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Relato do estágio supervisionado

Meu estágio foi realizado no hospital da mulher, no dia 15.11.19 entre o período de 15h as 21h
sob a supervisão de Dan Gayoso. Ao chegar aguardamos na emergência, por um período de 45
minutos, mas que durante essa espera Dan começou a nos orientar sobre como seria nossa
abordagem, como poderíamos ajudar as gestantes e nos incentivou para estágio nos
transmitindo paz e confiança. Após uma breve orientação sobre o espaço físico, soubemos que
havia duas gestantes, e prontamente Dan nos deixou à vontade para a escolha. Eu escolhi a
gestante que estava com 7cm de dilatação e utilizando misoprostol para a dilatação do colo do
útero.

Consegui me concentrar, fiz uma breve conexão comigo para fortalecer ainda mais meu lado
pessoal, estar disponível a servir, observando meu entorno e tendo a capacidade de perceber
as nuances da cena em questão, para absorver todas as informações. Assim, entrei na sala de
Kássia, que estava no momento acompanhado pela cunhada, e fiz uma breve apresentação da
minha pessoa, oferecendo o serviço voluntário de doula, e apresentando minha supervisora.
Ela relatou que tinha chegado no dia anterior com uma dilatação de 6cm, que estava bem, sem
dores fortes. Kássia estava na sua primeira gestação, com 40 semanas e 3 dias, mora em recife
e sua família era de Caruaru, mas se encontravam todos em sua casa naquele momento. E que
as 13h tinha sido medicada com o misopostrol para apagamento do colo do útero, já que o
mesmo se encontrava muito grosso e integro. Ela se encontrava muito tensa, com medo da
dor, angustiada pelo tempo que estava naquele hospital, com contrações espaçadas, mas
amparada pela cunhada e marido que ainda estava resolvendo questões pessoais. Em seguida,
ela aceitou meu serviço e aos poucos fomos estreitando o relacionamento, e eu fui
percebendo o que poderia fazer para auxiliá-la na questão.

Logo e seguida, fui orientando Kássia sobre o processo de parto de forma sucinta e breve, já
que era uma grande dúvida dela, e ela se encontrava disposta a uma conversa. Surgeri uma
caminhada pelo hospital já que ela estava deitada, para que pudesse se movimentar, mas ao
chegar num espaço em comum observei que ela não se sentiu á vontade, e retomamos ao
quarto. Perguntei eu utilizei o difusor de ambiente com os óleos essenciais de lavanda doce e
sálvia sclarea, ela gostou muito do novo aroma do quarto e aos poucos foi trabalhando o seu
medo e se abrindo mais e mais para meu trabalho como doula. Ainda realizei massagens com
o óleo vegetal de uva, realizamos vocalização, frases afirmativas e nos conectamos de uma
forma bastante singular. E aos poucos ela ia estabelecendo ligação com o filho e se acalmando
com as dores sempre chamando pelo filho.

Incialmente, Kássia se encontrava tensa, ela demonstrava agoniada com a dor, falou que não
queria toque no momento da contração, mas estava bem aberta as massagens na lombar. Por
volta das 17hr ela recebeu mais uma avaliação da equipe, e seu colo estava agora bem fino e
apagando, mas que ainda estava com os mesmo 7cm de dilatação. Essa última informação a
deixou nervosa, mas prontamente eu e a enfermeira pudemos acalmá-la lembrando de que o
importante era que o parto estava evoluindo e que era importante essa resposta do colo para
que a dilatação começasse a engrenar. Assim, ela conseguiu voltar a ter confiança e prosseguiu
no chuveiro com a água quente. Esse era o ambiente que mais tranquilizava ela, e que aliviava
as dores da contração. O marido chegou e desestabilizou o clima por saber que ela se
encontrava com a mesma dilatação, mas de forma calma e breve mencionei que o colo estava
se apagando que isso era muito importante para o processo do parto. E novamente o clima se
tranquilizou, até que ela foi se sentindo fraca e ao levarmos para a cama ela deu uma leve
desmaiada e voltou rápido para consciência. Foi novamente avaliada pela equipe, nesse
momento ela pedia muito por qualquer ajuda, e pedia pela ruptura da bolsa, medicamentos
que aliviasse a dor, ou que retirasse logo Levi. A nova avaliação identificou que ela estava
ainda com 7cm indo para 8cm, e que ela estava com 2 contrações em 10minutos, mas a
segunda chegou no ultimo minuto dos 10. Foi explicado sobre a ruptura da bolsa e ela aceitou.
O líquido que saiu era claro e pouco viscoso. Depois disso, ela pensou que o parto seria mais
rápido, mas mesmo assim, as contrações ainda não estavam bem ritmadas, encontrava-se um
pouco espaçadas. Então, chegou um momento que ela ficou muito nervosa, relatou que ia
morrer e pediu diversas vezes que o marido abreviasse o nascimento de Levi, que ela não
suportava mais. No entanto, o marido reafirmou da sua força e que ela conseguiria. Aos
poucos ela se acalmou, mas pediu uma providencia a equipe. Logo, a equipe médica foi
acionada, perceberam que o parto estava evoluindo de forma normal, e sugeriu que ela
realizasse força no momento da contração. Ela começou a fazer força, gritar o que a deixou
mais ansiosa e cansada. A equipe retornou informou que seria posto um soro com ocitocina
para virem mais contrações. E por volta de meia noite e quarenta ela ainda estava muito
lúcida, sentindo contrações, tentando relaxar entre as contrações e com os mesmos
parâmetros de evolução.

Chegou meu momento de ir embora, e ela agradeceu profundamente por ter dado todo o
apoio, atenção e suporte naquela situação. Esse foi o meu primeiro acompanhamento de
parto, aprendi bastante a importância de estar calma e tranquila para poder passar serenidade
durante o processo, aprendi que todo parto tem seu tempo de evolução. E que muitas vezes o
calar é uma ferramenta fundamental, manter-se presente, respirar fundo ao lado da
parturiente podem ser grandes mecanismo de alivio da dor. E acreditar que cada pessoa pode
e tem o poder de suportar suas dores como elas se demonstrarem.

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