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CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS - AULA 13

CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS


CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
PROF. MORAES JR.
CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS
Diversas Bancas
Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante


a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas,
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz.
Prova 14. Analista de Finanças e Controle – Área: Contábil-Financeira –
2008 – ESAF

Questões Comentadas e Resolvidas

182. Em 31 de dezembro de 2007, a companhia Armazéns Gerais S/A organi-


zou, em ordem alfabética, a seguinte relação de contas, com os respectivos
saldos, para fins de elaboração de um balancete geral de verificação:

Contas Saldos
Ações de Coligadas 1.400,00
Ações de Controladas 800,00
Ações em Tesouraria 340,00
Amortização Acumulada 400,00
Bancos c/ Movimento 3.000,00
Caixa 1.000,00
Capital Social 9.000,00
Capital Social a Realizar 1.600,00
Clientes 1.950,00
Comissões Ativas 240,00
Comissões Ativas a Receber 100,00
Comissões Ativas a Vencer 120,00
Comissões Passivas 300,00
Comissões Passivas a Vencer 80,00
Contribuições Previdenciárias 600,00
Contribuições a Recolher 350,00
Custo das Vendas 4.800,00
Depreciação Encargos 680,00
Depreciação Acumulada 1.200,00
Duplicatas a Pagar 4.200,00
Duplicatas a Receber 2.100,00
Duplicatas Descontadas 1.300,00
Empréstimos Bancários 3.500,00
Fornecedores 2.200,00
Imóveis 3.800,00
Impostos 300,00
Impostos a Recolher 180,00
Impostos a Recuperar 220,00

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Marcas e Patentes 1.180,00
Mercadorias 2.150,00
Moveis e Utensílios 2.000,00
Prejuízos Acumulados 440,00
Provisão para Devedores Duvidosos 210,00
Provisão para Férias 960,00
Provisão para FGTS 600,00
Provisão para Imposto de Renda 320,00
Receita de Vendas 7.800,00
Reservas de Capital 680,00
Reservas Estatutárias 440,00
Reserva Legal 500,00
Salários e Ordenados 1.800,00
Valores Mobiliários 700,00
Veículos 4.000,00

Considerando que o Contador, propositalmente, para testar o raciocínio, deixou


de incluir uma conta na referida relação, pede-se: indique a opção que contém
o valor da soma dos saldos devedores indicados.

(a) R$ 35.240,00.
(b) R$ 33.240,00.
(c) R$ 32.150,00.
(d) R$ 32.130,00.
(e) R$ 30.130,00.

Resolução

Atenção os conceitos estudados na aula passada sobre “Contas a Vencer”:


“Receitas” a Vencer = Receitas Antecipadas = Passivo Circulante
“Despesas” a Vencer = Despesas Antecipadas = Ativo Circulante

Utilizando a nova classificação da MP n o 449/08:


Contas Saldo De- Saldo Cre- Característica
vedor dor
Ações de Coligadas 1.400,00 Ativo Não Circulante -
Investimentos
Ações de Controladas 800,00 Ativo Não Circulante -
Investimentos
Ações em Tesouraria 340,00 Patrimônio Líquido - Retifi-
cadora
Amortização Acumulada 400,00 Ativo Não Circulante –
Intangível ou Imobiliza-
do - Retificadora
Bancos c/ Movimento 3.000,00 Ativo Circulante
Caixa 1.000,00 Ativo Circulante
Capital Social 9.000,00 Patrimônio Líquido
Capital Social a Realizar 1.600,00 Patrimônio Líquido - Retifi-
cadora

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Clientes 1.850,00 Ativo Circulante
Comissões Ativas 240,00 Receita
Comissões Ativas a Receber 100,00 Ativo Circulante
Comissões Ativas a Vencer 120,00 Passivo Circulante
Comissões Passivas 300,00 Despesa
Comissões Passivas a Ven- 80,00 Ativo Circulante
cer
Contribuições Previdenciá- 600,00 Despesa
rias
Contribuições a Recolher 350,00 Passivo Circulante
Custo das Vendas 4.800,00 Despesa
Depreciação Encargos 680,00 Despesa
Depreciação Acumulada 1.200,00 Ativo Não Circulante –
Imobilizado - Retifica-
dora
Duplicatas a Pagar 4.200,00 Passivo Circulante
Duplicatas a Receber 2.100,00 Ativo Circulante
Duplicatas Descontadas 1.300,00 Ativo Circulante – Retifica-
dora
Empréstimos Bancários 3.500,00 Passivo Circulante
Fornecedores 2.200,00 Passivo Circulante
Imóveis 3.800,00 Ativo Não Circulante -
Investimentos
Impostos 300,00 Despesa
Impostos a Recolher 180,00 Passivo Circulante
Impostos a Recuperar 220,00 Ativo Circulante
Marcas e Patentes 1.180,00 Ativo Não Circulante -
Intangível
Mercadorias 2.150,00 Ativo Circulante
Moveis e Utensílios 2.000,00 Ativo Não Circulante -
Imobilizado
Prejuízos Acumulados 440,00 Patrimônio Líquido – Retifi-
cadora
Provisão para Devedores 210,00 Ativo Circulante - Retifica-
Duvidosos dora
Provisão para Férias 960,00 Passivo Circulante
Provisão para FGTS 600,00 Passivo Circulante
Provisão para Imposto de 320,00 Passivo Circulante
Renda
Receita de Vendas 7.800,00 Receita
Reservas de Capital 680,00 Patrimônio Líquido
Reservas Estatutárias 440,00 Patrimônio Líquido
Reserva Legal 500,00 Patrimônio Líquido
Salários e Ordenados 1.800,00 Despesa
Valores Mobiliários 700,00 Ativo Circulante
Veículos 4.000,00 Ativo Não Circulante -
Imobilizado
Total 35.240,00 34.200,00
GABARITO: A

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183. A empresa Balanceamentos Exatos Ltda., em 31 de dezembro de 2007,
mandou elaborar o balanço patrimonial com base nas seguintes contas e res-
pectivos saldos:

