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EXERCÍCIOS

UNIDADE III: Controle Abstrato de Constitucionalidade


TEORIA / ADIN / ADC

1 - Questão (CESPE – MPU – Analista): No direito brasileiro, em se tratando de controle


de constitucionalidade, em regra, aplica-se a teoria da nulidade de forma absoluta no
controle concentrado.
Certo ou errado.? Justifique.

Resposta: Errado.
Comentário: A teoria da nulidade, no sistema brasileiro de controle de
constitucionalidade, não é aplicada de forma absoluta, mas em sua forma mitigada, em
que os efeitos da lei julgada inconstitucional, a depender do caso, podem ser mantidos
pelo Supremo Tribunal Federal.

2- Questão adaptada (MPE/GO – Promotor de Justiça): O teor do art. 27 da Lei Federal


n. 9.688/99, segundo o qual o Supremo Tribunal Federal pode restringir os efeitos da
declaração de inconstitucionalidade, não significa que o Legislador optou pelo abandono
da teoria da nulidade da norma inconstitucional.
Certo ou errado.? Justifique.

Resposta: Certo.
Comentário: A Lei não abandona o princípio da nulidade da norma inconstitucional,
apenas o mitiga. Regra geral, toda lei ou ato normativo em desconformidade com a
Constituição ainda são considerados nulos.

3 - Questão adaptada (FUNIVERSA – PC/DF – Delegado de Polícia): O sistema de


controle difuso brasileiro adotou a teoria da nulidade, isto é, a declaração de
inconstitucionalidade terá eficácia ex tunc, não se permitindo a modulação dos efeitos.
Certo ou errado.? Justifique.
Resposta: Errado.
Comentário: O sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, tanto no controle
concentrado como no difuso, segue a teoria da nulidade. Ambos também admitem a
modulação de efeitos da decisão que declara a inconstitucionalidade, ao contrário do
que afirma a questão.

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4 - Questão (MS CONCURSOS – PC/PA – Delegado de Polícia): Assinale a alternativa
correta, considerando-se os sistemas de controle de constitucionalidade:
a) No Brasil, o controle de constitucionalidade se realiza na forma do sistema político,
sendo este exercido pelo Supremo Tribunal Federal.
b) Segundo o sistema norte-americano de controle de constitucionalidade, a lei
declarada inconstitucional é anulável, uma vez que a Suprema Corte se mostra adepta
da Teoria da Anulabilidade.
c) Inadmite-se no ordenamento jurídico brasileiro a modulação dos efeitos da declaração
de inconstitucionalidade, uma vez que o controle de constitucionalidade pátrio observa
a Teoria da Nulidade.
d) Somente por unanimidade de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público.
e) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas
ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade
produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos
do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal.

Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme o que determinada o art. 102, § 2º, da Constituição de 1988. A
letra A está errada pois o controle de constitucionalidade é jurídico, não político. A letra
B está incorreta porque o sistema de controle de constitucionalidade americano adota a
teoria da nulidade, sendo nula a lei inconstitucional. A letra C está incorreta pois a
modulação de efeitos é admitida no sistema brasileiro. Finalmente, a letra D está errada
porque a pronúncia de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo prescinde de
decisão unânime (ver art. 23 da Lei 9.868/99).

5 - Questão (FGV – SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal da Receita Estadual): Suponha que o


STF, em ação direta de inconstitucionalidade (ADI), tenha julgado a lei X
inconstitucional. Nesse caso, seria correto afirmar que a lei X
a) é federal e deverá ser encaminhada ao Senado para que seja suspensa.
b) pode ser federal ou estadual e deverá ser encaminhada ao Senado para que seja
suspensa.
c) pode ser federal, estadual ou municipal e deverá ser encaminhada ao Senado para
que seja suspensa.
d) pode ser federal, estadual ou municipal e não precisa ser encaminhada ao Senado
para ser suspensa.
e) pode ser federal ou estadual e não precisa ser encaminhada ao Senado para ser
suspensa.

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Resposta: Letra E.
Comentário: Pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade a lei ou ato
normativo, federal ou estadual, mas não municipal. A suspensão de lei declarada
inconstitucional pelo Senado Federal só ocorre na declaração em controle difuso de
constitucionalidade pelo STF, não sendo prevista no controle concentrado.

