Engenharia de Tráfego

Aula 02 – Elementos do tráfego

Profª Olímpia Loures Vale Pujatti

olimpia.pujatti@unp.br

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 Engenharia de Tráfego
Os elementos da Engenharia de Tráfego

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Elementos do tráfego
Introdução

A Engenharia de Tráfego estuda a interação entre três componentes

básicos: o usuário, o veículo e a via.

O meio urbano e o deslocamento da população:

 Segurança
 Fluidez / velocidade
 Conforto/qualidade

 Sinalização adequada;
 Boas condições da via;
 Existência de acesso/estacionamento;

 Questão ambiental: controle da poluição

 Economia.
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Introdução

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Introdução

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Introdução

Agentes
Os diversos agentes e seus pontos de vista:

 usuários: motoristas, passageiros, pedestres, ciclistas;

 comunidade;
 grupos sociais e econômicos;
 poder público;

Todos esses agentes tem diferentes interesses e pontos de vista, muitas

vezes conflitantes. Esses conflitos podem ocorrer até mesmo dentro de
um grupo, como no caso de Motoristas x Pedestres.

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Introdução

Missão

Compete à Engenharia de
Tráfego administrar os conflitos
de deslocamentos dos agentes.

Assim, sua missão é otimizar o

uso do sistema viário,
controlando esses conflitos.

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Introdução

Missão
Um trânsito racional, feito com
segurança, fluidez e conforto, depende de
ações em três esferas: Engenharia,
Educação e Execução da Lei.
Conhecido como 3E (Engineering,
Education, Enforcement,
ROZESTRATEN 1988).

Estas ações são indispensáveis para se

chegar a um trânsito seguro e
organizado. Devem ser aplicadas
continuamente, e podem influir
consideravelmente no comportamento do
homem.
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Introdução

Programa 3E
 Engenharia: age no desenvolvimento de projetos de:
infraestrutura, circulação, sinalização e gestão de tráfego.

 Educação: as normas e condutas corretas do usuário do

sistema de trânsito contribuem para a segurança viária. Deve
haver também a conscientização e o reforço da importância do
respeito às leis de trânsito.

 Execução da lei: Fiscalização. Constante verificação da

obediência às leis e regras de condução, orientando e punindo
infratores. Deve ser permanente, abrangente e atuante, assim
influindo na Educação.

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Introdução

Programa 3E

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Introdução

Programa 3E

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Usuário
Variável mais complexa, pois depende do comportamento, que é
formado, entre outras coisas, pela herança cultural, personalidade,
estado físico e mental, entre outros.

A distinção mais prática entre os usuários

é entre motoristas e pedestres. Os
motoristas influenciam nas características
de movimento dos veículos, que
disputam a infraestrutura com os
pedestres.

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Usuário

Motorista
Características Fundamentais dos Motoristas: Observar o
tráfego
 Reação a Estímulos Externos; Operar o Pedestres
Automóvel
 Fatores Visuais na Percepção e
Reação;
 Percepção do Movimento;
DIRIGIR
 Audição na Percepção;
 Limitações Físicas, Mentais e
Emocionais;
 Efeito de Fadiga (mental ou física); Distrações Rota
 Distração;
 O Motorista x Veículo Compreender
a sinalização

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Usuário

Pedestre

 Estudos dos locais onde ocorrem altas taxas de atropelamento;

 Fatores: físicos, mentais ou emocionais;
 Velocidade de caminhada: 1,0 a 1,5 m/s;
 Tempo de reação: 4,0 a 5,0 segundos.

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Veículo
Os são fabricados para diferentes usos, diferenciados por peso,
dimensão, manobrabilidade e são condicionados ao traçado e à
resistência das vias. As atividades da Engenharia de Tráfego
que envolvem as características dos veículos são normalmente:

 projeto geométrico de vias rurais e urbanas;

 estudos da capacidade das vias;
 estudo da segurança de tráfego;
 estudo da sinalização; etc.

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Veículo

Uma das características mais básicas quanto aos veículos é a sua

classificação. Para realizar projetos que envolvem a Engenharia de
Tráfego é sempre necessário que os veículos estejam classificados
segundo um conjunto de categorias:

 Biciclos: motocicletas e bicicletas com ou sem motor. Não

influenciam muito na capacidade das vias.
 Ligeiros: automóveis, que transportam de 4 a 9 pessoas.
Incluem caminhões e pequenos furgões, com carga útil de até 2
toneladas. São importantes para o estudo do tráfego pois
representam a maior porcentagem dos veículos, e assim são os
que mais provocam congestionamentos.

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Veículo

 Pesados: caminhões e ônibus, respectivamente para o

transporte de mercadorias pesadas e o transporte coletivo de
pessoas.
 Especiais: tratores agrícolas, máquinas de obras públicas etc. As
vias normalmente não são dimensionadas para este tipo de
veículo.

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Via
A mais estável das variáveis, pois oferece maiores condições de
intervenção. Deve ser considerada como um todo: pavimento,
sinalização, arborização.

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Elementos do tráfego

Via
A Engenharia de Tráfego se preocupa com os aspectos geométricos das
vias, buscando um projeto geométricos com as seguintes
características:

 adequado para o volume futuro estimado para o cenário em análise;

 adequado para a velocidade de projeto;
 segurança para os motoristas;
 consistente, evitando trocas de alinhamentos;
 abranger sinalização e controle de tráfego;
 econômica, em relação aos custos iniciais e aos custos de manutenção;
 esteticamente agradável para os motoristas e usuários;
 trazer benefícios sociais;
 não agredir o meio ambiente.

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Via
 Arteriais → função primordial de proporcionar um alto nível de
mobilidade e controle de acesso, para grandes volumes de tráfego,
tráfego de longa distância e ocasionalmente tráfego local.
 Coletoras → atende a núcleos populacionais ou centros geradores
de tráfego de menor volume, não servidos pelo sistema arterial.
Realizam ligações de áreas rurais com municipais e malha arterial;
velocidade de operação inferior as arteriais; combina mobilidade e
acesso.
 Locais → constituído geralmente por rodovias de pequena
extensão, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego
intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades até as
rodovias mais importantes. Apresentam baixo volume de tráfego e
fácil acesso.

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Via

 Classificação funcional das rodovias

Fonte: DNER (1974)

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Elementos do tráfego
Via

 É interessante conhecer a classificação das vias, segundo o art. 60 do CTB. Nas

vias onde não exista sinalização, a velocidade máxima permitida será de
acordo com o art. 61 do CTB que prevê:

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Ambiente
Variável não controlável. A atuação do engenheiro de tráfego
é procurar promover medidas de prevenção (contra enchentes,
neblina, geada, entre outros).

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Introdução a Engenharia de Tráfego Urbano
Sistemas de transportes

Elementos do Tráfego
TENDÊNCIAS

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Introdução a Engenharia de Tráfego Urbano
Transporte público

https://www.youtube.com/watch?v=rYhRtdyts2U

https://www.youtube.com/watch?time_continue=349&v=h2KYvLkiBIk

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 Finalização
Conclusão e Próxima Aula

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Finalização
Conclusão e próxima aula

 Elementos que integram o tráfego urbano

 Características básicas do tráfego

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