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2019
FORMAÇÃO
Encerramento de contas
de 2019
DIS6719
A OCC agradece aos autores do manual de 2018 - Avelino Azevedo Antão, Armando Tavares
e João Paulo Marques - pela permissão do uso dos conteúdos.
www.occ.pt
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
FICHA TÉCNICA
Autores: Avelino Azevedo Antão; Armando Tavares; João Paulo Marques; revisto por Jorge Carrapiço
Não é permitida a utilização deste Manual, para qualquer outro fim que não o indicado,
sem autorização prévia e por escrito da Ordem dos Contabilistas Certificados, entidade
que detém os direitos de autor.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
INDICE
1. Introdução ........................................................................................................................... 9
2. Taxonomias, SAF-T e IES .................................................................................................... 11
2.1. Portaria n.º 302/2016, de 2 de dezembro .......................................................................... 11
2.2. Autonomização de procedimentos..................................................................................... 12
2.3. Taxonomias e plano de contas ........................................................................................... 14
2.4. SAF-T (PT) .......................................................................................................................... 16
2.5. Informação Empresarial Simplificada (IES) ......................................................................... 17
3. A prestação de contas ........................................................................................................ 18
3.1. Documentos que compõem a prestação de contas ............................................................ 19
3.1.1. Entidades que adotam as NCRF .......................................................................................... 19
3.1.2. Pequenas Entidades, que adotam a NCRF-PE ..................................................................... 20
3.1.3. Entidades do Setor Não Lucrativo, que adotam a NCRF-ESNL ............................................. 20
3.1.4. Microentidades, que adotam a NC-ME............................................................................... 21
3.2. Disponibilização e registo das contas ................................................................................. 22
3.3. Assembleia geral de aprovação de contas .......................................................................... 23
4. A importância da contabilidade como ferramenta de gestão ............................................. 26
4.1. A contabilidade como ferramenta de gestão ...................................................................... 26
4.2. Rácios e indicadores .......................................................................................................... 27
4.3. Banco de Portugal – Central de Balanços ........................................................................... 30
5. Normativos Contabilísticos ................................................................................................ 33
5.1. Enquadramento ................................................................................................................. 33
5.2. Sistema de Normalização Contabilística (SNC).................................................................... 36
5.3. Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) ....................................................... 37
5.4. Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE) ............. 38
5.5. Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo
(NCRF-ESNL) ................................................................................................................................... 39
5.6. Norma Contabilística para Microentidades (NC-ME) .......................................................... 40
6. FAQ´s e Orientações técnicas da Comissão de Normalização Contabilística ........................ 42
6.1. FAQ's - Questões Frequentes - Setor Empresarial - Normativos aplicáveis aos períodos que
se iniciaram até 01/01/2016........................................................................................................... 43
6.2. FAQ's - Questões Frequentes - Setor Empresarial - Normativo aplicável aos períodos que se
iniciem a partir de 01/01/2016 ....................................................................................................... 46
6.3. Orientações Técnicas – Setor Empresarial .......................................................................... 48
6.4. Principais questões relacionadas com a transição para o SNC 2016 .................................... 49
6.5. FAQ's - Questões Frequentes - Setor Público – SNC-AP....................................................... 53
7. Operações anteriores ao encerramento de contas ............................................................. 57
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Acrónimos
Art.º- Artigo
BADF - Bases de apresentação das demonstrações financeiras
CC - Código de Contas
CIRC - Código do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas
CIVA – Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado
CLC - Certificação legal das contas
CNC - Comissão de Normalização Contabilística
CRC - Código do registo comercial
CSC - Código das sociedades comerciais
DL - Decreto-lei
DR - Decreto regulamentar
EC - Estrutura conceptual
ESNL - Entidades do setor não lucrativo
FAQ - Frequently asked questions (respostas a perguntas frequentes)
FCT – Fundo de Compensação do Trabalho
FGCT – Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho
IACB – Inquérito Anual da Central de Balanços
IAS - International Accounting Standards
IASB - International Accounting Standard Boards
IES – Informação Empresarial Simplificada
IFRS - International Financial Reporting Standards
IRN – Instituto dos Registos e Notariado
IRC - Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas
ITENF – Inquérito Trimestral às Empresas Não Financeiras
LGT – Lei Geral Tributária
ME - Microentidades
MEP - Método de equivalência patrimonial
NCM - Normalização contabilística para microentidades
NC-ME – Norma contabilística para microentidades
NCRF - Normas contabilísticas e de relato financeiro
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1. Introdução
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“SAF-T, SVAT, IES e Taxonomias”, Formação Eventual EVE0318-1, OCC, junho de 2018
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Aplicação
Em conformidade com o art.º 5º da Portaria n.º 302/2016, de 2 de dezembro, o uso
de taxonomias entrou em vigor em 1 de janeiro de 2017, aplicando-se para os
exercícios de 2017 e seguintes.
Deste modo, por exemplo, numa entidade cujo período de tributação coincida com
o ano civil, todos os registos contabilísticos referentes a 2017 devem ter
associada a correspondente taxonomia, ainda que o programa informático usado
tenha sido atualizado com estas alterações, em data posterior a 1 de janeiro de
2017.
Salienta-se que, as contas totalizadoras (da conta 11 à 89) que tenham subcontas
associadas não devem ter taxonomia atribuída. Nesta análise é importante o uso da
tabela de taxonomias adequada, consoante o normativo contabilístico usado pela
entidade.
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“SAF-T, SVAT, IES e Taxonomias”, Formação Eventual EVE0318-1, OCC, junho de 2018
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idem
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3. A prestação de contas
A prestação de contas é o meio pelo qual uma entidade apresenta aos seus
detentores de capital e terceiros a atividade desenvolvida e os resultados obtidos
durante o período de relato, bem como a posição financeira no final desse período,
apresentando ainda os valores obtidos no período anterior, e ainda as alterações na
posição financeira da entidade.4
4
Ferreira, Cristina, Rodrigues, Luis, Sousa, Rui, “Encerramento de Contas de 2014”, Formação Eventual 0115,
OCC, 2015
5
No Código das Sociedades Comerciais (CSC), o art.º 65.º - Dever de relatar a gestão e apresentar contas, dispõe
que os membros da administração devem elaborar e submeter aos órgãos competentes da sociedade o relatório de
gestão, as contas do exercício e demais documentos de prestação de contas previstos na lei.
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- Balanço;
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- Anexo
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- Balanço, Modelo ME
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O artigo 70.º do CSC dispõe que as sociedades devem disponibilizar na sua sede e
no site da internet, quando exista, cópia dos seguintes documentos:
- Relatório de gestão;
- Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário;
- Certificação legal das contas;
- Parecer do órgão de fiscalização, quando exista.
Por outro lado, o art.º 70.º do CSC dispõe ainda que a informação respeitante às
contas do exercício e aos demais documentos de prestação de contas, devidamente
aprovados, está sujeita a registo comercial, nos termos da lei respetiva.
A falta de registo das contas obsta ao registo de outros factos sobre a entidade,
com exceção:
• dos registos de designação e cessação de funções, por qualquer causa que
não seja o decurso do tempo, dos membros dos órgãos de administração e
de fiscalização;
• de atos emanados de autoridade administrativa;
• das ações, decisões, procedimentos e providências cautelares previstas no
art.º 9.º CRC;
• bem como do arresto, arrolamento e penhora de quotas ou direitos sobre
elas, outros atos ou providências que afetem a sua livre disposição; e
• quaisquer outros registos a efetuar por depósito.
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Alguns aspetos formais das assembleias gerais e na elaboração das respetivas atas:
Convocatória6:
c) Dispensa de convocatória:
6
A convocatória deve conter, pelo menos (art.º 377.º n. 5 do CSC):
a) As menções exigidas pelo artigo 171.º;
b) O lugar, o dia e a hora da reunião;
c) A indicação da espécie, geral ou especial, da assembleia;
d) Os requisitos a que porventura estejam subordinados a participação e o exercício do direito de voto;
e) A ordem do dia;
f) No caso de voto por correspondência, descrição do modo como o mesmo se processa.
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A assembleia geral dos acionistas deve reunir no prazo de três meses a contar da
data do encerramento do exercício ou no prazo de cinco meses a contar da mesma
data quando se trate de sociedades que devam apresentar contas consolidadas ou
que apliquem o método da equivalência patrimonial.
A partir do dia em que seja expedida a convocatória nas sociedades por quotas, ou
nos 15 dias anteriores à data da assembleia nas sociedades anónimas, devem ser
facultados aos sócios ou acionistas os documentos de prestação de contas,
incluindo a certificação legal das contas e outros pareceres, quando aplicável. Se a
sociedade tiver site da internet, os documentos previstos anteriormente devem
também estar aí disponíveis a partir da mesma data (art.º 263.º e 289.º do CSC).
Deve ser lavrada uma ata de cada reunião da assembleia geral. De acordo com o
disposto no n.º 2 do art.º 63.º do CSC, as atas devem conter, pelo menos:
7
Devem estar presentes os sócios/acionistas representantes da totalidade do capital social. Para além dos
sócios/acionistas devem também estar presentes, de acordo com o n.º 4 do art.º 379.º do CSC, os administradores,
os membros do conselho fiscal ou do conselho geral e de supervisão e, na assembleia anual, os revisores oficiais de
contas que tenham examinado as contas.
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Nas sociedades por quotas as atas devem ser assinadas por todos os sócios que
nelas tenham participado (n. 6 do art.º 248.º do CSC).
Nas sociedades anónimas, as atas das reuniões da assembleia geral devem ser
redigidas e assinadas por quem nelas tenha servido como presidente e secretário.
(art.º 388.º do CSC).
Lista de presenças
De acordo com o disposto no art.º 382.º do CSC, nas assembleias gerais das
sociedades anónimas, o presidente da mesa da assembleia geral deve mandar
organizar a lista dos acionistas que estiverem presentes e representados no início
da reunião.
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De referir ainda que não basta a uma entidade dispor dos meios mais avançados
para obter informação ou dispor de toda a informação se, depois, não a utilizar.
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Vale, Vitor Bizarro, “Apoio às empresas – Análise financeira da informação contabilística”, Formação Eventual
0314ª, OCC, 2014
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Sá, Antonio Lopes, “Moderna Análise de Balanços ao Alcance de Todos”, Curitiba, Jurua Editora, 2007
10
Vale, Vitor Bizarro, idem
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Neste âmbito poderão ser considerados os seguintes grandes grupos de análise, que
conjugam rácios, indicadores e ainda outras informações adicionais:
• Análise do Risco
Análise do risco económico e financeiro da empresa que deve ser separada entre a
componente económica (com ênfase no peso dos custos fixos) e a componente
financeira (com ênfase nos custos financeiros).
Deverão ser utilizados pelo menos os seguintes rácios: Ponto Morto Económico,
Margem de Segurança Operacional, Ponto Morto Financeiro, Margem de Segurança
Financeira, Grau Económico de Alavanca, Grau Financeiro de Alavanca, Grau
Combinado de Alavanca, Efeito Económico de Alavanca e Efeito Financeiro de
Alavanca.
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• Análise da Rendibilidade
Análise da rendibilidade da empresa nas suas várias vertentes. Deverão ser
utilizados pelo menos os seguintes rácios: Rendibilidade das Vendas, Rendibilidade
Económica do Ativo e Rendibilidade dos Capitais Próprios. Estes últimos rácios
deverão ser desagregados de acordo com o modelo multiplicativo, que nos permite
também obter a Margem de Contribuição das Vendas, o Efeito dos Custos Fixos, o
Efeito dos Resultados Financeiros, o Efeito Fiscal, a Rotação do Ativo e a Estrutura
Financeira.
Importa notar que os rácios são úteis para resumir informação, permitindo
comparar situações e desempenhos, no tempo, e entre empresas da mesma área de
atividade, permitindo traçar diagnósticos, no entanto não fornecem respostas aos
problemas correntes da empresa.
Os rácios apresentam algumas limitações na informação que produzem,
nomeadamente:
• O valor informativo dos rácios depende da capacidade de leitura e
interpretação do analista; este deve ter um conhecimento profundo da
empresa e do contexto exterior onde se insere e a capacidade de extrair
informação da leitura dos rácios;
• Normalmente não têm em consideração fatores de natureza qualitativa (por
exemplo o capital intelectual);
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• Os rácios não valem por si mesmos pelo que a sua interpretação deve ser
efetuada no âmbito do setor de atividade onde a empresa se insere;
• Na maioria das situações, os rácios não valem individualmente; a sua
interpretação deverá ser feita na conjugação simultânea de vários rácios,
para se ter uma ideia mais abrangente da realidade da empresa;
• Não existe uma estrutura normalizada para a construção dos rácios; existem
divergências entre autores na sua classificação e construção;
Os rácios deverão sempre que possível ser comparados com os do setor, existindo
disponíveis várias centrais de Balanços, como por exemplo o Banco de Portugal
(http://www.bportugal.pt/pt-PT), ou em alternativa, com os obtidos das
Demonstrações Financeiras dos principais concorrentes.
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https://www.bportugal.pt/page/central-de-balancos
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A Central de Balanços recolhe dados contabilísticos das empresas que têm como
fonte de informação a Informação Empresarial Simplificada (IES).
12
https://www.bportugal.pt/qesweb/UI/QSApplication.aspx
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5. Normativos Contabilísticos
5.1. Enquadramento
O Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho transpôs para a ordem jurídica interna a
Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de
2013, relativa às demonstrações financeiras anuais, às demonstrações financeiras
consolidadas e aos relatórios conexos de certas formas de empresas, que altera a
Diretiva n.º 2006/43/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as
Diretivas n.º 78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho.
A Diretiva n.º 2013/34 foi adotada no âmbito de um conjunto de iniciativas
europeias que têm apelado à adoção de medidas com vista à redução do peso
global da regulamentação, nomeadamente a redução da carga burocrática,
reconhecendo o papel significativo das pequenas e médias empresas na economia
da União Europeia.
Em abril de 2011, foi adotada pela Comissão Europeia a Comunicação intitulada
«Ato para o Mercado Único», na qual se propõe simplificar a Quarta Diretiva n.º
78/660/ CEE, do Conselho, de 25 de julho de 1978, e a Sétima Diretiva n.º
83/349/CEE, do Conselho, de 13 de junho de 1983, no que respeita às obrigações
de informação financeira, e reduzir os encargos administrativos, em especial para
as pequenas e médias empresas.
Também a «Estratégia Europa 2020» para um crescimento inteligente, sustentável
e agregador adota como prioridades a redução dos encargos administrativos e a
melhoria do ambiente empresarial, em especial para as pequenas e médias
empresas, e a promoção da sua internacionalização.
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Grandes entidades são as entidades que, à data do balanço, ultrapassem dois dos
três limites referidos no número anterior.
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Nos termos do artigo 9.º-B, pequenos grupos são grupos constituídos pela
empresa-mãe e pelas empresas subsidiárias a incluir na consolidação e que, em
base consolidada e à data do balanço da empresa-mãe, não ultrapassem dois dos
três limites seguintes:
a) Total do balanço: € 6 000 000;
b) Volume de negócios líquido: € 12 000 000;
c) Número médio de empregados durante o período: 50.
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Assim, o conjunto das NCRF pode não contemplar algumas normas internacionais e
as NCRF podem dispensar a aplicação de determinados procedimentos e
divulgações exigidos nas correspondentes normas internacionais, embora
garantindo, no essencial, os critérios de reconhecimento e de mensuração contidos
nestas normas.
As NCRF são propostas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) e
publicadas através de avisos no Diário da República, depois de homologadas pelo
membro do Governo responsável pela área das finanças, com a faculdade de
delegar, sendo de aplicação obrigatória a partir da data de entrada em vigor
indicada em cada uma delas.
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entidades que cumpram os requisitos sobre ESNL, desde que não optem por aplicar,
com as necessárias adaptações, o conjunto completo das Normas Contabilísticas e
de Relato Financeiro (NCRF).
À semelhança da NCRF-PE, a NCRF-ESNL condensa os principais aspetos de
reconhecimento e mensuração, extraídos das NCRF, tidos como os requisitos
mínimos aplicáveis às referidas entidades.
