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Educomunicação: fluência de comunicação na

escola

Publicado em:
10/10/2017

Por:
João Alegria

A Educação e a Comunicação são irmãs. Estão juntas desde a mais tenra idade. Uma não vive sem a outra. Seria possível imaginar o
fazer da Educação sem o uso da Comunicação? O educador, por exemplo, pode ser pensado como um comunicador, cuja principal
atribuição é propor e mediar situações onde haja comunicação fluida entre pares com o objetivo da construção coletiva de
conhecimento. E a comunicação? Existe Comunicação sem Educação. Também estou convencido que não. Toda comunicação é
educativa, mesmo que o conteúdo dos produtos de comunicação não nos agradem, no sentido de fomentar a aquisição de
conhecimentos julgados inadequados num certo momento e contexto. Por isso não dá para imaginar uma coisa sem a outra. Mas dá
para perguntar se os educadores têm se preparado para os desafios da comunicação no tempo presente.

Essa é a motivação do movimento que ficou conhecido como Educomunicação: trabalhar para que educadores tivessem acesso à
formação no campo da comunicação, preparando-se melhor para o exercício da profissão docente. No início, várias décadas atrás,
eram oferecidas aos professores ferramentas para que pudessem organizar iniciativas como o “jornal na escola”, que reproduzia um
modelo de produção da informação de massa numa escala reduzida a um grupo de alunos dentro de uma instituição escolar. Com o
tempo a apropriação de recursos da comunicação de massa no ambiente escolar ganhou pensamento crítico, distanciando-se
rapidamente da reprodução de modelos para formar um repertório próprio de estratégias de produção de conteúdo, organizado e
distribuído de forma impressa, audiovisual e, mais recentemente, digital.

Há inúmeros exemplos de boas práticas em Educomunicação, que podem ser encontrados com uma rápida pesquisa na WEB. No
Brasil, um grupo de profissionais de comunicação radicados em São Paulo, principalmente ligados a Intercom e a Universidade de
São Paulo, foram fundamentais para que o movimento tivesse força por aqui. Escolhi destacar o professor Ismar de Oliveira Soares,
que desde pelo menos os anos 1960 tem se engajado com as questões que envolvem Educação e Comunicação. Recentemente
acabou por ser um dos responsáveis pela criação na USP de um curso de graduação em Educomunicação. O objetivo é o de formar
profissionais híbridos que atuem em espaços de aprendizagem de modo a criar experiências fluidas envolvendo recursos de
comunicação e conhecimento. É assim que o educomunicador é definido pelos proponentes do curso:
“O Educomunicador tem expressamente o perfil de um gestor de processos comunicacionais. Um profissional que conhece
suficientemente, de um lado, as teorias e práticas da educação, e, de outro, os modelos e procedimentos que envolvem o mundo da
produção midiática e das tecnologias, de forma a exercer atividades de caráter transdisciplinar tanto na docência quanto na
coordenação de trabalhos de campo, na interface comunicação/educação.”

O mais importante é ter consciência que toda situação de aprendizagem envolve processos de comunicação, e que profissionais
docentes devem preparar-se para utilizar o repertório de recursos da comunicação a fim de estabelecer interação e diálogo com os
estudantes. A Internet, a convergência tecnológica e a portabilidade dos equipamentos, associadas a custos menores, facilitam o
acesso e o uso, por educadores e estudantes, de uma grande diversidade de produtos e processos de Comunicação na Educação.
Aproveite!

Para saber mais, conheça o curso de Educomunicação 


(http://www.cca.eca.usp.br/educom)
 proposto pela USP.

Ilustração: Emanuel Morais

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