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ARTE NO RENASCIMENTO

1. Introdução
É chamado de Renascimento o período de grande
desenvolvimento cultural, filosófico e artístico que coincide com o
fim da Idade Média e com o início da Idade Moderna (entre 1300
e 1650). Esse movimento começou a se desenvolver na Itália,
mais especificamente na região de Florença, e não existe
nenhum precedente histórico isolado que explique a revolução
cultural que a região presenciou nesse período. O termo
“Renascimento” sugere a retomada ou o retorno ao
pensamento e à filosofia clássica, referentes à Grécia e à
Roma antiga, que haviam ficado, de certa maneira, obscurecidos
durante o Medieval, estando disponível a um restrito número de
pessoas, como o poeta italiano Dante Alighieri (1265-1321), que
sempre demonstrou ser grande admirador da cultura clássica.
Essa redescoberta permitiu o acesso de um público muito mais
amplo aos trabalhos de grandes autores como Platão, Aristóteles,
Cícero e Homero.
O retorno ao mundo clássico começou a mudar totalmente
o modo de vida da sociedade, que passou a ter contato com uma
cultura muito mais humanista e a ser influenciada por ela. Esse
“humanismo” pode ser entendido como a valorização do ser
humano e da natureza em oposição ao místico, ao sobrenatural.
A figura do ser humano começou a ganhar um destaque
maior na cultura e a ser principal ponto de estudos científicos e
filosóficos, o homem começava a questionar seu lugar em um
universo até então exclusivamente teocrático1. Com a projeção
do novo e incansável espírito do humanismo, um retorno ao ideal
clássico do homem como medida de todas as coisas, a cidade de Florença se tornou a capital intelectual da
Europa renascentista.
De modo geral, o rigor científico guiou o homem do Renascimento, que despertou um olhar mais atento
para a natureza e o mundo a sua volta, contra o olhar superficial e devocional que imperava na Idade Média.
Essa revolução científica colaborou com o desenvolvimento nas áreas da anatomia, matemática, filosofia,
literatura, arquitetura e artes plásticas. É interessante lembrar que nesse período da história da humanidade os
conhecimentos não eram divididos em áreas específicas, sendo comum artistas serem também cientistas
(Leonardo da Vinci), filósofos também serem arquitetos (Leon Alberti). ou escultores também serem poetas
(Michelangelo) etc.
Temas relacionados à mitologia greco-romana voltaram a figurar entre as artes e a literatura, que
também contemplava temas relacionados à ciência, ao homem e
à religião. O racional começou a ganhar espaço sobre o místico
que dominava o pensamento medieval, porém não fazia parte dos
ideais renascentistas combater a religiosidade presente na
Europa, pelo contrário, grande parte dos artistas desse período
trabalharam para a igreja católica ou para mecenas2 ligados ao
clero. A reforma desencadeou ainda mais entusiasmos
intelectuais, com a concomitante proliferação de seitas
dissidentes. O artista renascentista – que entendia a necessidade
de descrever a natureza tal qual ela, realmente se apresentava, e
não de maneira idealizada ou eclesiasticamente imposta – foi
fundamental para o estabelecimento da ciência moderna.
Durante o século XV, Florença era considerada capital do
movimento, sendo o principal centro de desenvolvimento do
conhecimento, contando com as contribuições fundamentais de:
Brunelleschi (1377-1446) na arquitetura, Donatello (1386-1466)
na escultura e Masaccio (1401-1428) na pintura.
Florença, apesar de ser uma república, era dominada por um pequeno grupo de famílias ricas e foi
controlada pela família Médici durante esse período. O mecenato dos Médici contribuiu em muito com o
renascimento, trazendo à tona, no final do século XV, artistas como Michelangelo (1475-1564) e Leonardo da
Vinci (1452-1519). No início do século XVI, o renascimento superou o seu objetivo inicial, que era retomar o
pensamento das sociedades clássicas e se destacou como um movimento revolucionário que se espalhou por
toda a Europa, com o declínio de Florença, Roma passou a se destacar como novo centro cultural da Europa.
Esse período histórico de Roma como capital do Renascimento também é conhecido como “Alto
Renascimento”.
Os artistas da dita Alta Renascença compartilhavam os mesmos ideais humanistas de seus
companheiros de Florença, o homem era a medida de todas as coisas mesmo que o trabalho realizado fosse
para um patrono papal. Exemplo disso pode ser observado no trabalho de Michelangelo no teto da Capela
Sistina, no qual é possível observar cenas do velho testamento e profetas cristãos ao lado de sibilas – mulheres
com poderes proféticos da mitologia grega. Ainda no mesmo afresco, é possível observar uma simbologia
oculta, trazida à tona na década passada pelo médico Frank Lynn Meshberger, no Journal of the American
Medical Association, que apresenta uma relação entre as figuras representadas na capela com os estudos de
anatomia realizados por Michelangelo, como, por exemplo, a imagem de Deus no afresco A criação de Adão
que condiz em detalhes com a forma de um cérebro humano.

