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MANUAL DE REGRA PARLAMENTARES

INDICE

1.0. Introdução.............................
2.0. Regras parlamentares........
3.0. Edital.....................................
3.1. a entidade que convoca
3.2. tipo (ordinária ou extraordinária)
3.3. quem é convocado
3.4. local (onde)
3.5. dia, hora (quando)
3.6. quorum de 1ª e 2ª convocação
3.7. ordem do dia
3.8. data da convocação
3.9. quem assina a convocação
4.0. Múltiplas assembléias
5.0. Quorum
5.1. Quorum legal
5.2. Quorum estatutário
5.3. Cuidados com o quorum
5.4. Maioria simples e absoluta
6.0. Abertura
7.0. Presidente
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8.0. Associado
9.0. Proposta
9.1. Discussão da proposta
9.2. Votação da proposta original
9.3. Emenda substitutiva
9.4. Emenda aditiva
9.5. Emenda supressiva
9.6. Emenda de redação
10.0. Questão de ordem
11.0. Aparte
12.0. Pedido de palavra
13.0. Pedido de vista
14.0. Debate e votação
15.0. Ata
16.0. Registro de ata

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INTRODUÇÃO

O manual foi inspirado no livro “Robert's


Rules of Order Revised”, do General Henry
M. Robert, criado em 1876 e adotado no
Congresso Americano, OMC, Lyons,
Rotary e outras entidades mundiais.

O domínio das regras parlamentares, tanto


para o dirigente quanto para o participante
de uma assembléia ou reunião de órgão
colegiado, é ferramenta poderosa na
tomada de decisões corretas, eficazes,
formalmente perfeitas, imunes a
impugnações e anulações.

Uma questão de ordem bem estruturada e


formulada corrige o rumo de uma
assembléia ou reunião cujo
encaminhamento tende para o fracasso e
um pedido de vista na hora certa adia uma
decisão equivocada e, conforme o voto ou
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manifestação que vem com o retorno do
processo à pauta muda o destino de uma
assembléia ou até mesmo de uma
entidade.

Ao contrário, se o dirigente ou participante


não conhece tais regras, é apenas um
acessório, um elemento inútil para sua
entidade e para seus representados ou,
em jargão político, massa de manobra, que
vota sem saber o que votou.

Quando se manifesta, sem saber a


diferença entre uma questão de ordem, um
pedido de palavra ou um aparte, cai no
ridículo e transforma a si mesmo e a sua
entidade em objeto de descrédito.

A entidade que nomeia um representante


para conselho ou colegiado classista e não
o treina, não o prepara, não lhe dá rumos e

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norte, pratica o que chamamos um
desperdício de poder.

REGRAS PARLAMENTARES

São as leis de comunicação em um


colegiado, regras de convivência entre
participantes, um instrumento de prática da
democracia que delimita os poderes da
diretoria, dos participantes e, quando bem
conduzidas, leva a reunião ou assembléia
a bom termo, com decisões sábias.

Embora as regras parlamentares mais


conhecidas sejam observadas
mundialmente, recomendamos sua
inserção nos estatutos, para observância
obrigatória, incontestável.

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EDITAL

O edital de convocação é o primeiro ato


para validar uma assembléia. Quem não
observa o edital começa errando. Seus
requisitos essenciais são:

a) a entidade que convoca

É fundamental identificar corretamente,


com o nome que consta dos estatutos, no
título e no corpo do edital, para que o
público interessado imediatamente saiba
quem o está convocando e possa medir
seu interesse em comparecer.

b) tipo (ordinária ou extraordinária)

Deve-se dizer de que tipo de assembléia


se trata. Se ordinária, se extraordinária ou
se ambas, uma em cada horário. A

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providência diz respeito ao quorum que
será adotado para tomada das decisões.

c) quem é convocado

Nesse quesito se informa quem está sendo


convocado, se todos, se apenas os que
estão em dia com seus deveres
estatutários, se também os aposentados,
se apenas os que têm financiamento
imobiliário junto ao sindicato ou entidade,
se os que fazem parte do plano de saúde e
assim por diante.

d) local (onde)

Pode parecer estranho, mas há quem não


saiba onde se localiza seu sindicato ou
entidade. Pode ocorrer, ainda, que a
assembléia se realize fora da sede.
Ninguém pode alegar que não compareceu
porque o endereço era duvidoso.
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e) dia, hora (quando)

O horário precisa ser exato, para a


primeira convocação, para a segunda e,
sobretudo, a assembléia deve se iniciar na
hora marcada!

