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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO – AULA PRÁTICA NO LABORATÓRIO

Belém – PA
2016
Brenno Pires Percy - 201306740095
Camila Pereira de Oliveira - 201106740100

RELATÓRIO – AULA PRÁTICA NO LABORATÓRIO

Relatório apresentado ao Curso de


Engenharia Civil da Universidade
Federal do Pará como requisito
avaliativo da disciplina Concretos
Especiais, orientada pela professora
Luciana Cordeiro.

Belém – PA
2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................4

2 OBJETIVO ...........................................................................................................5

3 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................5

3.1.CIMENTO PORTLAND CP-V.........................................................................5

3.2.ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE ................................................................6

3.3.PIGMENTO ....................................................................................................6

3.4.ENSAIO PELO CONE DE MARSH ................................................................8

4 PROCEDIMENTOS ..............................................................................................9

5 ANÁLISES E RESULTADOS ............................................................................ 10

6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 12

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 13


1 INTRODUÇÃO

A cada dia a tecnologia do concreto se aperfeiçoa trazendo melhorias para o


desempenho tanto no estado fresco, quanto no estado endurecido.
Nesse contexto, os aditivos surgem como uma excelente alternativa na melhora
do desempenho do concreto nos mais variados requisitos.
Entre os diversos tipos de aditivo, um dos mais utilizados é o aditivo
superplastificante, pois além de melhorar a plasticidade, proporciona a redução da
relação a/c, propiciando um aumento de resistência.
Para que o aditivo seja utilizado de forma coerente, faz-se necessário, antes do
seu uso em grande escala, a realização de testes de compatibilidade com o
cimento a ser utilizado no concreto. Um dos requisitos importantes nos ensaios
prévios é a determinação do teor ótimo de aditivo a ser utilizado na dosagem a fim
de evitar superdosagens ou interferências nas propriedades dos concretos.
Vários métodos de análise reológica podem ser utilizados para determinar a
compatibilidade cimento-aditivo e o teor ótimo de aditivo, entre eles os métodos
do funil de Marsh, método de Aiticin e método de Gomes.
Um dos principais objetivos dos métodos de compatibilidade cimento-aditivo é
determinar o ponto de saturação do aditivo, o qual representa o ponto em que o
incremento de aditivo na pasta já não irá provocar nenhuma melhora significante
na fluidez da pasta.
A partir do conhecimento do teor ótimo de aditivo obtido nos ensaios, é possível
realizar uma dosagem em que o potencial do aditivo seja utilizado em sua
totalidade, sem que haja desperdício ou riscos de alterações nas propriedades do
concreto que acarretem em uma queda de desempenho.

4
2 OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é analisar a dosagem ótima de aditivo superplastificante


na pasta de cimento comum e pasta de cimento com pigmento. Usando para isso
o ensaio do funil de Marsh.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. CIMENTO PORTILAND CP-V

O cimento utilizado nesse ensaio foi o cimento Portiland de alta resistência inicial
CP-V. De acordo com a normativa NBR 5733 (1991), esse tipo de cimento é um
aglomerante hidráulico que atende às exigências de alta resistência inicial, obtido
pela moagem de clínquer Portland, constituído em sua maior parte de silicatos de
cálcio hidráulicos, ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade
necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é
permitido adicionar a esta mistura materiais carbonáticos. O teor especificado de
materiais carbonáticos deve estar compreendido entre 0 e 5% da massa total de
aglomerante.
Como não temos os dados técnicos do cimento CP-V disponível no laboratório
tomamos como dados as propriedades indicadas pela NBR 5733 (1991). Segunda
a normativa o cimento Portland de alta resistência inicial mencionado deve
atender às exigências indicadas nas Tabelas 1 e 2, sendo que as desta última
apenas quando solicitadas.

Tabela 1 – Exigências físicas e mecânicas


Característica e Propriedades Unidade Limites
Resíduo na peneira 75
% - 6,0
Finura µm
Área específica m²/kg - 300
Tempo de início de pega h -1
Expansibilidade a quente mm -5
1 dia de idade MPa - 14,0
Resistência à
3 dias de idade MPa - 24,0
compressão
7 dias de idade MPa - 34,0
Tabela 2 – Exigências físicas e mecânicas (facultativas)

Características e propriedades Unidade Limites


Expansibilidade a frio mm -5
Teor de matérias carbonático % -5
Tempo de fim de pega h - 10

3.2. ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE

O superplastificante usado no experimento foi Sika ViscoCrete 3535 CB. Ele é um


aditivo superplastificante de pega normal de terceira geração para indústria de
pré-moldados, concretos de alta resistência inicial, concreto de alto desempenho
(CAD) e concreto auto-adensável (CAA). Alguns dados referentes às
propriedades desse aditivo são mencionados na Tabela 3.

