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Camoniano, ou Petrarquiano O tempo que vai Andei um tempo

até você vem pelo País das Sombras


Me enredo nos caminhos da loucura até mim aqui e vi e senti o Sol e o Céu
Atrás de sanidade, mais calor... neste novo tempo. clamando minha presença.
Este dia frio me joga na tua dor Iluminei o Escuro
E chove enquanto vejo minha cura. O tempo que cai e me repeti em amores e poesias.
desde você tem Desvaneci devaneios enganosos
Nas sendas tortas: vida louca, dura... algo que já vi e calei as bocas más dos vermes da Terra...
Teus olhos belos: tive mais amor! neste novo tempo. Voltei aos matos e montanhas
Sempre fui tão feliz na mão da flor... e vislumbrei o Mar me chamando...
Sempre gostei de ti com tua candura! O tempo que sai Nas ondas revoltas
de você também encontrei a cura pros teus males
Corri mundos insanos e dementes vem em outro vento. e a trouxe numa chícara de Chá...
Enquanto sofrias bela só pra mim. Bebi do teu seio
Lutei tão poderoso... Várias frentes! Neste novo tempo tua essência vibrante
sumi só por aí e aprendi e compreendi o Amor
Sei que esperas há muito pelo sim atrás doutros ventos... movendo Céus e Terras
Que te prometi... Tempos diferentes! enquanto nos esperávamos em nossa
Mas acalmes tua dor: Amor no fim! Eraldo Antônio Benine tolice...
01 de Setembro de 2009 Agora os dias sorriem
Eraldo Antônio Benine e as noites se alegram
24 de Agosto de 2009 pelos sonhos que crescem.

Eraldo Antônio Benine


05 de Outubro de 2009
Procuro uma poesia Uma gota de Sol que pinta a manhã Poesia expressa
Que fale de alegria busca expressar na minha poesia na Arte nossa
E deste Amor que eu sinto alguma sensação do Divino, dos bons dias
Se a mim mesmo não minto. se representando na realidade do Verão
onde jorram o Tempo e o Espaço.
Procuro teus cabelos Nos olhos das gatas, na canção
No cheiro da floresta, no cheiro do sexo, que luzia
Pois tudo que me resta no tesão que impulsiona na Arte nossa
É seguir teus apelos. minha alma no mundo físico poesia expressa.
existe a chama da Vida,
Procuro por teus olhos imbatível e indecifrável Que interessam
Repetido e sozinho pela própria Natureza. os maus ventos
Procurando teus olhos. Corri por aí desalentos?
atrás de algo
E sigo meu caminho e fugindo de algo Tanto Tempo
Sonhando com teus olhos e descobri que o meu algo a contento
Repetido e sozinho. era você... que me expresso...

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


18/10/2008 31 de Outubro de 2009 05 de Novembro de 2009
Na volta que o mundo deu Hora da poesia O Sol, o Mar, a Lua e o Céu
dei a volta ao mundo no mundo. na luz deste dia, celebram, maneira estranha,
No tempo que não parei os olhos de Deus o gosto amargo na boca
eu não paro pois sou rei. pelos sonhos teus. que carrego e não mais sinto.

Na canhada me embrenhei E chove Maria! Eu caminho só, ando ao léu...


dando volta em todo mundo. Vamos Carolina! Viajo feliz na montanha,
No sonho que nem sonhei São tantas meninas me amarroto em sendas loucas,
sonho mais o sonho teu. só pelo meu Amor... me dissolvo e não mais minto...

Corrida que não corri Por esta linguagem O Amor me cerca, então fujo
corro tanto atrás de ti. eu peço passagem, atrás de algo... Medo; dor
Na volta que não voltei esculpo da dor. sempre feroz sobrepujo...

volto sempre para ti. Mamãe Natureza Minha fuga é pelo Amor
Morro tanto só por ti é tanta beleza! que procuro e encontro então...
na morte que não morri. Hora da poesia. Elixir... Meu coração!

