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1. TEMA ................................................................................................................................................ 3
2. PROBLEMA...................................................................................................................................... 3
3. PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................................................... 3
4. OBJECTIVOS ................................................................................................................................... 3
5. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 3
6. METODOLOGIA .............................................................................................................................. 4
7. FUNDAMENTACAO TEORICO ..................................................................................................... 4
8. ESTRUCTURA DA MONOGRAFIA .............................................................................................. 7
9. CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES .......................................................................................... 8
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................... 8

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Introdução.

O debate a respeito da eutanásia surgiu muitas vezes na Dinamarca ao longo deste século. A
questão era discutida nos anos 20 e 30, e desapareceu por alguns anos devido às experiências
realizadas durante a II Guerra Mundial. O simples facto de o regime nazista denominar seu
programa de extermínio das pessoas mentalmente incapazes como "eutanásia" foi suficiente
para interromper o debate por quase 20 anos. O debate reemergiu nos anos 60, mas por um
longo período de tempo foi dominado quase que exclusivamente pela questão da interrupção do
tratamento fútil, e não propriamente com a eutanásia enquanto tal. Apenas quando o debate
sobre o tratamento fútil foi finalmente resolvido pela legislação, a questão a respeito da
legalização da eutanásia tornou-se a preocupação dominante. Tentarei, a seguir, apresentar
algumas das fases maiores do debate, desde os anos 60 até o presente momento. Para uma
efectiva compreensão do debate dinamarquês é importante relembrar que a Dinamarca é um
país rico, com uma população pequena, um bom nível de educação, constituição homogénea,
longa história de ininterrupta democracia e um sistema público de saúde e de seguridade social
baseado em impostos. Consequentemente, algumas preocupações com a eutanásia ocorridas em
países sem adequado sistema público de saúde e seguridade social, com as pessoas escolhendo
ou sendo forçadas a escolher a eutanásia por razões económicas, não são proeminentes no
debate dinamarquês.

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1. TEMA
A escolha do tipo de morte como, fim da vida em dignidade. Uma reflexão filosófica sobre a
eutanásia
2. PROBLEMA
É necessária a reflexão sobre o regulamento da eutanásia levando em consideração o direito a
liberdade de escolha particular de cada um, uma vez que a morte é um processo inerente a todo
ser humano e diz respeito apenas a este.

3. PROBLEMATIZAÇÃO
A priori a percepção a respeito da vida, é de um bem absoluto. Mas uma interpretação
filosófica desse bem comum autoriza a sua consideração ao lado de outros princípios
fundamentais, bem como a dignidade humana. Desta forma, a eutanásia se perfaz um tema
extremamente polémico e que enseja questionamentos controversos nos mais variados sectores
da sociedade. O questionamento abordado no presente trabalho é: a lacuna que contrai a
reflexão filosófica a respeito da Eutanásia implica como violação da Dignidade Humana?
Sendo assim, propõe-se a possibilidade de regulamentar a Eutanásia não o facto de apressar a
morte, mas sim humanizá-la conforme o entendimento da Bioética e os ensinamentos do Santo
Magistério da Igreja Católica.

4. OBJECTIVOS
4.1. Geral.
Analisar o tema da eutanásia como sob os aspectos da bioética, a partir dos seus princípios
basilares.

4.2. Específicos
 discutir as condições precisas para a administração cautelosa da vida humana.
 Apurar, questões que desfavorecem o consenso social, para a aplicação livre da
Eutanásia.
5. JUSTIFICATIVA
A vida humana tem um valor intrínseco e inato, assim é possível compreender a eutanásia
como a morte deliberada de uma pessoa por razões de benevolência. Portanto, é de grande
importância pessoal, o estudo sobre o tema, que gera conflitos tão marcantes e recorrentes e
ainda é tratado filosoficamente na nossa instituição com tamanha debilidade. Pois a falta de um
regulamento vigente sobre a sua aplicação o torna um tanto preocupante. Assim, o presente
estudo é voltado à sociedade da maneira mais ampla possível, posto que trata de questões
primordiais e princípios inatos a todos os homens, e o seu direito não só a vida, mas também a
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uma morta digna. Espera-se portanto que este estudo aporte académica e cientificamente os
aspectos filosóficos tidos como relevantes ao explorar a temática em toda sua complexidade a
partir da visão filosófica em face da Eutanásia e sua interpretação perante ao direito à vida.
6. METODOLOGIA