Sempre que a NCRF-ESNL não responda a aspetos particulares de transações ou
situações, que se coloquem a dada entidade em matéria de contabilização ou
relato financeiro, ou a lacuna em causa seja de tal modo relevante que o seu não
preenchimento impeça o objetivo de ser prestada informação que, de forma
verdadeira e apropriada, traduza a posição financeira numa certa data e o
desempenho para o período abrangido, fica desde já estabelecido, tendo em vista
tão-somente a superação dessa lacuna, o recurso, supletivamente e pela ordem
indicada:
- Às NCRF e NI;
- Às NIC, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/02 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de 2002;
- Às normas internacionais de contabilidade (IAS) e normas internacionais de
relato financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-
IFRIC.
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Importa ainda realçar que as respostas divulgadas, devem ser apreciadas tendo em
consideração a data em que foram produzidas e que as mesmas têm um carácter
meramente informativo, não constituindo, em caso algum, um ato administrativo.
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Pergunta 1: Uma entidade que aplica o Plano de Contas das Instituições Particulares
de Solidariedade Social (PCIPSS) é obrigada a adotar o Sistema de Normalização
Contabilística?
Pergunta 2: Uma entidade que aplica o Plano Oficial de Contabilidade das Instituições
do Sistema de Solidariedade e de Segurança Social (POCISSSS) é obrigada a adotar o
Sistema de Normalização Contabilística?
Pergunta 3: Qual o tratamento contabilístico dos dispêndios incorridos com a
produção de conteúdos de entretenimento interativo (jogos de vídeo para
computadores pessoais e/ou consolas), sendo que essa produção engloba as seguintes
fases: (i) geração da ideia; (ii) amadurecimento da ideia; (iii) criação de protótipo e
sua apresentação aos distribuidores; (iv) criação do novo jogo e geração da respetiva
propriedade intelectual? A comercialização do jogo pode incluir, ou não, a transmissão
dos direitos de propriedade intelectual. A empresa desenvolveu, também, uma
tecnologia própria, transversal a todos os jogos que produz
Pergunta 4: Qual o tratamento contabilístico inerente aos dispêndios de construção
de um "web site" desenvolvido por entidade terceira?
Pergunta 5: Num grupo empresarial de direito português, uma empresa-mãe prepara
demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de
contabilidade adotadas na UE (por obrigação ou por opção) e pretende que as
empresas do grupo utilizem a opção pelas normas internacionais de contabilidade
adotadas na UE. Isso implica que todas as entidades incluídas na consolidação tenham
de preparar contas individuais em IFRS?
Pergunta 6: Uma entidade que adote a NCRF-PE pode ser dispensada da apresentação
dos comparativos nas suas demonstrações financeiras de 2010?
Pergunta 7: Qual o tratamento contabilístico a dar ao excesso resultante do produto
da venda sobre a quantia escriturada do ativo, no caso duma transação de venda
seguida de locação financeira?
Pergunta 8: A variação nos inventários da produção e os trabalhos para a própria
entidade devem ser considerados para efeitos da verificação do limite estabelecido na
alínea b) do n.º 1 do art.º 9.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (pequenas
entidades)?
Pergunta 9: Um ativo fixo tangível que em 31 de Dezembro de 2009 se encontra
totalmente amortizado, mas que continua a ser utilizado, deverá, na transição para o
SNC, ser escriturado com valor zero ou tem de ser objeto de reavaliação?
Pergunta 10: Em que rubricas do código de contas do SNC deverão ser registadas as
diferenças de câmbio?
Pergunta 11: Qual o parágrafo a que se pretende reportar o texto do parágrafo 31 da
NCRF 4 – Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros?
Pergunta 12: Na Demonstração das Alterações no Capital Próprio – Anexo 4 da
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Orientação Técnica n.º 3 - Reavaliação fiscal dos Ativos Fixos Tangíveis (Decreto-
Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro)
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1. Propriedades de investimento
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3. Ativos biológicos
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5. Demonstrações financeiras
Uma entidade pode apresentar demonstrações financeiras para além das exigidas
pelo normativo que se lhe aplica?
Sim, desde que sejam preparadas em conformidade com um dos modelos previstos na
Portaria n.º 220/2015.
7. Goodwill
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8. Consolidação
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em anos futuros, dado que essas estarão contempladas nas contas 043 e 044?
Pergunta 11: Âmbito de utilização da conta 0173-Recebimentos diferidos
Relativamente à conta 0173-Recebimentos diferidos, esta deve ser utilizada por todas
as entidades públicas beneficiárias de rendimentos sujeitos a retenção na fonte
efetuadas por terceiros?
» Pergunta 12: Liquidação e cobrança orçamental do saldo da gerência anterior
A liquidação e cobrança do saldo da gerência anterior não implica a duplicação do
valor na “Demonstração do Desempenho Orçamental”, dado que o saldo da gerência
seguinte é calculado pela soma do saldo da gerência anterior com a receita cobrada
deduzida da despesa paga?
» Pergunta 13: Tratamento contabilístico das retenções a fornecedores devido a
situação tributária ou contributiva não regularizada
Considerando que as operações de tesouraria referente a descontos e retenções em
vencimentos passam a ser contabilizados como orçamentais, coloca-se a questão sobre
o tratamento contabilístico a adotar no caso das retenções efetuadas a fornecedores
quando estes não apresentem em tempo útil a declaração de situação contributiva
regularizada ou o acesso a consulta, por exemplo. Será contabilizado como operações
de tesouraria ou orçamental?
» Pergunta 14: Contabilização orçamental do IVA intracomunitário não dedutível
Como deve ser contabilizado orçamentalmente (NCP26) o IVA intracomunitário não
dedutível. Deve o valor do imposto ser acrescido no momento da criação do cabimento
e do compromisso, originando duas obrigações, uma ao fornecedor e outra ao Estado?
» Pergunta 15: Tratamento contabilístico do IVA autoliquidado nas empreitadas
No caso em que as empreitadas têm IVA autoliquidado este não deve ser considerado
como despesa na empreitada? Deve dar origem a um gasto com impostos? A NCP 5
refere que o valor do ativo deve incluir todos os custos para a sua produção e/ou
aquisição, incluindo os impostos não dedutíveis. Devemos considerar um gasto com
empreitada na classe 4 Investimentos na contabilidade financeira e uma despesa com
impostos na contabilidade orçamental? Não era suposto terem ambas a mesma
natureza?
Pergunta 16: Contabilização orçamental de um bem recebido como dação em
pagamento
Um bem recebido como dação em pagamento por um município para liquidação de um
valor a receber de um cliente deverá ter reflexo na execução orçamental da receita?
Pergunta 17: Contabilização orçamental das retenções efetuadas no
processamento de vencimentos – Primeiro ano de aplicação do SNC-AP
O saldo de tesouraria apurado atualmente inclui retenções de quotizações sociais e
outras decorrentes do processamento de vencimentos que em SNC-AP deixam de
incluir o saldo de tesouraria. No primeiro ano de aplicação do SNC-AP como devem ser
tratados estes saldos?
» Pergunta 18: Perímetro de consolidação de natureza orçamental (NCP26) e de
natureza financeira (NCP22)
As entidades incluídas no perímetro de consolidação orçamental podem ser diferentes
das que constam do perímetro de consolidação financeira, dado que o perímetro de
consolidação da NCP26 – Contabilidade e Relato Orçamental é mais restrito do que o
da NCP22 – Demonstrações Financeiras Consolidadas pois está limitado às entidades
reclassificadas pelo INE? São neste caso apresentadas duas prestações de contas
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
consolidadas diferentes?
» Pergunta 19: Aplicação dos limites previstos no Regime Simplificado do SNC-AP
A aplicação do regime simplificado para micros e pequenas entidades está dependente
da despesa orçamental paga dos últimos dois anos. Como deve ser entendido o limite
à despesa global de 1 milhão de euros (micro entidades) e 5 milhões de euros
(pequenas entidades)?
» Pergunta 20: Contabilização orçamental decorrente de um acordo de
recebimentos/pagamentos
Quais os registos contabilísticos a efetuar no subsistema orçamental quando, por
exemplo, o município para recuperar um valor a receber de habitação social realiza
um acordo de pagamentos com o inquilino?
» Pergunta 21: Liquidações/obrigações de períodos futuros
Se um município atribuir a uma freguesia um subsídio corrente por três anos para que
esta desenvolva um conjunto específico de atividades deve no subsistema da
contabilidade orçamental o município registar o compromisso do ano referente ao
valor a transferir no próprio ano e em compromissos de anos futuros o valor dos
restantes dois anos e a freguesia registar na rubrica 03 receita de períodos futuros o
valor a receber nos próximos dois anos?
» Pergunta 22: Alteração orçamental permutativa
A norma 26 refere que quando a receita é superior ao orçamento, se deverá fazer uma
alteração orçamental. Essa alteração deve ser feita sempre que ocorre um
desfasamento ou somente no final do ano, quando se apurar que o global da receita é
superior ao orçado? A despesa pode ser reforçada em simultâneo com esse aumento de
receita? A contabilização é por conta de crédito especial?
» Pergunta 23: Criação de novas contas no Plano de Contas Multidimensional (PCM)
do SNC-AP
Pode uma entidade, no âmbito da elaboração do seu plano de contas, criar contas não
previstas no Plano de Contas do SNC-AP aprovado pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de
11 de setembro e constante do respetivo Anexo III?
» Pergunta 24: Direito de uso de um ativo numa transação sem contraprestação
Um bem cedido a título gratuito, em regime de comodato ou semelhante por um
determinado período de anos a uma entidade não lucrativa, com o fim de permitir que
essa entidade desenvolva a sua atividade social, deverá ser desreconhecido do
imobilizado (assumindo que os anos do comodato são superiores ou idênticos à vida
útil do bem) ou reconhecida imparidade?
» Pergunta 25: Atualização das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis
totalmente depreciados na data de transição para o SNC-AP
As quantias escrituradas dos bens do ativo fixo tangível totalmente depreciados podem
ser atualizadas na data de transição para o SNC-AP?
» Pergunta 26: Adiantamentos efetuados a fornecedores
Como devem ser reconhecidos contabilisticamente os adiantamentos efetuados a
fornecedores?
» Pergunta 27: Momento do reconhecimento contabilístico da obrigação
orçamental
Quando é que uma fatura deve ser registada como obrigação orçamental (contas a
pagar
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Para executar este procedimento poderá ser enviada uma carta, ou um e-mail aos
terceiros a solicitar o extrato da conta corrente.
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- Políticas contabilísticas
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Erros
Podem surgir erros no que respeita ao reconhecimento, mensuração, apresentação
ou divulgação de elementos de demonstrações financeiras. As demonstrações
financeiras não estão em conformidade com as NCRF se contiverem erros materiais
ou erros imateriais feitos intencionalmente para alcançar uma determinada
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Resolução
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Do ponto de vista fiscal, as depreciações dos ativos fixos tangíveis são aceites como
gasto fiscal, nos termos do n.º 1 do art.º 29.º do CIRC, aplicando-se as taxas de
depreciação ou amortização definidas no decreto regulamentar, nos termos do
art.º 31 do CIRC.
Diferença: 2.000 €
Reconhecimento do
2741 - Ativos por 8122 – Imposto
420 € ativo por impostos
impostos diferidos diferido
diferidos
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Mensuração no reconhecimento
Um item do ativo fixo tangível que satisfaça as condições de reconhecimento como
um ativo deve ser mensurado pelo seu custo.
Modelo do custo
Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo fixo tangível deve ser
escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer
perdas por imparidade acumuladas.
Modelo de revalorização
Após o reconhecimento como um ativo, um item do ativo fixo tangível cujo justo
valor possa ser mensurado fiavelmente deve ser escriturado por uma quantia
revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer
depreciação acumulada subsequente e perdas por imparidade acumuladas
subsequentes. As revalorizações devem ser feitas com suficiente regularidade para
assegurar que a quantia escriturada não difira materialmente daquela que seria
determinada pelo uso do justo valor à data do balanço.
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O justo valor de terrenos e edifícios deve ser determinado a partir de provas com
base no mercado por avaliação que deverá ser realizada por avaliadores
profissionalmente qualificados e independentes. O justo valor de itens de
instalações e equipamentos é geralmente o seu valor de mercado determinado por
avaliação.
Se não houver provas, com base no mercado, do justo valor devido à natureza
especializada do item do ativo fixo tangível ou se o item for raramente vendido,
exceto como parte de um negócio em continuação, uma entidade não pode utilizar
o método de revalorização.
A frequência das revalorizações depende das alterações nos justos valores dos
ativos fixos tangíveis que estão a ser revalorizados. Quando o justo valor de um
ativo revalorizado diferir materialmente da sua quantia escriturada, é exigida uma
nova revalorização. Alguns itens do ativo fixo tangível sofrem alterações
significativas e voláteis no justo valor, necessitando, por conseguinte, de
revalorização anual.
Tais revalorizações frequentes são desnecessárias para itens do ativo fixo tangível
apenas com alterações insignificantes no justo valor. Em vez disso, pode ser
necessário revalorizar o item apenas a cada três ou cinco anos.
Se um item do ativo fixo tangível for revalorizado, toda a classe do ativo fixo
tangível à qual pertença esse ativo deve ser revalorizada.
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Depreciação
A quantia depreciável de um ativo deve ser imputada numa base sistemática
durante a sua vida útil.
O valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revistos pelo menos no final de
cada ano financeiro e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a(s)
alteração(ões) deve(m) ser contabilizada(s) como uma alteração numa estimativa
contabilística de acordo com a NCRF 4 — Políticas Contabilísticas, Alterações nas
Estimativas Contabilísticas e Erros.
A quantia depreciável de um ativo é determinada após dedução do seu valor
residual. Na prática, o valor residual de um ativo é muitas vezes insignificante e
por isso imaterial no cálculo da quantia depreciável.
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A depreciação de um ativo começa quando este esteja disponível para uso, isto é
quando estiver na localização e condição necessárias para que seja capaz de operar
na forma pretendida.
Método de depreciação
O método de depreciação usado deve refletir o modelo por que se espera que os
futuros benefícios económicos do ativo sejam consumidos pela entidade.
O método de depreciação é aplicado consistentemente a um ativo de período para
período, a menos que ocorra alguma alteração significativa no modelo esperado de
consumo dos futuros benefícios económicos associados a esse ativo. Nesse caso, o
método deve ser alterado para refletir o novo modelo, sendo tal modificação
contabilizada como alteração numa estimativa contabilística de acordo com a NCRF
4.
A depreciação pelo método da linha reta resulta num débito constante durante a
vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar.
O método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a vida útil.
O método das unidades de produção resulta num débito baseado no uso ou
produção esperados.
A entidade seleciona o método que reflita mais aproximadamente o modelo
esperado de consumo dos futuros benefícios económicos incorporados no ativo.
Esse método é aplicado consistentemente de período para período a menos que
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Imparidade
Para determinar se um item do ativo fixo tangível está, ou não, com imparidade,
uma entidade aplica a NCRF 12.
Essa Norma explica como uma entidade revê a quantia escriturada dos seus ativos,
como determina a quantia recuperável de um ativo e quando reconhece ou reverte
o reconhecimento de uma perda por imparidade.
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Para relembrar:
Resposta (em 10FEV2010): - No caso em apreço não se está perante qualquer correção
de erro, alteração de política contabilística ou modificação de estimativas e não
existe, no novo normativo, qualquer disposição que impeça que o bem em causa possa
migrar com quantia zero, nem que obrigue a que seja objeto de uma revalorização.
Nota:
Na mensuração subsequente a entidade deve escolher o modelo de custo ou o
modelo de revalorização como sua política contabilística e deve aplicar essa
política a uma classe inteira de ativos fixos tangíveis.
A FAQ 9 da CNC teve como objetivo responder a uma situação específica da
transição do POC para o SNC em 2010, no entanto, importa notar que “não existe,
no novo normativo, qualquer disposição que impeça que o bem em causa possa
migrar com quantia zero, nem que obrigue a que seja objeto de uma
revalorização”.