Contas Saldos
Capital Social 18.000,00
Receita de Vendas 17.200,00
Ações de Coligadas 4.400,00
Duplicatas a Pagar 10.800,00
Caixa 5.700,00
Comissões Ativas 480,00
Capital Social a Realizar 3.200,00
Móveis e Utensílios 11.600,00
Empréstimos Bancários 9.000,00
Comissões Ativas a Receber 2.200,00
Custo das Vendas 9.600,00
Reserva Legal 1.480,00
Veículos 8.000,00
Contribuições a Recolher 700,00
Duplicatas a Receber 8.200,00
Comissões Passivas 600,00
Reservas Estatutárias 2.240,00
Depreciação Acumulada 2.400,00
Impostos a Recolher 1.000,00
Duplicatas Descontadas 2.600,00
Contribuições Previdenciárias 1.200,00
Prejuízos Acumulados 880,00
Marcas e Patentes 4.360,00
Provisão para Férias e FGTS 3.120,00
Provisão para Devedores Duvidosos 420,00
Depreciação Encargos 1.360,00
Ações em Tesouraria 680,00
Amortização Acumulada 800,00
Comissões Ativas a Vencer 240,00
Mercadorias 5.700,00
Impostos 600,00
Salários e Ordenados 1.600,00
Comissões Passivas a Vencer 160,00
Impostos a Recuperar 440,00

A elaboração do balanço geral, nos termos da Lei n. 6.404/76, com as altera-


ções cabíveis, certamente, vai apurar o valor de

(a) R$ 25.840,00 no ativo permanente.


(b) R$ 24.860,00 no passivo circulante.
(c) R$ 19.380,00 no ativo circulante.
(d) R$ 17.680,00 no patrimônio líquido.
(e) R$ 1.840,00 no resultado do exercício.

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Resolução

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)


Receita de Vendas 17.200,00
(-) Custo das Vendas (9.600,00)
(+) Comissões Ativas 480,00
(-) Comissões Passivas (600,00)
(-) Contribuições Previdenciárias (1.200,00)
(-) Depreciação Encargos (1.360,00)
(-) Impostos (600,00)
(-) Salários e Ordenados (1.600,00)
Resultado do Exercício 2.720,00

O resultado do exercício será transferido para o Patrimônio Líquido, onde have-


rá a compensação dos prejuízos acumulados:

Saldo Transitório da conta “Prejuízos Acumulados” = (880,00) +


2.720,00 = 1.840,00 (serão distribuídos como Dividendos – Dividendos
a Distribuir)

Prejuízos Acumulados (que viraram Lucros)


a Dividendos a Distribuir 1.840

Balanço Patrimonial
Ativo
Ativo Circulante
Caixa 5.700,00
Comissões Ativas a Receber 2.200,00
Duplicatas a Receber 8.200,00
(-) Duplicatas Descontadas (2.600,00)
(-) Provisão para Devedores Duvidosos (420,00)
Mercadorias 5.700,00
Comissões Passivas a Vencer 160,00
Impostos a Recuperar 440,00
Total do Ativo Circulante 19.380,00

Ativo Não Circulante


Investimentos
Ações de Coligadas 4.400,00
Imobilizado
Móveis e Utensílios 11.600,00
Veículos 8.000,00
(-) Depreciação Acumulada (2.400,00)
Intangível
Marcas e Patentes 4.360,00
(-) Amortização Acumulada (800,00)
Total do Ativo Não Circulante 20.760,00

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Total do Ativo 44.540,00

Passivo
Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar 10.800,00
Empréstimos Bancários 9.000,00
Contribuições a Recolher 700,00
Impostos a Recolher 1.000,00
Provisão para Férias e FGTS 3.120,00
Comissões Ativas a Vencer 240,00
Dividendos a Distribuir 1.840,00
Total do Passivo Circulante 26.700,00

(*)Total do Passivo Circulante 24.860,00 (sem dividendos a dis-


tribuir) – repare que aqui há uma “pegadinha” da banca, pois caso vo-
cê não considerasse os dividendos a distribuir, havia uma alternativa
com este valor.

Patrimônio Líquido
Capital Social 18.000,00
(-) Capital Social a Realizar (3.200,00)
Reserva Legal 1.480,00
Reservas Estatutárias 2.240,00
(-) Ações em Tesouraria (680,00)
Total do Patrimônio Líquido 17.840,00

Total do Passivo 44.540,00

GABARITO: C

184. A empresa Mercearia Comercial Ltda. iniciou o exercício no mês de janei-


ro com o saldo de R$ 2.000,00 na conta Caixa e de outros R$ 2.000,00 na
conta Estoque de Mercadorias.

Durante o mês, a empresa realizou as seguintes transações:


1. recebimento do aluguel do mês, no valor de R$ 40.000,00;
2. compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 100.000,00, sendo 10% de
entrada;
3. venda a vista de mercadorias por R$ 40.000,00, alcançando um lucro bruto
de 30%;
4. venda a prazo de mercadorias por R$ 30.000,00, com entrada de 20% do
preço, sofrendo um prejuízo da ordem de 10% do preço; e
5. pagamento de R$ 40.000,00 de duplicatas e de 10% de juros da dívida com
fornecedores.

Considerando exclusivamente estas seis operações e que as compras e vendas


são isentas de impostos, podemos dizer que, ao final do mês, vamos encontrar

(a) R$ 12.000,00 em lucro de vendas.


(b) R$ 32.000,00 de saldo na conta Caixa.

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(c) R$ 34.000,00 de saldo na conta Caixa.
(d) R$ 41.000,00 em Estoque de Mercadorias.
(e) R$ 44.000,00 em Estoque de Mercadorias.

Resolução

O objetivo desta questão é verificar quais dos fatos contábeis abaixo causam
variação na conta “Caixa” e/ou na conta “Mercadorias”.

