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UFPB – DCS-CCAE – CURSO DE BACHARELADO EM ANTROPOLOGIA

DISCIPLINA: LAUDOS ANTROPOLÓGICOS– 2019.1

PROFA. ALEXANDRA

Aluno: Daniel Suani Pereira Araujo

SEGUNDA AVALIAÇÃO ESCRITA

Entre as questões abaixo, responda a 2 (DUAS).

2 - No texto de J. Pacheco de Oliveira, a discussão sobre a “mistura” levanta a


questão da pouca contrastividade cultural que os grupos indígenas do Nordeste
apresentariam. Já o texto de Eliane Cantarino O Dwyer aponta para esta mesma
questão, mas se referindo às comunidades remanescentes de quilombos no Brasil.
Assim sendo, apresente de modo sintético as argumentações de ambos autores
sobre a identidade étnica como uma identidade coletiva, no caso indígena no
Nordeste e no caso quilombola.

João Pacheco de Oliveira buscou realizar uma etnografia dos processos sociais
envolvidos no estabelecimento das terras indígenas, dando ênfase ao processo de
terriorialização entre os índios do Nordeste, sendo interessante observar que a etnografia
de João Pacheco, trás à tona a necessidade de uma etnogênese, onde se estabelece a
emergência de novas identidades tal qual a reinvenção de etnias já reconhecidas, junto a
um processo de reoorganização social que implica no que presume em seu artigo sobre
os índios do nordeste, “uma nova unidade sociocultural, mediante ao estabelecimento de
uma identidade étnica diferenciadora, junto a constituição dos mecanismos políticos
especializados, a redefinição do controle social sobre os recursos ambientais, e ainda
reelaboração da cultura e da relação com o passado”, demostrando como aponta o autor
em menção a Fredrik Barth, “as diferenças culturais para fábricar e refabricar a
individualidade de uma comunidade diante outras com que esta em processo de
interação permanente, sendo essa mesma indivualidade uma parte de estrutural da
organização, demostrando que os elemento definidores de um grupo étnicos
consolidam-se aos limites que seriam construídos por eles mesmos (a própria
comunidade)(PACHECO, 1998, p. 55)”.

O autor afirma o processo de territórialização, observando os movimentos no


qual objeto político administraivo no caso de suas pesquisas no Brasil, “pautam-se nas
comunidades indigenas, que através de uma coletividade organizada, formulam uma
identidade própria, instituindo mecanismo de tomada de decisão e de representação, e
reetruturando as suas formas culturais (inclusive as que relacionam com o meio
ambiente e com o universo religioso)” (PACHECO, 1998, p.56), como afirma o autor.

João Pacheco ainda demonstra que “antes do final do século XIX já não se
falava mais em povos e culturas indígenas no Nordestem pois destituídos de seus
antigos territórios, não são mais reconhecidos como coletividades, mas referidos
individualmente como “remanescentes” ou descendentes”, e dando continuidade ele
demonstra que “cada grupo étnico repensa a “mistura” e afirma-se como uma
coletividade precisamente quando se apropria dela segundo os interesses e crenças
priorizados. É da resolução simbólica e coletiva dessa contradição que decorre a força
política e emocional da etnicidade.” (PACHECO, 1998p. 64)

Eliane Cantarino por outro lado atuante na realização de pesquisa e laudos sobre
os processos sociais envolvendo o processo de etnicidade,( no qual observa o processo,
como, “organização política de grupos que reeinvidicam o reconhecimento dos
territórios que ocupam [CANTARINI, 2005, p. 92] ), em seu texto “Os Quilombos e as
Fronteiras da Antropologia”, pauta nos emergentes grupos idenficados no Artigo 68 do
ADCT como “remancentes quilombolas”, demostrando como eles determinam seu
campo ações a produção de uma identidade coletiva, tal qual suas ações são orientadas
através da constituição ADCT, a designá-los ao etnônimo “remanescente quilombolas”.

