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A noite

Na relva da noite adormecidas

As últimas flautas de Sol

Um cão sozinho na rua escura


E fria

Ladra á Lua

E continua o seu ladrar

Num uivar estremecido


Então a menina acorda

Na cama estreita

E chora sozinha

Até se cansar

Tem medo

Mas depois

A sorrir

Adormece

E o cão fica calado

Deitado

No chão frio

As flautas de Sol

São caninhas verdes

Que cantam

Para o cão

E para a menina

Matilde Rosa Araújo, Mistério,

1ª edição, Livros Horizonte,1988

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