1.1 Pintura

A pintura dentro do Renascimento se destaca principalmente pela preocupação dos artistas em


apresentarem obras realistas, que tivessem em seu conteúdo todos os ideais filosóficos que o movimento busca
difundir. O humanismo permeia todas as representações do período, apresentando o homem de maneira
extremamente racional, levando ao público imagens naturalistas criadas a partir de estudos científicos de
anatomia e matemáticos de proporção. As pinturas geralmente seguiam uma organização centralizada e
verticalizada, que lembra um triângulo, também chamada de estrutura piramidal, para representar a harmonia
e o equilíbrio que os ideais renascentistas buscavam disseminar.
A pintura ganhou grande destaque nesse período devido à estruturação da perspectiva (veja exemplos
de perspectiva logo a seguir), da técnica do esfumato e da utilização da tinta a óleo (exemplo Mona Lisa – Da
Vinci). A arte é amplamente usada pelos renascentistas para espelhar um fragmento do mundo real.
Dois bons exemplos de estruturação triangular
(ou piramidal) no Renascimento são: Mona Lisa (1503-
1507 - Leonardo da Vinci) e Ressurreição de Jesus
(1460 - Pietro della Francesca).
O domínio da razão matemática na obra de arte
se atesta no uso aperfeiçoado da perspectiva. A
perspectiva funciona como uma janela aberta, criando a
ilusão de profundidade em um quadro, permitindo ao
artista calcular o tamanho dos objetos que estarão mais
próximos e mais distantes do espectador. Para a
elaboração de um desenho em perspectiva, o artista
utiliza dois elementos básicos: a linha do horizonte (LH)
e o ponto de fuga (PF). A linha do horizonte é uma linha
que o artista estabelece para separar o lado de baixo e
o lado de cima da imagem, o que está abaixo da linha
do horizonte fica sob os olhos do observador, assim
como o que está acima fica sobre ele. O ponto de fuga
estabelece a direção para qual o objeto ira se
aprofundar, qual lado ficará mais distante do
espectador, para uma construção em perspectiva linear (método que utiliza apenas um ponto de fuga), o ponto
de fuga deve se localizar em algum ponto da linha do horizonte.
A perspectiva já havia sido explorada por artistas e arquitetos durante o período Gótico, mas seu pleno
desenvolvimento e difusão estão diretamente associados ao Renascimento.
Outro elemento que já estava em desenvolvimento durante o período Gótico foi o uso do “claro-escuro”
ou Chiaroscuro (palavra em italiano para luz e sombra, literalmente: claro e escuro), também sendo conhecida
como perspectiva tonal. Essa técnica consiste em trabalhar a textura da pintura de modo que determinadas
partes pareçam mais iluminadas que outras, gerando a impressão de volume. Leonardo da Vinci ficou famoso
pelo uso excepcional desse método, criando uma passagem do claro para o escuro de maneira tão sutil que as
superfícies ganhavam um naturalismo invejado por outros artistas, unindo a perspectiva linear com a tonal de
maneira única. O chiaroscuro é capaz de criar formas e passar a impressão de contornos por si próprio. Porém,
os artistas renascentistas valorizavam o delineio aparente da figura, associando à pintura uma ideia de desenho
e um reforço à mensagem racional da obra.
Durante o Renascimento, a dita pintura de cavalete começou
a se difundir na Europa, a arte começou a ganhar uma autonomia,
não ficando mais restrita a afrescos em igrejas, mas se tornando
objetos móveis, que podiam ser comercializados e transportados
para todos os locais. Essa autonomia se refletia também nos
trabalhos dos artistas, o humanismo valorizou o ideal de liberdade e
ajudou no estabelecimento da identidade pessoal, ou seja, os
artistas passaram a assinar suas produções. Os artistas passaram
a se posicionar como indivíduos, entendendo que sua criação é
única, é autoral.

