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Estudo de Impacto Ambiental - EIA

Volume II

Junho/2017
6.4 CARACTERÍSTICAS DO MEIO BIÓTICO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

6.4.1 Caracterização da vegetação remanescente

6.4.1.1 Considerações Metodológicas


Os estudos da vegetação realizados para a composição do Diagnóstico têm como objetivo caracterizar a
situação atual das Áreas de Influência Indireta e Direta e a Área Diretamente Afetada do empreendimento
a partir do levantamento de dados primários e secundários, servindo como referência para avaliar os
impactos da implantação e da operação do empreendimento. Nesse sentido, buscou-se evidenciar os
tipos de formações vegetais existentes, com destaque para o estado de conservação dos remanescentes
mais significativos e a configuração das condições bióticas da Área de Influência Direta (AID) e Área
Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento.
Para tanto, foram utilizados os dados de campo obtidos a partir de 2008 até 2016, extraídos dos estudos
do EIA-RIMA, do Inventário Florestal para solicitação de ASV e do PBA do Rodoanel Mario Covas Trechos
Leste e Norte, que inclui os Programas de Gerenciamento de Plantios Compensatórios, de Conservação,
Monitoramento e Resgate da Flora e Monitoramento Florestal desenvolvidos pelo Instituto de Botânica
de São Paulo (Consórcio JGP-PRIME, 2009; Consórcio JGP-PRIME, 2010; Consórcio JGP-PRIME, 2012;
Consórcio JGP-PRIME, 2013; São Paulo, 2016). Tais levantamentos apresentam grande volume de dados
levantados até período recente (2016), sendo obtidos nas mesmas áreas de influência do
empreendimento do Ferroanel Norte, e por tanto, nos mesmos fragmentos e formações vegetacionais.
Desta forma, considerando as formações vegetais, são apresentadas as caracterizações da paisagem em
relação ao seu contexto regional (AII), a partir de dados de literatura, e em seguida, estão apresentadas
informações sobre a flora presentes na AID e ADA com base nos dados extraídos dos estudos do Rodoanel
Mario Covas Trechos Leste e Norte.
a) Área de Influência Indireta e Contexto Regional
A caracterização da Área de Influência Indireta (AII) foi realizada a partir da compilação de informações
disponíveis na literatura especializada sobre vegetação (periódicos, artigos científicos, livros e teses),
abordando aspectos florísticos, fitogeográficos, estruturais, conservacionistas e sobre dinâmica florestal.
b) Área de Influência Direta e Área Diretamente Afetada
Para a caracterização da vegetação foram utilizados os dados primários (brutos) extraídos dos
levantamentos do EIA-RIMA; do Inventário Florestal para solicitação de ASV e do PBA do Rodoanel Mario
Covas Trechos Leste e Norte (Consórcio JGP-PRIME, 2009; Consórcio JGP-PRIME, 2010; Consórcio JGP-
PRIME, 2012; CONSÓRCIO PRIME/AB/JHE, 2013; São Paulo, 2016), obtidos entre 2008 e 2016.
A partir dos dados extraídos dos estudos acima citados, foram caracterizados três diferentes atributos da
vegetação: 1) fitofisionomia (AID e ADA), 2) florística (AID e ADA) e 3) fitossociologia (ADA).

Caracterização fitofisionômica
A caracterização fitofisionômica foi feita a partir dos dados obtidos nos estudos do Rodoanel Mario Covas
Trechos Leste e Norte bem como pelo mapeamento da vegetação da AID/ADA.
A classificação da cobertura vegetal na paisagem foi a mesma utilizada nos estudos do Rodoanel Mario
Covas Trechos Leste e Norte realizada de acordo com sua origem ou região fitoecológica, fisionomia e o
uso do solo existentes.
A nomenclatura utilizada na classificação da vegetação foi adaptada do sistema de classificação
fitogeográfica adotado pelo IBGE (1992). Os estágios de conservação e de regeneração das formações
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-159
vegetais na AID/ADA seguem os parâmetros básicos para a análise dos estágios de sucessão da Mata
Atlântica estabelecidos na Resolução CONAMA nº 10/93, e os parâmetros que definem vegetação
primária e secundária de regeneração de Mata Atlântica no Estado de São Paulo, em cumprimento ao
disposto na Resolução CONAMA nº 1/94, convalidada pela Resolução CONAMA nº 388/07, para fins do
disposto no Artigo 4º da Lei nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica). Também sendo amparada pelas
definições estabelecidas na Resolução Conjunta SMA IBAMA/SP nº 1º/94, que define os diferentes
estágios de regeneração das florestas secundárias ombrófilas e estacionais do Estado de São Paulo,
provendo as diferentes características estruturais e florísticas inerentes a cada um deles.
Além disso foi realizada uma campanha de campo em maio e junho de 2017 para caracterização de
fragmentos de vegetação diretamente afetada, quando se percorreu a área do terreno, reconhecendo-se
as principais fitofisionomias, o estágio de regeneração e as espécies mais frequentes.
A classificação das fitofisionomias foi realizada de acordo com parâmetros tais como caracterização do
sub-bosque, porte das espécies arbóreas, ocorrência de ramificações, incidência de epífitas e trepadeiras,
continuidade do dossel e espessura da serapilheira.

Levantamento florístico
O levantamento florístico na AID/ADA do presente empreendimento, foi extraído dos estudos do
Rodoanel Mario Covas Trechos Leste e Norte (Consórcio JGP-PRIME, 2009; Consórcio JGP-PRIME, 2010;
Consórcio JGP-PRIME, 2012; CONSÓRCIO PRIME/AB/JHE, 2013; São Paulo, 2016). De acordo com os
estudos, tais levantamentos foram realizados a partir de cinco fontes principais:
(1) Dados obtidos por meio de coletas e registros durante os levantamentos florísticos (Tabela 6.4.1.1-
1 e Figura 6.4.1.1-1), que percorreram vários trechos da AID/ADA e incluíram todos os estratos da
vegetação e todas as formações e fitofisionomias no período entre 2008 e 2016.
(2) Dados obtidos por meio da lista de espécies resultante do levantamento fitossociológico das
formações lenhosas na AID/ADA do empreendimento.
(3) Registros de espécies citadas nos estudos da vegetação na AID do Rodoanel Trecho Sul.
(4) Registros de espécies e informações contidas na literatura sobre levantamentos de vegetação na
Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
(5) Registros de espécies coletadas nos municípios que integram a AID e que se encontram depositadas
em herbários com informações disponíveis online e em herbários do município de São Paulo e da
RMSP.
A nomenclatura botânica das espécies fanerógamas foi baseada em APGII (2003) e confirmada através da
plataforma on-line do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (projeto Flora do Brasil).

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-160
TABELA 6.4.1.1-1
PONTOS DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO EXTRAÍDO DOS ESTUDOS DO RODOANEL MARIO COVAS TRECHOS LESTE E NORTE

PONTO AMOSTRAL COORDENADAS (SIRGAS) ÁREA DE INFLUÊNCIA FITOFISIONOMIA


1 333681 7406291 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
2 350181 7411520 ADA Vegetação Herbácea com Árvores
3 352785 7412887 ADA Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas
4 323945 7408658 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
5 324262 7408729 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
6 328762 7405853 AID Vegetação Herbácea com Árvores
7 325870 7406986 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
8 356176 7412779 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
9 360022 7412063 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
10 359666 7412238 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
11 326057 7406775 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
12 354698 7412399 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
13 354650 7412334 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
14 336582 7407315 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
15 328405 7406271 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
16 337925 7408329 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
17 351181 7411475 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
18 350218 7411800 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
19 346253 7411147 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
20 342181 7409877 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
21 341889 7409821 ADA Vegetação Herbácea com Árvores
22 342696 7409962 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
23 361453 7410074 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
24 343981 7410111 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
25 345732 7410419 AID Vegetação Herbácea com Árvores
26 343654 7410132 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
27 342412 7410008 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
28 342458 7409920 AID Savana Parque ou Campo Limpo de Cerrado
29 333681 7406291 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
30 341906 7409775 ADA Vegetação Herbácea com Árvores
31 333791 7406207 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
32 341314 7410719 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
33 341520 7409771 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
34 324151 7408574 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-161
PONTO AMOSTRAL COORDENADAS (SIRGAS) ÁREA DE INFLUÊNCIA FITOFISIONOMIA
35 343081 7410138 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
36 334267 7406178 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
37 346771 7411568 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
38 344139 7410153 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
39 344105 7410149 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
40 330327 7405466 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
41 342749 7410058 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
42 350571 7411742 ADA Vegetação Herbácea com Árvores
43 352990 7412825 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
44 345982 7410664 AID Vegetação Herbácea com Árvores
45 350882 7412105 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
46 334267 7406178 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
47 360022 7412063 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
48 357782 7412336 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
49 357666 7412320 ADA Vegetação Herbácea com Árvores
50 341769 7409829 ADA Vegetação Herbácea com Árvores
51 343720 7410099 AID Vegetação Herbácea com Árvores
52 354940 7412373 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
53 354205 7412594 AID Vegetação Herbácea com Árvores
54 341311 7409726 AID Vegetação Herbácea com Árvores
55 341106 7409733 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
56 325903 7406817 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
57 359153 7412356 ADA Vegetação Herbácea com Árvores
58 343767 7410186 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
59 343782 7410127 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
60 343776 7410121 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
61 347916 7411512 AID Agrupamento de árvores
62 355150 7412338 AID Vegetação Herbácea com Árvores
63 325768 7406994 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
64 336573 7407382 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
65 336449 7407531 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
66 325871 7406930 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
67 334102 7406201 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
68 325915 7406805 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
69 350139 7410338 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
70 346514 7411171 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-162
PONTO AMOSTRAL COORDENADAS (SIRGAS) ÁREA DE INFLUÊNCIA FITOFISIONOMIA
71 326288 7406471 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
72 354356 7412518 AID Vegetação Herbácea com Árvores
73 342296 7409942 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
74 337380 7408295 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
75 359979 7412102 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
76 347830 7411709 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
77 346979 7412100 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
78 332635 7406868 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
79 332693 7405238 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
80 339832 7413850 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
81 333248 7406101 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
82 336070 7406882 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
83 360810 7409814 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
84 356055 7412424 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
85 354794 7412403 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
86 353980 7412652 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
87 353188 7412873 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
88 352888 7412882 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
89 348031 7411519 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
90 346816 7411491 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana +
91 344938 7410163 ADA
Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus)
92 344454 7410142 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
93 343934 7410123 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
94 343568 7410105 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
95 343214 7410081 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
96 342765 7410064 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
97 342580 7410017 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
98 342115 7409822 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
99 341480 7409804 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
100 341079 7409723 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
101 340873 7409513 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
102 334298 7406177 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
103 334185 7406168 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
104 333880 7406166 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
105 333625 7406217 ADA Vegetação Secundária em Estágio Médio de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Aluvial
106 331532 7405545 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-163
PONTO AMOSTRAL COORDENADAS (SIRGAS) ÁREA DE INFLUÊNCIA FITOFISIONOMIA
107 330239 7405524 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
108 329419 7405650 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
109 329094 7405744 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
110 327998 7405832 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
111 324243 7408653 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
112 324015 7408714 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
113 323651 7408810 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
114 323513 7408735 ADA Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
115 326725 7406345 AID Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
116 357830 7412369 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
117 325742 7407286 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
118 325744 7407284 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
119 325857 7407116 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
120 325858 7407114 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
121 325993 7406884 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
122 325993 7406883 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
123 325996 7406881 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
124 325997 7406879 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
125 336534 7407593 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
126 336537 7407594 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
127 336538 7407593 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
128 346732 7411448 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
129 346751 7411431 AID Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
130 356655 7412576 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
131 357848 7412393 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
132 357864 7412404 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
133 357868 7412385 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
134 358901 7412322 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
135 358908 7412320 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
136 358945 7412285 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
137 358958 7412292 ADA Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração

FONTES: (Consórcio JGP-PRIME, 2009; Consórcio JGP-PRIME, 2010; Consórcio JGP-PRIME, 2012; CONSÓRCIO PRIME/AB/JHE, 2013, São Paulo, 2016)

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-164
A identificação de espécies vegetais ameaçadas encontradas no levantamento da vegetação foi realizada
por meio de consulta aos seguintes documentos:
 Portaria MMA nº 443, de 16 de dezembro de 2014, a qual publica a Lista de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçadas de Extinção.
 Lista das Espécies Ameaçadas da International Union for Conservation of Nature and Natural
Resources – Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (2016).
 Lista das Espécies da flora com ocorrência no Brasil publicada pela Convention on International
Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (CITES, 2016).
 Resolução SMA N° 57, de 05 de junho de 2016, a qual publicou a segunda revisão da lista oficial
das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo.

Florística dos indivíduos arbóreos isolados


A partir das tabelas dos indivíduos arbóreos nativos e exóticos cadastrados na ADA dos estudos do
Rodoanel Mario Covas (Consórcio JGP-PRIME, 2012; Consórcio PRIME/AB/JHE/AB/JHE, 2013), foi
elaborada uma lista de espécies das árvores isoladas presentes na ADA do Ferroanel Norte.

Levantamento fitossociológico
Para as análises fitossociológicas foram utilizados os dados brutos dos levantamentos do Rodoanel Mario
Covas Trechos Leste e Norte, referentes às áreas amostrais localizadas em trechos da vegetação presentes
na ADA do Ferroanel Norte, que pelo mapeamento atual, se apresentam com fitofisionomias de Floresta
Ombrófila Densa em Estágio Inicial ou Médio de Regeneração.
Ressalta-se que os dados utilizados para as análises fitossociológicas correspondem à realidade das áreas
de amostragens do período da coleta para os estudos do Rodoanel, sendo representativos das áreas nos
diferentes estágios sucessionais observados na região. Esses dados são extrapolados para outras áreas de
estágios correspondentes, conforme metodologia vem sendo utilizada para os estudos e solicitações de
supressão do Rodoanel ainda em curso.
Desta forma, foram analisados dados brutos de 14 parcelas em Estágio Inicial e de 37 em Estágio Médio,
totalizando 51 parcelas de 10 m por 50 m (Tabela 6.4.1.1-2, Figura 6.4.1.1-1). De acordo, com a
metodologia dos estudos do Rodoanel Mario Covas Trechos Leste e Norte (Consórcio JGP-PRIME, 2009;
Consórcio JGP-PRIME, 2010; Consórcio JGP-PRIME, 2012; Consórcio PRIME/AB/JHE, 2013) em cada
parcela foram registrados todos os indivíduos arbustivos e arbóreos, com PAP (Perímetro à Altura do
Peito) igual ou superior a 15,00 cm.
Para cada fitofisionomia elaborou-se uma curva cumulativa de espécies em função do número de
unidades amostrais (curva do coletor), procedimento este indicativo da suficiência amostral.
Os parâmetros fitossociológicos calculados foram: densidade, frequência e dominância relativas e
absolutas, valores de importância – VI (Müller-Dombois & Ellenberg, 1974; Matteucci & Colma, 1982).
Estimou-se, também, a densidade e a área basal. Os índices de diversidade calculados foram o de Shannon
(H’) e de equabilidade (J’) de Pielou. Todos os cálculos foram feitos com o auxílio do programa FITOPAC-
2 (Shepherd, 2010).
Visando entender alguns aspectos da dinâmica populacional, foram construídos histogramas de
frequência de classes de diâmetro do tronco e de classes de altura para todos os indivíduos de todas as
espécies amostradas no levantamento fitossociológico.
O Anexo V-1 contém a lista de espécies da flora encontradas na AID e ADA.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-165
TABELA 6.4.1.1-2
PARCELAS DO LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EXTRAÍDAS DOS ESTUDOS DO RODOANEL MARIO COVAS TRECHOS LESTE E NORTE

PARCELA COORDENADAS (SIRGAS) FITOFISIONOMIA


1 360810 7409814 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
2 356055 7412424 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
3 353980 7412652 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
4 353188 7412873 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
5 352888 7412882 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
6 348031 7411519 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
7 346816 7411491 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana +
8 344938 7410163
Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus)
9 344454 7410142 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
10 343934 7410123 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
11 343568 7410105 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
12 343214 7410081 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
13 342765 7410064 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
14 342580 7410017 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
15 342115 7409822 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
16 341480 7409804 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
17 341079 7409723 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
18 340873 7409513 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
19 334298 7406177 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
20 334185 7406168 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
21 333880 7406166 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
22 333625 7406217 Vegetação Secundária em Estágio Médio de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Aluvial
23 331532 7405545 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
24 330239 7405524 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
25 329419 7405650 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
26 329094 7405744 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
27 327998 7405832 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
28 324243 7408653 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-166
PARCELA COORDENADAS (SIRGAS) FITOFISIONOMIA
29 324015 7408714 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
30 323651 7408810 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
31 323513 7408735 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana
32 357830 7412369 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
33 325742 7407286 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
34 325744 7407284 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
35 325857 7407116 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
36 325858 7407114 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
37 325993 7406884 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
38 325993 7406883 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
39 325996 7406881 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
40 325997 7406879 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
41 336534 7407593 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
42 336537 7407594 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
43 336538 7407593 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
44 356655 7412576 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
45 357848 7412393 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
46 357864 7412404 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
47 357868 7412385 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração
48 358901 7412322 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
49 358908 7412320 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
50 358945 7412285 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
51 358958 7412292 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração

FONTES: (DERSA - Consórcio JGP-PRIME, 2009; DERSA - Consórcio JGP-PRIME, 2010; DERSA - Consórcio JGP-PRIME, 2012; DERSA – Consórcio PRIME/AB/JHE, 2013)

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-167
320.000 335.000 350.000 365.000
Várzea Campo
Paulista Limpo Atibaia
Paulista
Nazaré
Paulista
Jundiaí
Francisco
Morato

Santa
Isabel
Mairiporã
7.420.000

7.420.000
Franco
da Rocha

Caieiras

Arujá
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Guarulhos
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7.405.000

7.405.000
( !
(
!
(
Itaquaquecetuba

Santana de
Parnaíba Mogi das
Barueri Cruzes

São
Paulo

Osasco
Poá Suzano

Ferraz de
Vasconcelos

São
Paulo
320.000 335.000 350.000 365.000
PROCESSO : 282/15

UGHRI - 5
Eixo Ferroanel Norte
Parcelas do Levantamento Fitossociológico

Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração


R
Formato A3 - 420x297

Limite de Municipios !
( 0 1.750 3.500 7.000
UGHRI - 2 Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
AII - Meios Físico e Biótico !
( Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração ESCALA: 1:150.000

AII - Área de Influência Indireta


Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
UGHRI - 6 Guarulhos AID - Área de Influência Direta !
( Vegetação Secundária em Estágio Médio de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa
Itaquaquecetuba FONTE: Levantamento Rodoanel Norte
Pontos de Levantamento Florístico e
São Paulo
Hidrografia !
( Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa

Levantamento Florístico Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana + BASE: Imagem Google Earth 2016 Parcelas de Levantamento Fitossociológico
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br
!
( Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus) DATA: Jun/2017 Folha Única FIGURA: 6.4.1.1-1
6.4.1.2 Cobertura Vegetal Regional
A área em análise situa-se na Província Geomorfológica do Planalto Atlântico (IPT, 1981), localizada na
Região Metropolitana de São Paulo, sendo recoberta por formações vegetais integrantes do Complexo
Vegetacional da Floresta Atlântica (Rizzini, 1963) ou Região da Floresta Ombrófila Densa (Brasil, 1983;
Veloso et al., 1991).
Alguns trabalhos consideram que a região seria coberta por Florestas Subtropicais com Araucárias (Hueck,
1996), ou por uma transição entre a Floresta Ombrófila Densa Atlântica e a Floresta Estacional
Semidecidual do interior do Estado de São Paulo (Eiten, 1970; Aragaki & Mantovani, 1998), ou ainda por
Florestas Sempre Verde relacionadas às Florestas Mistas Latifoliadas e de Araucárias (Eiten, 1970).
De acordo com o as delimitações estabelecidas no Mapa de Vegetação do Brasil, IBGE 1988 (reeditado
em 1993), esta região insere-se no Domínio da Mata Atlântica que considera, a Floresta Ombrófila Densa
Atlântica, a Floresta Ombrófila Mista, a Floresta Ombrófila Aberta, a Floresta Estacional Semidecidual, a
Floresta Decidual, manguezais, restingas, campos de altitude, brejos interioranos encraves florestais do
Nordeste.
Esse complexo vegetacional pode apresentar inúmeras diferenciações quanto à fisionomia, estrutura e
composição florística em função de fatores como: latitude, altitude, condições climáticas e características
fisiográficas locais (exposição/insolação da encosta, declividade, drenagem, tipo de rocha mãe, fertilidade
e profundidade dos solos, posição topográfica, quantidade de nascentes e cursos d’água) – (Eiten, 1970;
Mantovani, 1990.
Examinando-se alguns trabalhos com análises climáticas, em diferentes escalas, verificou-se a inexistência
de um consenso na classificação do tipo climático para esta região. Considerando a classificação de
Köppen (1948), autores divergem entre Cwa /Cwb (temperado úmido quente, com estação seca) e
Cfa/Cfb (temperado úmido quente, sem estação seca distinta).
Esta constatação reafirmou a condição transicional desta área, corroborada através das análises
realizadas por Gandolfi (1991), com dados de 21 anos (1961-70 e 1975-85) e Knobel (1995), com dados
de 23 anos (1970-93), onde foi verificada uma sucessão temporal de anos com tendências distintas: tipo
úmido/frio, úmido/quente, seco/quente e seco/frio.
A Mata Atlântica é o mais ameaçado dos biomas florestais brasileiros, estudos da S.O.S Mata Atlântica,
aponta desmatamento de 18.267 hectares (ha), ou 183 Km², de remanescentes florestais nos 17 Estados
do seu domínio no período de 2013 a 2014, o que equivale a 18 mil campos de futebol, constituindo,
porém, uma queda de 24% em relação ao período anterior (2012-2013), que registrou 23.948 ha
(http:\\www.sos. mata.atlantica).
No Estado de São Paulo, a Mata Atlântica cobria uma área de 19.135.066 ha. Em 1990 reduziu-se
1.858.959 ha (7,82%); em 1995 correspondia a 1.791.559 ha (7,50%) e em 2010 a 2.535.046 (14,98%). A
taxa média de desmatamento anual (1990-1995) foi de 13.480 ha ou 3,62% e em 2008-2010 de 743 ha ou
0,11% (http:\\www.sos. mata.atlantica).
Em 2016, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram
dados inéditos sobre a situação da Mata Atlântica no Estado de São Paulo, a partir de uma metodologia
que reduz de 3 hectares (ha) para 1 hectare a área mínima de identificação das imagens captadas por
satélite, sendo possível produzir um raio-x mais preciso, que inclui fragmentos florestais menores e em
estágios iniciais de regeneração. A análise revela que o Estado tem hoje 22,9% (cerca de 3,9 milhões de
ha) de sua Mata Atlântica original – pela metodologia de 3 ha, considerava-se que este total era de 2,7
milhões de ha, ou 16,2%. Com a nova metodologia, mais inclusiva, é possível considerar também áreas
com vegetação de porte florestal que tenham sinais de alteração (bosqueamento, clareiras, etc.) ou que
ainda estejam em estágios iniciais de regeneração (http:\\www.sos. mata.atlantica).

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-169
No entanto, tanto a Mata Atlântica como as demais florestas no Estado resumem-se a fragmentos
mantidos na forma de reservas, estações ecológicas e parques florestais públicos ou áreas particulares,
onde sua preservação foi consequência das dificuldades topográficas para atingi-las (Castanho Filho &
Feijó, 1987), exceto na Serra do Mar, onde ainda existe extensão considerável de Mata Atlântica. Estas
florestas vêm sendo expostas às perturbações antropogênicas, que estão aumentando em intensidade,
frequência e tamanho (Viana, 1987). A maioria desses fragmentos é pequena e apresenta áreas inferiores
a 50 hectares (Viana & Tabanez, 1996).
Na AII do empreendimento, localizada na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRH) 6 -
Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, o uso do solo engloba áreas intensamente urbanizadas e industrializadas,
sendo dividido em uso urbano, vegetação e uso não-urbano. O uso urbano representa 27,79% da área
total da RMSP. As classes de uso que compõem a cobertura vegetal representam 56,59% da RMSP,
compreendendo: mata, capoeira, campo e vegetação de várzea. Dentre os usos não urbanos classificam-
se: usos agrícolas (hortifrutigranjeiros) que representam 3,05%, e as áreas de reflorestamento que
ocupam 8,63% da RMSP (http://www.comiteat.sp.gov.br/).
De acordo com “Inventário florestal da vegetação natural do Estado de São Paulo” (São Paulo, 2005). As
diferentes categorias de vegetação remanescentes na AII estão apresentadas na Tabela 6.4.1.2-1,
indicando que as categorias de maior ocorrência são a Floresta Ombrófila Densa Montana (10.840 ha) e
sua correspondente formação de Vegetação Secundária (6.632 ha). A vegetação remanescente (71.355
ha) está dividida em 661 fragmentos, sendo que deste total 458 (69%) apresentam superfície menor que
10 ha e 107 entre 10 e 20 ha (16%).

TABELA 6.4.1.2-1
CATEGORIAS E CONDIÇÕES DE FRAGMENTAÇÃO DA VEGETAÇÃO NATURAL NA AII

CATEGORIAS DE VEGETAÇÃO ÁREA (HA) %

Floresta Ombrófila Densa Montana 10.840 15,2%

Floresta Ombrófila em Contato Savana/Floresta Ombrófila 5 0,0%

Vegetação Secundária da Floresta Ombrófila Densa Montana 6.632 9,3%

Vegetação Secundária da Floresta Ombrófila em Contato Savana/Floresta


24 0,0%
Ombrófila

Savana 120 0,2%

Sem Vegetação 53.733 75,3%

Total 71.355

FONTE: Inventário florestal da vegetação natural do Estado de São Paulo” (São Paulo, 2005)

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-170
320.000 335.000 350.000 365.000
BOM JESUS BOM JESUS
LegendaVÁRZEA DOS PERDÕES DOS PERDÕES
ATIBAIA
PAULISTA CAMPO LIMPO
Floresta Ombrófila Densa Montana
PAULISTA
NAZARÉ
Floresta Ombrófila em Contato Savana/Floresta Ombrófila PAULISTA
JUNDIAÍ
Vegetação Secundária da Floresta Ombrófila
FRANCISCODensa Montana
MORATO
Vegetação Secundária da Floresta Ombrófila em Contato Savana/Floresta Ombrófila

Savana

Reflorestamento
MAIRIPORÃ
FRANCO
7.420.000

7.420.000
DA ROCHA

CAIEIRAS

ARUJÁ

GUARULHOS
7.405.000

7.405.000
SÃO ITAQUAQUECETUBA
PAULO

320.000 335.000 350.000 365.000

PROCESSO : 282/15
Eixo Ferroanel Norte R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 2.500 5.000 10.000
AII - Meios Físico e Biótico Metros
UGHRI - 6
ESCALA: 1:250.000
AID - Área de Influência Direta
AII - Área de Influência Indireta
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos
Itaquaquecetuba Limite de Municípios FONTE: Projeto Geométrico DERSA
São Paulo
DE-48.00.000-A10-201 a DE-48.00.000-A10-215
Cobertura Vegetal
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558 BASE: Instituto Florestal (2005)
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 FOLHA : Única FIGURA : 6.4.1.2-1
320.000 335.000 350.000 365.000
Atibaia Atibaia Bom Jesus
Várzea Campo Limpo dos Perdões
Paulista Atibaia
Paulista

Jundiaí Nazaré
Francisco Paulista
Morato

Santa
Franco
Mairiporã Isabel
da Rocha
7.420.000

7.420.000
Cajamar

Caieiras

Arujá

Guarulhos
7.405.000

7.405.000
Santana de
Parnaíba Itaquaquecetuba
São
Paulo Mogi das
Cruzes

Barueri

Osasco
Suzano
Poá
Carapicuíba Ferraz de
Vasconcelos
Jandira

320.000 335.000 350.000 365.000

PROCESSO : 282/15
Eixo Ferroanel Norte Áreas Prioritárias para Conservação R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 2.500 5.000 10.000
AII - Meios Físico e Biótico Metros
UGHRI - 6
ESCALA: 1:250.000
AID - Área de Influência Direta
AII - Área de Influência Indireta
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
00
5

Guarulhos
Limite de Municípios
-2

-5

-8
-1

Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA


15

25

50

São Paulo
80

DE-48.00.000-A10-201 a DE-48.00.000-A10-215
Áreas Prioritárias para Conservação
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558 BASE: Resolução SMA Nº 7, de 18 de Janeiro de 2017
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 FIGURA: 6.4.1.2-2
Apesar de se localizar em uma região de extrema urbanização, a área do empreendimento, de acordo
com o Ministério do Meio Ambiente (http:\\www.mma.gov.br/biodiversidade), apresenta Áreas
Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica de importância e prioridade
extremamente alta (Tabela 6.4.1.2-2), bem como escala de classificação entre 1 e 5 de acordo com o mapa
“Áreas Prioritárias para Incremento para Conectividade” do Programa BIOTA FAPESP.

TABELA 6.4.1.2-2
ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA AII DO FERROANEL NORTE

ÁREA PRIORIDADE IMPORTÂNCIA


Parque Estadual da Serra da Cantareira Extremamente Alta Extremamente Alta
Cantareira - entorno Extremamente Alta Extremamente Alta
Parque Estadual Alberto Löfgren Muito Alta Extremamente Alta

6.4.1.3 Cobertura Vegetal na AID e ADA


A região de inserção da AID localiza-se entre os municípios de São Paulo, Guarulhos, Arujá, e
Itaquaquecetuba, em área com uso do solo representado por um grande maciço de vegetação nativa na
Serra da Cantareira; bem como pelo uso rural; manchas de áreas altamente urbanizadas e vegetação local
notadamente secundária e bastante degradada, resultante das diversas atividades antrópicas praticadas
ao longo do tempo.
Ao sul e a oeste da Serra da Cantareira, predominam áreas antropizadas com cobertura vegetal nativa
incipiente e constituída por fragmentos florestais em sua maior parte de pequena extensão, isolados em
meio à matriz urbana ou em áreas ainda com características rurais. A maioria destes fragmentos florestais
está degradada e apresenta-se sob forte pressão antrópica como pequenos desmatamentos, fogo e
extração eventual de madeira, encontrando-se em sua maior parte em estágio inicial a médio de
regeneração. As áreas urbanizadas apresentam vegetação antrópica associada constituída principalmente
por arborização urbana (Consórcio JGP-PRIME, 2010).
Ao norte da Serra da Cantareira a ocupação antrópica é menos intensa e caracterizada por pequenas
propriedades rurais e condomínios residenciais. Este tipo de ocupação propiciou a fragmentação da
cobertura vegetal original, mas por outro lado também contribuiu com a manutenção de diversos
remanescentes e fragmentos florestais preservados e com grande extensão. Em muitos casos estes
remanescentes apresentam boa conectividade com os grandes contínuos florestais da Serra da
Cantareira e c o m as Savanas e matas do Parque Estadual do Juqueri (Consórcio JGP-PRIME, 2010).
O trecho leste da AID, localiza-se dentro de uma grande mancha urbana onde a cobertura vegetal é
composta por formações campestres e florestais remanescentes da Floresta Ombrófila Densa com
diferentes graus de perturbação antrópica, além de reflorestamentos comerciais e de formações mistas
(Consórcio JGP-PRIME, 2009).
Assim, na AID, conforme os levantamentos de campo realizados para os estudos do Rodoanel, é possível
se reconhecer basicamente as categorias para a cobertura vegetal elencadas na Tabela 6.4.1.3-1 e na
Figura 6.4.1.3.-1 – Cobertura vegetal da AID, descritas abaixo de acordo com Consórcio JGP- PRIME, 2009;
Consórcio JGP-PRIME, 2010; Consórcio JGP-PRIME, 2012; Consórcio JGP-PRIME, 2011; Consórcio
PRIME/AB/JHE, 2013; São Paulo, 2016. Exceto as áreas dentro do Parque Estadual da Cantareira (PEC)
que foram mapeadas e descritas por ocasião de seu respectivo Plano de Manejo (2009).

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-172
TABELA 6.4.1.3-1
CATEGORIAS DE COBERTURA VEGETAL PRESENTES NA AID DO FERROANEL NORTE

UNIDADE DE MAPEAMENTO FORA DO PEC


UNIDADE DE MAPEAMENTO NO PEC
(PRESENTE ESTUDO)

Vegetação de porte arbóreo médio a alto com estrutura de


dossel desuniforme e média alteração (capoeirão)

Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Vegetação de porte arbóreo médio com estrutura de dossel
Floresta Ombrófila Densa Montana desuniforme e média alteração (capoeirão)

Vegetação de porte arbóreo médio com estrutura de dossel


desuniforme e forte alteração (capoeirão)

Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas Não consta no mapeamento do PEC

Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus) Não consta no mapeamento do PEC

Vegetação Inicial de Regeneração + Reflorestamento de


Áreas utilizadas para plantio de várias espécies
Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus)

Vegetação Herbácea com Árvores Não consta no mapeamento do PEC


Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
Vegetação de porte herbáceo a arbóreo baixo esparso
Floresta Ombrófila Densa Montana

Vegetação de porte arbóreo médio a alto com estrutura de


dossel desuniforme e forte alteração
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Vegetação de porte arbóreo baixo com estrutura de dossel
Regeneração uniforme e pouca alteração

Vegetação de porte arbóreo baixo denso com forte alteração

Vegetação Paludal Não consta no mapeamento do PEC

Savana Parque ou Campo Limpo de Cerrado Não consta no mapeamento do PEC

Reflorestamento de Araucária Não consta no mapeamento do PEC

Desceve-se a seguir as características das formações vegetais e ao final um relatório fotográfico


ilustrativo, contendo fotografias do acervo da DERSA e Consórcio PRIME/AB/JHE.

Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração


Fitofisionomia arbórea média a alta com dossel geralmente fechado, com presença frequente de árvores
emergentes sobre o dossel médio da mata. Pode ocorrer sobre solos argilosos a pedregosos ou com
afloramentos rochosos. Há nítida estratificação da floresta, com predomínio do estrato arbóreo sobre o
arbustivo e herbáceo. Também há estratificação entre os indivíduos arbóreos, com a presença de um
estrato dominante, um estrato intermediário e um estrato dominado. A camada de serrapilheira é variável
em espessura, no geral considerada de média a espessa. As epífitas (orquídeas, bromélias, aráceas) e
lianas climácicas são frequentes.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-173
No dossel, são comuns espécies pioneiras/secundárias iniciais, porém de grande porte como pau-jacaré
(Piptadenia gonoacantha), tapiás (Alchornea triplinervea, A. glandulosa), capororocas (Myrsine
umbellata), capinxigui (Croton floribundus) e jerivá (Syagrus rommanzoffiana).
As espécies de estágios mais avançados, presentes no dossel, são camboatás (Cupania oblongifolia),
canelas (Ocotea spp., Nectandra spp.), manacás (Tibouchina sp.), jacarandá-bico-de-pato (Machaerium
nictitans), açoita-cavalo (Luehea sp.) entre outras.
O sub-bosque é formado por espécies arbustivas e indivíduos jovens das espécies presentes no dossel.
Exemplares comuns e típicos são Bathysa australis, Pera glabrata, Miconia cabussu, Guapira opposita.
O estrato herbáceo é formado por compostas, marantáceas, rubiáceas e leguminosas, sendo em alguns
fragmentos pouco denso. As lianas pertencem às famílias bignoniáceas, sapindáceas, malpighiáceas,
leguminosas, compostas, e estão mais frequentes na borda da mata. As epífitas estão presentes em média
quantidade.
Ao longo dos cursos d’água, observa-se em variados trechos uma vegetação secundária aluvial (Mata
Ciliar) fazendo parte do complexo vegetacional da Floresta Ombrófila Densa, sendo, portanto,
florísticamente semelhantes às outras áreas de floresta Atlântica da região, o que caracteriza o mesmo
princípio ecológico de distribuição geográfica (IBGE 1991).
Em virtude de a área de ocorrência natural desta vegetação coincidir com áreas intensamente
antropizadas, estas matas apresentam distribuição restrita a estreitas faixas geralmente fragmentadas
e degradadas nas planícies de inundação de alguns cursos d’água.
A fisionomia desta categoria de vegetação pode ser arbustiva alta até arbórea baixa com altura inferior
a 10 metros, dossel frequentemente fechado, mas podendo ocorrer matas com dossel aberto e presença
de emergentes. Há frequente infestação de cipós sobre as copas das árvores ou nas clareiras. De acordo
com sua localização pode haver inundação permanente ou sazonal, o que acaba por selecionar as
espécies que conseguem se desenvolver neste ambiente adverso, geralmente resultando em diversidade
de espécies arbóreas inferior às matas de áreas livres de inundação. A estratificação desta vegetação
é pouco evidente.

Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana


Esta categoria inclui as áreas onde a cobertura vegetal original da Floresta Ombrófila Densa Montana foi
removida no passado e atualmente encontra-se com vegetação em regeneração de porte arbóreo baixo,
constituindo o segundo estágio de regeneração.
Trata-se de uma vegetação com baixa riqueza de espécies, ausência de estratificação, presença de árvores
com diâmetro médio em torno de 10 cm e altura média de 8 m, pequeno produto lenhoso, predomínio
de espécies heliófitas. Destacam-se Schinus terebinthifolius, Syagrus romanzoffiana, Moquiniastrum
polymorphum, Piptocarpha sp., Jacaranda sp., Trema micrantha, Alchornea sp., Croton sp., Sapium
glandulatum, Bauhinia forficata, Acacia polyphylla, Cassia ferruginea, Dalbergia frutescens, Senna sp.,
Aegiphila sellowiana, Luehea sp., Tibouchina pulchra, Solanum sp., Cecropia sp., Urera baccifera,
Citharexylum myrianthum, Vochysia sp.
As epífitas são raras, as trepadeiras são abundantes e a serapilheira, quando presente, é descontínua,
formando uma camada fina pouco decomposta.

Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas


Trata-se de áreas com espécies arbóreas nativas e exóticas, plantadas e/ou remanescentes da vegetação
natural, distribuídas espaçadamente. Ausência de estrato herbáceo e de sub-bosque, não caracterizando
uma formação florestal.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-174
Tais agrupamentos estão concentrados geralmente no entorno de ocupações humanas como chácaras,
pequenos sítios e residências rurais. Também podem estar associados às áreas urbanas ou urbanizadas
onde a arborização é mais adensada como em alguns bairros e condomínios. Estes agrupamentos de
árvores geralmente são constituídos por poucas espécies, podendo também apresentar formações
longiformes ou mesmo fileiras de árvores de uma única espécie.

Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus)


Nesta categoria foram incluídas as áreas ocupadas por reflorestamentos de eucaliptos (Eucalyptus sp.) e
pinheiros (Pinus sp.). Tratam-se tanto de grandes plantios homogêneos com a finalidade de produção
de madeira e celulose, assim como pequenos plantios remanescentes de grandes plantios explorados
ou destinados provavelmente a suprir as necessidades de madeira das propriedades a que pertencem.
Muitos destes reflorestamentos encontram-se sem manutenção, o que resulta na regeneração de
vegetação nativa no sub-bosque. Esta vegetação secundária encontrada no sub-bosque destes
reflorestamentos pode estar em estágio pioneiro a inicial de regeneração.

Vegetação Herbácea com Árvores


Esta vegetação é constituída principalmente por espécies gramíneas exóticas invasoras ou destinadas à
formação de pastagens, como o capim-braquiária (Brachiaria sp.), capim- colonião (Panicum maximum),
sapé (Imperata brasiliensis), capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis), e capim-gordura (Melinis
minutiflora). Em meio a esta vegetação herbácea, podem ocorrer pequenas manchas de vegetação
secundária nas porções abandonadas ou com falta de manutenção, constituídas por espécies pioneiras
ruderais como assa-peixe (Vernonia polyanthes) e vassourinha (Baccharis dracunculifolia), além de
árvores isoladas ou em agrupamento, de origem nativa ou exótica, como principalmente o eucalipto
(Eucalyptus sp.).
Em alguns locais restritos podem ocorrer pequenos agrupamentos de árvores com fisionomia de savana
ou cerrado e dominância de uma ou poucas espécies, provavelmente originados da atividade pecuária
ou de sucessivas queimadas de áreas com vegetação mais adensada. Em virtude de estas formações
terem origem antrópica e distribuição bastante limitada, foram mapeadas na categoria Vegetação
Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos

Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana


Caracteriza-se por uma formação herbáceo-arbustiva e aberta onde predominam formas perenes. O
estrato arbustivo com tendência a apresentar altura uniforme, geralmente até 2m, não gera produto
lenhoso. Em sua grande maioria é composta por espécies arbustivas e herbáceas ruderais e invasoras de
pastagens, e exemplares juvenis arbóreos heliófitas.
Esta formação é representada por gramíneas (várias espécies), picão (Bidens spp.), napiê (Pennisetum
purpureum), chumbinho (Lantana camara), joá (Solanaum sp.) assa-peixe (Vernonia polyantes), canelas
(Nectandra sp. e Ocotea spp.) e mamona (Ricinus communis). Indivíduos lenhosos comuns são embaúbas
(Cecropia sp.), goiabeira (Psidium sp.) e jerivás (Syagrus romanzoffiana), sangra d’água (Croton
urucurana).

Vegetação Paludal (áreas úmidas)


Na AID são encontradas áreas úmidas, também denominadas de brejos. Adotando-se a classificação de
Veloso (1991), tais áreas se enquadram fisionomicamente na categoria “Áreas das Formações Pioneiras”.
Assim, as plantas estão adaptadas aos parâmetros ecológicos do ambiente pioneiro, sendo as famílias e
gêneros relacionados ao universo tropical psamófilo e hidrófilo.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-175
Segundo vários autores, as vegetações brejosas são representadas por comunidades serais de caráter
estritamente edáfico e, portanto, são transicionais, sendo utilizado o termo Brejo para designar tais
formações com predomínio de plantas herbáceas (Assis, 1999).
Em ambos se desenvolve uma vegetação de até 2 m de altura, com ausência de trepadeiras, epífitas e
serapilheira. Sendo muito frequente o predomínio de uma única espécie, formando populações que
determinam diferentes fitofisionomias.
Nessas áreas úmidas é comum a presença de lírio-do-brejo (Hedychium coronarium), taboa
(Typha domingensis) e várias gramíneas seguidas por quaresmeiras (Tibouchina sp.), Lantana sp., assa-
peixe (Vernonia sp.) e embaúbas (Cecropia sp.).
De maneira geral, conclui-se que a composição florística das áreas brejosas encontrada na área de estudo
apresenta uma riqueza específica relativamente baixa, havendo dominância de poucas espécies
herbáceas ou arbustivas. Desta forma, trata-se de um ambiente ainda inóspito para o estabelecimento de
outras espécies no local, menos tolerantes ao estresse hídrico e edáfico.

Savana Parque ou Campo Limpo de Cerrado


Esta categoria de vegetação tem distribuição restrita ao Parque Estadual do Juquery, constituindo o
último remanescente de cerrado preservado na Região Metropolitana de São Paulo.
Esta vegetação é predominantemente herbácea ou arbustiva baixa, constituída principalmente por
espécies de gramíneas nativas. De maneira bastante esparsa, podem ocorrer exemplares arbóreos típicos
de cerrado em meio à vegetação gramínea. Distribui- se principalmente nos divisores de água, tendo
limite abrupto com formações florestais localizadas nos vales de cursos d’água e talvegues, as quais foram
mapeadas na categoria Matas de Galeria, destacando-se da paisagem predominantemente herbácea.
Para Ribeiro e Walter (s.d.), o Campo Limpo é um tipo de vegetação predominantemente herbáceo, com
raros arbustos e ausência completa de árvores. Pode ser encontrado em diversas posições topográficas,
com diferentes variações no grau de umidade, profundidade e fertilidade do solo. Entretanto, é
encontrado com mais frequência nas encostas, nas chapadas, nos olhos d’água, circundando as Veredas
e na borda das Matas de Galeria. Pode ocorrer em solos com características variadas de coloração (desde
amarelo claro, avermelhada, ao vermelho-escuro), textura (de arenosos a argilosa, ou muito argilosa e
bem drenados) e graus variados de permeabilidade (penetração da água).

Reflorestamento de Araucária

Apesar de raras na AID, nesta categoria foram incluídas todas as áreas com reflorestamentos de arau-
cária (Araucaria angustifolia). Em virtude destes reflorestamentos serem relativamente antigos, prova-
velmente devido à sua destinação de produção de madeira, podem apresentar na submata intensa re-
generação da vegetação nativa.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-176
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO – COBERTURA VEGETAL NA AID
1 - Vegetação em Estágio Médio de Regeneração

Foto 1 – Fragmento de vegetação em estágio médio Foto 2 – Interior de fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 1.150 do Ferroanel. Próximo estaca 1.230 do Ferroanel.

Foto 3 – Fragmento de vegetação em estágio médio Foto 4 – Interior de fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 1.390 do Ferroanel. Próximo estaca 1.390 do Ferroanel.

Foto 5 – Fragmento de vegetação em estágio médio Foto 6 – Fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 1.615 do Ferroanel. Próximo estaca 1.700 do Ferroanel.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-177
Foto 7 – Fragmento de vegetação em estágio médio Foto 8 – Interior de fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 1.850 do Ferroanel. Próximo estaca 1.850 do Ferroanel.

Foto 9 – Fragmento de vegetação em estágio médio Foto 10 – Fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 2.510 do Ferroanel. Próximo estaca 2.780 do Ferroanel.

Foto 11 – Fragmento de vegetação em estágio médio Foto 12 – Fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 3.100 do Ferroanel. Próximo estaca 3.220 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-178
2 – Vegetação em Estágio Inicial de Regeneração

Foto 13 – Fragmento de vegetação em estágio inicial Foto 14 – Interior de vegetação em estágio inicial
Próximo estaca 1.150 do Ferroanel. Próximo estaca 1.300 do Ferroanel

Foto 15 – Borda fragmento de vegetação em estágio inicial Foto 16 – Interior de vegetação em estágio inicial
Próximo estaca 1.230 do Ferroanel. Próximo estaca 1.230 do Ferroanel.

Foto 17 – Fragmento de vegetação em estágio inicial Foto 18 – Fragmento em estágio inicial ao fundo na foto (seta)
Próximo estaca 1.700 do Ferroanel. Próximo estaca 1.910 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-179
Foto 19 – Fragmento de vegetação em estágio inicial Foto 20 – Interior de vegetação em estágio inicial
Próximo estaca 2.185 do Ferroanel. Próximo estaca 2.185 do Ferroanel.

Foto 21 – Fragmento de vegetação em estágio inicial Foto 22 – Fragmento de vegetação em estágio inicial
Próximo estaca 1.990 do Ferroanel. Próximo estaca 2.560 do Ferroanel.

Foto 23 – Fragmento de vegetação em estágio inicial Foto 24 – Fragmento em estágio inicial ao fundo na foto (seta)
Próximo estaca 2.515 do Ferroanel. Próximo estaca 2.930 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-180
3 – Vegetação em Estágio Inicial de Regeneração com Reflorestamento

Foto 25 – Reflorestamento de pinus com sub-bosque de de Foto 26 – Reflorestamento de eucaliptos com sub-bosque de
vegetação em estágio inicial – Próximo estaca 1.200 do Ferroanel. vegetação em estágio inicial – Próximo estaca 2.510 do Ferroanel.

Foto 27 – Reflorestamento de eucaliptos com sub-bosque de Foto 28 – Interior do sub-bosque de vegetação em estágio inicial
vegetação em estágio inicial – Próximo estaca 2.560 do Ferroanel. junto a gleba com reflorestamento de eucaliptos
Próximo estaca 2.560 do Ferroanel.

Foto 29 – Reflorestamento de eucaliptos com sub-bosque de Foto 30 – Reflorestamento de eucaliptos com sub-bosque de
vegetação em estágio inicial – Próximo estaca 2.750 do Ferroanel. vegetação em estágio inicial – Próximo estaca 2.940 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-181
4 – Vegetação em Estágio Pioneiro de Regeneração

Foto 31 – Vegetação em estágio pioneiro Foto 32 – Vegetação em estágio pioneiro


Próximo estaca 1.390 do Ferroanel. Próximo estaca 1.910 do Ferroanel.

Foto 33 – Vegetação em estágio pioneiro Foto 34 – Interior de vegetação em estágio inicial


Próximo estaca 1.830 do Ferroanel. Próximo estaca 1.970 do Ferroanel.

Foto 35 – Interior de vegetação em estágio inicial Foto 36 – Interior de vegetação em estágio inicial
Próximo estaca 2.965 do Ferroanel. Próximo estaca 3.140 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-182
5 – Reflorestamento de Eucalipto e Pinus

Foto 37 – Reflorestamento de Pinus Foto 38 – Interior do Reflorestamento de Pinus


Próximo estaca 1.220 do Ferroanel. Próximo estaca 1.220 do Ferroanel.

Foto 39 – Reflorestamento de Eucalipto ao fundo na foto (seta) Foto 40 – Reflorestamento de Eucalipto ao fundo na foto (seta)
Próximo estaca 1.430 do Ferroanel. Próximo estaca 2.515 do Ferroanel.

Foto 41 – Reflorestamento de Eucalipto ao fundo na foto Foto 42 – Interior do reflorestamento de Eucalipto ao fundo na foto –
Próximo estaca 2.550 do Ferroanel. Próximo estaca 2.550 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-183
6 – Várzea

Foto 43 – Vegetação de Várzea Foto 44 – Vegetação de Várzea


Próximo estaca 1.150 do Ferroanel. Próximo estaca 1.230 do Ferroanel.

Foto 45 – Vegetação de Várzea Foto 46 – Vegetação de Várzea


Próximo estaca 2.560 do Ferroanel. Próximo estaca 2.515 do Ferroanel.

Foto 47 – Vegetação de Várzea Foto 48 – Vegetação de Várzea


Próximo estaca 2.965 do Ferroanel. Próximo estaca 3.200 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-184
7 - Arvoredo

Foto 49 – Arvoredos Foto 50 – Arvoredos


Próximo estaca 1.150 do Ferroanel. Próximo estaca 1.230 do Ferroanel.

Foto 51 – Arvoredos Foto 52 – Arvoredos


Próximo estaca 1.910 do Ferroanel. Próximo estaca 1.990 do Ferroanel.

Foto 53 – Arvoredos Foto 54 – Arvoredos


Próximo estaca 2.625 do Ferroanel. Próximo estaca 2.680 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-185
8 – Vegetação Herbácea

Foto 55 – Vegetação Herbácea Foto 56 – Vegetação Herbácea


Próximo estaca 1.150 do Ferroanel. Próximo estaca 1.430 do Ferroanel.

Foto 57 – Vegetação Herbácea Foto 58 – Vegetação Herbácea


Próximo estaca 1.910 do Ferroanel. Próximo estaca 1.990 do Ferroanel.

Foto 59 – Vegetação Herbácea Foto 60 – Vegetação Herbácea


Próximo estaca 2.560 do Ferroanel. Próximo estaca 2.640 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-186
9 – Cultura Agrícola

Foto 61 – Cultura de ciclo anual Foto 62 – Cultura de ciclo anual


Próximo estaca 1.150 do Ferroanel. Próximo estaca 1.150 do Ferroanel.

Foto 63 – Cultura de ciclo anual Foto 64 – Cultura de ciclo anual


Próximo estaca 2.050 do Ferroanel. Próximo estaca 2.050 do Ferroanel.

Foto 65 – Cultura de ciclo anual Foto 66 – Cultura de ciclo anual


Próximo estaca 2.050 do Ferroanel. Próximo estaca 3.185 do Ferroanel.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-187
Mapeamento da Vegetação na AID e ADA
De maneira generalizada, a vegetação da AID/ADA é notadamente secundária, formada por um mosaico
vegetacional decorrente de diferentes níveis de perturbação, resultando em uma matriz antrópica de área
urbana, reflorestamento de Eucalipto e um grande maciço de vegetação nativa na Serra da Cantareira.
Com exceção do maciço da Cantareira, observa-se que os fragmentos de vegetação da ADA são
representados na maior parte por fragmentos bastante antropizados em Estágio Inicial, Pioneiro e Médio
de Regeneração de Floresta Ombrófila Densa.
Assim, os fragmentos florestais em estágio Médio presentes na ADA, encontram-se em duas condições
diferentes: 1. Em uma matriz de área urbana, pastagens e capoeirinha, remanescentes de vegetação
nativa altamente premidos pela vizinhança antrópica; ou 2. No entorno da Serra da Cantareira,
representando remanescentes vegetacionais com elevado grau de conectividade e vegetação pouco
fragmentada.
Desta forma, podem se reconhecer, na AID/ADA, basicamente as seguintes categorias para a cobertura
vegetal e uso do solo, já descritas no item relativo à AII/AID:
 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana,
 Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas,
 Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus),
 Vegetação Inicial de Regeneração + Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus),
 Vegetação Herbácea com Árvores,
 Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa
Montana,
 Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração,
 Floresta Ombrófila Densa Aluvial em Estágio Médio,
 Vegetação Paludal,
 Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Aluvial,
 Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Aluvial,
 Reflorestamento de Araucária.
Essas formações foram mapeadas conforme a Figura 6.4.1.3-1. A Tabela 6.4.1.3-2 mostra a distribuição
em área de cada formação e sua participação percentual em relação à área total da AID.

TABELA 6.4.1.3-2
COBERTURA VEGETAL NA AID
% EM RELAÇÃO
ÁREA % EM RELAÇÃO
TIPOLOGIA À ÁREA VEGE-
(HA) À ÁREA DA AID
TADA
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de Regeneração 2,482 40,0 22,9
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Inicial de Regeneração
= Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da Floresta 592 9,5 5,4
Ombrófila Densa Montana
Vegetação Inicial de Regeneração + Reflorestamento de Espécies
209 3,5 1,9
Exóticas (Eucalipto ou Pinus)
Reflorestamento de Espécies Exóticas (Eucalipto ou Pinus) 498 8,0 4,6
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da Floresta
48 0,8 0,4
Ombrófila Densa Montana
Vegetação Paludal 71 1,1 0,7
Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas 797 12,8 7,3
Vegetação Herbácea com Árvores 1.531 24,6 14,1
Total 6.230

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-188
321.000 7.411.000 322.000 323.000 7.410.000 324.000
Ar He Rep Iu AD
Iu Rep He
Ar He
He Iu AD
He
Dm I
Ar
AD
Dm M
Rep

Ar Dm I+Rep
Rep
He
Iu He
He
7.411.000

Dm I
Rep
He Ar
Ar He

He He Ar

324.000
Rep
Dm I

7.409.000
AD Dm M
Ar
Ar
He MA
Rep He Dm I
Ar Rep
Dm I Dm M
He Dm I
Dm I He Ar
1090 1100
!
. 1110
He
1130
!
.
Iu Dm I
!
1080
.
1120
He
!
.
He
!
. !
.
!
.
1000
Dm I 1070
Ar Dm I Iu
!
.

1010
!
.

AD 1060 Dm I
!
.
Ar He
He
!
.
1020
Rep Dm I
!
. 1050 Dm I+Rep
He Dm I !
.
1030
1040 He Ar
Iu
! MA
Dm M
.
Iu
!
.

Rep
Dm Dm I
Iu I+Rep
He
Dm M Iu
Ar
Dm I
320.000

Rep He
Ar Rep
He
He He

7.408.000
Iu Ar MA
Dm I
Dm I
Dm I
AD
AD Dm P
Ar
He
Ar Ar Dm I
He Iu
Rep
He
Ar Ar

Dm I+Rep
Dm Rep Dm P
Ar Rep
I
Iu
He
320.000 7.409.000 321.000 322.000 7.408.000 323.000
PROCESSO : 282/15
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 1 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
325.000 7.409.000 326.000 7.408.000 327.000
MA He He
He
He He
Ar He He

He
AD Dm M
He

Dm I+Rep He
He
Ar

7.407.000
Dm I+Rep
Dm I
Ar

Dm I+Rep
He

Dm
I+Rep Ar Dm M
He He
Ar
He
324.000

327.000
He
Ar Ar
1190 1200
Ra He
1180 !. !.
1210 Ar He
!. !.
1170 1220
!. Dm I
AD Dm M 1230 Dm I+Rep
!.
Ar Iu Ar
1160 Dm I
!.
1240
!. Ar Dm I+Rep
Rep Dm
!.
1250
Dm I 1150 Iu I
Ar
7.409.000

Dm M
!.
1260
Dm I+Rep
!.
Dm M !. Ar
Dm M 1270 Dm I 1330
He Dm M He !.
He
He
!.
Dm I
!.
1140
Dm I Dm M 1320 Iu
1130 Ar !.
1280 1290
1310
!. He
!. Ar Ar 1300 Dm I
He
!.
He
!.
Dm I
!.
!.
Ar Dm I
Iu
He He Ar
Ar Dm M
Dm I Dm I Dm I
Dm I+Rep Ar He Dm M
Rep He
Ar He Dm I+Rep
Dm I+Rep
Ar Dm I

7.406.000
Dm M Dm I
Dm M He
Dm I Dm P
Rep
He
Iu
He
Dm I
Dm M
He Dm I+Rep
He
Rep
He

Iu
Dm I He
Iu
Ar Rep
Dm M
323.000

AD Ar Dm I Ar
Dm P

326.000
Ar
Iu
7.408.000 324.000 7.407.000 325.000 7.406.000
PROCESSO : 282/15
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 2 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
327.000 328.000 329.000 7.407.000 330.000
He He He
He

He

He
He
Dm I+Rep
He

He
Dm I
Iu
He Dm Dm I+Rep
Dm I+Rep He
I+Rep
Dm M
He He He
Rep Dm I

He He He Dm I+Rep

7.406.000
He
Dm I Dm I
7.407.000

He He
Dm I He
Iu
Dm I He
He He He
Dm I
Dm I
Ar Ar He
1500
1490
Dm M Rep
!
.
Iu Dm I Dm M 1480 !
Rep Dm I 1470
.

Rep 1440
!
. !
.
Ar 1420 Dm I+Rep 1450 1460 !
.
Iu 1370 1380 1390 1400 1410 . 1430
1310
Dm I 1360 Dm M
!
He
.
1350
! !
. !
. !
Ar
!
. .
1340 He
!
1320
.
1330 Dm I
! !
Iu
!
. !
. . . !
. !
.
!
.
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!
. !
.
Iu Dm M Iu
Rep
Dm M Dm I+Rep
Rep Dm M Ar
Dm I He Dm I Ar Dm I+Rep Dm I+Rep
Dm I Ar He Ar
He He
Dm M Da P Dm I Ar

330.000
Iu
Dm I+Rep
He
Dm Dm I
I+Rep Iu
Iu
He
Ar
Ar

7.405.000
Dm M
7.406.000

Iu

Rep
Iu
Rep

He
326.000

He
Rep Ar
Ar Ar He He
Ar He
326.000 327.000 328.000 329.000
PROCESSO : 282/15
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 3 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
330.000 331.000 7.407.000 332.000
He Dm I Dm I+Rep He Dm I+Rep
He
Dm I He
He He
Iu He He
7.406.000

Dm I
He

Dm M He
Dm I
He
!
.
Dm He
M
Dm I
Dm!.M
1470 He
He He
1480 He

7.407.000 333.000
Ar
!
.

He
He
He 1490 He Iu
Iu
!
. He He
Ar He
Iu He
He 1500
!
.

1510
!
. Dm M He

1520
!
. Ar
He

1530
!
.
Rep He 1660 1670
1650
He
!
He
. !
1540 Rep
.
1640
!
7.405.000

!
. .
He
Ar 1630
!
. !
.
He
He 1620
!
.
1550
!
. Rep 1610
!
.

1560 Dm I+Rep
Ar 1600
!
.
!
.
1570 Dm I+Rep
Ar 1590
Dm I He
1580
!
Dm I
.
!
. !
.
Dm
!
.

He M
Dm I+Rep Dm
Rep Ar Dm I He I
Iu
He
Ar

Iu

7.406.000
Iu
330.000

Ar
Ar Rep
Rep
7.404.000 331.000 332.000 7.405.000 333.000

UGHRI - 5
PROCESSO : 282/15

AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
R
Formato A3 - 420x297

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ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
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BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 4 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
333.000 7.408.000 334.000 335.000 336.000

He He He He He

He He

He Dm M
He

He Dm I+Rep
Iu
Ar
He
He MA
He

Ar

He
333.000

He
Dm M He

He Dm I
He
He
Ar Ac
Ar Dm P

7.408.000
Ac Ac
He
Dm P He
Ac !
.
Ar
1870
!
.
1680 1690 1700 1710
!
. 1720 1730 1740 Ar
1790 Da P
!
.
1750 1760 1770 1780 Ac Dm I
!
He
.
1800 He
!
.
Dm I!.
!
.
Ar !. 1860
!
.
Ar
!
.
He
!
.
Dm M
!
. !
. !
. !
.
He He He Ac 1810 Ac
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.
!
. 1820
He He
!
.
1830 Ac Ac
1850 Ac
Dm I Dm I
!
.
1840 Ac !
.
!
.
Ar Iu

337.000
MA Iu He Dm I He
Dm I
Ar Dm I Dm
Ar Ar Ac Ac
Ac M
Ac Ar Ar Ac
Dm I

He Dm M Dm I
He Dm M
7.406.000

Dm M Ar
Ar Dm M
Dm M
Iu Dm I+Rep Dm M Dm I
He
He
Ar
Dm I Dm M
Ar Iu
Dm M

7.407.000
Iu Dm I Ac He
Dm M
Ar Dm I
He
Iu

Iu
Dm P Da P
Dm I Dm I+Rep Iu
334.000 335.000 7.406.000 336.000 337.000
PROCESSO : 282/15
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 5 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
337.000 338.000 7.410.000 339.000 340.000
Ar Dm I Ac Ac Ac Ar Ar
Dm I
Dm M
AD Dm M
Rep Dm I
7.409.000

Ar Dm M He Ar
AD
Dm I+Rep Ar
Dm I Da P
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Dm I
Iu
He Dm I
Dm M
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Dm M

7.410.000
He
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Dm I+Rep He
Ar Dm I
Dm I
Dm I He
Dm M

Ar Da P He Dm M He
He Dm I
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Dm I Ar He
Dm M He Dm I
Dm
He 1970
Dm I 1950 1960
1930 1940
Ar 1980
.
! .
!
Dm I+Rep P
.
!
Dm I
.
! .
!

Ac 1920 Dm I
.
!
Dm .
! Ar
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1900 He Dm I .
!
Ac Dm
.
!
I
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! Ar
Iu 2000 AD Dm I+Rep Dm I
7.408.000

1890 Iu
Ar
.
!
Dm I
Dm M Iu Dm I
.
!
Ac Dm 2010
1880 He I
.
! Ar .
!
2020 2030
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.
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.
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.
!
2050 AD Dm I
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.
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.
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.
!
2070 2080
Ac Ac He
.
!

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.
!
Ac
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7.409.000
Dm I He AD
Ac AD
Ar Dm I Dm I
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Ar Dm I Dm I
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He He Ar Da P Iu
Ac Ar Dm P
Ac Iu Rep Ar
He Ar
He Iu
Ac
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Dm I Ar Dm I Dm I
Dm I Iu
He Ar
Dm M
Iu Dm I
He
Iu
Ar Dm I+Rep
337.000

Dm
M Iu
Iu He
Dm I Dm I
He
Dm
M He Ar
He
7.407.000

Ar Ar He Iu
He Iu
Dm I Da P
Dm I Dm I Iu Iu
Dm I
Dm I+Rep He
7.407.000 338.000 339.000 340.000 7.408.000

UGHRI - 5
PROCESSO : 282/15

AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 6 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
341.000 342.000 343.000
Dm I Dm M MA He Dm I
MA Rep He
Ar Da Da P Rep
Dm Da P
P Ac
P
AD Dm I Dm M
He Iu+Ar
Dm M Iu
Dm I
Da P MA Dm M
AD Rep Ar Rep
Dm I Dm I
MA Dm I Dm I
Ar He Iu Ar
Ar
7.410.000

AD Dm I
Ar Iu Dm I
Rep Ar
He
Dm P

344.000
Dm P He Dm I Ar
Dm I Ar
He He
Ar Iu
MA
Dm I AD He
Dm I+Rep
Ar He Ar

Ar AD Dm I Dm M Iu
Dm M Ar He
He Ar
Dm I Dm M AD
He 2130
2140 Ar
Dm I 2120 !
.
Rep MA
Rep
!
.
!
.
2150
2110 Dm M 2200 2210 He
Ar
!
.
!
.
Dm M He 2190 !
. !
.
2220
Dm I 2160 Rep 2180 Ar Dm I
He Rep Ar
!
.
Da P Dm M Dm I Dm I
!
.
!
.
2100 Da P
!
! 2170 ! 2230
.

Ac
. .
He 2240
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.

He
!
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.
He 2250
He He
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!
.
2260
2090
Ar Ar Rep Rep
Dm M Dm.M
!
Dm M
2270 Iu
!
.
Ac He AD Dm I He !
.
2280
2080 Ac Ac He
He
!
.
!
.

Ac
7.409.000

Rep Dm M Dm M
Rep
!
.
Rep

He
Ar

7.410.000
Ar
Dm I Rep
Iu He
Ar Ar
Dm M
Dm M Iu
Dm M Dm I
Ar
Dm I

Ar

Ar Dm I He
Dm I Dm M
Rep
He He
Iu
Iu Dm M
Dm I
Rep Ar Iu
He Rep
Dm M
Ar
341.000 342.000 343.000 7.409.000 344.000

UGHRI - 5
PROCESSO : 282/15

AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 7 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
344.000 345.000 7.412.000 346.000 347.000
Dm I Dm Ar Ar Dm M
Ar Dm M
I Dm M
Ar He Iu
7.411.000

Dm
Dm I I He He
Ar
Ar Dm I
Ar Dm I Ar
Dm I
Dm M
He Dm I
Dm I
Ar Dm
Ar He
I
Ar Ar He Ar
Dm I Dm I
Dm M
Ar
Ar Iu
Ar
Dm I Ar
Ar
Dm M

Dm I
Ar Ar Dm I
344.000

Ar Ar
Dm I Dm

7.412.000
Dm P
Dm I Ar P 2430
2420 Dm M
Dm P
!
. !
.
!
.
2440 2450
!
.
Dm P He 2410 !
.

He He
!
.
Rep 2280 Dm P Ar .!2460
Dm M He Ar
2400
!
.

2290 Ar He
!
.

Dm I 2470 Ar
Rep
!
.
AD Dm I Dm I
Dm I+Rep
!
.
2300 2390
Dm M Dm I 2480
7.410.000

!
. !
He
.

2310 Dm I Ar
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.
Dm M !
.
He
He 2380 Ar
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. 2490
!
. Ar Dm M !
.
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2330 2370
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. !
.
2340 2360
He He
2350
He
!
. !
.
!
.
Dm I+Rep
Ar
Rep
Dm I
Iu Dm I Ar
Ar

Ar Ar Ac
Dm I
He He Dm P
He Dm P

348.000
Ar
Dm I
Ar Dm I+Rep
Dm P Rep
Dm M Ar
Iu Dm I

7.411.000
Dm I+Rep He
Iu Ar
Dm P Iu
He He Ar

Ar He
Dm I
Iu Dm I Ar
He
He
Ar Ac He
He Dm I
Ar
7.409.000

He Rep Dm I+Rep
Ar He Da P
Rep MA He Rep
7.409.000 345.000 346.000 7.410.000
347.000 348.000
PROCESSO : 282/15
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 8 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
348.000 349.000 350.000 7.413.000 351.000
Rep He Rep Rep Ac
He

He

7.413.000
He
Dm M
Rep Ar He

MA Ar

Dm M
Dm I
Dm
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7.412.000

Rep
Dm M Iu
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He Dm M
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Dm I Rep
He
He
Ar Rep Dm I
He Ar Dm I Dm M
MA
He Rep
Dm I He
Dm I+Rep Ar
2470 Ar 2660 2670
Dm M Dm M 2680
Dm M Dm M
!
. !
.
2480
!
.
2530 Dm I
He 2520 He
!
.
Dm I Ar
!
.
2490
!
.
2510 He He
!
2540 ! 2650
.
2500 Dm I He
Ar
!
. ! .
. !
.
He
!
.
2550 Dm I+Rep Ar Dm I

7.412.000
He
!
. Ac Ar
Dm M Dm I He Ar MA Iu 2640
Dm I 2560 Dm I Ac !
.
He
Ar
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.
He Ar
He 2630
He Dm M Ar 2570 Iu
He
!
.
Ar
Dm I He 2620
!
.

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!
.
Ac 2580
2610
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!
.
Dm I 2590 2600
!
.
Dm I
Dm I He
Dm I
!
. !
.
Dm I Dm I AD Dm I
Dm I He Da P
7.411.000

Ac Dm I Dm I
He
He He Dm I Dm I Dm I
Dm I He
Ar Dm I He
He Dm P
Iu He
Dm P He
Dm I

Dm P

Ar
Iu

Iu
Dm P
Dm I

Dm M Dm P
MA

7.411.000
He
Rep Dm P
Da P Ar
Dm I Dm I
He Dm
Ar I+Rep He Ar Dm I Ac
Dm I+Rep Ac
Dm I Ar
Dm I+Rep Dm I Ar
348.000 349.000 350.000 351.000

UGHRI - 5
PROCESSO : 282/15

AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 9 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
352.000 353.000 354.000
He Dm M
Rep
Iu Rep He Dm I
He Dm M
Iu Da P
Ar

7.414.000
Dm M Dm I Ar Iu Dm M He
Dm I Dm I
Iu
Dm I
Rep

Ac

355.000
He
Dm M He He

Dm M Da P
7.413.000

Rep
Rep
He Ar
Dm I
Ar Da P Rep
Rep
Dm M Dm I Rep Dm P
Rep Rep
Dm M
Dm I AD Iu
Dm M He
2780 Dm M
2770
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.
Ar
!
.
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2750 He !
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2740 Ar Da P
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Dm M 2730

7.413.000
Dm I+Rep
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.
!
.
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He 2710 !
.

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2700 Dm I 2830
Ar
!
.
!
.
2690 AD
Dm M Dm I+Rep
Rep He 2840
He He
!
2680 He
.
He He Dm I
!
.
!
.
He Dm M
!
.
He He 2850
He Dm I !
.
2860
Da P
Dm I
7.412.000

!
.
2870
He
He
!
.
2880
Da P !
He
Rep
.

He He !
.