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 29.º
Elementos depreciáveis ou amortizáveis
3 - As meras flutuações que afetem os valores patrimoniais não relevam para a qualificação
dos respetivos elementos como sujeitos a deperecimento.
Artigo 30.º
Métodos de cálculo das depreciações e amortizações
1 - O cálculo das depreciações e amortizações dos ativos referidos no artigo anterior faz-se,
em regra, pelo método da linha reta, atendendo ao seu período de vida útil.
2 - Os sujeitos passivos podem, no entanto, optar pelo método das quotas decrescentes
relativamente aos ativos fixos tangíveis que:
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 31.º
Quotas de depreciação ou amortização
1 - No método da linha reta, a quota anual de depreciação ou amortização que pode ser
aceite como gasto do período de tributação determina-se aplicando as taxas de depreciação
ou amortização definidas no decreto regulamentar que estabelece o respetivo regime aos
seguintes valores:
3 - Relativamente aos elementos para que não se encontrem fixadas taxas de depreciação
ou amortização, são aceites as que pela Autoridade Tributária e Aduaneira sejam
consideradas razoáveis, tendo em conta o período de vida útil esperada daqueles elementos.
4 - Quando se aplique o método das quotas decrescentes, a quota anual de depreciação que
pode ser aceite como gasto do período de tributação determina-se multiplicando os valores
mencionados no n.º 1, que ainda não tenham sido depreciados, pelas taxas de depreciação
referidas nos n.º 1 e 2, corrigidas pelos seguintes coeficientes máximos:
5 - O período de vida útil do elemento do ativo é o que se deduz das taxas de depreciação
ou amortização referidas nos n.º 1 e 2.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 31.º-A
Mudança de métodos de depreciação e amortização e alterações na vida útil dos
ativos não correntes
2 - Podem, no entanto, verificar-se mudanças dos referidos métodos e na vida útil dos ativos
sempre que as mesmas se justifiquem por razões de natureza económica ou técnica e sejam
aceites pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
3 - O disposto nos números anteriores não prejudica a variação das quotas de depreciação
ou amortização de acordo com o regime mais ou menos intensivo ou com outras condições
de utilização dos elementos a que respeitam não podendo, no entanto, as quotas mínimas
imputáveis ao período de tributação ser deduzidas para efeitos de determinação do lucro de
outros períodos de tributação.
6 - O disposto na parte final do n.º 3 e no n.º 5 não é aplicável aos elementos do ativo que
sejam reclassificados como ativos não correntes detidos para venda.
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 31.º-B
Perdas por imparidade em ativos não correntes
1 - Podem ser aceites como gastos fiscais as perdas por imparidade em ativos não correntes
provenientes de causas anormais comprovadas, designadamente desastres, fenómenos
naturais, inovações técnicas excecionalmente rápidas ou alterações significativas, com efeito
adverso, no contexto legal.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo deve obter a aceitação da
Autoridade Tributária e Aduaneira, mediante exposição devidamente fundamentada, a
apresentar até ao fim do 1.º mês do período de tributação seguinte ao da ocorrência dos
factos que determinaram as desvalorizações excecionais, acompanhada de documentação
comprovativa dos mesmos, designadamente da decisão do competente órgão de gestão que
confirme aqueles factos, de justificação do respetivo montante, bem como da indicação do
destino a dar aos ativos, quando o abate físico, o desmantelamento, o abandono ou a
inutilização destes não ocorram no mesmo período de tributação.
7 - As perdas por imparidade de ativos depreciáveis ou amortizáveis que não sejam aceites
fiscalmente nos termos dos números anteriores são consideradas como gastos, em partes
iguais, durante o período de vida útil restante desse ativo ou, sem prejuízo do disposto no
artigo 46.º, até ao período anterior àquele em que se verificar o abate físico, o
desmantelamento, o abandono, a inutilização ou a transmissão do mesmo.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 33.º
Elementos de reduzido valor
Nos casos em que o custo unitário de aquisição ou produção de elementos do ativo sujeitos
a deperecimento não ultrapasse €1000 é aceite a sua dedução integral no período de
tributação em que seja reconhecido, exceto quando tais elementos façam parte integrante de
um conjunto que deva ser depreciado ou amortizado como um todo.
Artigo 34.º
Depreciações e amortizações não dedutíveis para efeitos fiscais
2 - Para efeitos do disposto na alínea d) do número anterior, o período máximo de vida útil é
o que se deduz das quotas mínimas de depreciação ou amortização, nos termos do n.º 4 do
artigo 31.º-A, contado a partir do ano de entrada em funcionamento ou utilização dos
elementos a que respeitem.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Perdas por imparidade de ativos não correntes (artº31.º-B) e depreciações e amortizações 719
(art.º34.º, n.º1), não aceites como gastos . . ,
Perdas por imparidade tributadas em períodos de tributação anteriores (art.ºs 28, 28.º-A, 781
n.º1 e 31.º-B, n.º7) . . ,
Conforme referido no n.º 1 do artigo 31º-B podem ser aceites como gastos fiscais as
perdas por imparidade em ativos não correntes provenientes de causas anormais
comprovadas, designadamente desastres, fenómenos naturais, inovações técnicas
excecionalmente rápidas ou alterações significativas, com efeito adverso, no
contexto legal.
Diferença positiva entre as mais-valias e as menos valias fiscais sem intenção de 739
reinvestimento (art.º 46.º) . . ,
78
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Diferença positiva entre o valor patrimonial tributário definitivo do imóvel e o valor constante 745
do contrato [art.º 64.º, n.º 3 al. a)] . . ,
Correção pelo adquirente do imóvel quando adota o valor patrimonial tributário definitivo para 772
a determinação do resultado tributável na respetiva transmissão [art.º 64.º, nº3, al. b)] . . ,
79
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
80
80
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4382 - Depreciações
432 - Edifícios e Anulação das depreciações
acumuladas – 18.000
outras construções acumuladas
Edifícios
431 - Terrenos e
12.500
recursos naturais
81
81
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
5892 - Outros
2742 - Passivos por Reconhecimento de passivo por
excedentes- 13.965
impostos diferidos impostos diferidos
Impostos diferidos
82
82
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
431 - Terrenos e
62.500
recurso naturais Desreconhecimento do imóvel
432 - Edifícios e
187.500
outras construções
O valor considerado para efeitos fiscais deste movimento traduz-se numa mais-
valia no montante de 22.540 €, calculada nos termos do art.º 46.º do CIRC, a
acrescer no campo 739 da declaração modelo 22, calculada como se segue:
83
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento
A propriedade de investimento deve ser reconhecida como um ativo quando, e
apenas quando:
a) For provável que os futuros benefícios económicos que estejam
associados à propriedade de investimento fluirão para a entidade; e
84
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Mensuração no reconhecimento
Uma propriedade de investimento deve ser mensurada inicialmente pelo seu custo.
Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.
Uma entidade deve escolher como sua política contabilística o modelo do justo
valor ou o modelo do custo e deve aplicar essa política a todas as suas
propriedades de investimento.
Esta Norma exige que todas as entidades determinem o justo valor de propriedades
de investimento, para a finalidade de mensuração (se a entidade usar o modelo do
justo valor) ou de divulgação (se a entidade usar o modelo do custo).
Incentiva-se uma entidade, mas não se lhe exige, que determine o justo valor das
propriedades de investimento na base de uma valorização por um avaliador
independente que tenha uma qualificação profissional relevante e reconhecida e
que tenha experiência recente na localização e na categoria da propriedade de
investimento que esteja a ser valorizada.
85
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Modelo do custo
Após o reconhecimento inicial, uma entidade que escolha o modelo do custo deve
mensurar todas as suas propriedades de investimento de acordo com os requisitos
da NCRF 7 para esse modelo exceto aquelas que satisfaçam os critérios de
classificação como detidas para venda (ou que estejam incluídas num grupo para
alienação que esteja classificado como detido para venda) de acordo com a NCRF
8.
86
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 29.º
Elementos depreciáveis ou amortizáveis
(…)
Artigo 45.º-A
Ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não consumíveis
(…)
(…)
87
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Ajustamentos não dedutíveis decorrentes da aplicação do justo valor (art.º 18.º, n.º 9) 713
. . ,
Ajustamentos não tributáveis decorrentes da aplicação do justo valor (art.º 18.º, n.º 9) 759
. . ,
Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não 792
consumíveis (art.º45.º-A) . . ,
88
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
No entanto, o n.º 2 do art.º 45.º-A do CIRC permite que seja considerado como
gasto para efeitos fiscais o custo de aquisição das propriedades de investimento,
89
89
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Verifica-se que, nesta situação o valor do bem tem uma base contabilística distinta
da base fiscal, pelo que terão de ser calculados impostos diferidos:
Diferença: 129.375,00 €
90
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Se um item que esteja dentro do âmbito desta Norma não satisfizer a definição de
um ativo intangível, o dispêndio para o adquirir ou gerar internamente é
reconhecido como um gasto quando for incorrido.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Controlo
Uma entidade controla um ativo se tiver o poder de obter benefícios económicos
futuros que fluam do recurso subjacente e puder restringir o acesso de outros a
esses benefícios. A capacidade de uma entidade de controlar os benefícios
económicos futuros de um ativo intangível enraíza -se nos direitos legais que sejam
de cumprimento forçado por um tribunal.
Reconhecimento e mensuração
O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que uma entidade
demonstre que o item satisfaz:
a) A definição de ativo intangível; e
b) Os critérios de reconhecimento de ativos.
92
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Fase de pesquisa
Nenhum ativo intangível proveniente de pesquisa (ou da fase de pesquisa de um
projeto interno) deve ser reconhecido. O dispêndio com pesquisa (ou da fase de
pesquisa de um projeto interno) deve ser reconhecido como um gasto quando for
incorrido.
Fase de desenvolvimento
Um ativo intangível proveniente de desenvolvimento (ou da fase de
desenvolvimento de um projeto interno) deve ser reconhecido se, e apenas se,
uma entidade puder demonstrar tudo o que se segue:
a) A viabilidade técnica de concluir o ativo intangível a fim de que o mesmo
esteja disponível para uso ou venda;
b) A sua intenção de concluir o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo;
c) A sua capacidade de usar ou vender o ativo intangível;
d) A forma como o ativo intangível gerará prováveis benefícios económicos
futuros. Entre outras coisas, a entidade pode demonstrar a existência de um
mercado para a produção do ativo intangível ou para o próprio ativo
intangível ou, se for para ser usado internamente, a utilidade do ativo
intangível;
e) A disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros
para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
f) A sua capacidade para mensurar fiavelmente o dispêndio atribuível ao
ativo intangível durante a sua fase de desenvolvimento.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Modelo do custo
Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser escriturado pelo seu
custo menos qualquer amortização acumulada e quaisquer perdas por imparidade
acumuladas.
Modelo de revalorização
Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser escriturado por uma
quantia revalorizada, que seja o seu justo valor à data da revalorização menos
qualquer amortização acumulada subsequente e quaisquer perdas por imparidade
acumuladas subsequentes. Para a finalidade de revalorizações segundo esta Norma,
o justo valor deve ser determinado com referência a um mercado ativo. As
revalorizações devem ser feitas com tal regularidade que na data do balanço a
quantia escriturada do ativo não difira materialmente do seu justo valor.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Vida útil
Uma entidade deve avaliar se a vida útil de um ativo intangível é finita ou
indefinida e, se for finita, a duração de, ou o número de unidades de produção ou
de unidades similares constituintes dessa vida útil.
Um ativo intangível deve ser visto pela entidade como tendo uma vida útil
indefinida quando, com base numa análise de todos os fatores relevantes, não
houver limite previsível para o período durante o qual se espera que o ativo gere
influxos de caixa líquidos para a entidade.
A quantia depreciável de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser
imputada numa base sistemática durante a sua vida útil.
A amortização deve começar quando o ativo estiver disponível para uso, i.e.
quando estiver na localização e condição necessárias para que seja capaz de operar
da forma pretendida.
Valor residual
O valor residual de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser assumido
como sendo zero a menos que:
a) Haja um compromisso de um terceiro de comprar o ativo no final da sua
vida útil; ou
b) Haja um mercado ativo para o ativo e:
i) O valor residual possa ser determinado com referência a esse
mercado; e
ii) Seja provável que tal mercado exista no final da sua vida útil.
A quantia depreciável de um ativo com uma vida útil finita é determinada após
dedução do seu valor residual. Um valor residual que não seja zero implica que
uma entidade espera alienar o ativo intangível antes do fim da sua vida económica.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Um ativo intangível com uma vida útil indefinida deve ser amortizado num
período máximo de 10 anos, aplicando-se-lhe com as necessárias adaptações o
disposto nos parágrafos 95 a 104 da Norma.
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 45.º-A
Ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não consumíveis
(…)
(…)
97
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não 792
consumíveis (art.º45.º-A) . . ,
Conforme referido no n.º 1 do artigo 45.º-A é aceite como gasto fiscal, em partes
iguais, durante os primeiros 20 períodos de tributação após o reconhecimento
inicial, o custo de aquisição dos elementos da propriedade industrial tais como
marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados,
adquiridos a título oneroso e que não tenham vigência temporal limitada e,
goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais, quando estes
são reconhecidos autonomamente, nos termos da normalização contabilística.
Cumpre notar que o disposto no n.º 1 não é aplicável a ativos intangíveis adquiridos
no âmbito de operações de fusão, cisão ou entrada de ativos, quando seja aplicado
o regime especial previsto no artigo 74.º, ao goodwill respeitante a participações
sociais ou ainda aos ativos intangíveis adquiridos a entidades residentes em país,
território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante
de lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área das
finanças ou adquiridos a entidades relacionadas.
98
98
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
12 – Depósitos à
44x – Marcas 200.000 Aquisição da marca
Ordem
99
99
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
A dedução fiscal prevista no artigo 45º-A do CIRC não deve ser confundida com a
dedução fiscal da amortização contabilizada, tratando-se de dois procedimentos
distintos, com âmbito e propósitos diferentes.
100
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
101
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3 – Nos anos de 2017 e 2018 a empresa continua a amortizar o ativo intangível pelo
mesmo valor
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
102
102
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
103
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Subsidiária: é uma entidade, ainda que não constituída sob a forma de sociedade,
que é controlada por uma outra entidade, designada por empresa-mãe.
Influência significativa
Ao avaliar se uma entidade tem influência significativa, deverá ser tida em conta a
existência e o efeito de potenciais direitos de voto.
Uma entidade perde influência significativa sobre uma investida quando perde o
poder de participar nas decisões de política financeira e operacional da investida.
A perda de influência significativa pode ocorrer com ou sem alteração nos níveis
absolutos ou relativos de propriedade. Pode ocorrer, por exemplo, quando uma
associada passa a estar sujeita ao controlo de uma entidade pública, tribunal,
104
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Investimentos em associadas
105
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma perda por imparidade reconhecida nessas circunstâncias deve ser imputada
primeiramente ao goodwill.
Deste modo, qualquer inversão dessa perda por imparidade é reconhecida em
conformidade com a NCRF 12, na medida em que a quantia recuperável do
investimento aumente subsequentemente.
Uma perda por imparidade reconhecida para o goodwill não deve ser revertida
num período posterior.
106
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
107
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
109
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Para relembrar:
110
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Para relembrar:
Resposta:
1. As entregas mensais para o FCT, efetuadas pela entidade empregadora, devem ser
reconhecidas como um ativo financeiro dessa entidade, mensurado pelo justo valor,
com as respetivas variações reconhecidas em resultados, considerando-se que o valor
das unidades de participação divulgado pela entidade gestora do fundo poderá ser um
referencial prático para o efeito.
3. As variações de justo valor devem ser registadas na conta 772 – Ganhos por
aumentos de justo valor em investimentos financeiros ou na conta 662 – Perdas por
reduções de justo valor em investimentos financeiros.
5. As entregas mensais para o FGCT, efetuadas pela entidade empregadora, devem ser
reconhecidas como gasto do período a que respeitam, utilizando-se, para o efeito, uma
subconta apropriada da conta 635 – Gastos com o pessoal - Encargos sobre
remunerações, com o título Fundo de garantia de compensação do trabalho.
