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Resposta: Errado.
Comentário: A teoria da nulidade, no sistema brasileiro de controle de
constitucionalidade, não é aplicada de forma absoluta, mas em sua forma mitigada, em
que os efeitos da lei julgada inconstitucional, a depender do caso, podem ser mantidos
pelo Supremo Tribunal Federal.
Resposta: Certo.
Comentário: A Lei não abandona o princípio da nulidade da norma inconstitucional,
apenas o mitiga. Regra geral, toda lei ou ato normativo em desconformidade com a
Constituição ainda são considerados nulos.
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4 - Questão (MS CONCURSOS – PC/PA – Delegado de Polícia): Assinale a alternativa
correta, considerando-se os sistemas de controle de constitucionalidade:
a) No Brasil, o controle de constitucionalidade se realiza na forma do sistema político,
sendo este exercido pelo Supremo Tribunal Federal.
b) Segundo o sistema norte-americano de controle de constitucionalidade, a lei
declarada inconstitucional é anulável, uma vez que a Suprema Corte se mostra adepta
da Teoria da Anulabilidade.
c) Inadmite-se no ordenamento jurídico brasileiro a modulação dos efeitos da declaração
de inconstitucionalidade, uma vez que o controle de constitucionalidade pátrio observa
a Teoria da Nulidade.
d) Somente por unanimidade de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público.
e) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas
ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade
produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos
do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal.
Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme o que determinada o art. 102, § 2º, da Constituição de 1988. A
letra A está errada pois o controle de constitucionalidade é jurídico, não político. A letra
B está incorreta porque o sistema de controle de constitucionalidade americano adota a
teoria da nulidade, sendo nula a lei inconstitucional. A letra C está incorreta pois a
modulação de efeitos é admitida no sistema brasileiro. Finalmente, a letra D está errada
porque a pronúncia de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo prescinde de
decisão unânime (ver art. 23 da Lei 9.868/99).
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Resposta: Letra E.
Comentário: Pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade a lei ou ato
normativo, federal ou estadual, mas não municipal. A suspensão de lei declarada
inconstitucional pelo Senado Federal só ocorre na declaração em controle difuso de
constitucionalidade pelo STF, não sendo prevista no controle concentrado.
Resposta: Letra D.
Comentário: As letras A e B estão incorretas, já que preceito fundamental e súmula
vinculante não são objetos de ADI. A letra C está incorreta por que as MPs, por terem
força de lei, são objetos do controle concentrado enquanto vigentes. Por fim, a letra E
está errada porque a pessoalidade não é característica de ADI.
Resposta: Letra C.
Comentário: Somente pode propor ADI o partido político COM representação no
Congresso Nacional. Lembrando que a perda superveniente de representação, após a
proposição da ADI, não prejudica o seu andamento.
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8 - Questão (FGV – SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas): Não possui legitimidade para
propor ação direta de inconstitucionalidade:
a) a mesa da Câmara dos Deputados.
b) a mesa do Senado Federal.
c) a mesa do Congresso Nacional.
d) a mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
e) a confederação sindical de âmbito nacional.
Resposta: Letra C.
Comentário: Das opções listadas, apenas a mesa do Congresso Nacional não é
legitimada para propor ADI, já que não está relacionada no rol do art. 103 da
Constituição Federal.
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Questão (FCC – INFRAERO – Advogado): NÃO pode, dentre outros, propor a ação
direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade o
a) Presidente de Sindicato de Classe de âmbito estadual.
b) Presidente da República.
c) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
d) partido político com representação no Congresso Nacional.
e) Governador de Estado ou do Distrito Federal.
Resposta: Letra A.
Comentário: Somente a entidade de classe de âmbito nacional tem legitimidade para
propor ADI, por meio de advogado devidamente constituído com poderes especiais.
10- Questão (TRT-6 – Juiz do Trabalho): Detêm legitimação universal para a ropositura
de Ação Direta de Constitucionalidade:
a) A União Nacional dos Estudantes.
b) Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
c) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
d) Governador de Estado ou do Distrito Federal.
e) Diretório estadual de partido político com representação no Congresso Nacional.
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Resposta: Letra C.
Comentário: Das opções relacionadas, apenas o Conselho Federal da OAB é legitimado
universal. A confederação sindical e as entidades de classe de âmbito estadual, bem
como os governadores de estado e do Distrito Federal, devem demonstrar interesse na
ADI por ventura proposta. A UNE e o diretório estadual de partido político não são
legitimados a propor ADI.