Atrasos freqüentes criam o hábito de


impontualidade no associado e ele poderá
alegar isso em sua defesa no dia em que
uma assembléia se iniciar no horário.

f) quorum em primeira e segunda


convocação

Muitos sindicatos dizem no edital apenas


que será exigido o quorum estatutário,
mas é boa prática indicar que o quorum
será metade mais um, ou dois terços de
todos os associados, ou 512 associados,
etc. Isso dá ao associado o valor de seu
comparecimento à votação.
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g) ordem do dia

A ordem do dia, ou pauta, deve ser de


acordo com o estatuto. Se o assunto é
prestação de contas, que só ocorre uma
vez por ano, é assembléia ordinária. Se o
assunto é extra, trata-se de assembléia
extraordinária. Se é assunto disciplinar, o
quórum é de 2/3 e a convocação é
especial, específica, só para aquela
matéria. A ordem do dia indica o caminho
da deliberação, sendo vedado introduzir
outros assuntos na pauta.

Alerta: devem ser evitadas expressões


como “outros assuntos” ou “outras
matérias”, que é um item aleatório e
perigoso. Como a assembléia é soberana,
um participante poderá incluir um assunto
fora da pauta, como “outro assunto” e pedir
deliberação sobre o tema, causando
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desagradáveis surpresas ao dirigente
desavisado.

h) data da convocação

Essa data permite avaliar se a assembléia


foi convocada no prazo estatutário. Dez
dias, quinze dias, tinta dias. Não se deve
confundir a DATA DE CONVOCAÇÃO com
a DATA DO EDITAL.

Um presidente pode ser obrigado a


convocar uma assembléia com 30 dias de
antecedência e, ao mesmo tempo, o
estatuto estabelecer que o edital seja
publicado 10 dias antes da assembléia. Da
falta de um desses detalhes pode resultar
a nulidade do ato.

i) quem assina a convocação

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A assembléia é convocada pelo presidente
da entidade ou por quem o substituta em
suas faltas ou impedimentos. Assim, se a
convocação vem assinada pelo primeiro-
secretário, deve-se verificar se o
presidente ou o vice estão impossibilitados.

Convocação nula, assembléia nula.

QUORUM

Quorum é o número de participantes


necessário para validar qualquer decisão
de um colegiado ou entidade classista.

Se o quorum estatutário é de 2/3 dos


associados, qualquer número abaixo desse
invalida o resultado de uma assembléia.

O quorum pode ser de associados ou dos


presentes à reunião.
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Se é dos associados, há que observar a
norma estatutária de só contar quem está
em dia com suas obrigações (pagamento
de contribuição, não estar suspenso, etc.).

Nesse caso, se a entidade tem 1500


membros, o quorum será de 1000.

Se o quorum é sobre os presentes à


assembléia e comparecerem 300
associados, a votação será no mínimo de
200 para aprovar a matéria.

QUORUM LEGAL

Em certos casos (negociação coletiva de


trabalho, instauração de instância em
dissídio coletivo, sociedades anônimas), o
quorum é o previsto em lei e não o
estatutário.

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Vale dizer, não importa o que o estatuto da
entidade estabelece, valerá o quorum
previsto em lei!

QUORUM ESTATUTÁRIO

Se não houver previsão específica na lei,


valerá o que o estatuto decidir e assim, se
o quorum não for observado nas
assembléias ou reuniões, qualquer
associado poderá pedir a nulidade das
decisões.

CUIDADOS COM O QUORUM

A primeira providência de um presidente,


no início da assembléia, é aferir o quorum.
A frase “declaro aberta a presente
assembléia” é uma decisão e, como tal,
dependerá do quorum regular.
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Há presidentes que abrem a assembléia
de determinam a contagem do quorum. É
um equívoco!

Abrir para Contar = Nunca!


Contar para Abrir = Sempre!

Sem o quorum estatutário ou legal,


nenhuma decisão será válida e iniciar a
sessão sem aferi-lo é absolutamente inútil.

MAIORIA SIMPLES E ABSOLUTA

Para observar o tipo de maioria que a lei


ou o estatuto determina, é necessário
saber que:

Maioria simples é metade mais um


Maioria absoluta é de dois terços

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Conforme observação acima, cumpre
observar se o quorum é considerado sobre
associados ou sobre os presentes à
assembléia.

