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Fevereiro de 2019.
Produto 9: Relatório descritivo contendo plano de aplicação dos protocolos e
desenho de suas respectivas ferramentas de monitoramento considerando
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Fevereiro de 2019.
ÍNDICE
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LISTA DE SIGLAS
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE QUADROS
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1. Apresentação
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2. Metodologia
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3. Introdução
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1997).
Planos de Emergência
Protocolo Institucional
Protocolo Interinstitucional
Elaboração dos
manuais Elaborar relatórios de
operacionais situação
Formação e
Instaurar processos de
capacitação
sindicância e (ou)
continuada
demais procedimentos
administrativos e
judiciais necessários.
Monitoramento e
avaliação das
rotinas
institucionais
Reportar a ocorrência
às autoridades,
Elaboração do familiares e mídia.
Plano de
Gerenciamento de
Segurança e do
Plano de Analisar e avaliar os
Emergência fatos geradores da
crise, suas
Aquisição e
consequências e as
manutenção de
ações a serem tomadas
equipamentos e
em todos os níveis da
materiais de
instituição.
suporte
logístico.
Antecipação das
situações de crise,
controle da rotina Proceder à
operacional e reformulação das ações
preparação para prévias se necessário.
resposta a
emergência.
Retroalimentação do
Fonte: adaptado de CEARÁ, 2016. sistema.
O conceito de crise é aqui abordado como uma situação a respeito da qual uma
determinada decisão tem de ser tomada, ocasião para discernir os elementos do passado e
do presente no sentido da construção de futuro (ENS, 2015, p. 50).
A crise também compreende um momento novo de grandes transformações para o
organismo, onde sua culminância está diretamente relacionada com o suporte necessário
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- Imprevisibilidade;
- Compressão de tempo;
- Ameaça de vida;
- Necessidade:
1- Postura organizacional não rotineira,
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2- Planejamento analítico,
3- Capacidade de implementação e considerações legais especiais.
Consiste em evitar que ela se alastre, isto é, impedir que o CEC (Causador de
Evento Crítico) aumente o número de reféns se for o caso e/ou vítimas, que amplie a área
sob seu controle, conquiste posições mais seguras ou melhores guarnecidas.
Mediação sugere partes em oposição e que a diferença pode ser resolvida por
acordo, no pressuposto de que tudo é suscetível de acerto, de negociação ou de transação,
desde que cada um se disponha a ceder um pouco, após o que tudo ficará devidamente
resolvido. Conflito é um processo resultante da ação e do comportamento de pessoas,
associado à agressividade, ao confronto físico e verbal e a sentimentos negativos,
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É o primeiro servidor que chega a uma ocorrência típica de crise e seu papel é
aplicar os princípios do gerenciamento, contendo, isolando e iniciando o contato para
preservar vidas e aplicar a lei. Do primeiro interventor virá às possibilidades de resolução
de uma crise com menor esforço possível ou então criará diversas situações
complicadoras para a resolução.
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3.3.5.2. Refém
A pessoa capturada e mantida por uma ou várias pessoas para forçar o
cumprimento de exigências a uma terceira parte, com conhecimento e presença da
autoridade policial militar.
3.3.5.3. Vítima
A diferença em relação ao refém é que, na situação com vítima, não existe uma
exigência concreta negociável e existe uma relação vincular entre CEC (Causador de
Evento Crítico) e vítima, quer seja amizade, relação de trabalho ou familiar.
Esclarecer ao(s) adolescente(s) envolvido(s) e causador(s) da crise que está sendo feito
contato inicial. O primeiro interventor não tem poder decisório.
3.3.9. O Negociador
durante o desenrolar dos mais diversos conflitos envolvendo vidas, inclusive, naqueles
em que o próprio agente é a provável vítima. As estatísticas têm demonstrado que a
solução negociada, quando eficientemente conduzida, apresenta resultados superiores aos
das soluções de força, que são quase sempre com consequências traumatizantes para
aqueles que se encontram na condição de reféns. É importante lembrar sempre que o
sucesso na negociação de um incidente com reféns não é resultado de uma ação heroica
de um negociador, ou ainda de uma instituição isolada, mas sim o resultado de um
trabalho profissional em equipe devidamente coordenada. Tem-se,
dessa forma, uma tomada de decisão balanceada ou um processo decisório
compartilhado.