Caixa – Saldo Inicial = 2.000


Mercadorias – Saldo Inicial = 2.000

1. recebimento do aluguel do mês, no valor de R$ 40.000,00;

Caixa
a Aluguéis a Receber 40.000

Caixa – Saldo = 2.000 + 40.000 = 42.000


Mercadorias – Saldo = 2.000

2. compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 100.000,00, sendo 10% de


entrada;

Mercadorias
a Diversos
a Caixa 10.000
a Fornecedores 90.000 100.000

Caixa – Saldo = 42.000 – 10.000 = 32.000


Mercadorias – Saldo = 2.000 + 100.000 = 102.000

3. venda a vista de mercadorias por R$ 40.000,00, alcançando um lucro bruto


de 30%;

Lucro Bruto = 30% x 40.000 = 12.000


CMV = 70% x 40.000 = 28.000

Caixa
a Receita Bruta de Vendas 40.000

CMV
a Mercadorias 28.000

Caixa – Saldo = 32.000 + 40.000 = 72.000


Mercadorias – Saldo = 102.000 – 28.000 = 74.000

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4. venda a prazo de mercadorias por R$ 30.000,00, com entrada de 20% do
preço, sofrendo um prejuízo da ordem de 10% do preço; e

Prejuízo = 10% x 30.000 = 3.000


CMV = 30.000 + 3.000 = 33.000

Diversos
a Receita Bruta de Vendas
Caixa 6.000
Duplicatas a Receber 24.000 30.000

CMV
a Mercadorias 33.000

Caixa – Saldo = 72.000 + 6.000 = 78.000


Mercadorias – Saldo = 74.000 – 33.000 = 41.000

5. pagamento de R$ 40.000,00 de duplicatas e de 10% de juros da dívida com


fornecedores.

Juros Passivos = 10% x Fornecedores = 10% x 90.000 = 9.000

Diversos
a Caixa
Duplicatas a Pagar 40.000
Juros Passivos 9.000 49.000

Caixa – Saldo Final = 78.000 – 49.000 = 29.000


Mercadorias – Saldo Final = 41.000

Lucro nas Vendas = 12.000 – 3.000 = 9.000

GABARITO: D

185. A empresa Negócios de Comércio S.A., em 31 de dezembro de 2007, en-


tre outras contas, apresentou para balanço os seguintes dados:

Vendas deste exercício R$120.000,00


Compras deste exercício R$100.000,00
Compras do ano passado R$ 30.000,00
Frete pago sobre as compras R$ 8.000,00
Frete pago sobre as vendas R$ 6.000,00
Impostos apurados no exercício:
IPVA R$ 1.200,00
Imposto de Renda R$ 1.500,00
IPTU R$ 2.000,00
IPI sobre as compras R$ 5.000,00
ICMS sobre as compras R$ 12.000,00
ICMS sobre as vendas R$ 14.000,00
Estoque final de mercadorias R$ 40.000,00

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Com base nas informações fornecidas acima, podemos calcular um lucro ope-
racional bruto no valor de

(a) R$ 25.000,00.
(b) R$ 23.000,00.
(c) R$ 21.000,00.
(d) R$ 20.000,00.
(e) R$ 15.000,00.

Resolução

Ajustes das Compras

- Devoluções de compras;
- Fretes;
- Seguros;
- Abatimentos;
- Carga e Descarga;
- Armazenagem;
- Descontos Incondicionais Obtidos
- Tributos (recuperáveis e não-recuperáveis).

(+) Compras
(+) Tributos Não Recuperáveis
(-) Tributos a Recuperar
Compras Brutas
(-) Devoluções
(+) Fretes + Seguros
(+) Carga + Descarga + Armazenagem
(-) Abatimentos
(-) Descontos Incondicionais Obtidos
Compras Líquidas

I – Cálculo do CMV:

Compras do Ano Passado = Estoque Inicial = 30.000

Compras deste exercício 100.000,00


(+) Frete pago sobre as compras 8.000,00
(+) IPI sobre as compras 5.000,00
(-) ICMS sobre as compras (12.000,00)
Compras Líquidas 101.000,00

Estoque Final = 40.000

CMV = EI + C – EF => CMV = 30.000 + 101.000 – 40.000 = 91.000

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II – Cálculo do Lucro Bruto:

Vendas do Período 120.000


(-)ICMS sobre as vendas (14.000)
Receita Líquida de Vendas 106.000
(-) CMV (91.000)
Lucro Bruto 15.000

GABARITO: E

186. A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$


160.000,00 em 31.12.06 e de R$ 110.000,00 em 31.12.07. Durante o exercí-
cio de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a
créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007.
A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006
com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalen-
te a 3% dos créditos cabíveis. Após a contabilização dos ajustes para o balanço
de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2007,
perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de

(a) R$ 2.800,00.
(b) R$ 3.300,00.
(c) R$ 3.900,00.
(d) R$ 7.100,00.
(e) R$ 7.600,00.

Resolução

Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa ou Provisão p/ Devedores


Duvidosos ou Provisão p/ Perdas com Créditos Incobráveis
Corresponde ao valor provisionado ao final de cada exercício social pa-
ra cobrir, no exercício seguinte, perdas decorrentes de não recebimen-
to de direitos da empresa (Ex: Duplicatas a Receber, Clientes). O valor da
provisão é obtido a partir da aplicação de um percentual (baseado em estu-
dos realizados tendo por base as perdas ocorridas nos últimos exercícios) so-
bre os valores dos direitos existentes na época do Balanço Patrimonial. Este
provisão é uma conta retificadora das contas “Clientes” ou “Duplicatas
a Receber”.

Lançamentos:

Constituição da Provisão:

Despesa com Provisão (Despesa)


a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante – Retif.)

Perda Consumada:

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante – Retif.)


a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)

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Reversão da Provisão:

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante – Retif.)


a Reversão de Provisão (Receita)

Vamos à resolução da questão:

Duplicatas a Receber = 160.000 (31/12/2006)


PDD (31/12/2006) = 4.800 (3% dos créditos)
Baixa por perdas de créditos de 2006 em 2007 = 3.200

PDD
a Duplicatas a Receber 3.200

Saldo de PDD (31/12/2007) = 4.800 – 3.200 = 1.600

Baixa por perdas de créditos de 2007 em 2007 = 1.100 => repare que, se as
perdas são do próprio exercício, ou seja, são referentes a créditos que não fa-
zia parte do saldo final de Duplicatas a Receber em 2006, devem ser conside-
radas diretamente como despesa, pois não houve provisão para estas perdas.

