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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL


CÍVEL DE XXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, divorciado,


comprador, portador da CI nº XXXXXXXXX IFP/RJ e do CPF nº
XXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado na XXXXXXXXXXXXX
vem, por intermédio de sua advogada no endereço profissional na
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX e endereço eletrônico
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, respeitosamente perante Vossa
Excelência, com fulcro no Art. 319 e seguintes do Código de Processo
Civil, ajuizar

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR


DANOS MORAIS

em face de e CLARO S.A. com endereço à rua Mena Barreto, 42 -


Botafogo, Rio de Janeiro/RJ – CEP: 22271-100, pelas razões de fato e
direito que passa a expor:

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DOS FATOS

O autor em meados de 2015 contratou com a ré um plano


de Internet Banda Larga 3G 500 KBPS, conta nºXXXXXXXXXXX, no
valor de R$ 69,90, ocorre que o serviço não funcionou
adequadamente, com isso passados poucos meses ele solicitou o
cancelamento do serviço no dia 27/11/2015, protocolo nº
2015767290885, falou com Luciana.

Como ficou sem receber boletos de cobrança, imaginou


que o serviço já havia sido cancelado, mas depois de alguns meses
passou a receber novamente as cobranças, então no dia 27/03/2016,
ligou para informar do cancelamento feito em novembro de 2015, falou
com Priscila.

Mesmo depois de cancelado o serviço ele continuou a


receber as cobranças, agora no valor de R$ 59,90 por mês, faturas
que foram se acumulando até no mês de setembro de 2016 chegar ao
valor de R$ 291,37, onde aperentemente a ré “cancelou” o serviço que
nunca foi usado e passou a enviar cobranças com ameaça de inclusão
do nome do autor nos órgãos de proteção ao consumidor.

O autor procura manter suas contas em dia, pois sua filha


faz faculdade e é possuidora de um Financiamento Estudantil (FIES) e
ele é seu fiador, a cada semestre ela precisa fazer um aditamento do

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contrato do FIES e ele precisa assinar e não pode estar com o nome
negativado.

No mês de dezembro de 2016, no período de aditamento


do contrato do FIES da filha houve esse impedimento, ele ficou
sabendo no momento da assinatura do documento que não poderia
ser fiador pois estava com o nome no SPC e no SERASA, com isso,
ficou desesperado, pois a permanência da filha na faculdade dependia
exclusivamente disso, não havia outra pessoa com características
para assumir a fiança do contato.

Indignado e muito nervoso entrou em contato com a ré no


dia 15/12/16, falou com Carla, protocolo nº 20160011532164, e foi
orientado a falar diretamente com o setor de cobrança, onde falou com
Daniela, protocolo nº 20160011537451, e como não conseguiu
cancelar o débito e demoraria muitos dias a análise das cobranças, ele
resolveu pagar a fatura para que seu nome fosse retirado dos órgãos
de proteção ao crédito e assim assinar como fiador do FIES da filha e
garantir sua permanência na faculdade.

O valor do débito era de R$ 291,37, e como ele havia se


disposto a pagar, conseguiu um desconto e pagou R$ 189,39.

Com tudo exposto, claro está o total descaso da ré com os


consumidores, mesmo tendo sido cancelado o serviço em novembro

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de 2015, ele recebeu diversas cobranças e teve seu nome negativado,
por um serviço não utilizado e ainda cancelado meses antes.

Não se pode esperar que o consumidor, precise ficar todos


os meses ligando para resolver esse tipo de questão, ainda aceitar o
fato que pode ter havido qualquer erro por parte de ré, eis que possui
um moderno e amplo sistema que deveria cruzar corretamente as
informações de seus clientes, evitando assim conbranças indevidas de
serviços já cancelados.

O abalo causado ao autor poderia com certeza ser evitado,


ao imaginar que sua filha poderia correr o rsico de ficar sem poder dar
continuidade aos seus estudos, por conta de seu nome negativado,
em um valor até nem tão alto, ele ficou desesperado e fez de tudo
para resolver, inclusive pagou por esta cobrança manifestamente
indevida, por isso merece reparação por todos os danos sofridos,
principalmente em seu carater punitivo e pedagógico.