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


11 de Novembro de 2009 18 de Novembro de 2009 19 de Novembro de 2009
A FÚRIA Vai velho e caduco, Eu sou poderoso demais
Escorrendo muco, E temo por seu coração...
Em madrugadas ermas vagando só, Meu velho cavalo Sou para ti areia movediça:
Sinto a fúria incandescente da existência, Com honra no falo. Quanto mais esperneias mais tu
Como se cada partícula disso que chamo de
Universo, Volta leve e só, Afundas no meu mel, minha rede
Me impregnasse de terrível e angustiada Batendo seu pó, De loucura e prazer, meus dons...
loucura. Um outro cavalo Meus momentos, minha luxúria...
De quem eu te falo. A força, minha doce fúria...
Cada segundo que sinto como Tempo,
Banha-me de gélidas nuances abstratas, Marcado na vida, A minha alma, poesias, meus sons,
Tornando minha alma um equilíbrio Cansado da lida, Meu beijo, tua perdição e sede...
morno, Vivendo sozinho Sou forte, sou cravo, sou cru...
Porém saltitante, de memórias
maniqueístas absurdas. E sem ter carinho; Sou o maior sonho, que mais te eriça...
Ninguém intimida Sou tua dor, tua mão, tua paixão,
E o Tudo continua se mesclando O meu cavalinho. Amor que para ti é demais...
Com o Nada em sua dança indecifrada.
Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine
Eraldo Antônio Benine 06/2008 17 de Dezembro de 2008
(Mestre dos Magos)
14 de Junho de 2005
Meu presente de aniversário: Não deixarei morrer em mim Passeia a dor
Mais uma cruz pro meu Calvário... o último sopro de benevolência, Solta no ar
Minha Vida na minha data: o último suspiro do que me resta de bom. A procurar
Um pranto que não se desata... Por uma flor...
Não deixarei que morram em mim
Um pranto que não existe mais Teus olhos, teu último olhar Qualquer flor
Desde o tempo em que ouvi meus pais Lançado ao vento da minha paixão. Que tenha Amor
Contando as histórias do mundo Pra ela sugar
Onde o deus leão não vai pro fundo. Andarei todos os mundos E machucar...
e revirarei cada Universo
O mundo daquele que é forte, atrás de nossos sonhos esquecidos. Qualquer amor,
O mundo de quem faz a Sorte, Qualquer cor
Este meu mundo tão profundo. Dormirei o sono dos justos Morre no ar,
E morrerei todas as mortes dos Volta pro Mar...
Sob este Sol do giramundo desesperados
Enfrentei as amarras da Morte Enquanto você prepara o jantar. Nasce de novo
E venci as amarras da Morte... E deixa bobo
Eraldo Antônio Benine Qualquer demônio
Eraldo Antônio Benine Maio/Junho de 2008 Com suas dores...
29 de Julho de 2009
Eraldo Antônio Benine
27 de Fevereiro de 2009
Vai Vi teus olhos desejosos, Acho novos alentos
A dor Senti tua boca sedenta, e novos rumos, tons
No vento Vi tua alma que tanto tenta pra minha arte e pro som
Da desesperança. Prender a minha, tão livre... dos meus velhos bons ventos,

Vai Minha alma sempre tão livre! nos meus velhos bons ventos.
Criança, Que só se prende no Amor, Já que sempre ando atento
Me deixa, Que sempre foge da dor pela noite ou no dia,
Eu, tão criança! Aos teus olhos desejosos... me inspiro mais poesia.

Fujas, Sonhei teu sonho tão louco... Mesmo com tanto medo,
Antes Sofres sempre por tão pouco!... Musas tecem Amor
Que eu te mate Perdes sonhos por tão pouco!... com dois olhos em flor.
A Esperança!
Te senti tão menos bela Faço mais um soneto
Corres, No teu devaneio não belo que canta a mocidade,
Me esquece, E me ri, fugi por aí... fugindo da cidade...
Eu, sempre
Tão criança! Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine
17 de Agosto de 2009
Eraldo Antônio Benine
27 de Fevereiro de 2009
Velha guerra Vença a guerra Procuro mais inspiração
Dolorida Só por mim Pois sou poeta e só vivo dela
Sem sentido Que o meu sim Que me canta em cada janela
Colorido. Eu te dou... Onde conquisto o coração

Tua Quimera A Quimera De uma gata sempre tão bela


Já vencida Mate já Que me estende sua doce mão
Pelo Tempo Só por mim... E não aceita o meu não senão
Tão corrido... Só por nós... Morre o coração belo dela...

O meu tempo Vem pra cá Nem sei mais minha solidão


Nosso tempo Que os maus nós Onde ela se escondeu de mim
Sem mau tempo... Eu desato Sempre tão segura na mão

O bom tempo E de fato Minha que sempre pelo fim


Tanto tempo! Nosso Amor Não quer mais saber de delongas
Tão sentido... Mata a dor... Pois minhas boas graças são longas...

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


22 de Abril de 2009 22 de Abril de 2009 11 de Abril de 2009
MIL DE MIL ALMAS “Eu sou seresteiro, poeta e cantor...” Escrevi uma poesia
Às vezes caio na roda da luxúria, Sob um Sol mais ardente
Calei as prefídias Às vezes me enredo na minha fúria Que queima tanta gente!
Mil de mil almas E no Tempo infinito eu rio da dor. No decorrer do dia.
Mais miseráveis
Que mil infernos. Às vezes me enredo pelas mil guerras, Procurei inspiração
Às vezes mato tantas mil Quimeras! Novamente tão só!
Amei as orquídeas Sempre me construo no Mar e nas serras. Pensando numa mó
Mil de mil almas “O meu tempo todo eu vivo do Amor...” Que rói meu coração.
Tão mais afáveis
Em mil invernos. Eu corro pelo Tempo e pelo Espaço, Vi minha tosca falha:
Não me define nem mesmo o que eu faço. Minha vaidade! Pó...
Beijei mil flores O que faço é tudo aquilo que quero... Que na minha alma espalha
Mil de mil almas
Calando dores. Eu não faço nada do que não quero Uma dor que, num nó,
E vivo sempre de um jeito sincero, Tira meu sentimento,
Em mil amores Sou louco, sou deus, sou rei, sou homem Beleza do momento...
Mil de mil almas de aço...
Te dei mil cores. Eraldo Antônio Benine
Eraldo Antônio Benine 16/10/2008
Eraldo Antônio Benine 11 de Abril de 2009
06 de Dezembro de 2008
Sempre quis ser tão só... Não te canses Esqueças meus passos
Mas sempre tive Amor E nem te iludas Antes que meu demônio acorde
Que me trouxe calor Com minhas benevolências E rosne minha fúria
E que me deu uma mão. Pois elas são apenas cansaços. Em teu caminho.

