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Corrida que não corri Por esta linguagem O Amor me cerca, então fujo
corro tanto atrás de ti. eu peço passagem, atrás de algo... Medo; dor
Na volta que não voltei esculpo da dor. sempre feroz sobrepujo...
volto sempre para ti. Mamãe Natureza Minha fuga é pelo Amor
Morro tanto só por ti é tanta beleza! que procuro e encontro então...
na morte que não morri. Hora da poesia. Elixir... Meu coração!
Vai Minha alma sempre tão livre! nos meus velhos bons ventos.
Criança, Que só se prende no Amor, Já que sempre ando atento
Me deixa, Que sempre foge da dor pela noite ou no dia,
Eu, tão criança! Aos teus olhos desejosos... me inspiro mais poesia.
Fujas, Sonhei teu sonho tão louco... Mesmo com tanto medo,
Antes Sofres sempre por tão pouco!... Musas tecem Amor
Que eu te mate Perdes sonhos por tão pouco!... com dois olhos em flor.
A Esperança!
Te senti tão menos bela Faço mais um soneto
Corres, No teu devaneio não belo que canta a mocidade,
Me esquece, E me ri, fugi por aí... fugindo da cidade...
Eu, sempre
Tão criança! Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine
17 de Agosto de 2009
Eraldo Antônio Benine
27 de Fevereiro de 2009
Velha guerra Vença a guerra Procuro mais inspiração
Dolorida Só por mim Pois sou poeta e só vivo dela
Sem sentido Que o meu sim Que me canta em cada janela
Colorido. Eu te dou... Onde conquisto o coração
E te deixou a pobre alma por um fio... O tigre é tão belo Sou heráldico e tão boa gente!...
Te largou por outra dama no cio... Que tem tantos porcos Eu não sou Heraldo não, gente!...
Te deixou por Ninfas do Mar, do Rio, Querendo o mal dele. Eu não sou errado não, gente!...
Da Mata, do Bosque, também Montanha... Mas tem tantas gatas... Eu sou Eraldo e tão boa gente!...
O meu coração por quem você apanha, O leão é tão mais belo Eu sou Eraldo! É diferente...
Com esta minha alma de Homem Aranha, Que todos os porcos Não sou Heraldo! É diferente...
Minha vida de beleza tamanha... Querendo o mal dele... Não sou errado! É diferente...
A minha história: tremenda façanha! Pois tem tantas gatas! Heráldico com minha mente
O meu eu, por quem você tanto barganha, Que morrem os ratos Num sentimento dormente
Mata e morre, sofre e chora: tua manha... E os porcos de inveja... Sou só Eraldo, sempre Eraldo...
E o que me resta agora é matar pragas Gruda do meu lado, Sempre venço
Que brotam dos mais malignos corações Alguma fuleira E convenço
Da gente doente que pragueja em mim, Alma que do pó E destroço
Para que eu fuja sempre do teu sim Trouxe algum desmando... Toda guerra.
Deixando-te mais ainda dolorida, Mas sempre ando esperto! Tua Quimera...
Esquecendo das cores de teus olhos... Deus sempre está perto! Agora eu
Cego, tolo, feio, doente, mau, aleijado... Sou Fogo e sou Mar... Sou mais eu...
Me amando Açoite
Sem guerras Que na alma
Quimeras... Me acalma...
Nesta vida
Dolorida.
Subo nas costas de pedra e areia antiga, Sonho poesias em sonhos repetidos, Sem
Dou um abraço no Tamanduá feliz; Vejo mil sombras das luzes primeiras Tu
Desço e atravesso o planalto, sem miga, Que querem sempre, passeando ligeiras, Cru
Com o Rei Sol queimando meu nariz. Iluminar minh’alma, meus gemidos. Tem
Cruzo a cidade tão morta e tão torta... Camões, com seus sonetos doloridos, Sido
Chuva amiga lava meu bom caminho, Põe, nas minhas ilusões passageiras, Minha
Chego na Serra que me abre sua porta, Vontades, sonhos, poesias...Que tu Linha.
Nada temo, mesmo andando sozinho. queiras... Lido
...Esqueço o lamento dos dias perdidos...
Atravesso as montanhas, olho o mar, Bem
Topo com almas e discos voadores Quintana, Baudelaire, Poe, poesia... Como
E sorrindo me coloco a cantar. As vozes dos mestres soam como nunca. Quem?
Lidas, em voz alta, n’alma vazia.
Corro elo mundo sem mais temores Som?
Gravando tudo da alegria sem par, Inspirações dançam n’aurora fria Nem
Sonhando sonhos, belezas e amores... E enquanto Morte minha vida trunca Tom...
A vida me sorri na luz do dia.
Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine
Janeiro de 2007 Eraldo Antônio Benine 10 de Novembro de 2006
21 de Dezembro de 2006
DOR O HOMEM TORTO TUA MÃO
A lágrima desceu, incontrolada, O que pode esperar um homem torto, Sou mais forte
Quando tu me olhaste Desses que se entortam por aí, Com tua mão;
Com teus grandes olhos que são meigos. cogitabundos, Saio do chão,
E a dor subiu, incontrolada, Que se entortou só por que não queria, Ganho sorte.
Quando senti perder-te Ser ainda mais reto, do que lhe parecia,
Em madrugadas sem fim. Quando comparado com o resto desse Dona morte
Madrugadas velhas escleróticas, mundo? Quer mais não
Que geram corações partidos Coração
Em almas esmagadas. Eraldo Antônio Benine Meu consorte.
14 de Junho de 2005
E só nessa estupidez É tão bom
Poderá dizer que venceu... Sempre ter
Claro som
Eraldo Antônio Benine
14 de Junho de 2005 E bem ver
Qual o tom
Do viver.
Um sorriso que se abre, espontâneo O amor pode ser um jogo estúpido... Naqueles dias perdidos minha mente viaja
Como a flor que desponta no vale. Ou uma bela brincadeira. perdida.
Lá no vale profundo onde se acaba o Pode ser um peso... Naquela época doce reside meu coração.
mundo, Ou um alívio; Lá está o sonho de uma tão simples louca
O mundo do sonho que sonho, sem saber Você que escolhe o final... vida.
que é sonho. Complicada entrelaçada por uma paixão.
O mundo do seu amor, tão doce. Eraldo Antônio Benine
Tão leve como as brumas de outono. 19 de Setembro de 2005 Eraldo Antônio Benine
Ah! Meu singelo amor! Setembro de 2005
Como queria eu te dar as estrelas
Embrulhadas em minha alma dormente.
Mas, como não sou Deus,
Tudo que posso te dar é minha alma
Embrulhada em papel estrelado.
O cansaço afoga almas Hoje chega, na boa paz, o verão. Penso no que me move
Cansadas da tão dura Dançam ninfas, me sorri, preferida, Em direção reta
Morte em vida que cura A musa que me traz a luz da Vida, Que no fim me comove.
No tempo em que te acalmas E até me parece boa, a solidão.
Caminhos tão desditos
Cansaço que causei Que solidão, que nada! Passarão Me chegam tentadores,
Em tua vida sofrida As eras, os homens na repetida Mas na Casa das Dores
De sofrer pela vida Lida, Vida que intimida, sofrida. É que findam, malditos.
Em que sempre teu rei E os sonhos então se realizarão.
E por fim minha meta
Eu sou mesmo cansado Neste verão de energia, boa magia, É teu Amor tão bonito;
Desse cansaço só Medra, com sempiterna tez de pedra, De Cupido uma seta
Causado pelo fado Beleza, voz do poeta que morria.
Que em meu peito proscrito
De saber que em um pó Sonhos cogumelos voam pelo dia Põe um’alma tão concreta
De nada transformado Noite adentro, que mil sonhos engedra, Que me faz tão Benedito.
Serei sem ti na mó... Tornando esta vida menos vazia.
Eraldo Antônio Benine
Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine 09 de Novembro de 2006
21 de Dezembro de 2006 21 de Dezembro de 2006
Andei por aí E tudo isso me dizia e me mostrava Haicai de uma estrela
mais um pouco... que tudo é regido pelo Amor que cai e vem e vai pois cai
Parei na cidade que me empurra a você... no meu coração
e vi os fantasmas
da civilização Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine
na Babilônia em chamas. 09/09/09 22 de Abril de 2009
Fui pra Serra,
fui pro mato.
Vi o Tempo infinito
soprando as vidas.
Vi e senti algo de Deus e vi o Bem
e o Mal...
Por onde andei
vi o sorriso
do anjo negro da Morte
soprando seu significado
em meus ouvidos,
flertando comigo,
querendo ser eu...
Vi o Diabo
e entendi os demônios da humanidade.
Vi os anjos e a Luz
e o Escuro...
Vi o Espaço e o Tudo e o Nada
e o Nada que vem antes e vai além do
Nada...
E nisso tudo a Vida se impunha
e minha vontade
ultrapassa e transcende o Infinito
e o Nada...
Eu lembro sempre de você... Amo as montanhas Sei que sou belo
E eu me lembro sempre de mais tantas! E as cordilheiras E que tu choras
E se assim tu tanto te espantas Sempre tamanhas... Pois te troquei
É por aquilo que se vê... Eu tão ligeiro! Por outra bela.
E esta canção que agora cantas Ando nas beiras Sei que tu és bela
É tão deveras cansativa! Dos abissais Enquanto rio
Com minha Vida sempre viva Despenhadeiros: Pois te troquei
Eu sei que tu sempre te encantas... Eu vejo mais!... Por outra bela.