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4. Plano de Aplicação
No Plano de Aplacação é fundamental a padronização dos procedimentos operacionais, levando em conta a especificidade de cada
Unidade, objetivando minimizar as possíveis falhas na condução dos procedimentos. Entendem-se como condições seguras aquelas que garantem
a integridade física, moral e psicológica dos adolescentes, funcionários e visitantes e que promovem a confiabilidade e a estabilidade nas relações
interpessoais e intersetoriais de trabalho. Essas condições requerem a sistematização e a normatização das tarefas e procedimentos,
fundamentalmente daqueles referentes ao acesso e movimentação de pessoas, veículos e materiais nas dependências do estabelecimento.
Evento É aquele cuja ameaça à segurança é - Utilização de espaço de proteção nas Unidades de Acionamento de recursos internos:
Complexo superior à capacidade de resposta do Internação; - Dirigentes institucionais;
coordenador e dos educadores sociais - Retirada imediata do adolescente da situação de - Técnicos do Programa de Atendiment
presentes na unidade. perigo iminente por meio de força especializada; Socioeducativo.
- Inclusão do adolescente em Programa de Proteção
Sua resolução é possível pela à Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte – Acionamento de recusrsos externos:
coordenação dos setores da unidade PPCAAM; - Polícia Militar;
e/ou pela atuação do seu diretor. - Uso da força especializada por parte da Polícia - Corpo de Bombeiros;
Militar para contenção da situação de conflito com - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Elementos que compõem um evento capacidade de negociação. SAMU.
complexo: - Maior apelo à intervenção verbal tendo em vista o
- Todos os elementos do evento simples baixo potencial ofensivo.
que não tenham resolução mediante
mera presença ou a aplicação de
advertência verbal;
- Agressão resultando em lesão corporal
leve, sem ameaça à vida;
- Existência de armas brancas;
- Destruição extensa do patrimônio
público (consideráveis danos à
estrutura física da unidade prejudicando
o funcionamento de um setor);
- Evento restrito a um setor específico
da unidade (alojamento, ala, setor,
quadra, campo, pátio ou solário);
- Ação protagonizada por um grupo
restrito de internos (evento não
generalizado);
- Existência de refém, sem flagrante
ameaça à vida, sem sevícias, sem uso de
violência, com possibilidade de
negociação não-especializada;
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É aquele cuja ameaça à segurança é - Utilização de espaço de proteção nas Unidades de Acionamento de recursos externos:
superior à capacidade de resposta de Internação;
todos os setores da unidade. - Uso da algema como meio físico para a contenção - Polícia Militar;
do adolescente (BRASIL, STF, 2010); - Corpo de Bombeiros;
Sua resolução só é alcançada com a - Retirada imediata do adolescente da situação de - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
cooperação entre a unidade e perigo iminente por meio de força especializada; SAMU.
instituições de Segurança Pública. - Inclusão do adolescente em Programa de Proteção
à Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte –
Elementos que compõem evento crítico: PPCAAM;
- Elementos do evento complexo que - Uso da força especializada por parte da Polícia
não puderam ser solucionados pela Militar para contenção da situação de conflito com
equipe da unidade; - Existência de capacidade de negociação;
armas de fogo; - Maior apelo à intervenção de contato tendo em
- Destruição extensa do patrimônio vista o alto potencial ofensivo.
público (inutilização de uma área da
Evento unidade);
Crítico - Evento disseminado em diversos
setores da unidade;
- Número de insurgentes duas vezes
superior ao número de educadores
presentes no estabelecimento;
- Existência de refém(ns), com flagrante
ameaça à vida;
- Sevícias contra “seguros” (sob ameaça
à sua integridade física) ou reféns;
- Incêndio em grande área da unidade,
não controlável pelos funcionários;
- Perda de controle de 50% ou mais do
estabelecimento;
- Morte.