Sempre que caí no pó Não me ames nunca mais Vivo amaldiçoado


Eu tive mais Amor Pois afinal não vale a pena. Por caminhos desditos
Que me livrou da dor E antros fétidos
E limpou o coração. Não me olhes Procurando pelo Sol.
Com teus olhos grandes
Sempre que caí na mó Que esqueci de amar. Só tenho minha espada
Que mói meu coração Que é cega
Eu tive mais Amor... Não me queiras Mas cuja lâmina é afiada
Com teu amor imperfeito E só obedece a mim.
Sempre que toco dó, Que esqueci de querer.
Ré, mi, fá, sol, lá, si, Não tenhas rancor
Dó... Lembro-me de ti... Fujas Nem lembranças.
Antes que eu te mate
Eraldo Antônio Benine A última esperança. Apenas tenhas medo
06 de Maio de 2009 De minha força
Que sei que amas tanto.

Eraldo Antônio Benine


Março/Abril de 2008
Te senti desmanchar-te em luas fendidas Há mais uma equação proposta Teu sorriso brilhou
Pela minha espada em riste! Tão triste Que também não tem resposta Radiante e psicodélico
Me olhaste com uns grandes olhos Mas também não mais precisa Nas veias do coração
fundos... Pois nossa carne é precisa. Que perfurou a proteção
Noites despedaçadas como as luas... Falsa que me escondia
Parece demonstração E teus olhos de orquídea
Tuas ilusões perdidas pelas idas Mas deve ser coração Quiseram me ver
E vindas do meu coração vadio... Procurando mais emoção Mas eu fugira
Vivi mil sóis em tempos coloridos, Para guiar a nossa mão. E agora eu era
E como fossem punhados de alpiste Um herói tosco
Fui para bem mais além E perdido em mil quimeras
Aos pássaros joguei mais ilusões Procurando por meu bem Sem tua mão...
Ao teu coração tão tolo e cansado... Que procurava eu também.
Noites despedaçadas pelas ruas... Eraldo Antônio Benine
Eu corro bem mais que bem 12/02/2008
Por mil eras, mil guerras e mil mundos Mais rápido do que um raio
Esqueci teu coração, te dei frio... E deste jeito eu não caio.
Amei tantas belas! Belo e louvado...
Eraldo Antônio Benine
Eraldo Antônio Benine 06 de Maio de 2009
28 de Abril de 2009
O meu coração sempre tão vadio O gato é tão belo! Eu sou errado escrito errado!
Que te deixou passando tanto frio!... Que tem tantos ratos Eu sou errado escrito Eraldo...
Que te deixou sentindo tanto frio!... Querendo o mal dele. Eu sou Heraldo escrito Eraldo...
Te jogou no meio de um grande vazio Mas tem tantas gatas... Eu sou Heraldo escrito errado!

E te deixou a pobre alma por um fio... O tigre é tão belo Sou heráldico e tão boa gente!...
Te largou por outra dama no cio... Que tem tantos porcos Eu não sou Heraldo não, gente!...
Te deixou por Ninfas do Mar, do Rio, Querendo o mal dele. Eu não sou errado não, gente!...
Da Mata, do Bosque, também Montanha... Mas tem tantas gatas... Eu sou Eraldo e tão boa gente!...

O meu coração por quem você apanha, O leão é tão mais belo Eu sou Eraldo! É diferente...
Com esta minha alma de Homem Aranha, Que todos os porcos Não sou Heraldo! É diferente...
Minha vida de beleza tamanha... Querendo o mal dele... Não sou errado! É diferente...

A minha história: tremenda façanha! Pois tem tantas gatas! Heráldico com minha mente
O meu eu, por quem você tanto barganha, Que morrem os ratos Num sentimento dormente
Mata e morre, sofre e chora: tua manha... E os porcos de inveja... Sou só Eraldo, sempre Eraldo...