Dm I
Dm I Dm I
He
Dm I+Rep Iu
Dm I
Dm M
Dm M
MA
Dm I
Iu AD
Dm I He
Dm Ar
I+Rep He

He

7.412.000
Dm I
Iu Iu
Dm I+Rep He

Ar
Dm I Dm I
Dm I+Rep Da P
352.000 353.000 354.000 355.000

UGHRI - 5
PROCESSO : 282/15

AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 10 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
355.000 356.000 357.000 358.000
Dm M
Rep He Dm I
Dm M
He Dm P Ar Dm I
Dm I
Dm M Ar Dm I Ac
Dm I Dm M
He
Ar Dm M
He He Iu
He Dm I
Dm I
Rep Dm I
Dm I
Dm M
He He Dm M
Iu

7.413.000
Iu Rep Ar
Ar He Dm M Ac
Rep
He
Ac
Dm M AD
He

Da P Dm I
Dm M Dm M
He Ar
Ac
7.413.000

He Ar
Dm I He Ar
Dm I Dm M Dm I
AD
Rep He
Ac Dm M He
Iu
Dm
2940 2950 I He He
He He Rep
Dm I Dm I
!
.
. 2960 2970 Ar
!
.
!
2930 2980
2990 Iu
!
.
He Dm I
!
.
3000 Ar Dm M
Iu
!
.
Ar Iu !
3010 3050
He !
.
He 2920 Iu
!
.
2900 2910 Dm I 3020
2880 2890 Dm I Ar
.
2870 Dm I
!
.
2860 Dm I
!
.
He 3040
! !
.
3030
!
. .
He Dm I
!
. !
.
Dm I
! !
. !
.
. !
.
!
.
Dm I He
Ar He
Iu Dm I
He Ar Dm M He

7.412.000
Dm I Dm I Rep

Dm M
He
Dm I Ar

He
He
Ar

Iu
Dm I
7.412.000

Ar
Dm I
Dm I
Dm I Ar
Dm M
Iu
Ar Da P
He
Rep
Iu Ac Dm
I
Ar Ar He
Dm I He Iu
Dm I Ac

355.000 356.000 357.000 358.000

UGHRI - 5
PROCESSO : 282/15

AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 11 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
359.000 360.000 7.413.000 361.000 362.000
Dm M Ar Ar He He
He
Dm
M

Dm P He
Ac Dm I He
Dm I AD Dm M

Dm Dm M
He Ac Ac
M
Dm M
Iu
Dm I Dm P

7.412.000
AD
Ar

Dm M Ar Iu
Ar
7.413.000

Ar
Ac He
Ac He
He Ar
Dm I
Ar Ac
Ar Ar Dm I
He
He
3110 He
He 3120 Dm I Dm I
3100 !
.
Ar
!
.
3130 Dm M Iu
!
.

Dm M 3090 Dm I He
!
.

Ra
!
. Dm I
Ac He
Dm I Dm I 3080
MA Dm M
3140
Ar !
.
Ac
!
.

He 3070
Dm M Ac
Ar
!
. Dm M Ac He
3060
Ar 3150
Rep !
.
!
.
He
3050 Dm I Ac
Dm M
!
.
He MA Ar
Ar 3160
Iu
!
.
Ar Ar !
.

Ra Dm M Ac

Iu He He

362.000
Ra 3170 Iu
Ac
7.412.000

!
.
Ar AD
Ar Dm M Iu
Ac
He
3180
!
.

Iu MA Ar
Ar
Ac
Ac
Ac
Dm I Ar 3190
Ar !
.
MA
Dm M Dm M
He
Ar
Ar Dm I 3200
MA
Ar
!
.

Ar Iu
Dm M Ar
Ac Ac
358.000

Dm M Iu 3210 Ac Iu Dm M
Iu Rep He
Rep Dm M Ac !
. He Iu
358.000 359.000 7.411.000 360.000 361.000

UGHRI - 5
PROCESSO : 282/15

AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste R
Formato A3 - 420x297

!
.
UGHRI - 2 0 100 200 400
ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM
!
.
Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba !
.
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 12 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
7.411.000 362.000 7.410.000 7.409.000
He He
Iu Dm I
He Iu Dm I He

Dm M AD
Dm I

Ac
He
361.000

Dm M He

Dm I Iu Dm P
Iu He Dm I
He Ac Dm I
He AD Dm I
Ac Iu
Rep Dm M

7.408.000
Dm M Iu
Ac Ar
He
Dm I
Ac Dm I Dm P Dm I
He Ar
Ac
Ar He Dm I
He Ar
Iu
Ac

AD

362.000
He Iu+Ar
Rep
Iu
He
Dm I He
Iu
3250
He
3260 Rep
3240 3270
He

!
.
Ac 3280
!

Ac
.

3320

!
.
3180 3290 3330 3340 3350

!
.

!
.
Ar 3300 3310 3360

!
.

!
.

!
.

.
!

He
.

!
.

!
.
3190 Iu 3230

!
.
!
.

!
.
3200 Ac 3210 He
!
.

3220
!
.
3370
!
.

!
.
!
.

He
!
.

Iu Iu
Ac
He
360.000

Ar He He
Dm I+Rep
Ac Dm I
Ar He
Dm M
He Rep
Iu
MA Dm I
He
He
Iu+Ar Dm I
Dm M Ac Rep Iu
Ar Dm I
Iu
He AD
Ar
He Dm M Ar
AD
He Ac

Iu Dm I Ac
He

361.000
He
Dm P Iu
7.411.000

Dm M
Iu Dm I Ac He

Iu
Ac Iu
Ar He Dm I
Iu
Ac
MA Ac
Ar Dm I
He Iu
Ar
7.410.000 7.409.000 360.000 7.408.000
PROCESSO : 282/15

R
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 13 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
!
.
363.000 7.408.000 7.407.000 364.000 7.406.000
Dm I He Dm I Iu
Iu
He
3550
Iu Dm I

!
.
Dm I He
3540

!
.
Iu
He
3530
Dm I Dm M

!
.
Dm I
Iu+Ar 4020
3520 4030

!
.
4010
He AD Dm I

!
.
!
.
AD

!
.
362.000

Dm I 3510 Ar
Dm P Dm M 4000 He
4040

!
.
!
.

!
.
3500
Dm I He
Ar Dm I

!
.
He
Iu 3490
Iu 4050
Rep

!
.

!
.
3480

!
.
Ac
He Dm I+Rep AD 3470
Dm I
4060

!
.
3460
3430 3440 3450

7.405.000
!
He

.
!
.

!
.
3420

!
.
!
.

!
.
3360
Dm I
!
.
Dm I He He
!
.

3410
7.408.000

He
!
.

4070
3370 Rep He

364.000
3400
Ar

!
.
!
.

!
.

3380
Rep He
3390
Rep
!
.

!
.

Dm M
Dm M
Dm I Dm I Iu
Rep Dm P
Dm I+Rep
AD
Dm P
Iu
Dm I Dm I
He Dm P
Dm I Ac Dm M He
He
He
Dm I Dm I He
Ac He
361.000

He Iu
He He

Dm I He
He He Dm P
Iu Iu
Dm I Ar He
Dm I Dm I Iu
Dm I He
He He
Iu Ar Iu Dm I+Rep Ar
Ar

MA He He
Ar
He Ar He
MA Iu+Ar Iu Iu
Ar Iu+Ar Iu+Ar Iu+Ar Dm I Iu He He Iu
7.407.000 361.000 7.406.000 362.000 7.405.000 363.000
PROCESSO : 282/15

R
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 14 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
7.406.000 363.000 7.407.000 364.000 7.408.000
He He Dm I

.
!
Ac Dm M

Dm I AD

365.000
3490
He

.
!
Iu Ar
Iu
7.405.000

3500
He

.
!
Dm M

He
He 4000
Iu 3510

. !
! .
AD
He Iu
He 4010
3520

.
!
He

.
!
Iu
4020 3530

Ar He

.
!

.
!
He
AD
3540
Dm P 4030

.
!
Dm P

.
!
3550
He
4040
363.000

.
!
4070 4060 4050
He

.
!
3560
.
!

.
!

.
!
Iu

.
!
Iu 3570
Iu

.
!
3580

Iu

.
!
Dm I

He
Ac

366.000
Iu

He
He
Ar
Ar
He Iu
7.404.000

He

Iu

He
Dm I

AD Iu

Dm I
He
Ar

364.000 7.404.000 365.000 7.405.000 366.000 7.406.000


PROCESSO : 282/15

R
UGHRI - 5 AID Ferroanel Norte Projeto Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte e Leste
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 100 200 400


ADA Ferroanel Norte <all other values> ASV Rodoanel - Norte e Leste Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:10.000
UGHRI - 6
Limite de Município OAE Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
Diagnóstico Meio Biótico
Guarulhos
TÚNEL FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017

Vegetação na AID e ADA


Itaquaquecetuba
São Paulo
!
. Estacas
BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha 15 de 15 FIGURA: 6.4.1.3- 1
Unidades de Mapeamento
Dm M Estágio Médio de Regeneração
Dm I Estágio Inicial de Regeneração
Dm I+Rep Vegetação Inicial de Regeneração + Reflorestamento de Eucalipto e Pinus
Rep Reflorestamento de Eucalipto e Pinus
Ra Reflorestamento de Araucária
Va Várzea
Dm P Estágio Pioneiro de Regeneração
Da P Vegetação Paludal
Ar Arvoredo
He Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos
Ac Cultura Agrícola
AD Área Degradada
AD+Da P Área Degradada+Paludal
MA Massa D'água
Iu Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana
Iu+Ar Área Urbana + Arvoredo
Iu+Ar+Dm I Área Urbana + Arvoredo + Vegetação Incial
Iu+Ar+Dm M Área Urbana + Arvoredo + Estágio Médio de Regeneração
Iu+Ar+Dm M+Dm I Área Urbana + Arvoredo + Estágio Médio de Regeneração + Vegetação Inicial
Formato A4 - 297x210

EIA/RIMA - FERROANEL NORTE


Legenda do Mapeamento de Vegetação
PROCESSO : 282/15 Diagnóstico Meio Biótico
FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br
Vegetação na AID e ADA
DATA: Jun/2017 FIGURA : 6.4.1.3-2
Caracterização Geral dos Fragmentos a Serem Suprimidos
A caracterização das fitofisionomias foi realizada com base nas informações obtidas em campanha de
campo realizada em maio e junho de 2017, nos principais fragmentos a serem suprimidos, conforme
localização na Tabela 6.4.1.3-3 e ilustrados no Relatório Fotográfico adiante.
As informações coletadas incluem caracterização do sub-bosque, porte das espécies arbóreas, ocorrência
de ramificações, incidência de epífitas e trepadeiras, continuidade do dossel e espessura da serapilheira.
Encontram-se reunidas no Anexo V-2.
TABELA 6.4.1.3-3
ÁREAS VISITADAS EM CAMPANHA DURANTE 05 E 06/2017

ÁREA COORDENADAS (WGS 84) FITOFISIONOMIA

1 321.738 7.409.627 Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas


2 321.781 7.409.427 Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas
3 321.939 7.409.235 Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas
4 326.505 7.406.432 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
5 326.573 7.406.411 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração
6 326.699 7.406.372 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração
7 327.119 7.406.298 Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas
8 327.389 7.406.228 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
9 327.602 7.406.166 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração
10 328.166 7.406.083 Reflorestamento
11 328.349 7.406.000 Reflorestamento
12 329.053 7.405.799 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
13 329.454 7.405.719 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
14 330.298 7.405.557 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
15 331.254 7.405.523 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração
Vegetação Paludal (Brejo)/ Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio
16 335.257 7.407.197
de Regeneração
17 336.504 7.407.495 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
18 337.508 7.408.411 Vegetação Paludal (Brejo)
19 340.830 7.409.509 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
20 341.564 7.409.800 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
21 343.689 7.410.185 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
22 348.119 7.411. 622 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
23 351.075 7.412.082 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
24 351.464 7.412.255 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
25 353.310 7.412.919 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
26 353.750 7.412.807 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
27 354.878 7.412.556 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
28 256.019 7.412.534 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
29 359.323 7.412.403 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração
30 363.842 7.406.134 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-190
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO – COBERTURA VEGETAL NA ADA
Áreas visitadas em Maio e Junho/2017

Área 1 – (AR) Arvoredo


Área 2 – (Ar) Arvoredo Próximo estaca 1.025 do Ferroanel.
Próximo estaca 1.015 do Ferroanel.

Área 4 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio


Área 2 – (Ar) Arvoredo Próximo estaca 1.035 do Ferroanel.
Próximo estaca 1.325 do Ferroanel.

Área 5 – (Dm I) fragmento de vegetação em estágio inicial Área 6 – (Dm I) fragmento de vegetação em estágio inicial
Próximo estaca 1.328 do Ferroanel. Próximo estaca 1.340 do Ferroanel.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-191
Área 8 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Área 7 – (Ar) Arvoredo Próximo estaca 1.350 do Ferroanel.
Próximo estaca 1.370 do Ferroanel.

Área 9 – (Dm I) fragmento de vegetação em estágio inicial Área 10 – (Rep) fragmento Reflorestamento de Eucalipto Próximo
Próximo estaca 1.390 do Ferroanel. estaca 1.410 do Ferroanel.

Área 11 – (Rep) fragmento Reflorestamento de Eucalipto Próximo Área 12 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
estaca 1.420 do Ferroanel. Próximo estaca 1.460 do Ferroanel.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-192
Área 13 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 14 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 1.475 do Ferroanel. Próximo estaca 1.510 do Ferroanel.

Área 15 – (Dm I + Rep) fragmento de vegetação em estágio inicial + Área 16 – (Da P) fragmento de vegetação paludal
Reflorestamento de Eucalipto Próximo estaca 1.560 do Ferroanel. Próximo estaca 1.790 do Ferroanel.

Área 17 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 18 – (Dm P) fragmento de vegetação em estágio pioneiro de
Próximo estaca 1.850 do Ferroanel. regeneração Próximo estaca 1.920 do Ferroanel.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-193
Área 19 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 20 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 2.110 do Ferroanel. Próximo estaca 2.150 do Ferroanel.

Área 21 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 22 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 2.260 do Ferroanel. Próximo estaca 2.510 do Ferroanel.

Área 23 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 24 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 2.670 do Ferroanel. Próximo estaca 2.690 do Ferroanel.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-194
Área 25 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 26 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 2.790 do Ferroanel. Próximo estaca 2.810 do Ferroanel.

Área 27 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 28 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 2.870 do Ferroanel. Próximo estaca 2.940 do Ferroanel.

Área 29 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio Área 30 – (Dm M) fragmento de vegetação em estágio médio
Próximo estaca 3.100 do Ferroanel. Próximo estaca 3.510 do Ferroanel.

Fitofisionomias de Áreas Visitadas em Campo


Em visita realizada em fragmentos de vegetação previamente selecionados foi possível se reconhecer
basicamente as seguintes categorias para a cobertura vegetal: Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial,
Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio, Vegetação Paludosa (Brejo), Reflorestamento. A seguir
resume-se a descrição da vegetação presentes em cada uma das áreas visitadas.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-195
Áreas 1, 2, 3 e 7- Área com Agrupamento de Árvores Nativas e/ou Exóticas
Área com espécies arbóreas nativas e exóticas, plantadas e/ou remanescentes da vegetação natural,
distribuídas espaçadamente. Ausência de estrato herbáceo e de sub-bosque, não caracterizando uma
formação florestal.
Áreas 4, 8, 12, 13, 14, 16, 17, 19 – 30 - Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio
Esses fragmentos apresentam vegetação densa, com árvores de grande porte, com copas sobrepostas,
formando um sub-bosque de baixa luminosidade. Dependendo da localização da vegetação a altura das
árvores pode variar de 4 a 12 m e o DAP médio pode atingir até 12 cm. A camada de serapilheira varia de
espessura média a alta. As epífitas estão presentes em baixa densidade.
No dossel, são comuns espécies pioneiras/secundárias iniciais, porém de grande porte como guaçatongas
(Casearia sylvestris, C. decandra), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), tapiás (Alchornea sidifolia, A.
glandulosa), capororocas (Myrsine umbellata, M. umbrosa), capinxigüi (Croton floribundu) e jerivás
(Syagrus rommanzoffiana, Arecaceae).
As espécies de estágios mais avançados, presentes no dossel, são camboatás (Cupania oblongifolia),
camboatá-branco (Matayba elaeagnoides), jequitibá (Cariniana estrellensis), figueira (Ficus insipida),
canjerana (Cabralea canjerana), araticum (Guatteria australis), entre outras
O sub-bosque é denso e formado por indivíduos jovens das espécies presentes no dossel. Exemplares
comuns e típicos são café-do-mato (Rudgea jasminoides), orelha-de-elefante (Bathysa australis),
samambaiçús (Cyathea atrovirens), entre outras. Entre as arbustivas têm-se cafezinho-roxo (Psychotria
suterella), piperáceas (Piper spp., Piperaceae).
No estrato herbáceo, formado por compostas, marantáceas, rubiáceas e leguminosas, observa-se elevada
densidade de plântulas.
Áreas 10 e 11 - Reflorestamento
Trata-se de trechos cuja cobertura vegetal compõe-se de Eucaliptus sp. ou Pinus sp.. Entremeando esses
eucaliptos é frequente a presença de árvores e arvoretas, formando um sub-bosque em estágio pioneiro,
com altura média de 5m e CAP entre 3 e 5 cm, baixa riqueza de espécies, abundância de trepadeiras e
ausência de epífitas.
Áreas 5, 6, 9, 15 - Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial
Esta fisionomia apresenta vegetação bastante alterada, com variações que vão desde um tipo de
formação com predomínio de uma única espécie, até uma fisionomia florestal baixa e aberta, com
gradientes de densidades formados principalmente por arbustos e arvoretas.
Trata-se de uma vegetação com baixa riqueza de espécies, ausência de estratificação, presença de árvores
com diâmetro médio em torno de 10 cm e altura média de 8 m.
As espécies pioneiras e secundárias iniciais, características e frequentes dessa mata são: vassourinhas
(Baccharis spp., Asteraceae), capixingui (Croton floribundus), sangra d’água (Croton urucurna) crindiúva
(Trema micrantha), aroeira (Schinus terebinthifolius), tapiás (Alchornea sidifolia), vassoura (Piptocarpha
sp.), canema (Solanum pseudoquina), quaresmeira (Tibouchina sp.), capororoca (Myrsine umbellata),
guaçatonga (Casearia sylvestris), embaúbas (Cecropia sp.).
As epífitas e trepadeiras são raras e a serapilheira, quando presente, é descontínua, formando uma
camada fina pouco decomposta.
Áreas 18 e 16 – Vegetação Paluda (Brejos)
As áreas úmidas ocorrem em decorrência do acúmulo de águas superficiais e consequentemente o
estabelecimento de espécies hidrófitas e higrófitas.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-196
As espécies dominantes nestas áreas sãosão lírio-do-brejo (Hedychium coronarium), samambaia-do-
mangue (Acrostichum aureum) e várias gramíneas seguidas por embaúba (Cecropia sp), Lantana sp,
Myrsine sp., Boehmeria caudata, assa-peixe (Vernonia sp.).
Quantificação da Supressão de Vegetação
A Tabela 6.4.1.3-4 resume a vegetação na ADA que deverá ser objeto de supressão. Observa-se que nesta
etapa de desenvolvimento do projeto a supressão de vegetação prevista é de 77,9 ha, sendo que apenas
17,37ha (22%) contemplam vegetação em estágio médio de regeneração. A vegetação nativa representa
30% da vegetação a ser suprimida.
Pouco mais da metade da supressão prevista situa-se em áreas do município de Guarulhos (51,5%),
enquanto em São Paulo situam-se 27,3% da supressão.
Cerca de 85% da vegetação a suprimir situa-se fora de Áreas de Preservação Permanente (APP), e os
restantes 15% em APPs, representando 11,92 ha. Desse total, cerca de 11,28 ha (95%) referem-se a APP
de cursos de água (30m pois são relativas a cursos de água de pequeno porte, classificados como de 3ª
ou 4ª ordem) e apenas 0,62 ha em APP de nascentes.
Árvores isoladas ou agrupamento somam 13,04 ha, o que representa cerca de 1.630 indivíduos arbóreos,
conforme índice obtido das supressões de árvores isoladas realizadas para o Rodoanel Norte.
Os fragmentos afetados e a intervenção em APP são indicadas na Figura 6.4.1.3-2.

TABELA 6.4.1.3-4
COBERTURA VEGETAL NA ADA
ÁREA (ha) Em Fora de
TIPOLOGIA São Guaru- Itaquaque- APP APP
Arujá Total (ha) (ha)
paulo lhos cetuba

Floresta Ombrófila Densa Montana em Dm


3,62 11,73 0,45 1,56 17,37 2,45 14,91
Estágio Médio de Regeneração M
Floresta Ombrófila Densa Montana em
DmI 2,34 5,79 4,39 12,52 2,75 9,77
Estágio Inicial de Regeneração
Vegetação Secundária da Floresta
Ombrófila Densa Montana em Estágio DmP 0,16 - - - 0,16 0,15 0,01
Pioneiro de Regeneração

Subtotal Vegetação nativa 6,12 17,52 0,45 5,95 30,05 5,35 24,69

Reflorestamento de Araucária Ra - 0,12 - - 0,12 - 0,12

Vegetação Inicial de Regeneração +


DmI+
Reflorestamento de Espécies Exóticas 0,4 0,88 - - 1,28 0,08 1,2
Rep
(Eucalipto ou Pinus)

Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 1,47 3,88 - 1,25 6,61 1,6 5

Vegetação Paludal Da P 0,50 - - - 0,50 0,48 0,02

Área com Agrupamento de Árvores Ar 6,96 4,88 1,2 - 13,04 1,02 12,02
Nativas e/ou Exóticas

Vegetação Herbácea com Árvores He 5,80 12,83 1,78 5,89 26,30 3,39 22,91

Em ha 21,25 40,11 3,43 13,09 77,90 11,92 65,96


Total Geral
Em % do
27,28% 51,49% 4,40% 16,80% 100,00% 15,30% 84,67%
total

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-197
321.500 7.410.000 322.000 7.409.500 322.500
AD
Dm I
Dm I

322.500
Dm I

Iu

1060
!.

Ar

AD 1050
!.

1000
!. He
1010
7.410.000

Ar
Dm I
Iu
!.

1020
1040

7.409.000
!.

He
!.

1030
!.
Iu

Iu

Dm I+Rep

Dm I+Rep

He
He

AD Iu Iu
321.000

Iu
7.409.500 321.500 7.409.000 322.000

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ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
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Arujá
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326.500 327.000 327.500

7.406.500
He

He
Dm I

Dm I
Dm M Ar
Dm M

Dm M
Iu Dm I

Dm I Ar
Dm I
7.406.500

Iu 1360 1370
He
3
1320 1350
2
1340 1380
1
!
. 1330 !
. !
. !
.
!
. !
.
!
.

Iu

Dm I Dm M
He Dm I

Dm M

7.406.000
Ar
Dm I
Iu
Da P

He

Dm I+Rep
Ar
326.500 7.406.000 327.000 327.500

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7.406.500 328.000 328.500 329.000
Dm I
Dm
7.406.500

I+Rep

He

329.000
Dm M He

7.406.000
Dm M

Ar
Rep
Rep
1380
1390 Rep
!
.
Dm I
!
. 1400 1410
4
1420 5 1430
1440
6
!
. ! !
. !
.
. !
He
.
He !
.
He Iu

Rep
Rep Dm I+Rep Dm I+Rep
7.406.000

Ar
Iu He Dm I+Rep
He
Dm I Dm I+Rep

Dm I+Rep Iu Iu
327.500

328.000 328.500

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329.000 329.500 330.000
Dm I

He Dm I He
Dm I
Dm I He
He

Iu He

Dm
M
7.406.000

Ar He

Dm M
Dm M
1500
1440 1490
Dm I
8 !. 1480
!
.

6!. 1450 7
1470
!
.
1460
!
.
He
He Dm M Dm M
!
.
!
.

7.405.500
Iu

Dm I+Rep Dm M
Iu
Dm M Ar

Dm I+Rep
Ar

Ar He
Iu
Iu Iu

330.000
Dm I Iu

7.405.500 329.000 329.500

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7.406.000 330.500 331.000
Iu
7.406.000

Ar

He
Ar

Ar
1570
He He Dm I+Rep

7.405.500
!
.
He
Dm M
330.000

1560
Ar !
.

Rep
1550
He
!
.

1540
1530 Rep
10
!
.

1510
1520
! 9 !
.
He
He
.

He
!
.
!
.

Dm I+Rep

He
Dm I
7.405.500

He Ar

Rep
Iu

7.405.000
330.000 330.500 331.000 7.405.000

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7.406.000 331.500 332.000

Dm M
Dm M

Iu
Dm M

Ar

He

Dm I+Rep
7.405.500

!
.
Rep
1630
1570 He 1620
!
.

Ar 1610
!
. !
.

1580 1600
!
. Dm M
Dm
11
!
. !
.
I+Rep He
!
.
1590 Dm I

Dm I+Rep
Ar
He Dm M

332.500
Dm I Dm I
He

He
Iu
Ar

Iu
Iu Iu
Iu Iu
331.500 332.000 7.405.500 332.500

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334.500 7.407.500 335.000 335.500
He He
He

Dm I

Ar

Dm M
Dm M

7.407.500
Ac
7.407.000

Da P Ar 1800
Dm I 1780 1790 !
12
!
.
1770
.
1760 He Ac 1810
!
.
1750 He He
!
.
!
. !
.
!
. !
.

Iu He
Dm I

He Dm I

He
Dm I
Dm
I
Dm I
334.500

He
Ar
Dm M
335.000 335.500 7.407.000

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336.000 7.408.000 336.500
Dm P Ar
Dm M Dm M

337.000
Dm M He
Dm P Ac Dm M
7.407.500

Dm M

Ar Ac

Ac

He
Ac
Ar
!
. Ac Dm I He Ac 15
Ac
1890
336.000

!
.
1880
1830
1870
!
.

13 Dm M
!
.
!
.

Ac

1860 Ar Ar
He
!
.

1840
!
. 14 Ar He

Ac
1850 Ac
! Ac Iu

7.408.000
.

Ar Ac
Dm I Ac Iu
Ar Dm M Ar
Ac

He
Dm M Dm I
Ac
7.407.000

He
Ar Dm M
Dm M Ac
Ar Dm M
Dm I
7.407.000 336.500 337.000

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. Estacas 1 Numeração da APP BASE: Mapeamento de Vegetação - Prime 2017. Intervenção em APP
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 8 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
337.000 7.408.500 337.500 7.409.000 338.000

Dm I
He Da P
Dm I
Ac He
Dm I
Ar
Dm M
He
337.000

Ar

7.409.000
Dm I+Rep Dm I
He Ar
Iu Dm P
1900 He
Ar
!
.

1910 16
!
. 1930
Dm M
Dm I 1920
!
.
!
.

He 1940
!
.
Dm I
1950
Ar Ar He
!
.
7.408.000

He Dm I 1960
!
.
Ac
Iu Iu

Dm I

Iu
Iu
Dm M

Dm I He

Dm I
Dm I
Ac
Ar
He
Iu Ac Dm M
337.500 7.408.000 338.000 7.408.500

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
Supressão de Vegetação e
São Paulo
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AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 9 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
338.500 339.000 339.500
He AD
Da P
Ar He
Dm M

Iu
AD

17

7.409.000
7.409.000

He Ar
Dm I

2040 19
!
.

2030
1980 He !
.
Iu
!
.
1990
!
.

2000 2020

18
!
. !
.

2010
!
.

Iu
Ar

Ar

He

Iu Iu

7.408.500
Dm I

Iu
Rep Iu
338.500 339.000 339.500

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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340.000 7.409.500 340.500

Da P Ar He
He
Dm I

He AD
Dm I
Da P

AD
7.409.000

Ar
He
Dm M

Dm I

341.000
Ar He

Ar
22
Ar 19 Dm I+Rep
2110
Dm I
.
!
. 2050
!

AD Ac
2100
.
!
21
Ar Dm I Da P
AD Ar
2060 Dm M
.
!
2090
.
! Dm M
Dm He
I 2070 Ac
2080
AD
Dm I 20
.
!

7.409.500
Ac Da P
.
!
AD
340.000

Ac Ar

Ac
Da P Dm I Ac
Iu
He Ar

Ar

Ar Iu
340.500 7.409.000 341.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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7.410.000 341.000 341.500 342.000
Dm I Ar
He Iu

Ar
AD

AD
Dm I

Dm M

7.410.000
23 24 25 2140 26 Ar
!
.
2130 !
. 27
2150
He ! Rep 2180
He
.
2120
28 Rep !
.
!
. Dm M 2160
2170
29
!
.
He
!
.

Dm M He
2110 Dm I
!
.
He
Dm M Rep
He
He
Da P
7.409.500

Da P

Dm M
Rep

Dm M
Ac Ar
Ar

Ac

7.409.500
Iu
He
341.000 341.500 342.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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343.000 343.500 344.000

He
Dm I Dm M
Dm
MA
M

7.410.500
He
Dm I
AD
Ar
Iu
Rep

He
Dm M
Dm M
30 2220
Ar Dm I
2230 He Rep
31 32
. 2210 !
. 2240
2250
!

33!. 2260
!
.
He
!
.
2270
34
!
.
!
.
!
.

Dm M
Ar
7.410.000

He
He
Rep
He
Dm I

7.410.000
Dm M

He

Ar
Rep He
He
Dm M He
He He He
343.000 343.500 344.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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345.500 7.411.000 346.000 7.411.500

Iu
Dm P
Dm M
Iu
Dm P

7.411.500
Dm I
7.410.500

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2410
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2400
Dm I
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He

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345.500

2390

346.500
!.
2350
!.

2380
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!.
Dm I
!.
35 2370
He
!.

He

He
Dm I+Rep

Rep
Dm I
He Dm M

Dm I

He Dm I+Rep
Iu
He
Iu
346.000 7.410.500 346.500 7.411.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

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UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
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348.000 348.500 7.412.000 349.000
Ar

He Dm M

He

7.412.000
Rep

Dm M Ar Dm I+Rep

2510
36 !
. 2530
2500 2520
!
.

Ar
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. !
.

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7.411.500

. 2540
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He
Ar Dm I

He
Ar 2550
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. Dm I+Rep

Ar
2560 Ar
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.
He
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Iu Ac
38

7.411.500
!
.
Dm I

He Ar
Dm I Dm I
He
Dm I Dm I
Ar
348.000 348.500 349.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste R
Formato A4 - 297x210

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Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
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ADA - Área Diretamente Afetada
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349.500 350.000
Dm I+Rep
Ar
Rep Dm M
He
Dm M

350.500
He

Dm I Dm I Iu
Ar

Ac

Ac Dm I
Dm I+Rep 40 Ar
2560 Ar 2630
Iu
Ar
!
.
He
!
.
He
37 He

He 2620
38
7.411.500

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!
.
!
.
Dm I

2610
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!
.

39
!
.
2600

7.411.500
2590 !
.

Dm I
!
.
He He

Dm I Dm I

Dm I
Ac He

He
He Iu Dm I
Iu

Iu
349.500 350.000 350.500

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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350.500 351.000 7.412.500
Ar He Ar
Dm I He
7.412.000

Rep

351.500
Dm M
He

Dm I Dm M
He

7.412.500
Dm I Dm I

He
2660 MA
Dm M
!
.

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!
. !
.
Dm M
Rep
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He
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!
.
2640 He
!
. !
.
He
40 He
He He
! 2630
.

He

He Rep
He

Dm I He
7.411.500

He Iu
He

AD
He
Dm I
350.500

He

7.412.000
Da P Dm I Dm I
7.411.500 351.000 351.500

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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353.500 354.000 354.500

Rep

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Dm P
He
Dm M Dm M

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7.413.000

Dm M

43
2790 2800
!
.

44
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!
.

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!
.

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!
.
He 2850 46 47
45
!
.
!
. !
.
2840

7.412.500
Ar He
Dm I

Dm M
Dm I
He

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He

Dm I

Da P Dm M
Dm I AD AD
7.412.500 353.500 354.000 354.500

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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. Estacas 1 Numeração da APP BASE: Mapeamento de Vegetação - Prime 2017. Intervenção em APP
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 18 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
354.500 7.413.000 355.000 355.500
7.413.000

Da P
He

Dm M
He
Dm I
AD
He
Rep

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Dm M
He

He
Ar
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He 48 He

7.412.500
2850 2860 2870 2880 49 2890 2900 2910
!
. 46 47 !
. !
. !
. !
. !
. !
.
!
.

Dm I
Dm I He
7.412.500

He

Dm M
He

Dm I
He
Iu
AD
354.500 355.000 355.500

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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. Estacas 1 Numeração da APP BASE: Mapeamento de Vegetação - Prime 2017. Intervenção em APP
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356.000 356.500 357.000

Dm I
He
Dm M He Ar
Dm I
Dm M

Iu
Iu

Dm M
He

Dm I
50
2940 2950 He
! !
.

7.412.500
.

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!
.
2960
2970
2930
Dm I
!
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!
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!
.
7.412.500

2920
Dm I
!
.

Dm I
Dm I

Dm I

He
Iu
He
Dm I

Iu

Dm I He Ar
He
356.000 356.500 357.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
Supressão de Vegetação e
São Paulo
TÚNEL Hidrografia DE-48.00.000-A10-201 a DE-48.00.000-A10-215

Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558 !


. Estacas 1 Numeração da APP BASE: Mapeamento de Vegetação - Prime 2017. Intervenção em APP
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 20 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
357.500 358.000
Ac

Iu

Ar Ac

Dm M Dm M
Dm I Ar

Iu
Ar

7.412.500
He
Ac
He

He
7.412.500

Dm I He

2980 Rep
!
. Iu
2990
Ar
Iu 51 Iu He
!
.
3000 ! Dm M
Iu
.
3010
Iu Ar !
.
Dm I 3050
!
.
3020
!
.
3040
Dm I 3030 !
.
!
.

Ar He
He He
Iu
Ar Dm I
Dm M He
Rep Iu
357.000

7.412.000
Ar Iu

357.500 358.000 7.412.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
Supressão de Vegetação e
São Paulo
TÚNEL Hidrografia DE-48.00.000-A10-201 a DE-48.00.000-A10-215

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359.000 359.500 360.000

7.412.500
Dm M He

AD He
7.412.500

Ar

Ar
He
3100
Dm I 3110
!
. Ar
Dm I
!
.

Ar
52 53 3090
Ar He
!
.
Ra 3120
3080 !
.
!
.

3070
Dm I
!
.
He
Ac
3130
!
. Dm M
Ac Dm I

He
MA
Dm I Dm M
Dm M

7.412.000
3140
He Ac !
.

Ra

Ac
He
Ar
7.412.000

Ar
Ar Ar
Ac
He
Ar
Dm M !
Iu
.
Ar MA
359.000 359.500 360.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
Supressão de Vegetação e
São Paulo
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AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 22 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
7.411.000 7.410.500 361.000
360.500

361.000
AD Iu
Ac

Iu
He

!
.
3240

!
.
Ac Ac

Ar

7.410.000
3180 Iu
Iu 3230
!
.

55

!
.
3190
Ac
3200
!
.

54
3210 3220
!
.

!
.

!
.
He

Ac
Iu
Ar
360.000

360.500
Iu
Ac
Iu
Ar Dm I
Dm M Ar

MA
Ar He
7.411.000 360.000 7.410.500 7.410.000

PROCESSO : 282/15

R
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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362.000 7.408.000 7.407.500 362.500
Ar Ar
He

He Iu

Dm I+Rep
He

362.500
Iu AD

Dm I

3350
!
.

3420

Rep He

!
.
56
59
361.500

3360
!
.

Dm I He
3410

7.407.000
!
.
57 He Iu
3370 Rep
3400
!
.

!
.
58
3380 3390
Rep He
7.408.000

!
.

!
.
Dm M

Dm M

Dm I Rep

He Dm I+Rep
Iu
Dm P Dm P
361.500 7.407.000 362.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste

R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
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. Estacas 1 Numeração da APP BASE: Mapeamento de Vegetação - Prime 2017. Intervenção em APP
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 24 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
7.407.500 362.500 363.000
He
7.407.500

He
AD
Iu
Dm M

7.406.500
Dm I

Dm I
Ac

He 3420 He 3430

59
3480
!
. !
.
3440
3410
60
!
.
!
.
!
.

3450 3470
3460
!
. !
.

!
.

Dm I

He
362.000

Ar

Iu

Dm P

363.000
7.407.000

Dm P Dm P Dm P He He
362.000 7.406.500 362.500

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
Supressão de Vegetação e
São Paulo
TÚNEL Hidrografia DE-48.00.000-A10-201 a DE-48.00.000-A10-215

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. Estacas 1 Numeração da APP BASE: Mapeamento de Vegetação - Prime 2017. Intervenção em APP
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 25 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
363.500 7.406.500 364.000

Iu

Dm M
AD
Iu

Iu

Dm M

Iu

7.406.000
3530
363.000

!
.
Ac
3520
Dm I Dm I 3500 4000 3510
. 4010 61
60
3490
!
.
3480
!
3470 !
.
4020
7.406.500

!
. !
.
!
.
!
. !
.
!
.