6 - Questão (UEPA – SEAD/PA – Fiscal de Receitas Estaduais): A respeito da Ação


Direta de Inconstitucionalidade – ADI, é correto afirmar que:
a) seu objeto é lei, ato normativo ou preceito fundamental, inclusive resultante de leis ou
atos normativos estaduais em ofensa à Constituição Federal.
b) as súmulas vinculantes incluem-se no conceito de “atos normativos” e a ADI é
mecanismo regular para seu cancelamento e revisão.
c) as emendas constitucionais não podem ser objeto de ADI, em razão de incorporarem-
se ao texto constitucional, não sendo admitida no Brasil a tese das normas
constitucionais e inconstitucionais.
d) as medidas provisórias podem ser objeto de controle de constitucionalidade abstrato
pela ADI, enquanto estiverem em vigor, entretanto apenas em condições excepcionais
poderá o STF apreciar os requisitos de “relevância” e “urgência”.
e) são características da ADI a generalidade, a pessoalidade e a abstração, sendo que
destina-se a discutir a constitucionalidade em tese da lei ou ato normativo.

Resposta: Letra D.
Comentário: As letras A e B estão incorretas, já que preceito fundamental e súmula
vinculante não são objetos de ADI. A letra C está incorreta por que as MPs, por terem
força de lei, são objetos do controle concentrado enquanto vigentes. Por fim, a letra E
está errada porque a pessoalidade não é característica de ADI.

7- Questão (FAFIPA – Câmara de Cambará/PR – Procurador Jurídico): NÃO pode


propor a ação direta de inconstitucionalidade.
a) A Mesa do Senado Federal.
b) A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
c) Partido político sem representação no Congresso Nacional.
d) Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Resposta: Letra C.
Comentário: Somente pode propor ADI o partido político COM representação no
Congresso Nacional. Lembrando que a perda superveniente de representação, após a
proposição da ADI, não prejudica o seu andamento.

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8 - Questão (FGV – SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas): Não possui legitimidade para
propor ação direta de inconstitucionalidade:
a) a mesa da Câmara dos Deputados.
b) a mesa do Senado Federal.
c) a mesa do Congresso Nacional.
d) a mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
e) a confederação sindical de âmbito nacional.

Resposta: Letra C.
Comentário: Das opções listadas, apenas a mesa do Congresso Nacional não é
legitimada para propor ADI, já que não está relacionada no rol do art. 103 da
Constituição Federal.

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Questão (FCC – INFRAERO – Advogado): NÃO pode, dentre outros, propor a ação
direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade o
a) Presidente de Sindicato de Classe de âmbito estadual.
b) Presidente da República.
c) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
d) partido político com representação no Congresso Nacional.
e) Governador de Estado ou do Distrito Federal.

Resposta: Letra A.
Comentário: Somente a entidade de classe de âmbito nacional tem legitimidade para
propor ADI, por meio de advogado devidamente constituído com poderes especiais.

10- Questão (TRT-6 – Juiz do Trabalho): Detêm legitimação universal para a ropositura
de Ação Direta de Constitucionalidade:
a) A União Nacional dos Estudantes.
b) Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
c) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
d) Governador de Estado ou do Distrito Federal.
e) Diretório estadual de partido político com representação no Congresso Nacional.

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Resposta: Letra C.
Comentário: Das opções relacionadas, apenas o Conselho Federal da OAB é legitimado
universal. A confederação sindical e as entidades de classe de âmbito estadual, bem
como os governadores de estado e do Distrito Federal, devem demonstrar interesse na
ADI por ventura proposta. A UNE e o diretório estadual de partido político não são
legitimados a propor ADI.

11 - Questão (FCC – PGM/João Pessoa – Procurador Municipal): A ação direta de


inconstitucionalidade
a) contra ato normativo municipal não pode ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal,
sequer em sede de recurso extraordinário.
b) não é cabível para impugnar atos normativos primários emanados do Poder
Executivo, ainda que dotados de generalidade e abstração.
c) proposta por qualquer dos legitimados não admite desistência.
d) admite a intervenção de terceiros na modalidade de assistência simples.
e) sujeita-se a prazo decadencial, previsto na legislação ordinária.