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


19 de Abril de 2009 19 de Abril de 2009 30 de Abril de 2009
Sonetos perfeitos... Procuro complicar a métrica arte TEMPOS TROCADOS
Excelente verso, Para buscar beleza nos meus versos...
Excelente frase, Eu falo de assuntos e seus inversos Beijei teu corpo e senti o gosto
Um verso perfeito. E falo do Infinito ou de uma parte. de teu amor enquanto você
sorria pela tua salvação.
Mais versos perfeitos... Falo de Amor, da guerra, de flor, dor... Há tanto vias meu coração!
Simples! Tão perfeitos... Eu falo de sonhos e de cansaços,
Os versos perfeitos, Falo de teus olhos e de teus laços, Hoje cais em desgosto
Soneto perfeito... Falo de mundos, de frio e de calor. pela penumbra em que se vê
sem a força da minha mão
Mil versos perfeitos... Eu falo do calor de mil abraços, e o calor do meu coração...
As frases perfeitas, Falo das Ninfas do Mar, da Montanha...
Sonetos perfeitos... Falo do meu tão duro mundo de aço... Nos campos limpos e selvagens
descobri minha velha paz
Excelentes frases, Falo de beijos, loucura e luxúria, e te causei muito mais dor...
Excelentes versos, Falo de quimeras e tantas manhas,
Sonetos perfeitos... Falo de tanta cor e tanta fúria... Se eu sumi em minhas loucas viagens,
é por que Deus assim me faz
Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine fugir só de todo vão amor...
22 de Abril de 2009 22 de Abril de 2009
Eraldo Antônio Benine
11 de setembro de 2008
Eu não morro nunca. Se soubessem que eu daria um mundo Este meu sonho de herói
Sou indestrutível, infinito. por cada uma delas! Como balanço de estanho
Enquanto tropeçam as eras Mas agora as rosas passaram, Só faz sentir estranho
observo a luz das estrelas vivem só nos sonhos das crianças... E me queima mas não dói.
que nascem e vivem e morrem... Plantei-as na Terra do Nunca...
Nasço toda manhã brincando com o Sol lá viverão para sempre Procuro uma namorada
e morro de vez em quando namorando a sorrindo seu sorriso Que me faz sentir assim
Lua; orgulhoso de rosa. Deste jeito serafim
morro de Amor, por ela... Que de mal não tenho nada.
Não canso nunca e se canso descanso Eraldo Antônio Benine
na roda do Tempo que me mostra a Fevereiro de 2008 Velho sonho de herói
eternidade. É como um balanço estranho
Beijo as flores do Tempo e vejo crianças Que queima mas não dói.
brincando:
era eu amando rosas que se apaixonaram Como um balanço sem tamanho
por mim; Que me faz sentir assim
mas não conte para ninguém! Tão sem começo nem fim.
são muito ariscas as rosas...
pois sabem que quando amam Eraldo Antônio Benine
não sabem esquecer
nem deixar de amar.
Pobres rosas!
Sou rocha! Sou rocha! Te mostrei minha mão
Mas as rochas morrem E apareço Suja de amores vãos
E se transformam em areia Nos teus espinhos... Que escorrem pelos vãos
Que se transforma em rocha. Dos dedos e se vão...
Sou rocha!
Portanto... Mas só por que o mundo quer. Te dei meu coração,
Rota de amores vãos
Sou rocha! Só por que tu queres... Que são e sempre serão
E não morro nunca, Sou rocha! Os meus amores vãos...
Mas apareço
Sempre em teus sonhos Eraldo Antônio Benine Eu te mostrei o meu não,
Mais medonhos 11 de Setembro de 2008 Medo de amores vãos
E calientes... Que vão e sempre se vão...

Sou rocha! Perguntei por que não


E apareço Ter os amores vãos
Sempre na flores Querendo o meu senão?
Que te cobrem o caminho...
Eraldo Antônio Benine
11 de setembro de 2008
Já são dez e dez da manhã... TRAPAÇAS Saber a velha verdade, a tal verde verdade
É hora de vender relógio, sobre a caridade, sobre o peso da maldade.
Hora da perfeição cristã Fugi pro meio do mato só pra tu chorar. Saber toda verdade, sobre o peso do Amor,
E hora de comprar relógio... Fugi pra outras belas só pra te ver correr. sobre a flor, sobre o anjo, sobre a natureza
Comecei tudo de novo só pra te ver, da dor.
É hora de amar, de ter luz, Chorei e corri mil mundos só para te amar.
De ser jovem, de querer bem... Sobre o diabo e sobre a pedra, sobre o
Hora de ver um certo alguém Nunca quis que fosse assim tão assim bicho e o Ar,
Que sempre tanto me seduz... doloroso. sobre a Água, sobre ti, sobre nós e sobre
Mas não queria que fosse tão fácil assim... eu, só.
É hora de viver, de morrer, E se agora tu esperas tanto pelo sim Essa verdade, na verdade; sobre luz, pó;
De renascer, de achar a paz Ou pelo não, calma que sou muito vaidoso. reside, na verdade... Nem dá para explicar!
De alguém que tanto bem me faz...
Ainda fujo pro mato e para as outras belas Está na luz, pó, nós, bicho, Ar, flor, diabo,
É hora de amar, de te ver, Quando me sinto sufocado por trapaças, Água, pedra...
De te perder e já te achar Arte da qual sou rei e mendigo vagabundo. está em tudo! na verdade... no anjo da
Pra meu coração não chorar... verdade,
E se agora me perdes pelas ruas do que nas coisas e almas espreitando vive e
Eraldo Antônio Benine mundo... medra.
11 de setembro de 2008 Esta é mais uma das minhas velhas
trapaças, Não te canses, não te percas na ânsia, na
Só para ver teus olhos aí pelas janelas... maldade.
Não te desesperes pela perda do caminho,
Eraldo Antônio Benine pois Rosa sempre vem acompanhada do
11 de setembro de 2008 espinho...

