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Instalações Elétricas

Residenciais

Prof. André P. N. Tahim


Universidade Federal da Bahia
Definição de uma Instalação Elétrica
Residencial (Normas)

ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas BT.

NR 10 - Segurança em instalações e serviços com


eletricidade.
Informações da Distribuidora de Energia

Os tipos de fornecimento de energia elétrica, seus


limites e os valores de tensão podem ser
diferentes, conforme a região.

Consulte sempre a concessionária de energia


antes de iniciar o projeto.
Valores de Tensão

No Brasil existem dois valores de tensão para a


distribuição residencial:

127 Volts

220 Volts

Apesar da recorrente confusão entre os valores de tensão 110 V e 127 V,


a tensão 110 V não existe no território brasileiro.
Tipos de Fornecimento de Energia Elétrica
Monofásico Bifásico Trifásico

Feito a 2 fios. Feito a 3 fios. Feito a 4 fios.

Uma fase e um Duas fases e um neutro. Três fases e um


neutro. neutro.
Potência ativa total
Potência ativa total 12 kW < Pt < 25 kW. Potência ativa total
Pt < 12 kW. 25 kW < Pt < 75 kW.

Acima de 75 kW o fornecimento da
tensão primária passa a ser de 13.8 kV
Padrão de Entrada

Os componentes do padrão
de entrada são
o poste com isolador;
a roldana;
Ramal de Serviço
a bengala;
a caixa de medição
a haste de terra;
Medidor

Ponto de entrega
Entrada da Energia Elétrica (Componentes)

Ramal de serviço
Medidor
Aterramento
Circuito de distribuição
Quadro de distribuição
(QDC)
Circuitos terminais

Através do circuito de distribuição, a energia é levada do


medidor (ponto de entrega) até o quadro de distribuição (QDC).
Esquemas de Aterramento

Conforme a norma NBR 5410, existem


cinco tipos de esquemas de aterramento:
 TN-S
 TN-C
 TN-C-S
 TT
 IT
Esquemas de Aterramento

TN-S, TN-C, TN-C-S, TT e IT.


1ª Letra 2ª Letra 3ª Letra
A primeira letra A segunda letra Outras letras (eventuais)
indica a situação da indica a situação indicam a disposição
alimentação em das massas do condutor neutro e do
relação à terra. da instalação condutor de proteção.
elétrica em relação
à terra.

T – Diretamente aterrado T – Diretamente aterrado S – Neutro e proteção


I – Isolado ou aterrado N – Aterrado no ponto em condutores distintos
por impedância de alimentação C – Neutro e proteção
combinados em um
condutor
Esquema TN-C

N - Condutor de neutro

PE - Condutor de proteção
elétrica (terra)

PEN - Condutor de neutro


aterrado
Esquema TN-S

N - Condutor de neutro

PE - Condutor de proteção
elétrica (terra)

PEN - Condutor de neutro


aterrado
Esquema TN-C-S

N - Condutor de neutro

PE - Condutor de proteção
elétrica (terra)

PEN - Condutor de neutro


aterrado
Esquema TT

N - Condutor de neutro

PE - Condutor de proteção
elétrica (terra)

PEN - Condutor de neutro


aterrado
Introdução – Projeto Elétrico

O projeto elétrico compreende quatro partes:


 Memória (descritiva e de cálculo);
 Conjunto de plantas, esquemas e detalhes;
 Especificações (material);
 Orçamento
Conteúdo da Memória do Projeto
 Previsão de carga.
 Divisão da instalação em circuitos.
 Simbologia
 Representação da tubulação e fiação
 Dimensionamento dos condutores
 Queda de tensão
 Sobrecorrente
 Dispositivos de proteção
 Aterramento
 Dimensionamento de eletrodutos
 Diagramas
Previsão de Carga
 Para determinar a potência total
prevista para a instalação
elétrica, é preciso realizar a
previsão de cargas. E isso se faz
com o levantamento das
potências (cargas):
Iluminação

 Tomadas
 Tomadas de uso geral
(TUG)
 Tomadas de uso
específico (TUE) Residência Modelo
Carga de Iluminação

NBR 5410 para o levantamento da carga de


iluminação:
Condições para estabelecer a quantidade mínima
de pontos de luz para cada cômodo:
 pelo menos um ponto de luz
 no teto
 interruptor de parede
Carga de Iluminação

Área igual ou inferior a 6 m2:


Um ponto com mínimo de 100 VA.

