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ESCATOLOGIA
DOUTRINA
DAS
ÚLTIMAS
COISAS
SUMÁRIO
I. A morte ....................................................................................3
II. O estado intermediário.........................................................4
III. A ressurreição.......................................................................6
IV. A vida futura.........................................................................9
V. O destino dos justos..............................................................12
VI. O destino dos ímpios...........................................................16
VII. A segunda vinda de Cristo. ..............................................17
VIII. Exercício..............................................................................23
I. A MORTE
2. Opiniões errôneas.
a) Purgatório. A Igreja Católica Romana ensina que mesmo os
mais fiéis precisam dum processo de purificação antes de se
tornarem aptos para entrar na presença de Deus. Também adotam
essa opinião certos protestantes que, crendo na doutrina de "uma
vez salvo, salvo para sempre", embora reconhecendo a palavra
divina "sem a santidade ninguém verá o Senhor", concluem que haja
um "purgatório" onde os crentes carnais e imperfeitos se purifiquem
da sua escória. Esse processo, segundo dizem, realizar-se-á durante
o Milênio enquanto os vencedores estão remando com Cristo.
Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal doutrina, e
existem muitas evidências contrárias a ela. Assim escreveu John S.
Banks, erudito metodista: As Escrituras falam da felicidade
intermediária dos mortos em Cristo. (Lc 16.22; 23.3; 2 Co 6.6,8).
Certamente os cristãos em geral, depois de longo tempo de
crescimento na graça, estão tão aptos para o céu quanto o malfeitor
penitente crucificado ao lado de Cristo, ou quanto Lázaro
mencionado na parábola. Também as Escrituras atribuem ao sangue
de Cristo ilimitada eficácia. Se, de fato, as Escrituras ensinassem tal
estado intermediário, diríamos que seu poder purificador seria
originário da expiação de Cristo, corno dizemos dos meios de graça
no estado presente; mas, uma vez que as Escrituras não ensinam tal
doutrina, podemos apenas considerar esse estado como obra de
super erro (mais do que o exigido, extra). Essa doutrina tenta prover
o que já está amplamente provido.
O Novo Testamento reconhece apenas duas classes de pessoas; as
salvas e as não-salvas. O destino de cada classe determina-se agora,
III. A RESSURREIÇÃO.
1. Importância da ressurreição.
Os coríntios, como os demais gregos, eram um povo de grande
capacidade intelectual, e amantes de especulações filosóficas. Ao ler
se os primeiros dois capítulos da primeira Epístola aos Coríntios,
nos quais Paulo declara a imensurável superioridade da revelação
sobre a especulação humana, observamos que alguns dos membros
da igreja de Corinto também eram partidários dessas especulações.
Dotado de penetração incomum, ele previu que, sob a influência do
espírito grego, o Evangelho poderia dissipar-se em lindo, porém
impotente sistema de filosofia e ética. De fato, já se havia
manifestado essa tendência. Alguns dos membros da igreja em
Corinto estavam influenciados por uma antiga doutrina grega de
imortalidade, a qual ensinava que ao morrer o corpo pereceria para
sempre, mas que a alma continuaria a existir. Em verdade, dizia esse
ensino, era bom que o corpo perecesse pois só servia como estorvo e
impedimento à alma. Ensinava-se na igreja de Corinto que, apesar
de a alma ou o espírito viver depois da morte, o corpo era destruído
para sempre e não seria ressuscitado; que a única ressurreição que o
homem experimentaria seria a ressurreição espiritual da alma,
ressurreição de sua morte nos delitos e pecados. (Vide Ef 2.1,
compare 2 Tm 2.17,18). O apóstolo desafiou a veracidade desse
ensino, dizendo: "Se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos,
como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?"
(1 Co 15.12). Tomando esse erro como ponto de partida, Paulo expôs
a doutrina verdadeira, entregando ao mundo o grande capítulo da
ressurreição (1 Coríntios 15). Como base do seu argumento a
doutrina bíblica sobre o homem, a qual, em contradição à doutrina
pagã, declara que o corpo humano e suscetível de santificação (1 Co
6.13-20), redenção e está incluído na salvação do homem. No
princípio Deus criou tanto o espírito como o corpo, e quando o
espírito e o corpo se uniram como unidade vivente, o homem
tomou-se em "alma vivente". O homem foi criado imortal no sentido
de que ele não precisava morrer, mas mortal no sentido de que
poderia morrer se desobedecesse a Deus. Se o homem tivesse
2. Natureza da ressurreição.
É relativamente fácil declarar a fato da ressurreição, mas ao
tentarmos explicar como Cristo foi ressuscitado encontramos grande
dificuldade, pois si trata de leis misteriosas, sobrenaturais, além da
compreensão das nossas mentes. Entretanto, sabemos que a
ressurreição do corpo será caracterizada pelos seguintes aspectos:
1. Natureza do céu.
Os justos são destinados à vida eterna na presença de Deus.