Resposta: Letra C.
Comentário: Por se tratar de ação objetiva, uma vez proposta, a ADI não admite a
desistência. A letra A está errada porque ato normativo municipal pode ser julgado pelo
STF via RE. A letra B está incorreta porque atos normativos primários do executivo, de
caráter geral e abstrato, também são objetos de ADI. As letras D e E estão erradas pois
processos objetivos, como a ADI, não admitem intervenção de terceiros nem se
submetem a prazo decadencial.

12 - Questão (MPE/PR – Promotor de Justiça): Relativamente à ação direta de


inconstitucionalidade é incorreto afirmar:
a) O Supremo Tribunal Federal é órgão competente para o seu julgamento;
b) É possível a representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos
estaduais ou municipais diante da Constituição Estadual perante os Tribunais de Justiça
dos Estados.
c) Emenda à Constituição Federal está sujeita ao controle de constitucionalidade por
essa via.
d) Leis Municipais impugnadas em face Constituição Federal também estão sujeitas ao
controle de constitucionalidade por essa via.
e) No desenrolar do processo perante o Supremo Tribunal Federal deve ser citado o
Advogado Geral da União para proceder a defesa do ato ou texto impugnado.

Resposta: Letra D.

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Comentário: As leis municipais somente podem ser impugnadas face à Constituição
Federal por meio do controle difuso. Elas se sujeitam apenas ao controle concentrado
instituído em âmbito estadual, sendo questionadas face à Constituição do estado
correspondente.

13 - Questão (CESPE – STM – Analista Judiciário): É possível se formular pedido


cautelar em ação direta de inconstitucionalidade.
Certo ou errado.? Justifique.

Resposta: 
Certo.
Comentário: Conforme art. 102, I, p, da Constituição Federal.

14 - Questão (VUNESP – Câmara de Marília/SP – Procurador Jurídico): Assinale a


alternativa correta no que concerne à ação direta de inconstitucionalidade.
a) Proposta a ação direta, o autor poderá desistir da mesma até a determinação de
intimação dos órgãos ou autoridades que produziram a lei ou o ato normativo impugnado
para prestar informações.
b) É possível intervenção de terceiros em processo de ação direta de
inconstitucionalidade.
c) No julgamento do pedido de medida cautelar, não é possível sustentação oral pelos
representantes legais do requerente ou das autoridades ou órgãos responsáveis pela
expedição do ato normativo impugnado.
d) Não é possível ao Tribunal deferir medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou
das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
e) A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex
nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

Resposta: Letra E.
Comentário: Embora, em regra, a medida cautelar tenha efeito ex nunc,
excepcionalmente o Tribunal poderá dar eficácia retroativa à decisão. As letras A e B
estão erradas porque a ação direta de inconstitucionalidade, por ser processo objetivo,
não admite desistência nem intervenção de terceiros, conforme explicado neste artigo.
A letra C está incorreta, uma vez que no julgamento do pedido liminar é facultada a
sustentação oral dos representantes judiciais do requerente, e do órgão ou entidade
responsável pelo ato impugnado. Já a letra D está errada porque a audiência do órgão
ou autoridade da qual emanou a lei ou ato normativo objeto da ADI, em caso de
excepcional urgência, poderá ser dispensada.

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15 - Questão (CETRO – Prefeitura de São Paulo/SP – Auditor Fiscal Municipal): Os
efeitos da declaração de inconstitucionalidade no controle abstrato brasileiro são, em
regra:
a) erga omnes, ex-nunc, vinculantes e repristinatórios.
b) inter partes, ex-nunc e vinculantes.
c) erga omnes, ex-tunc, vinculantes e repristinatórios.
d) erga omnes, ex-tunc, não vinculantes e repristinatórios.
e) inter partes, ex-tunc, não vinculantes e repristinatórios.

Resposta: Letra C.
Comentário: Salvo exceções, os efeitos da decisão em ADI são válidos para todos,
retroativos, vinculantes e repristinatórios, ou seja, se a lei declarada inconstitucional
revoga outra lei, esta lei revogada volta a ter eficácia em decorrência do princípio da
nulidade.