ABERTURA

O Presidente declina local, dia, horário, a


existência do quorum e declara aberta a
sessão.

Na ausência do Presidente, ocupará a


presidência o seu substituto legal pela
ordem.

Iniciada a sessão deverá ser lida a ata da


reunião anterior, as informações da
presidência e a apresentação da pauta.

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Hoje pode-se apenas aprovar a ata, que já
pode ser encaminhada pela internet aos
associados.

A ordem do dia limita a pauta, não sendo


aceitos novos temas para a reunião
iniciada.

Não se devem desrespeitar esses


detalhes, pois sessões já foram anuladas
por falta ou anotação duvidosa sobre eles.

PRESIDENTE

Concede ou não a palavra. Se conceder,


limita o tempo. Se negar, anota na ata.

Presidente não pede a palavra, não pede


nem concede apartes em sua fala.

O Presidente deverá ser imparcial no


Plenário. Desejando tomar parte dos
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debates, pedirá ao seu substituto legal que
ocupe a presidência, só retornando após a
votação da matéria.

O presidente não deve permitir a


distribuição de textos durante a sessão,
por desviar a atenção dos presentes.

Sempre que os associados se desviarem


do objetivo da pauta, o presidente deverá,
firmemente, fazê-los retornar à ordem do
dia.

Só colocar em votação a matéria que


estiver amplamente, suficientemente
discutida.

O presidente desempata, dá o chamado


“voto de Minerva”, mas deve consultar o
estatuto, pois nem sempre o “voto de
Minerva” vem ali previsto.

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É de sua competência decidir questão de
ordem, a menos que seja complicada a
matéria e então deverá submeter à
votação do plenário ou nomear comissão
para trazer uma decisão, durante a
assembléia ainda ou no futuro.

Sempre se deve marcar prazo para a


decisão.

ASSOCIADO

Só fala pedindo a palavra ao presidente ou


quando for por este consultado em
determinada matéria.

Não interrompe quem fala, durante a


discussão, a não ser em caso de questão
de ordem.

Deve obedecer às ordens da presidência.

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Quando houver inscrição, deve aguardar
sua vez.

Quando estiver falando, pode conceder


apartes ou não.

Deve requerer que o aparte seja


descontado de seu tempo.

O associado falará sem interrupção, mas


não pode sair da pauta.

O presidente deverá evitar a conversa


paralela durante a intervenção do
associado.

O associado deve ter tratamento igualitário


e só pode sair do plenário por autorização
da mesa, pois sua saída influencia o
quorum. Deve dizer se volta, pois seu voto
será contado ou aguardado.

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Não-raro, a saída de um associado é
usada para inviabilizar o quorum, já que
este é contado no momento do voto, não
valendo a contagem feita no início da
assembléia.

PROPOSTA

Só será discutida em plenário a proposta


devidamente apoiada. Se apoiada, só sai
de pauta com o consentimento do
apoiador. Se em discussão, só sai de
pauta se plenário concordar.

Quando uma proposta em discussão


contiver vários itens, pode-se pedir que
seja discutida e votada em partes.

Substitutivo é votado antes da proposta.


Aprovado, cai a proposta. Rejeitado, volta
a proposta integralmente.

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Emenda adere à proposta.

Reconsideração só se houver proposta de


plenário.

Quando o assunto exigir estudos


especiais, poderá ser baixado a uma
Comissão Especial que dará relatório em
data determinada.

Quando a discussão precisar ser adiada,


cabe a proposta de deixar sobre a mesa,
devendo este assunto ter prioridade na
próxima Sessão.

Quando o plenário julgar necessário,


poderá pedir discussão da proposta em
sessão informal.

Quando se julgar que um assunto foi


suficientemente discutido, qualquer

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componente pode pedir “votos” a fim de
encerrar a discussão e votar a matéria.

O sócio ou delegado a que se faz uma


alusão, poderá, com a permissão do
Presidente, fazer uma réplica, cabendo ao
que o citou a tréplica, e apenas isto. Caso
a alusão seja a alguém ausente, qualquer
sócio poderá defendê-lo.

O uso da palavra nas circunstâncias deste


artigo não impede o uso da mesma dentro
do horário normal que couber ao orador.