Resposta: Letra C.
Comentário: Por se tratar de ação objetiva, uma vez proposta, a ADI não admite a
desistência. A letra A está errada porque ato normativo municipal pode ser julgado pelo
STF via RE. A letra B está incorreta porque atos normativos primários do executivo, de
caráter geral e abstrato, também são objetos de ADI. As letras D e E estão erradas pois
processos objetivos, como a ADI, não admitem intervenção de terceiros nem se
submetem a prazo decadencial.
Resposta: Letra D.
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Comentário: As leis municipais somente podem ser impugnadas face à Constituição
Federal por meio do controle difuso. Elas se sujeitam apenas ao controle concentrado
instituído em âmbito estadual, sendo questionadas face à Constituição do estado
correspondente.
Resposta:
Certo.
Comentário: Conforme art. 102, I, p, da Constituição Federal.
Resposta: Letra E.
Comentário: Embora, em regra, a medida cautelar tenha efeito ex nunc,
excepcionalmente o Tribunal poderá dar eficácia retroativa à decisão. As letras A e B
estão erradas porque a ação direta de inconstitucionalidade, por ser processo objetivo,
não admite desistência nem intervenção de terceiros, conforme explicado neste artigo.
A letra C está incorreta, uma vez que no julgamento do pedido liminar é facultada a
sustentação oral dos representantes judiciais do requerente, e do órgão ou entidade
responsável pelo ato impugnado. Já a letra D está errada porque a audiência do órgão
ou autoridade da qual emanou a lei ou ato normativo objeto da ADI, em caso de
excepcional urgência, poderá ser dispensada.
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15 - Questão (CETRO – Prefeitura de São Paulo/SP – Auditor Fiscal Municipal): Os
efeitos da declaração de inconstitucionalidade no controle abstrato brasileiro são, em
regra:
a) erga omnes, ex-nunc, vinculantes e repristinatórios.
b) inter partes, ex-nunc e vinculantes.
c) erga omnes, ex-tunc, vinculantes e repristinatórios.
d) erga omnes, ex-tunc, não vinculantes e repristinatórios.
e) inter partes, ex-tunc, não vinculantes e repristinatórios.
Resposta: Letra C.
Comentário: Salvo exceções, os efeitos da decisão em ADI são válidos para todos,
retroativos, vinculantes e repristinatórios, ou seja, se a lei declarada inconstitucional
revoga outra lei, esta lei revogada volta a ter eficácia em decorrência do princípio da
nulidade.
Resposta:
Errado.
Comentário: O STF pode modular os efeitos da decisão em ADI, dando a ela, por
exemplo, eficácia ex nunc.
Resposta: Certo.
Comentário: O efeito vinculante só não atinge a função legislativa dos três poderes, sob
pena do inconcebível fenômeno da “fossilização” da Constituição.
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18 - Questão (MPE/SP – Promotor de Justiça): A decisão do Supremo Tribunal Federal
em relação aos limites temporais dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade no
controle concentrado ou abstrato brasileiro, em regra, terá efeitos
a) não retroativos (ex nunc), uma vez que necessário garantir-se a segurança jurídica,
comportando, porém, a modulação dos efeitos para admitir a prospecção dos efeitos
com fixação de prazo para que o Congresso Nacional edite nova norma, que revogará
aquela declarada inconstitucional (“apelo ao legislador”), desde que por decisão de dois
terços dos membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou de excepcional
interesse social.
b) retroativos (ex tunc), uma vez que os atos inconstitucionais são nulos e, portanto,
destituídos de qualquer carga de eficácia jurídica, comportando, porém, a modulação
dos efeitos da decisão, inclusive para admitir a prospecção dos efeitos com fixação de
prazo para que o Congresso Nacional edite nova norma, que revogará aquela declarada
inconstitucional (“apelo ao legislador”), desde que por decisão de dois terços dos
membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse
social.
c) não retroativos (ex nunc), uma vez que necessário garantir-se a segurança jurídica,
comportando, porém, a modulação dos efeitos da decisão, inclusive para admitir a
prospecção dos efeitos com fixação de prazo para que o Congresso Nacional edite nova
norma, que revogará aquela declarada inconstitucional (“apelo ao legislador”), desde
que por decisão de maioria absoluta dos membros do STF, presentes razões de
segurança jurídica ou de excepcional interesse social.
d) retroativos (ex tunc), uma vez que os atos inconstitucionais são nulos e, portanto,
destituídos de qualquer carga de eficácia jurídica, comportando, somente, a modulação
dos efeitos da decisão para admitir a não retroatividade da decisão da Corte, desde que
por maioria absoluta dos membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou
de excepcional interesse social.
e) não retroativos (ex nunc) ou retroativos (ex tunc), desde que fixados por decisão de
dois terços dos membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou de
excepcional interesse social, comportando, porém, a modulação dos efeitos da decisão,
inclusive para admitir a prospecção dos efeitos com fixação de prazo para que o
Congresso Nacional edite nova norma, que revogará aquela declarada inconstitucional
(“apelo ao legislador”).
