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As redes sociais são partilhadas diariamente por milhões de

pessoas em todo o mundo. Quais são os perigos de perda de


privacidade? Qual a sua segurança? Como proteger os nossos
filhos?
O número de internautas portugueses que faz uma utilização regular de serviços como o
Facebook, Hi5 ou MySpace é agora de 2.057.000, o que corresponde a 24,8 por cento do total
da população nacional com 15 anos ou mais, refere a Marktest.

A rede social mais usada em Portugal é o Facebook (22,5 % dos internautas nacionais), seguido
do Hi5 (13,6%)

O Facebook já atingiu o impressionante numero de 400 milhões de utilizadores em todo o


mundo, sendo que a Internet é utilizada por 2 mil milhões de pessoas.

Crianças, um alvo fácil.

Um quarto das crianças registradas em redes sociais como o Facebook ou o Hi5 definiram o
seu perfil como público: ou seja, os seus dados de perfil podem ser vistos por qualquer pessoa
que clique no seu nome na rede. Um quinto dessas crianças cujo perfil está publicamente
disponível indica mesmo dados tão privados como a sua morada e o seu número de telefone.

As crianças e adolescentes estão particularmente vulneráveis aos perigos das redes sociais.
Apesar de estas constituírem uma ferramenta interessante para fazer amigos, existem quatro
grandes perigos para os nossos filhos:

1º perigo: ser vítima de um predador sexual.


2º perigo: assédio por parte de outras crianças.
3º perigo: roubo de identidade.
4º perigo: passar demasiado tempo nas redes.

Ser vítima de um predador sexual.


Esse perigo existe, mas não deve ser exagerado. O risco de encontrar um pedófilo na Internet
não é maior do que à saída da escola. Aliás 95% dos abusos sexuais em crianças têm origem no
seu circulo familiar. Mas esse perigo existe.

Assédio por parte de outras crianças.


As mensagens e imagens partilhadas nas redes sociais permitem que estas sejam muitas vezes
utilizadas para insultar um determinado participante ou enviar fotos obscenas.
Roubo de identidade.
Aqui existem vários graus. O primeiro é o roubo de uma fotografia que uma vez recuperada
numa rede social pode ser modificada e utilizada para outro fim. O segundo é o roubo da
identidade de uma pessoa e a ulterior criação de uma falsa identidade com a pessoa roubada.

Passar demasiado tempo nas redes.


Como qualquer jogo de vídeo, as redes sociais também absorvem muito tempo. Estas podem
fazer com que as crianças passem demasiado tempo nelas e assim reduzirem o tempo
despendido para os trabalhos de casa e sobretudo reduzir a sua capacidade imaginativa.

Como se proteger?

Pedofilia:
Ter um cuidado o máximo em manter a confidencialidade, por exemplo impedindo que quem
não faça parte de rede de amigos não tenha acesso aos seus dados.

Assédio:
Não hesitar em fazer compreender ao seu interlocutor que ultrapassou os limites, e se este
não parar, retira-lo da sua lista de amigos.

Roubo de identidade:Não hesitar, de tempos a tempos, pesquisar nos vários motores de


busca o seu próprio nome para ver qual o tipo de informação que circula na Internet sobre si.

Compete aos país vigiar discretamente o que os seus filhos andam a fazer na Internet. Mas o
mais importante é ter um dialogo permanente com os seus filhos e preveni-los dos perigos que
podem encontrar. Explicar às crianças que não devem revelar informações que permitam
identifica-los ou localiza-los Não fornecer moradas ou telefones, claro, mas também não
revelar por exemplo o clube de desporto em que treina.

Pedir aos seus filhos a password de acesso à rede social na qual ele participa. Se este recusar,
os país devem ir de vez em quando a essa rede social, colocar o nome do filho e tentar ver as
informações que aí se trocam, algumas são acessíveis a qualquer pessoa.Muitos país têm
medo que a Internet seja para os seus filhos como uma droga e uma fuga à realidade, mas não
é bem assim. A maioria dos pedopsiquiatras confirmam que a grande maioria das crianças
não confunde a realidade com o virtual.
Privacidade e segurança nas redes sociais.