1.2 Esculturas
No Ocidente, a arte cristã surgiu antes que a religião se tornasse oficial, em 313. A arte cristã primitiva
surgiu em virtude das perseguições aos cristãos de Roma, que enterravam seus mártires em catacumbas –
galerias subterrâneas – onde manifestavam as suas pinturas cristãs. Os artistas eram homens do povo,
convertidos à nova religião e usavam símbolos cristãos como uma cruz, um peixe, uma pomba, uma âncora e
a palma. Sua forma de arte era rude e, sobretudo, muito simples.
Na escultura, houve uma volta à busca da idealização da beleza, proposta pelo período clássico da arte
grega e um detalhamento, sem precedentes, valorizando a anatomia do corpo humano.
Na escultura italiana do Renascimento, dois artistas se destacam por terem produzido obras que
testemunham a crença na dignidade do homem: Michelangelo e Verrocchio.
Quando alguém observa atentamente a escultura que Verrocchio fez para o personagem bíblico Davi,
inevitavelmente a compara ao Davi de Michelangelo.
É interessante notar que as figuras
humanas concebidas por Michelangelo e por
Verrocchio para representar o jovem que, segundo
a narração bíblica, derrota o gigante Golias, são
extremamente diferentes entre si. O Davi de
Verrocchio é uma escultura em bronze e retrata
um adolescente ágil e elegante, em sua túnica
enfeitada. Já o mesmo Davi em mármore, de
Michelangelo, apresenta-se como um desafio para
quem o contempla.
Ao observarmos essa escultura, notamos
que não se trata de um adolescente e sim de um
jovem adulto, com o corpo tenso e cheio de
energias controladas. Não é frágil como o Davi de
Verrocchio. A mão é colossal, mesmo na
proporção da estátua. É a mão de um homem do
povo, forte e acostumado ao trabalho. Mas é na
cabeça que se encontram os traços mais
reveladores. O Davi de Michelangelo tem uma
expressão desconhecida na escultura até então.
Contém uma espécie de força exterior que não
aparece no humanismo idealizado dos gregos. O
Davi de Michelangelo é heroico. Possui um tipo de
consciência que surge com o Renascimento em
sua plenitude: a capacidade de enfrentar os
desafios da existência. Não é apenas contra
Golias que esse Davi se rebela e batalha. É contra todas as adversidades que podem ameaçar o ser humano.

1.3 Arquitetura

A arquitetura durante o renascimento se mostrou como


uma ruptura com os padrões instituídos durante a Idade
Média, transparecendo a razão que inspirava o movimento. O
retorno ao clássico também aparece, mas sem suas
características tidas como pagãs, a influência greco-romana
se alia à tradição católica para a criação de prédios inovadores
e únicos.
A influência do mundo clássico pode ser observada na
busca pela perfeição no trabalho renascentista, a distribuição
de elementos arquitetônicos de maneira coesa e ordenada na
construção (proporção) e os arcos de circunferência perfeita
(180º). As colunas características da civilização grega
substituíram as colunas medievais, reforçando a ideia
humanista até mesmo dentro de templos religiosos. Fica
então marcada pela proporção, simetria e modulação.
Contudo, a importância da obra não estava na estrutura do
edifício, mas no seu aspecto final e, assim, a arquitetura
passou a ter um caráter voltado a ornamentação.
O arquiteto do Renascimento buscou espaços em que
as partes do edifício parecessem proporcionais entre si, obedecendo às relações matemáticas que evidenciam
a racionalidade e a harmonia empregadas em qualquer projeto de construção do período. Para o arquiteto
renascentista, o observador deveria ter noção da organização total do edifício, independentemente da posição
que ele se coloca em relação a esse. Para cumprir esse ideal de construção, os arquitetos abandonaram a
verticalidade e a infinitude das catedrais Góticas e passaram utilizar plantas quadradas em seus projetos, além
de proporem obras mais baixas que estabelecem uma relação proporcional com a base.
Nesse momento artístico, as Artes se revelam esferas livres, agindo por conta própria; assim, a escultura
e a pintura atuam independentemente da arquitetura. A arquitetura basicamente ela se enraíza em dois
alicerces importantes – o Classicismo e o Humanismo. Embora esse estilo não tenha se libertado
completamente das concepções e costumes da Era Medieval, ele busca incessantemente o desligamento da
arte medieval. As principais edificações desse período são igrejas, residências construídas no perímetro externo
da cidade, fortalezas que assumiam um papel bélico, entre outras.