111
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
6. As entregas mensais para o FCT, efetuadas pela entidade empregadora, devem ser
reconhecidas como um ativo financeiro dessa entidade, mensurado ao custo.
8. A eventual valorização gerada pelas aplicações financeiras dos valores do FCT será
reconhecida como rendimento na data em que ocorrer o reembolso à entidade
empregadora.
112
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 18.º
Periodização do lucro tributável
(….)
(…)
113
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
(art.º18.º, n.º8) . . ,
(art.º18.º, n.º8) . . ,
114
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento
Uma entidade deve capitalizar os custos de empréstimos obtidos que sejam
diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo que se
115
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
qualifica como parte do custo desse ativo. Uma entidade deve reconhecer outros
custos de empréstimos obtidos como um gasto no período em que sejam incorridos.
Os custos de empréstimos obtidos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição,
construção ou produção de um ativo que se qualifica são capitalizados como parte
do custo desse ativo, na medida em que seja provável que deles resultarão
benefícios económicos futuros para a entidade e tais custos possam ser fiavelmente
mensurados.
Início da capitalização
As atividades necessárias para preparar o ativo para o seu uso pretendido ou para a
sua venda englobam mais do que a construção física do ativo. Elas englobam o
trabalho técnico e administrativo anterior ao começo da construção física tais
como as atividades associadas com a obtenção de licenças antes do começo da
construção física. Porém, tais atividades excluem a detenção de um ativo quando
nenhuma produção ou ação que altere a condição do ativo esteja a ter lugar. Por
exemplo, os custos de empréstimos obtidos incorridos enquanto um projeto esteja
em fase de desenvolvimento são capitalizados durante o período em que as
116
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Suspensão da capitalização
A capitalização dos custos dos empréstimos obtidos deve ser suspensa durante
períodos extensos em que o desenvolvimento das atividades seja interrompido,
conforme descrito na Norma.
Cessação da capitalização
Um ativo está normalmente pronto para o seu uso pretendido ou para a sua venda
quando a construção física do ativo estiver concluída mesmo se o trabalho
administrativo de rotina puder ainda continuar. Se modificações menores, tais
como a decoração de uma propriedade conforme as especificações do comprador
ou do utente, sejam tudo o que está por completar, isto indica que todas as
atividades estão substancialmente concluídas.
Quando a construção de um ativo que se qualifica for concluída por partes e cada
parte estiver em condições de ser usada enquanto a construção continua noutras
partes, a capitalização dos custos de empréstimos obtidos deve cessar quando
todas as atividades necessárias para preparar essa parte para o seu pretendido uso
ou venda estejam concluídas.
117
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 67.º
Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento
a) € 1 000 000; ou
2- Os gastos de financiamento líquidos não dedutíveis nos termos do número anterior podem
ainda ser considerados na determinação do lucro tributável de um ou mais dos cinco
períodos de tributação posteriores, após os gastos de financiamento líquidos desse mesmo
período, observando-se as limitações previstas no número anterior.
5- Nos casos em que exista um grupo de sociedades sujeito ao regime especial previsto no
artigo 69.º, a sociedade dominante pode optar, para efeitos da determinação do lucro
tributável do grupo, pela aplicação do disposto no presente artigo aos gastos de
financiamento líquidos do grupo nos seguintes termos:
118
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
c) A parte do limite não utilizado, a que se refere o n.º 3, por sociedades do grupo em
períodos de tributação anteriores à aplicação do regime apenas pode ser acrescido nos
termos daquele número ao montante máximo dedutível dos gastos de financiamento líquidos
da sociedade a que respeitem, calculado individualmente;
6 - A opção da sociedade dominante prevista no número anterior deve ser mantida por um
período mínimo de três anos a contar da data em que se inicia a sua aplicação, o qual é
automaticamente prorrogável por períodos de um ano, exceto no caso de renúncia. (Aditado
pela Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro)
7 - A opção e a renúncia mencionadas nos n.os 5 e 6, respetivamente, devem ser
comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira através do envio, por transmissão
eletrónica de dados, da declaração prevista no artigo 118.º, até ao fim do 3.º mês do período
de tributação em que se pretende iniciar a respetiva aplicação ou dela renunciar.(Aditado
pela Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro)
8 - O previsto nos n.os 2 e 3 deixa de ser aplicável quando se verificar, à data do termo do
período de tributação em que é efetuada a dedução ou acrescido o limite, que, em relação
àquele a que respeitam os gastos de financiamento líquidos ou a parte do limite não
utilizada, se verificou a alteração da titularidade de mais de 50 % do capital social ou da
maioria dos direitos de voto do sujeito passivo, salvo no caso de ser aplicável o disposto no
n.º 9 do artigo 52.º ou de ser obtida autorização do membro do Governo responsável pela
área das finanças em caso de reconhecido interesse económico, mediante requerimento a
apresentar na Autoridade Tributária e Aduaneira, nos prazos previstos nos n.os 13 e 14 do
artigo 52.º, consoante os casos. (Redação da Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro)
9 - O disposto no presente artigo aplica-se aos estabelecimentos estáveis de entidades não
residentes, com as necessárias adaptações.
10 - Sempre que o período de tributação tenha duração inferior a um ano, o limite previsto na
alínea a) do n.º 1 é determinado proporcionalmente ao número de meses desse período de
tributação.
12 - Para efeitos do presente artigo, consideram-se: [Redação dada pela Lei n.º 32/2019, de
3 de maio]
119
119
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
120
120
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reporte dos gastos de financiamento líquidos de períodos de tributação anteriores (art.º 67.º) 795
. . ,
121
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
8.7. Inventários
Mensuração de inventários
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos
dois o mais baixo.
122
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Fórmulas de custeio
O custo dos inventários de itens que não sejam geralmente intermutáveis e de bens
ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser apurado
através da identificação específica dos seus custos individuais.
O custo dos inventários, que não sejam os referidos anteriormente, deve ser
atribuído pelo uso da fórmula “primeira entrada, primeira saída” (FIFO) ou da
fórmula do custo médio ponderado.
Uma entidade deve usar a mesma fórmula de custeio para todos os inventários que
tenham uma natureza e um uso semelhantes para a entidade. Para os inventários
que tenham natureza ou uso diferentes, poderão justificar-se diferentes fórmulas
de custeio.
123
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As estimativas do valor realizável líquido são baseadas nas provas mais fiáveis
disponíveis no momento em que sejam feitas as estimativas quanto à quantia que
se espera que os inventários venham a realizar. Estas estimativas tomam em
consideração as variações nos preços ou custos diretamente relacionados com
acontecimentos que ocorram após o fim do período, na medida em que tais
acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período.
124
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido revisto. Isto ocorre, por
exemplo, quando um item de inventários que é escriturado pelo valor realizável
líquido, porque o seu preço de venda desceu, está ainda detido num período
posterior e o seu preço de venda aumentou.
125
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
126
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
10.Assim, é aceitável, também para efeitos fiscais, que o registo contabilístico em SIP
possa ser efetuado, pelo menos, no final de cada mês.
128
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 26.º
Inventários
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 27.º
Mudança de critérios de mensuração
2 - Podem, no entanto, verificar-se mudanças dos referidos critérios sempre que as mesmas
se justifiquem por razões de natureza económica ou técnica e sejam aceites pela Autoridade
Tributária e Aduaneira.
Artigo 28.º
Perdas por imparidade em inventários
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por valor realizável líquido o
preço de venda estimado no decurso normal da atividade do sujeito passivo nos termos do
n.º 4 do artigo 26.º, deduzido dos custos necessários de acabamento e venda.
3 - A reversão, parcial ou total, das perdas por imparidade previstas no n.º 1 concorre para a
formação do lucro tributável.
4 - Para os sujeitos passivos que exerçam a atividade editorial, o montante anual acumulado
das perdas por imparidade corresponde à perda de valor dos fundos editoriais constituídos
por obras e elementos complementares, desde que tenham decorrido dois anos após a data
da respetiva publicação, que para este efeito se considera coincidente com a data do
depósito legal de cada edição.
5 - A desvalorização dos fundos editoriais deve ser avaliada com base nos elementos
constantes dos registos que evidenciem o movimento das obras incluídas nos fundos.
130
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Perdas por imparidade em inventários para além dos limites legais (art.º28.º) e em créditos 718
não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites legais (art.ºs 28.º-A a 28.º-C . . ,
Neste âmbito, entende-se por valor realizável líquido o preço de venda estimado
no decurso normal da atividade do sujeito passivo nos termos do n.º 4 do artigo
26.º do CIRC, deduzido dos custos necessários de acabamento e venda.
Reversão de perdas por imparidade tributadas (art.ºs 28.º, n.º3 e 28.º-A, n.º3) 762
. . ,
131
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
1 – De acordo com a NCRF 18, os inventários são mensurados pelo custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o mais baixo (NCRF 18 §9).
132
132
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Calças 20 15 a) 15 500,00
T-shirts 5 4 b) 4 200,00
Casacos 50 30 30 1000,00
a) 1.500 € ÷ 100 calças = 15 € por cada uma
b) [500 € - 100 € (transporte)] ÷ 100 t-shirts = 4€ cada uma
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Em termos fiscais, de acordo com o disposto no art.º 28.º do CIRC são dedutíveis no
apuramento do lucro tributável as perdas por imparidade em inventários até ao
limite da diferença entre o custo de aquisição ou de produção dos inventários e o
respetivo valor realizável líquido referido à data do balanço, quando este for
inferior àquele.
• Elementos oficiais
• Os últimos que em condições normais foram praticados
• Valores correntes de mercado à data de relato, mas que sejam considerados
idóneos e controlo inequívoco
Neste caso, verifica-se que no caso das calças e das t-shirts o valor de realização é
apurado com base nos últimos valores de venda apurados, enquanto que no caso
dos casacos é calculado com base numa estimativa, que embora possa ser fiável,
não está de acordo com o normativo fiscal. Assim, a perda por imparidade deste
tipo de artigo, no valor de 1.000 € deverá ser acrescido no campo 718 do quadro 07
da modelo 22.
133
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Decorrente desta diferença entre o valor contabilístico e a base fiscal deste ativo,
a empresa deverá registar um ativo por impostos diferidos no valor de 210 €,
correspondendo à taxa de imposto da diferença temporária.
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
134
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta Norma deve ser aplicada na contabilização dos contratos de construção nas
demonstrações financeiras das entidades contratadas.
Rédito do contrato
O rédito do contrato deve compreender:
a) A quantia inicial de rédito acordada no contrato; e
b) Variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do
contrato:
i) Até ao ponto que seja provável que resultem em rédito; e
ii) Estejam em condições de serem fiavelmente mensurados.
135
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Custos do contrato
Os custos do contrato devem compreender:
a) Os custos que se relacionem diretamente com o contrato específico;
b) Os custos que sejam atribuíveis à atividade do contrato em geral
e possam ser imputados ao contrato; e
c) Outros custos que sejam especificamente debitáveis ao cliente nos
termos do contrato.
136
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
lucros que possam ser atribuíveis à proporção de trabalho concluído. Este método
proporciona informação útil sobre a extensão de atividade e desempenho do
contrato durante um período.
137
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 19.º
Contratos de construção
138
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
8.9. Rédito
Mensuração do rédito
139
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento do rédito
Venda de bens
O rédito proveniente da venda de bens deve ser reconhecido quando tiverem sido
satisfeitas todas as condições seguintes:
a) A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens
significativos da propriedade dos bens;
b) A entidade não mantenha envolvimento continuado de gestão com grau
geralmente associado com a posse, nem o controlo efetivo dos bens
vendidos;
c) A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;
d) Seja provável que os benefícios económicos associados com a transação
fluam para a entidade; e
e) Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam
ser fiavelmente mensurados.
Prestação de serviços
Quando o desfecho de uma transação que envolva a prestação de serviços possa ser
fiavelmente estimado, o rédito associado com a transação deve ser reconhecido
com referência à fase de acabamento da transação à data do balanço.
O desfecho de uma transação pode ser fiavelmente estimado quando todas as
condições seguintes forem satisfeitas:
a) A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada;
b) Seja provável que os benefícios económicos associados à transação fluam
para a entidade;
c) A fase de acabamento da transação à data do balanço possa ser
fiavelmente mensurada; e
d) Os custos incorridos com a transação e os custos para concluir a
transação possam ser fiavelmente mensurados.
140
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
141
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 20.º
Rendimentos e ganhos
1 - Consideram-se rendimentos e ganhos os resultantes de operações de qualquer natureza,
em consequência de uma ação normal ou ocasional, básica ou meramente acessória,
nomeadamente:
a) Os relativos a vendas ou prestações de serviços, descontos, bónus e
abatimentos, comissões e corretagens;
b) Rendimentos de imóveis;
c) De natureza financeira, tais como juros, dividendos, descontos, ágios,
transferências, diferenças de câmbio, prémios de emissão de obrigações e os resultantes da
aplicação do método do juro efetivo aos instrumentos financeiros valorizados pelo custo
amortizado;
d) Rendimentos da propriedade industrial ou outros análogos;
e) Prestações de serviços de caráter científico ou técnico;
f) Ganhos por aumentos de justo valor em instrumentos financeiros; (Redação da
Declaração de Retificação n.º 18/2014 – 13/03)
g) Ganhos por aumentos de justo valor em ativos biológicos consumíveis que não
sejam explorações silvícolas plurianuais; (Redação da Declaração de Retificação n.º 18/2014 – 13/03)
h) Mais-valias realizadas;
i) Indemnizações auferidas, seja a que título for;
j) Subsídios à exploração.
2 - É ainda considerado como rendimento o valor correspondente aos produtos entregues a
título de pagamento do imposto sobre a produção do petróleo que for devido nos termos da
legislação aplicável.
3 - Não concorre para a formação do lucro tributável do associante, na associação à quota, o
rendimento auferido da sua participação social correspondente ao valor da prestação por si
devida ao associado.
4 - É ainda considerada como rendimento a diferença positiva entre o montante entregue aos
sócios em resultado da redução do capital social e o valor de aquisição das respetivas partes
de capital.
5 - É ainda considerado como rendimento o montante da redução, total ou parcial,
irrevogável do valor do capital em dívida de obrigações subordinadas ou outros títulos
subordinados em que se verifiquem os requisitos previstos no n.º 2 do artigo 24.º [Redação
aditada pela Lei n.º 119/2019, de 18 de setembro]
142 142
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Vendas e prestações de serviços com pagamento diferido: diferença entre a quantia nominal 711
da contraprestação e o justo valor (art.º 18.º, n.º 5) . . ,
Vendas e prestações de serviços com pagamento diferido: rédito de juros (art.º 18.º, n.º 5) 757
. . ,
143
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
144
144
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
capital
data inicial juro amortização capital final
01-07-2019 97.154,19 0,00 -40.000,00 57.154,19
731 – Variação da
34 - Produtos Desreconhecimento dos
produção de produtos
acabados e 65.000 inventários de produtos
acabados e
intermédios acabados
intermédios
145
145
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta situação origina uma diferença temporária entre a base contabilística e a base
fiscal do ativo, pelo que se torna necessário calcular o valor dos impostos diferidos.
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
146
146
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Passivo contingente é:
a) Uma obrigação possível que provenha de acontecimentos passados e cuja
existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade;
ou
b) Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados, mas
que não é reconhecida porque:
i) Não é provável que um exfluxo de recursos incorporando
benefícios económicos seja exigido para liquidar a obrigação; ou
ii) A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
A interpretação de “provável” nesta Norma, como “mais provável do que não”, não
se aplica necessariamente a outras Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
147
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento
Provisões
Obrigação presente
Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nestes casos,
presume-se que um acontecimento passado dá origem a uma obrigação presente
se, tendo em conta toda a evidência disponível, for mais provável do que não que
tal obrigação presente exista à data do balanço.