Área superior a 6 m2:


 Mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2;
 Acréscimo de 60 VA para cada aumento de cada 4
m2 inteiros.

Áreas externas: decisão entre cliente e projetista.


Exemplo:

Calcular a potência mínima de iluminação da sala


da residência modelo (4 m x 4 m):
 A sala possui 16 m2.
 Os primeiros 6 m2 exigem 100 VA.
 A cada 4 m2 completos 60 VA são adicionados.
Levantamento da Carga de Pontos de
Tomada
Levantamento da Carga de Pontos de
Tomada
Levantamento da Carga de Pontos de
Tomada
Levantamento de Circuitos Independentes

 A quantidade de circuitos independentes é


estabelecida de acordo com o número de aparelhos
com corrente nominal superior a 10 A;

 Os circuitos independentes são destinados à ligação


de equipamentos fixos, como chuveiro, torneira
elétrica e secadora de roupas.

 A potência nominal do equipamento a ser alimentado


deve ser atribuída ao circuito.
Potências dos Aparelhos
Potências dos Aparelhos
Potências dos Aparelhos
Potências dos Aparelhos
Levantamento da Potência Total da
Residência Modelo
Cálculo das Dimensões da Residência

Inicialmente fazemos o levantamento da área e


do período de cada cômodo da residência.
Previsão de Cargas

Quando a potência ativa do aparelho já é fornecida,


podemos utilizá-la diretamente no cálculo da potência total.
Cálculo da Potência Ativa de Iluminação
O fator de potência para iluminação é 1.
Cálculo de Potência Ativa para Tomadas.
O fator de potência para tomadas é 0,8.
Potência Ativa para Circuitos Independentes

A potência ativa para os circuitos independentes


é de 7900 W.
Tipo de Fornecimento de Energia
Bifásico

Feito a 3 fios.
Duas fases e um neutro.
Potência ativa total
12 kW < Pt < 25 kW.

A carga total instalada é de 13200 W (12 kW < Pt < 25 kW).


Logo, o tipo de fornecimento adotado é o bifásico com
tensão entre fase e neutro de 127 V e entre fase e fase de
220 V (Salvador-Ba).
Divisão dos Circuitos de Instalação
 A instalação elétrica de uma residência deve ser
dividida em circuitos terminais.
 Facilita a manutenção;
 Permite o seccionamento apenas do circuito
defeituoso;
 Reduz a interferência entre pontos de luz e tomada
de diferentes áreas;
 Reduz a queda de tensão e a corrente nominal,;
 Permite o dimensionamento de:
Condutores com menor seção;
Dispositivos de proteção com menor
capacidade nominal.
Divisão dos Circuitos de Instalação

Deve-se evitar projetar circuitos terminais muito


carregados (elevada potência nominal):

Resulta em condutores de seção nominal grande;

Dificulta a passagem dos fios nos eletroduto;

Dificulta a ligação dos fios aos terminais


(interruptores, tomadas e luminárias);
Divisão dos Circuitos de Instalação

Conforme as recomendações da norma ABNT NBR


5410, os circuitos terminais devem ser divididos da
seguinte maneira:
 circuitos de iluminação.
 circuitos de pontos de tomadas.
 circuitos independentes.

Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de


pontos de tomadas e dos circuitos independentes.
Divisão dos circuitos da instalação

 todos os pontos de tomada de cozinhas, copas,


copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e
locais semelhantes devem ser atendidos por
circuitos exclusivos.

 todo ponto de utilização previsto para alimentar


equipamento com corrente nominal superior a 10A,
de modo exclusivo ou ocasional, deve constituir um
circuito independente.
Tensão dos circuitos da Residência-modelo

 Tipo de fornecimento bifásico;

 Existem duas fases e um neutro alimentando o quadro de


distribuição;

 Os circuitos de iluminação e de pontos de tomada serão


ligados na menor tensão (127 V), entre fase e neutro;

 Os circuitos independentes serão ligados na maior tensão


(220 V), entre fase e fase. Assim a corrente que passará por
eles será menor;
Cálculo das correntes

Existem duas correntes que devemos calcular para


dimensionar as seções dos fios ou dos cabos para o
circuito de distribuição e circuitos terminais:

Ic – Corrente calculada;

Ib – Corrente de projeto;


Por que calcular Ic e Ib?
 Quando vários fios são agrupados em um mesmo
eletroduto, eles se aquecem, e o risco de um curto-
circuito ou princípio de incêndio aumenta. Para que
isso não ocorra, é necessário utilizar fios ou cabos de
maior seção (bitola), para diminuir os efeitos desse
aquecimento.