Resposta: Letra B.
Comentário: Em regra, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade via ADI
(controle abstrato) é retroativo ao nascimento da lei inconstitucional. Logo as letras A,
C e E estão erradas. A letra D está errada porque a modulação de efeitos da decisão
só é concedida pelo voto de 2/3 dos Ministros do STF, conforme a letra B, resposta
correta da questão, não pela maioria absoluta (metade mais um).
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19 - Questão (VUNESP – TJ/PA – Juiz de Direito Substituto): No que se refere à técnica
de modulação dos efeitos da decisão, o Supremo Tribunal Federal poderá, ao declarar
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, restringir os efeitos da decisão ou decidir
que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que
venha a ser fixado desde que:
a) haja razões de Estado ou de excepcional interesse social e maioria absoluta dos
membros do Tribunal, sendo possível a modulação no controle difuso e concentrado da
constitucionalidade.
b) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e maioria de
dois terços dos membros do Tribunal, sendo possível a modulação no controle difuso e
concentrado da constitucionalidade.
c) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e maioria relativa
dos membros do Tribunal, sendo possível a modulação somente no controle difuso da
constitucionalidade.
d) haja razões de calamidade pública ou de excepcional interesse social e maioria
absoluta dos membros do Tribunal, sendo possível a modulação apenas no controle
concentrado da constitucionalidade.
e) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e por votação
unânime na Turma do Tribunal, sendo possível a modulação somente no controle difuso.
Resposta: Letra B.
Comentário: A modulação de efeitos da decisão em ADI se dá pelo voto de 2/3 dos
membros do STF, o que faz das letras A, C, D e E incorretas. Além disso, é possível a
modulação de efeitos tento no controle concentrado quanto no difuso.
Resposta: Letra A.
Comentário: O STF admite ação rescisória contra decisão transitada em julgado que
tenha por fundamento lei declarada inconstitucional, desde que obedecido o prazo
decadencial de 2 anos da decisão na ação individual, não da declaração de
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inconstitucionalidade. Em relação às demais opções, os efeitos da declaração de
inconstitucionalida em regra são ex tunc, não ex nunc como diz a letra B. A restrição
dos efeitos dessa declaração só pode ocorrer pelo voto de 2/3 dos membros do STF,
não da maioria absoluta, com diz a letra C. Por fim, o contrário do que diz a letra D, a
declaração de inconstitucionalidade tem sim efeitos repristinatórios.
Resposta: Letra A.
Comentário: Diferentemente da ação direta de inconstitucionalidade, que pode ter como
objeto lei ou ato normativo federal e estadual, e a ação declaratória de
constitucionalidade só pode ter por objeto lei ou ato normativo federal.
Resposta: Letra B.
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Comentário: Há ressalva da doutrina quanto à citação do AGU em decorrência do
caráter ambivalente da ação declaratório de constitucionalidade, uma vez que julgada
improcedente implicará em declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo
objeto da ADC. A letra A está incorreta porque os efeitos da declaração de
constitucionalidade são ex tunc (retroativos) e a força vinculante também atinge a
administração pública. A letra C está errada porque o objeto da ADC é mais restrito,
atingindo apenas leis e atos nomativos federais. A letra D está incorreta porque cabe
medida cautelar no âmbito da ADC. Finalmente, a letra E está errada porque a ADC,
assim como a ADI, é processo abstrato que não se sujeita à prescrição ou decadência,
bem como não admite a desistência após proposta.
Resposta: Letra B.
Comentário: Os legitimados a propor ação declaratória de constitucionalidade são os
mesmos da ação direta de inconstitucionalidade. Dessa forma, dentre as opções da
questão, apenas a Mesa do Congresso Nacional não é legitimada. São legitimadas as
mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, não a do Congresso.
Resposta: Letra A.