Eraldo Antônio Benine


19 de Maio de 2008
Guerras sem fim Saudades demais... Vivo pelo cio das fêmeas,
Moveram pás De nada demais Essas minhas almas gêmeas,
De mil mãos más Que já não me traz Pois se não me deixo amar,
Por sobre mim. Alívio imediato. Quem imaginaria odiar?

Eras atrás, E se então de fato Vivo pela força do vento,


Sem o teu sim, Eu aqui morro ou mato Esse anjo que me dá alento
Tão mal enfim, Nalgum dia sensato E energia com seu soprar.
Corri pra trás. Já não lembro mais. Faço a alma leve ao cantar...

Sorrindo só, Alguns dias atrás Morro pela minha dor,


Caindo no pó, Caminhando demais Que repetida me cansa
Desatei o nó. Pelas capitais Nessa sua sádica dança.

Te quis tanto Eu então me senti Morro só, pelo meu amor...


E esqueci o quanto E também te vi: Que doente e velho me doa!
Ouvi teu pranto. Saudades demais... Nem que seja um ponto à toa...

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


06/2008 06/2008 28/05/2008
Talvez eu seja só um exagerado... Eu sempre ando só Eu sou forte,
Amei exageradamente teus olhos, Bem acompanhado, Tenho Sorte,
Amei exageradamente tua vida, Mas de vez em quando Tenho Amor,
Sofri exageradamente tuas dores. Alguma tranqueira Mato a dor.

E o que me resta agora é matar pragas Gruda do meu lado, Sempre venço
Que brotam dos mais malignos corações Alguma fuleira E convenço
Da gente doente que pragueja em mim, Alma que do pó E destroço
Para que eu fuja sempre do teu sim Trouxe algum desmando... Toda guerra.

Transformando laranjas em limões, Quer tentar roubar E o nosso


E ainda jogue o suco nas nossas chagas, Essa minha Luz Velho amor
Procurando mais por novos amores E me por na cruz... Já morreu...

Deixando-te mais ainda dolorida, Mas sempre ando esperto! Tua Quimera...
Esquecendo das cores de teus olhos... Deus sempre está perto! Agora eu
Cego, tolo, feio, doente, mau, aleijado... Sou Fogo e sou Mar... Sou mais eu...

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


20 de Novembro de 2008 01 de Março de 2009 01 de Março de 2009
A leoa Eu venço, Deuses me sorriam
Tão boa! Convenço, Quando aleijado passei
Com a alma Me esqueço Por um mundo encantado
Me acalma Do preço Onde teu Amor
Era tudo que importava...
Se voa Do beijo,
Na boa Do queijo... Eraldo Antônio Benine
Sorrindo Te beijo 12 de Fevereiro de 2008
Sorrisos E te amo

E risos Sem medo,


Sempre indo Tão cedo!
Voltando Na noite,

Me amando Açoite
Sem guerras Que na alma
Quimeras... Me acalma...

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


02 de Março de 2009 28 de Fevereiro de 2009
Nasci num dia muito frio, Andei o mundo Se só andei só
depois de uma noite fria, E outros mundos A procurar
mas nasci com alegria Quando ainda eram Na Terra e Mar
quando vi na luz do dia Outras eras. Sujo de pó
Outra eras
teus olhos de olhar sombrio, Tu com teu cabelo cor de breu Alguma mó
com seus ares de tristeza. E tua boca vermelha Onde curar
Ali vi tanta beleza Doce com gosto de orvalho Pela Água e Ar
quanto vi na luz do dia. De madrugada antiga. O ser tão só
Minha amiga
Te vi nas águas do rio, Inimiga que me aniquila Isto então é
no mar, no vento, na luz... A fadiga. Problema meu
Mas esqueci de teu olhar E não o teu
Eraldo Antônio Benine
Pela vida a caminhar. Dezembro 2007 Que não aprendeu
Hoje choro minha cruz Que o tal Ser é
Em mais um dia muito frio... O ser tão só...