 Então a corrente Ic é corrigida através do fator de


agrupamento (f), resultando em uma corrente maior
Ib, que é utilizada para determinar a seção (bitola) dos
condutores.
Cálculo de Ic e Ib
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição

Primeiro passo: some os


valores das potências ativas
de iluminação e dos pontos
de tomada. O resultado é a
potência instalada.
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição

Segundo passo: os 5.300 W de potência instalada


seriam consumidos apenas se todos os circuitos
funcionassem ao mesmo tempo com a carga
máxima para a qual foram projetados.
Como na prática isso não ocorre, multiplique a
potência instalada pelo fator de demanda
correspondente para encontrar a demanda máxima,
ou seja, a máxima potência que realmente será
utilizada simultaneamente.
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição

Fator de demanda
para iluminação e
pontos de tomada.
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição

 Terceiro passo: some as


potências instaladas dos
circuitos independentes e
multiplique o resultado pelo
fator de demanda
correspondente.

 O fator de demanda dos


circuitos independentes é
obtido em função do número
de circuitos previstos no
projeto.
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição

Quarto Passo: some os valores das demandas


máximas de iluminação, pontos de tomada e
circuitos independentes.
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição

Quinto passo: esse valor (10.300W) corresponde à


potência ativa instalada no circuito de
distribuição. Para encontrar a corrente é preciso
transformá-la em potência aparente (VA). Então,
divida os 10.300W pelo fator de potência de 0,95:
Cálculo da corrente do circuito de
distribuição

 Sexto passo: obtida a potência aparente do circuito


de distribuição, calcule sua corrente Ic. Para calcular
a corrente Ic do circuito de distribuição, utilize sempre
a maior tensão que ele fornece. Neste caso, como o
circuito é composto de duas fases e um neutro, utilize
a tensão entre fase e fase.
Circuito de Distribuição

A seção (bitola) dos condutores do


circuito de distribuição
será calculada mais adiante, junto
com os circuitos terminais.
Circuitos Terminais – Quadro de Distribuição

Partem do quadro de distribuição e alimentam


diretamente as lâmpadas, pontos de tomadas de
uso geral e pontos de tomadas de uso específico.
Circuitos Terminais – Quadro de Distribuição
Exemplo de Quadro de Distribuição

Um dos
dispositivos de
proteção
presente no
quadro de
distribuição é o
disjuntor
termomagnético
Disjuntores Termomagnéticos

Quando ocorre algum evento


Disjuntor Diferencial Residual

 É um dispositivo
constituído de um
disjuntor
termomagnético
acoplado a um
dispositivo diferencial
residual.

 Ele possui função


dupla.
Interruptor Diferencial Residual
 É um dispositivo
composto de um
interruptor acoplado
a um outro
dispositivo: o
diferencial residual.

 Interruptor
diferencial residual
é um dispositivo
que: liga e desliga,
manualmente, o
circuito e protege
as pessoas contra
choques elétricos.
Diferencial Residual
Tipos de Disjuntores Termomagnéticos

Os disjuntores
termomagnéticos
somente devem
ser ligados aos
condutores fase dos
circuitos.
Tipos de Disjuntores Diferenciais Residuais

Os disjuntores DR
devem ser ligados
aos condutores fase
e neutro dos
circuitos, sendo
que o neutro não
pode ser aterrado
após o DR.
Tipo de Interruptor Diferencial Residual

Interruptores DR
devem ser
utilizados nos
circuitos em
conjunto com
dispositivos a
sobrecorrente
(disjuntor ou
fusível), colocados
antes do
interruptor DR.
Circuitos Terminais