DISCUSSÃO DA MATÉRIA PROPOSTA

Já dissemos que a assembléia delibera


apenas sobre o que está no Edital. Em
discussão a matéria, podem-se tomar
várias posições sobre o tema, a saber:

VOTAÇÃO DA PROPOSTA ORIGINAL


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A proposta original é a que consta do
edital, sem alterações. O presidente
apenas colhe a manifestação do plenário a
favor ou contra a proposta originária.

PROPOSTA SUBSTITUTIVA

Um participante pode apresentar uma


proposta diferente da que consta do edital.
Nesse caso, o presidente colhe
manifestação do plenário sobre a proposta
apresentada e lança-se o resultado na ata.
Essa decisão substitui a proposta
originária.

EMENDA ADITIVA

É quando o participante concorda com a


proposta do edital mas quer acrescentar
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algum detalhe, fazendo-o através de uma
proposta aditiva. O presidente põe em
aprovação a proposta com ou sem a
emenda aditiva.

EMENDA SUPRESSIVA

O participante pretende, nesse caso,


suprimir apenas parte da proposta original.
Aprova-se ou não a emenda, suprimindo a
parte impugnada.

EMENDA DE REDAÇÃO

O participante concorda com a proposta


originária mas quer apenas uma mudança
de redação. Assim se vota a nova redação,
que não se considera uma modificação de
fundo.

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QUESTÃO DE ORDEM

Breve intervenção para ordenar os


trabalhos e evitar nulidades e infração
estatutária. A questão de ordem pode ser
suscitada ao Presidente, que a defere ou
não. Deve limitar-se a corrigir rumos da
reunião, aspectos estatutários, evitar
nulidades.

Se alguém está votando sem estar em dia


com suas obrigações estatutárias, se a
pauta foi invertida, se não há quorum
suficiente para uma decisão. Isso é
questão de ordem.

Não serve para discutir mérito de nenhuma


questão, para contestar ou encaminhar
alguma proposta à mesa da assembléia.
Se indeferida, o interessado pode fazer
constar sua questão de ordem da ata dos
trabalhos.
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APARTE

Intervenção no discurso de um orador. O


aparte é solicitado ao próprio orador, que o
concede ou não. Normalmente, é uma
interrupção para apoiar ou contestar o que
está sendo falado no momento.
Normalmente, uma intervenção fica
apropriada naquele momento e não no
futuro, quando for a vez do próprio
aparteante falar. Por isso o aparte. Não
deve servir para longos discursos ou para
o aparteante introduzir um novo assunto na
pauta. Diante dessa possibilidade, o
presidente da Mesa pode interferir e
indeferir a manifestação, mesmo que tenha
sido concedida pelo orador.

O aparteante deve ter a sensibilidade de


ser breve, pois seu tempo será descontado
do orador e não compensado, salvo em
caso de evidente abuso. De aparte não
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concedido não há recurso nem registro em
ata. A mesa não pode obrigá-lo a conceder
o aparte. Não há o que fazer. Ao
presidente não se pede aparte e sim a
palavra, salvo quando, transferindo a
direção dos trabalhos, for à tribuna como
orador, debater uma matéria. Aí o
presidente é orador e pode conceder
apartes.

PEDIDO DE PALAVRA

Intervenção durante a assembléia. Quando


alguém quer intervir numa assembléia,
para propor alguma matéria ou discutir o
assunto que está pautado, pede a palavra
ao presidente. Normalmente, quando há
vários oradores, usa-se a lista de
inscrições. Só o presidente pode conceder
a palavra e se ela não é concedida, o
participante não pode se dirigir à
assembléia. Mas, do indeferimento, pode-
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se pedir o registro em ata para posterior
recurso. A palavra é requerida em todos os
casos em que não caiba a questão de
ordem ou o aparte. O requerente deve
estar atento para a pauta, pois não se deve
introduzir assunto novo na assembléia. A
exceção é quando o assunto é urgente,
caso em que o presidente o submete ao
plenário e, aprovado, passa a fazer parte
da pauta. Em qualquer caso, deve-se
analisar o quórum e se a matéria não é de
assembléia ordinária, o que impede sua
discussão em assembléia extraordinária.

PEDIDO DE VISTA

Suspensão da votação para melhor exame


de uma questão pautada em assembléias.
O participante que não está em condições
de votar a matéria poderá pedir vista do
processo, por um prazo estatutário ou
concedido pelo presidente ou pelo
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plenário. É sempre requerido ao presidente
que, julgando-se incapacitado para avaliar
o pedido, submete-o ao plenário. Quando
há mais de um pedido de vista, o prazo é
concedido em comum, não podendo o
processo sair da entidade, podendo-se
fornecer cópias para os interessados.