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


06/2008 06/2008
Em épocas estúpidas Espalhei meu espírito árduo e felino Meu cavalo ferrado
Reverenciei demônios Por todos os cantos deste mundo. Atravessou o costado
Enquanto anjos Degolei os emissários da Morte E eu fiquei tão sentido
Choravam minha perda. E lhe enviei as cabeças Quando ouvi teu pedido.
Em tigelas de prata.
Calei a boca de espanto Meu cavalo alado
Ao ver novos sóis Vi belas ninfas saindo do mar Atravessou o costado
Colorirem meu caminho. E me apaixonei por todas. E eu fiquei tão sentido
Quando ouvi teu gemido.
Matei amores vãos Tive mil virgens
Enquanto me perdia nas selvas Enquanto minhas mulheres Meu cavalo calado
Procurando por Deus. Choravam de ciúmes. Atravessou o pedido
Quando ouvi teu gemido.
Esmigalhei sem dó Matei mil inimigos
Teu coração Enquanto as Musas Meu cavalo malvado
E não me interessa saber de ti. Cantavam minhas batalhas. Atravessou o gemido
Quando ouvi teu pedido.
Vi aves fétidas Cuspi na cara do Diabo
Por sobre babilônias acabadas E me ri de sua tolice. Eraldo Antônio Benine
Em caminhos difíceis 06/2008
Onde o perigo me procurava. Invoquei antigos sábios
E beijei a face de Deus.
Venci os cães da guerra
E nem liguei quando o Diabo apareceu. Agora miro um outro objetivo
Em um outro tempo
Beijei as faces da Sorte E num outro espaço
Quando o sangue me cegava. Enquanto Deus sorri.

Eraldo Antônio Benine


06/2008
Soneto decassílabo moderno: Por entre fotos e lembranças, Duodecassílabos:
amores e desesperanças,
Nasci sob um Sol que brilha mais forte mulheres senhoras e crianças, Vaguei minha consciência pela imensidão
Que qualquer guerra que armem contra milhões de dores e esperanças... do Espaço vasto onde se configura o
mim. Tempo.
Beijei as faces de uma bela tão bela Por entre Marias, Carolinas, Percebi o clamor da Vontade de Potência
Tão mais bela que as guerras contra mim. Alices moças e meninas, moldando a Realidade pela Eternidade
Bárbaras e outras concubinas, onde Deus nos sonha mais por prazer e
Beijei a boca tão bela desta bela, umas loucas e outras tão finas... esporte.
Tive seu corpo e sua alma só pra mim.
Amei sob o Sol que brilha mais forte Santo, guerreiro, deus e leão, Nos desígnios do Amor vi a face deste Sol
Que toda guerra que armam contra mim. na força do meu coração, na parte de um Todo configurado em sóis
solução pra essa confusão... espalhados nos confins inimagináveis
Voei no Tempo lutando contra a Morte da Criação, nas vibrações do Nada total.
E tive tantas belas só pra mim! Eu vou sempre assim tão feliz,
Levei a Vida sempre com toda a Sorte cuido minha Vida e nariz Num espaço vetorial alheio a qualquer
só pelo Amor de quem me quis... coisa
E tive muitas belas só pra mim... vi a Sabedoria Infinita como nada mais
Agora olho para todo o Universo Eraldo Antônio Benine do que uma infinitésima parte de Deus.
Traduzindo beleza nestes versos. 28 de Novembro de 2009
Vi os sonhos da humanidade como só
Eraldo Antônio Benine faíscas
04 de Abril de 2008 num luzeiro, quando e onde a Vida vencia
a Morte
no troar da descarga da Vontade Divina.

Eraldo Antônio Benine


23 de Novembro de 2009
A humanidade me decepciona VIDAS BURRICE
Às vezes...
Vou vivendo Que culpa tenho eu da burrice?
Às vezes E fazendo Da tua, da minha, da nossa.
Até sorrio Mas contudo Que culpa tu tens?
Dos que me odeiam Não me iludo
E ganham dinheiro comigo... Eraldo Antônio Benine
Na tua lenda 06 de Abril de 2007
Amo os bois e os leões Dessa senda
Em sua inocência santa Tão sisuda
E as mulheres e as orquídeas E tão muda
Com sua beleza fulgurante
E seu colo aconchegante... Em que vais
Sem ter mais
Eraldo Antônio Benine Meu carinho
13 de Fevereiro de 2008 Que é sozinho

Nesta vida
Dolorida.