Assim como João Pacheco de Oliveira, Cantarino atenta as referência dos


estudos teóricos de Fredrik Barth, que ressalta como e quais aspectos os grupos,
identificam-se e delimitam dinte do processo de interação permanente, assumindo aos
traços de uma posiciomento político e geográfico como uma unidade organizacional,
traçada pelo próprio grupo, cujo uma soma de fatores surja como uma necessidade
emergente quanto a (re)configuração de uma identidade coletiva.
Cantarino, observa que a identidade étnica tem sido diferenciada de outras
formas de identidade coletiva, devido a mesma ser orientada para o passado através de
uma observação que entre suas técnicas faz uso de um método históriográfico, que
descarta a noção de um passado trabalhado e instituído pelo grupo através da memória
coletiva dos atores que ali se estabelecem e estruturam-se, através do parentesco, ritos
do cotidiano, etc. Por fim como ressalta a autora, a levantar Bartz, que demonstra “a
etnicidade como um tipo de processo social no qual a noções de diferenças cultural são
comunicadas”, e que aos antropológos e outros estudiosos

tem informado nossa reflexões sobre os grupos que orientam suas ações pelo
reconhecimento territorial das áreas que ocupam e fazem uso do termo
remanescente de quilombo, inscrito na legislação, como gancho no qual
penduram signos étnicos carregados de metáforas, inclusive biológicas, e
referidos a uma afirmação positiva dos esteriótipos de uma identidade racial,
para reinvidicar os direitos de uma cidadania diferenciada ao Estado
brasileiro”(CANTARINO, 2005, p. 99).

Ambos os autores revelam algumas atenções que devemos pautar, e que ao meu
ver tornam-se imprencidível na compreensão de etnicidade, identidade étnica e coletiva,
os cuidados ao uso de etnônimos que podem vir a ser maneiras esteriótipá-los, e
presunção de uma identidade através de perpectiva de marco temporal, histórico linear.

3 – No texto de Mura & Barbosa fica evidente o problema da definição de


“tradicional” como algo que se refere fundamentalmente ao passado. Além disso,
os autores refletem sobre a importância dos grupos domésticos na conformação de
identidades coletivas. Sendo assim, disserte mais detalhadamente sobre os
argumentos destes autores no texto.

Ambos o autores demostram que devemos evitar algumas dicotomias,( à


exemplo mencionam o uso do tradicional” versus “moderno”) pois ao analisar grupo
identitários, podemos estar sujeitos a essas esquematizações “reducionistas que trai
consigo ao engessamento dos fenômenos sociais e culturais”.(MURA; BARBOSA,
2011, 115). Tratando da conformação de identidades coletivas, os autores a partir de
contribuições teóricas de Fredrik Bart, analisam o “jogos identitários” .(MURA;
BARBOSA, 2011, 110), trançando de uma forma crítica analisar os conceitos de
fronteiras étnicas proposto por Barth, examinando o estabelecimento de um fluxo
cultural, observando dentro do mesmo mecanismo, a tradição de conhecimento e a
possibilidade de “descontinuidade” entre as caractérisca apresentadas na organização do
grupo, à exemplo o processo de territorialização na América do Sul, provendo as
modificações no quadros interétnicos, que deu-se através da relações de poder e a
dominação colonial, no qual estabeleceu determinado resíduos na estruturação de
grupos específicos, porém exprime em referência a Weber, que “a dissolução da
fronteira étnica não implica necessárimente a dissolução de uma comunidade
política.”(MURA; BARBOSA, 2011, 113), na sua forma de (re)organizar-se, e junto a
definição de grupos domésticos inicialmente proposto por Richard Wilk (os autores
exprimem algumas limitações da defenição proposta por Wilk) entrelaçando a ideia de
unidades habitacionais, o autores exprimem o conceito de identidade coletiva,
“comunidades políticas locais, cujas especificidades são relevantes, como a dimensão
do parentesco e as interações interpessoais como bases, na definição de alianças
políticas, moralidades e práticas técnicas e econômicas. Por tal razão, para este segundo
caso, preferimos falar de “comunidades políticas locais” (MURA, 2011 [2006],113).

Daniel Suan, 04, de Setembro de 2019, 11:42.

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feira), às 13 horas.

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