Deus criou o homem para ser ele conhecido pelo homem, amado e
servido por ele no presente mundo, como também gozar
eternamente de sua presença no mundo vindouro. O cristão durante
a sua vida terrestre experimenta pela fé a presença do Deus
invisível, mas na vida vindoura essa experiência da fé tornar-se-á
um fato consumado. Ele verá a Deus face a face, terá a experiência
que alguns teólogos chamam a "Visão Beatifica". O céu descreve-se
por vários títulos:
1) Paraíso (literalmente, jardim), lembrando-nos a felicidade e
o contentamento dos nossos primeiros pais ao participarem de
comunhão e conversação com o Senhor Deus. (Ap 2.7; 2 Cr 12.4).
2) "Casa de meu Pai", com suas muitas mansões (João 14.2)
expondo o conforto, descanso e comunhão do lar.
2. Necessidade do céu.
O estudo das religiões revela o fato de que a alma humana
instintivamente crê que existe céu. Esse instinto foi implantado no
coração do homem pelo próprio Deus, o Criador dos instintos
humanos. Os argumentos que provam a existência da vida futura
não são formulados principalmente para que os homens acreditem
nessa vida, mas porque os homens já acreditam, e desejam trazer a
inteligência sujeita às mais profundas instituições do coração.
Também o céu é essencial às exigências da justiça. Os sofrimentos
dos justos sobre a terra e a prosperidade dos ímpios exigem um
estado futuro no qual se faça plena justiça. A Bíblia ensina que tal
lugar existe. Platão, o mais sábio dos gregos, opinou que a vida
futura era uma probabilidade, e aconselhou os homens a colherem
as melhores opiniões a respeito, e a embarcar nelas como que numa
balsa, e navegar perigosamente os mares da vida, "a não ser que
3. As bênçãos do céu.
a) Luz e beleza. (Ap 21.23; 2.5). A melhor linguagem humana
é inadequada para descrever as gloriosas realidades da vida futura.
Nos caps. 21 e 22 do Apocalipse o Espírito emprega linguagem que
nos ajuda a compreender algo das belezas do outro mundo. A
toupeira que vive no buraco na terra não pode compreender como é
a vida da águia que se eleva acima das altas montanhas. Vamos
imaginar um mineiro que nascesse em uma mina 500 metros abaixo
da superfície e que ai passasse todos os seus dias, sem nunca ter
visto a superfície da terra. Como seria difícil tentar descrever-lhe as
delicias visuais de verdes árvores, campos floridos, rios, pomares,
picos de montanhas, e o céu estrelado. Ele nada disso apreciaria,
pois seus olhos não viram, seus ouvidos não ouviram e não entrou
em seu coração o conhecimento dessas coisas.
nenhuma rixa; tudo será bom e belo, sem sombra e sem defeito,
cheio de sabedoria celestial e resplandecente com a glória de Deus.
h) Comunhão com Cristo. (João 14.3; 2 Co. 5.8; Fl 1.23). "Ao
qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas
crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (1 Pe 1.8).
Naquele dia seremos como ele é; os nossos corpos serão como o seu
glorioso corpo; nós o veremos face a face; aquele que pastoreou o
seu povo no vale das lágrimas, no céu conduzirá esse povo de gozo
em gozo, de glória em glória, e de revelação em revelação.
1. O ensino bíblico.
O destino dos ímpios é estar eternamente separados de Deus e
sofrer eternamente o castigo que se chama a segunda morte. Devido
à sua natureza terrível, é um assunto diante do qual se costuma
recuar; entretanto, é necessário tomar conhecimento dele, pois é
uma das grandes verdades da divina revelação. Por essa razão o
manso e amoroso Cristo avisou os homens dos sofrimentos no
inferno. Sua declaração acerca da esperança do céu aplica-se
também à existência do inferno "se não fosse assim, eu vo-lo teria
dito" (João 14.2). O inferno é um lugar de: extremo sofrimento (Ap
20.10), onde é lembrado e sentido o remorso (Lc 16.19-31),
inquietação (Lc 16.24), vergonha e desprezo (Dn 12.2), vil
companhia (Ap 21.8) e desespero (Pv 11.7, Mt 25.41).
2. Opiniões errôneas.
a) O universalismo ensina que todos os homens, no fim, serão
salvos, argumentando que Deus é amoroso demais para excluir
alguém do céu. Essa teoria é refutada pelas seguintes passagens: Rm
6.23; Lc 16.19-31; João 3.36 e outras. Na realidade, é a misericórdia
de Deus que exclui do céu o ímpio, pois este não se acomodaria no
ambiente celestial como também o justo não teria prazer em estar no
inferno.