Eraldo Antônio Benine


UMA VIAGEM POESIAS I SEM TI

Subo nas costas de pedra e areia antiga, Sonho poesias em sonhos repetidos, Sem
Dou um abraço no Tamanduá feliz; Vejo mil sombras das luzes primeiras Tu
Desço e atravesso o planalto, sem miga, Que querem sempre, passeando ligeiras, Cru
Com o Rei Sol queimando meu nariz. Iluminar minh’alma, meus gemidos. Tem

Cruzo a cidade tão morta e tão torta... Camões, com seus sonetos doloridos, Sido
Chuva amiga lava meu bom caminho, Põe, nas minhas ilusões passageiras, Minha
Chego na Serra que me abre sua porta, Vontades, sonhos, poesias...Que tu Linha.
Nada temo, mesmo andando sozinho. queiras... Lido
...Esqueço o lamento dos dias perdidos...
Atravesso as montanhas, olho o mar, Bem
Topo com almas e discos voadores Quintana, Baudelaire, Poe, poesia... Como
E sorrindo me coloco a cantar. As vozes dos mestres soam como nunca. Quem?
Lidas, em voz alta, n’alma vazia.
Corro elo mundo sem mais temores Som?
Gravando tudo da alegria sem par, Inspirações dançam n’aurora fria Nem
Sonhando sonhos, belezas e amores... E enquanto Morte minha vida trunca Tom...
A vida me sorri na luz do dia.
Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine
Janeiro de 2007 Eraldo Antônio Benine 10 de Novembro de 2006
21 de Dezembro de 2006
DOR O HOMEM TORTO TUA MÃO

A lágrima desceu, incontrolada, O que pode esperar um homem torto, Sou mais forte
Quando tu me olhaste Desses que se entortam por aí, Com tua mão;
Com teus grandes olhos que são meigos. cogitabundos, Saio do chão,
E a dor subiu, incontrolada, Que se entortou só por que não queria, Ganho sorte.
Quando senti perder-te Ser ainda mais reto, do que lhe parecia,
Em madrugadas sem fim. Quando comparado com o resto desse Dona morte
Madrugadas velhas escleróticas, mundo? Quer mais não
Que geram corações partidos Coração
Em almas esmagadas. Eraldo Antônio Benine Meu consorte.
14 de Junho de 2005
E só nessa estupidez É tão bom
Poderá dizer que venceu... Sempre ter
Claro som
Eraldo Antônio Benine
14 de Junho de 2005 E bem ver
Qual o tom
Do viver.

Eraldo Antônio Benine


10 de Novembro de 2006
O VALE DO SONHO ESCOLHAS NOSTALGIAS

Um sorriso que se abre, espontâneo O amor pode ser um jogo estúpido... Naqueles dias perdidos minha mente viaja
Como a flor que desponta no vale. Ou uma bela brincadeira. perdida.
Lá no vale profundo onde se acaba o Pode ser um peso... Naquela época doce reside meu coração.
mundo, Ou um alívio; Lá está o sonho de uma tão simples louca
O mundo do sonho que sonho, sem saber Você que escolhe o final... vida.
que é sonho. Complicada entrelaçada por uma paixão.
O mundo do seu amor, tão doce. Eraldo Antônio Benine
Tão leve como as brumas de outono. 19 de Setembro de 2005 Eraldo Antônio Benine
Ah! Meu singelo amor! Setembro de 2005
Como queria eu te dar as estrelas
Embrulhadas em minha alma dormente.
Mas, como não sou Deus,
Tudo que posso te dar é minha alma
Embrulhada em papel estrelado.

Eraldo Antônio Benine


(Gnomo da Alegria)
2004
SONETILHO DE UMA ORAÇÃO SÓ SONETO DO VERÃO II BENÇÃO

O cansaço afoga almas Hoje chega, na boa paz, o verão. Penso no que me move
Cansadas da tão dura Dançam ninfas, me sorri, preferida, Em direção reta
Morte em vida que cura A musa que me traz a luz da Vida, Que no fim me comove.
No tempo em que te acalmas E até me parece boa, a solidão.
Caminhos tão desditos
Cansaço que causei Que solidão, que nada! Passarão Me chegam tentadores,
Em tua vida sofrida As eras, os homens na repetida Mas na Casa das Dores
De sofrer pela vida Lida, Vida que intimida, sofrida. É que findam, malditos.
Em que sempre teu rei E os sonhos então se realizarão.
E por fim minha meta
Eu sou mesmo cansado Neste verão de energia, boa magia, É teu Amor tão bonito;
Desse cansaço só Medra, com sempiterna tez de pedra, De Cupido uma seta
Causado pelo fado Beleza, voz do poeta que morria.
Que em meu peito proscrito
De saber que em um pó Sonhos cogumelos voam pelo dia Põe um’alma tão concreta
De nada transformado Noite adentro, que mil sonhos engedra, Que me faz tão Benedito.
Serei sem ti na mó... Tornando esta vida menos vazia.
Eraldo Antônio Benine
Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine 09 de Novembro de 2006
21 de Dezembro de 2006 21 de Dezembro de 2006
Andei por aí E tudo isso me dizia e me mostrava Haicai de uma estrela
mais um pouco... que tudo é regido pelo Amor que cai e vem e vai pois cai
Parei na cidade que me empurra a você... no meu coração
e vi os fantasmas
da civilização Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine
na Babilônia em chamas. 09/09/09 22 de Abril de 2009
Fui pra Serra,
fui pro mato.
Vi o Tempo infinito
soprando as vidas.
Vi e senti algo de Deus e vi o Bem
e o Mal...
Por onde andei
vi o sorriso
do anjo negro da Morte
soprando seu significado
em meus ouvidos,
flertando comigo,
querendo ser eu...
Vi o Diabo
e entendi os demônios da humanidade.
Vi os anjos e a Luz
e o Escuro...
Vi o Espaço e o Tudo e o Nada
e o Nada que vem antes e vai além do
Nada...
E nisso tudo a Vida se impunha
e minha vontade
ultrapassa e transcende o Infinito
e o Nada...
Eu lembro sempre de você... Amo as montanhas Sei que sou belo
E eu me lembro sempre de mais tantas! E as cordilheiras E que tu choras
E se assim tu tanto te espantas Sempre tamanhas... Pois te troquei
É por aquilo que se vê... Eu tão ligeiro! Por outra bela.