Perdas com Clientes


a Duplicatas a Receber 1.100

Duplicatas a Receber = 110.000 (31/12/2007)


PDD (31/12/2007) = 3% x 110.000 = 3.300

Constituição de PDD = 3.300 – 1.600 1.700


(+) Perdas com Clientes (2007) 1.100
Perdas com Créditos de Liq. Duvidosa 2.800

GABARITO: A

187. Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa falsa.

(a) A quota de depreciação registrável na escrituração, como custo ou despesa


operacional, será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreci-
ação sobre o custo de aquisição dos bens depreciáveis.
(b) A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de
período-base com duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo,
ou dele baixado, no curso do período-base.
(c) A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual
se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção
de seus rendimentos.
(d) Será admitida quota de depreciação referente a prédios ou construções não
alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos
ou destinados a revenda.

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(e) Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive edifícios e cons-
truções e projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos.

Resolução

Depreciação: Consiste em considerar, como despesa ou custo do período,


uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo durável utili-
zados nas atividades da empresa. Estes bens serão depreciados ao longo
de sua vida útil, de modo que o valor gasto na sua aquisição seja consi-
derado despesa ao longo dos anos de sua utilização.

Lançamento:

Despesas de Depreciação ou Encargos de Depreciação (Despesa)


a Depreciação Acumulada (Ativo Permanente – Retificadora)

- Causas: desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência;

- Alcança bens materiais (tangíveis) classificados no Ativo Imobiliza-


do e bens de renda classificados no grupo de Investimentos do Ativo
Permanente (Ex: Imóvel alugado);

- O bem poderá ser depreciado a partir da data em que for instalado, co-
locado em serviço ou esteja em condições de produzir, independente-
mente do dia do mês, ou seja, conta-se o primeiro mês integralmente,
qualquer que seja o dia;

- Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil do Bem.

Aproveito para chamar sua atenção a respeito dos recursos florestais (memori-
ze para a prova):

De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda, só haverá exaus-


tão de recursos florestais quando o esgotamento dos recursos estiver
previsto para terminar antes do término do prazo contratual ou quan-
do o prazo de exploração de recursos for indeterminado.

- Exploração de Recursos Florestais (hipóteses):

I – Quando o prazo contratual for inferior ao período previsto para es-


gotamento dos recursos florestais, a perda de valor será contabilizada
como amortização, e não como exaustão, pois antes do esgotamento
dos recursos, o direito de exploração terá terminado;
II – Quando o esgotamento dos recursos estiver previsto para ocorrer
antes do fim do prazo contratual, a perda de valor será contabilizada
como exaustão;
III – Quando o prazo de exploração dos recursos florestais for inde-
terminado, a perda de valor será contabilizada como exaustão;

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IV – Os projetos florestais destinados à exploração dos respectivos
frutos sujeitam-se à depreciação, calculada com base na vida útil esti-
mada dos recursos florestais objeto da exploração.

Vamos analisar as alternativas:

(a) A quota de depreciação registrável na escrituração, como custo ou despesa


operacional, será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreci-
ação sobre o custo de aquisição dos bens depreciáveis.

Cálculo da Depreciação Anual:


Depreciação = Taxa x Custo de Aquisição dos Bens Depreciáveis

Encargos de Depreciação (Custo ou Despesa Operacional)


a Depreciação Acumulada

A alternativa está CORRETA.

(b) A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de


período-base com duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo,
ou dele baixado, no curso do período-base.

Período com duração inferior a doze meses:

Depreciação = Taxa Anual x Período x Custo de Aquisição

Período = Número de Meses/12 meses

Exemplo: Um bem comprado e utilizado a partir de setembro de 2005 te-


rá o seguinte período:

Período = 4 meses (de setembro a dezembro)/12 meses = 1/3 do ano

A alternativa está CORRETA.

(c) A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual
se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção
de seus rendimentos.

A taxa anual de depreciação é fixada em função da vida útil do bem, ou


seja, do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do
bem pelo contribuinte, na produção de seus rendimentos.

A alternativa está CORRETA.

(d) Será admitida quota de depreciação referente a prédios ou construções não


alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos
ou destinados a revenda.

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Não é admitida quota de depreciação referente a prédios ou construções
não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus ren-
dimentos ou destinados a revenda. A alternativa está INCORRETA.

(e) Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive edifícios e cons-
truções e projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos.

Os projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos su-


jeitam-se à depreciação, calculada com base na vida útil estimada dos
recursos florestais objeto da exploração. A alternativa está CORRETA.

GABARITO: D

188. A empresa São Carlos Ltda. fez uma operação de venda por R$
70.000,00, com incidência de ICMS de 10%. A transação foi realizada a prazo,
com entrada de 20% em moeda corrente, mas acabou por gerar um prejuízo
da ordem de 12%. A empresa mandou contabilizar a partida no Diário em um
único lançamento, dando baixa nos itens de custo, diretamente, na conta Mer-
cadorias. Após a formalização do registro, o lançamento deverá ser o seguinte:

(a) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00 70.000,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo custo da Mercadoria 63.000,00 70.000,00

(b) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00 70.000,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo custo da Mercadoria 54.600,00
pelo Prejuízo nas Vendas 8.400,00 70.000,00

(c) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00
Prejuízo nas Vendas 8.400,00 78.400,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo custo da Mercadoria 71.400,00 78.400,00

(d) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00
Prejuízo nas Vendas 8.400,00 78.400,00
a Mercadorias

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pelo ICMS sobre Vendas 7.840,00
pelo custo da Mercadoria 70.160,00 78.400,00

(e) Diversos
Caixa 15.680,00
Clientes 62.720,00 78.400,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo Prejuízo nas Vendas 8.400,00
pelo custo da Mercadoria 70.160,00 78.400,00