Em quase todos os casos será claro se um acontecimento passado deu origem a uma
obrigação presente. Em casos raros, por exemplo num processo judicial, pode ser
discutível se certos eventos ocorreram, ou não, ou se esses eventos resultaram
numa obrigação presente. Em tal caso, uma entidade determina se existe uma
obrigação presente à data do balanço tendo em conta toda a evidência disponível
incluindo, por exemplo, a opinião de peritos. A evidência a considerar inclui
qualquer prova adicional proporcionada por acontecimentos após a data do
balanço.
148
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Passivos contingentes
149
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Ativos contingentes
Mensuração
A melhor estimativa
A quantia reconhecida como uma provisão deve ser a melhor estimativa do
dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.
150
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Riscos e incertezas
Os riscos e incertezas que inevitavelmente rodeiam muitos acontecimentos e
circunstâncias devem ser tidos em conta para se chegar à melhor estimativa de
uma provisão.
Devem ser divulgadas as incertezas que rodeiam a quantia do dispêndio.
Valor presente
Quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material, a quantia de uma
provisão deve ser o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam
necessários para liquidar a obrigação.
Por causa do valor temporal do dinheiro, as provisões relacionadas com exfluxos de
caixa que surjam logo após a data do balanço são mais onerosas do que aquelas em
que os exfluxos de caixa da mesma quantia surgem mais tarde. As provisões são por
isso descontadas, quando o efeito seja material.
Acontecimentos futuros
Os acontecimentos futuros que possam afetar a quantia necessária para liquidar
uma obrigação devem ser refletidos na quantia de uma provisão quando houver
evidência objetiva suficiente de que eles ocorrerão.
Alterações em provisões
As provisões devem ser revistas à data de cada balanço e ajustadas para refletir a
melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que será necessário um
exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos futuros para liquidar a
obrigação, a provisão deve ser revertida.
Quando forem utilizadas quantias descontadas, a quantia de uma provisão aumenta
em cada período para refletir a passagem do tempo. Este aumento é reconhecido
como um gasto financeiro.
Uso de provisões
Uma provisão deve ser usada somente para os dispêndios relativos aos quais a
provisão foi originalmente reconhecida.
Somente os dispêndios que se relacionem com a provisão original são
contrabalançados com a mesma. Contrabalançar os dispêndios com uma provisão
que foi originalmente reconhecida para uma outra finalidade esconderia o impacto
de dois acontecimentos diferentes.
151
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Árvore de decisão
152
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 39.º
Provisões fiscalmente dedutíveis
d) As constituídas com o objetivo de fazer face aos encargos com a reparação dos
danos de caráter ambiental dos locais afetos à exploração, sempre que tal seja obrigatório
nos termos da legislação aplicável e após a cessação desta. (Redação da Lei n.º 82-D/2014, de
31/12)
2 - A determinação das provisões referidas no número anterior deve ter por base as
condições existentes no final do período de tributação.
4 - As provisões a que se referem as alíneas a) a c) do n.º 1 que não devam subsistir por não
se terem verificado os eventos a que se reportam e as que forem utilizadas para fins diversos
dos expressamente previstos neste artigo consideram-se rendimentos do respetivo período
de tributação.
5 - O montante anual da provisão para garantias a clientes a que refere a alínea b) do n.º 1 é
determinado pela aplicação às vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia efetuadas
no período de tributação de uma percentagem que não pode ser superior à que resulta da
proporção entre a soma dos encargos derivados de garantias a clientes efetivamente
suportados nos últimos três períodos de tributação e a soma das vendas e prestações de
serviços sujeitas a garantia efetuadas nos mesmos períodos.
153
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
6 - O montante anual acumulado das provisões técnicas, referidas na alínea c) do n.º 1, não
deve ultrapassar os valores mínimos que resultem da aplicação das normas emanadas da
entidade de supervisão.
154
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais (art.ºs 19.º, nº4 e 39.º) e perdas por 721
imparidade fiscalmente não dedutíveis de ativos financeiros . . ,
Conforme referido no n.º 1 do artigo 39.º do CIRC podem ser deduzidas para efeitos
fiscais as provisões:
Cumpre notar, segundo o referido nos n.º 2 e 3 do artigo 39.º do CIRC, que a
determinação das provisões deve ter por base as condições existentes no final do
período de tributação, sendo que após ser reconhecida pelo valor presente, os
gastos resultantes do respetivo desconto ficam igualmente sujeitos a este regime.
155
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução:
156
156
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os subsídios das entidades públicas, incluindo subsídios não monetários pelo justo
valor, só devem ser reconhecidos após existir segurança de que:
a) A entidade cumprirá as condições a eles associadas; e
b) Os subsídios serão recebidos.
Um subsídio das entidades públicas não é reconhecido, até que haja segurança
razoável de que a entidade cumprirá as condições a ele associadas, e que o
subsídio será recebido. O recebimento de um subsídio não proporciona, ele
próprio, prova conclusiva de que as condições associadas ao subsídio tenham sido
ou serão cumpridas.
A maneira pela qual um subsídio é recebido não afeta o método contabilístico a ser
adotado com respeito ao subsídio. Por conseguinte, um subsídio é contabilizado da
mesma maneira quer ele seja recebido em dinheiro quer como redução de um
passivo para com uma entidade pública.
157
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Na maior parte dos casos, os períodos durante os quais uma entidade reconhece os
gastos relacionados com um subsídio das entidades públicas são prontamente
determináveis e, por conseguinte, os subsídios associados ao reconhecimento de
gastos específicos são reconhecidos como rendimento no mesmo período do gasto
relacionado. Semelhantemente, os subsídios relacionados com ativos depreciáveis
são geralmente reconhecidos como rendimento durante os períodos e na proporção
em que a depreciação desses ativos é reconhecida.
Um subsídio das entidades públicas que se torne recebível como compensação por
gastos já incorridos ou para dar suporte financeiro imediato à entidade sem
qualquer futuro gasto relacionado deve ser reconhecido como rendimento do
período em que se tornar recebível.
Um subsídio das entidades públicas pode tornar-se recebível por uma entidade
como compensação por gastos incorridos num período anterior. Um tal subsídio é
reconhecido como rendimento do período em que se tornar recebível, com a
divulgação necessária para assegurar que o seu efeito seja claramente
compreendido.
158
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
deve ter em conta as condições e obrigações que foram, ou devem ser, satisfeitas
ao identificar os gastos que o benefício do empréstimo visa compensar.
159
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 22.º
Subsídios relacionados com ativos não correntes
1 - A inclusão no lucro tributável dos subsídios relacionados com ativos não correntes
obedece às seguintes regras:
b) Quando os subsídios respeitem a ativos intangíveis sem vida útil definida, deve
ser incluída no lucro tributável uma parte do subsídio atribuído, independentemente do
recebimento, na proporção prevista no artigo 45.º-A;
d) Quando os subsídios não respeitem aos ativos referidos nas alíneas anteriores,
devem ser incluídos no lucro tributável, em frações iguais, durante os períodos de tributação
em que os elementos a que respeitam sejam inalienáveis, nos termos da lei ou do contrato
ao abrigo dos quais os mesmos foram concedidos, ou, nos restantes casos, durante 10 anos,
sendo o primeiro o do recebimento do subsídio.
2 - Nos casos em que a inclusão no lucro tributável dos subsídios se efetue, nos termos da
alínea a) do número anterior, na proporção da depreciação ou amortização calculada sobre o
custo de aquisição, tem como limite mínimo a que proporcionalmente corresponder à quota
mínima de depreciação ou amortização nos termos do n.º 4 do artigo 31.º-A.
160
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
capital
data inicial amortização capital final
01/01/2019 50.000,00 0,00 50.000,00
31/12/2019 50.000,00 0,00 50.000,00
31/12/2020 50.000,00 -10.000,00 40.000,00
31/12/2021 40.000,00 -10.000,00 30.000,00
31/12/2022 30.000,00 -10.000,00 20.000,00
31/12/2023 20.000,00 -10.000,00 10.000,00
31/12/2024 10.000,00 -10.000,00 0,00
Resolução
161
161
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
capital
data inicial juro amortização capital final
01/01/2019 41.233,11 0,00 0,00 41.233,11
31/12/2019 41.233,11 2.061,66 0,00 43.294,77
31/12/2020 43.294,77 2.164,74 -10.000,00 35.459,51
31/12/2021 35.459,51 1.772,98 -10.000,00 27.232,48
31/12/2022 27.232,48 1.361,62 -10.000,00 18.594,10
31/12/2023 18.594,10 929,71 -10.000,00 9.523,81
31/12/2024 9.523,81 476,19 -10.000,00 0,00
total 8.766,89 -50.000,00
162
162
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
5932 – Ajustamentos
278 – Outros credores 1.841,05 Reconhecimento do imposto
em subsídios
7883 - Imputação de
5931 – Subsídios Reconhecimento da imputação
subsídios para 1.095,86
atribuídos do subsídio
investimentos
163
163
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
164
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O benefício relacionado com um prejuízo fiscal que possa ser reportado para
recuperar impostos correntes de um período anterior deve ser reconhecido como
um ativo.
Quando um prejuízo fiscal for usado para recuperar impostos correntes de um
período anterior, uma entidade reconhece o benefício como um ativo do período
em que o prejuízo fiscal ocorra porque é provável que o benefício fluirá para a
entidade e que o benefício pode ser fiavelmente mensurado.
165
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Um ativo por impostos diferidos deve ser reconhecido para todas as diferenças
temporárias dedutíveis até ao ponto em que seja provável que exista um lucro
tributável relativamente ao qual a diferença temporária dedutível possa ser
usada.
166
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
À data de cada balanço, uma entidade reavalia os ativos por impostos diferidos não
reconhecidos. A entidade reconhece previamente um ativo por impostos diferidos
não reconhecido até ao ponto em que se torne provável que os lucros tributáveis
futuros permitirão que o ativo por impostos diferidos seja recuperado.
Por exemplo, uma melhoria nas condições comerciais pode tornar mais provável
que a entidade seja capaz de gerar suficiente lucro tributável no futuro para que o
ativo por impostos diferidos satisfaça os critérios fixados.
Mensuração
Os ativos (passivos) por impostos correntes dos períodos correntes e anteriores
devem ser mensurados pela quantia que se espera que seja paga (recuperada de)
às autoridades fiscais, usando as taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do
balanço.
167
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os ativos e passivos por impostos diferidos devem ser mensurados pelas taxas
fiscais que se espera que sejam de aplicar no período em que seja realizado o ativo
ou seja liquidado o passivo, com base nas taxas fiscais (e leis fiscais) que estejam
aprovadas à data do balanço.
Apresentação - Compensação
Se bem que os ativos e passivos por impostos correntes sejam reconhecidos e
mensurados separadamente, uma entidade deve compensar ativos por impostos
correntes e passivos por impostos correntes nas suas demonstrações financeiras se,
e somente se, a entidade:
a) Tiver um direito legalmente executável para compensar quantias
reconhecidas; e
b) Pretender liquidar numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar
simultaneamente o passivo.
168
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
IRC, incluindo as tributações autónomas, e outros impostos que direta ou indiretamente 724
incidam sobre os lucros [art.º 23.º-A, n.º 1, al. a)] . . ,
De acordo com o disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 23-A, não são dedutíveis
para efeitos da determinação do lucro tributável, o IRC, incluindo as tributações
autónomas, e quaisquer outros impostos que direta ou indiretamente incidam sobre
os lucros, incluindo os impostos diferidos.
169
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
170
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
c) Um direito contratual:
i) De receber dinheiro ou outro ativo financeiro de outra entidade;
ou
ii) De trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra
entidade em condições que sejam potencialmente favoráveis para a
entidade; ou
d) Um contrato que seja ou possa ser liquidado em instrumentos de capital
próprio da própria entidade e que seja:
i) Um não derivado para o qual a entidade esteja, ou possa estar,
obrigada a receber um número variável dos instrumentos de capital
próprio da própria entidade; ou
ii) Um derivado que seja ou possa ser liquidado de forma diferente
da troca de uma quantia fixa em dinheiro ou outro ativo financeiro
por um número fixo de instrumentos de capital próprio da própria
entidade. Para esta finalidade, os instrumentos de capital próprio da
própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles próprios
contratos para futuro recebimento ou entrega dos instrumentos de
capital próprio da própria entidade.
171
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento
Uma entidade deve reconhecer um ativo financeiro, um passivo financeiro ou um
instrumento de capital próprio apenas quando a entidade se torne uma parte das
disposições contratuais do instrumento.
Mensuração
Mensuração inicial de ativos e passivos financeiros
Quando um ativo financeiro ou um passivo financeiro é inicialmente reconhecido,
uma entidade deve mensurá-lo pelo seu justo valor. Os custos de transação que
sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro ou à emissão do
passivo financeiro devem ser incluídos no justo valor, no caso dos ativos e passivos
financeiros cuja mensuração subsequente não seja ao justo valor.
172
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Um ativo financeiro pode ser designado para ser mensurado ao custo amortizado se
satisfizer todas as seguintes condições:
a) Seja à vista ou tenha uma maturidade definida;
b) Os retornos para o seu detentor sejam
i) de montante fixo,
ii) de taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa
variável que seja um indexante típico de mercado para operações de
financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um
spread sobre esse mesmo indexante; e
c) Não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu
detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo -se os
casos típicos de risco de crédito).
173
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Imparidade
Reconhecimento
Em cada data de relato, uma entidade deve avaliar a imparidade de todos os ativos
financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Se
existir uma evidência objetiva de imparidade, a entidade deve reconhecer uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
174
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Desreconhecimento
175
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 18.º
Periodização do lucro tributável
(…)
176
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 28.º-A
Perdas por imparidade em dívidas a receber
1 - Podem ser deduzidas para efeitos fiscais as seguintes perdas por imparidade, quando
contabilizadas no mesmo período de tributação ou em períodos de tributação anteriores:
3 - As perdas por imparidade e outras correções de valor referidas nos números anteriores
que não devam subsistir, por deixarem de se verificar as condições objetivas que as
determinaram, consideram-se componentes positivas do lucro tributável do respetivo período
de tributação.
Artigo 28.º-B
Perdas por imparidade em créditos
1 - Para efeitos da determinação das perdas por imparidade previstas na alínea a) do n.º 1
do artigo anterior, consideram-se créditos de cobrança duvidosa aqueles em que o risco de
incobrabilidade esteja devidamente justificado, o que se verifica nos seguintes casos:
177
177
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
178
178
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Perdas por imparidade em inventários para além dos limites legais (art.º28.º) e em créditos 718
não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites legais (art.ºs 28.º-A a 28.º-C . . ,
Quando as perdas por imparidade não reunirem as condições previstas nos artigos
28.º-A a 28.º-C, não sendo consideradas como fiscalmente dedutíveis ou caso
excedam os limites legais definidos, deverão ser acrescidas para efeitos de cálculo
da base tributável.
Perdas por imparidade tributadas em períodos de tributação anteriores (art.ºs 28, 28.º-A, 781
n.º1 e 31.º-B, n.º7) . . ,
Reversão de perdas por imparidade tributadas (art.ºs 28.º, n.º3 e 28.º-A, n.º3) 762
. . ,
Reunidas as condições para a reversão de perdas por imparidade que tenham sido
tributadas deverá ter-se em atenção a sua consideração para efeitos de dedução a
inscrever no campo 762.
179
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Processo 2014 002462, com Despacho do SEAF XXI n.º 97/2016, de 2016-05-12
Assim, não reunindo estes “ativos” os requisitos para serem reconhecidos como tal,
ficou prejudicado o referido entendimento.
180
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3. Para que possa ser (i) preservada a informação histórica dos créditos que deixaram
de figurar no balanço, porque tidos como incobráveis, (ii) salvaguardada a eventual
recuperação, total ou parcial, que resulte em rendimento tributável e (iii) feita a
prova, se solicitada pela AT, do desfecho da transação, o sujeito passivo deve integrar
no processo de documentação fiscal a que se refere o artigo 130.º do CIRC (dossier
fiscal), informação individualizada relativa aos créditos desreconhecidos, a qual deve
conter, nomeadamente, os seguintes elementos:
Para além desta informação, o sujeito passivo deve dispor dos comprovativos das
diligências de cobrança efetuadas e dos respetivos resultados e de quaisquer outros
elementos que atestem que já não existem expetativas razoáveis de recuperação do
crédito.