E esta canção que agora cantas Ando nas beiras Sei que tu és bela
É tão deveras cansativa! Dos abissais Enquanto rio
Com minha Vida sempre viva Despenhadeiros: Pois te troquei
Eu sei que tu sempre te encantas... Eu vejo mais!... Por outra bela.

Por uma tal morte lasciva Eu tenho paz Tu te demoras


Eu já escorri pelas beiradas Olhando atrás Enquanto rio
Em nome de uma vida ativa. Pelo que jaz. Por outra bela.

Eu amo tantas mil namoradas Eu mato guerras Sei que tu choras


A cada momento que passa E mil Quimeras Pois te troquei
E minha Vida me ultrapassa. Correndo serras. Por outra bela.

Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine Eraldo Antônio Benine


06 de Maio de 2009 06 de Maio de 2009 11 de Setembro de 2008
Andei tanto que achei que não pararia Passou seus olhos nos meus Eu não fui assim tão terrível
nunca. E vi faíscas do cavalgar Ao descer da cordilheira
Vi tantos Universos concentrados De suas guerreiras, Caminhando pela beira
Em pontos no nada. Sentindo seu Amor em minha alma. Da tua montanha invisível.
E cada poente uma aventura Me apaixonei pela Vida
Melancólica e sentida. E me perdi no mundo uma vez mais... Fui teu Amor mais dolorido
Cada passo um verso E até lembrei de você E também o mais colorido
E cada espaço uma lembrança De vez em quando, Num velho dia sentido
Melancólica e sentida. Quando me dava um nó na boca Quando escutei seu gemido.
Tudo numa alegria sem par, E a garganta secava,
Onde o novo se fundia com o antigo Mas um gole depois Foi sozinho pelo mundo,
E velhos deuses sorridentes e guerreiros Você sumia nem sei porquê... Andando pela Terra à esmo,
Guiavam meu caminho. Que pude achar a mim mesmo.
Os leões andaram comigo Eraldo Antônio Benine
E me saudaram como rei. Março de 2008 Foi sozinho e giramundo
Os cães farejavam medo Que encontrei uma leoa... Tão boa!
E me temeram cara a cara. (Tantas!...) Por ela rio à toa!
As orquídeas me levaram
Em braços e coxas Eraldo Antônio Benine
Com seus perfumes... 06 de Maio de 2009
Ah! Quantos odores e cores!
Sabores!
Prazeres!
Tantas flores!
E tão belas!
As montanhas trovejaram
Quando o deus do trovão
Passou impávido e celeste.
Os amores me saltaram à boca
Quando a deusa guia dos guerreiros
A Passolargo ando, só olhando, Que quando percebem AUTOCRÍTICA
Vendo o que me interessa Não vivem mais
E me interessando pelo que vejo. Sem o Amor do jardineiro... Vou continuando torto, cego
e triste, de acordo com um
Teus olhões me sorriram apagados Mas e tu, olhões de orquídea? exagerado senso de autocrítica
Ontem à noite poética a que me submeto às
Nas sombras dos desesperados. Tu, minha orquídea favorita, vezes.
O que fazes agora, de mãos cegas,
Teu corpo esguio pediu Aturdida e confusa? Eraldo Antônio Benine
Mas tua mente enganou 11 de Abril de 2007
O pedido na madrugada O que guardas para mim
E eu cantei outra canção Na sombra do teu abismo?
Embalado pela fúria da Criação.
Flores, dores, brejos?
A tempestade acalmou
Meus sentidos vagos Assassínios, desvarios, guerras?
E vi teus olhões
E teu corpo esguio Minha Luz é insana por vezes
Me fitando surpresos... E sem meu braço
Ela queima como o Sol.
Senti tua alma triste
Perder o fôlego Desculpe a cegueira,
E desistir da Vida. Minha mãe dionisíaca...

Não agüentei Eraldo Antônio Benine


E sorri de tua amargura (Mestre dos Magos)
Que pensava eu não existisse... Verão 2007/2008

São tão orgulhosas as rosas...

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