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Comentário: Tanto a ADI quanto a ADC são ações objetivas que não admitem a
desistência pelo autor. A letra B está incorreta porque constitui requisito legal exigido
apenas para a ADC, não o sendo para a ADI. A letra C está errada porque a ADC
somente pode ser proposta frente a lei ou ato normativo federal. A letra D está errada
pois não há exigência legal de citação do AGU para defender o ato. Finalmente a letra
E está errada pois em ações objetivas não se admitem a assistência nem o chamamento
ao processo.
Resposta: Letra C.
Comentário: As letras A e D estão erradas porque somente a ADC exige comprovação
de controvérsia judicial relevante. As letras B e D estão erradas porque a ADC só admite
como objeto a lei ou ato normativo federal.
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GABARITO
1 - Resposta: Errado.
Comentário: A teoria da nulidade, no sistema brasileiro de controle de
constitucionalidade, não é aplicada de forma absoluta, mas em sua forma mitigada, em
que os efeitos da lei julgada inconstitucional, a depender do caso, podem ser mantidos
pelo Supremo Tribunal Federal.
2- Resposta: Certo.
Comentário: A Lei não abandona o princípio da nulidade da norma inconstitucional,
apenas o mitiga. Regra geral, toda lei ou ato normativo em desconformidade com a
Constituição ainda são considerados nulos.
3 - Resposta: Errado.
Comentário: O sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, tanto no controle
concentrado como no difuso, segue a teoria da nulidade. Ambos também admitem a
modulação de efeitos da decisão que declara a inconstitucionalidade, ao contrário do
que afirma a questão.
4 - Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme o que determinada o art. 102, § 2º, da Constituição de 1988. A
letra A está errada pois o controle de constitucionalidade é jurídico, não político. A letra
B está incorreta porque o sistema de controle de constitucionalidade americano adota a
teoria da nulidade, sendo nula a lei inconstitucional. A letra C está incorreta pois a
modulação de efeitos é admitida no sistema brasileiro. Finalmente, a letra D está errada
porque a pronúncia de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo prescinde de
decisão unânime (ver art. 23 da Lei 9.868/99).
5 - Resposta: Letra E.
Comentário: Pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade a lei ou ato
normativo, federal ou estadual, mas não municipal. A suspensão de lei declarada
inconstitucional pelo Senado Federal só ocorre na declaração em controle difuso de
constitucionalidade pelo STF, não sendo prevista no controle concentrado.
6 - Resposta: Letra D.
Comentário: As letras A e B estão incorretas, já que preceito fundamental e súmula
vinculante não são objetos de ADI. A letra C está incorreta por que as MPs, por terem
força de lei, são objetos do controle concentrado enquanto vigentes. Por fim, a letra E
está errada porque a pessoalidade não é característica de ADI.
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7- Resposta: Letra C.
Comentário: Somente pode propor ADI o partido político COM representação no
Congresso Nacional. Lembrando que a perda superveniente de representação, após a
proposição da ADI, não prejudica o seu andamento.
8 - Resposta: Letra C.
Comentário: Das opções listadas, apenas a mesa do Congresso Nacional não é
legitimada para propor ADI, já que não está relacionada no rol do art. 103 da
Constituição Federal.
9 - Resposta: Letra A.
Comentário: Somente a entidade de classe de âmbito nacional tem legitimidade para
propor ADI, por meio de advogado devidamente constituído com poderes especiais.
11 - Resposta: Letra C.
Comentário: Por se tratar de ação objetiva, uma vez proposta, a ADI não admite a
desistência. A letra A está errada porque ato normativo municipal pode ser julgado pelo
STF via RE. A letra B está incorreta porque atos normativos primários do executivo, de
caráter geral e abstrato, também são objetos de ADI. As letras D e E estão erradas pois
processos objetivos, como a ADI, não admitem intervenção de terceiros nem se
submetem a prazo decadencial.
12 - Resposta: Letra D.
Comentário: As leis municipais somente podem ser impugnadas face à Constituição
Federal por meio do controle difuso. Elas se sujeitam apenas ao controle concentrado
instituído em âmbito estadual, sendo questionadas face à Constituição do estado
correspondente.
13 - Resposta: Certo.
Comentário: Conforme art. 102, I, p, da Constituição Federal.
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14 - Resposta: Letra E.
Comentário: Embora, em regra, a medida cautelar tenha efeito ex nunc,
excepcionalmente o Tribunal poderá dar eficácia retroativa à decisão. As letras A e B
estão erradas porque a ação direta de inconstitucionalidade, por ser processo objetivo,
não admite desistência nem intervenção de terceiros, conforme explicado neste artigo.