He

AD 4030
!
.

Iu

He

Iu

He
363.000 7.406.000 363.500 364.000

PROCESSO : 282/15
ADA Ferroanel Norte Executivo Rodoanel - Norte/Leste
R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 50 100 200
Projeto Ferroanel Norte ASV e Faixa de Domínio Rodoanel - Norte/Leste Metros
UGHRI - 6
Via em Terraplanagem Limite de Município ESCALA: 1:5.000
ADA - Área Diretamente Afetada
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos Via Elevada APP - Área de Proteção Permanente
Itaquaquecetuba FONTE: Projeto Geométrico DERSA
Supressão de Vegetação e
São Paulo
TÚNEL Hidrografia DE-48.00.000-A10-201 a DE-48.00.000-A10-215

Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558 !


. Estacas 1 Numeração da APP BASE: Mapeamento de Vegetação - Prime 2017. Intervenção em APP
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br APP - Prime 2017. DATA: Jun/2017 Folha 26 de 26 FIGURA : 6.4.1.3-2
Unidades de Mapeamento
Dm M Estágio Médio de Regeneração
Dm I Estágio Inicial de Regeneração
Dm I+Rep Vegetação Inicial de Regeneração + Reflorestamento de Eucalipto e Pinus
Rep Reflorestamento de Eucalipto e Pinus
Ra Reflorestamento de Araucária
Va Várzea
Dm P Estágio Pioneiro de Regeneração
Da P Vegetação Paludal
Ar Arvoredo
He Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos
Ac Cultura Agrícola
AD Área Degradada
AD+Da P Área Degradada+Paludal
MA Massa D'água
Iu Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana
Iu+Ar Área Urbana + Arvoredo
Iu+Ar+Dm I Área Urbana + Arvoredo + Vegetação Incial
Iu+Ar+Dm M Área Urbana + Arvoredo + Estágio Médio de Regeneração
Iu+Ar+Dm M+Dm I Área Urbana + Arvoredo + Estágio Médio de Regeneração + Vegetação Inicial
Formato A4 - 297x210

EIA/RIMA - FERROANEL NORTE


Legenda do Mapeamento de Vegetação
PROCESSO : 282/15 ADA - Área Diretamente Afetada
FONTE: Mapeamento de Vegetação Prime 2017
Supressão de Vegetação e
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br

Intervenção em APP
DATA: Jun/2017 FIGURA : 6.4.1.3-2
Intervenção em Áreas de Preservação Permanente - APP
Serão afetados cerca de 61 APPs, cujas características de cobertura e ocupação do solo são indicadas na
Tabela 6.4.1.3-5, e indicadas por sua numeração sequencial na Figura 6.4.1.3-2.
A área total de APPs afetadas atinge 15,5 ha e a distribuição do tipo de cobertura e uso do solo pode ser
visualizado na Tabela 6.1.1.3-6 e no Gráfico6.4.1.3-1.

TABELA 6.4.1.3-5
CARACTERIZAÇÃO DAS AREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES AFETADAS
Identifica- APP (Área em m2) Área Total
Municipio Unidade de Mapeamento Legenda
ção da APP Curso D'Água Nascente (m2)

Estágio Inicial de Regeneração Dm I 691,47


1 São Paulo Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 1.168,47
He 477,00
em Agrupamentos
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 1.426,51
2 São Paulo Arvoredo Ar 416,46 1.947,31
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 104,34
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 1.602,81
3 São Paulo 4.692,10
Estágio Médio de Regeneração Dm M 3.089,29
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 222,71
4 São Paulo Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 1.237,20
He 1.014,49
em Agrupamentos
Vegetação Inicial de Regeneração + Reflores-
5 São Paulo Dm I+Rep 66,29 66,29
tamento de Eucalipto e Pinus
6 São Paulo Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 1.124,52 1.124,52
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 784,05
7 São Paulo Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 791,89
He 7,84
em Agrupamentos
8 São Paulo Estágio Médio de Regeneração Dm M 4.093,96 4.093,96
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
9 São Paulo He 1.200,82 1.200,82
em Agrupamentos
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
10 São Paulo He 1.589,89 1.589,89
em Agrupamentos
Arvoredo Ar 8,79
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 72,19
11 São Paulo 2.915,69
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
He 2.494,70
em Agrupamentos
Arvoredo Ar 54,23
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 1.266,89
Estágio Médio de Regeneração Dm M 2,52
12 São Paulo 6.926,38
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
He 273,46
em Agrupamentos
Vegetação Paludal Da P 4.829,28
Arvoredo Ar 575,86
13 São Paulo 885,17
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 309,30
14 São Paulo Cultura Agrícola Ac 607,97 607,97
15 São Paulo Arvoredo Ar 1.479,72 1.479,72
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 226,61
16 São Paulo Arvoredo Ar 220,24 1.968,16
Estágio Pioneiro de Regeneração Dm P 1.521,32
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
17 São Paulo He 264,37 264,37
em Agrupamentos
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 901,64
18 São Paulo 1.693,84
Arvoredo Ar 92,19
Área Degradada AD 464,59
São Paulo Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
He 174,05
19 em Agrupamentos 1.303,70
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
Guarulhos He 5,06
em Agrupamentos

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-199
Identifica- APP (Área em m2) Área Total
Municipio Unidade de Mapeamento Legenda
ção da APP Curso D'Água Nascente (m2)

Cultura Agrícola Ac 1.652,26


20 Guarulhos Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 4.018,70
He 2.366,44
em Agrupamentos
Cultura Agrícola Ac 685,29
21 Guarulhos 1.225,49
Estágio Médio de Regeneração Dm M 540,21
22 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 1.728,16 1.728,16
23 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 303,77 303,77
24 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 1.196,82 1.196,82
25 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 11,28 11,28
26 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 558,58 558,58
27 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 230,65 230,65
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
28 Guarulhos He 346,58 346,58
em Agrupamentos
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 337,14
29 Guarulhos Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 1.319,42
He 982,28
em Agrupamentos
30 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 271,55 271,55
31 Guarulhos Arvoredo Ar 107,66 107,66
32 Guarulhos Estágio Inicial de Regeneração Dm I 2.550,44 2.550,44
33 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 2.249,61 2.249,61
Estágio Médio de Regeneração Dm M 2.050,55
34 Guarulhos 3.196,24
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 1.145,69
Vegetação Inicial de Regeneração + Reflores-
35 Guarulhos Dm I+Rep 751,59 751,59
tamento de Eucalipto e Pinus
36 Guarulhos Arvoredo Ar 319,31 319,31
Arvoredo Ar 2,54
37 Guarulhos Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 50,33
He 47,79
em Agrupamentos
38 Guarulhos Cultura Agrícola Ac 280,55 280,55
39 Guarulhos Cultura Agrícola Ac 648,11 648,11
40 Guarulhos Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 1.039,27 1.039,27
41 Guarulhos Arvoredo Ar 4.827,74 4.827,74
Estágio Médio de Regeneração Dm M 2.484,60
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 6.745,57
42 Guarulhos 10.546,83
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
He 1.316,66
em Agrupamentos
Estágio Médio de Regeneração Dm M 8,30
43 Guarulhos Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 1.220,60
He 1.212,30
em Agrupamentos
Estágio Médio de Regeneração Dm M 231,05
44 Guarulhos Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 288,35
He 57,30
em Agrupamentos
Arvoredo Ar 823,49
45 Guarulhos Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 2.002,34
He 1.178,85
em Agrupamentos
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
46 Guarulhos He 2.367,44 2.367,44
em Agrupamentos
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 81,36
Estágio Médio de Regeneração Dm M 977,46
47 Guarulhos 2.327,50
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
He 1.268,68
em Agrupamentos
48 Guarulhos Estágio Médio de Regeneração Dm M 351,41 351,41
Estágio Médio de Regeneração Dm M 2.708,21
49 Guarulhos Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 2.763,79
He 55,58
em Agrupamentos
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 2.313,21
50 Guarulhos 3.499,80
Estágio Médio de Regeneração Dm M 1.009,69

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-200
Identifica- APP (Área em m2) Área Total
Municipio Unidade de Mapeamento Legenda
ção da APP Curso D'Água Nascente (m2)
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
He 176,89
em Agrupamentos
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 2.230,08
51 Guarulhos Cultura Agrícola Ac 1.113,85 4.748,55
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 1.404,62
52 Guarulhos Estágio Inicial de Regeneração Dm I 250,04 250,04
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
53 Guarulhos He 802,49 802,49
em Agrupamentos
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 2.042,71
54 Arujá 2.813,26
Cultura Agrícola Ac 770,56
Cultura Agrícola Ac 264,73
55 Arujá Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 366,19
He 101,46
em Agrupamentos
Itaquaque-
56 Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 2.011,32 2.011,32
cetuba
Itaquaque-
57 Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 320,03 320,03
cetuba
Itaquaque-
58 Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 4.844,57 4.844,57
cetuba
Estágio Inicial de Regeneração Dm I 3.215,03
Itaquaque-
59 Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 4.054,43
cetuba He 839,39
em Agrupamentos
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 1.885,61
Cultura Agrícola Ac 15.129,14
Itaquaque- Estágio Inicial de Regeneração Dm I 14.432,23
60 44.889,71
cetuba Estágio Médio de Regeneração Dm M 391,46
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou
He 13.051,27
em Agrupamentos
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana Iu 2.359,45
Itaquaque-
61 Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou 2.731,74
cetuba He 372,29
em Agrupamentos
Total Geral 149.252,46 7.137,19 156.389,66

TABELA 6.4.1.3-6
RESUMO DA COBERTURA VEGETAL E OCUPAÇÃO DO SOLO EM APPS AFETADAS
Tipo de Cobertura do Solo Área (m2) %

Área Degradada 464,59 0,3%


Vegetação Inicial de Regeneração + Reflorestamento de Eucalipto e Pinus 817,88 0,5%
Estágio Pioneiro de Regeneração 1.521,32 1,0%
Vegetação Paludal 4.829,28 3,1%
Arvoredo 10.168,23 6,5%
Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana 14.839,21 9,5%
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus 15.999,22 10,2%
Cultura Agrícola 21.152,46 13,5%
Estágio Médio de Regeneração 24.489,11 15,7%
Estágio Inicial de Regeneração 27.402,98 17,5%
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos 34.705,38 22,2%
Total 156.389,66 100%

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-201
GRÁFICO 6.4.1.3-1
DISTRIBUIÇÃO DA COBERTURA DO SOLO EM APPS AFETADAS

0,5% 1,0%
0,3% 3,1% Área Degradada

Vegetação Inicial de Regeneração + Reflorestamento de Eucalipto e Pinus


6,5%
22,2% Estágio Pioneiro de Regeneração

9,5% Vegetação Paludal

Arvoredo

Áreas Urbanizadas ou com Influência Urbana


10,2%
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus
17,5%
Cultura Agrícola

13,5% Estágio Médio de Regeneração

15,7% Estágio Inicial de Regeneração

Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos

Estimativa de Material Lenhoso


O volume de material lenhoso (tora, lenha do tronco e da copa), a ser gerado com a supressão das
formações florestais para implantação do empreendimento foi estimado com base nos dados
volumétricos obtidos no inventário das formações florestais a serem afetadas, cruzados com a
quantificação da área a ser suprimida (17,37 ha de Floresta em Estágio Médio + 12,52 ha de Floresta em
Estágio Inicial).
Com os dados mensurados de cada indivíduo arbóreo no inventário florestal (Anexo VI), foi possível
estimar os volumes médios de material lenhoso por hectare, fornecendo importantes informações sobre
o estoque aproximado de madeira nas formações florestais existentes nas áreas de intervenção.
A Tabela 6.4.1.3-7 apresenta a estimativa do volume de material lenhoso a ser gerado com a supressão
das formações florestais existentes nas áreas de intervenção. Ressalta-se que a estimativa de volume de
material lenhoso foi realizada para os indivíduos arbóreos com PAP a partir de 15 cm. O volume total de
toras das árvores com PAP ≥ 15 cm a ser gerado com a supressão das formações florestais em Estágio
Inicial e Médio será de 8.255,39 m3 e o volume total de material lenhoso do tronco será 5.755,02 m3.

TABELA 6.4.1.3-7
ESTIMATIVA DO VOLUME DE MATERIAL LENHOSO A SER GERADO COM A SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO
Volume
Volume Volume total
Volume Volume médio Volume total
Área total médio comercial
Origem total (m³) total (st) comercial comercial (st)
(ha) (m³/ha) (m³)
(m³/ha)
Altura total Altura do fuste

Vegetação Nativa

Floresta Ombrófila Densa


em Estágio Médio e Inicial 29,89 276,19 8.255,319 11.793,31 192,54 5.755,02 8.221,46
de Regeneração

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-202
6.4.1.4 Florística
O levantamento florístico realizado para o EIA-RIMA; para o Inventário Florestal para solicitação de ASV e
para o PBA do Rodoanel Mario Covas Trechos Leste e Norte (Consórcio JGP-PRIME, 2009; Consórcio JGP-
PRIME, 2010; Consórcio JGP-PRIME, 2012; CONSÓRCIO PRIME/AB/JHE, 2013; São Paulo, 2016), obtidos
entre 2008 e 2016 revelou a presença de 137 famílias e 1291 espécies na AID/ADA do empreendimento.
O Anexo V apresenta a lista de espécies, em ordem alfabética de família, registradas para a AID/ADA do
Ferroanel. Observa-se que a família Fabaceae apresentou maior número de espécies (114), seguida
Asteraceae e Poaceae (111) e Myrtaceae com 91.
Do total de 1.291 espécies levantadas, 799 são arbóreas/arbustivas/subarbustivas, 19 epífitas, 369
herbáceas e 104 trepadeiras, sendo 68 exóticas e 1.223 nativas, destas Copaifera langsdorffii (copaíba),
Aspidosperma parvifolium (peroba rosa) e Cariniana estrellensis (jequitibá branco) encontradas em alguns
fragmentos, simbolizam a imponência e diversidade das áreas florestais na sua origem.
Analisando o resultado de todos os levantamentos, observa-se que 11,5% das espécies foram encontadas
em todos os estudos, dentre elas encontra-se canela amarela (Licaria armeniaca), sorocaba (Sorocea
bonplandii), bugreiro (Lithraea molleoides), aroeira (Schinus terebinthifolia), peito de pomba (Tapirira
guianensis) e canela-branca (Ocotea notata).
A Tabela 6.4.1.4-1 apresenta as espécies identificadas que se encontram nas listas de espécies ameaçadas
consultadas e o respectivo grau de ameaça. De todas as espécies de plantas vasculares levantadas no
presente estudo, 24 espécies aparecem em alguma das listas consultadas, (17 encontram-se na ADA do
Ferroanel Norte) 11 espécies aparecem na lista da IUCN como pouco preocupantes, vulnerável ou em
perigo 02 espécies aparecem na lista da CITES, Apêndice II (não necessariamente em risco de extinção, mas
merecem algum controle); 03 constam como em perigo e 01 como vulnerável na Portaria MMA 06/2014;
e 04 como em perigo, 08 como vulnerável e 02 como presumivelmente extinta na Resolução SMA N° 57,
de 05 de junho de 2016.
As espécies que constam nas listas consultadas são as mais indicadas para ser objeto de resgate durante
a supressão de vegetação.

TABELA 6.4.1.4-1
ESPÉCIES AMEAÇADAS ENCONTRADAS NOS LEVANTAMENTOS DA VEGETAÇÃO
Forma de
Espécie Nome Popular Origem AID ADA Categoria de Ameaça
Vida
Trichilia lepidota
Arbórea nativa X Em perigo - Lista da IUCN.
Mart.
Astrocaryum
Pouco Preocupante - Lista da
aculeatissimum Arbórea brejaúva Nativa X
IUCN
(Schott) Burret
Anadenanthera
Pouco Preocupante - Lista da
colibruna Arbórea Nativa X X
IUCN
(Vell.)Brenan
Ocotea aciphylla Pouco Preocupante - Lista da
Arbórea tabacaeiro, canela Nativa X
(Nees et Mart.) Mez IUCN
dedaleira-amarela, pacari-
Lafoensia pacari do-sertão, pacari, pacari- Pouco Preocupante - Lista da
Arbórea Nativa X X
A.St.-Hil. do-mato, mangaba-brava, IUCN
candeia-de-caju
Solanum granuloso- gravitinga, joá, jurubeba, Pouco Preocupante - Lista da
Arbórea Nativa X X
leprosum Dunal fumo-bravo IUCN
jacarandá-do-campo,
Machaerium villosum jacarandá-do-cerradão,
Arbórea Nativa X Vulnerável - Lista da IUCN
Vogel jacarandá-pardo,
jacarandá-preto
Rhipsalis baccifera Vulnerável - Lista da IUCN;
Epifítico Nativa X X
(Mill.) Stearn Consta na lista da CITES

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-203
Forma de
Espécie Nome Popular Origem AID ADA Categoria de Ameaça
Vida
Cyathea atrovirens
(Langsd. & Fisch.) Arbórea samambaiuçu Nativa X Consta na lista CITES
Domin
Paubrasilia echinata
Em Perigo -Portaria MMA nº 443,
(Lam.) E. Gagnon, Arbórea pau-brasil Nativa X
de 16/12/2014
H.C. Lima & G.P.
Em perigo- Portaria MMA nº 443,
Araucaria
16/12/2014.
angustifolia (Bertol.) Arbórea pinheiro-do- paraná Nativa X X
Em perigo -Resolução SMA N° 57,
Kuntze
05/06/2016. Vulnerável na IUCN
Digitaria corynotricha Em perigo -Resolução SMA N° 57,
Herbácea Nativa X
(Hack.) Henrard 05/06/2016
Hymenachne
Em perigo -Resolução SMA N° 57,
pernambucensis Herbácea Nativa X
de 05/04/2016
(Spreng.) Zuloaga
Em perigo -Resolução SMA N° 57,
Ocotea odorifera de 05/06/2016.
Arbórea canela Nativa X
Rohwer Em Perigo -Portaria MMA nº 443,
de 16/12/2014
Presumivelmente Extinta -
Peperomia guarujana
Herbácea Nativa X Resolução SMA N° 57, de
C.DC.
05/06/2016
Presumivelmente Extinta -
Galium hypocarpium
Herbácea Nativa X Resolução SMA N° 57, de
(L.) Endl. Ex Grisen.
05/06/2016
Vulnerável - Portaria MMA nº
443, de 16/12/2014. Vulnerável -
Euterpe edulis Mart. Herbácea palmiteiro Nativa X X
Resolução SMA N° 57, de
05/06/2016
Philodendron Vulnerável - Resolução SMA N°
Herbácea costela-de-adão Nativa X X
bipinnatifidum 57, de 05/06/2016
Aristolochia ambaiá-caá, angelicó,
Liana/volúve Vulnerável - Resolução SMA N°
cymbifera Mart. & crista-de-galo, milhome, Nativa X
l/trepadeira 57, de 05/06/2016
Zucc. papo-de-peru, urubu-caá
Nectandra barbellata Vulnerável - Resolução SMA N°
Arbórea canela Nativa X
Coe-Teix. 57, de 05/06/2016
Gomesa jucunda Vulnerável - Resolução SMA N°
Herbácea rara Nativa X
(Hoehne) Pabst 57, de 05/06/2016
Roupala sculpta Vulnerável - Resolução SMA N°
Arbórea Nativa X
Sleumer 57, de 05/06/2016
Vulnerável - Resolução SMA N°
57, de 05/06/2016.
Cedrela fissilis Vell. Arbórea cedro Nativa X X
Consta como em perigo na Lista
da IUCN
Vulnerável - Resolução SMA N°
57, de 05/06/2016.
Cedrela odorata L. Arbórea cedro Nativa X
Consta como Vulnerável na Lista
da IUCN

Indivíduos arbóreos isolados


Na Tabela 6.4.1.4-2 são apresentados os dados qualitativos das árvores isoladas, extraídos dos
levantamentos do Inventário Florestal para solicitação de ASV do Rodoanel Mario Covas Trechos Norte
(Consórcio JGP-PRIME, 2012; Consórcio PRIME/AB/JHE, 2013). Conforme pode ser verificado, foram
levantadas 134 espécies de árvores isoladas localizadas na área de intervenção do Rodoanel, sendo 103
nativas e 31 exóticas. Das espécies levantadas, 5 aparecem em alguma das listas consultadas, sendo que
5 espécies aparecem na lista da IUCN como pouco preocupantes, vulnerável ou em perigo, 01 consta
como em perigo na Portaria MMA 443/2014; e 01 como vulnerável na Resolução SMA N° 57, de 05 de
junho de 2016.
Observa-se que a composição florística das árvores isoladas é de espécies presentes nos fragmentos de
vegetação nativa do entorno, o que representa recursos alimentares para a avifauna nativa, “poleiros”
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-204
utilizados por aves e morcegos em busca de abrigo e fontes de propágulos para a regeneração da
vegetação nativa, podendo assim influenciar a paisagem regional na medida em que, dependendo da
proximidade dos fragmentos de vegetação nativa, podem aumentar a conectividade entre as manchas.

TABELA 6.4.1.4-2
LISTAGEM DE ESPÉCIES DAS ÁRVORES ISOLADAS CADASTRADAS NOS LEVANTAMENRTOS PARA REQUERIMENTO DE
AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO DO RODOANEL NORTE
FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR ORIGEM CATEGORIA DE AMEAÇA
Anacardiaceae Anacardium occidentale cajú nativa
Anacardiaceae Lithraea molleoides bugreiro nativa
Anacardiaceae Mangifera indica manga exótica
Anacardiaceae Schinus terebenthifolia aroeira mansa nativa
Anacardiaceae Tapirira guianensis peito de pomba nativa
Annonaceae Annona sylvatica araticum nativa
Apocynaceae Aspidosperma olivaceum guatambu nativa
Apocynaceae Plumeria rubra jasmim manga exótica
Araliaceae Dendropanax cuneatus pau de tamanco nativa
Araliaceae Schefflera actinophylla árvore polvo exótica
Em perigo- Portaria MMA nº
443, de 16/12/2014.
Araucariaceae Araucaria angustifolia pinheiro-do-paraná nativa Em perigo -Resolução SMA N°
57, de 5/6/16.
Vulnerável na IUCN
Arecaceae Syagrus romanzoffiana jerivá nativa
Arecaceae Washingtonia robusta palmeira leque exótica
Asteraceae Baccharis dracunculifolia alecrim-do-campo nativa
Asteraceae Moquiniastrum polymorphum cambará nativa
Asteraceae Piptocarpha axillaris vassourão nativa
Asteraceae Vernonanthura phosphorica assa-peixe nativa
Asteraceae Vernonanthura polyanthes assa peixe nativa
Bignoniaceae Handroanthus chrysotrichus ipê-amarelo nativa
Bignoniaceae Handroanthus heptaphyllus ipê-roxo nativa
Bignoniaceae Handroanthus impetiginosus ipê roxo nativa
Bignoniaceae Jacaranda puberula caroba-roxa nativa
Bignoniaceae Tecoma stans ipê de jardim exótica
Boraginaceae Cordia sellowiana louro-mole nativa
Calophyliaceae Calophyllum brasiliense guanandi nativa
Cannabaceae Trema micrantha crindiúva nativa
Casuarinaceae Casuarina equisetifolia casuarina exótica
Clusiaceae Garcinia sp. jangostão nativa
Combreyaceae Terminalia catappa chapéu de sol exótica
Ebenaceae Diospyros kaki caqui exótica
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa tapiá nativa
Euphorbiaceae Alchornea sidifolia tapiá nativa
Euphorbiaceae Alchornea triplinervea tapiá nativa
Euphorbiaceae Croton floribundus capixingui nativa
Euphorbiaceae Croton urucurana sangra-d'água nativa
Euphorbiaceae Euphorbia cotinifolia caracasana exótica
Euphorbiaceae Sapium glandulatum leiteiro nativa
Consta como pouco
Fabaceae Anadenanthera colubrina angico branco nativa
preocupante na Lista da IUCN
Fabaceae Andira fraxinifolia pau-angelim nativa
Fabaceae Bauhinia forficata pata-de-vaca nativa

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-205
FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR ORIGEM CATEGORIA DE AMEAÇA
Fabaceae Caesalpinia peltophoroides sibipiruna nativa
Fabaceae Caesalpinia pluviosa sibipiruna nativa
Fabaceae Cassia ferruginea cassia fistula nativa
Fabaceae Delonix regia flamboiant exótica
Fabaceae Dypsis lutescens areca bambu exótica
Fabaceae Erythrina speciosa mulungu nativa
Fabaceae Inga sessilis inga-ferradura nativa
Fabaceae Leucaena leucocephala leucena exótica
Fabaceae Leucochloron incuriale chico-pires nativa
Fabaceae Lonchocarpus cultratus embira-sapo nativa
Fabaceae Machaerium aculeatum jacaranda-de-espinho nativa
Fabaceae Machaerium nyctitans jacarandá-bico-de-pato nativa
Fabaceae Machaerium stipitatum sapuvinha nativa
Consta como vulnerável na
Fabaceae Machaerium villosum jacaranda-paulista nativa
Lista da IUCN
Fabaceae Mimosa bimucronata maricá nativa
Fabaceae Myrocarpus frondosus cabreúva nativa
Fabaceae Ormosia arborea olho de cabra nativa
Fabaceae Parapiptadenia rigida angico-roxo nativa
Fabaceae Paubrasilia echinata pau-brasil nativa
Fabaceae Peltophorum dubium canafístula nativa
Fabaceae Piptadenia gonoacantha pau-jacaré nativa
Fabaceae Scizolobium parahyba guapurujú nativa
Fabaceae Tipuana tipu tipuana exótica
Lamaceae Aegiphila sellowiana tamanqueira nativa
Lamiaceae Vitex megapotamica tarumã nativa
Lamiaceae Vitex polygama tarumã nativa
Lauraceae Endlicheria paniculata canela-frade nativa
Lauraceae Laurus nobilis louro exótica
Lauraceae Nectandra oppositifolia canelão nativa
Lauraceae Nectandra sp. canela nativa
Lauraceae Ocotea glaziovii canela amarela nativa
Lauraceae Ocotea puberula canela-branca nativa
Lauraceae Persea americana abacate exótica
Malvaceae Ceiba speciosa paineira nativa
Malvaceae Hybiscus pernambucensis hibisco-do-mangue nativa
Malvaceae Luehea divaricata açoita-cavalo nativa
Malvaceae Luehea grandifolia açoita-cavalo-graúdo nativa
Malvaceae Pachira glabra castanha-do-maranhão nativa
Melastomataceae Tibouchina granulosa quaresmeira nativa
Melastomataceae Tibouchina mutabilis manacá-da-serra nativa
Melastomataceae Tibouchina pulchra manacá da serra nativa
Meliaceae Cabralea canjerana canjerana nativa
Vulnerável -Resolução SMA N°
Meliaceae Cedrela fissilis cedro nativa 57, de 5/6/16. Consta como
em perigo na Lista da IUCN
Meliaceae Guarea macrophylla marinheiro nativa
Meliaceae Melia azedarach santa barbara exótica
Moraceae Artocarpus integrifolia jaca exótica
Moraceae Ficus benjamnina figueira benjamim exótica
Moraceae Ficus elastica falsa seringueira exótica

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-206
FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME VULGAR ORIGEM CATEGORIA DE AMEAÇA
Moraceae Morus nigra amora exótica
Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa guabiroba nativa
Myrtaceae Eucalyptus sp. eucalipto exótica
Myrtaceae Eugenia brasiliensis grumixama nativa
Myrtaceae Eugenia involucrata cerejeira do mato nativa
Myrtaceae Eugenia pyriformis uvaia nativa
Myrtaceae Eugenia sp. nativa
Myrtaceae Eugenia uniflora pitangueira nativa
Myrtaceae Myrcia tomentosa goiaba brava nativa
Myrtaceae Myrciaria cauliflora jaboticaba nativa
Myrtaceae Pisidium guajava goiaba nativa
Nyctaginaceae Bouganvillea glabra primavera nativa
Nyctaginaceae Bouganvillia spectabilis primavera nativa
Oleaceae Ligustrum lucidum alfeneiro exótica
Peraceae Pera glabrata tabocuva nativa
Pinaceae Pinus elliottii pinheiro exótica
Pinaceae Pinus sp. pinheiro exótica
Pittosporaceae Pittosporum undulatum falso insenso exótica
Polygonaceae Triplaris americana pau-formiga nativa
Primulaceae Myrsine ferruginea capororoca-mirim nativa
Primulaceae Myrsine umbellata capororoca nativa
Proteaceae Grevillea sp. grevilea exótica
Proteaceae Macadamia integrifolia macadâmia exótica
Rhamnaceae Houvenia dulcis uva japonesa exótica
Rosaceae Citrus sp. laranja exótica
Rosaceae Prunus serrulata cerejeira do japão exótica
Rubiaceae Amaioua intermedia marmelinho nativa
Rutaceae Coffea arabica café exótica
Rutaceae Esenbeckia grandiflora guarantã nativa
Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium mamica de porca nativa
Salicaceae Casearia sylvestris guaçatonga nativa
Salicaceae Xylosma glaberrima roseteiro nativa
Sapindaceae Allophylus edulis chau chau nativa
Sapindaceae Cupania oblongifolia cuvatã nativa
Sapindaceae Dodonea viscosa vassoura-vermelha nativa
Sapindaceae Matayba eleagnoides camboatá nativa
Solanaceae Cestrum intermedium coerana nativa
Solanaceae Solanum erianthum cuvatinga nativa
Consta como pouco
Solanaceae Solanum granuloso-leprosum jurubeba nativa
preocupante na Lista da IUCN
Solanaceae Solanum mauritianum fumo-bravo nativa
Solanaceae Solanum pseudoquina joá nativa
Solanaceae Solanum sp. nativa
Sterculiaceae Sterculia striata xixá nativa
Urticaceae Boehmeria caudata urtiga-mansa nativa
Urticaceae Cecropia glaziovii embaúba nativa
Verbenaceae Citharexylum myrianthum pau-viola nativa

Fonte: Consórcio JGP-PRIME, 2012; CONSÓRCIO PRIME/AB/JHE, 2013

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-207
6.4.1.5 Fitossociologia
Esforço amostral
No levantamento fitossociológico e florístico foram registradas um total de 241 espécies no conjunto das
amostragens realizadas nas tipologias de Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial e de Floresta
Ombrófila Densa em Estágio Médio.
O comportamento das curvas do coletor para a amostragem geral (Floresta Ombrófila Densa em Estágio
Inicial + Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio) tendeu a uma estabilização (formação de um
patamar) a partir da 26a parcela (Gráfico 6.4.1.5-1) mostrando que levantamento foi representativo da
população estudada.

GRÁFICO 6.4.1.5-1
CURVA DO COLETOR DA AMOSTRAGEM TOTAL (FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO INICIAL E MÉDIO)

Resultados do levantamento fitossociológico


Com a finalidade de ordenar os resultados obtidos no levantamento fitossociológico a Tabela 6.4.1.5-1
apresenta a síntese dos parâmetros calculados para cada uma das formações florestais inventariadas
(parâmetros fitossociológicos, volumétricos e de diversidade).
Nas Tabelas 6.4.1.5-2 e 6.4.1.5-3 são apresentados respectivamente os parâmetros fitossociológicos
calculados para as espécies encontradas nas formações de Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio e
Inicial de Regeneração, ordenados por ordem decrescente do Valor de Importância (VI).
No Anexo VI são apresentados os Dados dendométricos das árvores mensuradas nas parcelas do
levantamento fitossociológico, provenientes das planilhas de campo. Foram mensuradas 51 parcelas,
sendo 37 nas formações florestais em estágio Médio e 14 em estágio Inicial, nas quais foram registrados
um total de 3.536 indivíduos arbóreos, incluindo as árvores cuja espécie não pôde ser determinada e as
árvores mortas em pé.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-208
TABELA 6.4.1.5-1
RESUMO DOS PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS (FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO INICIAL E MÉDIO)
FLORESTA OMBRÓFILA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA
PARÂMETROS DENSA EM ESTÁGIO MÉDIO EM ESTÁGIO INICIAL DE
DE REGENERAÇÃO REGENERAÇÃO

Número de indivíduos (excluído Eucaliptos,


2.665 871
Pinus e Araucárias dos reflorestamentos)

Número de espécies 216 126


DAP médio com casca (cm) 12,42 13,80
DAP máximo com casca (cm) 100,26 95,49
Altura total média (m) 7,00 7,50
Altura total máxima (m) 25,00 19,00
AB/ha ou DoA com casca (Dominância
26,45 27,50
absoluta)
Parcelas mensuradas 37 14
Área amostral (ha) 1,85 0,70
Volume total/ha com casca 280,83 282,00
Índice de diversidade de Shannon (H') 4,34 3,92
Índice de Equabilidade (q) 0,799 0,80
Legenda: AB/ha: área basal por hectare (m²/ha).

 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio


Considerando os dados do levantamento fitossociológico, nas formações florestais em Estágio Médio
foram encontradas 216 espécies. O índice de Shannon-Weaver encontrado para a Floresta Ombrófila
Densa em Estágio Médio de Regeneração foi de 4,34 nats.
O índice de Equabilidade de Pielou (J’), o qual representa a máxima diversidade, indica o grau de
homogeneidade da comunidade, foi 0,799 para a Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de
Regeneração. O índice varia entre 0 e 1, sendo 0 homogeneidade total e 1 heterogeneidade total. Neste
estudo o elevado índice de Pielou registrado indica que as florestas amostradas apresentam certa
heterogeneidade.
A dominância absoluta é a medida da área ocupada pelas árvores em um hectare (área basal), sendo um
indicador da biomassa de uma comunidade florestal. O valor médio de área basal por hectare foi de 26,45
m²/ha para a amostra de Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração.
O volume total por hectare nas parcelas mensuradas no presente estudo foi de 280,83 m³/ha Floresta
Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração, incluindo as árvores mortas.
As espécies mais relevantes segundo VI (Valor de Importância) por apresentarem um elevado número de
indivíduos, foram Alchornea sidifolia (tapiá) e Croton floribundus (capixingui) (Tabela 6.4.1.5-2).
Alchornea sidifolia (tapiá) é uma espécie de ocorrência no Sudeste ao Sul do Brasil, incluindo os estados
de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estendendo-se
até a Argentina (Prov. Misiones), em altitudes que variam entre 350- 1000 m. A floração e frutificação da
espécie ocorre entre os meses de janeiro a fevereiro e de junho a dezembro. O tapiá produz abundantes
sementes férteis, de fácil germinação e que tudo indica que seja uma espécie boa para reflorestamento
em campo aberto, devido ao seu rápido crescimento (Secco & Giulietti, 2004).
Croton floribundus (capixingui) é uma planta decídua ou semidecídua, heliófita, pioneira, características
das matas secundárias ou de mata de primária que sofreu interferência do homem durante a extração de
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-209
madeira. Produz anualmente grande quantidade de sementes, cuja dispersão é apenas local pela
deiscência explosiva dos frutos (Lorenzi, 2000).
O Gráfico 6.4.1.5-2 apresenta a curva do aumento do número de espécies pelo número de unidades
amostrais. Considerando-se os tamanhos dos fragmentos analisados e a estabilização da curva, conclui-
se que a amostragem foi adequada para a análise fitossociológica, atendendo os objetivos deste trabalho.
Assim, na área em questão há uma tendência à estabilização a partir da parcela 24.

