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Superior Tribunal de Justiça STJ - AGRAVO EM RECURSO

ESPECIAL : AREsp 1174314 MT 2017/0240520-0


stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/511615971/agravo-em-recurso-especial-aresp-1174314-mt-2017-
0240520-0

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.174.314 - MT (2017/0240520-0) RELATOR :


MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL AGRAVADO : GUIOMAR DA SILVA VIANA ADVOGADOS : MÁRCIA DE
CAMPOS LUNA - MT012418 RODRIGO CARLOS BERGO - MT008435O PROCESSUAL CIVIL E
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
PROCURADOR DO INSS INTIMADO PESSOALMENTE DA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA. NÃO
COMPARECIMENTO. PRESUNÇÃO DE INTIMAÇÃO DA SENTENÇA. PRECEDENTES. AGRAVO
CONHECIDO PARA NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO Trata-se de
agravo em recurso especial interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social contra
decisão proferida pelo Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que negou
seguimento ao seu recurso especial, sob o fundamento de que o acórdão encontra-se
em consonância com a jurisprudência do STJ, nos termos da Súmula 83/STJ. Na minuta
do agravo, alega o agravante a inaplicabilidade da Súmula 83/STJ. O prazo para
apresentação de contraminuta ao agravo decorreu in albis. O recurso especial que se
pretende o seguimento, impugna acórdão assim ementado: PROCESSO CIVIL.
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTIMAÇÃO
PESSOAL DO PROCURADOR DO INSS DE SENTENÇA PROFERIDA EM AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA A QUAL FOI DEVIDAMENTE INTIMADO.
DESNECESSIDADE. APELAÇÃO INTEMPESTIVA. 1. A decisão agravada, cuja reforma o INSS
pretende, negou seguimento a agravo de instrumento interposto contra decisão que não
conheceu da apelação interposta pela autarquia por ser intempestiva. 2. O prazo para
interposição de recurso contra sentença proferida em audiência conta-se a partir de sua
realização. 3. O Procurador da Autarquia foi devidamente intimado para comparecer à
audiência, mas não o fez, assumindo, assim, o ônus de sua ausência. 4. Agravo
regimental não provido. Nas razões do recurso especial, o INSS alega violação dos
artigos 17 da Lei 10.910/2004 e 2º da LINDB, afirmando que a lei determina que a
intimação e notificação do procurador federal ocorra pessoalmente. O prazo para
apresentação de contrarrazões ao recurso especial decorreu in albis. Noticiam os autos
que o Instituto Nacional do Seguro Social interpôs agravo de instrumento contra decisão
que não recebeu sua apelação, por entender que o recurso estava intempestivo. O
Tribunal de origem, por unanimidade, negou provimento ao agravo, nos termos da
ementa supratranscrita. Os embargos de declaração foram rejeitados. É o relatório,
decido. Inicialmente é necessário consignar que o presente recurso atrai a incidência do
Enunciado Administrativo n. 3/STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no
CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão
exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma no novo CPC". O agravante
impugnou devidamente o fundamento adotado na decisão agravada e mostrando-se
preenchidos os demais pressupostos de admissibilidade do presente recurso, adentra-
se o mérito. Cinge-se a controvérsia acerca da necessidade de intimação pessoal do
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procurador autárquico para os atos do processo, nos moldes do artigo 17 da Lei
10.910/2004. No caso, o Tribunal a quo asseverou que o procurador federal havia sido
notificado da audiência na qual fora proferida a sentença e, nesse caso, mesmo não
comparecendo à audiência, considera-se intimado. Consoante jurisprudência do STJ, a
sentença proferida em audiência dispensa a intimação pessoal do procurador federal. A
ausência de seu procurador não tem o condão de devolver o prazo para interposição do
recurso de apelação. Colacionam-se os seguintes precedentes: PREVIDENCIÁRIO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. SENTENÇA
PROFERIDA EM AUDIÊNCIA. NÃO COMPARECIMENTO DO PROCURADOR DO INSS. ÔNUS
DO COMPARECIMENTO AOS ATOS PROCESSUAIS. ART. 242, § 1o. CPC. AGRAVO
DESPROVIDO. 1. Reputam-se intimados os advogados na audiência, quando nesta é
publicada a decisão ou a sentença (art. 242, § 1o. do CPC). 2. Ainda que o Procurador do
INSS não tenha comparecido à audiência de que foi pessoalmente intimado, presume-se
intimado da sentença proferida nessa oportunidade, uma vez que é dever do patrono
zelar pela causa que defende, cabendo a ele acompanhar o andamento do feito, a fim de
tomar as providências necessárias. 3. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp
1.236.035/PR, Primeira Turma, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em
25/2/2014, DJe 07/3/2014) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO NO
RECURSO ESPECIAL. SENTENÇA PROFERIDA EM AUDIÊNCIA. INTIMAÇÃO PESSOAL
POSTERIOR. PROCURADOR AUTÁRQUICO. DESNECESSIDADE. 1."A sentença proferida em
audiência dispensa a intimação pessoal do procurador do INSS se este, regularmente
intimado daquele ato, não compareceu. Aplica-se ao caso a presunção legal de ciência
prevista no § 1º do art. 242 do CPC"(AgRg no AREsp 227.450/MG, Rel. Min. Benedito
Gonçalves, Primeira Turma, DJe 30/11/12). 2. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no AREsp 411.078/DF, Segunda Turma, Relator Ministro Og
Fernandes, julgado em 3/12/2013, DJe 9/12/2013) AGRAVO REGIMENTAL - PROCESSUAL
CIVIL - PROCURADOR FEDERAL - SENTENÇA PROFERIDA EM AUDIÊNCIA - NOVA
INTIMAÇÃO - DESNECESSIDADE. 1. Intimado o procurador federal para a audiência na
qual foi proferida a sentença, a ciência quanto ao teor do julgado é presumida, fazendo-
se, com isso, dispensável nova intimação. Precedentes. 2. Agravo regimental não
provido. (AgRg no AREsp 392.272/GO, Segunda Turma, Relatora Ministra Eliana Calmon,
julgado em 21/11/2013, DJe 29/11/2013) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL. INTIMAÇÃO PESSOAL DO PROCURADOR AUTÁRQUICO
EM AUDIÊNCIA. PRESUNÇÃO LEGAL DE CIÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1."A sentença proferida em audiência dispensa a intimação pessoal do procurador do
INSS se este, regularmente intimado daquele ato, não compareceu. Aplica-se ao caso a
presunção legal de ciência prevista no § 1º do artigo 242 do CPC"(AgRg no AREsp
227.450/MG, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma, DJe 30/11/12). 2. Agravo
regimental não provido. (AgRg no AREsp 140.978/MG, Primeira Turma, Relator Ministro
Arnaldo Esteves Lima, julgado em 13/8/2013, DJe 20/8/2013) PROCESSUAL CIVIL.
PROLAÇÃO DE SENTENÇA EM AUDIÊNCIA. ART. 242, § 1º, DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL
DO PROCURADOR DO INSS PARA O ATO PROCESSUAL NO QUAL PROFERIDA A
SENTENÇA. NÃO COMPARECIMENTO. NOVA INTIMAÇÃO. DESNECESSIDADE. ART. 17 DA
LEI 10.910/2004. RESP 1.042.361/DF. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO

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REGIMENTAL IMPROVIDO. I. No caso, o Procurador Federal foi pessoalmente intimado
para a audiência de instrução e julgamento, na qual foi proferida a sentença. Não tendo
ele comparecido à audiência, aplica-se o art. 242, § 1º, do CPC, sendo desnecessária
nova intimação. II. Consoante a jurisprudência do STJ,"esta Corte consolidou o
entendimento segundo o qual é desnecessária a intimação pessoal de Procurador
Federal da sentença proferida em audiência, se regularmente intimado para participação
no ato processual. Precedentes.Tese que se coaduna com os princípios processuais de
celeridade e economia processual e não ofende ao disposto no art. 17 da Lei
10.910/2004, nem ao que decidido no REsp 1.042.361/DF, rel. Min. Luiz Fux, julgado
segundo o rito do art. 543-C do CPC"(STJ, AgRg no AREsp 75561/MG, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/10/2012, DJe de 30/10/2012). III. Em igual
sentido:"A sentença proferida em audiência dispensa a intimação pessoal do procurador
do INSS se este, regularmente intimado daquele ato, não compareceu. Aplica-se ao caso
a presunção legal de ciência prevista no § 1º do artigo 242 do CPC. Nesse sentido,
confiram-se: AgRg no AREsp 134962/MT, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma,
DJe 26/06/2012; REsp 981313/PR, Rel.Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, DJ
03/12/2007; AgRg no REsp 1184327/PR, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, DJe
23/08/2010 (...)"(STJ, AgRg no AREsp 227450/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES,
PRIMEIRA TURMA, DJe de 30/11/2012). IV. Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp
1.254.055/PR, Sexta Turma, Relatora Ministra Assusete Magalhães, julgado em
18/12/2012, DJe 25/3/2013) Incide na espécie a Súmula 568/STJ, segundo a qual"o relator,
monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao
recurso quando houver entendimento dominante acerca do tema". Ante o exposto, com
fulcro no artigo 932, IV, do CPC/2015 c/c o artigo 253, parágrafo único, II, b, do RISTJ,
conheço do agravo para negar provimento ao recurso especial. E, quanto ao ônus da
sucumbência recursal, que recai sobre o agravante, fixo honorários de advogado no
valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 18 de
outubro de 2017. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES Relator

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