Partem do
quadro de
distribuição e
alimentam
diretamente
lâmpadas,
pontos de
tomadas de uso
geral e pontos
de tomadas de
uso específico.
Exemplo de Circuito de Iluminação
Exemplo de Circuito de Iluminação Externa
Exemplo de Circuito de Tomadas de Uso
Geral
Exemplo de Circuito de Tomada de Uso
Específico
Exemplo de Circuito de Ponto de Tomada de
Uso Específico
Exemplo de Circuito de Ponto de Tomada de
Uso Específico (FN)
Exemplo de Circuito de Ponto de Tomada de
Uso Específico (FF)
Dispositivo DR
De acordo com a norma NBR 5410, o dispositivo DR é obrigatório nos
seguintes casos:
 Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que
contenham chuveiro ou banheira.

 Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à


edificação.

 Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que


possam vir a alimentar equipamentos na área externa.

 Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas,


copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens.
Circuitos Terminais

Circuitos
Terminais
Divisão dos Circuitos Terminais
Símbolos e Convenções

A simbologia é definida por normas da ABNT,


dentre as quais pode-se citar:
NBR- 5446/80: Símbolos gráficos para execução
de esquemas;
NBR-5444/89: Símbolos gráficos para instalações
elétricas prediais;
NBR-5443/77: Sinais e símbolos para eletricidade;
Critérios de Divisão dos Circuitos Terminais

As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de


modo a obter-se o maior equilíbrio possível.

Possuir uma correta divisão de circuitos garante


que sua instalação seja segura e não haja
desperdício de energia elétrica, além de facilitar a
manutenção.
Critérios de Divisão dos Circuitos Terminais

Todo ponto de utilização previsto para alimentar,


de modo exclusivo ou virtualmente dedicado,
equipamento com corrente nominal superior a 10 A
deve constituir um circuito independente.

Recomenda-se que qualquer circuito de


iluminação e tomadas não ultrapasse a potência
de

1270 W em tensão de 127 V e


2200 W em tensão de 220 V
Critérios de Divisão dos Circuitos Terminais

Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-


cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais
análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de
tomadas desses locais.
Critérios de Divisão dos Circuitos Terminais
Exemplo de Divisão de Circuitos Terminais
Exemplo de Divisão de Circuitos Terminais

Tabela referente à
necessidade de
potência da residência.
Cálculo da Corrente dos Circuitos Terminais

Obedecendo aos critérios estabelecidos pela norma


NBR 5410 no exemplo, o projeto deve possuir, no
mínimo, quatro circuitos terminais:
 um para iluminação;

 um para os pontos de tomada;

 três para os circuitos independentes (chuveiro,


máquina de lavar e torneira elétrica).
Divisão dos Circuitos Terminais (Iluminação)

É importante lembrar que uma


boa prática é limitar a
potência de cada circuito
terminal em 10 A.
1270 W em tensão de 127 V
e
2200 W em tensão de 220 V
Divisão dos Circuitos Terminais (TUG)

Uma boa prática é limitar a


potência de cada circuito
terminal em 10 A.
1270 W em tensão de 127 V
e
2200 W em tensão de 220 V
Divisão dos Circuitos Terminais (TUE)

Esses campos serão preenchidos


posteriormente
Circuitos Terminais

Como o tipo de fornecimento é bifásico, foram


adotados os seguintes critérios.
Legenda Antiga
Simbologia dos Condutores
Proteção dos Circuitos Terminais
Proteção dos Circuitos Terminais
Quadro de Distribuição dos Circuitos Terminais

Uma opção é a instalação de


um interruptor DR para cada
circuito da instalação.

Esta solução tem a vantagem


de proteger cada circuito
separadamente contra
sobrecarga, sobrecorrente e
fugas (proteção contra
choques elétricos).
Quadro de Distribuição dos Circuitos Terminais

Uma outra opção é a


instalação de interruptor DR na
proteção geral.

Esta solução tem o


inconveniente de o IDR
disparar com maior frequência,
uma vez que ele sente todas as
correntes de fuga da
instalação.
Planejamento dos Eletrodutos
 Eletroduto é definido como elemento de
linha elétrica fechada, de seção circular
ou não, destinado a conter condutores
elétricos providos de isolação, permitindo
tanto a enfiação como a retirada destes.