181
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Uma fatura por liquidar do cliente “A. Dias & Dias, S.A.” no montante de
5.000 €, com data de vencimento no dia 3 de julho de 2019, cujo processo
foi entregue ao advogado que já deu entrada no Tribunal da reclamação
judicial;
Resolução
182
182
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Em termos fiscais, o art.º 28-B do CIRC determina em que condições as perdas por
imparidade dos créditos podem ser dedutíveis para efeitos fiscais.
No terceiro caso, embora a dívida esteja em mora desde o mês de janeiro verifica-
se que não existem provas de terem sido feitas diligências para o seu recebimento,
pelo que terá de se acrescer o montante de 1.000 € no campo 718 do quadro 07 da
declaração modelo 22.
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
183
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
184
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento e mensuração
185
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma entidade pode não ter obrigação legal de pagar uma gratificação. Não
obstante, em alguns casos, uma entidade tem a prática de pagar bónus. Em tais
casos, a entidade tem uma obrigação construtiva porque não tem alternativa
realista senão de pagar a gratificação. A mensuração da obrigação construtiva deve
refletir a possibilidade de alguns empregados poderem sair sem receberem a
gratificação.
Uma entidade pode fazer uma estimativa fiável da sua obrigação legal ou
construtiva segundo um plano de participação nos lucros ou de bónus quando, e só
quando:
a) Os termos formais do plano contenham uma fórmula para determinar a
quantia do benefício;
b) A entidade determine as quantias a serem pagas antes das
demonstrações financeiras serem aprovadas para emissão; ou
c) A prática passada dê evidência clara da quantia da obrigação construtiva
da entidade.
186
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
187
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento
Uma entidade deve reconhecer um passivo e um gasto relativo aos benefícios de
cessação de emprego na mais antiga das seguintes datas:
a) Quando a entidade já não pode retirar a oferta de tais benefícios; e
b) Quando a entidade reconhece os custos de uma reestruturação que se
inscreve no âmbito da NCRF 21 e que implica o pagamento de benefícios de
cessação de emprego.
Mensuração
Uma entidade deve mensurar os benefícios de cessação de emprego no
reconhecimento inicial, e deve mensurar e reconhecer as alterações subsequentes
de acordo com a natureza do benefício do empregado, mas se os benefícios de
cessação forem um alargamento dos benefícios pós-emprego, a entidade deve
aplicar os requisitos dos benefícios pós-emprego.
188
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 18.º
Periodização do lucro tributável
(…)
12 - Exceto quando estejam abrangidos pelo disposto no artigo 43.º, os gastos relativos a
benefícios de cessação de emprego, benefícios de reforma e outros benefícios pós emprego
ou a longo prazo dos empregados que não sejam considerados rendimentos de trabalho
dependente, nos termos da primeira parte do n.º 3) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do
Código do IRS, são imputáveis ao período de tributação em que as importâncias sejam
pagas ou colocadas à disposição dos respetivos beneficiários.
Artigo 23.º-A
Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais
1 - Não são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro tributável os seguintes
encargos, mesmo quando contabilizados como gastos do período de tributação:
(…)
189
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
(…)
(…)
(…)
190
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Ajudas de custo e encargos com compensação pela deslocação em viatura própria do 730
trabalhador [art.º23.º-A, n.º 1, al. h)] . . ,
191
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Gastos não dedutíveis relativos à participação nos lucros por membros dos orgãos sociais 735
[art.º 23.º-A, nº 1, al. o)] . . ,
192
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A sociedade LUCROMAIS, S.A., tem vindo há vários anos a garantir aos seus
trabalhadores um plano de participação nos lucros, como incentivo à manutenção
do nível de produtividade dos seus empregados. De acordo com aquele plano, o
total dos pagamentos relativos à participação nos lucros será de 2% do lucro
líquido, se não houver qualquer saída de pessoal durante o ano, ou, caso contrário,
os pagamentos serão reduzidos a 1,5% do lucro líquido distribuível.
Resolução:
Uma entidade pode não ter obrigação legal de pagar uma gratificação, não
obstante, em alguns casos tem a prática de pagar este tipo de remuneração,
considerando-se uma obrigação construtiva, dado que não tem uma alternativa
realística, de acordo como § 18 da NCRF 28. A mensuração desta obrigação
construtiva deve refletir a possibilidade de alguns empregados poderem sair sem
receber.
No caso em apreço, verifica-se que a empresa não tem uma obrigação legal, mas
sim uma obrigação construtiva, pela prática utilizada de participação nos lucros
pelos seus empregados. Assim, contabilizará esta participação nos lucros como um
gasto por contrapartida de um passivo no ano de 2019.
13
Adaptado de “RODRIGUES, Ana Maria, CARVALHO, Carla, CRAVO, Domingos, AZEVEDO, Graça, “SNC
– Contabilidade Financeira: sua aplicação”, Almedina, Julho de 2010
193
193
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Estimativa de
638 - Outros gastos 2722 - Credores por
6.000 € participação nos
com o pessoal acréscimos de gastos
lucros de 2019
194
194
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
195
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ii) A venda de inventários após a data do balanço pode dar evidência acerca
do valor realizável líquido à data do balanço;
Uma entidade não deve ajustar as quantias reconhecidas nas suas demonstrações
financeiras para refletir os acontecimentos após a data do balanço que não dão
lugar a ajustamentos.
196
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
i) Alterações nas taxas fiscais ou leis fiscais aprovadas ou anunciadas, que tenham
um efeito significativo nos ativos e passivos por impostos correntes e diferidos;
Dividendos
197
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Continuidade
Uma entidade não deve preparar as suas demonstrações financeiras numa base de
continuidade se o órgão de gestão determinar, após a data do balanço, que
pretende liquidar a entidade ou cessar de negociar, ou que não tenha alternativa
realista a não ser fazer isso.
198
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Pedido:
Resolução:
Situação a):
14
Adaptado de “RODRIGUES, Ana Maria, CARVALHO, Carla, CRAVO, Domingos, AZEVEDO, Graça, “SNC
– Contabilidade Financeira: sua aplicação”, Almedina, Julho de 2010
199
199
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Situação b):
Situação c):
200
200
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Como é previsto naquele parágrafo “ativos e passivos por impostos diferidos devem
ser mensurados pelas taxas fiscais que se espera que sejam de aplicar no período
quando seja realizado o ativo ou liquidado o passivo, com base nas taxas fiscais (e
leis fiscais) que sejam aprovadas à data do balanço”.
201
201
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
202
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O efeito de uma alteração numa estimativa contabilística, que não seja uma
alteração à qual se aplique o parágrafo anterior, deve ser reconhecido
prospetivamente incluindo-o nos resultados do:
203
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Reconhecimento e Mensuração:
204
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
205
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Reconhecimento e Mensuração:
Neste caso, o erro decorreu no exercício anterior, tendo sido identificado já após
as contas terem sido encerradas, pelo que o lançamento foi efetuado diretamente
na conta de resultados transitados, de forma a não influenciar o resultado do
exercício N, em que foi identificado.
Resolução:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
2511 – Financiamentos
56 - Resultados
obtidos - Empréstimos 5.000 Correção do erro
transitados
bancários
206
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O custo de um item de ativo fixo tangível deve ser reconhecido como ativo se, e
apenas se, cumprir as condições de reconhecimento definidas no capítulo 3 da NC-
ME e desde que se trate de um item que seja detido para uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para fins
administrativos e se espera que seja usado durante mais do que um período.
207
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
No que respeita à mensuração, um item do ativo fixo tangível que seja classificado
para reconhecimento como um ativo deve ser inicialmente mensurado pelo seu
custo e subsequentemente pelo seu custo deduzido de qualquer depreciação
acumulada.
O custo de um item do ativo fixo tangível compreende:
a) O seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos
de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos; e
b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para desenvolver e/ou colocar o
ativo na localização e condição necessárias para o mesmo ser capaz de
funcionar da forma pretendida.
Exemplos de custos que não são custos de um item do ativo fixo tangível são:
a) Custos de abertura de novas instalações;
b) Custos de introdução de um novo produto ou serviço (incluindo custos de
publicidade ou atividades promocionais);
c) Custos de condução do negócio numa nova localização ou com uma nova
classe de clientes (incluindo custos de formação de pessoal); e
d) Custos de administração e outros custos gerais.
208
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
209
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Pedido: Contabilização das depreciações a reconhecer nos anos N, N+1, N+2 e N+3,
bem como da substituição do componente no final de N+3.
Reconhecimento e Mensuração:
Resolução
210
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
- TOTAL = 575
No final do ano N+3 a empresa reconhece o custo suportado com a inspeção como
parte integrante dos AFT, e deve adicionalmente desreconhecer o custo do
componente substituído.
- TOTAL = 575
De N a N+3:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Final de N+3
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
211
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
212
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Um ativo intangível deve ser reconhecido se, e apenas se, for identificável, e
cumprir as condições de reconhecimento definidas no capitulo 3 desta Norma,
desde que se trate de um ativo não monetário, identificável e sem substância
física, que se espera que seja usado durante mais do que um período.
Um ativo intangível deve ser mensurado pelo seu custo, o qual deve ser
determinado como preconizado para os ativos fixos tangíveis.
213
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma entidade reconhecerá como gasto os seguintes itens, os quais nunca deverão
ser reconhecidos como ativo:
214
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O dispêndio com um item intangível que tenha sido inicialmente reconhecido como
um gasto não deve ser reconhecido como parte do custo de um ativo intangível em
data posterior.
Um ativo intangível tem uma vida útil indefinida quando, com base numa análise
de todos os fatores relevantes, não houver limite previsível para o período durante
o qual se espera que o ativo gere influxos de caixa líquidos para a entidade.
A quantia amortizável de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser
imputada numa base sistemática durante a sua vida útil, tal como o previsto para
os ativos fixos tangíveis.
O valor residual de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser assumido
como sendo zero a menos que:
ii) Seja provável que tal mercado exista no final da sua vida útil.
215
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Um ativo intangível com uma vida útil indefinida deve ser amortizado num
período máximo de 10 anos.
A vida útil de um ativo intangível deve ser revista a cada período para determinar
se os acontecimentos e circunstâncias continuam a apoiar uma avaliação de vida
útil indefinida para esse ativo. Se não apoiarem, a alteração na avaliação de vida
útil de indefinida para finita deve ser contabilizada como alteração numa
estimativa contabilística de acordo com o capítulo 6 da NC-ME.
216
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Reconhecimento e Mensuração:
217
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução:
Em N - 3:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
444 - Ativos
intangíveis – 12 - Depósitos à Pela aquisição e registo da
8.000
Propriedade ordem patente N – 3
industrial
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
218
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Em N:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
219
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
9.4. Locações
220
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As rendas contingentes devem ser debitadas como gastos nos períodos em que
foram incorridas.
221
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
222
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
15
Adaptado de “RODRIGUES, Ana Maria, CARVALHO, Carla, CRAVO, Domingos, AZEVEDO, Graça, “SNC
– Contabilidade Financeira: sua aplicação”, Almedina, Julho de 2010, p. 664 e ss
223
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Reconhecimento e Mensuração:
No caso em análise, estamos perante uma locação financeira, pois existe uma
transferência de todos os riscos e vantagens associadas ao bem locado, bem como a
certeza razoável de que o locatário exercerá a opção de compra no final do
contrato.
- Reconhece como Ativos e passivos por quantias iguais ao valor presente dos
pagamentos mínimos da locação (§ 9.5 da NC - ME).
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
224
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Mensuração Subsequente:
225
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
2513 – Financiamentos
12 Depósitos à
obtidos – Locações 3.639,71 Pagamento da 1ª renda
ordem
financeiras
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
2513 - Financiamentos
obtidos - Locações 2.682,51
financeiras
6911(3) – Juros de
financiamentos 2722 – Credores por Reconhecimento do acréscimo
602,37 €
obtidos – locações acréscimos de gastos de juro no ano N
financeiras
226
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
642 - Gastos de
depreciação e de 438 - Depreciações
10.300 Pela depreciação no exercício N
amortização – Ativos acumuladas
Fixos Tangíveis
227
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
228
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Resolução:
229
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Em N
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
2511 – Financiamentos
12 - Depósitos à ordem obtidos- Empréstimos 10.000 Contratação de financiamento
bancários
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
6911 - Juros de
financiamentos 300 Juros do período ano N
obtidos 12 - Depósitos à ordem
281 - Gastos a
300 Diferimento juro período N+1
reconhecer
Em N+1
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
2511 – Financiamentos
obtidos- Empréstimos 12 - Depósitos à ordem 2.000 Amortização empréstimo - N+1
bancários
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
6911 - Juros de
281 - Gastos a Reconhecimento do gasto dos
financiamentos 300
reconhecer juros pagos em N
obtidos
230
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
financiamentos
obtidos
281 - Gastos a
240 Diferimento juro período N+2
reconhecer
231
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
9.6. Inventários
Os inventários são tratados pela NC–ME no seu § 11, sendo reconhecidos como tal
os Ativos
232
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O custo dos inventários pode não ser recuperável se esses inventários estiverem
danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de
venda tiverem diminuído. A prática de reduzir o custo dos inventários para o valor
realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem
ser escriturados por quantias superiores àquelas que previsivelmente resultariam
da sua venda ou uso. O custo de reposição dos materiais ou o preço de venda
deduzido dos necessários custos previsíveis de acabamento e venda podem ser a
melhor mensuração disponível do seu valor realizável líquido.
Alguns inventários podem ser imputados a outras contas do ativo, como por
exemplo, inventários usados como um componente de ativos fixos tangíveis
construídos para a própria entidade. Os inventários imputados desta forma a um
outro ativo são reconhecidos como um gasto durante a vida útil desse ativo.
233
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Compras: 80.000 €
234
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
mensurados pelo seu custo ou pelo seu valor realizável líquido, dos dois o mais
baixo.
Resolução:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
312 - Compras de
Pela transferência da conta de
matérias-primas,
331 - Matérias-primas 90.000 compras para a conta de
subsidiárias e de
inventário
consumo
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
235
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
731 - Produtos
34 - Produtos acabados Pelo reconhecimento do ativo
acabados e 32.000
e intermédios relativo aos produtos acabados
intermédios
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
236
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
9.7. Rédito
237
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Quando o desfecho da transação que envolva a prestação de serviços não possa ser
estimado com fiabilidade, o rédito somente deve ser reconhecido na medida em
que sejam recuperáveis os gastos reconhecidos.
O rédito proveniente do uso por terceiros de ativos da entidade que produzam
juros, royalties e dividendos deve ser reconhecido nas bases estabelecidas no
parágrafo 12.8 da Norma, quando:
a) Seja provável que os benefícios económicos associados com a transação
fluam para a entidade; e
b) A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
238
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
- Pagamento do serviço:
239
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Para que o rédito possa ser reconhecido, é necessário que a transação possa
ser fiavelmente estimada. Para isso tem de satisfazer todas as condições
seguintes (§ 12.5):
Resolução:
ANO N
240
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
276 - Adiantamentos
12 - Depósitos à por conta de 1/10/N - Adiantamento com
6.000
Ordem vendas/prestação de preço fixado
serviços
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Durante o ano N -
12 D. Ordem / 221
6x - Gastos diversos 5.600 reconhecimento dos gastos
Fornecedores c/c (…)
incorridos
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
241
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ANO N + 1
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
276 - Adiantamentos
por conta de 31/3/N+1 - Regularização com
211 - Clientes c/c 6.000
vendas/prestação de preço fixado
serviços
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
242
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
9.8. Provisões
No que respeita à mensuração a quantia reconhecida como uma provisão deve ser
a quantia estimada que uma entidade racionalmente pagaria para liquidar a
obrigação à data do balanço ou para a transferir para uma terceira parte nesse
momento.
As provisões devem ser revistas à data de cada balanço e ajustadas para refletir a
melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que será necessário um
exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos futuros para liquidar a
obrigação, a provisão deve ser revertida.
243
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
O advogado da empresa portuguesa considera, naquela data, que a ação judicial irá
ter desfecho desfavorável para a empresa francesa, argumentando que não existem
provas concretas quanto às acusações pronunciadas.