Deve-se tomar cuidado com o pedido de


vista, para não atrasar o cumprimento de
prazos fatais. Um exemplo é quando há
cinco dias para atender ao Tribunal de
Contas. Se o pedido de vista for concedido
e ultrapassar esse prazo, haverá multas e
sanções para a entidade. Nesse caso, ou
se dá vista por uma ou duas horas na
própria assembléia ou se indefere o
pedido.

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DEBATE E VOTAÇÃO

Às vezes, alguns temas são discutidos


mas não se toma qualquer deliberação
sobre ele, vale dizer, não se transforma em
uma resolução da assembléia.

No máximo, o plenário recomenda uma


carta (A Carta de Curitiba, a Carta de
Florianópolis, etc.) ou um manifesto
dirigido a alguma autoridade.
Rigorosamente, não é uma proposta
estatutária.

Quando o associado tiver dúvida, deverá


perguntar à mesa, em questão de ordem,
“qual é o conteúdo deliberativo dessa
matéria”, para delimitar o seu valor para o
plenário.

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Propostas devem ser apresentadas e
apoiadas. O apoio pode ser de um ou mais
associados.

Substitutivo é quando alguém propõe


mudança radical na proposta, na verdade,
uma proposta nova em seu lugar (ver parte
específica acima). Emendas são propostas
de alteração apenas parcial da proposta
original. Se aprovadas, modificam-na. Se
rejeitadas, segue a original em votação.

Votos vencedores e votos vencidos devem


ser anotados cuidadosamente na ata.

Resultado proclamado dever ser transcrito


e a decisão se transforma em resolução da
assembléia.

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ATA

A ata é o registro escrito do que se passou


numa reunião ou cerimônia, o resumo das
deliberações de um corpo coletivo.

É o documento essencial da assembléia,


onde tudo o que acontece na reunião é
registrado, inclusive propostas, contra-
propostas, votos vencidos e vencedores.

O que não está na ata não aconteceu.

A ata deve ser lavrada na hora da reunião


no tempo presente. O depois não existe
na assembléia. A aprovação da ata pode
ser feita na reunião seguinte.

Conteúdo das atas:

A data, hora e local da reunião;

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Verificação de quorum, dizendo quantos
presente, e se a reunião foi realizada em
1ª, 2ª ou 3ª convocação;
Nome de quem preside a reunião;
Declaração de abertura da reunião ou
sessão;
Os nomes dos demais membros da
Diretoria, presentes e ausentes;
Nomes próprios escritos por extenso,
quando referidos na ata pela primeira vez;
Ordem do dia;
Registro de todas as resoluções tomadas
pela Diretoria ou Plenário, não devendo
registrar sugestões ou propostas não
aprovadas, exceto se o proponente assim
o requerer e isto lhe for concedido pelo
Plenário;
Registro de recebimento de relatórios de
departamentos, comissões ou outros;
A declaração, de que “nada mais havendo
a tratar, encerra-se a reunião, devendo
então registrar a hora do encerramento”;
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Local e data, podendo ser em números;
Assinatura do Secretário.

Uma das grandes perguntas que se fazem


é se a ata deve ser assinada por todos os
presentes. Quando se tratar de uma
solenidade, em que politicamente a
assinatura dos presentes servir como
registro histórico, todos podem assinar a
ata.

Mas, de costume, ata é documento


assinado pelo secretário e pelo presidente,
valendo o registro de presença como prova
de quem esteve na assembléia e aprovou
a ata.

REGISTRO DE ATA

Uma outra grande questão é se as atas de


reuniões de diretoria e assembléias devem

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ser registradas em cartório ou na Junta
Comercial.

Não há dúvida sobre isso quando se lê o


artigo 1.074, do Código Civil em vigor:

“Art. 1.074. A assembléia dos sócios


instala-se com a presença, em primeira
convocação, de titulares de no mínimo três
quartos do capital social, e, em segunda,
com qualquer número”.

“§ 1º. O sócio pode ser representado na


assembléia por outro sócio, ou por
advogado, mediante outorga de mandato
com especificação dos atos autorizados,
devendo o instrumento ser levado a
registro, juntamente com a ata”.

Assim, por disposição de lei, a ata deverá


ser levada a registro na Junta Comercial

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(se for empresa) e no Cartório de Títulos e
Documentos, se for entidade de classe.