A arte Barroca
O berço do barroco foi à Itália do século XVII, porém, o estilo se espalhou por outros países europeus
como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha e permaneceu vivo no mundo das artes até o
século XVIII. Na América Latina, foi trazido no século XVII, por artistas vindos da Europa, e se estendeu até o
início do século XIX. Seu desenvolvimento não foi homogêneo: houve grandes diferenças entre os artistas e
entre as obras produzidas, elas seguiam um estilo de acordo com cada região. O Barroco foi uma tendência
artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, além do
teatro e da música.
O Barroco foi um movimento artístico que rompeu o equilíbrio entre a razão e o sentimento e entre arte
e ciência que os artistas renascentistas procuraram estabelecer de forma muito consciente.
No movimento Barroco encontramos uma visível preocupação em se reproduzir: movimentos de
conteúdo dramático, o uso de linhas curvas e movimentadas, e imagens com forte expressão emocional. Há
também a preferência por construções arquitetônicas de porte grandioso e o uso de uma força visual capaz de
chamar atenção dos observadores.
As irmandades, igrejas e a burguesia foram os principais consumidores das obras barrocas, podendo
ser na área da arquitetura ou nas artes plásticas (pinturas e esculturas). Geralmente, a arte barroca tenta
exprimir uma religiosidade de princípio medieval com a sofisticação da arte renascentista.
Caracterizou-se pelas imagens retorcidas, tensas e com uma organização diagonal, que demonstram a
expressão dos sentimentos. Abusou das linhas curvas e sinuosas, sendo que a elipse e o “S” foram as principais
utilizadas nesse período. O barroco trabalhou com a valorização das cores e a contraposição de luzes e
sombras.
Foi um período que ficou marcado pela luta entre a igreja católica e a protestante. A igreja católica
procurava envolver o povo pela emoção, realizando uma propaganda religiosa por meio da arte. Exploravam a
dramaticidade por meio do aspecto teatral das obras e do gosto pelas cenas de martírio. Trabalharam o
sensualismo, usando o mundo das aparências, do externo, por meio da textura da seda, do cetim e do veludo.
A arte levava o espectador a um extremo de emoção. Os elementos de acessórios tinham um valor narrativo
com apelação religiosa dos atributos das personagens e dos mártires cristãos, em que o observador poderia
identificar um santo e sua história.
Já a igreja protestante assumiu uma postura mais racional, com interesse político, no qual a arte foi
caracterizada por retratos da realidade e por temas corriqueiros do cotidiano com intenções de mostrar a
realidade, uma ideia que partia contra o governo. A pintura dava ênfase sobre a luz e a cor, desprezando o
equilíbrio simples.

1.1 Pintura

De modo geral, as características da pintura barroca podem ser resumidas em alguns pontos principais.
O primeiro deles é a disposição dos elementos na tela, quase sempre em composição diagonal. Além disso,
as cenas representadas envolvem-se em acentuado contraste de claro-escuro, e há um aumento na expressão
dos sentimentos, ou seja, o artista atinge o realismo e o domínio da técnica. Quanto ao tema, a pintura barroca
voltou-se para a religiosidade, a vida da nobreza e também a vida do povo simples.

1.2 Principais artistas

Tintoretto (1518-1594) – Itália. A produção artística de


Tintoretto foi muito intensa. Pintou temas religiosos (Reencontro
com o corpo de São Marcos), mitológicos (Vênus e Vulcano) e
retratos (Jacopo Soranzo), sempre com características bem
marcantes: o corpo das figuras é mais expressivo que o rosto e a
luz e a cor têm grande intensidade. Essas características são
encontradas, por exemplo, na obra Cristo em casa de Marta e
Maria.
Caravaggio (1573-1610) – Itália. Uma das obras mais
comoventes do pintor italiano Caravaggio é “A incredulidade de
São Tomé”. Tomé olha, aterrorizado, os sinais da morte de Jesus, enquanto este ajuda o apóstolo a encostar,
em seu lado, na abertura.
A beleza clássica não fazia parte dos interesses de Caravaggio como para os renascentistas, ele
procurava seus modelos entre os vendedores, os músicos ambulantes, como O Tocador de Alaúde.
Nessa obra, chama atenção o uso da luz que destaca a figura do jovem, a pauta musical, a seu lado, as
flores e as frutas, também em meio ao aposento escuro. O que mais bem caracteriza a pintura de Caravaggio
é o modo revolucionário como ele usa a luz. É uma luz criada
intencionalmente pelo artista para dirigir a atenção do
observador. Normalmente, Jesus veste uma roupa vermelha
com um exterior azul (que significa Deus tornar-se humano),
enquanto Maria veste uma roupa azul com um vermelho
exterior – o que significa que os seres humanos podem
realmente chegar a Deus.
Rembrandt (1606-1669). Ao se admirar a pintura de
Rembrandt, reconhecer-se estar diante de um dos maiores
artistas do domínio da luz. O que dirige a atenção em seus
quadros não é propriamente o contraste entre luz e sombra,
mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras
que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.
É assim, por exemplo, nas telas Mulher no banho, A
ronda noturna, A aula de anatomia do Dr. Joan Deyman, Os
negociantes de tecidos e sua obra mais famosa A aula de
anatomia do Doutor Tulp.