244
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Ano N
De acordo com a opinião do advogado da sociedade a ação judicial irá ter desfecho
desfavorável para a empresa francesa, argumentando que não existem provas
concretas quanto às acusações pronunciadas, pelo que é pouco provável que um
exfluxo de recursos seja necessário para liquidar a obrigação.
Ano N+1
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
245
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Sabe-se, ainda, que os custos das reparações efetuadas sobre aquelas máquinas, no
ano N+1, ascenderam a 6.000 € e que, da revisão das estimativas efetuadas à data
do Balanço de N+1, espera-se que os dispêndios ainda a incorrer até ao final do
período da garantia daquelas 25 máquinas se cifre em 10.000 €.
246
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Uma provisão só deve ser usada para os dispêndios relativos aos quais a provisão foi
originalmente reconhecida (§ 13.4 da NC-ME).
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
247
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As provisões devem ser revistas à data de cada balanço e ajustadas para refletir a
melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que será necessário um
exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos futuros para liquidar a
obrigação, a provisão deve ser revertida (§13.7 da NC-ME).
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
672 - Provisões do
292 - Provisões - 31/12/N+1 - Reforço da provisão
período - Garantias a 2.000
Garantias a clientes para garantias a clientes
clientes
248
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A maneira pela qual um subsídio é recebido não afeta o método contabilístico a ser
adotado com respeito ao subsídio. Por conseguinte, um subsídio é contabilizado da
mesma maneira, quer ele seja recebido em dinheiro, quer como redução de um
passivo para com a entidade pública.
Um empréstimo perdoável concedido por entidades públicas (subsídio a fundo
perdido) é tratado como um subsídio atribuído por entidades públicas quando haja
segurança razoável de que a entidade beneficiária satisfará as condições de perdão
do empréstimo.
249
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
250
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Pedidos:
251
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
252
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
253
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Nos termos do ponto 14.4 da NC-ME os subsídios atribuídos por entidades públicas
relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis devem ser inicialmente
reconhecidos nos capitais próprios e subsequentemente imputados numa base
sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los
com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
7883 - Outros
593 - Outras variações
rendimentos - Outros - 31.12.N - Imputação parcial do
no capital próprio - 750
Imputação de subsídios subsídio a rendimentos
subsídios
para investimentos
254
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
255
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
256
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
751 – Subsídios à
282 – Rendimentos a Dez./N+1 – Imputação a
exploração - Subsídios 13.320
reconhecer rendimentos
das entidades públicas
257
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
258
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Pedidos:
1) Registo da venda.
Reconhecimento e mensuração:
De acordo com o § 15.2 uma transação em moeda estrangeira deve ser registada,
no momento do reconhecimento inicial em euros, pela aplicação à quantia de
moeda estrangeira da taxa de câmbio entre moeda estrangeira à data da transação
e os euros.
259
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução:
1) Registo da venda
Na data da operação:
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
712 - Vendas -
211 - Clientes -
Produtos Acabados e 8.700 31/10/N - Registo da venda
Clientes C/C
intermédios
260
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
7887 – Outros
211 - Clientes - rendimentos - Outros - 31/12/N - Atualização do
600
Clientes C/C Diferenças de câmbio câmbio
favoráveis
Na data do recebimento:
Valor Valor
Contas a débito Conta a crédito Descrição
(€) (€)
12 - Depósitos à
9.000
ordem
211 - Clientes - 15/2/N+1 -
9.300
6887 - Outros Gastos - Clientes C/C Recebimento
Outros - Diferenças de 300
câmbio desfavoráveis
261
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
262
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
- clientes;
- fornecedores;
- financiamentos concedidos e obtidos;
- participações de capital;
- locações, seguros e outras contas e receber e a pagar relativas à sua
atividade corrente, de financiamento e de investimento.
263
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Para determinar se um ativo financeiro está ou não com imparidade, uma entidade
deve rever a sua quantia escriturada, bem como determinar a sua quantia
recuperável e reconhecer (ou reverter o reconhecimento de) uma perda por
imparidade, designadamente em contas a receber (por exemplo, clientes).
264
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
Durante o exercício de N+1, e após o envio de uma carta emitida pelo advogado da
sociedade, o cliente pagou 10.000 €.
Para determinar se um ativo financeiro está ou não com imparidade, uma entidade
deve rever a sua quantia escriturada, bem como determinar a sua quantia
recuperável e reconhecer a diferença como uma perda por imparidade.
Resolução:
265
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Ano N
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
Ano N+1
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
217 – Clientes
12 – Depósitos à ordem 10.000 Recebimento de 10.000 €
cobrança duvidosa
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
266
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os benefícios dos empregados aos quais este capítulo se aplica são os seguintes:
267
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma obrigação por participação nos lucros e gratificações resulta do serviço dos
empregados e não de uma transação com os proprietários da entidade. Por
conseguinte, uma entidade reconhece o custo por essa participação nos lucros e
gratificações não como uma distribuição do lucro líquido mas como um gasto.
268
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CASO PRÁTICO
A sociedade MicroEficiente, Lda. tem como prática, desde há longa data, atribuir
gratificações ao pessoal a título de aplicação dos lucros do exercício, como
incentivo à manutenção do nível de produtividade dos seus empregados. De acordo
com aquela prática, comprovado pelo histórico da empresa, o total dos
pagamentos relativos à participação nos lucros é habitualmente de 15% do lucro
líquido apurado.
Nos termos do § 18.5 da NC-ME uma entidade deve reconhecer o custo esperado
dos pagamentos de participação nos lucros e gratificações quando, e só quando:
269
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma entidade pode não ter obrigação legal de pagar uma gratificação. Não
obstante, em alguns casos, uma entidade tem a prática de pagar gratificações. Em
tais casos, a entidade tem uma obrigação construtiva porque não tem alternativa
realista senão de pagar a gratificação. A mensuração da obrigação construtiva deve
refletir a possibilidade de alguns empregados poderem sair sem receberem a
gratificação.
Resolução:
Uma entidade pode fazer uma estimativa fiável da sua obrigação legal ou
construtiva segundo um plano de participação nos lucros ou de gratificações
quando, e só quando:
270
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Valor
Conta a débito Conta a crédito Descrição
(€)
271
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta é uma matéria que tem sido objeto de sucessivas alterações, nomeadamente
quanto ao prazo de dedução sendo por vezes complexa a determinação dos limites
para dedução dos prejuízos fiscais.
De facto:
o Os prejuízos fiscais apurados em 2013 podem ser reportados por um período
de 5 anos;
o Os prejuízos fiscais gerados em exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro
de 2014 até 31 de dezembro de 2016, podem ser reportados por um período
de 12 anos;
o Os prejuízos fiscais gerados em exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro
de 2017, podem ser reportados:
o por um período de 5 anos; ou
o por um período de 12 anos se os sujeitos passivos foram considerados
micro, pequena ou média empresa.
272
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os prejuízos fiscais obtidos em 2019 podem ser deduzidos aos lucros tributáveis de 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024 (
2025 a 2031, se PME).
PF * - Aplicável a sujeitos passivos considerados como Micro, Pequenas ou Médias empresas definidas nos termos
do DL 372/2007, de 6 de novembro.
Assim sendo, passa a ser permitida a dedução, em primeiro lugar, dos prejuízos
cujo período de reporte se esgota primeiro.
Neste sentido, na declaração periódica de rendimentos IRC, nos campos 309, 320 e
331, são inscritos os prejuízos fiscais deduzidos em cada um dos regimes, e nos
respetivos subcampos são discriminados os montantes deduzidos por período do
respetivo apuramento.
273
273
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Despesas de representação 10
(1) A aplicação destas taxas poderá ser diminuída em determinadas situações e /ou
depender do preenchimento de condições:
274
274
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
(3) Não aplicável se o sujeito passivo puder provar que tais encargos correspondem a
operações efetivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante
exagerado.
(4) Quando representem uma parcela superior a 25% da remuneração anual e possuam
valor superior a (euro) 27 500, salvo se o seu pagamento estiver subordinado ao
diferimento de uma parte não inferior a 50% por um período mínimo de três anos e
condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao longo desse período.
275
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Dedução ao rendimento
• Dedução à coleta
Dedução ao rendimento
De acordo com o artigo 41.º-A do EBF, pode ser deduzido ao lucro tributável um
montante resultante da aplicação anual de uma taxa de 7% das entradas
realizadas, até 2.000.000 euros, por entregas em dinheiro ou através da conversão
de créditos, ou do recurso aos lucros do próprio exercício no âmbito da
constituição de sociedade ou do aumento do capital social.
Este benefício foi objeto de revisão pela Lei 114/2017, de 29 de dezembro (Lei de
Orçamento de Estado de 2018), passando a ser elegíveis para o benefício a
conversão de quaisquer créditos (anteriormente, apenas eram elegíveis as
conversões de suprimentos ou outros empréstimos de sócios que tenham sido
concedidos em dinheiro) ou dos lucros do próprio exercício.
276
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
- Donativos
Dedução à coleta
O RFAI possibilita, entre outros benefícios, uma dedução à coleta do IRC de 25% das
aplicações relevantes, relativamente ao investimento realizado até ao montante de
15.000.000€, e no caso de se tratarem de investimentos em regiões elegíveis nos
termos da alínea c) do n.º 3 do artigo 107.º do Tratado de Funcionamento da União
Europeia e 10% das aplicações relevantes pelo montante que exceda 15.000.000€.
277
277
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A dedução deverá ser justificada por documento a integrar o dossier fiscal, o qual
deverá conter:
a. Discriminação das aplicações relevantes e respetivo montante;
b. Outros elementos considerados relevantes;
c. Evidência do cálculo do benefício fiscal;
d. Documentos comprovativos das condições de elegibilidade;
e. Identificação de outros auxílios de Estado concedidos ao mesmo
investimento.
Sem prejuízo, dispõe o n.º 5 do artigo 23.º CFI que os benefícios fiscais devem
respeitar os limites máximos aplicáveis aos auxílios com finalidade regional em
vigor na região na qual o investimento seja efetuado, nos termos do artigo 43.º. De
acordo com o referido artigo, o limite depende da região em que é efetuado o
investimento.
278
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
À luz deste benefício, os sujeitos passivos podem deduzir, à coleta do IRC, 10% dos
lucros retidos que sejam reinvestidos em aplicações relevantes, no prazo de três
anos contados a partir do final do período de tributação a que correspondem os
lucros retidos, sendo que se traduz, com a alteração introduzida pela Lei 71/2018,
de 31 de dezembro (Lei do Orçamento de Estado para 2019), num montante
máximo de dedução de lucros retidos e reinvestidos de 10.000.000 €, e até à
concorrência de 25% da coleta do IRC, ou nos casos das micro e pequenas
empresas, até ao limite de 50%.
279
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
reinvestidos, a qual não pode ser utilizada para distribuição aos sócios antes do fim
do quinto exercício posterior ao da sua constituição.
A dedução deve ser justificada por documento a integrar o dossier fiscal, que
identifique o montante dos lucros retidos e reinvestidos, as aplicações relevantes,
o respetivo montante e outros elementos considerados relevantes.
280
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De acordo com o disposto no artigo 130.º do CIRC, “os sujeitos passivos de IRC, com
exceção dos isentos nos termos do artigo 9.º, são obrigados a manter em boa
ordem, durante um período de 10 anos, um processo de documentação fiscal
relativo a cada período de tributação, que deve estar constituído até ao termo do
prazo para entrega da declaração a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo
117.º, com os elementos contabilísticos e fiscais a definir por portaria do membro
do Governo responsável pela área das finanças”.
281
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Residentes:
Não Residentes:
282
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Para os sujeitos passivos que no período anterior tenham atingido um valor anual
de rendimentos e ganhos, igual ou superior a € 3.000.000,00, estão obrigados a
incluir no dossier fiscal os elementos previstos no artigo 13.º da Portaria n.º 1446-
C/2001, de 21 de dezembro – “Dossier dos preços de transferência”.
283
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O dossier fiscal deve ser organizado com respeito a cada período de tributação,
devendo estar organizado até ao final do prazo para a entrega da IES, normalmente
até 15 de julho do ano seguinte do período de tributação a que respeita (ou até ao
15º dia do 7º mês após o final do período de tributação, quando este não coincida
com o ano civil) e mantido durante um período de 10 anos.
Para as entidades incluídas na lista dos grandes contribuintes e para aqueles que
optaram pela aplicação do RETGS, o dossier fiscal deve ser entregue no mesmo
prazo da IES. Os restantes sujeitos passivos apenas entregam o dossier fiscal
quando existir uma solicitação expressa da AT.
Ainda que seja o órgão de gestão das empresas que responde perante a AT, a
organização e preparação do dossier fiscal faz parte das funções do Contabilista
Certificado.
No caso dos sujeitos passivos que sejam não residentes sem estabelecimento
estável, o dossier fiscal deve ser organizado e mantido pelo representante fiscal,
com direção em território português.
284
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ANEXOS
285
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286
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Balanço
287
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288
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291
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Anexo
ANEXO
(modelo geral)
1.2 — Sede.
1.4 — Designação e sede da empresa-mãe final e local onde podem ser obtidas
cópias das demonstrações financeiras consolidadas.
1.5 — Designação e sede da empresa-mãe intermédia local onde podem ser obtidas
cópias das demonstrações financeiras consolidadas.
292
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3.1 — Forma como a transição dos PCGA anteriores para as NCRF afetou a posição
financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa relatados.
3.2 — Reconciliação do capital próprio relatado segundo os PCGA anteriores com o
capital próprio segundo as NCRF, entre a data de transição para as NCRF e o final do
último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais,
elaboradas segundo os PCGA anteriores.
3.5 — Distinção, nas reconciliações dos pontos 3.2 e 3.3, entre correção de erros
cometidos segundo os PCGA anteriores (se aplicável) e alterações às políticas
contabilísticas.
3.6 — As primeiras demonstrações financeiras de acordo com as NCRF são (não são)
as primeiras demonstrações financeiras apresentadas.
293
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5 — Fluxos de caixa
d) A quantia dos ativos e passivos que não sejam caixa ou seus equivalentes na
subsidiária ou unidade empresarial sobre as quais o controlo é obtido ou perdido,
resumida por cada categoria principal.
6.1 — Aplicação inicial da disposição de uma NCRF com efeitos no período corrente
ou em qualquer período anterior, ou com possíveis efeitos em períodos futuros.
a) Título da NCRF;
b) Natureza da alteração na política contabilística;
294
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7 — Partes relacionadas
[No conjunto das transações e saldos pendentes com partes relacionadas, só não
serão objeto de divulgação as transações e saldos pendentes intragrupo (empresa-
mãe e subsidiárias), tratando-se das demonstrações financeiras consolidadas].
7.2 — Remunerações do pessoal chave da gestão (membros de órgãos de
administração, de direção e de supervisão):
a) Total de remunerações;
295
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[Estas divulgações devem ser feitas separadamente para cada uma das seguintes
categorias: a) empresa-mãe; b) entidades com controlo conjunto ou influência
significativa; c) subsidiárias; d) associadas; e) empreendimentos conjuntos nos quais
se seja empreendedor; f) pessoal chave da gestão da entidade que relata ou da
respetiva entidade-mãe; e g) outras partes relacionadas].
7.4 — Quantia dos adiantamentos e dos créditos concedidos aos membros dos órgãos
de administração, de direção ou de supervisão, com indicação das taxas de juro,
das condições principais e dos montantes eventualmente reembolsados,
amortizados ou objeto de renúncia, assim como os compromissos assumidos em seu
nome a título de garantias de qualquer natureza, com indicação do montante global
para cada categoria.