A letra C está incorreta, uma vez que no julgamento do pedido liminar é facultada a
sustentação oral dos representantes judiciais do requerente, e do órgão ou entidade
responsável pelo ato impugnado. Já a letra D está errada porque a audiência do órgão
ou autoridade da qual emanou a lei ou ato normativo objeto da ADI, em caso de
excepcional urgência, poderá ser dispensada.
15 - Resposta: Letra C.
Comentário: Salvo exceções, os efeitos da decisão em ADI são válidos para todos,
retroativos, vinculantes e repristinatórios, ou seja, se a lei declarada inconstitucional
revoga outra lei, esta lei revogada volta a ter eficácia em decorrência do princípio da
nulidade.
16 - Resposta: Errado.
Comentário: O STF pode modular os efeitos da decisão em ADI, dando a ela, por
exemplo, eficácia ex nunc.
17 - Resposta: Certo.
Comentário: O efeito vinculante só não atinge a função legislativa dos três poderes, sob
pena do inconcebível fenômeno da “fossilização” da Constituição.
18 - Resposta: Letra B.
Comentário: Em regra, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade via ADI
(controle abstrato) é retroativo ao nascimento da lei inconstitucional. Logo as letras A,
C e E estão erradas. A letra D está errada porque a modulação de efeitos da decisão
só é concedida pelo voto de 2/3 dos Ministros do STF, conforme a letra B, resposta
correta da questão, não pela maioria absoluta (metade mais um).
19 - Resposta: Letra B.
Comentário: A modulação de efeitos da decisão em ADI se dá pelo voto de 2/3 dos
membros do STF, o que faz das letras A, C, D e E incorretas. Além disso, é possível a
modulação de efeitos tento no controle concentrado quanto no difuso.
20 - Resposta: Letra A.
Comentário: O STF admite ação rescisória contra decisão transitada em julgado que
tenha por fundamento lei declarada inconstitucional, desde que obedecido o prazo
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decadencial de 2 anos da decisão na ação individual, não da declaração de
inconstitucionalidade. Em relação às demais opções, os efeitos da declaração de
inconstitucionalida em regra são ex tunc, não ex nunc como diz a letra B. A restrição
dos efeitos dessa declaração só pode ocorrer pelo voto de 2/3 dos membros do STF,
não da maioria absoluta, com diz a letra C. Por fim, o contrário do que diz a letra D, a
declaração de inconstitucionalidade tem sim efeitos repristinatórios.
21 - Resposta: Letra A.
Comentário: Diferentemente da ação direta de inconstitucionalidade, que pode ter como
objeto lei ou ato normativo federal e estadual, e a ação declaratória de
constitucionalidade só pode ter por objeto lei ou ato normativo federal.
23 - Resposta: Letra B.
Comentário: Há ressalva da doutrina quanto à citação do AGU em decorrência do
caráter ambivalente da ação declaratório de constitucionalidade, uma vez que julgada
improcedente implicará em declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo
objeto da ADC. A letra A está incorreta porque os efeitos da declaração de
constitucionalidade são ex tunc (retroativos) e a força vinculante também atinge a
administração pública. A letra C está errada porque o objeto da ADC é mais restrito,
atingindo apenas leis e atos nomativos federais. A letra D está incorreta porque cabe
medida cautelar no âmbito da ADC. Finalmente, a letra E está errada porque a ADC,
assim como a ADI, é processo abstrato que não se sujeita à prescrição ou decadência,
bem como não admite a desistência após proposta.
24 - Resposta: Letra B.
Comentário: Os legitimados a propor ação declaratória de constitucionalidade são os
mesmos da ação direta de inconstitucionalidade. Dessa forma, dentre as opções da
questão, apenas a Mesa do Congresso Nacional não é legitimada. São legitimadas as
mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, não a do Congresso.
25 - Resposta: Letra A.
Comentário: Tanto a ADI quanto a ADC são ações objetivas que não admitem a
desistência pelo autor. A letra B está incorreta porque constitui requisito legal exigido
apenas para a ADC, não o sendo para a ADI. A letra C está errada porque a ADC
somente pode ser proposta frente a lei ou ato normativo federal. A letra D está errada
pois não há exigência legal de citação do AGU para defender o ato. Finalmente a letra
E está errada pois em ações objetivas não se admitem a assistência nem o chamamento
ao processo.
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