2. ESCULTURA BARROCA
A escultura barroca apresenta a exaltação dos sentimentos
que, por meio das formas, procura expressar o movimento. Com a
predominância das linhas curvas, os drapeados das vestes e o uso
do dourado, realça os efeitos decorativos. A escultura barroca era:
sensual, apelativa e emocional, demonstrando um profundo
conhecimento do corpo humano. As obras eram dotadas de
movimentos, gestos violentos e contorcidos e roupagens
revoluteadas e cheias de drapeados, que aumentava o efeito de
inquietação e movimento.
As emoções são reveladas e valorizadas por meio dos gestos e das
fisionomias das personagens e atingem uma dramaticidade nunca
explorada pelos artistas no Renascimento. A principal característica
das esculturas barrocas é o realismo mais natural, em que uma
figura nos dá a impressão de que está viva e que poderia se
movimentar a qualquer momento.
Bernini (1598-1680) – Itália. Entre os artistas do Barroco italiano,
Bernini é o mais importante e completo, pois foi arquiteto, urbanista,
escultor, decorador e pintor.
A obra de Bernini que desperta maior emoção religiosa é a
Êxtase de Santa Teresa. Nesse grupo escultórico, é representado o
momento em que Santa Teresa é visitada por um anjo, que lhe fere
o peito várias vezes com uma flecha. Bernini parece registrar o
momento em que o anjo segura a flecha, pronto a descer mais um
golpe. Ao registrar esse momento de pura expectativa, o artista
envolve emocionalmente o observador com intensa dramaticidade.
As obras de Bernini, durante mais de dois séculos, foram
desprezados pelos acadêmicos e classicistas e eram considerados o melhor exemplo do mau gosto e da
monstruosidade artística. Com a reabilitação do estilo Barroco no século XX, Bernini voltou a ser reconhecido
como um dos maiores escultores e arquitetos de todos os tempos.
Por toda a Roma são encontradas obras de Bernini como: fontes, estátuas, praças e igrejas desenhadas
por ele, ou com sua participação. Embora tenha ficado mais conhecido por suas obras no Vaticano.

3. ARQUITETURA BARROCA

Os arquitetos deixaram de lado os valores de simplicidade e racionalidade e insistiram nos efeitos


decorativos.
A Igreja Católica queria proclamar o triunfo de sua fé, por isso realizou obras que impressionam pelo
seu esplendor e ilustram de modo significativo essa vitória.
No século XVII, merece destaque a preocupação paisagística com os grandes jardins dos palácios,
como em Versalhes, na França, e com a praça das igrejas, como a da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O Palácio de Versalhes, na França, é o conjunto de palácio e jardins mais famoso do século XVII e nele
se expressa a ideia de poder econômico e político do governo francês para a sede do governo monárquico. A
maior parte de sua construção aconteceu durante o período do reinado de Luís XIV, que deu segmento às
primeiras edificações deixadas por Luís XIII. Os reis que vieram depois, Luís XV e Luís XVI, promoveram
reformas menos grandiosas. Com a revolução francesa, o palácio deixou de sediar o governo francês e foi
transformado em museu em 1837.

EXERCÍCIO PROPOSTO

01. (UFG-MG – MODELO ENEM) – “Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio, tão vário na
capacidade; em forma o movimento, tão preciso e admirável; na ação é como um anjo; no entendimento é como
um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais. ”
(SHAKESPEARE, William. Hamlet.)

O valor renascentista expresso nesse texto é


a) o antropomorfismo.
b) o hedonismo.
c) o humanismo.
d) o individualismo.
e) o racionalismo

02. Observando as duas estátuas, julgue os seguintes itens.

I. A estátua de Donatello apresenta um grande naturalismo por estar nua.


II. O tamanho da estátua de Michelangelo demonstra o Antropocentrismo.
III. Ambas representam o dinamismo da arte barroca.
IV.O material usado por Michelangelo é considerado mais nobre e adequado ao estilo grego.

Está correto o que se afirma em:


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

03- Sobre o Barroco, pode-se afirmar que


a) foi uma forma de manifestação artística inspirada nos
conceitos pagãos de Idade Média e da Antiguidade.
b) fez uso da grandeza excessiva, do extravagante, do artificial,
para expressar as concepções de mundo moderno.
c) surgiu nos países anglo-saxões no final do século XVII e se
espalhou por toda a Europa no século XVIII.
d) impôs uma nítida diferenciação entre as formas artísticas
como a pintura, a escultura e a arquitetura.

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