GRÁFICO 6.4.1.4-2
CURVA DO COLETOR DE ESPÉCIES – ESTAGIO MÉDIO

Em relação à estrutura, Floresta Ombrófila Densa em Estágio Médio de Regeneração apresentou diâmetro
médio de 12,42 cm. O Gráfico 6.4.1.5-3 revela que nestas fitofisionomias ocorre uma distribuição de
indivíduos em todas as classes de diâmetro, havendo uma concentração maior até 10 cm (54,2%) o que
pode demonstrar uma elevada densidade de espécies de pequeno porte e de indivíduos jovens das
espécies do dossel.
A altura média dos indivíduos amostrados foi de 7,00 m. A distribuição de alturas totais (Gráfico 6.4.1.5-
4) mostrou que 89% dos indivíduos apresenta altura até 10 m mas mostra que ocorre indivíduos em todas
as classes.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-210
GRÁFICO 6.4.1.5-3
DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE DIÂMETRO DOS INDIVÍDUOS AMOSTRADOS NA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA
EM ESTÁGIO MÉDIO

1: 0-5cm; 2: 5,1-10cm; 3: 10,1-15cm; 4: 15,1-20cm; 5: acima de 20cm.

GRÁFICO 6.4.1.5-4
DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS AMOSTRADOS NA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM
ESTÁGIO MÉDIO

1:0-5m; 2: 5,1-10m; 3: 10,1-15m; 4: 15,1-20m; 5: acima de 20,1m.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-211
TABELA 6.4.1.5-2
FITOSSOCIOLOGIA DA AMOSTRAGEM DO ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO.
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DOA DOR VI VC
Alchornea sidifolia 220 118,9 8,15 31 83,78 3,46 3,29 11,32 22,93 19,47
Croton floribundus 145 78,4 5,37 28 75,68 3,12 1,96 6,75 15,24 12,12
Cupania oblongifolia 141 76,2 5,22 19 51,35 2,12 1,37 4,72 12,06 9,94
Piptadenia gonoacantha 64 34,6 2,37 18 48,65 2,01 1,6 5,51 9,89 7,88
Casearia sylvestris 126 68,1 4,66 29 78,38 3,23 0,58 1,97 9,88 6,64
Cyathea atrovirens 116 62,7 4,29 18 48,65 2,01 0,5 1,72 8,02 6,02
Machaerium villosum 68 36,8 2,52 21 56,76 2,34 0,7 2,4 7,26 4,91
Syagrus romazoffiana 47 25,4 1,74 17 45,95 1,9 0,6 2,07 5,71 3,81
Guarea macrophylla 71 38,4 2,63 15 40,54 1,67 0,19 0,66 4,96 3,28
Luehea grandiflora 35 18,9 1,3 9 24,32 1 0,64 2,22 4,52 3,52
Myrsine umbellata 55 29,7 2,04 14 37,84 1,56 0,2 0,71 4,31 2,74
Myrcia splendens 54 29,2 2 15 40,54 1,67 0,18 0,61 4,28 2,61
Pera glabrata 42 22,7 1,55 9 24,32 1 0,44 1,52 4,08 3,08
Solanum pseudoquina 31 16,8 1,15 11 29,73 1,23 0,46 1,59 3,96 2,73
Luehea divaricata 23 12,4 0,85 7 18,92 0,78 0,6 2,07 3,7 2,92
Nectandra oppositifolia 26 14,1 0,96 18 48,65 2,01 0,21 0,73 3,7 1,69
Tibouchina mutabilis 53 28,6 1,96 6 16,22 0,67 0,25 0,87 3,51 2,84
Pittosporum undulatum 39 21,1 1,44 4 10,81 0,45 0,41 1,41 3,3 2,86
Clethra scabra 29 15,7 1,07 9 24,32 1 0,33 1,15 3,23 2,23
Cecropia glaziovii 21 11,4 0,78 11 29,73 1,23 0,33 1,13 3,13 1,9
Prunus myrtifolia 20 10,8 0,74 14 37,84 1,56 0,22 0,76 3,06 1,5
Guapira opposita 28 15,1 1,04 13 35,14 1,45 0,15 0,5 2,99 1,54
Psychotria suterella 40 21,6 1,49 10 27,03 1,11 0,08 0,28 2,88 1,77
Urera baccifera 44 23,8 1,63 3 8,11 0,33 0,27 0,92 2,88 2,55
Tapirira guianensis 23 12,4 0,85 12 32,43 1,34 0,13 0,46 2,65 1,31
Ficus insipida 9 4,9 0,33 5 13,51 0,56 0,49 1,7 2,59 2,04
Psychotria vellosiana 34 18,4 1,26 10 27,03 1,11 0,05 0,18 2,56 1,44
Cabralea canjerana 14 7,6 0,52 8 21,62 0,89 0,29 0,99 2,4 1,51
Solanum granuloso-leprosum 16 8,6 0,59 10 27,03 1,11 0,17 0,58 2,29 1,18
Alchornea sp. 14 7,6 0,52 6 16,22 0,67 0,31 1,08 2,27 1,6
Matayba elaeagnoides 25 13,5 0,93 9 24,32 1 0,1 0,34 2,27 1,26
Jacaranda puberula 23 12,4 0,85 7 18,92 0,78 0,18 0,63 2,26 1,48
Anadenanthera colubrina 11 5,9 0,41 5 13,51 0,56 0,31 1,05 2,01 1,46
Endlicheria paniculata 16 8,6 0,59 8 21,62 0,89 0,15 0,51 2 1,11
Matayba guianensis 23 12,4 0,85 7 18,92 0,78 0,11 0,37 2 1,22
Sapium glandulatum 12 6,5 0,44 9 24,32 1 0,11 0,37 1,81 0,81
Cupania vernalis 18 9,7 0,67 8 21,62 0,89 0,07 0,23 1,78 0,89
Ceiba speciosa 6 3,2 0,22 4 10,81 0,45 0,3 1,02 1,69 1,24
Andira fraxinifolia 13 7 0,48 9 24,32 1 0,05 0,16 1,65 0,64
Amaioua intermedia 13 7 0,48 8 21,62 0,89 0,07 0,24 1,61 0,72
Tovomitopsis paniculata 15 8,1 0,56 7 18,92 0,78 0,07 0,24 1,57 0,79
Erythrina verna 4 2,2 0,15 3 8,11 0,33 0,29 1,01 1,49 1,16
Solanum argenteum 15 8,1 0,56 7 18,92 0,78 0,04 0,15 1,49 0,71
Schizolobium parahyba 4 2,2 0,15 3 8,11 0,33 0,29 0,99 1,47 1,14
Vernonanthura puberula 8 4,3 0,3 7 18,92 0,78 0,1 0,34 1,41 0,63
Dendropanax cuneatus 12 6,5 0,44 6 16,22 0,67 0,08 0,29 1,4 0,74
Piptocarpha axillaris 12 6,5 0,44 5 13,51 0,56 0,12 0,4 1,4 0,84
Miconia latecrenata 9 4,9 0,33 8 21,62 0,89 0,04 0,15 1,38 0,49

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-212
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DOA DOR VI VC
Piper arboreum 16 8,6 0,59 5 13,51 0,56 0,05 0,18 1,33 0,78
Myrsine ferruginea 17 9,2 0,63 5 13,51 0,56 0,04 0,15 1,33 0,78
Eugenia uniflora 7 3,8 0,26 6 16,22 0,67 0,11 0,36 1,29 0,62
Indeterminada sp.10 5 2,7 0,19 5 13,51 0,56 0,15 0,53 1,28 0,72
Lamanonia ternata 9 4,9 0,33 6 16,22 0,67 0,08 0,28 1,28 0,61
Maytenus evonymoides 10 5,4 0,37 7 18,92 0,78 0,02 0,09 1,24 0,46
Allophylus edulis 8 4,3 0,3 7 18,92 0,78 0,04 0,15 1,23 0,45
Cedrela fissilis 4 2,2 0,15 3 8,11 0,33 0,22 0,74 1,23 0,89
Vernonanthura discolor 8 4,3 0,3 5 13,51 0,56 0,11 0,37 1,22 0,66
Zanthoxylum rhoifolium 8 4,3 0,3 7 18,92 0,78 0,03 0,12 1,2 0,42
Sloanea monosperma 5 2,7 0,19 5 13,51 0,56 0,13 0,44 1,19 0,63
Eugenia beaurepaireana 20 10,8 0,74 1 2,7 0,11 0,08 0,27 1,13 1,01
Ocotea elegans 12 6,5 0,44 3 8,11 0,33 0,09 0,3 1,08 0,75
Ocotea puberula 4 2,2 0,15 3 8,11 0,33 0,17 0,57 1,05 0,72
Vochysia tucanorum 9 4,9 0,33 5 13,51 0,56 0,04 0,15 1,04 0,49
Moquiniastrum polymorphum 8 4,3 0,3 5 13,51 0,56 0,05 0,18 1,03 0,47
Casearia gossypiosperma 7 3,8 0,26 5 13,51 0,56 0,05 0,18 1 0,44
Machaerium nyctitans 7 3,8 0,26 4 10,81 0,45 0,09 0,3 1 0,56
Campomanesia guazumifolia 11 5,9 0,41 4 10,81 0,45 0,04 0,13 0,98 0,53
Annona sylvatica 5 2,7 0,19 5 13,51 0,56 0,07 0,23 0,97 0,41
Campomanesia xanthocarpa 9 4,9 0,33 5 13,51 0,56 0,02 0,06 0,95 0,4
Cestrum intermedium 4 2,2 0,15 3 8,11 0,33 0,14 0,47 0,95 0,61
Dalbergia brasiliensis 9 4,9 0,33 4 10,81 0,45 0,04 0,15 0,93 0,49
Miconia cabucu 8 4,3 0,3 4 10,81 0,45 0,05 0,18 0,92 0,48
Dahlstedtia muehlbergiana 7 3,8 0,26 4 10,81 0,45 0,05 0,16 0,87 0,42
Sorocea bonplandii 6 3,2 0,22 5 13,51 0,56 0,02 0,07 0,85 0,29
Guatteria australis 11 5,9 0,41 3 8,11 0,33 0,03 0,1 0,84 0,51
Maytenus aquifolium 6 3,2 0,22 3 8,11 0,33 0,08 0,27 0,83 0,49
Bauhinia variegata 7 3,8 0,26 3 8,11 0,33 0,06 0,2 0,8 0,46
Psychotria cf. sessilis 8 4,3 0,3 3 8,11 0,33 0,05 0,16 0,79 0,46
Rudgea gardenioides 9 4,9 0,33 1 2,7 0,11 0,1 0,34 0,78 0,67
Indeterminada sp.1 4 2,2 0,15 4 10,81 0,45 0,05 0,18 0,77 0,33
Protium heptaphyllum 10 5,4 0,37 2 5,41 0,22 0,05 0,17 0,76 0,54
Bathysa australis 5 2,7 0,19 4 10,81 0,45 0,03 0,12 0,75 0,3
Aspidosperma olivaceum 4 2,2 0,15 4 10,81 0,45 0,04 0,15 0,74 0,3
Alchornea triplinervia 4 2,2 0,15 4 10,81 0,45 0,03 0,11 0,71 0,26
Hieronyma alchorneoides 5 2,7 0,19 4 10,81 0,45 0,02 0,07 0,7 0,25
Lauraceae sp.2 4 2,2 0,15 1 2,7 0,11 0,13 0,44 0,7 0,59
Lithraea molleoides 5 2,7 0,19 4 10,81 0,45 0,02 0,06 0,69 0,24
Ocotea glaziovii 4 2,2 0,15 4 10,81 0,45 0,03 0,09 0,68 0,23
Rauvolfia sellowii 4 2,2 0,15 4 10,81 0,45 0,02 0,05 0,65 0,2
Trichilia silvatica 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,15 0,5 0,65 0,54
Croton macrobothrys 3 1,6 0,11 3 8,11 0,33 0,06 0,19 0,64 0,3
Myrcia hebepetala 7 3,8 0,26 3 8,11 0,33 0,01 0,04 0,64 0,3
Myrcia tomentosa 3 1,6 0,11 3 8,11 0,33 0,05 0,16 0,6 0,27
Xylopia brasiliensis 6 3,2 0,22 3 8,11 0,33 0,01 0,04 0,6 0,27
Mimosa scabrella 8 4,3 0,3 1 2,7 0,11 0,05 0,16 0,56 0,45
Ficus enormis 3 1,6 0,11 1 2,7 0,11 0,1 0,33 0,55 0,44
Cassia ferruginea 3 1,6 0,11 3 8,11 0,33 0,03 0,09 0,54 0,2
Mollinedia uleana 5 2,7 0,19 3 8,11 0,33 0,01 0,02 0,54 0,21

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-213
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DOA DOR VI VC
Persea pyramidalis 4 2,2 0,15 2 5,41 0,22 0,05 0,17 0,54 0,32
Piper cernuum 6 3,2 0,22 2 5,41 0,22 0,03 0,09 0,53 0,31
Nectandra megapotamica 4 2,2 0,15 3 8,11 0,33 0,01 0,03 0,51 0,18
Heisteria silvianii 3 1,6 0,11 3 8,11 0,33 0,01 0,05 0,49 0,16
Myrciaria tenella 3 1,6 0,11 3 8,11 0,33 0,01 0,05 0,49 0,16
Chrysophyllum marginatum 3 1,6 0,11 3 8,11 0,33 0,01 0,04 0,48 0,15
Leucochloron incuriale 5 2,7 0,19 2 5,41 0,22 0,02 0,06 0,47 0,25
Nectandra sp. 3 1,6 0,11 3 8,11 0,33 0,01 0,03 0,47 0,14
Ocotea sp. 1 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,08 0,28 0,47 0,36
Allophylus melanophloeus 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0,04 0,15 0,45 0,23
Indeterminada sp 4 2,2 0,15 1 2,7 0,11 0,05 0,18 0,44 0,33
Cassia sp. 1 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,08 0,29 0,44 0,33
Indeterminada sp.7 3 1,6 0,11 1 2,7 0,11 0,06 0,21 0,44 0,33
Bathysa stipulata 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,02 0,07 0,4 0,18
Campomanesia guaviroba 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,02 0,07 0,4 0,18
Platymiscium floribundum 4 2,2 0,15 2 5,41 0,22 0,01 0,03 0,4 0,18
Eugenia cf. richardiana 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,01 0,05 0,39 0,16
Inga sessilis 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,02 0,05 0,39 0,16
Maytenus robusta 6 3,2 0,22 1 2,7 0,11 0,02 0,06 0,39 0,28
Psidium cattleyanum 6 3,2 0,22 1 2,7 0,11 0,02 0,06 0,39 0,28
Indeterminada sp.11 5 2,7 0,19 1 2,7 0,11 0,02 0,08 0,38 0,26
Cedrela odorata 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,06 0,22 0,37 0,25
Calyptranthes clusiifolia 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,01 0,02 0,36 0,13
Celtis iguanaea 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,01 0,03 0,36 0,14
Cordia sellowiana 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,01 0,03 0,36 0,14
Annona sericea 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0,02 0,05 0,35 0,13
Croton urucurana 5 2,7 0,19 1 2,7 0,11 0,02 0,05 0,35 0,24
Psidium guajava 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0,02 0,05 0,35 0,13
Senna macranthera 3 1,6 0,11 2 5,41 0,22 0,01 0,02 0,35 0,13
Myrcia sp. 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0,01 0,04 0,34 0,12
Persea americana 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,04 0,15 0,34 0,23
Eugenia brasiliensis 4 2,2 0,15 1 2,7 0,11 0,02 0,07 0,33 0,22
Tibouchina granulosa 4 2,2 0,15 1 2,7 0,11 0,02 0,07 0,33 0,22
Casearia obliqua 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0,01 0,03 0,32 0,1
Ocotea cf. laxa 4 2,2 0,15 1 2,7 0,11 0,02 0,06 0,32 0,21
Boehmeria caudata 2 1 0,08 2 5,4 0,22 0,02 0,02 0,31 0,08
Calyptranthes lanceolata 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,01 0,31 0,09
Casearia decandra 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,01 0,31 0,09
Copaifera langsdorfii 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,05 0,16 0,31 0,19
Geonoma schottiana 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,01 0,31 0,08
Machaerium aculeatum 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,02 0,31 0,09
Matayba junglandifolia 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,01 0,31 0,08
Myrcia pubipetala 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,01 0,31 0,09
Nectandra lanceolata 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,01 0,31 0,08
Ocotea velloziana 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0 0,01 0,31 0,09
Psidium sartorianum 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,05 0,16 0,31 0,19
Rhamnidium elaeocarpum 3 1,6 0,11 1 2,7 0,11 0,03 0,09 0,31 0,2
Trema micrantha 2 1,1 0,07 2 5,41 0,22 0,01 0,02 0,31 0,09
Schinus terebinthifolia 3 1,6 0,11 1 2,7 0,11 0,02 0,07 0,3 0,18
Vitex megapotamica 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,03 0,1 0,29 0,18

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-214
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DOA DOR VI VC
Myrcia cf. oblongata 4 2,2 0,15 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,28 0,17
Neomitranthes cf. glomerata 4 2,2 0,15 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,28 0,17
Roupala brasiliensis 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,04 0,13 0,28 0,17
Dahlstedtia pinnata 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,03 0,09 0,27 0,16
Myrcia rostrata 3 1,6 0,11 1 2,7 0,11 0,01 0,04 0,27 0,15
Nectandra barbellata 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,03 0,12 0,27 0,15
Eugenia psidiiflora 3 1,6 0,11 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,25 0,13
Mollinedia triflora 3 1,6 0,11 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,25 0,13
Indeterminada sp5 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,03 0,1 0,24 0,13
Indeterminada sp14 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,03 0,09 0,24 0,13
Styphnodendron adstringens 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,01 0,04 0,23 0,12
Cinnamomum stenophyllum 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,01 0,04 0,22 0,11
Indeterminada sp.3 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,02 0,08 0,22 0,11
Casearia sp. 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,01 0,03 0,21 0,1
Lauraceae sp.1 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,21 0,1
Annona sp.1 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0 0,01 0,2 0,09
Indeterminada sp9 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0 0,01 0,2 0,08
Persea willdenovii 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,05 0,2 0,09
Virola sebifera 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,05 0,2 0,08
Vitex polygama 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0 0,02 0,2 0,09
Coffea arabica 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0 0,01 0,19 0,08
Indeterminada sp.2 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,04 0,19 0,08
Myrcia anacardiifolia 2 1,1 0,07 1 2,7 0,11 0 0,01 0,19 0,08
Tetrorchidium rubrivenium 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,04 0,19 0,08
Byrsonima intermedia 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,03 0,18 0,07
Eugenia cf. burkartiana 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,03 0,18 0,07
Indeterminada sp.15 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,03 0,18 0,07
Lonchocarpus cultratus 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,04 0,18 0,07
Ocotea sylvestris 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,04 0,18 0,07
Pseudobombax grandiflorum 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,03 0,18 0,07
Calyptranthes concinna 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,17 0,06
Cordia trichotoma 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,17 0,06
Eugenia sulcata 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,17 0,05
Euterpe edulis 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,03 0,17 0,06
Inga vera 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,17 0,06
Myrtaceae sp. 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,17 0,05
Ocotea puchella 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,17 0,06
Xylosma prockia 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,17 0,06
Citronella paniculata 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04
Cordia ecalyculata 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,16 0,05
Eugenia cf. mosenii 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04
Indeterminada sp.6 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,05
Indeterminada sp.13 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,05
Maprounea guianensis 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04
Myrcia tijucensis 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04
Neea sp. 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,05
Ocotea cf. silvestris 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,02 0,16 0,05
Ocotea laxa 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,05
Ocotea sp. 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04
Ocotea sp. 2 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-215
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DOA DOR VI VC
Parapiptadenia rigida 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,05
Piper sp. 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04
Sebastiania commersoniana 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,16 0,04
Brosimum sp. 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Calophyllum brasiliense 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Cecropia pachystachya 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Citrus sp. 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Indeterminada sp.4 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Indeterminada sp.8 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Indeterminada sp.12 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Indeterminada sp.16 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Nectandra cf. nitidula 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Nectandra sp.1 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Ocotea aciphylla 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Myrsine guianensis 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Seguieria langsdorffii 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Vernonanthura polyanthes 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Xylosma glaberrima 1 0,5 0,04 1 2,7 0,11 0,01 0,01 0,15 0,04
Morta 168 90,8 6,22 22 59,46 2,45 1,31 4,49 13,16 10,71
N: número de indivíduos; U: Unidade amostral; DR: densidade relativa; DA: densidade absoluta; FA: frequência absoluta;
FR: frequência relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa e VI: valor de importância; VC: valor de cobertura.

 Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração

Considerando o levantamento fitossociológico, foram encontradas 126 espécies em 14 parcelas. O índice


de Shannon-Weaver encontrado para a Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração foi
de 3,92 nats.
O índice de Equabilidade de Pielou (J’) foi 0,80 para a Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de
Regeneração. O volume total por hectare nas parcelas mensuradas no presente estudo foi de 282,00
m³/ha Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração, incluindo as árvores mortas.
As espécies mais relevantes segundo VI (Valor de Importância) foram Alchornea sidifolia (tapiá), Croton
floribundus (capixingui) e Syagrus romanzoffiana (jerivá) (Tabela 6.4.1.5-3). Todas por apresentarem
elevado número de indivíduos, principalmente o capixingui.
Observa-se que as três espécies com maiores VIs se apresentam na categoria de espécies pioneiras, sendo
o Syagrus romanzoffiana (jerivá) uma planta perenifólia, heliófita, seletiva higrófita com dispersão ampla,
comum em formações secundárias e matas abertas situadas em solos úmidos e até brejosos, sendo rara
sua ocorrência no interior da floresta primária (Lorenzi, 2000).
O Gráfico 6.4.1.5-5 apresenta a curva do aumento do número de espécies pelo número de unidades
amostrais. Considerando-se os tamanhos dos fragmentos analisados e a estabilização da curva, conclui-
se que a amostragem foi adequada para a análise fitossociológica, atendendo os objetivos deste trabalho.
Assim, na área em questão há uma tendência à estabilização a partir da parcela 6 com um aumento de
espécies após parcela 10.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-216
GRÁFICO 6.4.1.5-5
CURVA COLETORA DE ESPÉCIES – ESTAGIO INICIAL

TABELA 6.4.1.5-3
FITOSSOCIOLOGIA DA AMOSTRAGEM DO ESTÁGIO INICIAL.
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DoA DoR VI VC
Alchornea sidifolia 87 124,3 9,99 14 100 4,96 2,88 10,49 25,44 20,48
Croton floribundus 84 120 9,28 12 85,71 4,21 2,73 8,87 22,4 18,15
Syagrus romanzoffiana 43 61,4 4,75 5 35,71 1,75 2,24 7,29 13,8 12,04
Cupania oblongifolia 51 72,9 5,64 8 57,14 2,81 1,05 3,43 11,9 9,06
Machaerium villosum 26 37,1 2,87 8 57,14 2,81 0,96 3,12 8,8 5,99
Guarea macrophylla 42 60 4,64 5 35,71 1,75 0,57 1,85 8,25 6,49
Piptadenia gonoacantha 23 32,9 2,54 8 57,14 2,81 0,62 2,03 7,38 4,57
Machaerium stipitatum 25 35,7 2,76 5 35,71 1,75 0,84 2,73 7,25 5,49
Casearia sylvestris 25 35,7 2,76 7 50 2,46 0,26 0,86 6,08 3,62
Machaerium aculeatum 11 15,7 1,22 2 14,29 0,7 1,15 3,73 5,65 4,95
Machaerium nyctitans 11 15,7 1,22 3 21,43 1,05 0,75 2,45 4,72 3,67
Dendropanax cuneatus 17 24,3 1,88 4 28,57 1,4 0,37 1,22 4,5 3,1
Allophylus edulis 16 22,9 1,77 5 35,71 1,75 0,26 0,84 4,36 2,61
Solanum pseudoquina 13 18,6 1,44 6 42,86 2,11 0,25 0,8 4,34 2,23
Ocotea puberula 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 1,03 3,37 4,29 3,59
Guapira opposita 13 18,6 1,44 5 35,71 1,75 0,31 1,01 4,2 2,45
Mimosa bimucronata 23 32,9 2,54 1 7,14 0,35 0,36 1,18 4,07 3,72
Persea americana 3 4,3 0,33 1 7,14 0,35 0,86 2,8 3,48 3,13
Tibouchina mutabilis 11 15,7 1,22 2 14,29 0,7 0,46 1,5 3,42 2,72
Cabralea canjerana 8 11,4 0,88 5 35,71 1,75 0,22 0,73 3,36 1,61
Cyathea atrovirens 13 18,6 1,44 2 14,29 0,7 0,28 0,92 3,05 2,35
Matayba elaeagnoides 10 14,3 1,1 3 21,43 1,05 0,26 0,86 3,02 1,97
Platymiscium floribundum 8 11,4 0,88 3 21,43 1,05 0,32 1,05 2,99 1,94
Luehea divaricata 9 12,9 0,99 3 21,43 1,05 0,24 0,79 2,84 1,79
Pera glabrata 6 8,6 0,66 3 21,43 1,05 0,34 1,09 2,81 1,75
Annona sylvatica 8 11,4 0,88 4 28,57 1,4 0,14 0,45 2,74 1,34
Tapirira guianensis 8 11,4 0,88 3 21,43 1,05 0,23 0,76 2,7 1,65
Myrsine umbellata 7 10 0,77 3 21,43 1,05 0,26 0,85 2,67 1,62

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-217
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DoA DoR VI VC
Miconia cabuçu 10 14,3 1,1 3 21,43 1,05 0,15 0,48 2,63 1,58
Trema micrantha 11 15,7 1,22 3 21,43 1,05 0,1 0,34 2,61 1,56
Indeterminada sp.1 4 5,7 0,44 4 28,57 1,4 0,22 0,72 2,57 1,16
Urera baccifera 10 14,3 1,1 2 14,29 0,7 0,18 0,59 2,39 1,69
Indeterminada sp.3 4 5,7 0,44 3 21,43 1,05 0,26 0,86 2,35 1,3
Cupania ludowigii 4 5,7 0,44 1 7,14 0,35 0,47 1,54 2,33 1,98
Ficus insipida 5 7,1 0,55 3 21,43 1,05 0,22 0,72 2,32 1,27
Anadenanthera colubrina 3 4,3 0,33 1 7,14 0,35 0,45 1,46 2,14 1,79
Nectandra oppositifolia 6 8,6 0,66 3 21,43 1,05 0,12 0,4 2,12 1,07
Achornea triplinervia 4 5,7 0,44 4 28,57 1,4 0,02 0,1 1,94 0,54
Cecropia glaziovii 4 5,7 0,44 3 21,43 1,05 0,12 0,39 1,89 0,84
Solanum granuloso-leprosum 5 7,1 0,55 3 21,43 1,05 0,07 0,21 1,82 0,77
Campomanesia guazumifolia 3 4,3 0,33 3 21,43 1,05 0,12 0,4 1,78 0,73
Eugenia uniflora 4 5,7 0,44 3 21,43 1,05 0,07 0,24 1,74 0,69
Myrsine ferruginea 5 7,1 0,55 3 21,43 1,05 0,03 0,1 1,7 0,65
Moquiniastrum polymorphum 5 7,1 0,55 1 7,14 0,35 0,22 0,72 1,62 1,27
Myrcia splendens 4 5,7 0,44 3 21,43 1,05 0,04 0,13 1,62 0,57
Ceiba speciosa 4 5,7 0,44 2 14,29 0,7 0,14 0,46 1,6 0,9
Sapium glandulatum 3 4,3 0,33 3 21,43 1,05 0,04 0,15 1,53 0,48
Endlicheria paniculata 6 8,6 0,66 2 14,29 0,7 0,04 0,13 1,49 0,79
Nectandra barbellata 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,31 1,02 1,48 1,13
Solanum erianthum 8 11,4 0,88 1 7,14 0,35 0,07 0,23 1,47 1,12
Lamanonia ternata 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,16 0,53 1,45 0,75
Inga sessilis 8 11,4 0,88 1 7,14 0,35 0,06 0,19 1,42 1,07
Guettarda viburnoides 4 5,7 0,44 2 14,29 0,7 0,07 0,22 1,36 0,66
Tetrorchidium rubrivenium 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,12 0,41 1,33 0,63
Sloanea monosperma 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,2 0,64 1,21 0,86
Casearia gossypiosperma 3 4,3 0,33 2 14,29 0,7 0,03 0,11 1,15 0,44
Annona sericea 3 4,3 0,33 1 7,14 0,35 0,14 0,45 1,14 0,79
Ocotea elegans 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,2 0,66 1,12 0,77
Luehea grandiflora 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,05 0,17 1,09 0,39
Schizolobium parayba 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,19 0,63 1,09 0,74
Aegiphila sellowiana 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,04 0,14 1,07 0,37
Ocotea sp.1 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,18 0,57 1,03 0,68
Prunus myrtifolia 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,18 0,57 1,03 0,68
Schinus terebinthifolia 4 5,7 0,44 1 7,14 0,35 0,07 0,23 1,03 0,68
Maytenus evonymoides 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,03 0,1 1,02 0,32
Vochysia bifalcata 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,14 0,45 1,02 0,67
Solanum argenteum 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,02 0,07 0,99 0,29
Roupala brasiliensis 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,12 0,39 0,97 0,61
Mollinedia schottiana 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,01 0,03 0,96 0,25
Seguieria langsdorffii 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,01 0,04 0,96 0,26
Psychotria cf. sessilis 2 2,9 0,22 2 14,29 0,7 0,01 0,03 0,95 0,25
Croton urucurana 3 4,3 0,33 1 7,14 0,35 0,07 0,23 0,91 0,56
Ocotea sp. 2 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,1 0,33 0,9 0,55
Guatteria australis 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,13 0,41 0,87 0,52
Indeterminada sp.3 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,08 0,27 0,84 0,49
Nectandra sp. 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,08 0,25 0,72 0,37
Maytenus aquifolium 3 4,3 0,33 1 7,14 0,35 0,01 0,03 0,71 0,36
Matayba sp. 1 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,06 0,21 0,67 0,32
Ilex theezans 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,06 0,2 0,66 0,31
Fabaceae sp.1 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,05 0,17 0,63 0,28
Alchornea grandiflora 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,05 0,16 0,62 0,27
Bauhinia variegata 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,02 0,05 0,62 0,27
Chrysophyllum sp. 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,01 0,04 0,62 0,26
Citrus sinensis 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,01 0,04 0,62 0,26

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-218
ESPÉCIES N DA DR U FA FR DoA DoR VI VC
Campomanesia guaviroba 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,01 0,04 0,61 0,26
Indeterminada sp.2 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,01 0,03 0,6 0,25
Indeterminada sp.7 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,01 0,03 0,6 0,25
Ocotea cf. catharinensis 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,01 0,02 0,6 0,24
Psychotria suterela 2 2,9 0,22 1 7,14 0,35 0,01 0,02 0,6 0,24
Andira fraxinifolia 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,03 0,1 0,56 0,21
Eugenia beaurepaireana 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,07 0,54 0,19
Indeterminada sp.6 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,08 0,54 0,19
Pseudobombax grandiflorum 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,08 0,54 0,19
Dalbergia brasiliensis 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,07 0,53 0,18
Miconia latecrenmata 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,06 0,52 0,17
Cecropia pachystachya 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,05 0,51 0,16
Celtis iguaneae 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,05 0,51 0,16
Dahlstedtia muehlbergiana 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,05 0,51 0,16
Platypodium elegans 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,05 0,51 0,16
Protium heptaphyllum 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,05 0,51 0,16
Vernonanthura puberula 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,02 0,05 0,51 0,16
Bathysa stipulata 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,04 0,5 0,15
Indeterminada sp.5 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,04 0,5 0,15
Myrcia rostrata 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,04 0,5 0,15
Myrcia tomentosa 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,03 0,49 0,14
Vernonianthura sp. 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,03 0,49 0,14
Zanthoxylum rhoifolium 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,03 0,49 0,14
Indeterminada sp. 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,02 0,48 0,13
Coffea arabica 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,02 0,48 0,13
Cordia trichotoma 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,02 0,48 0,13
Hieronyma alchorneoides 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,48 0,13
Inga marginata 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,02 0,48 0,13
Maprounea guianensis 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,02 0,48 0,13
Myrcia pubipetala 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,48 0,13
Psidium guajava 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0,01 0,02 0,48 0,13
Sorocea bonplandii 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,02 0,48 0,13
Sweetia fruticosa 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,48 0,13
Casearia obliqua 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Chrysophyllum marginatum 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Eugenia brasiliensis 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Eugenia verticillata 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Indeterminada sp.4 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Indeterminada sp.8 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Lauraceae sp. 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Mollinedia uleana 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Myrciaria tenella 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Psychotria vellosiana 1 1,4 0,11 1 7,14 0,35 0 0,01 0,47 0,12
Morta 37 52,9 4,09 8 57,14 2,81 0,53 1,73 8,63 5,82
N: número de indivíduos; U: Unidade amostral; DR: densidade relativa; DA: densidade absoluta; FA: frequência absoluta;
FR: frequência relativa; DoA: dominância absoluta; DoR: dominância relativa e VI: valor de importância; VC: valor de cobertura.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-219
Em relação à estrutura, a vegetação desta fitofisionomia apresentou diâmetro médio de 13,80 cm.
A distribuição diamétrica (Gráfico 6.4.1.5-6) mostra que esta fitofisionomia é composta por árvores de
pequeno porte com a maioria dos indivíduos com até 10 cm de diâmetro (43,7%). A altura média foi de
7,50 m e a distribuição de alturas totais (Gráfico 6.4.1.5-7) mostra que 83,2% dos indivíduos apresentam
alturas até 10,0 m.

GRÁFICO 6.4.1.5-6
DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE DIÂMETRO DOS INDIVÍDUOS AMOSTRADOS NA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA
EM ESTÁGIO INICIAL

1: 0-5cm; 2: 5,1-10cm; 3: 10,1-15cm; 4: 15,1-20cm; 5: acima de 20cm.

GRÁFICO 6.4.1.5-7
DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS AMOSTRADOS NA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM
ESTÁGIO INICIAL

1:0-5m; 2: 5,1-10m; 3: 10,1-15m; 4: 15,1-20m; 5: acima de 20,1m.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-220
6.4.2 Caracterização da Fauna

Assim como em outros temas ambientais e sociais, a fauna silvestre da região atravessada pelo Ferroanel
Norte tem sido objeto de intensos levantamentos primários realizados no âmbito dos estudos ambientais
para o Rodoanel Norte e Rodoanel Leste, tanto na etapa de licenciamento prévio e de instalação, como
também durante a etapa de construção. Especialmente nos trechos de maior interesse para a fauna
(o traçado do Rodoanel Norte devido à proximidade com o Parque Estadual da Cantareira e a presença
de áreas mais conservadas) estão disponíveis resultados do Subprograma de Monitoramento de Fauna,
do Subprograma de Afugentamento e Resgate de Fauna (este incluindo fauna doméstica) que vem sendo
realizados desde 2013.
Desse modo, a caracterização da fauna silvestre foi baseada nas seguintes fontes de dados:
i. fontes secundárias obtidas em literatura especializada, para caracterização regional (AII);
ii. resultados de nove campanhas do Subprograma de Monitoramento de Fauna, em áreas
adjacentes ao empreendimento do Rodoanel Norte, realizadas entre março de 2013 e dezembro
de 2016;
iii. resultados do Subprograma de Afugentamento e Resgate de Fauna, realizados durante a
Construção do Rodoanel Norte entre março de 2013 e novembro de 2016 e no;
iv. Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira (PEC).
De forma geral, os dados do monitoramento e resgate de fauna supracitados superaram os números de
espécies apresentadas no Plano de Manejo do PEC. Tal resultado aponta que os esforços de amostragens
realizados nos estudos recentes foram satisfatórios uma vez que as amostragens ocorreram nos
fragmentos florestais mais significativos da ADA e AID, que funcionam como corredores ecológicos, rotas
de migração inseridos no Parque Estadual da Cantareira e áreas adajacentes à esta Unidade de
Conservação. O estudo também contemplou as diferenças sazonais ao longo de diferentes meses do ano,
incluindo principalmente estações secas e chuvosas. Os resultados apontam e que novos esforços com
propósitos de caracterização de fauna seriam dispensáveis para fins de avaliação da viabilidade ambiental
do empreendimento do Ferroanel Norte (Tabela 6.4.2-1).