- Nº de participantes: 7 ou mais.
a) Protocolos de ação que garantem os direitos de adolescentes em
cumprimento de medidas socioeducativas
a) Falta de água
Nos casos em que ocorrer falta de água por esgotamento da capacidade dos
reservatórios das Unidades caberá a direção da unidade ou chefe de equipe, quando for o
caso, solicitar aos órgãos públicos competentes a devida reposição. Para tanto a direção
terá, em local de fácil acesso, previamente organizada, uma relação de telefones
emergenciais para este fim.
Se constatado que o defeito é no sistema hidráulico da unidade competira ao
servidor responsável pela manutenção tomar as devidas providencias. Na
impossibilidade, deverão ser acionados os plantões da Diretoria Administrativa.
c) Incêndio
Em caso de ocorrência de incêndio na unidade o Diretor, coordenação técnica
e/ou coordenação de segurança deverão ordenar:
a) o uso dos extintores de incêndio da unidade, apropriados ao combate de
princípios de incêndio, de acordo com a classificação de materiais;
b) fazer acionar o alarme de incêndio;
c) promover a evacuação da área atingida pelo sinistro;
d) desligar a fonte de energia elétrica da área atingida pelo fogo;
e) chamar o Corpo de Bombeiros que deve constar da relação de telefones
emergenciais previamente organizadas pela direção para este fim que deve estar em local
de fácil acesso;
f) interromper as atividades e determinar o recolhimento dos adolescentes aos
seus dormitórios ou outro local;
g) concentrar equipe de segurança, em estado de alerta, diante de possíveis atos de
indisciplina dos adolescentes;
h) determinar a conferência das condições das instalações físicas, existência ou
não de estoques e/ou objetos que possam ferir terceiros;
i) solicitar auxílio das unidades vizinhas, quando houver e/ou proceder a
convocação de servidores da unidade que não estejam de plantão, quando a equipe de
Agentes de Segurança presente for insuficiente para restabelecer a normalidade;
j) solicitar à guarda externa ou do serviço de ronda do policiamento;
j) solicitar à guarda externa ou do serviço de ronda do policiamento no perímetro
externo, promover acesso restrito à unidade, permitido somente aos servidores
convocados, membros da direção da Fundação, ambulâncias, membros do Corpo de
Bombeiros/Polícia Militar e/ou pessoas autorizadas pelo Diretor ou pessoa de maior
poder hierárquico da Unidade, presente no momento, a fim de evitar desmandos;
k) cabe ao Diretor determinar ao setor de saúde a avaliação preliminar da
condição de feridos e/ou queimados, quando houver;
l) encaminhar para atendimento externo, se for o caso;
m) comunicar os fatos aos plantões da Diretoria Administrativa e Direção da
Unidade, respectivamente, que encarregar-se-ão de informar à Presidência;
n) comunicar a ocorrência à Vara Cível da Criança e do Adolescente;
o) determinar a conferência dos adolescentes;
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d) AGRESSÃO FÍSICA
A Agressão Física Coletiva a servidor ou adolescente é entendida como aquela em
que participam duas ou mais pessoas, em confronto físico que possa resultar em lesão ou
vias de fato.