Tabela 3 – Propriedades e características do aditivo


superplastificante. SIKA VISCOCRETE 3535 CB
Tipo Superplastificante
Base Química Solução de policarboxilato em meio aquoso
Aparência Liquido castanho
pH 5,0 ± 1,0
Densidade 1,08 ± 0,02 kg/ litro
Dosagem sobre a SP-I N 0,3 à 0,95%
massa de cimento SP-II N 1,0 à 1,5%

FONTE: Boletim técnico do fabricante, 2014.

3.3. PIGMENTO

Para o ensaio com adição de pigmento, utilizou-se um pigmento inorgânico


vermelho. O referido pigmento inorgânico é à base de óxido de ferro, com fórmula
química Fe2O3.
Na tabela 4 abaixo estão as características do pigmento de acordo com o
fabricante:
Tabela 4 – Propriedades e características do pigmento inorgânico

Finura # 325 (%) Máx. 0,3


Forma da partícula - Acicular
Diâmetro médio (µm) - 0,53
Superfície Específica
- 10,51
(m2/g)
Min. 3,0
pH
Máx. 6,0
Absorção de óleo
- 23
(g/100g)
Umidade (%) Máx. 0,5
Sais Solúveis (%) Máx. 0,5
Densidade Específica
Aproxim. 4,7
(g/cm3)
Densidade Aparente Min. 0,7
(g/cm3) Máx. 1,1
3.4. ENSAIO PELO CONE DE MARSH

Segundo Monteiro et al. (2012), é observada a existência de um teor máximo de


aditivo capaz de promover aumento da fluidez, que é denominado de ponto de
saturação, e pode ser definido a partir de ensaios em pasta e argamassa. O
procedimento para a determinação do ponto de saturação consiste em variar o
teor de aditivo, fazendo-se as medições em cada ponto. A saturação ocorre
quando o aumento no teor de aditivo não promove mais alterações significativas
no resultado dos ensaios. Os percentuais ótimos de saturação dos aditivos
superplastificantes foram determinados através do ensaio pelo Cone de Marsh,
que consiste de um cone oco de metal invertido, aberto no topo e com uma
abertura no fundo, onde é fixado um bocal removível. No interior do cone é
colocado um volume de material e em seguida é medido o tempo gasto para esse
volume fluir através do orifício inferior do mesmo.
Para determinação do teor ótimo de saturação dos aditivos, foi tomada certo
volume de pasta de cimento para cada teor de aditivo e medido o tempo de
escoamento de 200 ml da pasta ensaiada. Para a medição desse volume adotou-
se um Becker de 1000 ml, sendo o tempo determinado por um cronômetro digital
A determinação do teor ótimo de superplastificante ocorreu com incrementos de
aditivo em 0,5% (percentagem em relação à massa de cimento) até o instante da
ocorrência do aumento no tempo de escoamento, para o tempo de escoamento
de 5 minutos, a partir do instante de incorporação do aditivo superplastificante.

Figura 1 – 1) Cone de Marsh; 2) Preenchimento do cone com a pasta; 3) Detalhe do becker


após o escoamento da pasta.
4 PROCEDIMENTOS

Para os ensaios realizados, partiu-se de uma quantidade fixa de cimento e que


fosse suficiente para a realização do procedimento do ensaio.
Fixou-se teoricamente a quantidade de cimento em 500g, tanto para o ensaio da
pasta apenas com cimento como da pasta com adição do pigmento.
A relação a/c adotada inicialmente foi de 0,2, porém após a primeira mistura da
água, aditivo e cimento, a pasta ficou extremamente seca.
Alterou-se então a relação a/c em 10% adotando-se relação a/c de 0,3 para o
ensaio em questão.
A pasta para a primeira mistura do ensaio foi preparada com um teor de aditivo de
1% e os incrementos de aditivo para as misturas posteriores foram de 0,5%.
Para o ensaio da pasta com pigmento, foi adotado o teor de pigmento de 6% para
todas as misturas.
Para cada teor de aditivo, a pasta foi misturada por 5 minutos e em seguida
lançada no funil de Marsh e coletada em um becker posicionado abaixo do funil.
Para mensurar a fluidez da pasta ensaiada, foi cronometrado o tempo que a pasta
coletada atingia a marca de 200ml.
Foi necessário a realização de quatro misturas com incrementos de aditivo até
que se chegasse a um teor em que a pasta não obteve nenhum ganho
significativo em sua fluidez.
A proporção dos materiais utilizados no ensaio sem pigmento e com pigmento
estão nas tabelas 5 e 6 respectivamente, assim como tempo cronometrado para
cada mistura.