TABELA 6.4.2-1
COMPARAÇÃO DE NÚMEROS DE ESPÉCIES LEVANTADAS PARA GRUPOS FAUNÍSTICOS ENTRE DIFERENTES ESTUDOS.
CLASSE MF_RN (N) RF_RN (N) PM_APAVRT (N) PM_PEC (N) MF_RL (N)
Mastofauna 63 40 152 97 12
Répteis 11 6 41 39 2
Anfíbios 51 9 46 43 9
Avifauna 223 61 507 184 223

MF_RN = Monitoramento de fauna do Rodoanel Norte, RF_RN = Resgate de fauna do Rodoanel Norte, PM_APAVRT = Plano de
Manejo da APA da Várzea do Rio Tietê, PM_PEC – Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira.

Todos os métodos utilizados no diagnóstico da fauna silvestre regional, bem como da Área de Influência
Direta (AID) e Área Diretamente Afetada (ADA) estão descritos nos itens a seguir.
Ressalta-se que as amostragens primárias focaram nos mamíferos (pequenos, médios, grandes e
voadores), aves, répteis e anfíbios. A ictiofauna não foi objeto de estudo para este diagnóstico uma vez
que a fauna aquática não possui relevância em função do porte e qualidade da água dos cursos de água
na AID e ADA. São todos cursos de pequenas dimensões, classificados como de 3º e 4º ordem (ou maior),
e se apresentam com a qualidade comprometida pelos despejos de esgotos domésticos, na própria seção
de cruzamento com o eixo do Ferroanel ou logo a jusante, ao passar pelo interior de áreas urbans. Por
essas características, essa classe foi dispensada de estudos complementares para a elaboração do Plano
Básico Ambiental (PBA) na fase de obtenção da Licença de Instalação do Rodoanel Norte, nem foi inserida
nos programas de monitoramento de fauna para a etapa de construção.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-221
6.4.2.1 Fauna silvestre regional
O levantamento de dados secundários da fauna terrestre presente na área de influência direta (AID) e
indireta (AII) para caracterização da fauna regional será realizado por meio de pesquisas nas bases de
dados do Web of Knowledge (http://portal.isiknowledge.com/), Scopus (http://www.scopus.com/),
livros-textos, teses e dissertações e documentos técnicos referentes a estudos na região, assim como os
Planos de Manejo das Unidades de Conservação próximas, realizando a caracterização da avifauna,
herpetofauna e mastofauna da área (vertebrados terrestres).
Todas as espécies da fauna levantadas na AII, AID e ADA foram compiladas e encontram-se no Anexo VII.
Para avaliar o status de conservação das espécies do presente trabalho, foram considerados os critérios
avaliados nas listas estadual (Decreto Nº 60.133 de 14 de fevereiro de 2014), nacional (Portaria Nº - 444,
17 de dezembro de 2014) e internacional (IUCN, 2016) para as espécies ameaçadas de extinção.

6.4.2.2 Fauna silvestre na AID e ADA


Os dados de fauna silvestre da AID e ADA estão representados, de maneira geral nas informações obtidas
por meio do Subprograma do Monitoramento de Fauna do Rodoanel Norte, complementados pelos
indivíduos de espécies registradas no resgate de fauna do mesmo empreendimento.
Os resultados apresentados do Monitoramento de Fauna do Rodoanel Norte contemplam os dados
coletados na fase de pré-instalação e instalação do empreendimento. Foram analisadas nove campanhas
de fauna entre 2013 e 2016 de forma quadrimestral (Tabela 6.4.2.2-2A) em nove diferentes áreas de
amostragens ao longo do traçado do empreendimento (A1, A3, A4, A5, A6, A7, A8, A9 e A10) descritas na
Tabela 6.4.2.2-2B e localizadas na Figura 6.4.2.2-1. Fotografias ilustrativas de cada área de amostragem
são mostradas na Figura 6.4.2.2-2.

TABELA 6.4.2.2-2
PRÍODO DE AMOSTRAGEM DAS CAMPANHAS DE MONITORAEMNTO DE FAUNA DO RODOANEL NORTE
CAMPANHA PERÍODO DE REALIZAÇAO CAMPANHA PERÍODO DE REALIZAÇAO
1 5 a 17/2012 6 01 a 26/09/2014
2 7 a 27/05/2013 7 19/01 a 04/02/2015
3 26/09 a 08/10/2013 8 18 a 31/05/2015
4 21 a 29/01/2014 9 13 a 21/09/2016
5 22 a 16/05/2014

TABELA 6.4.2.2-2B
DESCRIÇÃO DOS PONTOS SELECIONADOS PARA O MONITORAMENTO DE FAUNA, E LOCALIZAÇÃO DOS MESMOS.
PRESENÇA
COORDENADAS
ÁREA FISIONOMIA DE CORPO MATRIZ MUNICÍPIO
UTM
D’ÁGUA
Floresta ombrófila densa Montana em estágio 326.316 E /
A.01 Não - São Paulo
médio de regeneração 7.406.848 N
Floresta Ombrófila Montana Densa em estágio 332.631 E /
A.03 Não - São Paulo
médio a avançado de regeneração. 7.406.154 N
Floresta Ombrófila Montana Densa em estágio 334.136 E /
A.04 Sim - São Paulo
médio a avançado de regeneração. 7.406.820 N
Floresta Ombrófila Montana Densa em estágio 348.850 E /
A.05 Não Agricultura Guarulhos
médio de regeneração. 7.411.780 N
Floresta Ombrófila Montana Densa em estágio 340.599 E /
A.06 Não São Paulo
médio a avançado de regeneração. 7.414.093 N
Uso
Floresta Ombrófila Montana Densa em estágio 341.257 E /
A.07 Não antrópico São Paulo
médio de regeneração. 7.410.064 N
(mineração)

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-222
PRESENÇA
COORDENADAS
ÁREA FISIONOMIA DE CORPO MATRIZ MUNICÍPIO
UTM
D’ÁGUA
Floresta Ombrófila Densa Montana em estágio 354.763 E /
A.08 Não Guarulhos
médio a avançado de regeneração 7.412.851 N
Floresta Ombrófila Montana Densa em estágio 336.185 E /
A.09 Não Guarulhos
médio a avançado de regeneração 7.406.520 N
Uso
Floresta ombrófila densa Montana em estágio 359.619 E /
A.10 Não antrópico Arujá
médio de regeneração 7.412.583 N.
(mineração)

FIGURA 6.4.2.2-2
FOTOGRAFIAS ILUSTRATIVAS DAS ÁREAS DE MONITORAMENTO DE FAUNA

a. Área de amostragem A.01, vista do interior do fragmento da área de taipas. Coordenadas: 326.316 E / 7.406.848 N;
b. Área de amostragem A.03, situada no núcleo pedra grande, do Parque Estadual da Cantareira (PEC), próxima às coordenadas: 332.631 E /
7.406.154 N;
c. Área de amostragem A.04, vista do interior do fragmento, próxima às coordenadas: 334.136 E / 7.406.820 N;
d. Área de amostragem A.05, Sítio da Candinha no município de Guarulhos. Na imagem, o fragmento amostrado é próximo às coordenadas:
348.850 E / 7.411.780 N;
e. Área de amostragem A.06, vista do interior do fragmento, nas proximidades das coordenadas: 340.599 E / 7.414.093 N;
f. Área de amostragem A.07, vista externa do fragmento amostrado pela equipe de fauna, no qual observa-se o início da supressão vegetal nas
proximidades das coordenadas: 341.257 E / 7.410.064 N;
g. Área de amostragem A.08, nas proximidades das coordenadas: 354.763 E / 7.412.851 N;
h. Área de amostragem A.09, Fazenda Santa Maria. Entrada do fragmento amostrado, próximo às coordenadas: 336.185 E / 7.406.520 N;
i. Área de amostragem A.10 em Arujá, nas proximidades das coordenadas: 359.619 E / 7.412.583 N.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-223
320.000 335.000 350.000 365.000
Atibaia Atibaia Bom Jesus
Várzea Campo Limpo dos Perdões
Paulista Atibaia
Paulista

Jundiaí Nazaré
Francisco Paulista
Morato

Santa
Franco
Mairiporã Isabel
da Rocha
7.420.000

7.420.000
Cajamar
Área_6
Caieiras
! Área_8 Área_10
Área_5 Arujá
! !
!
Área_7
!
Área_1 Guarulhos
! Área_3
! ! Área_9
! Área_4
7.405.000

7.405.000
Santana de
Parnaíba Itaquaquecetuba
São
Paulo Mogi das
Cruzes

Barueri

Osasco
Suzano
Poá
Carapicuíba Ferraz de
Vasconcelos
Jandira

320.000 335.000 350.000 365.000

PROCESSO : 282/15
Eixo Ferroanel Norte R
Formato A4 - 297x210

UGHRI - 5
EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
UGHRI - 2 0 2.500 5.000 10.000
Limite de Municípios Metros
UGHRI - 6
ESCALA: 1:250.000
AII - Meios Físico e Biótico
AII - Área de Influência Indireta
Arujá
Projeção UTM Datum - SIRGAS 2000 / Fuso - 23S
Guarulhos
Itaquaquecetuba AID - Área de Interferência Direta FONTE: Monitoramento de Fauna Rodoanel Norte
São Paulo
Pontos de Monitoramento de Fauna Rodoanel
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558 BASE: Imagem Google Earth 2016
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 FIGURA : 6.4.2.2-1
a) Avifauna

Métodos amostrais

Ponto Fixo (Índice Pontual de Abundância – IPA)


Este método permitiu a observação de indivíduos ativos, 360° em volta de um observador fixo durante
um período de 10 minutos. Foram instalados oito pontos fixos, sendo dois pontos mais distantes da borda
florestal para utilização como pontos controle e mais seis pontos em cada uma das nove áreas amostradas
na campanha (Figura 6.4.2.2-3, A). Os pontos fixos foram instalados sempre aos pares em transectos
perpendiculares a partir de uma trilha principal, sendo que tais transectos se localizavam a diferentes
distâncias em relação à borda florestal, ou seja, o primeiro transecto foi instalado a cerca de 10 m da
borda; o segundo a 160 m e o terceiro a 310 m da borda florestal. Os pares de pontos fixos foram dispostos
a uma distância de 75 m e o outro a 225 m a partir da trilha principal. Os dois pontos controle foram
instalados a 2 km da borda florestal nas áreas A.01, A.03, A.04, A.06, A.09 e A.10, a 1 km da borda florestal
nas áreas A.05 e A.08 e a 600 m do início da trilha na área A.07.
O método de Pontos Fixos foi realizado duas vezes por dia em cada uma das áreas de amostragem, no
período matutino – logo após o amanhecer – e ao entardecer, por três dias consecutivos, por área de
amostragem.

Censos visuais
Este método consiste em levantamentos nas trilhas principais de cada uma das áreas de amostragem, até
uma distância de 1 km da borda florestal (Figura 6.4.2.2-3, B).
O ornitólogo percorreu a trilha em cada área com velocidade de aproximadamente 1 km/h e registrou os
indivíduos visualizados ou identificados por meio de sua vocalização. Os mesmos foram anotados, assim
como a distância aproximada da ave em relação à borda do fragmento, em cada área.
O método permitiu estimar a riqueza de espécies, tais como dispersoras de sementes e polinizadoras
(beija-flores), além das demais espécies de aves, pertencentes a outras guildas.
Os censos visuais foram realizados por três dias consecutivos, nos transectos principais de cada uma das
nove áreas monitoradas (9 áreas de monitoramento x 3 dias = 27 dias de censos visuais).

Registros adicionais por observação direta


Foram considerados, nos resultados, os registros oportunísticos que possibilitaram a inclusão de algumas
espécies presentes na área de estudo que não foram registradas pelos métodos anteriores. Durante os
períodos de deslocamentos entre as áreas ou dentro das mesmas, e ocasionalmente fora dos períodos
normais de trabalho, quaisquer espécies observadas ou evidenciadas por sua vocalização foram anotadas.
Apesar de não apresentar um delineamento experimental sistematizado, essas observações aumentam o
conhecimento a respeito da avifauna local.

Redes de neblina
Foram utilizadas cinco redes de 12 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e malha de 22 mm,
sendo que as mesmas foram monitoradas por dois dias consecutivos, em cada uma das nove áreas
amostradas e vistoriadas a cada 30 minutos. Para marcação dos indivíduos capturados, foram usadas
anilhas de alumínio anodizadas fornecidas pelo CEMAVE, que possuem numeração sequencial (Figura
6.4.2.2-3, C e D). O anilhamento foi realizado de acordo com os preceitos do Manual do Anilhador,

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-225
divulgado pela Instituição que fornece as anilhas. Durante o manejo dos espécimes foram obtidas medidas
morfométricas do tarso, cúlmen, asa, cauda e corpo, além de informações relativas ao período
reprodutivo, presença de ectoparasitas, muda, sexo e faixa etária.

FIGURA 6.4.2.2-3
MÉTODOS AMOSTRAIS EMPREGADOS NO MONITORAMENTO DE AVIFAUNA

A) metodologia de pontos fixos, com auxílio de binóculos, gravador e microfone,


B) metodologia de censos visuais, com auxílio de binóculos, gravador e microfone,
C) metodologia de captura em redes de neblina,
D) metodologia de captura em redes de neblina; nesse exemplo, um indivíduo macho de tiê-do-mato-grosso habia rubica.

Análise de dados
Espécies bioindicadoras e ameaçadas
Foram listadas as espécies de aves bioindicadoras registradas, referentes a guildas especiais e sensíveis a
alterações ambientais, as quais foram elencadas para cada área, por campanha de monitoramento em
forma de tabela e gráficos. Embora pareça uma classificação direta e intuitiva, os critérios de inclusão de
componentes considerados bioindicadores entre as aves de Mata Atlântica ainda não são absolutamente
consolidados. Dessa forma, seguimos aqui a obra mais influente sobre esse tema para aves do Neotrópico,
isto é, Stotz et al. (1996). Esses autores levam em conta as espécies que são restritas a um hábitat em
questão, sensíveis a alterações ambientais e factíveis de serem amostradas.
O uso de classificação generalizada para bioindicadores é, no entanto, complicada pelas distintas formas
de perturbação à quais as espécies estão submetidas, que variam em natureza e intensidade e, logo, têm

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-226
diferentes respostas de espécie para espécie. Por exemplo, muitas espécies são mais susceptíveis à caça
que outras (e.g. Tinamidae e Cracidae), e mesmo dentro dessa categoria as respostas das diferentes
espécies não é homogênea. Dessa forma, procuramos subdividir as espécies bioindicadoras em guildas e
especializações, também segundo a base de dados de Stotz et al. (1996).
Da mesma forma que no item acima, as espécies ameaçadas registradas foram elencadas por área, por
campanha, em forma de gráficos, de acordo com a mais recente lista de espécies ameaçadas em nível
estadual e nacional.
Esforço amostral e riqueza de espécies
Foram calculados o esforço amostral de cada método empregado nos monitoramentos de avifauna, em
cada campanha. O esforço foi calculado pela somatória do número de horas empregadas em cada
metodologia em cada campanha, multiplicadas pelo número de campanhas. No caso da metodologia de
redes de neblina, o esforço amostral é calculado multiplicando-se o número de redes pelas áreas
amostrais, por dia e por horas de trabalho em cada dia de amostragem, sendo a unidade dada em
horas/rede.
Foram calculados a curva do coletor para cada campanha de monitoramento de avifauna. Com relação à
riqueza de espécies, foi feito um gráfico de número de registros e riqueza de espécies por área, por
campanha e uma análise de similaridade de Bray Curtis entre as áreas amostrais. A Tabela 6.4.2.2-2
demonstra o esforço para cada tipo de método amostral desenvolvido em campo.
Resultados e discussão
Foram registradas 283 espécies de aves nas nove campanhas de monitoramento do Rodoanel Norte
(Anexo VII). A grande maioria das aves registradas, perfazendo mais de 60% de todas espécies, pertencem
à ordem Passeriformes, e as famílias Tyrannidae, Thraupidae e Thamnophilidae, as mais representativas.

TABELA 6.4.2.2-2
ESFORÇO AMOSTRAL APLICADO EM CADA UMA DAS OITO CAMPANHAS DO MONITORAMENTO DA AVIFAUNA
MÉTODO ESFORÇO POR ÁREAS ESFORÇO TOTAL
PONTO DE ESCUTA 8 horas 72 horas*
CENSOS VISUAIS 3 dias 27 dias*
REDES DE NEBLINA 100 horas/rede 900 horas/rede*
*Exceto na Campanha 1, quando a A10 não foi amostrada. Aquela campanha totalizou 66 horas de Ponto de Escuta,
18 dias de amostragem de censos visuais, e 800 horas/rede de amostragem de captura.

A curva do coletor apresentou aumento gradual e pouco expressivo ao longo das oito campanhas de
monitoramento de avifauna, iniciando com 211 espécies na primeira campanha e chegando a 283 ao final
das campanhas (Gráfico 6.4.2.2-1).

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-227
FIGURA 6.4.2.2-4
INDIVIDUOS DE AVIFAUNA REGISTRADOS POR MEIO DE DIFERENTES MÉTODOS

A) tangará (chiroxiphia caudata) observado em A.03. coordenadas: 332.654 E / 7.406.179 N.,


B) peitica (empidonomius varius) observada em A.05. coordenadas: 349.728 E / 7.411.866 N.,
C) tucano-de-bico-verde (ramphastos dicolorus) observado em A.06. coordenadas: 340.112 E / 7.414.393 N.,
D) macho de papa-taoca-do-sul (pyriglena leucoptera) capturado em A.01. coordenadas: 326.048 E / 7.407.423 N.,
E) fêmea de beija-flor-de-fronte-violeta (thalurania glaucopis) capturado em A.05. coordenadas: 349.706 E / 7.411.950 N.,
F) tico-tico (zonotrichia capensis) observado em A.06. coordenadas: 339.962 E / 7.414.560 N.

GRÁFICO 6.4.2.2-1
CURVA CUMULATIVA DE ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS AO LONGO DAS OITO CAMPANHAS DE
MONITORAMENTO DE FAUNA DO RODOANEL TRECHO NORTE COM INTERVALOS DE CONFIANÇA DE 95%

350

300

250

200

150

100

50

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9

Legenda: Linha AZUL – Riqueza observada; linha AZUL ESCURO – 95% IC limite superior; linha AZUL CLARO – 95% IC limite
inferior.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-228
Os gráficos abaixo evidenciam o número de registros e riqueza de espécies da avifauna nas diferentes
áreas de amostragem em cada uma das nove campanhas (Gráfico 6.4.2.2-2 a 6.4.2.2.-10).

GRÁFICO 6.4.2.2-2
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 1.

1200

1000
1022 1014

800

770
600

590 601
498
400
404

200 253

88 117 107 81 87 103 92 93


0

A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9

Registros Espécies

Nota: Não houve monitoramento na Área 10 nesta Campanha

GRÁFICO 6.4.2.2-3
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 2.

600

500

476 480
461
400

375
340 343
300 325
297

244
200

100
97 87
83 73
66 67 59 53 45
0

A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10

Registros Espécies

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-229
GRÁFICO 6.4.2.2-4
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 3.

1800

1600
1560

1400
1249
1200
1164

967
1000

800 733 752 765


677
600
488

400

200
84 81 87 109 112 105 96 83
66
0

A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10

Registros Espécies

GRÁFICO 6.4.2.2-5
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 4.

450

400 385

350 334

292
300 281
270
240 249
250
213 218
200

150

96 98
100 77 80 74
68 61
57 57
50

A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10

Registros Espécies

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-230
GRÁFICO 6.4.2.2-6
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 5.

2500

2130
2002 2033 1979 2029
2000

1500

1000

500
386
305 278
109 115 114 117 141 112
76 55 59 67
0

A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10

Registros Espécies

GRÁFICO 6.4.2.2-7
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 6.

800

700 658 674


616
600 558

500
479

400
325
300 274
197
200
122
89 87 91 79
100 68 56 68 55
45

A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10
Registros Espécies

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-231
GRÁFICO 6.4.2.2-8
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 7.

600

548 537

500

445

400

327
290
300

247
204
200
163
142

100 83 85 75 81 75 80
62 60
49

0
A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10
Registros Espécies

GRÁFICO 6.4.2.2-9
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 8.

600

500 480
451
429

400

306
300
270
255

200
167
152 145

86 82 88 84 81 79
100 75 66 68

A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10

Registros Espécies

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-232
GRÁFICO 6.4.2.2-10
NÚMERO DE REGISTROS (BARRAS AZUIS) E RIQUEZA DE ESPÉCIES (BARRAS LARANJA) DA AVIFAUNA NAS
DIFERENTES ÁREAS DE AMOSTRAGEM NA CAMPANHA 9.

Espécies bioindicadoras e ameaçadas


Entre as espécies registradas no Monitoramento de avifauna do Rodoanel Norte, as seguintes são
consideradas como bioindicadoras, de acordo com os critérios e categorias constantes em Stotz et al.
(1996):
a) Espécies de baixada associadas a bambu (cat1): Automolus leucophtalmus, Batara cinerea, Drymophila
ferruginea, Haplospiza unicolor, Sporophila falcirostris, Sporophila frontalis.
b) Espécies montanas associadas a bambu (cat2): Anabazenops fuscus, Batara cinerea, Drymophila
ferruginea, Drymophila ochropyga, Hemitriccus obsoletus, Haplospiza unicolor, Sporophila falcirostris,
Sporophila frontalis.
c) Espécies de Floresta Atlântica Tropical de Baixada (cat3): Tinamus solitarius, Ramphastos vitellinus,
Philydor atricapillus, Automolus leucophtalmus, Conopophaga melanops, Hypoedaleus guttatus,
Hemitriccus orbitatus, Habia rubica.
d) Espécies de Floresta Atlântica Montana abaixo de 1000 m (cat4): Odontophorus capueira, Pionus
maximiliani, Pulsatrix koeniswaldiana, Phaethornis eurynome, Trogon surrucura, Xiphocolaptes
albicollis, Philydor rufum, Drymophila ferruginea, Myrmoderus squamosus, Chamaeza campanisona,
Chamaeza meruloides, Mionectes rufiventris, Tyranniscus burmesiteri, Phylloscartes oustaleti, Procnias
nudicollis.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-233
GRÁFICO 6.4.2.2-11
NÚMERO DE ESPÉCIES BIOINDICADORAS DE ACORDO COM STOTZ ET AL. (1996) EM CADA UMA DAS ÁREAS
AMOSTRAIS DO MONITORAMENTO DE FAUNA DO RODOANEL NORTE (A1, A3, A4, A5, A6, A7, A8, A9, A10).

30
26
25
22 23 22
20
20
17 17
15
15
12
10

0
A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10

Com relação às espécies ameaçadas, foram registrados 16 táxons incluídos em alguma categoria de
ameaça de acordo com as listas estadual e nacional de espécies ameaçadas. A lista das espécies segue
abaixo na Tabela 6.4.2.2.-3.

TABELA 6.4.2.2-3
LISTA DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO COM OCORRÊNCIA NAS ÁREAS AMOSTRAIS DO MONITORAMENTO DO
RODOANEL TRECHO NORTE, DE ACORDO COM AS LISTAS NACIONAL E ESTADUAL DE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO.
Táxon Nome em português MMA SP

Tinamus solitarius (Vieillot, 1819) macuco NT VU


Odontophorus capueira capueira (Spix, 1825) uru LC NT
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) urubu-rei LC VU
Spizaetus tyrannus tyrannus (Wied, 1820) gavião-pega-macaco LC VU
Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816) gavião-pato LC EN
Pteroglossus bailloni (Vieillot, 1819) araçari-banana NT VU
Campephilus robustus (Lichtenstein, 1818) pica-pau-rei LC NT
Campephilus melanoleucos melanoleucos (Gmelin, 1788) pica-pau-de-topete-vermelho LC NT
Amazona aestiva aestiva (Linnaeus, 1758) papagaio NT NT
Dysithamnus stictothorax (Temminck, 1823) choquinha-de-peito-pintado LC NT
Herpsilochmus longirostris Pelzeln, 1868 chorozinho-de-bico-comprido LC VU
Pyroderus scutatus scutatus (Shaw, 1792) pavó LC VU
Procnias nudicollis (Vieillot, 1817) araponga NT VU
Phylloscartes eximius (Temminck, 1822) barbudinho LC EN
Sporophila frontalis (Verreaux, 1869) pixoxó VU EN
Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) cigarra VU EN

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-234
GRÁFICO 6.4.2.2-12
NÚMERO DE ESPÉCIES INCLUÍDAS EM ALGUMA CATEGORIA DE AMEAÇA DE EXTINÇÃO DE ACORDO COM AS
LISTAS NACIONAL E ESTADUAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO, REGISTRADAS NAS ÁREAS AMOSTRAIS
DO MONITORAMENTO DE FAUNA DO RODOANEL TRECHO NORTE.

10
9
9
8
8
7
6 6
6
5 5
5
4 4
4
3
3
2
1
0
A1 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10

Análise de similaridade
A análise de similaridade entre as áreas foi calculada por meio dos índices de Bray-Curtis e Jaccard. O
índice de similaridade de Bray-Curtis entre todas as áreas foi de 11%, e quando comparada à similaridade
entre áreas observa-se maior similaridade entre A1 e A3 e depois entre A6 e A9. A menor similaridade foi
entre A4 e A8. 85 espécies foram comuns entre todas as áreas (Gráfico 6.4.2.2-13).

GRÁFICO 6.4.2.2-13
SIMILARIDADE NA COMPOSIÇÃO DA AVIFAUNA ENTRE AS ÁREAS AMOSTRAS (A1, A3, A4, A5, A6, A7, A8, A9 E
A10), AMOSTRADAS DE MONITORAMENTO DE FAUNA DO RODOANEL NORTE.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-235
O índice de similaridade de Jaccard entre todas as áreas foi de 6%, e distância euclidiana de 80,80. Os
índices e similaridade entre cada uma das áreas são apresentados na Tabela 6.4.2.2-4 abaixo, em ordem
decrescente de valor.

TABELA 6.4.2.2-4
ÍNDICES DE SIMILARIDADE DE JACCARD ENTRE AS ÁREAS AMOSTRAIS (A1, A3, A4, A5, A6, A7, A8, A9, A10).
AREAS INDICE AREAS INDICE
A1+A3 0.851852 A9+A10 0.774390
A6+A9 0.843374 A4+A10 0.770642
A3+A4 0.842730 A5+A7 0.769231
A1+A4 0.825959 A7+A10 0.768254
A1+A9 0.823529 A5+A8 0.764526
A1+A6 0.817610 A8+A10 0.763158
A3+A9 0.816568 A1+A8 0.759494
A3+A6 0.816456 A1+A10 0.757962
A4+A6 0.815710 A8+A9 0.757576
A5+A6 0.808511 A3+A10 0.756410
A5+A10 0.806154 A6+A8 0.746753
A4+A5 0.805714 A3+A8 0.745223
A4+A9 0.804533 A1+A7 0.740061
A6+A10 0.790850 A7+A8 0.738170
A1+A5 0.783383 A6+A7 0.733542
A3+A5 0.782090 A3+A7 0.732308
A7+A9 0.780059 A4+A7 0.729412
A5+A9 0.774929 A4+A8 0.717325

O número de espécies de aves encontrado no Programa de Monitoramento de Fauna do Rodoanel Trecho


Norte (283) é relativamente alto para um levantamento em nível local e que não inclui diferentes tipos
de ambientes ou habitats não-florestais.
A avifauna registrada é em sua grande maioria composta por espécies de Floresta Atlântica Montana
abaixo de 1000 metros, mas com também um número considerável de espécies típicas das matas de
baixada do Estado de São Paulo. O número de espécies registrado representa cerca de 85% das espécies
florestais conhecidas a região do Parque Estadual da Cantareira (Tonetti et al. no prelo), que totalizam
326 espécies. Nesse estudo, os autores compilaram os registros feitos no referido parque e áreas de
entorno no último século, representando, portanto, uma lista bastante completa da avifauna local,
referência e importante comparativo aos dados apresentados nesse relatório. O alto número de espécies
registrado está diretamente relacionado à utilização simultânea de diferentes métodos de amostragem e
também pode estar associado à qualidade do habitat nas áreas de amostragem citadas, demonstrando a
importância para as espécies registradas em termos de conservação e a sazonalidade na coleta dos dados.
A curva cumulativa de espécies parecia se aproximar da assíntota até a 6a campanha de monitoramento,
quando a lista de espécies atingia o número de 265. No entanto, nas duas campanhas subsequentes a
curva volta a crescer e outras 18 espécies ainda são registradas até o final do monitoramento. Essas
oscilações nas curvas cumulativas de espécie podem estar relacionadas à sazonalidade na atividade das
aves, uma vez que em campanhas durante primavera e verão, épocas de maior atividade das aves, é
registrado um número consideravelmente maior de espécies.
Nos Gráficos 6.4.2.2-2 a 6.4.2.2-10 (número de registros e de espécies em cada área amostral, e em cada
campanha), embora seja possível verificar diferenças de riqueza e abundância entre as áreas, evidencia-
se, acima de tudo, a ausência de um padrão nesses parâmetros entre as áreas através de diferentes
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-236
campanhas. É notável, inclusive, a disparidade de número de espécies e registros entre áreas em uma
mesma campanha (p.ex. campanha 5). Essas oscilações no número de registros e de espécies entre áreas
em uma mesma campanha, ou numa mesma área entre diferentes campanhas, pode estar relacionado a
intempéries naturais, tais como chuva ou quedas repentinas de temperatura.
As análises de similaridade demonstraram haver alta similaridade entre a maioria das áreas de
amostragem, dentro da normalidade em estudos de avifauna. Esses números, situados entre cerca de 0,8
a 0,7, refletem particularmente uma possível homogeneidade de habitat entre as áreas de estudo e ao
alto número de espécies registradas ao longo de todas as campanhas.
Durante o monitoramento de avifauna foram registradas 30 espécies bioindicadoras, de acordo com os
critérios de Stotz et al. (1996). A presença dessas espécies é um importante sinal do relativo grau de
preservação de algumas áreas, particularmente aquelas espécies especialistas associadas a bambus dos
gêneros Chusquea e Merostachys. Tais espécies estão entre as primeiras a desaparecer de ambientes que
sofrem forte pressão antrópica e processos de fragmentação. O maior número de espécies bioindicadoras
se deu nas áreas A1 e A9, as quais parecem apresentar uma comunidade de aves mais estruturada, com
regularmente alto número de registros de espécies ao longo das campanhas.
O mesmo se refere às espécies incluídas em alguma categoria de ameaça, de acordo com as listas estadual
e nacional de espécies ameaçadas. Foram registradas 16 espécies nessa situação, o que indica que as
áreas de amostragem apresentam condições propícias para a sobrevivência dessas espécies que se
encontram em declínio e com populações reduzidas particularmente em nível estadual. Entre as espécies
ameaçadas e com ocorrência das áreas amostrais, estão espécies de interesse cinegético (e.g. Tinamus
major), grandes rapinantes que possuem amplas áreas de vida (p.ex. Spizateus tyrannus e S.
melanoleucus), frugivoros de grande porte (p.ex. Amazona aestiva, Pteroglossus bailloni e Procnias
nudicollis), além de insetívoros de sub-bosque e especialistas de floresta com bambu (p.ex. Sporophila
falcirostris e S. frontalis). As áreas que apresentam maior número de espécies ameaçadas são A1 e A8.
Considerando-se o empreendimento linear em questão, as espécies particularmente sensíveis aos
impactos negativos provenientes da ferrovia são aquelas que 1) estão incluídas em alguma categoria de
ameaça, 2) são naturalmente raras e com densidade populacional baixa, e 3) que apresentam pouca
mobilidade, tais como insetívoros de sub-bosque. De maneira geral, uma das principais causas de declínio
em populações naturais de aves é a perda de habitat (Stotz et al. 1996), e o desmatamento figura entre
os principais causadores de extinções locais, regionais ou definitivas na Mata Atlântica (Moreira-Lima
2013).
De acordo com os dados gerados para o grupo da avifauna, não foram demonstradas alterações
populacionais dentre as espécies estudadas. É possível que as áreas de estudo já sofreram perturbações
antrópicas anteriores à instalação do Rodoanel Norte o que faz com que o empreendimento em questão
não altere de maneira perceptível o equilíbrio do grupo estudado. O mesmo pode se esperar na
implantação do Ferroanel Norte.
A vegetação nativa das áreas amostradas, em grande parte conservada pelo PEC ou áreas adjacentes,
permite que as espécies de aves se estabeleçam, se alimentem e se reproduzam utilizando tais áreas
como corredores ecológicos entre o PEC e outras UCs do entorno e eventuais rotas de migração. A
comunidade de aves das áreas amostradas se mantém rica apesar das mudanças de uso de solo ao sul
dos limites do PEC.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-237
b) Herpetofauna
Métodos amostrais

Armadilhas de Interceptação e Queda (AIQ)


Os procedimentos adotados para a utilização dos pitfalls no monitoramento da herpetofauna foram os
mesmos usados para a mastofauna, evitando maiores interferências no ambiente em questão.
A fim de prevenir afogamentos e mortes por hipotermia dos animais capturados foram inseridos no
interior dos baldes placas de isopor para que, se eventualmente houvesse acúmulo de água, as placas
flutuassem servindo como área de apoio aos animais. Sobre as placas de isopor foram acoplados abrigos
constituídos de potes plásticos para os animais capturados. Tais abrigos possuem uma abertura lateral,
na qual os espécimes podem esconder-se das chuvas, em seu interior. Também foram feitos pequenos
furos no fundo dos baldes a fim de criar uma via de escoamento da água pluvial.
Em cada área amostral foram instaladas duas estações de captura com quatro baldes cada. As armadilhas
permaneceram abertas por dois dias e duas noites em cada área amostral (Figura 6.4.2.2-5, A e B).
Método das Parcelas
Este método consistiu em buscas cuidadosas realizadas em parcelas quadradas de 5 m de lado, nas quais
todos os animais do grupo da herpetofauna observados foram anotados, com foco especial àqueles de
serapilheira, de forma semelhante ao realizado por Heinen (1992). Esse método foi realizado em 15
parcelas por área de amostragem, sendo três localizadas em cada um dos cinco transectos perpen-
diculares à linha principal de cada área, a diferentes distâncias a partir da borda da mata: 10 m; 60 m; 110
m; 160 m; e 2 km (A.1, A.3, A.4, A.6, A.9 e A.10), 1 km (A.5 e A.8) e 600 m (em A.07) (Figura 6.4.2.2-5, C).
Em cada transecto perpendicular, três parcelas foram instaladas, seguindo o padrão a seguir: um dos
vértices da primeira parcela foi instalado 20 m à esquerda da trilha principal (sempre que possível), sendo
os demais, 5 m à frente no transecto perpendicular, e dois nas mesmas posições, mas voltando 5 m em
direção à borda da floresta; o primeiro vértice da segunda parcela foi localizado 100 m distante do final
da primeira parcela ao longo do transecto perpendicular à trilha principal, e a terceira parcela localizada
100 m distante do final da segunda.
Após a definição da localização de cada parcela, seus limites foram marcados com fita zebrada e a equipe
responsável caminhou em volta da parcela antes de iniciar o levantamento propriamente dito, a fim de
afugentar espécimes da herpetofauna presentes no entorno para o seu interior. Em seguida, a equipe
iniciou o levantamento, anotando e/ou capturando as espécies observadas na área. Foi dedicada atenção
especial às espécies presentes na serapilheira, que foi revirada ao longo de toda a parcela para desalojar
espécimes da herpetofauna ali presentes. Além disso, os indivíduos foram procurados nas partes
inferiores e em meio às raízes de árvores e outras plantas, de forma a registrar todos aqueles presentes
na parcela.
Os indivíduos localizados em cada parcela durante a busca foram acondicionados em sacos plásticos e
tiveram seus dados anotados (espécie, parcela de origem, dia e outros). Posteriormente foram marcados
com tinta atóxica e liberados fora da área da parcela.
Encontros ocasionais e coletas por terceiros
Espécimes da herpetofauna registrados por membros da equipe de monitoramento durante o
deslocamento entre as parcelas e entre as áreas de amostragem, assim como espécimes localizados nos
arredores, foram considerados como Encontros Ocasionais e tiveram os dados de situação e local de
encontro (inclusive a distância em relação à borda do fragmento) anotados juntamente com o nome da
espécie. Além disso, animais capturados por outras equipes de trabalho ou moradores locais também
foram anotados. Dados provenientes desses métodos de coleta não foram incluídos nas análises
quantitativas. Portanto, foram considerados apenas para incrementar a caracterização qualitativa.
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-238
Marcação dos espécimes
Os Implantes Visíveis de Elastômero (VIE) são feitos nos tecidos subcutâneos dos animais e permanecem
visíveis externamente. Tais marcações são empregadas para marcar peixes, crustáceos, anfíbios entre
outros. VIE é um material biocompatível composto de duas partes (corante e agente de cura) que são
misturadas imediatamente antes da sua utilização.
Conforme mencionado anteriormente, os anuros capturados em campo foram acondicionados em sacos
plásticos, identificados com etiqueta de papel vegetal (espécie, local e data da captura) e levados para um
local adequado para a marcação. Foram utilizadas diferentes combinações de membros do corpo dos
anuros para a realização das marcas. Os corantes de elastômero com mistura de 10:1 (10 medidas de
tintura para 1 de agente de cura – padrão NTM) foram injetados de forma subcutânea com uma seringa
hipodérmica de 3 mL. O comprimento total das marcas variou de acordo com o tamanho dos indivíduos.
Em geral, para os maiores, as marcas foram de aproximadamente 3 mm. Ressalta-se que indivíduos
menores que 10 mm não foram marcados, para evitar a geração de lesões ou até mesmo a morte destes
animais (Figura 6.4.2.2-5, D).