16 - Questão (CESPE – TJ/ES – Analista Judiciário): Os efeitos da decisão procedente


de uma ação direta de inconstitucionalidade são ex tunc e erga omnes, não se admitindo
exceções à regra legalmente instituída.
Certo ou errado.? Justifique.

Resposta: 
Errado.
Comentário: O STF pode modular os efeitos da decisão em ADI, dando a ela, por
exemplo, eficácia ex nunc.

17 - Questão (CESPE – DPE/BA – Defensor Público): Os efeitos gerais da declaração


de inconstitucionalidade, no âmbito da ação direta de inconstitucionalidade, pelo STF
são vinculantes em relação aos órgãos do Poder Judiciário e da administração pública
federal, estadual, municipal e distrital.
Certo ou errado.? Justifique.

Resposta: Certo.
Comentário: O efeito vinculante só não atinge a função legislativa dos três poderes, sob
pena do inconcebível fenômeno da “fossilização” da Constituição.

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18 - Questão (MPE/SP – Promotor de Justiça): A decisão do Supremo Tribunal Federal
em relação aos limites temporais dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade no
controle concentrado ou abstrato brasileiro, em regra, terá efeitos
a) não retroativos (ex nunc), uma vez que necessário garantir-se a segurança jurídica,
comportando, porém, a modulação dos efeitos para admitir a prospecção dos efeitos
com fixação de prazo para que o Congresso Nacional edite nova norma, que revogará
aquela declarada inconstitucional (“apelo ao legislador”), desde que por decisão de dois
terços dos membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou de excepcional
interesse social.
b) retroativos (ex tunc), uma vez que os atos inconstitucionais são nulos e, portanto,
destituídos de qualquer carga de eficácia jurídica, comportando, porém, a modulação
dos efeitos da decisão, inclusive para admitir a prospecção dos efeitos com fixação de
prazo para que o Congresso Nacional edite nova norma, que revogará aquela declarada
inconstitucional (“apelo ao legislador”), desde que por decisão de dois terços dos
membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse
social.
c) não retroativos (ex nunc), uma vez que necessário garantir-se a segurança jurídica,
comportando, porém, a modulação dos efeitos da decisão, inclusive para admitir a
prospecção dos efeitos com fixação de prazo para que o Congresso Nacional edite nova
norma, que revogará aquela declarada inconstitucional (“apelo ao legislador”), desde
que por decisão de maioria absoluta dos membros do STF, presentes razões de
segurança jurídica ou de excepcional interesse social.
d) retroativos (ex tunc), uma vez que os atos inconstitucionais são nulos e, portanto,
destituídos de qualquer carga de eficácia jurídica, comportando, somente, a modulação
dos efeitos da decisão para admitir a não retroatividade da decisão da Corte, desde que
por maioria absoluta dos membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou
de excepcional interesse social.
e) não retroativos (ex nunc) ou retroativos (ex tunc), desde que fixados por decisão de
dois terços dos membros do STF, presentes razões de segurança jurídica ou de
excepcional interesse social, comportando, porém, a modulação dos efeitos da decisão,
inclusive para admitir a prospecção dos efeitos com fixação de prazo para que o
Congresso Nacional edite nova norma, que revogará aquela declarada inconstitucional
(“apelo ao legislador”).

Resposta: Letra B.
Comentário: Em regra, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade via ADI
(controle abstrato) é retroativo ao nascimento da lei inconstitucional. Logo as letras A,
C e E estão erradas. A letra D está errada porque a modulação de efeitos da decisão
só é concedida pelo voto de 2/3 dos Ministros do STF, conforme a letra B, resposta
correta da questão, não pela maioria absoluta (metade mais um).

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19 - Questão (VUNESP – TJ/PA – Juiz de Direito Substituto): No que se refere à técnica
de modulação dos efeitos da decisão, o Supremo Tribunal Federal poderá, ao declarar
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, restringir os efeitos da decisão ou decidir
que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que
venha a ser fixado desde que:
a) haja razões de Estado ou de excepcional interesse social e maioria absoluta dos
membros do Tribunal, sendo possível a modulação no controle difuso e concentrado da
constitucionalidade.
b) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e maioria de
dois terços dos membros do Tribunal, sendo possível a modulação no controle difuso e
concentrado da constitucionalidade.
c) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e maioria relativa
dos membros do Tribunal, sendo possível a modulação somente no controle difuso da
constitucionalidade.
d) haja razões de calamidade pública ou de excepcional interesse social e maioria
absoluta dos membros do Tribunal, sendo possível a modulação apenas no controle
concentrado da constitucionalidade.
e) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e por votação
unânime na Turma do Tribunal, sendo possível a modulação somente no controle difuso.

