores e
naturezas que compõem
esse gênero.

Os PCN discorrem Para as DCE, o ato de Por fim, há de se


sobre a necessidade da revisar e reformular é um perceber que a
refacção do texto, processo que permite ao apreciação pela leitura é
sendo este um processo locutor refletir sobre seu bruscamente
de profunda posicionamento e preconizada pela BCNN,
reestruturação do texto, criatividade. A análise do colocando o aluno em
e não somente mera texto, por parte do aluno, uma posição de sujeito
higienização deste. pautando-se pelas formador de suas
Para a leitura, há de se condições de produção e experiências literárias
considerar o rigor dos intenções, fornece a ele que vão além do
elementos textuais para autonomia necessária conhecimento dos
a devida compreensão para uma autoavaliação, conteúdos escolares,
de sentidos do texto. tornando- o um sujeito mas que se coloca no
que busca mundo de forma pessoal
independência e e subjetiva. Desta
criticidade ao ler um forma, o deslocamento
texto literário. para a alteridade é
evidenciado. O olhar
para o outro com
empatia é um
mecanismo almejado
pela BCNN após esse
encontro do aluno
consigo mesmo. O
respeito e o diálogo
mútuo são habilidades
que se esperam dos
alunos leitores, que se
preocupam com a
humanização dele
mesmo e do outro.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que em todos os documentos, ainda que possuam


suas semelhanças e diferenças, são recursos fundamentais para o
direcionamento do docente em sala de aula. Estes critérios preestabelecidos
são imprescindíveis, pois visam o entendimento do conhecimento a ser
ensinado aos alunos, ao passo que a formação de leitores é de extrema
urgência na contemporaneidade, pois a ampliação da humanização e
transformação social advinda da leitura é substancial.

REFERÊNCIAS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes


Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Paraná, 2008.

BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros


curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental:
língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1998.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Curricular Comum. Disponível em:


<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 24 jun 2019.

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