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REFLEXÃO: ANÁLISE DE UM PROJETO ECONÔMICO/SOCIAL

Por Izaias de Carvalho – Consultor e Facilitador em Projetos Patrocinados, em janeiro/2018

Vários conceitos devem ser considerados na análise de um projeto econômico, com aplicação social:
1o. O que é mais importante: O destaque econômico ou o social do projeto?
- Não existe um “paraiso econômico” sobre “ruinas sociais”, ou seja, o desenvolvimento econômico de
uma comunidade deve ter alicerces sociais mais sólidos, tais como: planejamento detalhado dos
benefícios sociais a alcançar, público alvo beneficiário motivado à participação no projeto, viabilidade
de manutenção do projeto por no mínimo 5 anos, métodos de monitoramento “mensal” dos resultados
alcançados X resultados projetados, orçamento de receitas/despesas anuais X balancetes mensais de
ajustes orçamentários, plano de atividades (PPA – Planejamento Pluri-Annual) revisadas mensalmente
aos ajustes de Mercado, e outras ações práticas de desenvolvimento social, pois é utopia pensar que
recursos públicos utilizados para “levanter paredes de construção civil”, podem viabilizar a execução de
um projeto social, dai porque existem tantos “elefantes brancos” construidos e sem utilização ou sub-
utilizados…
2o. Qual o recurso público é melhor utilizado?
- a) Proposta de Emenda Parlamentar: é normalmente um recurso estimado para um determinado
objetivo social, sem qualquer esforço de planejamento de aplicação detalhada e, sim porque é mais fácil
obter de um parlamentar, através de centenas de visitas e pedidos ao parlamentar. É a indústria das
“esmolas”, geralmente em troca de “devolução de parte” dos recursos a algum fornecedor de produtos
e serviços do projeto, que irá beneficiar o politico concedente. Este recurso representa apenas 15% dos
recursos federais para projetos sociais, mas é disputado com “unhas e dentes” pelos pedintes, que
normalmente desprezam os restantes 85% dos recursos federais, onde é exigido “maior esforço” no
conteúdo e na concorrência da qualidade do projeto pleiteado. Nesta modalidade de recursos, não
sobra R$ 0,01 do orçamento e, pelo contrário, há mais postulantes chorando pelos gabinetes
parlamentares, com altos custos de “n” viagens à Brasilia, do que recursos disponíveis.
- b) Proposta de Proponente Voluntário: é representado por 80% dos recursos federais e, normalmente
um recurso concorrido entre os proponentes (tipo concurso público), com centenas de outros
proponentes ao mesmo objeto e recurso. Como é mais difícil de ser elaborado, muitos proponentes
apresentam o tal “Ctrl C”, “Ctrl V”, ou seja copia e cola projetos similares, alguns feitos na época do
D.Pedro. É evidente que o nivel de rejeição de projetos nesta categoria é alta. Alguns Estados e
Municípios tem níveis de reprovação de projetos nesta categoria superior a 90%. Depois, os reclamantes
argumentam que os projetos só são aprovados para “panelinhas”, porque “nunca” tiveram qualquer
projeto aprovado nesta modalidade. Qualquer outro patrocinador privado “nacional ou internacional”
tem regras de concessão de recursos muito mais exigentes que o SICONV e, é óbvio que os niveis
aprovados pelo SICONV está ainda muito inferior aos níveis de avaliação de Mercado. Alguns
patrocinadores privados exigem: Projeção de Receitas e Despesas para 5 anos, Plano de Negócios
Detalhado, Projeto de Viabilidade Econômica/Financeira para 3 anos, Plano de Investimentos em Bens
com detalhamento da aplicação e produtividade, Plano de Capacitação Profissional de seus gestores e
colaboradores, Plano de Avaliação de Desempenho e Produtividade por Atividade, entre outros
“exigências técnicas”, que de fato viabilizam a adequada execução do projeto. Nesta modalidade de
recursos, tem “sobrado” anualmente vários R$ bilhões de Reais, pois há mais rejeições do que
aprovações, devido ao “baixo nível de qualificação e conteúdo” dos milhares de projetos apresentados.
- c) Proposta de Proponente Específico – é representado por apenas 5% dos recursos federais, mas o
volume de projetos inovadores e viáveis é tão baixo de apresentação, que mais de 70% dos recursos
disponíveis não são utilizados. A causa é a provável dificuldade dos proponentes terem “equipe
qualificada” para projetos de desenvolvimento econômico e socialmente viáveis, restando apenas
chorar os paradigmas de “falta de recursos”, o que não deixa de ser verdade, mas faltam humanos
atualizados e, não recursos financeiros.
3o. A Execução do projeto é burocratizada?
- Sim…, para quem não conhece (ou não procura conhecer) a lei de Licitações, ou para quem não quer
saber sobre a legislação fiscal (que define as regras da Liquidação e aceite de documentos fiscais) e, para
quem não se interessa pela legislação orçamentária/financeira (que define as regras sobre pagamentos
feitos com recursos públicos). Isto tudo aliado aos interesses “excusos” de alguns gestores, torna-se um
“prato apetitoso” a outros “colaboradores comparsas” ao crime fiscal. Espera-se que a Lava-Jato, lave
também os ratos que corroem os recursos públicos em execuções fraudulentas. Maior rigor dos
Tribunais de Contas e do maior envolvimento das Organizações Sociais, na fiscalização das aplicações
dos recursos públicos, irão contribuir no desejado “Desenvolvimento Social”…

4o. As Prestações de Contas são dificeis de fazer em pouco Tempo?


- Sim, Prestar Contas é igual “tomar banho”. Se você só toma banho 1 vez por ano, a sujeira que acumulou
ficará muito difícil de tirar (isto, se você não morreu antes). No entanto, se fizer a prestação de contas
mensal (mesmo que não precise enviar ao Concedente, todos os meses), você terá 11 prestações de
contas feitas e avaliadas mes-a-mes, e no ultimo mes do contrato, você só terá 1 mes a fazer. Isto,
fazendo mes a mes, mesmo que não obrigatório, mas necessário e coerente, você estará contribuindo
para a melhoria da execução “durante o periodo contratado”, identificando prováveis erros de licitação,
liquidação ou pagamento, que possam “ser evitados de se repetirem”, nos demais meses de execução.
E, se a pessoa de execução for a mesma pessoa da prestação de contas? Isto, pode não haver restrição
legal de perfil ao usuário do Sistema, mas é IMORAL e INCOVENIENTE que isto aconteça, pois seria o
executor o mesmo que faz e se auto-fiscaliza… Mas, se a Organização Pública ou Privada não tem pessoal
qualificado ou disponível para isto? É prudente que solicite ajuda “aos Universitários”, “aos Voluntários”,
aos “Fiscalizadores da Comunidade”, ou “aguente” as consequências legais e penais dos atos danosos
praticados (voluntariamente feitos ou ignorantemente feitos…)

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