Tabela 5 - Pasta1: cimento + água + aditivo


MATERIAIS MISTURA 1 MISTURA 2 MISTURA 3 MISTURA 4
Cimento (g) 483,6 483,5 483,4 483,7
a/c 0,3 0,3 0,3 0,3
Água (ml) 144,2 144,3 144,5 144,4
sp/c (%) 1,0 1,5 2,0 2,5
sp (g) 4,84 7,27 9,69 12,1
Tempo de
38 28 18 21
escoamento (s)
Tabela 6 - Pasta2: cimento + água + aditivo + pigmento inorgânico vermelho
MATERIAIS MISTURA 1 MISTURA 2 MISTURA 3 MISTURA 4
Cimento (g) 483,5 483,7 483,6 483,7
a/c 0,3 0,3 0,3 0,3
Água (ml) 144,42 144,37 144,5 144,3
pig (%) 6 6 6 6
pig (g) 28,95 29,1 28,9 28,9
sp/c (%) 1,0 1,5 2,0 2,5
sp (g) 4,84 7,26 9,55 12,1
Tempo de
41 27 19 23
escoamento (s)

5 ANÁLISES E RESULTADOS

Os resultados obtidos nos ensaios do funil de Marsh realizados com pasta sem
pigmento e com pigmento foram detalhados em gráficos de linhas para
visualização do comportamento do aditivo em diferentes teores, conforme abaixo:

Figura 2 – Resultado dos Ensaios de Cone de Marsh para pasta sem pigmento, com teor
ótimo igual a 2,0%
Figura 3 – Resultado dos Ensaios de Cone de Marsh para pasta com pigmento, com teor
ótimo igual a 2,0%

Conforme observa-se nos gráficos acima, as misturas apresentaram curvas


semelhantes, independente de a mistura possuir ou não teor de pigmento
embutido na pasta.
Observa-se também nas curvas que o ponto de saturação ocorreu em 2,0%, isto
é, após esse valor, o tempo de fluidez da pasta subiu novamente, indicando que o
incremento de aditivo a partir desse ponto não melhorou a fluidez da pasta.
6 CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos nos ensaios de funil de Marsh para


determinar a compatibilidade do aditivo superplastificante com o cimento utilizado,
pode-se concluir que o aditivo obteve um desempenho satisfatório.
Além disso, comparando os resultados dos ensaios da pasta sem pigmento
inorgânico e com pigmento inorgânico, conclui-se que a mistura do pigmento
inorgânico no teor de 6% na pasta não interferiu no desempenho do aditivo no
quis respeito à sua fluidez. Isso confirma uma das características principais do
pigmento inorgânico , que é ser inerte com os demais componentes da mistura e,
consequentemente, não alterar sua propriedades.
Observamos que os tempos de escoamentos ficaram muito próximos e os
gráficos têm o mesmo perfil, essa pequena diferença no tempo podemos atribuir a
erros ligados a precisão visual e na marcação do tempo.
Sobretudo, é possível afirmar, analisando os resultados, que o teor ótimo do
aditivo superplastificante ViscoCrete 3535 CB da Sika é de aproximadamente
2,0% em relação à proporção de cimento para o cimento CP – V ARI.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR
5733: Cimento Portland de alta resistência inicial. Rio de Janeiro, 1991.

 MONTE, Renata. Avaliação de métodos de ensaio de fluidez em pastas de


cimento com aditivos superplastificante. São Paulo: EPUSP, 2008. 13p. –
(Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de
Engenharia de Construção Civil).

 MONTEIRO, Anelize Borges, et al. Determinação do teor ótimo de


aditivos superplastificantes em pastas de cimento através do ensaio
de cone de marsh. In: IBRACON, 54, 2012, Maceío. Disponível em <
https://www.researchgate.net/publication/287216599_DETERMINACAO_D
O_TEOR_OTIMO_DE_ADITIVOS_SUPERPLASTIFICANTES_EM_PASTA
S_DE_CIMENTO_ATRAVES_DO_ENSAIO_DE_CONE_DE_MARSH>.
Acesso em: 23 junho 2016.

 SIKA. Ficha do produto. Sika ViscoCrete® 3535 CB. ed 11/8/2014.


Disponível em < http://drzapi.com.br/produtos/aditivos-plastificantes-e-
superplastificantes/sika/sika-viscocrete-3535-cb.html>. Acesso em: 23
junho 2016.

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