Resposta: Letra B.
Comentário: A modulação de efeitos da decisão em ADI se dá pelo voto de 2/3 dos
membros do STF, o que faz das letras A, C, D e E incorretas. Além disso, é possível a
modulação de efeitos tento no controle concentrado quanto no difuso.

20 - Questão (VUNESP – TJ/RJ – Juiz): Assinale a alternativa correta a respeito dos


efeitos da declaração de inconstitucionalidade no controle abstrato de leis e atos
normativos no direito brasileiro.
a) A declaração de inconstitucionalidade pelo STF pode alcançar, inclusive, sentenças
judiciais transitadas em julgado.
b) Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade em decisão do STF são, em regra,
erga omnes, ex nunc e vinculantes.
c) Por razões de segurança jurídica, o STF, por maioria absoluta de seus membros,
pode restringir os efeitos da declaração de inconstitucionalidade.
d) O atual entendimento do Excelso Pretório brasileiro é no sentido de que a declaração
de inconstitucionalidade não acarreta efeitos repristinatórios.

Resposta: Letra A.
Comentário: O STF admite ação rescisória contra decisão transitada em julgado que
tenha por fundamento lei declarada inconstitucional, desde que obedecido o prazo
decadencial de 2 anos da decisão na ação individual, não da declaração de

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inconstitucionalidade. Em relação às demais opções, os efeitos da declaração de
inconstitucionalida em regra são ex tunc, não ex nunc como diz a letra B. A restrição
dos efeitos dessa declaração só pode ocorrer pelo voto de 2/3 dos membros do STF,
não da maioria absoluta, com diz a letra C. Por fim, o contrário do que diz a letra D, a
declaração de inconstitucionalidade tem sim efeitos repristinatórios.

21 - Questão (CESGRANRIO – EPE – Advogado): A ação declaratória de


constitucionalidade NÃO pode
a) ter por objeto lei estadual.
b) ter por objeto ato normativo federal.
c) ser ajuizada por Governador de estado.
d) ser ajuizada somente depois de demonstrada controvérsia judicial relevante.
e) ser ajuizada pelo Governador do Distrito Federal.

Resposta: Letra A.
Comentário: Diferentemente da ação direta de inconstitucionalidade, que pode ter como
objeto lei ou ato normativo federal e estadual, e a ação declaratória de
constitucionalidade só pode ter por objeto lei ou ato normativo federal.

23 - Questão (FCC – TCM/PA – Técnico de Controle Externo): Na ação declaratória de


constitucionalidade, é certo que
a) sua decisão de mérito será dotada de eficácia erga omnes, ou seja contra todos,
porém com efeito ex nunc, apenas a partir da declaração, vedados os efeitos retroativos,
e força vinculante restrita aos órgãos do Poder Judiciário.
b) é obrigatória a atuação do Procurador-Geral da República, emitindo parecer com
plena autonomia, entretanto, não há obrigatoriedade de citação do Advogado-Geral da
União.
c) seu objeto é dotado de maior amplitude, uma vez que poderão ser impugnados leis
ou atos normativos de qualquer natureza, ou seja, federais, estaduais e municipais, além
dos atos expedidos pelo Distrito Federal quando de sua competência estadual.
d) não cabe o deferimento de medida cautelar, visto a ausência de seus requisitos e
pelo fato de que, se fosse concedida, implicaria forçosamente na suspensão da vigência
da norma.
e) deverá ser proposta em tempo determinado, dependendo da situação enfocada, já
que está sujeita a prazos de decadência ou prescrição, sendo que uma vez proposta, é
possível a desistência.

Resposta: Letra B.