Resolução

Receita de Vendas 70.000


(-) ICMS s/ Vendas (7.000)
Receita Líquida de Vendas 63.000
(-) CMV CMV
Prejuízo = 12% x 70.000 (8.400)

CMV = 63.000 + 8.400 = 71.400

Lançamentos:

Diversos
a Receita de Vendas
Caixa = 20% x 70.000 14.000
Clientes 56.000 70.000

ICMS s/ Vendas
a Mercadorias 7.000

CMV
a Mercadorias 71.400

Prejuízo nas Vendas = 78.400 – 70.000 = 8.400

Consolidando:

Caixa 14.000
Clientes 56.000
Prejuízo nas Vendas 8.400
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000
pelo custo da Mercadoria 71.400 78.400

GABARITO: C

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189. A livraria Ávidos Leitores Ltda. revende apostilas e livros didáticos isentos
de ICMS e pratica o sistema de controle permanente na conta Estoque. Em
02/09 o estoque do item Apostilas para o Concurso de Analista, Editadas pela
LDA, era de 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00. O movimento no mês de
setembro foi o seguinte:

Compras: dia 10, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12; dia 15, 15 unidades
ao custo unitário de R$ 14;
Vendas: dia 08, 15 unidades; dia 14, 15 unidades; dia 23, 10 unidades.

Sabe-se que o proprietário da livraria vende cada apostila com uma margem
de lucro de 30% sobre o custo médio dos livros em estoque na época da ven-
da. Pede-se, com base nas informações fornecidas, fazer a ficha de controle de
estoques e indicar o valor da receita bruta alcançada na venda do dia 23/09.

(a) R$ 182,00.
(b) R$ 169,00.
(c) R$ 147,30.
(d) R$ 137,80.
(e) R$ 118,80.

Resolução

Dia 02 - Estoque Inicial = 25 unidades a R$ 8,00 = R$ 200,00

Dia 08 – Venda = 15 unidades => Preço de Venda =(1 + 30%) x (15 unidades
x 8) = R$ 156,00
Estoque = 10 unidades a R$ 8,00 = R$ 80,00

Dia 10 – Compra = 10 unidades a R$ 12,00


Estoque (Preço Médio) = (10 x 12 + 10 x 8)/20 = R$ 10,00 (20 unida-
des)

Dia 14 – Venda = 15 unidades => Preço de Venda =(1 + 30%) x (15 unidades
x 10) = R$ 195,00
Estoque = 5 unidades a R$ 10,00 = R$ 50,00

Dia 15 – Compra = 15 unidades a R$ 14,00


Estoque (Preço Médio) = (15 x 14 + 5 x 10)/20 = R$ 13,00 (20 unida-
des)

Dia 23 – Venda = 10 unidades => Preço de Venda =(1 + 30%) x (10 unidades
x 13) = R$ 169,00
Estoque Final = 10 unidades a R$ 13,00 = R$ 130,00

GABARITO: B

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190. O mercado de nossa praça é uma sociedade de capital aberto que, no
exercício de 2007, apurou um lucro antes do imposto de renda e das participa-
ções no valor de R$ 100.000,00.

Esse lucro, segundo as normas da empresa, deverá ser destinado ao pagamen-


to de dividendos e de imposto de renda, no mesmo percentual de 30%, calcu-
lado nos termos da lei. Também deverão ser destinados 5% para reserva legal,
10% para reserva estatutária e 10% para participação de administradores.

Sabendo-se que os Estatutos da empresa mandam conceder uma participação


de R$ 15.000,00 para os empregados e que o restante dos lucros, após a reti-
rada dos percentuais acima, será segregado a uma conta de reservas de lu-
cros, podemos afirmar que será lançado o valor de

(a) R$ 2.677,50, em reserva legal.


(b) R$ 4.950,00, em reserva estatutária.
(c) R$ 5.500,00, em participação de administradores.
(d) R$ 12.918,00, em dividendos distribuídos.
(e) R$ 30.000,00, em provisão para Imposto de Renda.

Resolução

Questão muito boa, com alguns conceitos importantes:

1 – Participações Dedutíveis (vide aula passada): de acordo com o Regula-


mento do Imposto de Renda (RIR/99), poderão ser deduzidas do lucro líquido
do período de apuração as participações nos lucros da pessoa jurídica:

- asseguradas a debêntures de sua emissão;

- atribuídas a seus empregados segundo normas gerais aplicáveis, sem


discriminações, a todos que se encontrem na mesma situação, por dis-
positivo do estatuto ou contrato social, ou por deliberação da assembléia
de acionistas ou sócios quotistas; e

- atribuídas aos trabalhadores da empresa nos lucros ou resultados, den-


tro do próprio exercício de sua constituição.

2 – Reserva Legal:

De acordo com a Lei no 6.404/76, do lucro líquido do exercício serão


aplicados, antes de qualquer destinação, na constituição da reserva
legal, sendo que o saldo dessa reserva não poderá exceder 20% do
capital social realizado mais a sua correção monetária. A Reserva Legal
é a única reserva obrigatória da empresa.

A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e


somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o
capital.

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Há também o limite facultativo da Reserva Legal, que corresponde a
30% do capital social, isto é, se o saldo da Reserva Legal acrescido das
Reservas de Capital (exceto correção monetária do capital) atingir o
limite de 30% do Capital Social, a destinação dos lucros à constituição
da Reserva Legal tornar-se-á facultativa.

3 – Dividendos:

Lucro Líquido do Exercício


(-) Importância Destinada à Reserva Legal
(-) Importância Destinada à Reserva para Contingências
(+) Reversão de Reservas para Contingências
(-) Import. Dest. à Res. de Incentivos Fiscais (FACULTATIVO - criada
pela Lei no 11.638/07)
Lucro Líquido Ajustado (Base de Cálculo dos Dividendos)

4 – Reservas Estatutárias

As Reservas Estatutárias são reservas de lucros constituídas tomando


como base de cálculo o lucro líquido do exercício, de acordo com previ-
são do estatuto social da companhia. De acordo com o art. 194 da Lei n o
6.404/76:

O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:


I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lu-


cros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

III - estabeleça o limite máximo da reserva.