Cabe ao Diretor, Assistente de Direção ou Coordenador de Segurança,
respectivamente, nos casos de lesão corporal de servidor ou adolescente:
a) determinar ao setor de saúde a avaliação preliminar da condição do agredido;
b) encaminhar para atendimento externo, se for o caso;
c) concentrar equipe de Agentes de Segurança, em estado de alerta, diante de
possíveis atos de indisciplina dos adolescentes;
d) avaliar a necessidade de interrupção das atividades do plano coletivo, bem
como o recolhimento dos adolescentes;
e) determinar a conferência dos adolescentes;
f) determinar que seja realizado o registro da ocorrência na Delegacia
Especializada ou Distrital (área) detalhando os fatos e os envolvidos, solicitando o
encaminhamento dos mesmos – adolescentes e servidores – ao Instituto Médico Legal
(IML), se houver lesões ou queixa de lesões não visíveis. Em nenhuma hipótese o
adolescente será acompanhado ou conduzido por servidor que tenha se envolvido
diretamente nos fatos;
g) transferir para o Atendimento Especial ou restringir o convívio dos
adolescentes participantes e/ou fomentadores da agressão, de acordo com a normatização
existente, inclusive aquelas adotadas pela Conselho Disciplinar;
h) comunicar a ocorrência ao Juizado da Infância e da Juventude, por ocasião da
conclusão da(s) CD(s);
i) apurar as circunstâncias, solicitando os devidos registros nos livros de
ocorrência da ala e chefia de equipe, respectivamente;
j) determinar a apreensão dos objetos usados como armas e encaminhá-los à
Delegacia de Polícia;
Nos casos em que houver homicídio, tentado ou consumado, bem como suicídio
cabe ao Diretor, Assistente de Direção e Coordenador de Segurança da
Unidade/Supervisor de Segurança, respectivamente:
a) determinar ao setor de saúde da unidade a avaliação dos sinais vitais e/ou a
condição de óbito, prestando os primeiros atendimentos;
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e) Evasão
É considerada evasão a retirada organizada ou desordenada por parte do
adolescente que cumpre medida socioeducativa do local onde estiver mantido, na qual
haja ou não rompimento ou destruição de obstáculo, com ou sem dano ao patrimônio e/ou
grave ameaça a terceiro que se oponha.
Em caso de fuga caberá ao diretor e coordenação de segurança
a) fazer imediatamente o comunicado a guarda externa;
b) avaliar a necessidade de evacuação ou não dos funcionários da Unidade, devendo a
Equipe de Segurança da Unidade assim determinar e proceder, quando ocorrer evasão em
massa, nestes casos, sendo difícil de se fazer previsão da progressão dos insurgentes,
nestas situações devem a equipe de funcionários procurar local seguro e afastado da
Unidade, de modo que não fique posicionados em possíveis rotas de evasões, ainda, que
não possibilite serem avistados pelos evadidos;
c) comunicar o ocorrido, igualmente, à Unidade de Polícia Ostensiva local (PM),
repassando dados de identificação do(s) fugitivo(s), tais como cor, altura, idade,
vestuário, sinais corpóreos (tatuagens, cicatrizes, manchas e sinais).
O telefone da PM deve constar da lista de telefones de emergência previamente
formulada e posta em local de fácil acesso. Nenhum documento referente ao adolescente
pode ser fornecido sem autorização judicial;
Concentrar equipe de Segurança, em estado de alerta, diante de possíveis atos de
indisciplina dos adolescentes;
d) Avaliar em conjunto com a equipe técnica a necessidade de interrupção das atividades
do planto coletivo, bem como recolhimento dos adolescentes aos seus dormitórios;
e) determinar a conferência dos adolescentes;
f) comunicar os fatos imediatamente ao plantão da Diretoria Presidente da Fundação e à
Vara Cível da Criança e do Adolescente;
g) apurar as circunstâncias em que se deu a fuga, solicitando os devidos registros nos
livros de ocorrência da ala e chefia de equipe, respectivamente;
h) cabe ao Diretor da Unidade, preferencialmente, determinar que seja realizado o
registro da ocorrência na Delegacia Especializada ou plantonista;
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f) Desordem Coletiva
A desordem coletiva é entendida como toda a manifestação do adolescente em
grupo, que tenha o objetivo de subverter a ordem institucional e/ou descumprir a medida
socioeducativa, tais como: bate-grades, gritarias generalizadas, etc.
Nos casos de desordem coletiva cabe ao Diretor, Coordenador de segurança e/ou
coordenador técnico da Unidade, respectivamente:
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1) Fase de Informação
2. Fase de avaliação:
3. Fase de organização
4. Fase de intervenção:
5. Fase de encerramento:
6. Fase de análise:
1. Recursos Humanos
2. Recursos Logísticos/Materiais/Financeiros