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O alienista – Cap.

11 e 12 – Defesa – Curva da normalidade

Cap 11
O alienista vai a câmara dizendo que os loucos da Casa Verde iam ser todos postos na
rua, pois:
- quatro quintos da população estavam lá;
- essa deslocação fez ele examinar sua teoria, que excluía do domínio da razão os casos
em que o equilíbrio da mente não fosse perfeito;
- que essa examinação e a estatística mostraram pra ele que a verdadeira doutrina era a
oposta (perfeito equilíbrio das faculdades – loucura);
- que por isso ia libertar todos os loucos e internar quem cabia nesse critério de
equilíbrio.

O assombro de Itaguaí foi grande, e não foi menor que a alegria dos parentes e amigos
dos reclusos, que fizeram festas esplendidas.

Cap 12
A câmara autorizou o alienista a colocar na Casa Verde todos aqueles que tinham
perfeito equilíbrio das faculdades mentais. Deu uma autorização de um ano, para
experimentar essa nova teoria, podendo a câmara fechar a Casa Verde caso fosse
necessário a ordem pública.
Pela teoria nova, não bastava um fato ou um dito, para recolher alguém, era preciso um
vasto inquérito do passado e presente.
Os alienados foram alojados por classes. Fez se uma galeria de modestos, de tolerantes,
verídicos, símplices, leais, magnânimos, sagazes, sinceros, etc.

O NORMAL E O PATOLÓGICO E O CONCEITO DE NORMALIDADE EM


PSICOPATOLOLOGIA
Simão viu que 4/5 da população estava internada na Casa Verde. Assim, resolveu
libertar todos os loucos. Essa decisão veio de um exame estatístico e da constatação de
que a maioria da população estava reclusa na instituição. No terceito item do ofício que
ele mandou a camara, ele fala a sua segunda concepção de loucura: “a verdadeira
doutrina não era aquela (loucura – desequilíbrio das faculdades mentais), mas a
oposta, e portanto que se devia admitir como normal o desequilíbrio das faculdades
mentais, e como hipóteses patológicas todos os casos em que aquele equilíbrio fosse
ininterrupto.”
Subjacente a essa mudança de concepção do alienista, está a sua tentativa de redefinir a
sanidade/loucura a partir de critérios estatísticos baseados na noção de média. Um dos
critérios de normalidade em psicopatologia é o de normalidade estatística, que identifica
norma e frequência. Trata-se de um conceito de normalidade que se aplica
especialmente a fenômenos quantitativos, com determinada distribuição estatística na
população geral. O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência, e os
indivíduos que se situam drasticamente fora da curva de distribuição normal passam a
ser considerados anormais ou doentes (livro psicopatologia, p.33). Então, de acordo
com sua primeira tese, se a maioria da população estava internada, isso significava que a
maior parte dos itaguaienses eram desequilibrados mentalmente, e portanto, loucos, o
que era contrário a lógica estatística. Se pegarmos a curva da normalidade, como o
desvio da norma (que era a loucura) podia ser mais predominante que a própria norma?
Assim, modificou sua tese a partir da prevalência estatística: se o desequilíbrio mental
prevalece, ele passa a ser a norma a partir da qual se mede o desvio padrão (loucura),
que passa a ser o perfeito equilíbrio das faculdades mentais.
E se depois de 5 meses estavam internadas 18 pessoas (numero muito menor se
comparado aos loucos da primeira teoria), isso confirma a teoria nova.

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