b) O restauracionismo. A doutrina da restauração de todas as
coisas ensina que o inferno não é eterno, e, sim, apenas uma
experiência temporária que tem por fim purificar o pecador para
que possa entrar no céu. Se assim fosse, então o fogo infernal teria
mais poder do que o sangue de Cristo. Também, a experiência nos
ensina que a punição, em si, não regenera; ela pode restringir mas
não transformar. Os partidários dessa escola de pensamento
afirmam que a palavra "eterno", na língua grega, significa "duração
de século ou época" e não duração sem fim. Mas, segundo Mt. 25:41,
se a punição dos ímpios tiver fim, então o terá também a felicidade
dos justos. Assim comenta o Dr. Maclaren: Reverentemente
aceitando as palavras de Cristo como palavras de perfeito amor e
sabedoria infalível, este autor... receia que, na avidez de discutir a
duração, o fato solene da realidade da futura retribuição seja
ofuscado, e os homens discutam sobre o "terror do Senhor" a ponto
de não sentirem mais receio a seu respeito. Os hábitos tendem a se
fixar. A tendência do caráter é tornar-se permanente; não há razão
para crer que Deus futuramente, mais do que no presente, obrigue a
pessoa a ser salva.
c) Segundo período probatório. Ensina que todos, no tempo
entre a morte e a ressurreição, terão outra oportunidade para aceitar
a salvação. As Escrituras, entretanto, ensinam que na morte já se
fixou o destino do homem. (Hb 9.27). Além disso, quantos aceitarão
a presente oportunidade se pensarem que haverá outra? E, segundo
as leis da natureza humana, se negligenciarem a primeira
oportunidade, estarão menos dispostos a aceitar a segunda.
d) Aniquilamento. Ensina que Deus aniquilará os ímpios. Os
partidários dessa doutrina citam 2 Ts 1.9 e outras passagens que
afirmam que os ímpios serão destruídos. Contudo, o sentido da
palavra, como usada nas Escrituras, não é "aniquilar", significa
aniquilar, então a palavra "eterna" no mesmo verso seria supérflua,
pois aniquilamento só pode ser eterno. Também citam passagens
que expõem a morte como a pena do pecado. Mas, nesses casos,
refere-se à morte espiritual e não à morte física, e morte espiritual
significa separação de Deus. A promessa de vida feita ao obediente
não significa o dom de "existência", pois esse dom todos os homens
o possuem. E se a vida, como um galardão, não significa mera
existência, então a morte também não significa mera perda.
receber o que lhe pertence. Mas acontece que muitas vezes César
exige coisas que são de Deus, resultando que a igreja, muito contra
sua vontade, entra em choque com o governo. As Escrituras
prevêem que esses conflitos futuramente chegarão ao seu ponto
máximo. A última civilização será anti-Deus, e o anticristo, seu
chefe, o ditador mundial, tornará as leis desse super estado
supremas sobre todas as demais leis", e exigirá o culto à sua pessoa
como a personificação do Estado. As mesmas Escrituras predizem a
vitória de Deus e que sobre as ruínas do império mundial"
anticristão, ele levantará seu reino no qual Deus é supremo — o
Reino de Deus. (Dn 2.34,35,44; Ap 11.15; 19.11-21).
d) Em relação às nações. As nações serão julgadas, os reinos
do mundo destruídos, e todos os povos estarão sujeitos ao Rei dos
reis. (Dn 2.44; Mq 4.1; Is 49.22,23; Jr 23.5; Lc 1.32; Zc 14.9; Is 24.23; Ap
11.15). Cristo regerá as nações com vara de ferro; tirará toda a
opressão e injustiça da terra e inaugurará a Idade áurea de mil anos.
(Sl 2.7-9; 72; Is 11.1-9; Ap 20.6). "Depois virá o fim, quando houver
entregado o reino a Deus, o Pai, e quando houver aniquilado todo o
império, e toda potestade e força" (1 Co 15.24). Há três estágios na
obra de Cristo como Mediador: Sua obra como Profeta, cumprida
durante seu ministério terrestre; sua obra como Sacerdote, começada
na cruz e continuada durante a dispensação atual; e sua obra como
Rei, começando com a sua vinda e continuando durante o Milênio.
Depois do Milênio ter cumprido sua obra de unir a humanidade a
Deus, de forma que os habitantes do céu e da terra formem uma só
grande família onde Deus será tudo e estará em todos. (Ef 1.10; 3.14,
15). Contudo, Cristo continuará a reinar como o Deus-homem, e
partilhar do governo divino, pois "o seu reino não terá fim" (Lc 1.33).
Exercício
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8. Que ensina a Igreja Católica com respeito ao estado
intermediário?
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9. De acordo com a Bíblia, qual o único período de prova para o
homem?
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10.Expressar o que ensina o espiritismo com respeito aos mortos.
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11.Citar versículos bíblicos para demonstrar que a crença
denominada "sono da alma" é errônea.
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12.Escrever amplamente referindo-se à importância da
ressurreição, segundo o ensino de Paulo. Dê 7 pontos.
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20.Por meio de que nomes ou expressões se descreve o céu? (4
pontos).
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21.Indicar as três fases da condição dos crentes que já partiram.
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22.Por que é essencial que haja um lugar como o céu?
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23.Descrever as bênçãos do céu. (8 pontos).
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24. Expressar o ponto de vista bíblico com relação ao destino dos
ímpios.
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25. Mencionar quatro pontos de vista falsos com respeito ao
destino final do homem.
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26. Quantas vezes é mencionada a vinda de Cristo no Novo
Testamento?
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