DOS FUNDAMENTOS

Claro está que o caso em tela envolve relação de


consumo, figurando o autor como consumidor final dos serviços
oferecidos pela ré, devendo ser reconhecida a incidência dos preceitos
do Código de Defesa do Consumidor.

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Diante do exposto tem-se que o defeito na prestação de
serviço consistiu no descumprimento de preceitos do CDC, tais como:

Primeiramente tem-se que descumpriu o artigo 39, III do


CDC, eis que enviou cobranças de um serviço que o autor não utilizou
pois já havia sido cancelado há diversos meses:

Art.39. (...)III- enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia,


qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; (...) (grifos nossos)

Ato que consequentemente gerou uma cobrança indevida


no valor de R$ 189,39, de um serviço que já havia cancelado e não
utilizava, violando então os preceitos do artigo 42, Parágrafo único do
CDC:

Art. 42. (...) Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida


tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou
em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo
hipótese de engano justificável.

Cabe agora a ré ressarcir em dobro o valor que foi cobrado


indevidamente acrescido de juros e correção, bem como cancelar toda
e qualquer cobrança em seu nome que porventura ainda possa existir.

DO DANO MORAL

O dano moral ocorre quando há agressão injusta aos bens


imateriais da pessoa, seja ela física ou jurídica. Destarte, ele se torna
insuscetível de quantificação pecuniária, porém não deixando de ser

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indenizável, respeitando a finalidade de satisfazer a vítima, coibir o
agressor de novas práticas, bem como ser exemplo para a sociedade,
seja no sentido de inibir os atos ilícitos, seja no sentido de obter a
tutela dos seus direitos constitucionalmente garantidos, conforme
expressa o artigo 5º da Constituição Federal.

Por tudo relatado, pela falta de respeito e consideração


pelo autor, por todo prejuízo causado a ele, configurados estão os
danos morais sofridos, que devem ser fixados com vistas à sua
finalidade compensatória, punitiva e pedagógica, objetivo este que
retrata a vontade da Lei Fundamental e do CDC.

A ré desrespeitou o autor, mesmo ele cancelando o


serviço, ainda recebeu cobranças, teve seu nome negativado e o
levou a um estresse sem tamanho, pois por conta disto, correu o risco
de não conseguir manter sua filha na faculdade, eis que a
permanência de seu nome nos cadastros restritivos o impediria de ser
seu fiador no FIES, o que acabou o levando a realizar o pagamento
indevido para a ré.

Por tais fundamentos, tem-se como razoável, necessária,


cabível e adequada a condenação da ré ao pagamento de indenização
a título de danos morais ao autor.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

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Considerando que a ré possui todas as informações e
documentação relativas ao contrato nº XXXXXXXXXX, bem como as
gravações das ligações do autor para a ré, visto que ele não
conseguiu pegar todos os números de protocolo, é cabível e
necessária a inversão do ônus da prova, nos moldes do art. 6º, VIII do
CDC.
DOS PEDIDOS

Requer a V. Exa o segunte:

1. A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do


art.319, VII do CPC 2015;

2. a citação da empresa Ré por meio postal, nos termos do art.246,


inciso I, do CPC 2015.
3. seja dado provimento a presente ação, no intuito de condenar a
empresa ré a devolver o valor de R$ 189,39, referente
cobranças indevida a das faturas, em dobro acrescido de juros e
correção monetária, nos moldes do artigo 42, parágrafo único do
CDC;

4. seja condenada ainda ao pagamento de R$ 10.000,00 a título


de danos morais, por todo transtorno causado a ele;

5. inversão do ônus da prova nos moldes do art. 6º, VIII do CDC e

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6. protesta provar o alegado por todos os meios de provas admiti-
das em direito, notadamente a documental, demais provas que
se fizerem necessárias para compor o conjunto probatório.

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se a causa o valor de R$ R$ 10.189,39 (Dez mil, cento


e oitenta e nove Reais e trinta e nove centavos).

Nestes termos,
Pede deferimento.

Petrópolis, de de .

XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/RJ XXXXXX

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