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REGRAS DE ETIQUETA EMPRESARIAL

As reuniões são instrumentos importantes


de tomada de decisões, mas só
conseguirão servir a esse propósito se
conseguirem ser eficientes e produtivas.

Reunião eficiente é a que propicia menor


perda de tempo, decisões ágeis,
comunicação eficaz, redução de custos
dos projetos e que, ao final, deixa nos
participantes a sensação de que algo foi
realizado.

Dicas para reuniões produtivas:

Ao receber a notificação da reunião, você


deve comunicar sua aceitação ou, se
houver inconveniência, sugerir datas
alternativas. Não sendo possível o aceite
de outra data, indique um substituto se a
ocasião permitir.
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Seja pontual – essa é uma das marcas das
pessoas bem-sucedidas

Não compareça sem estar plenamente


preparado e inteirado da pauta, munido do
material necessário;

Em reuniões com estranhos, coloque


cartões de visita à sua frente para
identificar quem está falando e tratar o
interlocutor pelo nome sempre que se
dirigira a ele;

Não se sente em qualquer lugar – aguarde


sempre que o posicionem;

Compareça com trajes adequados;

Desligue o celular antes de começar a


reunião. Se por acaso esquecer e ele
tocar, desligue-o sem atender;
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Saiba ouvir, participar de discussões e
discordar, e se esforce para dar
contribuições construtivas.

Evite transitar pelo ambiente;

CONVITES E SEUS TRAJES

Independente do evento, é preciso saber


interpretar corretamente os dizeres de um
convite, para evitar constrangimentos. É o
tipo da coisa que pode proporcionar uma
dose extra de segurança e traquejo em
momentos em que isto, é sim, bastante
importante.

Traje Esporte

Quando convidado para eventos desse


tipo, vá o mais simples e casual possível, o
que não significa descuidado. O traje
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esporte geralmente é usado em eventos
diurnos, como almoços. O homem pode
usar uma camisa pólo ou esporte e uma
calça cáqui ou jeans. Nada de gravatas.
Nos pés, dock sider ou mocassim. A
mulher pode usar um vestido simples, saia
e blusa de estampas leves ou calça
comprida. Não confunda traje esporte com
roupa para praticar esportes. Os moletons
e os tênis estão proibidos.

Traje Passeio

Esse tipo de roupa pede um pouco mais de


formalidade e é indicada para eventos no
final da tarde ou início da noite. Os homens
devem usar um terno normal ou, caso o
compromisso aconteça durante o dia, um
blazer com calça social e camisas de cores
claras, que também podem ter listras finas
ou xadrez miúdo. No caso de optar pelo
terno, escolha uma gravata mais "informal"
41
e divertida. Já as mulheres podem ir de
pantalonas, vestidos ou tailleur, sapatos de
salto de médio para alto, bolsas médias
(nada de sacolas ou mochilas) e um visual
mais bem cuidado.

Traje Social ou Passeio Completo

Significa roupa de festa — "festa" e não


baile. Formal e sofisticado, permite às
mulheres usar roupas com tecidos mais
nobres, como sedas, veludo e brocados,
mas com discrição. Brilhos, bordados e
decotes podem ser usados, dependendo
da ocasião e desde que com parcimônia e
bom gosto. Para os homens, o ideal é um
terno marinho escuro ou grafite (não
preto), com camisa social
branca ou azul e gravata com estampas
mais discretas.

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O Black-tie ou Traje a Rigor

Para os homens não tem erro: é o smoking


e, como diz o nome, com gravata borboleta
preta, camisa branca de pala pregueada e
faixa de cetim. As mulheres devem apostar
nas roupas longas e podem lançar mão de
brilhos, transparências, decotes e fendas
mais pronunciadas. Algumas consultoras,
como Cláudia Matarazzo, dizem que o
comprimento longo e os vestidos não são
obrigatórios. Pantalonas largas, em tecidos
mais nobres são, segundo ela,
corretíssimas nessas ocasiões. Se no
convite estiver escrito "habillée", leia black
tie

Gala

Para os homens, casaca (paletó preto com


cauda bi partida, gravata borboleta branca
e camisa de colarinho alto com as pontas
43
viradas). Para as mulheres vestidos
longos, abaixo do tornozelo e nada de
conjuntos de saia e blusa, por mais
elaborado que seja o tecido.

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