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Comentário: Há ressalva da doutrina quanto à citação do AGU em decorrência do
caráter ambivalente da ação declaratório de constitucionalidade, uma vez que julgada
improcedente implicará em declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo
objeto da ADC. A letra A está incorreta porque os efeitos da declaração de
constitucionalidade são ex tunc (retroativos) e a força vinculante também atinge a
administração pública. A letra C está errada porque o objeto da ADC é mais restrito,
atingindo apenas leis e atos nomativos federais. A letra D está incorreta porque cabe
medida cautelar no âmbito da ADC. Finalmente, a letra E está errada porque a ADC,
assim como a ADI, é processo abstrato que não se sujeita à prescrição ou decadência,
bem como não admite a desistência após proposta.

24 - Questão (CONSULPLAN – TRE/RS – Técnico Administrativo): Podem propor a


ação declaratória de constitucionalidade, EXCETO:
a) O Presidente da República.
b) A Mesa do Congresso Nacional.
c) O Governador de Estado ou do Distrito Federal.
d) O Procurador-Geral da República.
e) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Resposta: Letra B.
Comentário: Os legitimados a propor ação declaratória de constitucionalidade são os
mesmos da ação direta de inconstitucionalidade. Dessa forma, dentre as opções da
questão, apenas a Mesa do Congresso Nacional não é legitimada. São legitimadas as
mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, não a do Congresso.

25 - Questão (FCC – MPC/MS – Analista de Contas): Do mesmo modo que a ação


direta de inconstitucionalidade, a ação declaratória de constitucionalidade
a) inadmite, após ter sido ajuizada, a extinção do processo em razão da desistência do
autor.
b) não será conhecida caso dela não conste a indicação da existência de controvérsia
judicial relevante sobre a aplicação da disposição normativa objeto da ação.
c) cabe ser proposta em face de lei ou ato normativo federal ou estadual.
d) enseja, em sua tramitação, a citação do Advogado-Geral da União para defender o
ato ou texto impugnado
e) admite, em sua tramitação, o deferimento de pedidos de chamamento ao processo e
de assistência.

Resposta: Letra A.

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Comentário: Tanto a ADI quanto a ADC são ações objetivas que não admitem a
desistência pelo autor. A letra B está incorreta porque constitui requisito legal exigido
apenas para a ADC, não o sendo para a ADI. A letra C está errada porque a ADC
somente pode ser proposta frente a lei ou ato normativo federal. A letra D está errada
pois não há exigência legal de citação do AGU para defender o ato. Finalmente a letra
E está errada pois em ações objetivas não se admitem a assistência nem o chamamento
ao processo.

26 - Questão (FCC – TCE/AM – Analista Técnico de Controle Externo) A ação direta de


inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade têm
a) como requisito de admissibilidade a comprovação de controvérsia judicial relevante
sobre a aplicação da disposição normativa objeto da demanda, bem como admitem, em
seu procedimento, a participação de terceiros mediante a figura do amicus curiae.
b) por objeto atos normativos de mesma espécie e os julgamentos de mérito decorrentes
de seu processamento produzem eficácia contra todos e efeito vinculante.
c) os mesmos legitimados ativos, admitem, em seu procedimento, a participação de
terceiros mediante a figura do amicus curiae, além dos julgamentos de mérito
decorrentes de seu processamento produzirem eficácia contra todos e efeito vinculante.
d) por objeto atos normativos de mesma espécie e admitem, em seu procedimento, a
participação de terceiros mediante a figura do amicus curiae.
e) os mesmos legitimados ativos e seu cabimento requer a comprovação de
controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição normativa objeto da
demanda.

Resposta: Letra C.
Comentário: As letras A e D estão erradas porque somente a ADC exige comprovação
de controvérsia judicial relevante. As letras B e D estão erradas porque a ADC só admite
como objeto a lei ou ato normativo federal.

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GABARITO

1 - Resposta: Errado.
Comentário: A teoria da nulidade, no sistema brasileiro de controle de
constitucionalidade, não é aplicada de forma absoluta, mas em sua forma mitigada, em
que os efeitos da lei julgada inconstitucional, a depender do caso, podem ser mantidos
pelo Supremo Tribunal Federal.