 O eletroduto é o elemento que protege


os condutores elétricos contra influências
externas, como choques mecânicos e
agentes químicos. Têm, ainda, a função
de controle de chamas em caso de
incêndio provocado por curto-circuito.
Planejamento dos Eletrodutos
Passos:
Eletroduto
embutido na
 Definir a posição do quadro de distribuição em parede ou na laje.
lugar de fácil acesso e que fique o mais
próximo possível do medidor.

 Partir do quadro de distribuição traçando seu


caminho de forma a encurtar as distâncias Eletroduto
entre os pontos de ligação. embutido no piso.

 Utilizar simbologia gráfica para representar o


eletroduto.

 Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de


luz de cada cômodo.
Definição dos Pontos de Tomada e
Interruptores

Nº do circuito

Tomada

Interruptor
Simples

Potência

Nº do circuito
Interruptor
Paralelo
Localização do Quadro de Distribuição

Parte-se do quadro do
medidor o eletroduto para o
quadro de distribuição
contendo o circuito de
distribuição.

Do quadro de distribuição


partem os eletrodutos com
todos os circuitos terminais
da residência.
Circuitos de Distribuição e Terminais

 Parte-se do quadro do medidor o eletroduto para o quadro de


distribuição contendo o circuito de distribuição.

 Do quadro de distribuição partem os eletrodutos com todos os


circuitos terminais da residência.
Distribuição dos Eletrodutos

 Do ponto de luz no teto da sala sai um eletroduto que vai


até o ponto de luz na copa.

 Deste ponto de luz sai um eletroduto para a cozinha.


Esquema de Passagem dos Eletrodutos
Representação dos Condutores

Após a
marcação dos
eletrodutos,
deve-se destacar
quais condutores
e circuitos
passam por cada
eletroduto.
Ligação de uma Lâmpada em um Interruptor
Simples

 Em cada eletroduto
marcamos os
condutores que
passam internamente.
Essa marcação utiliza a
simbologia de
diagramas unifilares.
Ligação de mais de uma Lâmpada a um
Interruptor Simples

 Em cada eletroduto
marcamos os
condutores que
passam internamente.
Essa marcação utiliza a
simbologia de
diagramas unifilares.
Ligação de uma Lâmpada Comandada por
Dois Pontos
Ligação de uma Lâmpada Comandada por
Dois Pontos (Interruptor Paralelo)
Ligação de uma Lâmpada Comandada por
Três ou mais Pontos (Interruptor Intermediário)
Ligação de Pontos de Tomadas de Uso Geral
Ligação de Pontos de Tomadas de Uso
Específico (Monofásica)
Ligação de Pontos de Tomadas de Uso
Específico (Bifásica)
Representação Gráfica dos Condutores

Na representação gráfica unifilar, devemos utilizar


a simbologia para representar cada condutor que
passa no eletroduto e seu circuito correspondente.
Exemplo de Representação Gráfica
(Residência Modelo)
Exemplo de Representação Gráfica
(Residência Modelo)
Exemplo de Representação Gráfica
(Residência Modelo)
Exemplo de Representação Gráfica
(Residência Modelo)
Exemplo de Representação Gráfica
(Residência Modelo)
Exemplo de Representação Gráfica
(Residência Modelo)
Exemplo de Representação Gráfica
(Residência Modelo)
Cálculos das Correntes (Iluminação)

𝑆 620
CIRCUITO 1 𝐼= = = 4,9 𝐴
𝑉 127
Cálculos das Correntes (TUGs)
Cálculos das Correntes (TUEs e Distribuição)
Cálculo do Circuito de Distribuição

A partir da potência instalada total podemos


calcular a corrente no circuito de distribuição.
Cálculo do Circuito de Distribuição

 Somam-se os valores  Multiplica-se o valor


da potência ativa de calculado pelo fator de
iluminação e TUGs. demanda correspondente
a esta potência.

.
Cálculo do Circuito de Distribuição

 Multiplicam-se as potências dos pontos de tomada de uso


específico (TUEs) pelo fator de demanda correspondente.