FIGURA 6.4.2.2-5
MÉTODOS AMOSTRAIS EMPREGADOS NO MONITORAMENTO DE HERPETOFAUNA

A) armadilha de interceptação e queda instalada em A.10. coordenadas: 359.705 E / 7.412.597 N.


B) armadilha de interceptação e queda instalada em A.04. no interior do balde observa-se a placa de isopor com um pote
plástico, que serve como dispositivo de segurança para os animais capturados. coordenadas: 334.346 E / 7.406.841 N.
C) método de procura por espécimes da herpetofauna em parcelas. parcela A.2 em A.7, coordenadas: 341.292 E / 7.409.893 N.
D) rã-de-folhiço, haddadus binotatus, marcada com o implante visual azul no membro posterior direito.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-239
Resultados e discussão

Foram contabilizados 691 registros para 41 espécies diferentes, sendo 12 espécies de répteis e 29 espécies
de anfíbios (Figura 6.4.2.2-6). Dessas, apenas 14 espécies são endêmicas do referido bioma. Embora a
Mata Atlântica apresente a maior riqueza de anfíbios e a segunda maior diversidade de répteis dentre os
biomas brasileiros, considerando a totalidade dos dados obtidos em relação composição faunística desses
grupos, podemos perceber que grande parte das espécies registradas no estudo trata-se de espécies
comuns e com extensa área de ocorrência. Considerando a extensão das áreas avaliadas e do esforço
amostral empregado para a herpetofauna nesse estudo, nota-se que as espécies registradas são, em sua
maioria, comuns e de maneira geral não endêmicas.

FIGURA 6.4.2.2-6
INDIVIDUOS DA HERPETOFAUNA REGISTRADOS

A) cobra - d'água, erythrolamprus miliaris amazonicus, capturada na aiq2 da área A.10. coordenadas: 359.784 E / 7.142.688 N.,
B) SAPO-martelo, hypsiboas faber, registrada através de vocalização na A.03. coordenadas: 332.769 E / 7.408.200 N.,
C) sapinho-do-folhiço, brachycephalus nodoterga, capturado através de encontos ocasionai área A.07, próxima às coordenadas:
341.451 E / 7.409.994 N.,
D) perereca, hypsiboas bischoffi, registrada através de vocalização na área A.10, próxima às coordenadas (50 M): 359.646 E /
7.412.698 N.,
E) camaleão, enyalius perditus, registrado através de encontros ocasionais na área A.10, próxima às coordenadas (40 M):
359.760 E / 7.412.674 N.,
F) perereca, aplastodiscus leucopygius, registrada através de encontros ocasionais na área A.03, próxima às coordenadas (500
M): 359.706 E / 7.412.484 N

A área de estudo está inserida na Região Metropolitana de São Paulo, que remonta uma das mais antigas
ocupações urbanas do Estado de São Paulo, nesse sentido, a respeito da riqueza biológica, no estado de
São Paulo, a vegetação natural remanescente encontra-se altamente fragmentada, apenas cerca de 30%
de suas áreas estão protegidas (Rodrigues & Bononi, 2008). Associando esses fatores, temos como cerne
as áreas protegidas do entorno que viabilizam a manutenção da diversidade biológica na área, e dentre
essas áreas o Parques Estadual da Cantareira e a Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê se
destacam.
A maior parte das espécies registradas no presente estudo fazem parte das famílias mais comuns dentre
os grupos da herpetofauna e também não apresentam graus de exigências ecológicas específicos (Rossa-
Feres et al, 2011; Zahaer et al, 2011) (Gráficos 6.4.2.2-14 a 6.4.2.2-16). Por exemplo, no que tange à dieta,
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-240
a maioria dos espécimes é carnívora, seguida dos insetívoros e onívoros (Gráfico 6.4.2.2-17). Assim,
consideram-se, de modo geral, como animais poucas singularidades, apresentando os mais variados
hábitos alimentares e habitat. Normalmente são espécies que apresentam uma grande taxa de
crescimento e capacidade de dispersão. Podemos concluir, portanto, que eles são capazes de tirar o
máximo de proveito dos recursos naturais disponíveis e apresentam um nicho ecológico amplo (Condez
et al, 2009; Toledo, 2009).

GRÁFICO 6.4.2.2-14
NÚMERO DE ESPÉCIES REGISTRADA POR ORDEM PARA A HERPETOFAUNA NA AVALIAÇÃO DOS DADOS
SECUNDÁRIOS NO PRESENTE ESTUDO.
50

45

40
Número de Espécies

35

30

25

20

15

10

0
Anura Squamata Testudinata Gymnophiona

GRÁFICO 6.4.2.2-15
NÚMERO DE ESPÉCIES REGISTRADA POR FAMÍLIA PARA A HERPETOFAUNA NA AVALIAÇÃO DOS DADOS
SECUNDÁRIOS NO PRESENTE ESTUDO.
25

20
Número de Espécies

15

10

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-241
GRÁFICO 6.4.2.2-16
NÚMERO DE ESPÉCIES DE ANFÍBIOS ANURA REGISTRADAS PARA CADA FAMÍLIA.
35

30
Número de Espécies

25

20

15

10

GRÁFICO 6.4.2.2-17
NÚMERO DE ESPÉCIES DA HERPETOFAUNA REGISTRADAS PARA CADA TIPO DE DIETA.
70

60
Núemero de Espécies

50

40

30

20

10

0
Carnívoros Insetívoro Onívoro

As espécies da herpetofauna consideradas nesse estudo como bioindicadoras se limitam às espécies de


anfíbios anuros (Tabela 6.4.2.2-5). Os anfíbios, de modo geral, apresentam forte sensibilidade às
alterações de parâmetros físicos e químicos da água e são também sensíveis as alterações na estrutura
da vegetação nas vizinhanças dos corpos d'água (Toledo, 2009), por isso podem ser utilizados como
bioindicadores para avaliações ecológicas (Sterns, 1976).

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-242
TABELA 6.4.2.2-5
SELEÇÃO DE ESPÉCIES BIOINDICADORAS

ESPÉCIE EXIGÊNCIA DADOS INSUFICIENTES (DD)

Hylodes sazimai X
Aplastodiscus albosignatus* X

Bokermannohyla ahenea X
Brachycephalus nodoterga X
Vitreorana uranoscopa* X
*A espécie possui exigências para fragmentos florestais de média a alta qualidade, bem como é difícil de ser encontrada em
ambientes perturbados (IUCN).

Considerando que ao menos três fatores associados à alteração da paisagem podem ser responsáveis por
diferenças nos padrões de composição e diversidade de répteis e anfíbios presentes em ambientes
modificados pela ação humana: a) a capacidade de algumas espécies em colonizar ambientes de área
alterada, originada por ações antrópicas; b) tolerâncias fisiológicas distintas das espécies em relação às
condições ambientais; dependência de microambientes específicos para a reprodução (Moraes et al,
2007), podemos referenciar as poucas espécies ameaçadas: Bokermannohyla izecksohni e Hydromedusa
maximiliani, sendo a primeira classificada como criticamente ameaçada e a outra como vulnerável pela
IUCN, respectivamente.
A partir da análise similaridade de Jaccard, nota-se que as duas áreas amostrais com maior similaridade,
quanto à composição de espécies de répteis e anfíbios, considerando todas as campanhas realizadas são
as áreas A2 e A8 (Gráfico 6.4.2.2-18). Também podemos afirmar que a A5 é a que mais se diferencia das
demais áreas, mesmo que todas as áreas elencadas para este estudo abranjam fragmentos de Floresta
Ombrófila Montana Densa em estágio médio a avançado de regeneração. Esses resultados sugerem que
as áreas mais similares entre si possuem certas particularidades ambientais que resultam em um maior
número de espécies compartilhadas.
É possível notar que a área A5 foi também aquela em que foram observadas maiores taxas de registro,
riqueza, espécies bioindicadoras e espécies ameaçadas.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-243
GRÁFICO 6.4.2.2-18
SIMILARIDADE (JACCARD) PARA A HERPETOFAUNA ENTRE AS ÁREAS (A1, A3, A4, A5, A6, A7, A8, A9 E A10)
AMOSTRADAS DE MONITORAMENTO DE FAUNA DO RODOANEL NORTE

A análise da curva do coletor (Gráfico 6.4.2.2-19), principalmente a curva de acúmulo aponta claramente
uma tendência de estabilidade.

GRÁFICO 6.4.2.2-19
CURVA DO COLETOR ELABORADA PARA A HERPETOFAUNA.
160

140
Número de Espécies Acumulada

120

100

80

60

40

20

0
1 2 3 4 5 6 7 8
Camapanhas Realizadas
S(est) S(est) 95% CI Lower Bound S(est) 95% CI Upper Bound

As curvas cinzas representam o limite inferior e superior do intervalo de confiança de 95% e a curva preta representa a curva
média.

De acordo com os dados gerados para o grupo da herpetofauna, não foram demonstradas alterações
populacionais dentre as espécies estudadas. É possível que as áreas de estudo já sofram perturbações

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-244
antrópicas anteriores à instalação do Rodoanel Norte o que faz com que o empreendimento em questão
não altere de maneira perceptível o equilíbrio do grupo estudado. As espécies levantadas são, de maneira
geral comuns e não apresentam requisitos ecológicos especiais para ocorrência nas áreas amostradas.

c) Mamíferos
Métodos amostrais
Para o monitoramento foram considerados os mamíferos terrestres de pequeno, médio e grande porte,
de hábitos diurno e noturno.
Armadilha de Interceptação e Queda (AIQ)
Idem método descrito em Herpetofauna
Camas de areia
Camas ou parcelas de areia foram instaladas a diferentes distâncias da borda florestal em cada uma das
áreas monitoradas. Onze (11) parcelas de areia foram dispostas no centro da trilha principal de cada área
ao longo de 1 km, sendo a primeira localizada na borda da mata, próxima ao início da trilha e as demais
localizadas a cada 100 metros. As parcelas de areia consistiam em parcelas quadradas de 1,5 m de lado e
4 cm de altura. As parcelas permaneceram ativas durante duas noites consecutivas em cada área, e foram
vistoriadas dois dias consecutivos. Todas as parcelas foram iscadas a fim de registrar o maior número
possível de mamíferos (Figura 6.4.2.2-7, A).
Armadilhas fotográficas
As armadilhas fotográficas foram instaladas, a exemplo das camas de areia, a distâncias distintas em
relação ao início da trilha em cada uma das áreas monitoradas. Foram instaladas 10 armadilhas
fotográficas em cada área de amostragem, cada uma localizada entre duas das camas de areia montadas
nas trilhas principais dos fragmentos. As armadilhas fotográficas permaneceram ativas por duas noites
consecutivas em cada área e foram vistoriadas em dois dias consecutivos (Figura 6.4.2.2-7, B).
Observação direta e indireta
Para o monitoramento dos mamíferos de médio e grande porte utilizou-se ainda o método de observação
direta e indireta, de maneira a confirmar a presença dos grupos amostrados.
O método direto consistiu na busca de mamíferos por meio da observação dos locais de possível
ocorrência com o objetivo de obter registros visuais e auditivos, além da análise de carcaças de indivíduos
predados, caçados ou atropelados. O método indireto consistiu na análise de vestígios, como pelos, fezes,
restos de alimentação, fuçadas, tocas e pegadas.
Foram realizadas buscas diretas e por vestígios nas nove áreas de monitoramento ao longo de 1 km a
partir da borda florestal, nas proximidades dos transectos principais. O observador caminhou
silenciosamente pela trilha a uma velocidade de cerca de 1 km/h, atento a todos os vestígios que
indicavam a presença de mamíferos nos locais amostrados. Para cada registro encontrado, a espécie, o
horário, o número de indivíduos avistados (nos casos de visualizações), a distância em metros em relação
ao início da trilha e a data de sua obtenção foram anotados.
Cada área foi percorrida duas vezes ao dia, uma pela manhã, cujo início se deu por volta das 8 h, e outra
ao entardecer, por volta das 17 h, por três dias consecutivos (Figura 6.4.2.2-7, C).
Redes de neblina
Para o monitoramento de quirópteros foram utilizadas redes de neblina também conhecidas como mist
nets. Estas são amplamente difundidas em trabalhos realizados no campo ornitológico e em amostragem
de quirópteros. As redes de neblina são consideradas a melhor alternativa para avaliação e/ou

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-245
monitoramento da mastofauna voadora, pois além de serem imperceptíveis para algumas espécies,
podem ser instaladas na borda das matas e em seu interior.
Para o estudo realizado na atual campanha, foram instaladas cinco redes de neblina em cada área de
amostragem, as quais foram utilizadas em conjunto aos trabalhos realizados para o monitoramento da
avifauna.
As redes utilizadas têm 12 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, com malha de 22 mm. Estas
permaneceram abertas durante 6 horas por noite ao longo de 2 noites consecutivas em cada área
amostral, sendo que as vistorias foram realizadas a cada 30 minutos. Assim sendo, o esforço amostral
durante a atual campanha foi de 9 áreas amostrais x 5 redes de neblina x 2 noites x 6 horas = 540
horas.redes.
Os indivíduos capturados foram identificados através de caracteres externos e em seguida foram
realizados os procedimentos para obtenção dos dados biométricos, tais como comprimento do
antebraço, orelha, cabeça, tíbia, pé e cauda, além de informações relativas ao período reprodutivo,
presença de ectoparasitas, sexo e faixa etária. Os indivíduos foram marcados através de anilhas individuais
numeradas, as quais foram colocadas no antebraço. Após os procedimentos os espécimes foram liberados
em áreas próximas a de captura (Figura 6.4.2.2-7, C).

FIGURA 6.4.2.2-7
MÉTODOS AMOSTRAIS EMPREGADOS NO MONITORAMENTO DE MAMÍFEROS

A) cama de areia instalada na área de amostragem A10. coordenadas: 359.770 E / 7.412.608 N.


B) armadilha fotográfica instalada na ÁREA A.07. coordenadas: 341.254 E / 7.409.947 N.
C) método de observação direta e indireta na área A.10. coordenadas: 359.610 E / 7.412.402 N.
D) rede de neblina instalada na área A.03. a foto demonstra a rede aberta. coordenadas: 326.048 E / 7.407.423 N

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-246
Resultados e discussão
No total das campanhas analisadas foram obtidos 1337 registros de 48 espécies, sendo 974 registros de
29 espécies de mamíferos de médio e grande porte e 363 registros de 19 espécies de mamíferos voadores
(quirópteros).
Grande parte da mastofauna estudada possui hábito generalista, sendo que a maioria apresenta
plasticidade ecológica e são capazes de se adaptar a ambientes mais antropizados. Além das espécies
generalistas, também é possível notar a presença de algumas espécies especialistas que são dependentes
de florestas de melhor qualidade. Logo, apesar das áreas amostradas estarem sob pressão de diferentes
fatores antrópicos, ainda assim é possível notar a presença de espécies características de ambientes mais
conservados, principalmente das áreas amostrais próximas ou inseridas dentro do PEC.
A Tabela 6.4.2.2-6 descreve o esforço amostral empregado para o monitoramento da mastofauna de
médio e grande porte nas campanhas do Rodoanel Norte.

TABELA 6.4.2.2-6
ESFORÇO AMOSTRAL APLICADO NAS CAMPANHAS DO MONITORAMENTO DA MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE
DO TRECHO NORTE DO RODOANEL.
MÉTODO ESFORÇO POR ÁREA ESFORÇO TOTAL
CAMA DE AREIA 528 horas.cama 3.162 horas.cama 4.752 horas.cama
ARMADILHA
48 horas.câmera 2.88 horas.câmera 4.32 horas.câmera
FOTOGRÁFICA
OBSERVAÇÃO DIRETA
6 horas.transecto 36 horas.transecto 54 horas.transecto
E INDIRETA
REDE DE NEBLINA 60 horas 540 horas REDE DE NEBLINA

Com o esforço amostral empregado durante as campanhas a curva do coletor demonstra estabilização de
espécies de mamíferos de médio e grande porte e mamíferos voadores, conforme os gráficos 6.4.2.2-20
e 6.4.2.2-21, mostrando que todas as espécies do local foram devidamente amostradas com o esforço
empregado.

GRÁFICO 6.4.2.2-20
CURVA DO COLETOR ELABORADA PARA A MASTOFAUNA.

30
Riqueza acumulada

25

20

15

10

0
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 7ª 8ª 9ª
Campanhas

A curva azul representa o limite inferior e superior do intervalo de confiança de 95% e a curva cinza representa a
curva média.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-247
GRÁFICO 6.4.2.2-21
CURVA DO COLETOR ELABORADA PARA A MASTOFAUNA VOADORA.
20
18
16
Riqueza acumulada

14
12
10
8
6
4
2
0
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 7ª 8ª 9ª
Campanhas

A curva azul representa o limite inferior e superior do intervalo de confiança de 95% e a curva cinza representa a
curva média.

O número de registros variou entre as áreas nas diferentes campanhas, mas, no geral, as áreas A.01, A.03,
A.04 e A.09 apresentaram as maiores taxas de registros na maioria das campanhas (Gráficos 6.4.2.2-22 a
6.4.2.2-29). Esse resultado pode estar associado à qualidade do habitat nas áreas de amostragem citadas,
demonstrando a importância para as espécies ali registradas em termos de conservação, e à sazonalidade
na coleta dos dados. A riqueza também variou e, conforme visto na curva do coletor, apresentou aumento
seguido de certo decréscimo ao longo das campanhas.

GRÁFICO 6.4.2.2-22
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 1.

60

50

40

30

20

10

0
A.01 A.03 A.04 A.06 A.07 A.08 A.09

Nº registro Riqueza

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-248
GRÁFICO 6.4.2.2-23
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 2.

70
60
50
40
30
20
10
0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Nº registro Riqueza

GRÁFICO 6.4.2.2-24
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 3.

45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Nº registro Riqueza

GRÁFICO 6.4.2.2-25
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 4.

40

30

20

10

0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Nº registro Riqueza

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-249
GRÁFICO 6.4.2.2-26
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 5.

35
30
25
20
15
10
5
0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Nº registro Riqueza

GRÁFICO 6.4.2.2-27
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 7.

60
50
40
30
20
10
0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Nº registro Riqueza

GRÁFICO 6.4.2.2-28
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 8.
35
30
25
20
15
10
5
0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Nº registro Riqueza

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-250
GRÁFICO 6.4.2.2-29
NÚMERO DE REGISTROS E RIQUEZA LEVANTADOS NAS ÁREAS DA CAMPANHA 9.

14
12
10
8
6
4
2
0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Nº registro Riqueza

Algumas das espécies registradas foram selecionadas como espécies bioindicadoras de mamíferos que
são endêmicos da Mata Atlântica, tal seleção permite analisar com maior cuidado a presença e eventuais
impactos que as espécies podem sofrer (Tabela 6.4.2.2-7, Gráficos 6.4.2.2-30 a 6.4.2.2-32).

TABELA 6.4.2.2-7
ESPÉCIES BIOINDICADORAS QUE SÃO ENDÊMICAS DA MATA ATLÂNTICA, AMEAÇADAS NO ESTADO DE SÃO PAULO,
CINEGÉTICAS, MAIS DEPENDENTES DE FLORESTAS PRIMÁRIAS E/OU MAIS DEPENDENTES DE ÁGUA
DEPENDENTES DEPENDENTES
ESPÉCIE ENDÊMICAS AMEAÇADAS CINEGÉTICAS
FLORESTA ÁGUA
Alouatta guariba clamitans X
Callicebus nigrifrons X X
Callithrix aurita X X X
Didelphis aurita X
Guerlinguetus ingrami X
Sapajus nigritus X X
Cuniculus paca X X X
Leopardus pardalis X X
Leopardus tigrinus X X
Mazama americana X X X
Puma concolor X X
Micronycteris megalotis X
Mimon bennettii X
Myotis ruber X
Dasyprocta sp. X
Dasypus novemcinctus X
Lepus eropaeus X
Sylvilagus brasiliensis X
Puma yagouaroundi X
Procyon cancrivorus X

O Gráfico 6.4.2.2-30 apresenta distribuição praticamente homogênea na riqueza de espécies


bioindicadoras ao longo do empreendimento do Rodoanel Norte. É possível notar que as áreas A1, A3, A4
e A9 resultaram maior riqueza de espécies o que está relacionado à qualidade do habitat nas respectivas

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-251
áreas de estudo, demonstrando também uma importância para as espécies em termos de conservação.
O Gráfico 6.4.2.2-31 apresenta pequenas variações sazonais na riqueza de espécies bioindicadoras entre
campanhas e o Gráfico 6.4.2.2-32 apresenta maior riqueza de espécies ameaçadas nas áreas A1, A3 e A4.

GRÁFICO 6.4.2.2-30
NÚMERO DE ESPÉCIES BIOINDICADORAS REGISTRADAS NAS ÁREAS DE AMOSTRAGEM DURANTE AS
CAMPANHAS REALIZADAS.
10
9
8
7
6
Riqueza

5
4
3
2
1
0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 7ª 8ª 9ª

GRÁFICO 6.4.2.2-30
NÚMERO DE ESPÉCIES BIOINDICADORAS REGISTRADAS EM CADA CAMPANHA REALIZADA.
30

25

20
Riqueza

15

10

0
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 7ª 8ª 9ª
Endêmicas Ameaçadas Cinegéticas Dependentes de floresta Dependentes de água

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-252
GRÁFICO 6.4.2.2-32
NÚMERO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS REGISTRADAS NAS ÁREAS DE AMOSTRAGEM DURANTE AS CAMPANHAS
REALIZADAS.
6

4
Riqueza

0
A.01 A.03 A.04 A.05 A.06 A.07 A.08 A.09 A.10

Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 7ª 8ª 9ª

Os Gráficos 6.4.2.2-33 e 6.4.2.2-34 mostram a análise de similaridade (Jaccard) elaborada a partir da


amostragem realizada da mastofauna terrestre de médio e grande e da mastofauna voadora
(quirópteros), respectivamente, nas diferentes áreas com dados cumulativos das nove campanhas. Nota-
se que as áreas amostrais com maior similaridade quanto à composição de mamíferos de médio e grande
porte são as áreas A.01 e A.04. Vale ressaltar que a área A.05 é a que mais se diferencia das demais áreas,
mesmo que todas as áreas elencadas para este estudo possuam fragmentos de Floresta Ombrófila
Montana Densa em estágio médio a avançado de regeneração. Para os mamíferos voadores, as áreas mais
similares entre si são A.03–A.09 e A.01–A.07.
Esses resultados sugerem que as áreas mais similares entre si possuem certas particularidades ambientais
que resultam em um maior número de espécies compartilhadas. É interessante notar que as áreas A.01,
A.03, A.04 e A.09 foram também aquelas em que foram observadas maiores taxas de registro, riqueza de
espécies bioindicadoras e espécies ameaçadas.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-253
GRÁFICO 6.4.2.2-33
SIMILARIDADE (JACCARD) PARA A MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE ENTRE AS ÁREAS AMOSTRADAS DE
MONITORAMENTO DE FAUNA DO RODOANEL NORTE

GRÁFICO 6.4.2.2-34
SIMILARIDADE (JACCARD) PARA A MASTOFAUNA VOADORA ENTRE AS ÁREAS AMOSTRADAS DE
MONITORAMENTO DE FAUNA DO RODOANEL NORTE.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-254
Os registros de espécies da mastofauna do Monitoramento de Fauna e do Resgate de Fauna do Trecho
Norte do Rodoanel é maior do que os dados coletados pelo Plano de Manejo do Parque Estadual da
Cantareira (Gráfico 6.4.2.2-35). As espécies adicionadas são: Carollia brevicauda, Dasyprocta sp., Didelphis
albiventris, Eumops glaucinus, Mazama americana, Mazama sp., Sapajus libidinosus, Sapajus sp. e
Sphiggurus sp.
Grande parte da mastofauna registrada no Monitoramento de Fauna não possui grau elevado de
exigência ecológica, com exceção dos felídeos em que a maioria das espécies é classificada sob algum
grau de ameaça (Reis et al., 2011) (gráficos 6.4.2.2-35 e 6.4.2.2-36). Dos mamíferos voadores, a maior
parte das espécies registradas fazem parte da família Phyllostomidae que é a mais numerosa em
morcegos no Brasil (Reis et al., 2007) (Gráfico 6.4.2.2-36). Duas espécies de quirópteros amostrada no
estudo são hematófagas, Diphylla ecaudata nas áreas 3, 7 e 9 e Desmodus rotundus nas áreas 1 e 7. Ambas
espécies apresentam eventuais preocupações para a saúde pública.
Em relação à dieta, a maioria das espécies é frugívora, seguida de onívora e insetívora (Gráfico 6.4.2.2-
37). Vale ressaltar que a espécie Galictis vittata registrada no Parque Estadual da Cantareira possui
distribuição no norte do país (Bornholdt et al., 2013), logo a espécie em questão, provavelmente, se refere
ao Galictis cuja. Para as análises, foi considerado o furão Galictis cuja.
Apesar da grande variedade de hábito alimentar e habitat, 32% das espécies registradas no
Monitoramento de Fauna são ameaçadas em algum grau no Estado de São Paulo, incluindo os felídeos e
espécies de interesse cinegético (paca e veado vermelho), e 21% são endêmicas da Mata Atlântica,
incluindo também espécies ameaçadas (e.g. Felis pardalis) e de interesse cinegético (e.g. Dasypus
novemcinctus).A perda e a fragmentação de habitat e a grande pressão de caça são, provavelmente, as
grandes ameaças para as espécies levantadas. Foram também listadas algumas espécies típicas da Mata
Atlântica, como o bicho-preguiça, além da onça pintada e capivara que, juntamente com os artiodáctilos
também registrados, possuem ampla distribuição e ocorrem em diversos biomas sul-americanos (Reis et
al., 2011).

GRÁFICO 6.4.2.2-35
NÚMERO DE ESPÉCIES DA MASTOFAUNA REGISTRADAS PARA CADA ORDEM.
35
30
25
Riqueza

20
15
10
5
0

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-255
GRÁFICO 6.4.2.2-36
NÚMERO DE ESPÉCIES DA MASTOFAUNA REGISTRADAS PARA CADA FAMÍLIA.

20
18
16
14
12
Riqueza

10
8
6
4
2
0

GRÁFICO 6.4.2.2-37
NÚMERO DE ESPÉCIES DA MASTOFAUNA REGISTRADAS PARA CADA TIPO DE DIETA.

35

30

25

20
Riqueza

15

10

0
Fr In On Hb Ca Fo Nec Gr Go He Myr Psc

FR = Frugívoro, ON = Onívoro, CA = Carnívoro, FO = Folívoro, HB = Herbívoro, IN = Insetívoro, GO = Gomívoro, GR = Granívoro,


MYR = Mirmecófago, PSC = Piscívoro, HE = Hematófago, NEC = Nectarívoro.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-256
O Gráfico 6.4.2.2-38 a seguir apresenta o número de espécies cinegéticas, endêmicas e ameaçadas no
Estado de São Paulo registradas nas diferentes localidades.

GRÁFICO 6.4.2.2-38
NÚMERO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS, ENDÊMICAS E CINEGÉTICAS.

12

10

8
Riqueza

0
Ameaçadas Endêmicas Cinegéticas

Em relação aos bugios (Alouatta guariba clamitans), verificou-se um total de 126 registros ao longo de
todas as campanhas, principalmente na A.09, correspondendo a Fazenda Santa Maria. Essa espécie pode
viver em áreas que variam de qualidade, desde florestas primárias até ambientes alterados pelas ações
humanas (Reis et al., 2011). No entanto, como é uma espécie essencialmente arborícola (Neville et al.,
1988), áreas com pouca conectividade florestal podem prejudicar o seu deslocamento.
Algumas espécies de felinos que são predadores de topo de cadeia (Leopardus pardalis, Leopardus
tigrinus, Puma concolor e Puma yagouarondi) foram registradas ao longo de todas as campanhas,
principalmente nas áreas A.01, A.03 e A.04, inclusive três espécies estão contempladas no Plano de Ação
Nacional (ICMBIO, 2013). Tais espécies possuem status de ameaça e grande exigência por habitats de boa
qualidade e como são predominantemente carnívoros (Reis et al., 2011) e, somente a manutenção da
cadeia trófica pode garantir a conservação desses felinos. Além disso, tanto espécies comuns (e.g. Nasua
e Eira barbara) quanto outras espécies de interesse para a conservação (e.g. Callithrix aurita e Mazama
americana) também foram registradas, demonstrando mais uma vez a importância da conservação das
áreas amostradas na região.
De acordo com os dados gerados para o grupo da mastofauna, não foram demonstradas alterações
populacionais dentre as espécies estudadas. É possível que as áreas de estudo já sofram perturbações
antrópicas anteriores à instalação do Rodoanel Norte o que faz com que o empreendimento em questão
não altere de maneira perceptível o equilíbrio do grupo estudado. Apesar das perturbações antrópicas no
entorno do PEC, foi notada a presença de espécies especialistas de habitat e dieta o que demonstra o grau
de conservação de algumas áreas amostrais, principalmente no interior do PEC. Carnívoros como canídeos
e felídeos se deslocam diariamente por grandes distâncias e o registro de tais espécies no estudo
demonstra que as áreas amostrais podem estar sendo utilizadas como corredores ecológicos unindo áreas
do PEC bem como áreas imediatamente adjacentes às outras unidades de conservação como Parque
Estadual do Juquery ou Itaberaba.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-257
6.4.2.3 Fauna doméstica e sinantrópica na AID e ADA
Conforme informações do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, no Brasil existem cerca de 25
milhões de cães e 11 milhões de gatos de estimação. Na cidade de São Paulo, estima-se a existência de
1,5 milhão de cães, em média um cão para cada sete habitantes, sendo 70% sem domiciliados, 20%
domiciliados e 10% em total abandono (Campos 2004).
A grande abundância de cães abandonados possui causas múltiplas relacionadas a fatores religiosos,
culturais e socioeconômicos. As consequências do abandono estão relacionadas à conservação, à saúde
pública, ao bem-estar animal, a prejuízos ambientais, a agressões a seres humanos e outros animais, entre
outros. Os cães podem transmitir mais de 100 doenças, entre elas a raiva, a cinomose e a leishmaniose
(Garcia et al. 2012).
A grande quantidade de cães e gatos errantes próximas de áreas naturais também resulta em predação
oportunística da fauna silvestre. Os cães podem matar, perseguir, perturbar e causar deslocamento de
animais nativos como pequenos e médios mamíferos e algumas aves (Errington 1936, Jackson 1951, Scott
& Causey 1973, Coleman & Temple 1989, Bradshaw et al. 1996). O estresse da perseguição durante a
caçada também pode resultar na morte de um animal nativo (e.g. Mazama gouazoubira) e a simples
presença de cães em ambientes naturais pode interferir nas estratégias de sobrevivência de diversas
espécies silvestres.
Entre março de 2013 e novembro de 2016, aproximadamente 677 animais, sendo 521 cães, 144 gatos,
um cavalo e um coelho foram registrados pelo Subprograma de Monitoramento de Animais Domésticos
Durante a Construção do Rodoanel Norte nos Lotes 1, 2, 3 e 5 do empreendimento (Tabela 6.4.2.3-1).
Todos os animais receberam algum tipo de tratamento por parte dos médicos veterinários da obra:
recolhimento para adoção, vacinação, castração, vermifugação e cuidados veterinários diversos. Embora
a localização do Ferroanel Norte resulte em menor interface com áreas urbanas ocupadas, esses números
indicam a necessidade de ações semelhantes na implantação do novo empreendimento.

TABELA 6.4.2.3-1
NÚMEROS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS RECOLHIDOS PELO SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS
DURANTE A CONSTRUÇÃO DO RODOANEL NORTE NOS LOTES 1,2,3 E 5.
LOTES DE OBRA CÃES GATOS CAVALOS COELHO DOMÉSTICO
Lote 1 142 60 1 0
Lote 2 65 10 0 1
Lote 3 41 3 0 0
Lote 5 273 71 0 0
TOTAL 521 144 1 1

6.4.3 Unidades de Conservação e Outras Áreas Protegidas

Completando as análises relativas ao Meio Biótico, destacam-se a seguir características das Unidades de
Conservação da Natureza (UCs) existentes na AII, agrupadas por tipo, assim como outras áreas legalmente
protegidas. Todas as informações foram obtidas das fontes oficiais disponibilizadas pelos respectivos
órgãos gestores, como os Planos de Manejo, sempre que existentes, bem como decorrentes de consultas
à legislação que as criou.
A Lei Federal Nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC), define, em seu Art 7º., duas categorias de unidades de conservação: de
proteção integral e de uso sustentável.

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-258
As unidades de conservação de proteção integral destinam-se à conservação do ambiente natural e
admitem apenas o uso indireto dos recursos naturais, e incluem: Estações Ecológicas, Reservas Biológicas,
Parques Nacionais (Estaduais ou Naturais Municipais), Monumentos Naturais e Refúgios de Vida Silvestre.
As unidades de conservação de uso sustentável foram criadas para compatibilizar a conservação do
ambiente natural com o uso sustentável de parte dos recursos disponíveis, e incluem: Área de Proteção
Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de
Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Na Área de Influência Indireta (AII) do Ferroanel Norte existem cerca de 9 unidades de conservação
integrantes do SNUC, das quais 5 são de proteção integral.
Merecem destaque ainda, outras categorias de áreas protegidas como a Reserva da Biosfera do Cinturão
Verde da Cidade de São Paulo, integrante da rede instituída pela UNESCO, assim como o Geoparque –
Ciclo do Ouro, área destinada à proteção com foco nas características geológicas e geomorfológicas do
ambiente.
Finalizando, há ainda parques ecológicos e parques urbanos, que embora não estejam inseridos nas
categorias de áreas protegidas do SNUC, constituem ambientes de importância para uso recreacional e
de lazer para as populações locais.
Nos itens a seguir, cada UC ou área protegida é abordada em item próprio contendo sua identificação e
caracterização, os aspectos relevantes dos respectivos Planos de Manejo, suas condições atuais de
conservação e administração quanto a regularização fundiária, implementação do plano de manejo,
carências diversas de infraestrutura. Tais informações deverão consideradas para subsidiar a proposta de
compensação ambiental prevista na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
A localização das UCs e demais áreas protegidas é apresentada na Figura 6.4.3-1.