2- Resposta: Certo.
Comentário: A Lei não abandona o princípio da nulidade da norma inconstitucional,
apenas o mitiga. Regra geral, toda lei ou ato normativo em desconformidade com a
Constituição ainda são considerados nulos.

3 - Resposta: Errado.
Comentário: O sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, tanto no controle
concentrado como no difuso, segue a teoria da nulidade. Ambos também admitem a
modulação de efeitos da decisão que declara a inconstitucionalidade, ao contrário do
que afirma a questão.

4 - Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme o que determinada o art. 102, § 2º, da Constituição de 1988. A
letra A está errada pois o controle de constitucionalidade é jurídico, não político. A letra
B está incorreta porque o sistema de controle de constitucionalidade americano adota a
teoria da nulidade, sendo nula a lei inconstitucional. A letra C está incorreta pois a
modulação de efeitos é admitida no sistema brasileiro. Finalmente, a letra D está errada
porque a pronúncia de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo prescinde de
decisão unânime (ver art. 23 da Lei 9.868/99).

5 - Resposta: Letra E.
Comentário: Pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade a lei ou ato
normativo, federal ou estadual, mas não municipal. A suspensão de lei declarada
inconstitucional pelo Senado Federal só ocorre na declaração em controle difuso de
constitucionalidade pelo STF, não sendo prevista no controle concentrado.

6 - Resposta: Letra D.
Comentário: As letras A e B estão incorretas, já que preceito fundamental e súmula
vinculante não são objetos de ADI. A letra C está incorreta por que as MPs, por terem
força de lei, são objetos do controle concentrado enquanto vigentes. Por fim, a letra E
está errada porque a pessoalidade não é característica de ADI.

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7- Resposta: Letra C.
Comentário: Somente pode propor ADI o partido político COM representação no
Congresso Nacional. Lembrando que a perda superveniente de representação, após a
proposição da ADI, não prejudica o seu andamento.

8 - Resposta: Letra C.
Comentário: Das opções listadas, apenas a mesa do Congresso Nacional não é
legitimada para propor ADI, já que não está relacionada no rol do art. 103 da
Constituição Federal.

9 - Resposta: Letra A.
Comentário: Somente a entidade de classe de âmbito nacional tem legitimidade para
propor ADI, por meio de advogado devidamente constituído com poderes especiais.

10- Resposta: Letra C.


Comentário: Das opções relacionadas, apenas o Conselho Federal da OAB é legitimado
universal. A confederação sindical e as entidades de classe de âmbito estadual, bem
como os governadores de estado e do Distrito Federal, devem demonstrar interesse na
ADI por ventura proposta. A UNE e o diretório estadual de partido político não são
legitimados a propor ADI.

11 - Resposta: Letra C.
Comentário: Por se tratar de ação objetiva, uma vez proposta, a ADI não admite a
desistência. A letra A está errada porque ato normativo municipal pode ser julgado pelo
STF via RE. A letra B está incorreta porque atos normativos primários do executivo, de
caráter geral e abstrato, também são objetos de ADI. As letras D e E estão erradas pois
processos objetivos, como a ADI, não admitem intervenção de terceiros nem se
submetem a prazo decadencial.

12 - Resposta: Letra D.
Comentário: As leis municipais somente podem ser impugnadas face à Constituição
Federal por meio do controle difuso. Elas se sujeitam apenas ao controle concentrado
instituído em âmbito estadual, sendo questionadas face à Constituição do estado
correspondente.

13 - Resposta: Certo.
Comentário: Conforme art. 102, I, p, da Constituição Federal.

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14 - Resposta: Letra E.
Comentário: Embora, em regra, a medida cautelar tenha efeito ex nunc,
excepcionalmente o Tribunal poderá dar eficácia retroativa à decisão. As letras A e B
estão erradas porque a ação direta de inconstitucionalidade, por ser processo objetivo,
não admite desistência nem intervenção de terceiros, conforme explicado neste artigo.
A letra C está incorreta, uma vez que no julgamento do pedido liminar é facultada a
sustentação oral dos representantes judiciais do requerente, e do órgão ou entidade
responsável pelo ato impugnado. Já a letra D está errada porque a audiência do órgão
ou autoridade da qual emanou a lei ou ato normativo objeto da ADI, em caso de
excepcional urgência, poderá ser dispensada.