04 Circuitos (TUEs)

.
Cálculo do Circuito de Distribuição

 Somam-se os valores de todas as potências já corrigidas


pelo fator de demanda.

 Divide-se o valor obtido pelo fator de potência médio de


0,95 para obter o valor de potência do circuito de
.
distribuição.
Cálculo do Circuito de Distribuição

 Da potência do circuito de distribuição obtém-se a


corrente considerando a tensão fase-fase:

𝑆 12459 𝑉𝐴
𝐼= = = 56,6 𝐴
𝑉 220 𝑉
.
Dimensionamento dos Condutores e
Disjuntores

 Dimensionar a fiação do circuito é determinar a seção


padronizada (bitola) dos condutores deste circuito, de
forma a garantir que a corrente possa circular pelos
cabos por tempo indeterminado sem causar
sobreaquecimento.

. Dimensionar o disjuntor é determinar o valor da


corrente nominal do disjuntor de tal forma que se
garanta que os condutores da instalação não sofram
danos por aquecimento excessivo causado por
sobrecorrente ou curto-circuito.
Dimensionamento dos Condutores e
Disjuntores

.
Dimensionamento dos Condutores e
Disjuntores

.
Dimensionamento dos Condutores e
Disjuntores
 Determinar a seção adequada e o disjuntor apropriado
para cada um dos circuitos.

 Para isto é necessário apenas saber o valor da corrente do


circuito e o número de circuitos agrupados.

Circuito 3
3 circuitos agrupados por eletroduto
𝐼 = 7,1 𝐴
Dimensionamento dos Condutores e
Disjuntores
Circuito 3 3 circuitos agrupados por eletroduto
𝐼 = 7,1 𝐴

Circuito 12

𝐼 = 22,7 𝐴

3 circuitos agrupados por eletroduto


Dimensionamento dos Condutores e
Disjuntores
Dimensionamento dos Condutores e
Disjuntores

Verificar para cada circuito


o valor da seção mínima
para os condutores.
Dimensionamento do Disjuntor do Quadro do
Medidor
Dimensionamento do Disjuntor do Quadro do
Medidor
Dimensionamento dos Dispositivos DR

Dimensionar o dispositivo DR é determinar o valor


da corrente nominal e da corrente diferencial-
residual nominal de atuação.

Serve para garantir a proteção das pessoas contra


choques elétricos que possam colocar em risco a
vida da pessoa.
Dimensionamento dos Dispositivos DR
Dimensionamento dos Dispositivos DR
Dimensionamento dos Dispositivos DR
Tabela Geral de Informações
Tabela Geral de Informações
Tabela Geral de Informações
Seção dos Condutores de Proteção
Dimensionamento dos Condutores – Método 2

Para a determinação da seção (mm2) mínima dos condutores,


deve-se calcular a corrente elétrica em cada trecho de um
circuito e medir o comprimento em metros dos mesmos. Após os
cálculos, três critérios básicos deverão ser adotados:

 Seção (mm2) Mínima dos Condutores

 Limite de Condução de Corrente

 Limite de Queda de Tensão.

 IMPORTANTE: Os dois critérios deverão ser feitos separadamente. O condutor a ser


adotado, deverá ser o de maior Seção (mm2).
Seção Mínima dos Condutores de Cobre

Condutor Fase
 Circuito de Iluminação: 1,5 mm2
 Circuito de Força – TUG ou TUE: 2,5 mm2

Condutor Neutro
Este condutor, deve possuir a mesma seção (mm2) que o condutor Fase,
nos seguintes casos:
 Em circuitos monofásicos a 2 e 3 condutores e bifásicos a 3 condutores,
qualquer que seja a seção (mm2);
 Em circuitos trifásicos, quando a seção dos condutores Fase for inferior
a 25 mm2;
 Em circuitos trifásicos, quando for prevista a presença de harmônicas,
qualquer que seja a seção (mm2).
Seção Mínima dos Condutores de Cobre

Condutor de Proteção (PE)


Este condutor, deverá ser dimensionado de acordo com a Tabela abaixo:
Identificação dos Condutores de Cobre

 Condutor Neutro: a isolação deve ser sempre na cor


azul claro;

 Condutor de Proteção (PE): a isolação deve ser na cor


dupla verde amarela. Na falta da dupla coloração,
admite-se o uso da cor verde;