6.1 Natureza da pesquisa


Esta pesquisa é de natureza qualitativa porque procura-se compreender o tema através de uma
descrição e interpretação profunda do problema específico. A opção pela abordagem qualitativa
se deu por esta caracterizar-se como uma forma adequada para compreender criticamente a
realidade.
6.2 Tipo de pesquisa
Nesta pesquisa usar-se a, pesquisa do tipo bibliográfico, procurando referência teóricas
publicadas com o objectivo de recolher informações com conhecimentos prévios sobre o
problema a respeito do qual se procura responder, com base na leitura de obras já publicadas
constituídas por livros, documentos, artigos, revistas e materiais disponíveis na internet que
servirão subsídio para resolver o problema verificado.
6.4 Validade e Fiabilidade
Para garantir validade serão obedecidos e considerados com zelo e rigor científico dos
princípios e normas metodológicos que regem a produção dos tralhos académicos de regime
científico do Instituto Superior Maria Mãe de África. E a fiabilidade far-se-á- á em conta por
meio da recolha dos dados mais fiáveis no contexto desta pesquisa.
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A expressão bioética foi utilizada pela primeira vez na obra de Van Rensselaer Potter, em seu
artigo publicado no ano de 1971. A ideia empregada ao vocábulo servia para expressar como
deveria se dar a ciência na sobrevivência das diferentes ameaças à vida humana. Tratado pela
combinação de conhecimentos biológicos e valores humanos que tinham por finalidade auxiliar
a humanidade, se valendo de ideais racionais e cautelosos para que fosse possível atingir um
processo de evolução biológico e cultural. “Eu proponho o termo Bioética como forma de
enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão
desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” (Van Rensselaer
Potter, Bioética. Ponte Para o Futuro. 1971).
A palavra „bioética‟ designa um conjunto de pesquisas, de discursos e práticas, via de regra
pluridisciplinares, que têm por objecto esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos
avanços e a aplicação das tecnociências biomédicas. Em segundo lugar, o espaço de
encontro, mais o menos conflitivo, de ideologias, morais, religiões, filosofias. Por fim, ela é

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um lugar de importantes embates (enjeux) para uma multidão de grupos de interesses e de
poderes constitutivos da sociedade civil: associação de pacientes; corpo médico; defensores
dos animais; associações paramédicas; grupos ecologistas; agro-business; indústrias
farmacêuticas e de tecnologias médicas; bioindústria em geral (HOTTOIS, 2001, p.
124-126).

Neste contexto a ideia de bioética, se manifesta com o objectivo de sanar os conflitos e


controvérsias morais, causados no meio das ciências da vida e da saúde humana. Englobando
desta forma temas tanto interpessoais, como aqueles, com efeito, erga omnes, ou seja, que
abarcariam a sociedade na sua esfera mais ampla. Servindo, portanto, como uma maneira de
aproximação entre a ciência e o homem. Com vistas a minimizar os impactos negativos que a
evolução tecnológica pode vir a ter para com a vida humana. O sentido literal da palavra
bioética pode ser traduzido como, vindo do grego bios (vida) + ethos (ética), sendo deste modo
à ética que trata da vida humana ou a ética prática.
Trata-se de uma prática racional muito específica que põe em movimento, ao mesmo tempo,
um saber, uma experiência e uma competência normativa, em um contexto particular do agir
que é definido pelo prefixo „bio‟. Poderíamos caracteriza-la melhor dizendo que é uma
instância de juízo, mas precisando que se trata de um juízo prático, que atua em
circunstâncias concretas e ao qual se atribui uma finalidade prática a través de várias formas
de institucionalização. Assim, a bioética constitui uma prática de segunda ordem, que opera
sobre práticas de primeira ordem, em contacto directo com as determinações concretas da
acção no âmbito das bases biológicas da existência humana (LADRIÈRE, 2000, p. 201-
202).