15 - Resposta: Letra C.
Comentário: Salvo exceções, os efeitos da decisão em ADI são válidos para todos,
retroativos, vinculantes e repristinatórios, ou seja, se a lei declarada inconstitucional
revoga outra lei, esta lei revogada volta a ter eficácia em decorrência do princípio da
nulidade.

16 - Resposta: Errado.
Comentário: O STF pode modular os efeitos da decisão em ADI, dando a ela, por
exemplo, eficácia ex nunc.

17 - Resposta: Certo.
Comentário: O efeito vinculante só não atinge a função legislativa dos três poderes, sob
pena do inconcebível fenômeno da “fossilização” da Constituição.

18 - Resposta: Letra B.
Comentário: Em regra, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade via ADI
(controle abstrato) é retroativo ao nascimento da lei inconstitucional. Logo as letras A,
C e E estão erradas. A letra D está errada porque a modulação de efeitos da decisão
só é concedida pelo voto de 2/3 dos Ministros do STF, conforme a letra B, resposta
correta da questão, não pela maioria absoluta (metade mais um).

19 - Resposta: Letra B.
Comentário: A modulação de efeitos da decisão em ADI se dá pelo voto de 2/3 dos
membros do STF, o que faz das letras A, C, D e E incorretas. Além disso, é possível a
modulação de efeitos tento no controle concentrado quanto no difuso.

20 - Resposta: Letra A.
Comentário: O STF admite ação rescisória contra decisão transitada em julgado que
tenha por fundamento lei declarada inconstitucional, desde que obedecido o prazo

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decadencial de 2 anos da decisão na ação individual, não da declaração de
inconstitucionalidade. Em relação às demais opções, os efeitos da declaração de
inconstitucionalida em regra são ex tunc, não ex nunc como diz a letra B. A restrição
dos efeitos dessa declaração só pode ocorrer pelo voto de 2/3 dos membros do STF,
não da maioria absoluta, com diz a letra C. Por fim, o contrário do que diz a letra D, a
declaração de inconstitucionalidade tem sim efeitos repristinatórios.

21 - Resposta: Letra A.
Comentário: Diferentemente da ação direta de inconstitucionalidade, que pode ter como
objeto lei ou ato normativo federal e estadual, e a ação declaratória de
constitucionalidade só pode ter por objeto lei ou ato normativo federal.

23 - Resposta: Letra B.
Comentário: Há ressalva da doutrina quanto à citação do AGU em decorrência do
caráter ambivalente da ação declaratório de constitucionalidade, uma vez que julgada
improcedente implicará em declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo
objeto da ADC. A letra A está incorreta porque os efeitos da declaração de
constitucionalidade são ex tunc (retroativos) e a força vinculante também atinge a
administração pública. A letra C está errada porque o objeto da ADC é mais restrito,
atingindo apenas leis e atos nomativos federais. A letra D está incorreta porque cabe
medida cautelar no âmbito da ADC. Finalmente, a letra E está errada porque a ADC,
assim como a ADI, é processo abstrato que não se sujeita à prescrição ou decadência,
bem como não admite a desistência após proposta.

24 - Resposta: Letra B.
Comentário: Os legitimados a propor ação declaratória de constitucionalidade são os
mesmos da ação direta de inconstitucionalidade. Dessa forma, dentre as opções da
questão, apenas a Mesa do Congresso Nacional não é legitimada. São legitimadas as
mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, não a do Congresso.

25 - Resposta: Letra A.
Comentário: Tanto a ADI quanto a ADC são ações objetivas que não admitem a
desistência pelo autor. A letra B está incorreta porque constitui requisito legal exigido
apenas para a ADC, não o sendo para a ADI. A letra C está errada porque a ADC
somente pode ser proposta frente a lei ou ato normativo federal. A letra D está errada
pois não há exigência legal de citação do AGU para defender o ato. Finalmente a letra
E está errada pois em ações objetivas não se admitem a assistência nem o chamamento
ao processo.

26 - Resposta: Letra C. Comentário: As letras A e D estão erradas porque somente a


ADC exige comprovação de controvérsia judicial relevante. As letras B e D estão erradas
porque a ADC só admite como objeto a lei ou ato normativo federal.

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