No caso das redes sociais, aqui ficam algumas recomendações sobre privacidade/segurança
em redes sociais. Nem todas se aplicam em todos os casos, mas aqui ficam alguns desses
mesmos conselhos:

Se usar um sistema operativo Windows, deve usar um antivírus, que consiga detectar ameaças
na Web e que funcione igualmente como firewall e anti-spyware;

Cuidado com a informação que partilha e com quem assim como com os conteúdos que coloca
nas redes sociais

Reveja as políticas de partilhas e âmbito das mesmas no Facebook;

Nunca revelar informação pessoal (detalhes de morada, etc.) ou de negócio através de redes
sociais;

Cuidado com fotos e outros conteúdos que se colocam nas redes sociais – o que é giro hoje
pode ser comprometedor no futuro;

Desconfiar sempre dos links e outras mensagens que sejam partilhados por “amigos”
conhecidos e desconhecidos;

Isto é particularmente difícil, pois os serviços de redução das URL escondem os detalhes da
URL original.

Não instalar indiscriminadamente aplicações no Facebook, sem saber do que se trata primeiro.
Nunca, mas mesmo nunca instalar aplicações desconhecidas!

Ameaça à privacidade.

Uma das principais ameaças à segurança e privacidade dos utilizadores, é proveniente do tipo
de conteúdos e de informação que os utilizadores partilham nas redes sociais. Um pequeno
exemplo: uma foto divertida hoje partilhada no Facebook, pode tornar-se numa foto
comprometedora no futuro. Existe alguma falta de percepção por parte dos utilizadores sobre
o impacto que a partilha destes conteúdos e outros pode provocar. Os conteúdos partilhados
hoje numa rede social, vão ser distribuídos e partilhados por inúmeros utilizadores e vão
persistir na rede social, mesmo que a conta do utilizador seja removida da rede. Não há
retorno.
Igualmente, numa perspectiva empresarial e profissional, estas redes sociais podem ser uma
ameaça. Hoje em dia, as empresas recorrem frequentemente às redes sociais como uma forma
complementar de verificar o perfil dos candidatos a postos de trabalho.
Ingenuidade na divulgação de informações.
Muitos dos utilizadores das redes sociais (extrapolando para a própria utilização da Internet e
da WWW) têm muito pouca consciência das implicações da divulgação da sua informação
pessoal e privada em redes pessoais. As conclusões sobre o comportamento dos utilizadores
no Facebook são assustadoras em relação aos dados que revelam. Assim, conclui-se que:

46% dos utilizadores do Facebook aceitam pedidos de amizade de estranhos;

89% dos utilizadores da faixa etária dos 20 divulgam a sua data de aniversário;

quase 100% dos utilizadores divulgam o seu endereço de email;

entre 30-40% dos utilizadores listam dados sobre a sua família e amigos.

Recomenda-se a utilização das redes sociais de uma forma racional, e acima de tudo perceber
quais os dados a partilhar e que tipos de conteúdos disponibilizar e para quem. Um conjunto
simples de indicações pode melhorar em muito a privacidade dos utilizadores e reduzir o risco
de exposição ao algumas das possíveis ameaças. Estas indicações podem ser resumidas no
seguinte:

Usar corretamente as listas de amigos;

Remover-se dos resultados de pesquisa do Facebook;

Evitar o tagging em fotos e vídeos (o que pode ser embaraçoso);

Proteger os seus álbuns de fotografias;

Evitar que as histórias apareçam no feed de news dos seus amigos;

Proteger-se contra histórias publicadas por outras aplicações;

Tornar a sua informação de contacto privada;

Evitar Wall posts que possam ser embaraçosos;

Tornar as suas relações privadas;

Google:principal ameaça à privacidade.

Neste contexto, o papel dos pais é fundamental e estes devem tentar saber e acompanhar o
que os filhos menores fazem na Internet. Por exemplo, se você tem filhos ou filhas menores
deve procurar pelos perfis dos seus filhos nas redes sociais e verificar que tipo de informações
e fotos tornaram públicas. Tente perceber também com que tipo de pessoas eles falam nas
salas de chat e no MSN e previna-os para os riscos a que estão sujeitos. Mantenha-se
atento(a), a prevenção é o melhor remédio.

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