Esta versa sobre o estudo transdisciplinar entre a biologia, o direito, a medicina, a filosofia, as
ciências exactas e politicas e o meio ambiente. Investigando e visando manter uma relação de
constância entre os ramos ora mencionados, de modo a objectivar a administração responsável
da vida humana, animal e ambiental. Tratando de questões onde não há um consenso moral
pré-estabelecido, como é o caso em particular da eutanásia. Dilemas estes que foram
englobados na sociedade por meio dos avanços da biotecnologia, da genética, bem como por
meio da evolução dos direitos humanos em si. Preserva sempre o indivíduo em si mesmo e
abarca as mais diversas ideologias morais existentes com incidência em nosso dia a dia.
É considerada actualmente como parte da ética aplicada, e permite uma reflexão a respeito de
dilemas morais, jurídicos, sociais e antropológicos apresentados em meio a evolução social e
tecnológica. Tem como cerne principal solucionar as divergências suscitadas pelas novas
descobertas científicas, que acabaram por gerar novos deveres ao homem em seu âmbito
privado e social. Nesse âmbito de entender a bioética, ressaltamos o caso da eutanásia como o
nosso ponto de reflexão principal neste trabalho.

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A eutanásia, hoje em dia, como afirma Horta, (1999, p. 88), ee um homicídio com
consentimento e é relatado desde as mais antigas civilizações, inclusive na Bíblia. Essas
afirmações apontam que o surgimento do cristianismo introduziu o conceito de sacralidade da
vida, ou seja, a vida como um dom de Deus a ser preservado e cultivado, e ninguém mais tinha
o direito de reivindicar para si o domínio sobre a sua vida ou a de outros. Logo, a sacralidade
da vida consiste em uma concessão da divindade, e não pode ser interrompida mesmo por
expressa vontade de seu detentor (Siqueira-Batista e Schramm, 2005).
Segundo Engelhardt (2004, p. 44), a eutanásia, portanto, tida como “boa morte” (eu = bom e
thanatos = morte), significa “dar a morte, por compaixão, a alguém que sofre intensamente em
estágio final de doença incurável ou que vive em estado vegetativo permanente”. Na mitologia
grega, Thanatos era o deus representativo do falecimento, filho da noite e irmão de Hypnos ,
deus do sono. Moura (2007, p. 622), concorda de forma mais especifica com Horta quando
afirma que, a eutanásia expressa a morte sem dor, sem sofrimento; a morte piedosa e digna. Em
termos contemporâneos, a eutanásia poderia ser conceituada como: “o emprego ou abstenção
de procedimentos que permitem apressar ou provocar o óbito de um doente incurável, a fim de
livrá-lo dos extremos sofrimentos que o assaltam” diz Lepargneur (1999, p.76). Até ao século
XVII, a eutanásia se referia aos meios para se alcançar a morte boa ou a morte fácil, pela
aceitação da própria mortalidade (Horta, 1999, p. 93).

Por outro lado, fontes historio-académicas revelam que, a concepção de eutanásia vista como
um acto da medicina é oriunda do pensamento de Francis Bacon, que, em 1623, quando
escreveu em seu livro História vitae et mortis: “o médico deve acalmar os sofrimentos e as
dores não apenas quando este alívio possa trazer a cura, mas também quando pode servir para
procurar uma morte doce e tranquila” diz Same-shima, (2012:119).

Portanto, a eutanásia segundo Engelhardt, (2004, p. 112), classifica-se como activa, passiva e
de duplo efeito. Na eutanásia activa, a morte é provocada de forma deliberada, sem sofrimento
ao paciente. Na passiva, a morte ocorre por omissão em iniciar uma acção médica que garanta a
perpetuação da vida. Por sua vez, na eutanásia de duplo efeito, a morte é acelerada,
consequência de acções médicas com o objectivo de aliviar o sofrimento do paciente.
A eutanásia também pode ser voluntária ou involuntária. Como o próprio nome diz, na
primeira, a morte é apressada a pedido do paciente, em plenas condições de decidir por si só.
Já na segunda, o ato é realizado por determinação de terceiros, quando o interessado se

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encontra inconsciente ou incapacitado de se fazer entender, diz Bomfim (2009, p. 55). O
suicídio assistido não deve ser confundido como eutanásia, pois apesar da morte ser provocada
em ambos, na eutanásia, quem causa a morte ao efectuar uma acção ou omissão é o terceiro,
enquanto que no suicídio assistido é o próprio paciente que age na concretização da morte
(Lopes, 2011, p.75).
Algumas classificações da eutanásia são erróneas, pois falta o seu principal elemento
caracterizador, que é a compaixão pelo próximo. Alguns exemplos são a eutanásia eugénica
(aprimoramento da raça); a eutanásia criminal (eliminar indivíduos tidos como socialmente
perigosos); a eutanásia económica (levar a óbito pessoas consideradas inúteis e geradoras de
grande despesa económica assistencial); e a eutanásia experimental (eliminar seres humanos
para realização de experiências científicas) (Lopes, 2011, p. 77).
Para Ferraz (2001), a eutanásia é um acto médico cujo propósito é abreviar a vida como única
maneira de extinguir um sofrimento insuportável, ocasionado por uma patologia incurável.