6.4.3.1 Unidades de Conservação de Proteção Integral


São quatro parques estaduais e uma floresta estadual além de um municipal natural municipal e uma
reserva biológica municipal, ambos sob a administração do município de Guarulhos.
a) Parque Estadual da Cantareira
O Parque Estadual da Cantareira (PEC) possui área de 7.916,52 hectares e se localiza ao norte da Região
Metropolitana de São Paulo (RMSP), em áreas predominantemente dos municípios de São Paulo e
Guarulhos, e pequenas parcelas em Mairiporã e Caieiras. As principais características a seguir registradas
foram obtidas do Plano de Manejo do Parque.
O PEC é considerado a maior unidade de conservação do mundo em perímetro urbano e protege um dos
mais importantes remanescentes desenvolvidos de Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica) na RMSP.
Sua fauna e flora, altamente diversificadas, abrigam espécies ameaçadas de extinção. Além disto, o PEC
possui e protege importantes mananciais metropolitanos responsáveis pelo abastecimento de mais da
metade da população da RMSP.
Foi criado pelo Decreto Estadual Nº 41.626/63, e pela Lei Estadual Nº 10.228/68, na área da Reserva
Florestal da Cantareira, a qual fora tombada no final do século XIX para garantir o abastecimento de água
da cidade através das represas Engordador, Barrocada e Cabuçu, então em funcionamento no local. Seu
objetivo original foi o de proteger os mananciais para garantir o importante serviço ambiental de
abastecimento de água para a Região Metropolitana de São Paulo.
O Parque é dividido em quatro núcleos (Águas Claras, Cabuçu, Engordador e Pedra Grande) e encontra-
se sob a administração da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo -
Fundação Florestal, vinculada ao Governo do Estado através da Secretaria do Meio Ambiente. Cada um

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-259
desses núcleos atua com autonomia em aspectos executivos, enquanto os direcionamentos estratégicos
e programáticos são dados pela administração central do parque.
A principal formação florestal no Parque é a Floresta Ombrófila Densa Montana em diversos estádios de
regeneração, originados a partir da regeneração florestal de áreas que foram adquiridas no final do século
XIX para o abastecimento de água da cidade de São Paulo.
Os remanescentes florestais existentes na época das fazendas constituem hoje trechos de florestas
maduras. E as áreas anteriormente cultivadas, que foram abandonadas dando início a processos de
regeneração natural, compõem uma vasta extensão de florestas secundárias em estádio médio de
regeneração, formando um mosaico sucessional, com predomínio de florestas em estágio médio de
regeneração.
A alta biodiversidade registrada no PEC abriga várias espécies ameaçadas de extinção, além de algumas
endêmicas. De acordo com seu Plano de Manejo ali foram reconhecidas 52 espécies ameaçadas de
plantas, 10 de mamíferos, 15 de aves e 3 de peixes, distribuídas em diversas categorias de ameaça. Entre
as espécies da flora, Ocotea bragai e Ocotea frondosa só possuem registros para o Parque, sendo
consideradas endêmicas.
De acordo com Arzolla (2002), a despeito de sua importância biológica, o PEC encontra-se em avançado
processo de isolamento de outros remanescentes florestais e sob os efeitos desse processo, embora ainda
existam pequenos remanescentes florestais contíguos ao parque. Silva (2000) mostrou esse processo de
isolamento do PEC e a supressão da vegetação nativa – matas e capoeiras, no decorrer do século passado.
Entretanto, Mazzei (2007) atesta que os remanescentes da vegetação natural e as áreas com
características predominantemente rurais existentes ao norte e nordeste do PEC ainda mantém
conectividade com outras áreas protegidas no cinturão verde da cidade de São Paulo, formando
corredores de fauna que permitem a movimentação de mamíferos de grande porte até as áreas dos
Parques Estaduais do Juquery, de Itaberaba e de Itapetinga.
De acordo com o Plano de Manejo, algumas das principais ameaças ao PEC e a sua zona de amortecimento
são: especulação imobiliária; grandes obras de infraestrutura; legislação inadequada e/ou descumprida;
regulamentação fundiária precária; extração ilegal de recursos florestais; mineração; lixo urbano;
poluição atmosférica e instalação de atividades ou empreendimentos potencialmente poluidores.
b) Parque Estadual Alberto Löfgren
Parque Estadual Alberto Löfgren (PEAL), ocupa 187 hectares ao sul da Serra da Cantareira no distrito do
Mandaqui, na zona norte do município de São Paulo. Também conhecido como Parque Estadual da Capital
ou Horto Florestal de São Paulo, situa-se ao sul do Parque Estadual da Cantareira, do qual constitui área
contígua e integra sua zona de amortecimento.
O PEAL foi a primeira unidade de conservação efetivamente implantada no estado de São Paulo, tendo
sido criado com a denominação de Horto Botânico de São Paulo pelo Decreto Estadual Nº 335/1896, por
iniciativa do botânico sueco Albert Löfgren, da Comissão Geográfica e Geológica do Estado. Por este
motivo o Parque Estadual da Cidade passou posteriormente a ter seu nome. A Lei Estadual Nº 10.228/68,
criou no local o Parque Estadual Turístico da Cantareira. E a Lei Estadual Nº 8.212/93, estabeleceu a
denominação atual do Parque Estadual Alberto Löfgren.
O parque foi criado para a instalação do primeiro Jardim Botânico ou Horto Botânico de São Paulo e foi a
base para a criação do Serviço Florestal no estado, hoje Instituto Florestal - órgão vinculado à Secretaria
do Meio Ambiente do Governo de São Paulo que coordena as Unidades de Conservação do Estado de São
Paulo. Constitui um importante espaço de lazer, recreação e cultura para a população paulistana na zona
norte da cidade, recebendo intensa visitação pública, estimada em cerca de 720.000 visitantes/ano.
A área do PEAL é declarada como uma das Zonas Núcleo da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da
Cidade de São Paulo, reconhecida pela UNESCO em 09/07/1994. E também é protegida pelo tombamento,
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-260
320.000 335.000 350.000 365.000
Bom Jesus
dos Perdões
Várzea
Paulista Atibaia
Campo Limpo
Paulista

Várzea MONUMENTO
Paulista NATURAL ESTADUAL DA Nazaré
PEDRA GRANDE Paulista

Jundiaí Francisco
Morato
PARQUE ESTADUAL
PARQUE ESTADUAL DE ITABERABA
DE ITAPETINGA
Santa
Isabel

Mairiporã
7.420.000

7.420.000
Franco
da Rocha

FLORESTA ESTADUAL
DE GUARULHOS
PARQUE
ESTADUAL DO
JUQUERY

Caieiras RESERVA BIOLÓGICA


PARQUE BURLE
ESTADUAL DA MARX ÁREA DE PROTEÇÃO
CANTAREIRA Arujá AMBIENTALBACIA DO
Guarulhos PARAÍBA DO SUL

PARQUE NATURAL MUNICIPAL


DA CULTURA NEGRA
SÍTIO DA CANDINHA
ÁREA DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL CABUÇU-TANQUE
GRANDE
7.405.000

7.405.000
Itaquaquecetuba
PARQUE Mogi das
Santana de São Cruzes
Parnaíba ESTADUAL
ALBERTO LOEFGREN Paulo
Barueri
PARQUE
ESTADUAL
DO JARAGUÁ
RESERVA PARTICULAR
DO PATRIMÔNIO
Osasco NATURAL MUTINGA ESTAÇÃO ECOLÓGICA
DE ITAPETI
Barueri
ÁREA DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL VÁRZEA DO Suzano
RIO TIETÊ
Poá
Ferraz de
Vasconcelos
Mogi das
Cruzes
320.000 335.000 350.000 365.000
PROCESSO : 282/15
UGHRI - 5 Eixo Ferroanel Norte Unidades de Conservação PNM - Parque Natural Municipal R
Formato A3 - 420x297

UGHRI - 2 0 1.750 3.500 7.000


AII - Meios Físico e Biótico APA - Área de Proteção Ambiental RESERVA BIOLÓGICA Metros EIA/RIMA - FERROANEL NORTE
Arujá ESCALA: 1:150.000
UGHRI - 6
AID - Área de Influência Direta PARQUE ESTADUAL RPPN - Reserva Particular do
Patrimônio Natural
Projeção UTM Datum - SIRGAS2000 / Fuso - 23S
AII - Área de Influência Indireta
Guarulhos
FONTE: SNUC 2015
Limite de Municípios FLORESTA ESTADUAL
Itaquaquecetuba ESTAÇÃO ECOLÓGICA
Unidades de Conservação
São Paulo
MNE - Monumento Natural Estadual BASE: Imagem Google Earth 2016
Responsável : Geógrafo Rogério Peter de Camargo / CREA-5061888558
AmbGIS - rogério@ambgis.com.br DATA: Jun/2017 Folha Única FIGURA: 6.4.3-1
por meio da Resolução da Secretaria da Cultura (CONDEPHAAT) Nº 18, de 04 de agosto de 1983, com base
nos termos do art. 1º, do Decreto-Lei Nº 149 de 15/08/1969 e do Decreto 13.426 de 16/03/1979.
De acordo com seu Plano de Manejo o PEAL apresenta atributos naturais, cênicos e históricos de grande
relevância para o cenário da conservação ambiental na RMSP, protegendo remanescentes de vegetação
de Mata Atlântica e fauna associada ameaçada de extinção. Abriga também arboretos de espécies nativas
e exóticas de grande valor histórico e científico. Ao todo, foram registradas 786 espécies vegetais na área
do parque, sendo 472 de distribuição natural no Brasil e 314 originárias de outros países. Em relação à
fauna, o Plano de Manejo do PEAL, reunindo diversas fontes de informação, indicou o registro de 220
espécies, sendo 182 de aves, 20 de mamíferos, 11 de anfíbios, 6 de répteis e uma espécie de peixe.
Abriga, entretanto, atividades conflitantes como o bairro residencial de Vila Amália e o Clube Paulistano
de Tiro.
c) Parques Estaduais de Itaberaba e Itapetinga
São Unidades de Conservação de Proteção Integral administradas pela Fundação para a Conservação e a
Produção Florestal do Estado de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
Foram criados por meio do Decreto Estadual No. 55.662, de 30/03/2010, com o objetivo de fortalecer a
proteção das espécies e conservação da biodiversidade do Corredor Ecológicos Mantiqueira-Cantareira,
assim como os recursos hídricos de importantes mananciais de abastecimento público das bacias do
Paraíba do Sul, Jaguari-Piracicaba e Alto Tietê (Sistema Cantareira).
Abrangem cerca de 29.500 ha em região situada nos municípios de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões,
Mairiporã, Nazaré Paulista, Arujá, Guarulhos e Santa Isabel.
De acordo com os estudos preliminares realizados para embasar sua criação (Fundação Florestal, 2010),
os parques apresentam alta diversidade biológica, fauna variada com grande número de espécies
endêmicas de Mata Atlântica e várias espécies raras ou ameaçadas de extinção.
A flora apresenta composição florística bastante heterogênea com formação florestal de Mata Atlântica
constituídos por formações Floresta Ombrófila Densa Montana, Floresta Ombrófila Densa Montana de
Mata Baixa e Floresta Ombrófila Densa Montana Aluvial. Os levantamentos indicaram a presença de um
total de 223 espécies arbóreas, pertencentes a 136 gêneros e 57 famílias, sendo também observada a
presença de espécies ameaçadas.
Ainda conforme o mesmo estudo supracitado, foram registradas mais de 360 espécies para a avifauna,
sendo 118, das quais 43 são endêmicas. Estas, se somadas às espécies registradas para o entorno destas
UCs, podem chegar a até 95 espécies endêmicas. Do total de espécies de aves registradas na região, 39
constam como ameaçadas. Com relação aos mamíferos de médio e grande porte, foram registradas 33
espécies na região, das quais apenas uma não se enquadrou em nenhuma categoria de ameaça. Com
relação ao endemismo, foram registradas três espécies de primatas, sendo duas consideradas endêmicas
regionalmente. Também foram registradas 10 espécies de morcegos, sendo todas em alguma categoria
de ameaça ou consideradas como dados deficientes.
Entre os fatores que podem afetar a integridade desta UC e comprometer seu potencial para conservação,
citam-se: a supressão da vegetação nativa para implantação de atividades econômicas, manejo
inadequado do solo para fins agrícolas ou silviculturais, especulação imobiliária, poluição dos cursos
d’água, grande número de acessos que estimulam o adensamento urbano no local, presença de indústrias
na área e entorno, pressão para mineração, entre outros.
d) Parque Natural Municipal da Cultura Negra – Sítio da Candinha
O Parque Natural Municipal da Cultura Negra – Sítio da Candinha, também conhecido como Parque
Municipal do Bananal, foi criado em uma área de 11,7 hectares no município de Guarulhos, por meio da
Lei Municipal Nº 6.475/08, com os objetivos de preservar o patrimônio histórico, arquitetônico e cultural
do período da escravidão negra, de propiciar a conservação da biodiversidade e das nascentes e cursos
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-261
d’água da propriedade, garantindo a manutenção dos serviços da biosfera, assim como de promover a
recuperação das áreas degradadas.
De acordo com sua lei de criação, o Parque ocupa posição estratégica na proteção dos recursos naturais,
sobrepondo-se a importantes áreas protegidas, tais como: Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e
Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, além de contribuir na composição do
corredor ecológico Cantareira-Mantiqueira, já que faz limites com o Parque Estadual da Cantareira e com
a Área de Proteção de Mananciais do Tanque Grande, sendo elo para garantia de tais espaços naturais.
A Casa da Candinha, inserida no interior do parque, é uma construção em taipa de pilão que data do final
do século XVIII, tombada pelo patrimônio municipal.
e) Reserva Biológica Burle Marx (Municipal - Guarulhos)
A Reserva Biológica Burle Marx, criada pela Lei Municipal de Guarulhos Nº 3.703/90, com função principal
de preservação e estudo da natureza, ocupa 27,13 ha. Administrada pela Secretaria de Meio Ambiente de
Guarulhos, a Reserva constitui juntamente com o Horto Florestal com um grande complexo ambiental
que inclui um Centro de Educação para Conservação Ambiental, e contribui para implementação de
projetos de arborização e recuperação de áreas degradadas.
No interior da Reserva podem ser encontradas espécies significativas de nossa flora, como samambaia-
açu, pau-jacaré, manacá da serra, além de espécies da fauna brasileira, como esquilo-serelepe, sapo-
ferreiro, gato-do-mato, ratão-do-banhado, sagui-da-serra-escura entre outros.
f) Estação Ecológica do Tanque Grande
A Estação Ecológica do Tanque Grande, unidade de proteção integral, foi criada em 25/11/2010 por meio
do Decreto Municipal n° 28.273/2010, com objetivo de preservação integral da biota, pesquisa científica
e educação conservacionista. Implantada em terras de domínio público, a área foi adquirida pela
municipalidade (Serviço Autônomo de Águas e Esgotos - SAAE) como medida compensatória pela
implantação de Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade de Guarulhos, é administrada pela Secretaria
do Meio Ambiente de Guarulhos.
A flora e fauna da região são muito diversificadas, estando presentes muitas espécies endêmicas da Mata
Atlântica e do Brasil nos levantamentos realizados, além de um número considerável de espécies
ameaçadas de extinção segundo as listas oficiais para fauna e flora publicadas pelo Ministério do Meio
Ambiente e internacionais como as constantes na lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção
publicada pela IUCN.

6.4.3.2 Unidades de Conservação de Uso Sustentável


a) Floresta Estadual de Guarulhos
A Floresta Estadual de Guarulhos foi estabelecida por meio do Decreto Nº 55.662/10, em uma área de
92,20 hectares contígua ao PE de Itaberaba, no município de Guarulhos. Assim como as demais UCs
estaduais, está sob a Fundação Florestal.
A FE de Guarulhos tem por objetivos:
 fomentar atividades de manejo florestal e agroflorestal sustentáveis nas zonas rural e
periurbana do município;
 transferir tecnologia de produção desenvolvida no setor público,
 incentivar e valorizar as propriedades rurais com o adequado uso da terra, permitindo ao
produtor rural aprender e desenvolver novas possibilidades de retorno econômico com
conservação ambiental;

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-262
 fomentar o estabelecimento de pomares de sementes de espécies nativas, iniciando também
a geração de alternativas de renda e aprendizado para a população periurbana de entorno
sem acesso à terra;
 gerar pesquisas de produção e manejo florestal com espécies nativas da mata atlântica,
enfocando o benefício de comunidades de entorno de unidades de conservação.

b) Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Rio Paraíba do Sul (Federal)


O rio Paraíba do Sul é formado no Estado de São Paulo pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna,
que têm seus cursos orientados na direção Sudoeste, ao longo dos contrafortes interiores da Serra do
Mar. Após essa confluência, e já denominado Paraíba do Sul, o rio continua seu curso para oeste, onde é
barrado pela Serra da Mantiqueira, que o obriga a inverter completamente o rumo do seu curso, passando
a correr para nordeste e, depois, para leste, até a sua foz no Oceano Atlântico no Estado do Rio de Janeiro.
A bacia do rio Paraíba do Sul, além de banhar áreas de São Paulo e Rio de Janeira, ainda abrange territórios
pertencentes ao Estado de Minas Gerais. A parte paulista da bacia abrange área de drenagem de 13.605
km2.
A APA Mananciais do Rio Paraíba do Sul foi criada por meio do Decreto Federal Nº 87.561/82, com o
objetivo de recuperar e proteger o meio ambiente na Bacia do Rio Paraíba do Sul, com especial atenção
para a proteção de áreas de mananciais de formadores e contribuintes deste importante curso d’água.
Esta APA, administrada pelo ICMBio, abrange 367 mil ha e 34 municípios, entre eles, os municípios de
Guarulhos e Arujá, na AII do Ferroanel Norte.
c) Área de Proteção Ambiental Várzea do Rio Tietê (Estadual)
A APA Várzea do Rio Tietê corresponde a uma extensa faixa de várzeas que acompanha o rio Tietê, desde
a Represa Ponte Nova, em Salesópolis, até a represa Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba,
abrangendo parte dos municípios de Salesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes, Suzano, Poá,
Itaquaquecetuba, Guarulhos, São Paulo, Osasco, Barueri, Carapicuíba e Santana de Parnaíba.
A APA, cuja área total é de aproximadamente 7.400 ha, é subdividida em duas porções, leste e oeste,
sendo que apenas parte da porção leste está inserida na AII do Ferroanel Norte, nos municípios de
Itaquaquecetuba, Guarulhos e São Paulo.
A APA Várzea do Rio Tietê foi criada com objetivo de garantir a preservação de parte da planície de
inundação do rio Tietê por meio da Lei Estadual Nº 5.598/87, e foi regulamentada pelo Decreto Estadual
Nº 42.837/98, que estabeleceu o zoneamento ecológico-econômico da área e as normas e diretrizes
gerais para a utilização dos recursos naturais. Criou, ainda, um conselho gestor, cuja atribuição é articular
os agentes sociais interessados na proteção da APA.
d) APA Cabuçu - Tanque Grande (Municipal – Guarulhos)
A APA Cabuçu - Tanque Grande constitui uma unidade de conservação municipal prevista na Lei de
Zoneamento Municipal Nº 6.253/07, e que está sendo objeto de legislação específica através de projeto
de lei elaborado pelo Grupo de Trabalho 1611/2007, instituído pela Prefeitura Municipal de Guarulhos –
SP (ANDRADE, 2009).
A APA Cabuçu - Tanque Grande compreende 32,2 km² no entorno do Parque Estadual da Cantareira, na
porção central-leste da AII. A área abrangida por esta APA foi denominada preliminarmente como Zona
de Defesa do Núcleo Cabuçu, durante os estudos promovidos no “Diagnóstico Ambiental para o Manejo
Sustentável do Núcleo Cabuçu do Parque Estadual da Cantareira e áreas vizinhas do município de
Guarulhos-SP” (OLIVEIRA et al., 2005, apud ANDRADE, 2009) e posteriormente definida como Zona de
Projetos Especiais ou Estratégicos – ZPE, no zoneamento do município de Guarulhos (GUARULHOS, 2007).

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-263
A APA envolve totalmente o bairro do Tanque Grande e parcialmente os bairros do Cabuçu, Invernada,
Bananal e Fortaleza – todos em Guarulhos.
A APA Cabuçu - Tanque Grande compõe parte do mosaico de unidades de conservação, associadas à zona
de amortecimento do Parque Estadual da Cantareira, uma das zonas núcleo integrante da Reserva da
Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (ANDRADE, 2009). Além disto, esta APA integra o
corredor de Mata Atlântica conhecido como Cantareira-Mantiqueira, numa região com elevado
incremento de conectividade (RODRIGUES, et al. 2008, apud ANDRADE, 2009). E encontra-se numa área
classificada como de importância e prioridade extremamente altas para conservação, o uso sustentável e
a repartição dos benefícios da biodiversidade brasileira (MMA, 2007 apud ANDRADE, 2009).
Recentemente, Andrade (2009) propôs o planejamento para a implantação e o zoneamento ecológico-
econômico da APA Cabuçu - Tanque Grande, visando a subsidiar o planejamento do uso do solo na região
intermediária entre o Parque Estadual da Cantareira e o continuum urbano da cidade de Guarulhos, a
reverter a tendência crescente de isolamento desta unidade de conservação no contexto metropolitano,
a contribuir para a preservação do corredor ecológico Cantareira-Mantiqueira e a manter os serviços
ambientais da biosfera.
e) Áreas Naturais Tombadas
O tombamento constitui instrumento jurídico de proteção ao patrimônio cultural e natural, implicando
restrições de uso que garantam a proteção e manutenção de suas características, sejam elas de valor
histórico, arqueológico, turístico, científico ou paisagístico. Os monumentos naturais, assim como os sítios
e paisagens que importem conservar e proteger, são equiparados aos bens do patrimônio histórico e
artístico nacional de acordo com o Decreto Federal n° 25/37.
O tombamento representa uma forma de intervenção ordenadora do Estado, que restringe o exercício
sobre os bens de seu domínio e sobre direitos de utilização por parte do proprietário.
Desta forma, as Áreas Naturais Tombadas (ANT) representam áreas que, pelo seu valor histórico,
arqueológico, turístico ou científico, têm restrições de uso designadas a preservar as características
relevantes e podem ser instituídas em terras públicas ou privadas. No último caso, não é exigida a
desapropriação, visto que as áreas naturais tombadas se destinam a aliar a presença do proprietário com
a proteção do bem. O tombamento, portanto, não prejudica as instalações e os usos já implantados, nem
ameaça os direitos adquiridos (SILVA; FORNASARI FILHO, 1992).
As áreas sob tombamento têm uma faixa envoltória, além do seu limite, correspondente a 300 metros
(Decreto Estadual n° 13.426/79, artigos 137 e 138), onde qualquer projeto que possa resultar em
alteração do meio ambiente deverá ser submetido à aprovação prévia do Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT).
A AII inclui quatro Áreas Naturais Tombadas.
 Área Natural Tombada Reserva Estadual da Cantareira e Parque Estadual Alberto Löfgren
A área da Reserva Estadual da Cantareira Parque e do Parque Estadual Alberto Löfgren (Horto Florestal)
foi tombada pelo CONDEPHAAT - Resolução SC Nº 18/83 (Processo: Nº 20536/78), em parte dos
municípios de São Paulo e Guarulhos. A Área Tombada localiza-se entre as coordenadas UTM 7.415,00 -
7.405,00 kmS e 337,00 kmE e sobrepõe-se à área ocupada pelo Parque Estadual da Cantareira.
De acordo com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo 17, a Reserva Estadual da Cantareira foi
criada em fins do século XIX visando garantir a captação de água para a cidade de São Paulo. A Reserva
Estadual da Cantareira é patrimônio atual da Sabesp, mas administrada pelo Instituto Florestal que ali
criou um Parque Estadual, conta com 5.647 hectares que, de acordo com o seu valor geológico,
geomorfológico, hidrológico e paisagístico, tem a condição múltipla de banco genético tropical, dotado
de ecossistemas representativos da flora e fauna, funcionando também como espaço serrano regulador
das qualidades ambientais e dos recursos hídricos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO PAULO - FERROANEL NORTE
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-264
O tombamento abrange 5.800 hectares e inclui a Pedra Grande, batolito granítico que aflora a 1.050 m
de altitude; a bomba d'água, relíquia histórica dos primórdios do abastecimento da cidade, datada de
1906, movida a vapor, localizada na Barragem do Engordador e o Parque Estadual da Capital (Parque
Estadual Alberto Löfgren), antigo Horto Florestal, criado em 1898 pelo engenheiro e botânico sueco
Alberto Löfgren, membro da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo.

 Área Natural Tombada do Parque Estadual do Jaraguá


O Pico do Jaraguá se destaca na paisagem paulistana, constituindo-se um afloramento de quartzito que
alcança altitudes em torno de 400 metros acima dos vales regionais. É um dispersor regional natural da
drenagem, que se apresenta radial em torno do acidente quartzítico. E sua vegetação florestal é a
responsável pela perenidade dos mananciais que ali se originam. Esta área natural tombada localiza-se na
porção sudoeste da AII.
O Parque Estadual do Jaraguá foi tombado como bem cultural de interesse históricopaisagístico pelo
CONDEPHAAT, por meio da Resolução SC Nº 05-R4/83 (Processo Nº 20437/78; Livro do Tombo Histórico:
inscrição Nº 10, p. 303, 01/09/1986). O tombamento inclui as reservas florestais e os mananciais do Pico
do Jaraguá e do Parque do Jaraguá, localizados no setor noroeste do município de São Paulo e em parte
do município de Osasco.
O Parque Estadual do Jaraguá foi considerado pelo CONDEPHAAT como “reserva natural em que persiste
o equilíbrio ecológico na área da Grande São Paulo”, além de ser considerado marco histórico – o Pico do
Jaraguá, da identificação da paisagem da cidade.
 Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é um tipo de unidade de conservação de uso sustentável
destinada à conservação da diversidade biológica. Trata-se de uma área de propriedade privada que
mantém, ainda que parcialmente, condições primitivas ou que justifiquem ações de recuperação. As
Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) devem ser reconhecidas e registradas em nível
federal ou estadual, por destinação do proprietário e em caráter perpétuo.
Na AII do Ferroanel Norte existe uma única RPPN. É a RPPN Mutinga, situada no município de São Paulo,
subdistrito de Pirituba, sendo também a única RPPN com registro municipal, reconhecida pela Portaria Nº
12/SVMA/2011, de 05/02/2011. Em 27/03/2012, a RPPN teve aprovado seu Plano de manejo por meio
da Portaria nº 32/SVMA/2012
Possui 25.000 m², tendo sido criada em setembro de 2011 para proteger a área verde localizada no
interior do condomínio residencial Sítio Anhanguera; situa-se a cerca de 13,5 km a noroeste do marco
zero do município de São Paulo, nas proximidades da Rodovia Anhanguera.

6.4.3.4 Reserva da Biosfera do Cinturão verde da Cidade de São Paulo


A Reserva da Biosfera é uma figura instituída pela UNESCO para abrigar uma rede de áreas, no globo, de
relevante valor ambiental para a humanidade. Consiste em um modelo de gestão integrada, participativa
e sustentado dos recursos naturais, adotado internacionalmente, e reconhecido no escopo da Lei
9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, mais especificamente em seu
artigo de nº 41.
A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, que abrange vários estados, tem como funções a conservação
da biodiversidade e dos demais atributos naturais da Mata Atlântica incluindo a paisagem e os recursos
hídricos. No Estado de São Paulo é representada pela Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade
de São Paulo, criada e reconhecida pela UNESCO em 9 de Junho de 1994, com área total de 1.611.710 ha
abrangendo 73 municípios dentro dos Biomas Mata Atlântica e Cerrado.
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-265
A Figura 6.4.3.4-1 mostra os limites da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo e
seu zoneamento. Segundo os preceitos do Programa - MaB (Man and Biosphere - O Homem e a Biosfera)
da UNESCO, o zoneamento das Reservas da Biosfera preconiza três categorias de zoneamento para o
planejamento da ocupação e uso do solo e de seus recursos ambientais:
 Zonas Núcleo: Representam áreas significativas de ecossistemas específicos. No caso da Reserva
da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, estas áreas são em sua maioria compostas
por Unidades de Conservação Estaduais, englobando principalmente remanescentes da Mata
Atlântica e algumas áreas de Cerrado. Na AII do Ferroanel Norte, destaca-se como parte das Zonas
Núcleo os parques estaduais da Cantareira, Alberto Löfgren e do Jaraguá.
 Zonas de Amortecimento: São constituídas pelas áreas subjacentes às Zonas Núcleo. Nestas
áreas, todas as atividades desenvolvidas, sejam econômicas ou de qualquer outra natureza, de-
vem se adequar às características de cada Zona Núcleo de forma a garantir uma total preservação
dos ecossistemas envolvidos. As Zonas de Amortecimento da Reserva da Biosfera do Cinturão
Verde da Cidade de São Paulo, abrigam outros espaços possuídos ou não pelo Estado, como Áreas
de Proteção de Mananciais, Parque Nascente do Rio Tietê, Área Tombada da Serra do Japi, e inú-
meras outras APAs - Áreas de Proteção Ambiental.
 Zonas de Transição: São constituídas pelas áreas externas às Zonas de Amortecimento e permi-
tem um uso mais intensivo, porém não destrutivo, do solo e seus recursos ambientais. São nestas
áreas que os preceitos do Programa - MAB estimulam práticas voltadas para o Desenvolvimento
Sustentável.

FIGURA 6.4.3.4-1
RESERVA DA BIOSFERA DO CINTURÃO VERDE DA CIDADE DE SÃO PAULO

Fonte: http://iflorestal.sp.gov.br/o-instituto/rbcv, consultado em 13/02/2017

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-266
6.4.3.5 Geoparque Ciclo do Ouro
De acordo com a UNESCO, um Geoparque é uma região com limites bem definidos, envolvendo um
número de sítios do patrimônio geológico de especial importância científica, raridade ou beleza, não
apenas por razões geológicas, mas também em virtude de seu valor arqueológico, ecológico, histórico ou
cultural.
Em princípio, representa um território (paisagem) que é suficientemente grande para gerar atividade
econômica - notadamente através do turismo e deve ter normalmente tamanho suficiente para abarcar
um número de pequenos sítios (geosites) que, tomados em conjunto, mostram feições geológicas
importantes, raridade de beleza, não precisando ter unicamente significado geológico. Aspectos
arqueológicos, ecológicos, históricos ou culturais podem também ser vistos como importantes
componentes de um Geoparque.
Em suma, um Geoparque sob a assistência da UNESCO deve:
(i) preservar o patrimônio geológico para futuras gerações (conservação);
(ii) educar e ensinar ao grande público sobre temas relativos a paisagens geológicas e matérias ambientais
(educação) e prover meios de pesquisas para as geociências;
(iii) assegurar desenvolvimento sustentável (turismo).
O Geoparque Ciclo do Ouro está localizado no Município de Guarulhos, possuindo uma área de 169.900
ha, que coincide praticamente com os limites da APA Cabuçu-Tanque Grande e contempla parte
significativa da Zona de Amortecimento do PEC, na sua porção leste. Foi criado pele Decreto Municipal Nº
25.974, de 15/12/2008 que estabelece também diretrizes para sua estruturação com o objetivo de
implantação e forma de gestão.
Está inserido no Planalto Paulistano e no segmento central da Faixa Ribeira. Possui atributos geológicos,
morfológicos, arqueológicos, históricos e culturais. Abrange principalmente regiões serranas das serras
da Cantareira e Mantiqueira que abrigam diversas unidades de conservação.
Afloram essencialmente rochas mesoproterozóicas FIGURA 6.4.3.5-1
do Grupo Serra do Itaberaba que constitui uma MANDURITO DO MORRO PELADO – GEOPARQUE
sequência metavulcanossedimentar. As rochas CICLO DO OURO
deste grupo foram afetadas por paleossistemas
hidrotermais exalativos aos quais está associada a
gênese dos protolitos de rochas metamórficas
formadas por cummingtonita/antofilita ±
cordierita ± granada ± quartzo, margarita ±
coríndon ± muscovita ± rutilo, topázio ± rutilo,
formações ferríferas do tipo Algoma, turmalinitos e
processos mineralizantes em ouro. Há presença de
abundantes estruturas arqueológicas relacionadas
à mineração, de grande valor, do primeiro Ciclo do
Ouro no Brasil durante o Período Colonial, assim
como igrejas, construções e vestígios de
construções desta época, caracterizando atributos Fonte: CPRM, 2012
históricos e culturais.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-267
6.4.3.6 Parques Urbanos
 Parque Ecológico do Tietê / Parque Várzeas do Rio Tietê
O Parque Ecológico do Tietê foi criado pelo Decreto Estadual Nº 7.868/76, com as finalidades de preservar
parte da planície de inundação do rio homônimo, de criar áreas de lazer, além da pesquisa e preservação
da fauna e da flora. O parque insere-se dentro da APA da Várzea do Rio Tietê, na porção sudeste da AII.
Quando foi criado, estendia-se por 14.800 hectares, distribuídos entre os municípios de Salesópolis e
Barueri. Em razão da expansão da mancha urbana da RMSP, o parque ocupa hoje apenas 1.450 hectares,
nos municípios de São Paulo, Guarulhos, Santana de Parnaíba e Barueri. O parque, administrado pelo
Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), abriga vários equipamentos de lazer, além de um
centro de educação ambiental e um viveiro de mudas.
A partir de 2010, o DAEE lançou a Parque Várzeas do Tietê, com 75 km de extensão e 107 km2 de área,
unindo o Parque Ecológico do Tietê (localizado na Penha) e o Parque Nascentes do Tietê (localizado em
Salesópolis).
O empreendimento beneficiará diretamente 3 milhões de pessoas da Zona Leste da capital e
indiretamente toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. Com investimento previsto de R$
1,7 bilhão até 2022, será implantado em três fases. A primeira, num trecho de 25km entre o Parque
Ecológico do tietê até a divisa de Itaquaquecetuba. A segunda etapa tem 11,3 quilômetros e abrange a
várzea do rio em Itaquaquecetuba, Poá e Suzano. E a terceira fase, de 38,7 quilômetros, se estenderá de
Suzano até a nascente do Tietê, em Salesópolis e deverá ser concluída em 2022. A primeira etapa está em
implantação, com financiamento parcial do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O principal objetivo do programa é recuperar e proteger a função das várzeas do rio, além de funcionar
como um regulador de enchentes, salvando vidas e o patrimônio das pessoas, e ao mesmo tempo, criar
áreas de lazer que contemplam quadras poliesportivas, campos de futebol, centros de educação
ambiental, cinco academias para a terceira idade, bibliotecas, playgrounds, entre outros.
 Parque Ecológico de Itaquaquecetuba
O Parque Ecológico de Itaquaquecetuba foi criado pela Prefeitura em uma área de aproximadamente
200.000 m2 que pertencia a uma empresa de extração de areia, situada próximo de centro da cidade e
da estação ferroviária da CPTM.
O local é utilizado pelo público para caminhada, corrida e passeios de bicicleta. Possui internamente três
lagoas, com pequeno ancoradouro para pedalinhos. O local é sede do Departamento de Trânsito, da
Defesa Civil, além de uma escola de trânsito para crianças, e um viveiro de plantas, utilizado na produção
de mudas para as praças e jardins do município.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA 6-268

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