 Condutor Fase: a isolação deverá ser de cores


diferentes dos condutores, Neutro e o de Proteção
(PE). Por exemplo: usar isolação de cores vermelha
e/ou preta.
Limite de Condução de Corrente de
Condutores
Os condutores são fabricados para operar dentro de certos limites de
temperatura, a partir dos quais começa a haver uma alteração nas
características de Isolação/Isolamento, que deixam de cumprir as suas
finalidades.
Limite de Condução de Corrente de
Condutores

 A Tabela ao lado, especifica


a capacidade de condução
de corrente elétrica para
condutores de cobre,
instalados em eletroduto
embutidos alvenaria (na
parede).

O condutor utilizado unicamente como o


condutor de Proteção (PE) não é
considerado como carregado!
Limite de Condução de Corrente de
Condutores
 Quando a temperatura
ambiente for superior a 30ºC
e/ou o número de
condutores instalados no
mesmo eletroduto for
superior a 3 (três), a Norma
determina que os valores da
Tabela “Capacidade de
Condução de Corrente”
coluna “2 Condutores
Carregados” deverão levar
em consideração os
seguintes fatores de redução:
 de TEMPERATURAS
 e/ou NÚMEROS DE
CONDUTORES
Limite de Condução de Corrente de
Condutores
De acordo com a Norma, o número de condutores carregados a ser
considerado é o de condutores efetivamente percorridos por corrente.

 Assim tem-se:
• Circuito trifásico sem neutro = 3 condutores carregados;
• Circuito trifásico com neutro = 4 condutores carregados;
• Circuito monofásico a 2 condutores = 2 condutores carregados;
• Circuito monofásico a 3 condutores = 3 condutores carregados;
• Circuito bifásico a 2 condutores = 2 condutores carregados;
• Circuito bifásico a 3 condutores = 3 condutores carregados.
Limite de Condução de Corrente de
Condutores
De acordo com a Norma, tem-se:
 1) Quando num circuito trifásico com Neutro as correntes
são consideradas equilibradas, o condutor Neutro não
deve ser computado, considerando-se, portanto, 3
condutores carregados.
 2) O condutor utilizado unicamente como o condutor de
Proteção (PE) não é considerado como carregado.
 3) Serão aplicados simultaneamente os dois fatores
(temperatura e número de condutores) quando as duas
condições se verificarem ao mesmo tempo.
 4) Os fatores de correção de TEMPERATURA (Tabela 3.4) e
de NÚMERO DE CONDUTORES (Tabela 3.5), foram
calculados admitindo-se todos os condutores vivos
permanentemente carregados, com 100% (cem por
cento) de sua carga.
Limite de Condução de Corrente de
Condutores (Exemplo)
Determinar o condutor capaz de
transportar uma corrente de 38 A, sendo
que todos os condutores do circuito
estão permanentemente carregados,
com 100% de sua carga:
a) Dois condutores carregados
instalados em eletroduto embutido
em alvenaria e temperatura
ambiente de 30ºC;
 Solução:
 38 A - 2 condutores no
eletroduto embutido em
alvenaria - 30ºC.
 Trata-se da aplicação direta
da Tabela “Capacidade de
Condução de Corrente”.
Consultando a primeira coluna
“2 Condutores Carregados”,
verifica-se que o condutor
correto é o de 6 mm2.
Limite de Condução de Corrente de
Condutores (Exemplo)
Determinar o condutor capaz de
transportar uma corrente de 38 A, sendo
que todos os condutores do circuito
estão permanentemente carregados,
com 100% de sua carga:
b) Seis condutores carregados instalados
em eletroduto embutido em alvenaria e
temperatura ambiente de 30ºC;
 Solução:
b) 38 A - 6 condutores no eletroduto
embutido em alvenaria - 30ºC.
Neste caso deve ser aplicado o Fator de
Redução correspondente ao número de
condutores no mesmo eletroduto.
Pela Tabela o Fator de Redução para 6
condutores carregados é 0,57. Dividindo
a corrente elétrica pelo Fator de
Redução, tem-se:
I = 38 / 0,57 = 66,7 A
Consultando a Tabela “Capacidade de
Condução de Corrente” coluna “2
Condutores Carregados”, verifica-se que
o condutor correto é o de 16 mm2.
Limite de Condução de Corrente de
Condutores (Exemplo)
Determinar o condutor capaz de
transportar uma corrente de 38 A, sendo
que todos os condutores do circuito
estão permanentemente carregados,
com 100% de sua carga, nos três casos
indicados:
c) Seis condutores carregados instalados
em eletroduto embutido em alvenaria e
temperatura de 45ºC.
 Solução:
Neste caso devem ser aplicados os dois
Fatores: - 6 condutores - Fator de
Redução é de 0,57;
45ºC - Fator de Redução é de 0,79
I = 38 / (0,57 x 0,79) = 84,4 A
Consultando a “Capacidade de
Condução de Corrente, na coluna “2
Condutores Carregados”, verifica-se que
o condutor apropriado é o de 25 mm2.
Limite de Queda de Tensão