Segundo Magalhães et. Al., (2013, p. 66), a busca pela eutanásia, muitas vezes, está relacionada
ao medo da dor, da solidão, do abandono pelas famílias e pela frieza e impessoalidade que
permeiam a assistência de muitos quando próximos à morte.
Para Junges et. al., (2010, p. 122), o processo de morte do sujeito deveria configurar-se como a
morte ao seu tempo correto (ortotanásia), sem tratamentos desproporcionais (distanásia) e sem
a abreviação (eutanásia). O direito de decidir sobre a própria morte, ou seja, de exercer a
autonomia, deveria ser universal, e partir de uma moral secular e laica, como já o foi em muitas
sociedades da antiguidade.
8. ESTRUCTURA DA MONOGRAFIA

1. CAPITULO I. ENQUADRAMENTO TEORICO


 Definição e conceito e etimologia
 Noção e história da eutanásia
2. CAPITULO II. O TRATADO DA EUTANASIA EM MARCIANO VIDAL
 História da eutanásia
 Tipos de eutanásia
 Eutanásia Vs Homicídio
 A orto tanásia
 A distanásia
3. CAPITULO III. SENTIDO DA DIGNIDADE DE FIM DA VIDA
 A dignidade do fim da vida e a escolha da morte

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 A eutanásia. Um caminho para matar o doente ou eliminar o sofrimento?
 O que leva ao paciente a pedir a eutanásia?
4. CAPITULO IV. IMPLICACOES E ABORDAGENS DIFERENTES SOBRE A
LEGALIZACAO DA EUTANASIA.
 A visão etico-cientifica acerca da eutanásia
 Apuramentos jurídicos sobre a eutanásia
 O Magistério da Igreja Católica sobre a eutanásia
 A lei paramédica e a constituição do País sobre a eutanásia
5. CONCLUSAO
6. BIBLIOGRAFIA.

9. CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES

PERIODO (2020)
ACTIVIDADES MESES
MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SEPT OUT NOV
Elaboração do
projecto
Pesquisa
Bibliográfica
Organização dos
dados
Análise E
interpretação dos
dados
Redacção da
Monografia
Revisão da
Literatura
Defesa da
Monografia

BIBLIOGRAFIA

AC, LOPES; CAS LIMA; LF SANTORO; (2011). Eutanásia, ortotanásia e distanásia.


aspectos médicos e jurídicos. São Paulo: Atheneu

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CBA, MAGALHÃES et al., (2013). Current issues on bioethics in intensive care: an integrative
narrative review. UNIFOR-MG
EM, MOURA. (2007). Eutanásia, ortotanásia e doação de órgãos. Revista de Direito
Constitucional e Internacional. São Paulo,
H. LEPARGNEUR. (1999). Bioética da eutanásia: argumentos éticos em torno da eutanásia.
Bioética.

HT, ENGELHARDT. (2004). Fundamentos da bioética, 2ª edição, Edições Loyola,

I., ILLICH. (1975). A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 3ª edição, Editora Nova
Fronteira.
JR. Junges et al., (2010). Reflexões legais e éticas sobre o final da vida: uma discussão sobre a
ortotanásia. Revista Bioética.

KT, BATISTA. (2007). Terminalidade da vida: Reflexões bioéticas sobre a distanásia


(Monografia). Brasília, Universidade de Brasília;

LR, BOMFIM. (2009). Eutanásia: questões éticas e jurídico-penais relevantes. Revista do


CEPEJ. (Salvador)

MF, SAMESHIMA. (2012). A eutanasia no ordenamento juridico penal brasileiro


(Monografia). Brasília, Centro Universitário de Brasília – UNICEUB;

MP, HORTA. (1999). Eutanásia: problemas éticos da morte e do morrer. Revista bioética,

OLM, FERRAZ. (2001). Eutanásia e homicídio. matar e deixar morrer: uma distinção válida?
Revista de Direito sanitário. São Paulo.

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