8 — Ativos intangíveis
8.1 — Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os
ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis:
a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e as taxas de amortização usadas ou as
vidas úteis;
296
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
8.4 — Ativos intangíveis adquiridos por meio de um subsídio das entidades públicas e
inicialmente reconhecidos pelo justo valor. Indicação:
iii) Quantia escriturada que teria sido reconhecida se a classe revalorizada de ativos
intangíveis tivesse sido mensurada após o reconhecimento usando o modelo de
custo;
b) Quantia do excedente de revalorização relacionada com ativos intangíveis no
início e no final do período, indicando as alterações durante o período, uma
explicação do tratamento fiscal dos elementos nele contidos e quaisquer restrições
na distribuição do saldo aos acionistas; e
c) Os métodos e pressupostos significativos aplicados na estimativa do justo valor
dos ativos.
297
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
9.6 — Para os itens do ativo fixo tangível expressos por quantias revalorizadas:
a) Medida em que o justo valor dos itens foi determinado diretamente por
referência a preços observáveis num mercado ativo ou em transações de mercado
recentes numa base de não relacionamento entre as partes ou foi estimado usando
outras técnicas de valorização, caso em que os principais pressupostos deverão ser
referidos;
10.2 — Ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos
para venda, ou vendidos, no período:
298
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
11 — Locações
iii) Restrições impostas por acordos de locação, tais como as que respeitam a
dividendos, dívida adicional, e posterior locação.
299
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
iii) Restrições impostas por acordos de locação, tais como as que respeitem a
dividendos, dívida adicional, e posterior locação.
11.4 — Locações operacionais — locadores:
13 — Propriedades de investimento
300
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ii) Explanação da razão pela qual o justo valor não pode ser determinado com
fiabilidade; e
iii) Intervalo de estimativas dentro do qual é altamente provável que o justo valor
venha a recair.
14 — Imparidade de ativos
c) Natureza do ativo;
301
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
i) Base usada para determinar o justo valor menos os custos de alienação (tal como,
se o justo valor foi determinado por referência a um mercado ativo); e
ii) A(s) taxa(s) de desconto usada(s) na estimativa corrente e anterior (se houver) do
valor de uso.
ii) Parte nos passivos contingentes dos próprios empreendimentos conjuntos pelos
quais se é contingentemente responsável; e
302
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
303
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
b) Data da aquisição;
ii) Justo valor desses instrumentos e a base para determinar esse justo valor. Se não
existir um preço publicado para os instrumentos à data de aquisição, devem ser
divulgados os pressupostos significativos usados para determinar o justo valor. Se
existir um preço publicado à data de aquisição mas que não foi usado como base
para determinar o custo da concentração, esse facto deve ser divulgado em
conjunto com: as razões por que o preço publicado não foi usado; o método e os
pressupostos significativos usados para atribuir um valor aos instrumentos de capital
próprio; e a quantia agregada da diferença entre o valor atribuído aos instrumentos
de capital próprio e o preço publicado dos mesmos;
e) Detalhes de quaisquer unidades operacionais que se tenha decidido alienar como
resultado da concentração;
f) Quantias reconhecidas à data de aquisição para cada classe de ativos, passivos e
passivos contingentes da adquirida, e, a menos que a divulgação seja impraticável,
as quantias escrituradas de cada uma dessas classes, determinadas de acordo com
as NCRF, imediatamente antes da concentração. Se essa divulgação for
impraticável, esse facto deve ser divulgado, junto com uma explicação;
304
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
16.3 — Informação sobre, a menos que seja impraticável (caso que deverá ser
explicado):
305
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
d) Goodwill incluído num grupo de alienação classificado como detido para venda e
o goodwill desreconhecido durante o período sem ter sido anteriormente incluído
num grupo de alienação classificado como detido para venda;
c) Denominação ou firma e a sede estatutária das empresas que tenham sido objeto
de uma consolidação proporcional, os elementos em que se baseia a direção
conjunta dessas empresas, bem como a fração do respetivo capital detido pelas
empresas incluídas na consolidação ou por pessoas agindo em seu nome mas por
conta dessas empresas;
d) Em relação a cada uma das empresas para além daquelas a que se referem as
alíneas a), b) e c), nas quais as empresas incluídas na consolidação detenham, elas
próprias ou por intermédio de pessoas agindo em seu nome mas por conta dessas
empresas, uma participação não inferior a 10 %: i) a denominação ou firma e a sede
estatutária dessas empresas; ii) a fração de capital detido; iii) o montante de
capital e reservas, e os resultados do último período da empresa em causa para o
qual tenham sido adotadas demonstrações financeiras (as informações relativas ao
capital e reservas e aos resultados podem também ser omitidas se a empresa em
causa não publicar o seu balanço);
306
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
307
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
19 — Agricultura
19.4 — Justo valor menos os custos de vender do produto agrícola colhido durante o
período, determinado no momento de colheita.
b) Razão por que não podem ser fiavelmente mensurados pelo justo valor;
c) Intervalo de estimativas dentro das quais é altamente provável que caia o justo
valor;
c) Efeito da alteração.
308
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20 — Inventários
21 — Contratos de construção
c) Quantia de retenções.
309
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
22 — Rédito
b) Prestação de serviços;
c) Juros;
d) Royalties; e
e) Dividendos.
310
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
24.2 — Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas reconhecidos nas
demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio das entidades
públicas de que diretamente se beneficiou.
24.3 — As evidências que permitam concluir que a entidade cumpriu ou irá cumprir
as condições associadas à atribuição do subsídio e que este será recebido e as
condições ainda não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio das
entidades públicas que foram reconhecidas.
25.1 — Quantia das diferenças de câmbio reconhecidas nos resultados (com exceção
das resultantes de instrumentos financeiros mensurados pelo justo valor através dos
resultados).
a) Natureza do acontecimento; e
b) Estimativa do efeito financeiro (ou declaração de que tal estimativa não pode ser
feita).
311
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
312
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
27.7 — Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de
prejuízos por impostos não usados e créditos por impostos não usados:
27.8 — Quantia de um ativo por impostos diferidos e natureza das provas que
suportam o seu reconhecimento (apenas quando a utilização do ativo por impostos
diferidos for dependente de lucros tributáveis futuros em excesso dos lucros
provenientes da reversão de diferenças temporárias tributáveis existentes; e tenha
sido sofrido um prejuízo quer no período corrente quer no período precedente na
jurisdição fiscal com que se relaciona o ativo por impostos diferidos).
28 — Matérias ambientais
28.1 — Descrição das bases de mensuração adotados, bem como dos métodos
utilizados no cálculo dos ajustamentos de valor, no que respeita a matérias
ambientais.
c) Explicação dos danos e das leis ou regulamentos que exigem a sua reparação e as
medidas de restauro ou prevenção adotadas ou propostas.
313
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
28.5 — Quantia não descontada do passivo, bem como a taxa de desconto utilizada,
caso tenha sido utilizado o método do valor presente e o efeito do desconto seja
materialmente relevante.
28.6 — Passivos contingentes de caráter ambiental, incluindo informações
descritivas com pormenor suficiente para que a natureza do seu caráter contingente
seja entendida. Se as incertezas na mensuração forem de tal modo significativas
que tornem impossível estimar a quantia de um passivo de caráter ambiental, deve
referir-se esse facto, juntamente com as razões que o explicam e sempre que
possível, com o intervalo de resultados possíveis.
28.9 — Dispêndios significativos incorridos com multas e outras penalidades pelo não
cumprimento dos regulamentos ambientais e indemnizações pagas a terceiros.
28.10 — Dispêndios de caráter ambiental extraordinários imputados a resultados.
314
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
29 — Instrumentos financeiros
Políticas contabilísticas
g) Ativos financeiros para os quais foi reconhecida imparidade, com indicação, para
cada uma das classes, separadamente: i) a quantia contabilística que resulta da
mensuração ao custo ou custo amortizado; e ii) a imparidade acumulada.
29.3 — Bases de determinação do justo valor (e.g. cotação de mercado, quando ele
existe, ou a técnica de avaliação) para todos os ativos financeiros e passivos
financeiros mensurados ao justo valor. Quando não for possível determinar o valor
de mercado do instrumento financeiro, devem ser divulgados os pressupostos
aplicados na determinação do justo valor para cada uma das classes dos ativos ou
passivos financeiros.
Desreconhecimento
29.5 — Ativos financeiros transferidos para uma outra entidade em transações que
não se qualificaram para desreconhecimento. Divulgação, para cada classe de tais
ativos financeiros:
315
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Colateral
Empréstimos obtidos
29.9 — Quantia das dívidas da empresa cuja duração residual seja superior a cinco
anos, assim como o montante de todas as dívidas da empresa cobertas por garantias
reais prestadas pela empresa, com indicação da natureza e da forma dessas
garantias.
316
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
29.12 — Quantia de perda por imparidade reconhecida para cada uma das classes de
ativos financeiros.
Contabilidade de cobertura
a) Descrição da cobertura;
c) Natureza do risco que esteja a ser coberto, incluindo uma descrição do item
coberto.
29.14 — Para cobertura de risco de taxa de juro fixa ou risco de preço de ativos
detidos ou abrangidos por um compromisso firme:
29.15 — Para cobertura do risco de taxa de juro variável, risco de taxa de câmbio,
risco de preço de ativos abrangidos por uma elevada probabilidade de transação
futura, ou num investimento líquido numa unidade operacional estrangeira:
a) Períodos em é expectável que os fluxos de caixa ocorram e os períodos em que é
expectável que afetem os resultados;
29.16 — Indicação das quantias do capital social nominal e do capital social por
realizar e respetivos prazos de realização.
317
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Outras situações
29.23 — Relativamente a instrumentos financeiros que não sejam participações de
capital em subsidiárias, associadas ou entidades conjuntamente controladas, deve
ser divulgado:
a) O custo de aquisição ou, caso tenha sido adotada uma base de mensuração
alternativa, o justo valor no início e no fim do período;
b) Os aumentos, diminuições e transferências durante o período;
318
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
i) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho para cada uma das seguintes
rubricas, se for caso disso: o passivo (ativo) líquido de benefícios definidos,
apresentando reconciliações separadas para os ativos do plano, o valor presente da
obrigação de benefícios definidos, o efeito do limite máximo de ativos e quaisquer
direitos de reembolso. Cada reconciliação deve apresentar cada um dos seguintes
elementos, se for caso disso:
ii) Uma entidade deve desagregar o justo valor dos ativos do plano em classes que
distingam a natureza e os riscos de tais ativos, subdividindo cada classe de ativos do
319
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
plano em ativos que têm um preço de mercado cotado num mercado ativo e os que
não têm;
iii) Uma entidade deve divulgar o justo valor dos instrumentos financeiros
transferíveis que a própria entidade detém como ativos do plano e o justo valor dos
ativos do plano que são imóveis ocupados ou outros ativos usados pela entidade; e
iv) Uma entidade deve divulgar os pressupostos atuariais significativos usados para
determinar o valor presente da obrigação de benefícios definidos;
ii) Uma descrição da medida em que a entidade pode ser responsável perante o
plano pelas obrigações de outras entidades segundo os termos e condições do plano
multiempregador;
2) A razão por que não está disponível informação suficiente para habilitar a
entidade a contabilizar o plano como plano de benefícios definidos;
320
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
32 — Outras informações
32.1 — Quantias que se espera sejam recuperadas ou liquidadas num prazo superior
a doze meses para cada linha de item de ativo e de passivo que combine quantias
que se espera sejam recuperadas ou liquidadas: i) até doze meses após a data do
balanço; e ii) após doze meses da data do balanço.
321
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
322
Encerr amento de Contas de 2019
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326
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ANEXO
(modelo reduzido)
1 — Identificação da entidade
327
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
328
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4.3 — Se os itens do ativo fixo tangível forem expressos por quantias revalorizadas,
deve ser divulgado o seguinte:
a) A data de eficácia da revalorização;
5 — Ativos intangíveis
7 — Inventários
329
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
8 — Rendimentos e gastos
11 — Instrumentos financeiros
330
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
c) Outros créditos;
e) Diferimentos.
g) Outras dívidas;
h) Diferimentos.
331
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
13.1 — Natureza e efeitos financeiros dos eventos materiais surgidos após a data do
balanço, não refletidos na demonstração de resultados nem no balanço.
14 — Agricultura
15 — Contratos de construção
16.2 —
__________________________________________________________________
17 — Outras divulgações
332
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
333
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
334
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
339
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ANEXO
(modelo para Entidades do Setor Não Lucrativo)
1 — Identificação da entidade
1.1 — Denominação da entidade (indicando o número de identificação de pessoa
coletiva e, se for o caso, o facto de a entidade se encontrar em liquidação).
1.2 — Lugar da sede social.
1.3 — Natureza da atividade.
1.4 — Denominação e sede social da entidade-mãe imediata.
1.5 — Denominação e sede social da entidade-mãe final.
340
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
341
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
5 — Ativos intangíveis
5.1 — Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os
ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis:
a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas, os métodos e as correspondentes
taxas de amortização usadas, bem como as razões que apoiam a avaliação de uma
vida útil indefinida;
b) Explicação das situações excecionais em que se justifique a não utilização do
prazo máximo de 10 anos para a amortização dos ativos intangíveis com vidas úteis
indefinidas; e
c) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período que mostre as
adições, as revalorizações, as alienações, as amortizações, as perdas de
imparidade e suas reversões e outras alterações.
7 — Inventários
7.1 — Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários, incluindo a
fórmula de custeio usada.
7.2 — Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em
classificações apropriadas para a entidade.
7.3 — Quantia de qualquer ajustamento de inventários reconhecida como um gasto
do período, bem como de qualquer reversão de ajustamento que tenha sido
reconhecida como uma redução na quantia de inventários reconhecida como gasto
do período, e circunstâncias ou acontecimentos que conduziram a tal reversão.
8 — Rendimentos e gastos
8.1 — Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo
os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que
envolvam a prestação de serviços.
8.2 — Quantia e natureza de elementos isolados de rendimentos ou dos gastos cuja
dimensão ou incidência sejam excecionais.
342
Encerr amento de Contas de 2019
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
11 — Instrumentos financeiros
11.1 — Bases de mensuração e políticas contabilísticas relevantes para a
compreensão das demonstrações financeiras, utilizadas para a contabilização de
instrumentos financeiros.
11.2 — Instrumentos financeiros mensurados ao justo valor:
a) Cotação de mercado (instrumentos com fácil identificação de mercado líquido e
regulamentado);
b) Principais pressupostos subjacentes aos modelos e técnicas de avaliação
geralmente aceites, utilizados para a mensuração dos instrumentos financeiros
relativamente aos quais não é facilmente identificável um mercado líquido e
regulamentado;
c) Justo valor, alterações no justo valor inscritas diretamente na demonstração de
resultados e alterações de justo valor inscritas nos fundos patrimoniais, para cada
categoria de instrumentos financeiros; e
d) Volume e natureza de cada categoria de instrumentos financeiros derivados,
principais modalidades, e condições que possam afetar o montante, o calendário e
o grau de certeza dos fluxos de caixa futuros.
11.3 — Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período que
mostre os aumentos e as reduções das diferentes naturezas de itens de cada
rubrica dos fundos patrimoniais.
11.4 — Quantia escriturada de ativos financeiros dados em garantia, penhor ou
promessa de penhor e termos e condições relativos à garantia, penhor ou promessa
de penhor.
11.5 — Dívidas da entidade reconhecidas à data do balanço:
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14 — Agricultura
14.1 — Identificação das categorias de ativos biológicos e produtos agrícolas
mensurados ao justo valor e ao custo, respetiva quantia total escriturada e quantia
escriturada em classificações apropriadas para a entidade.
14.2 — Justo valor e alterações no justo valor inscritas diretamente na
demonstração de resultados, para cada categoria de ativos biológicos e produtos
agrícolas mensurados ao justo valor.
16 — Outras divulgações
16.1 — Operações contratadas pela entidade com partes relacionadas:
a) Quantias dessas operações e natureza da relação com a parte relacionada; e
b) Outras informações sobre as operações necessárias para apreciar a posição
financeira da entidade (divulgação limitada às operações contratadas com
fundadores/patrocinadores/ doadores/associados/membros e com membros dos
órgãos de administração, de direção ou de supervisão da entidade).
16.2 — Outras divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da
posição financeira e dos resultados.
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Bibliografia
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NABAIS, Carlos; NABAIS, Francisco, “Prática Contabilística” 6.ª ed., LIDEL, 2016
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