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Tipos de vento, massas de ar, frentes frias e brisa marítima

Maria Sílvia Abrão

Sendo composto por átomos, organizados em diferentes grupamentos


atômicos, formando uma mistura de gases, o ar ocupa lugar no espaço e tem
massa, pois é matéria. Podemos perceber que o ar oferece resistência ao
movimento dos corpos que nele estão imersos. Por exemplo, se andarmos de
carro com a mão aberta, com a palma virada para a parte dianteira do
carro, sentiremos que o ar está segurando a nossa mão, freando o corpo que
tenta passar por ele.

Tendo massa, o ar tem uma força peso que exerce pressão sobre os corpos
que envolve. A pressão exercida pelo ar é conhecida como pressão
atmosférica. Podemos medir a pressão de uma determinada região com um
instrumento conhecido como barômetro (baros = pressão; metros = medida).
Quanto mais próximo do nível do mar, maior a pressão, pois existe uma
camada de ar de maior espessura sobre essa região. Quanto mais alta a
altitude menor será a pressão.

Correntes de ar
Ao cedermos energia térmica para qualquer corpo, aumentamos a agitação
de seus grupamentos atômicos, que passam a se chocar com maior
freqüência e assim a ocupar mais espaço. No ar isso é facilmente percebido,
pois ele se expande quando é aquecido, ocupa mais espaço e fica, assim,
menos denso, ou seja, uma menor quantidade de grupamentos atômicos é
encontrada em um mesmo volume.

Quando uma determinada quantidade de ar é aquecida, fica menos densa e


sobe, deixando um espaço vazio no local onde estava. O ar frio adjacente
tende a ocupar esse espaço vazio, formado-se dessa maneira as correntes de
ar. Os ventos nada mais são do que ar em movimento.

Grandes extensões de ar, com propriedades praticamente uniformes, que


permanecem estacionadas durante um período de tempo em uma
determinada região, adquirindo qualidades daquela região, são conhecidas
como massas de ar. Os deslocamentos das massas de ar são provocados pela
diferença de pressão que, por sua vez, podem ser causadas pelas diferenças
de temperaturas entre as regiões da superfície do globo terrestre.

Frentes frias e quentes


As massas de ar estão normalmente associadas a sistemas de baixa pressão
(áreas receptoras de ventos) e alta pressão (áreas dispersoras de ventos). As
regiões de baixa pressão caracterizam-se por ter temperaturas mais elevadas,
uma grande instabilidade atmosférica, nebulosidade e precipitação elevada.
As regiões de alta pressão caracterizam-se por ter temperaturas menores, não
ter nebulosidade e estabilidade atmosférica.

Ao encontro de duas massas de ar com qualidades diferentes damos o nome


de frentes. As frentes quentes ocorrem quando uma massa de ar quente
empurra uma massa de ar frio. As massas de ar quente tendem a passar por
cima das massas de ar frio e, na região de contato entre elas, ocorre a
condensação da água (passagem da água em estado gasoso para o estado
líquido) formando as nuvens e chuvas.

As frentes frias, mais densas, tendem a passar por baixo das massas de ar
quente. Na região de contato entre elas, ocorre a condensação da água,
mas nesse caso geralmente acontecem trovoadas e chuvas fortes.

Ventos constantes
A água demora a ganhar energia térmica (aquecer) e também demora a
perdê-la, pois possui alto calor específico. O solo ganha e perde energia
térmica rapidamente. Você já comparou a temperatura da água e do solo
em uma praia nas diferentes horas do dia?

Por volta do meio dia, o solo está queimando os nossos pés, pois ganhou muita
energia térmica do sol, enquanto a água está fresquinha, pois sua
temperatura não foi capaz de variar muito com a quantidade de energia
térmica recebida até aquele momento. Ao contrário, no final da tarde, o solo
está frio, pois já perdeu toda energia térmica que havia recebido, e a água
está quentinha, já tendo ganhado energia suficiente para se aquecer e ainda
não foi capaz de perdê-la.

Durante o dia, a areia da praia aquecida aquece o ar que se encontra sobre


solo. A massa de ar aquecida fica menos densa e sobe. O ar mais frio, que
está sobre a água do mar, se desloca para ocupar o espaço vazio, deixado
pela massa de ar que foi aquecida pelo solo. Esse deslocamento de ar do mar
para o continente é conhecido como brisa marítima.

Durante a noite, a água do mar está mais quente que a areia da praia. Assim,
o ar que se encontra sobre a massa d'água é aquecido, fica menos denso e
sobe deixando espaço vazio. O ar mais frio, que está sobre o solo, vai ocupar
o espaço vazio deixado pela massa de ar aquecida que subiu. A esse
deslocamento de ar, do continente para o mar, damos o nome de brisa
continental.

Ventos alísios e contra-alísios


O planeta Terra sofre um aquecimento diferenciado: na zona tropical o
aquecimento e maior que na zona polar. Dessa forma o ar aquecido das
regiões tropicais, menos denso, sobe na troposfera e caminha em direção aos
pólos. Ao alcançar as camadas altas da atmosfera, o ar aquecido perde
energia térmica, resfria e desce. O ar mais frio e, portanto, mais denso,
proveniente das regiões polares desloca-se em direção a zona equatorial,
para ocupar o lugar deixado pela massa de ar quente que subiu.

A esse movimento constante das massas de ar com aquecimento diferencial


no globo terrestre damos o nome de ventos alísios e ventos contra-alísios. Os
alísios são ventos úmidos, que sopram dos trópicos para o equador,
provocando chuvas nesta região. Os ventos contra-alísios sopram do equador
para os tópicos. São ventos secos que ocorrem ao longo dos trópicos onde se
encontram os maiores desertos da Terra.
Essa circulação de ar não permanece sempre igual, muitos fatores podem
complicá-la, mas ela estabelece distribuição da energia térmica absorvida
pela superfície terrestre. Esse processo de distribuição leva para as zonas
temperadas o ar resfriado nos pólos e aquecido no equador.

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela Universidade


de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz (Associação
Universitária Interamericana).

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