As reservas de Retenção de Lucros e Estatutárias não poderão ser


constituídas em prejuízo do dividendo obrigatório.

Vamos à resolução da questão:

Lucro Antes do Imposto 100.000


(-) Imposto de Renda = 30% x (100.000 – 15.000) (25.500)
Lucro Após o Imposto de Renda 74.500
(-) Participação de Empregados (15.000)
(-) Part. de Administradores = 10% x (74.500 – 15.000) (5.950)
Lucro Líquido do Exercício 53.550

Reserva Legal = 5% x 53.550 = 2.677,50

Lucro Líquido do Exercício 53.550


(-) Reserva Legal (2.677,50)
Base de Cálculo dos Dividendos 50.872,50

Dividendos = 30% x 50.872,50 = 15.261,75

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Reserva Estatutária = (53.550 – 15.261,75) x 10% = 3.828,82

GABARITO: A

191. A empresa Alfa Beta S/A comprou 10 mil ações de Delta Ômega S/A ao
custo unitário de R$ 14,00, quando o valor patrimonial dessas ações era avali-
ado em apenas R$ 10,00. Entretanto, em 31 de dezembro de 2007, a empresa
Delta Ômega mostrou sua capacidade de negócios apresentando um lucro lí-
quido da ordem de 70% do capital, tendo dele distribuído, como dividendos
aos acionistas, o equivalente a 20% do capital social. As operações, na empre-
sa Alfa Beta, são avaliadas e contabilizadas pelo método da equivalência pa-
trimonial. Em 15 de janeiro de 2008, ao vender essas ações a R$ 15,00 por
unidade, Alfa Beta terá computado um lucro efetivo de

(a) R$ 70.000,00.
(b) R$ 50.000,00.
(c) R$ 30.000,00.
(d) R$ 10.000,00.
(e) R$ 0,00.

Resolução

Método de Equivalência Patrimonial (nova redação – MP no 449/08) :


No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou
em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo
ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência
patrimonial.

O valor do investimento avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial é


obtido aplicando-se a percentagem de participação no capital social so-
bre o valor do patrimônio líquido da investida. Logo, sempre que o patri-
mônio líquido da investida variar, a investidora deverá ajustar o valor do inves-
timento. Se o ajuste aumentar o valor do investimento, haverá um ga-
nho de equivalência patrimonial (receita operacional – não tributável).
Por outro lado, se ajuste diminuir o valor do investimento, haverá uma
perda de equivalência patrimonial (despesa operacional – não dedutí-
vel). Os lançamentos seriam os seguintes:

Ganho de Equivalência Patrimonial:

Participações Permanentes (Ativo Não Circulante - Investimentos)


a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita)

Perda de Equivalência Patrimonial

Perda de Equivalência Patrimonial (Despesa)


a Participações Permanentes (Ativo Não Circulante - Investimentos)

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Quando a empresa investida incorporar lucros do período ao seu patrimônio
líquido, ele aumentará. Conseqüentemente, na empresa investidora, o inves-
timento avaliado pelo MEP deverá aumentar proporcionalmente. No caso de
distribuição de dividendos pela investida, ocorrerá justamente o contrário, ou
seja, a referida distribuição diminuirá o patrimônio líquido da investida e, con-
seqüentemente, o investimento avaliado pelo MEP na investidora.

Com relação à contabilização dos dividendos de investimentos avaliados


pela equivalência patrimonial, o lançamento seria o seguinte:

Caixa ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante)


a Investimentos Permanentes (Ativo Não Circulante - Investimentos)

O ágio ocorre quando o valor pago na aquisição do investimento é


maior que o valor patrimonial do investimento.

Por outro lado, o deságio ocorre quando o valor pago na aquisição do


investimento é menor que o valor patrimonial do investimento.

Ágio = Custo de Aquisição – Equivalência Patrimonial > 0


Deságio = Custo de Aquisição –Equivalência Patrimonial < 0

Lançamentos:

I – Aquisição de Investimento Avaliado pelo MEP com Ágio:

Diversos
a Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
Investimentos Permanentes (Ativo Não Circulante - Investimentos)
Ágio a Amortizar (Ativo Não Circulante - Investimentos)

II – Aquisição de Investimento Avaliado pelo MEP com Deságio:

Investimentos Permanentes (Ativo Não Circulante - Investimentos)


a Diversos
a Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
a Deságio a Amortizar (Ativo Não Circulante - Investimentos – Retifi-
cadora)

Vamos à resolução da questão:

Participação = 10.000 ações x R$ 14,00 = 140.000


Valor Patrimonial = 10.000 ações x R$ 10,00 = 100.000
Ágio na Aquisição = 40.000

Diversos
a Caixa
Participações Permanentes 100.000
Ágio a Amortizar 40.000 140.000

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31/12/2007: Investida
Lucro Líquido = 70% x Capital Social
Dividendos Distribuídos = 20% x Capital Social

Investidora:
Ganho de Equivalência Patrimonial = 70% x 100.000 = 70.000
Dividendos a Receber = 20% x 100.000 = 20.000

Participações Permanentes
a Ganho de Equivalência Patrimonial 70.000

Dividendos a Receber
a Participações Permanentes 20.000

Despesas com Amortização de Ágio


a Ágio a Amortizar 40.000

Apuração do Resultado na Investidora


Ganho de Equivalência Patrimonial 70.000
(-) Despesa com Amortização de Ágio (40.000)
Lucro Efetivo 30.000

GABARITO: C

Bons estudos a todos e espero que tenham gostado do curso,

Moraes Junior

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Prova 14. Analista de Finanças e Controle – Área: Contábil-Financeira –
2008 – ESAF

Lista de Questões Comentadas Nesta Aula

182. Em 31 de dezembro de 2007, a companhia Armazéns Gerais S/A organi-


zou, em ordem alfabética, a seguinte relação de contas, com os respectivos
saldos, para fins de elaboração de um balancete geral de verificação:

Contas Saldos
Ações de Coligadas 1.400,00
Ações de Controladas 800,00
Ações em Tesouraria 340,00
Amortização Acumulada 400,00
Bancos c/ Movimento 3.000,00
Caixa 1.000,00
Capital Social 9.000,00
Capital Social a Realizar 1.600,00
Clientes 1.950,00
Comissões Ativas 240,00
Comissões Ativas a Receber 100,00
Comissões Ativas a Vencer 120,00
Comissões Passivas 300,00
Comissões Passivas a Vencer 80,00
Contribuições Previdenciárias 600,00
Contribuições a Recolher 350,00
Custo das Vendas 4.800,00
Depreciação Encargos 680,00
Depreciação Acumulada 1.200,00
Duplicatas a Pagar 4.200,00
Duplicatas a Receber 2.100,00
Duplicatas Descontadas 1.300,00
Empréstimos Bancários 3.500,00
Fornecedores 2.200,00
Imóveis 3.800,00
Impostos 300,00
Impostos a Recolher 180,00
Impostos a Recuperar 220,00
Marcas e Patentes 1.180,00
Mercadorias 2.150,00
Moveis e Utensílios 2.000,00
Prejuízos Acumulados 440,00
Provisão para Devedores Duvidosos 210,00
Provisão para Férias 960,00
Provisão para FGTS 600,00
Provisão para Imposto de Renda 320,00
Receita de Vendas 7.800,00
Reservas de Capital 680,00
Reservas Estatutárias 440,00

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Reserva Legal 500,00
Salários e Ordenados 1.800,00
Valores Mobiliários 700,00
Veículos 4.000,00

Considerando que o Contador, propositalmente, para testar o raciocínio, deixou


de incluir uma conta na referida relação, pede-se: indique a opção que contém
o valor da soma dos saldos devedores indicados.

(a) R$ 35.240,00.
(b) R$ 33.240,00.
(c) R$ 32.150,00.
(d) R$ 32.130,00.
(e) R$ 30.130,00.

183. A empresa Balanceamentos Exatos Ltda., em 31 de dezembro de 2007,


mandou elaborar o balanço patrimonial com base nas seguintes contas e res-
pectivos saldos:

Contas Saldos
Capital Social 18.000,00
Receita de Vendas 17.200,00
Ações de Coligadas 4.400,00
Duplicatas a Pagar 10.800,00
Caixa 5.700,00
Comissões Ativas 480,00
Capital Social a Realizar 3.200,00
Móveis e Utensílios 11.600,00
Empréstimos Bancários 9.000,00
Comissões Ativas a Receber 2.200,00
Custo das Vendas 9.600,00
Reserva Legal 1.480,00
Veículos 8.000,00
Contribuições a Recolher 700,00
Duplicatas a Receber 8.200,00
Comissões Passivas 600,00
Reservas Estatutárias 2.240,00
Depreciação Acumulada 2.400,00
Impostos a Recolher 1.000,00
Duplicatas Descontadas 2.600,00
Contribuições Previdenciárias 1.200,00
Prejuízos Acumulados 880,00
Marcas e Patentes 4.360,00
Provisão para Férias e FGTS 3.120,00
Provisão para Devedores Duvidosos 420,00
Depreciação Encargos 1.360,00
Ações em Tesouraria 680,00
Amortização Acumulada 800,00
Comissões Ativas a Vencer 240,00
Mercadorias 5.700,00

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Impostos 600,00
Salários e Ordenados 1.600,00
Comissões Passivas a Vencer 160,00
Impostos a Recuperar 440,00

A elaboração do balanço geral, nos termos da Lei n. 6.404/76, com as altera-


ções cabíveis, certamente, vai apurar o valor de

(a) R$ 25.840,00 no ativo permanente.


(b) R$ 24.860,00 no passivo circulante.
(c) R$ 19.380,00 no ativo circulante.
(d) R$ 17.680,00 no patrimônio líquido.
(e) R$ 1.840,00 no resultado do exercício.

184. A empresa Mercearia Comercial Ltda. iniciou o exercício no mês de janei-


ro com o saldo de R$ 2.000,00 na conta Caixa e de outros R$ 2.000,00 na
conta Estoque de Mercadorias.

Durante o mês, a empresa realizou as seguintes transações:


1. recebimento do aluguel do mês, no valor de R$ 40.000,00;
2. compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 100.000,00, sendo 10% de
entrada;
3. venda a vista de mercadorias por R$ 40.000,00, alcançando um lucro bruto
de 30%;
4. venda a prazo de mercadorias por R$ 30.000,00, com entrada de 20% do
preço, sofrendo um prejuízo da ordem de 10% do preço; e
5. pagamento de R$ 40.000,00 de duplicatas e de 10% de juros da dívida com
fornecedores.

Considerando exclusivamente estas seis operações e que as compras e vendas


são isentas de impostos, podemos dizer que, ao final do mês, vamos encontrar

(a) R$ 12.000,00 em lucro de vendas.


(b) R$ 32.000,00 de saldo na conta Caixa.
(c) R$ 34.000,00 de saldo na conta Caixa.
(d) R$ 41.000,00 em Estoque de Mercadorias.
(e) R$ 44.000,00 em Estoque de Mercadorias.

185. A empresa Negócios de Comércio S.A., em 31 de dezembro de 2007, en-


tre outras contas, apresentou para balanço os seguintes dados:

Vendas deste exercício R$120.000,00


Compras deste exercício R$100.000,00
Compras do ano passado R$ 30.000,00
Frete pago sobre as compras R$ 8.000,00
Frete pago sobre as vendas R$ 6.000,00
Impostos apurados no exercício:
IPVA R$ 1.200,00
Imposto de Renda R$ 1.500,00
IPTU R$ 2.000,00

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IPI sobre as compras R$ 5.000,00
ICMS sobre as compras R$ 12.000,00
ICMS sobre as vendas R$ 14.000,00
Estoque final de mercadorias R$ 40.000,00

Com base nas informações fornecidas acima, podemos calcular um lucro ope-
racional bruto no valor de

(a) R$ 25.000,00.
(b) R$ 23.000,00.
(c) R$ 21.000,00.
(d) R$ 20.000,00.
(e) R$ 15.000,00.