Todo condutor tem uma certa resistência elétrica.


Quando circula uma corrente elétrica por uma
resistência, há uma dissipação de potência em
forma de calor e, consequentemente, uma queda
de tensão no condutor.

Queda de Tensão:

Potência Dissipada:
Limite de Queda de Tensão

Devido a queda de tensão (ΔU), a tensão


aplicada à carga será igual a U - ΔU. Como a
potência é determinada pelo produto da corrente
pela tensão aplicada, teremos na carga:

Observe que a potência na carga é


menor, devido a queda de tensão ΔU
no trecho A-B!
Queda de Tensão Percentual (%)

A Queda de Tensão pode ser expressa em valores


percentuais (%), sendo o seu valor é calculado da
seguinte maneira:

Exemplo:
Queda de Tensão Percentual (%)
 A Norma determina que a queda de tensão entre a
origem de uma instalação e qualquer ponto de
utilização não deve ser maior do que 4%, para as
instalações alimentadas diretamente por um ramal de
baixa tensão a partir de uma Rede de Distribuição de
uma Concessionária de Energia Elétrica.

Exemplo:
Queda de Tensão Percentual (%)
 Critérios geralmente adotados para a queda de tensão:

O cálculo da queda de tensão através de fórmulas com os


dados do circuito elétrico pode ser relativamente trabalhoso.
Com o objetivo de facilitar os cálculos de queda de tensão,
foram elaboradas tabelas, que são utilizadas pelos seguintes
procedimentos:
 1 - Momento Elétrico (ME)
 2 - Queda de Tensão em V/A.km
Momento Elétrico (ME)
 O Momento Elétrico (ME) é igual ao produto da corrente (A) que
passa pelo condutor pela distância total em metros (m) desse
circuito:
Exemplo: Queda de Tensão
 Determinar a bitola dos condutores em eletrodutos a serem ligados a
uma carga trifásica situada a 50 metros de distância e cuja corrente é
de 25 A, a tensão do circuito é 220V e a queda de tensão não pode
ultrapassar a 4%.

Método do Momento Elétrico (ME)

O Momento Elétrico (ME) neste caso é:

O valor calculado de 1.250 A.m está


situado entre estes dois valores. Neste
caso deve-se escolher o condutor de
maior seção, ou seja, o fio de 6 mm2.
Queda de Tensão em V/A.km

A Queda de Tensão em V/A.km, é dado pela


expressão abaixo:
Queda de Tensão em V/A.km

Queda de tensão em V/A.km, para condutores de


cobre com isolamento em PVC/70ºC.
Exemplo: Queda de Tensão
 Determinar a bitola dos condutores em eletrodutos a serem ligados a
uma carga trifásica situada a 50 metros de distância e cuja corrente é
de 25 A, a tensão do circuito é 220V e a queda de tensão não pode
ultrapassar a 4%.
Método Queda de Tensão em V/A.km
O fio 6 mm2 conduz 36 A, portanto
adequado em termos de capacidade de
condução de corrente para este circuito
(Tabela).

Isso significa que o fio de 6 mm2 é


adequado.
Dimensionamento dos Eletrodutos
Dimensionamento dos Eletrodutos
Dimensionamento dos Eletrodutos

O que é necessário?
Dimensionamento dos Eletrodutos
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Planta Completa

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