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OS MISTÉRIOS DO EGITO

O Egito existe a mais de 4,5 mil anos e permanece como uma das
civilizações a ter sua história tão bem documentada em sua
arquitetura, artes plásticas, objetos e escritos.
Mesmo travando batalhas grandiosas com seus vizinhos e
levando uma vida religiosa e mágica, o povo egípcio desenvolveu várias
ciências como a Física, a Matemática e a Astronomia. Ainda hoje,
monumento, como as pirâmides preservadas ao longo de 4 mil anos,
tem valor inestimável para a melhor compreensão da história. Os
hieróglifos pintados nos templos e nas paredes dos palácios permitirão
uma real dimensão do seu passado.
Esta coletânea de textos propõe um melhor entendimento desta
maravilhosa civilização para que possamos compreender a sua
religiosidade mágica e panteão, pois ao contrário do que muitos
pensam, panteão não se resume a um conjunto de Deuses e Deusas
(Net-Er e Net-Ert para os egípcios, respectivamente) mas também se
relaciona com a vivência e a experiência de um povo com sua posição
geográfica no globo, política, sociedade e cultura.

Autor: Diego Arthur

Primeiro texto:

INFORMAÇÕES GERAIS
Autor: Diego Arthur

Um dos povos mais antigos e fascinantes do mundo, nasceu a 4500 anos antes da era cristã e
legou à humanidade monumentos suntuosos e foi o berço de um dos mais importantes períodos da
antigüidade. O Egito é dono de uma história, cultura e mitologia riquíssimas que até hoje influenciaram
povos de todo o mundo antigo.
Tudo começou quando tribos nômades que viviam no vale do rio Nilo estabeleceram um Estado
unificado por volta de 3200 A.C.. Os primeiros homens a se estabelecerem nas margens do Nilo, ainda
na fase Neolítica, organizaram-se em comunidades agrícolas rudimentares e autônomas chamadas
nomos. Com o desenvolvimento da agricultura, a população começou a crescer e a centrar-se ao
longo do rio. Estabelecido na região, o povo passou a desenvolver técnicas de irrigação.
Buscando uma melhor maneira de aproveitar as águas do Nilo, os nomos se uniram para
construir diques e canais de irrigação. Essa união deu origem a dois reinos: o Alto Egito, ao sul com
capital em Hieramcópolis, e o Baixo Egito, no delta do Nilo e com capital em Buto.
Por volta de 3200 A.C., Menés, o rei do Alto Egito, conquistou o território do Baixo Egito e
unificou o reino, construindo uma nova capital – Mênfis – tornado-se o primeiro faraó egípcio. Menés
consolidou um estado forte e centralizado, governando 42 aldeias.
No novo Egito, o rei era chamado de faraó. Nada no mundo pode ser comparado com o poder
que os faraós detiam no Antigo Egito, nem mesmo as grandes ditaduras militares que viviam da força.
Eles tinham o poder sobre tudo e todos, sendo chefe militar, juiz e legislador supremo.
Os egípcios acreditavam que o faraó era um deus vivo. Sem ele, as plantas não cresciam e os
animais não procriariam. Era a encarnação de deus, filho de Rá ou Amon-Rá. Sendo seu poder
incontestável. Este tipo de governo é conhecido como teocrático, onde o governante descende dos
Deuses. A população era obrigada a pagar impostos ao Estado, não tendo direitos de participação e de
críticas ao faraó. Neste aspecto, a monarquia egípcia é semelhante a de outros povos da antigüidade,
conhecido com despotismo oriental.
O faraó contava com a ajuda de muitas pessoas para governar o império. O mais importante
deles era o Vizir, que se ocupava de todos os assuntos em nome do faraó. Havia também os
sacerdotes, governadores das províncias, oficiais, escribas, administradores de cidades e coletores de
impostos.
A religião egípcia tinha uma importância muito grande na vida do povo, que acreditavam em
milhares de Deuses. Os Deuses eram representados na forma humana, animal ou uma combinação das
duas. Os egípcios, em busca de afastar “o mal”, faziam oferendas de alimentos, sacrifícios animais e
grandes cerimônias para obter favores dos Deuses.
Acreditavam na vida após a morte e, por isso, mumificavam seus cadáveres (a princípio,
exclusividade Real). A conservação dos corpos permitia que seus donos retornassem à vida no Reino
de Osíris (Reino dos Mortos).
As pirâmides expressam muito bem a crença religiosa dos egípcios. Muitas delas tinham
dimensões extraordinárias (de onde surgiu a expressão, feito faraônico) e demoravam anos para
ficarem prontas. A construção de pirâmides, templos e palácios exigiam o recrutamento de
trabalhadores voluntários que acreditavam garantir a sua encarnação no Reino de Osíris por estar
trabalhando em tais projetos. A pirâmide é o túmulo real, e o esforço para construí-la demonstra o
poder do faraó.
A sociedade estava rigidamente dividida, estando o faraó e a sua família acima de todos. Logo
abaixo está a classe sacerdotal, numerosa, devido ao número de Deuses, e de muita influência. Em
seguida estavam os funcionários reais, destacando-se os escribas e a nobreza militar. Sem o mesmo
prestígio de seus predecessores temos os artesãos e os comerciantes.
A grande massa da população era constituída pelos félas – camponeses. Eles garantiam a
produção agrícola e construíam as pirâmides, palácios e templos e realizavam as grandes obras
hidráulicas. Seu trabalho sustentava o estado e a sociedade egípcia. Havia também os escravos,
conseguidos com as conquistas militares e usados nos trabalhos perigosos, como: extração de metal e
carregamento de blocos de pedra por longas distâncias.
A civilização egípcia perdurou por cerca de 35 séculos, mantendo as suas características
culturais básicas. A partir do século VII a.C., o Egito sofreu sucessivas invasões (Assírios, Persas,
Gregos e Romanos). Depois de um longo período sobre domínio romano, o Egito acabou sendo
incorporado ao mundo árabe em expansão. Isso sepultou para sempre a antiga civilização dos faraós.

Fotos para ilustrar a página do primeiro texto:


Templo de Karnak.

As pirâmides de Gizé.

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