186. A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$


160.000,00 em 31.12.06 e de R$ 110.000,00 em 31.12.07. Durante o exercí-
cio de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a
créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007.
A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006
com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalen-
te a 3% dos créditos cabíveis. Após a contabilização dos ajustes para o balanço
de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2007,
perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de

(a) R$ 2.800,00.
(b) R$ 3.300,00.
(c) R$ 3.900,00.
(d) R$ 7.100,00.
(e) R$ 7.600,00.

187. Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa falsa.

(a) A quota de depreciação registrável na escrituração, como custo ou despesa


operacional, será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreci-
ação sobre o custo de aquisição dos bens depreciáveis.
(b) A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de
período-base com duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo,
ou dele baixado, no curso do período-base.
(c) A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual
se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção
de seus rendimentos.
(d) Será admitida quota de depreciação referente a prédios ou construções não
alugados nem utilizados
pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados a revenda.
(e) Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive edifícios e cons-
truções e projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos.

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188. A empresa São Carlos Ltda. fez uma operação de venda por R$
70.000,00, com incidência de ICMS de 10%. A transação foi realizada a prazo,
com entrada de 20% em moeda corrente, mas acabou por gerar um prejuízo
da ordem de 12%. A empresa mandou contabilizar a partida no Diário em um
único lançamento, dando baixa nos itens de custo, diretamente, na conta Mer-
cadorias. Após a formalização do registro, o lançamento deverá ser o seguinte:

(a) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00 70.000,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo custo da Mercadoria 63.000,00 70.000,00

(b) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00 70.000,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo custo da Mercadoria 54.600,00
pelo Prejuízo nas Vendas 8.400,00 70.000,00

(c) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00
Prejuízo nas Vendas 8.400,00 78.400,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo custo da Mercadoria 71.400,00 78.400,00

(d) Diversos
Caixa 14.000,00
Clientes 56.000,00
Prejuízo nas Vendas 8.400,00 78.400,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.840,00
pelo custo da Mercadoria 70.160,00 78.400,00

(e) Diversos
Caixa 15.680,00
Clientes 62.720,00 78.400,00
a Mercadorias
pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00
pelo Prejuízo nas Vendas 8.400,00
pelo custo da Mercadoria 70.160,00 78.400,00

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189. A livraria Ávidos Leitores Ltda. revende apostilas e livros didáticos isentos
de ICMS e pratica o sistema de controle permanente na conta Estoque. Em
02/09 o estoque do item Apostilas para o Concurso de Analista, Editadas pela
LDA, era de 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00. O movimento no mês de
setembro foi o seguinte:

Compras: dia 10, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12; dia 15, 15 unidades
ao custo unitário de R$ 14;
Vendas: dia 08, 15 unidades; dia 14, 15 unidades; dia 23, 10 unidades.

Sabe-se que o proprietário da livraria vende cada apostila com uma margem
de lucro de 30% sobre o custo médio dos livros em estoque na época da ven-
da. Pede-se, com base nas informações fornecidas, fazer a ficha de controle de
estoques e indicar o valor da receita bruta alcançada na venda do dia 23/09.

(a) R$ 182,00.
(b) R$ 169,00.
(c) R$ 147,30.
(d) R$ 137,80.
(e) R$ 118,80.

190. O mercado de nossa praça é uma sociedade de capital aberto que, no


exercício de 2007, apurou um lucro antes do imposto de renda e das participa-
ções no valor de R$ 100.000,00.

Esse lucro, segundo as normas da empresa, deverá ser destinado ao pagamen-


to de dividendos e de imposto de renda, no mesmo percentual de 30%, calcu-
lado nos termos da lei. Também deverão ser destinados 5% para reserva legal,
10% para reserva estatutária e 10% para participação de administradores.

Sabendo-se que os Estatutos da empresa mandam conceder uma participação


de R$ 15.000,00 para os empregados e que o restante dos lucros, após a reti-
rada dos percentuais acima, será segregado a uma conta de reservas de lu-
cros, podemos afirmar que será lançado o valor de

(a) R$ 2.677,50, em reserva legal.


(b) R$ 4.950,00, em reserva estatutária.
(c) R$ 5.500,00, em participação de administradores.
(d) R$ 12.918,00, em dividendos distribuídos.
(e) R$ 30.000,00, em provisão para Imposto de Renda.

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191. A empresa Alfa Beta S/A comprou 10 mil ações de Delta Ômega S/A ao
custo unitário de R$ 14,00, quando o valor patrimonial dessas ações era avali-
ado em apenas R$ 10,00. Entretanto, em 31 de dezembro de 2007, a empresa
Delta Ômega mostrou sua capacidade de negócios apresentando um lucro lí-
quido da ordem de 70% do capital, tendo dele distribuído, como dividendos
aos acionistas, o equivalente a 20% do capital social. As operações, na empre-
sa Alfa Beta, são avaliadas e contabilizadas pelo método da equivalência pa-
trimonial. Em 15 de janeiro de 2008, ao vender essas ações a R$ 15,00 por
unidade, Alfa Beta terá computado um lucro efetivo de

(a) R$ 70.000,00.
(b) R$ 50.000,00.
(c) R$ 30.000,00.
(d) R$ 10.000,00.
(e) R$ 0,00.

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GABARITO – AULA 13:

182 – A
183 – C
184 – D
185 – E
186 – A
187 – D
188 – C
189 – B
190 – A
191 – C

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Bibliografia

Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei n o 11.638/07.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro.


Editora Ferreira.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3 a Edição. Rio de Janeiro. Editora


Ferreira. 2004.

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as


demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003.

LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição.


3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005.

MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilida-


de e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Sa-
raiva. 2002.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avan-
çada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora
Frase. 2003.

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