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CURSO DE
3
Aluno:
CURSO DE
MÓDULO I
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distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
2 CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
2.1 FONTES
2.2 TIPOS
2.3 PREVENÇÃO
2.3.1 Contaminantes Físicos
2.3.2 Contaminantes Químicos
2.3.3 Contaminantes Biológicos
3 MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
3.1 CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE
MICRORGANISMOS
3.1.1 Bactéria
3.1.2 Fungos
3.1.3 Vírus
3.1.4 Parasitos
3.1.5 Rickettsias e príons
MÓDULO II
4 MICRO-ORGANISMOS PATOGÊNICOS E NÃO PATOGÊNICOS
5 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
5.1 CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS ALIMENTARES
5.1.1 Doenças Infecciosas
5.1.2 Doenças Toxigênicas (Toxinoses)
5.1.3 Toxinfecção Alimentar
5.1.4 Doenças Tóxicas
5.2 DOENÇAS BACTERIANAS DE ORIGEM ALIMENTAR
5.2.1 Bacillus cereus
5
5.2.2 Clostridium botulinum
5.2.3 Clostridium perfringens
5.2.4 Salmonella spp
5.2.5 Staphylococcus aureus
5.2.6 Listeria monocytogenes
5.2.7 Campylobacter
5.2.8 Shigelose ou Disenteria Basilar
5.2.9 Escherichia coli Patogênica
5.2.10 Vibrio
5.3 DOENÇAS PARASITÁRIAS DE ORIGEM ALIMENTAR
5.4 DOENÇAS VÍRICAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
MÓDULO III
6 MANIPULAÇÃO HIGIÊNICA DOS ALIMENTOS
6.1 REQUISITOS HIGIÊNICO-SANITÁRIOS PARA EDIFICAÇÕES,
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS
6.2 DESENHO DOS AMBIENTES DE MANIPULAÇÃO E PREPARO DE
ALIMENTOS
6.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA
6.4 PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO AMBIENTAL
6.5 HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
6.5.1 Higiene Pessoal
6.5.1.1 Estética e asseio
6.5.1.2 Uniformização
6.5.1.3 Assepsia das mãos
6.5.1.3.1 Frequência
6.5.1.3.2 Metodologia para lavagem e desinfecção de mãos
6.5.1.4 Outros cuidados nas áreas de preparo de alimentos
6.5.2 Saúde dos Manipuladores de Alimentos
6.6 CONTROLE DE MATÉRIAS-PRIMAS
6.6.1 Recebimento e Armazenamento
6.6.1.1 Recebimento de produtos
6
6.6.1.2 Armazenamento de produtos
6.6.1.3 Disposição e controle no armazenamento
6.7 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS
6.7.1 Controle de Insetos
6.7.1.1 Baratas
6.7.1.2 Formigas
6.7.1.3 Moscas
6.7.2 Ações Preventivas
6.7.3 Tratamento
6.7.3.1 Armadilhas
6.7.3.2 Pulverização
6.7.3.3 Pincelamento
6.7.3.4 Injeção
6.7.4 Roedores
6.7.4.1 Ações preventivas
6.7.4.2 Tratamento
6.7.4.2.1 Armadilhas
6.7.4.2.2 Iscagem
6.8 HIGIENIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA
MÓDULO IV
7 PROCESSOS DE HIGIENIZAÇÃO EM ÁREAS DE MANIPULAÇÃO E
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
7.1 ORIGEM DA CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
7.2 HIGIENIZAÇÃO EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
7.2.1 Reações Químicas para Remoção de Resíduos
7.2.1.1 Resíduos orgânicos
7.2.1.2 Resíduos minerais
7.2.2 Natureza das Superfícies a Serem Higienizadas
7.2.3 Métodos de Higienização
7.2.3.1 Higienização manual
7.2.3.2 Higienização por espuma
7
7.2.3.3 Higienização por imersão
7.2.3.4 Higienização por meio de equipamentos aspersores (spray)
7.2.3.5 Higienização por nebulização ou atomização
7.2.3.6 Método de limpeza CIP (clean-in-place)
7.3 DETERGENTES UTILIZADOS EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS
7.3.1 Tipos de Detergentes
7.3.1.1 Alcalinos
7.3.1.2 Ácidos
7.3.1.3 Tensoativos
7.4 SANIFICANTES UTILIZADOS EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS
7.4.1 Principais Agentes Sanificantes
7.4.1.1 Agentes físicos
7.4.1.2 Sanificantes químicos
7.4.1.2.1 Compostos clorados
7.4.1.2.2 Compostos quaternário de amônio
7.4.1.2.3 Outros sanificantes utilizados na indústria de alimentos
8 LEGISLAÇÃO SANITÁRIA PARA AS BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
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seguro baseia-se no fato de que a população consumidora de alimentos é
bastante diversificada, com vários graus de sensibilidade e estilos de vida. A
pressão dos consumidores se volta para a obtenção de maior quantidade de
alimentos frescos e minimamente processados, sem utilização de conservantes
e aditivos químicos, senão os do próprio alimento.
2.1 FONTES
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conseguem sobreviver e multiplicar na superfície de plantas. Para tanto,
é necessário que possuam um mecanismo de adesão à superfície das
plantas para obtenção dos nutrientes necessários. Determinados micro-
organismos são fitopatogênicos, ou seja, causadores de doenças em
plantas, entre os quais se destacam os Corynebacterium, Xanthomonas,
Pseudomonas e certos fungos.
c) Ar e pó: teoricamente todos os micro-organismos podem ser
encontrados tanto no ar quanto no pó, entretanto, os que melhor se
adaptam e por isso frequentemente são encontrados são as bactérias
gram-positivas e os fungos.
d) Ração animal: constitui-se em considerável fonte de contaminação de
Salmonella para aves e outros animais. A Listeria monocytogenes
destaca-se como contaminante de silagens e uma fonte de
contaminação para os animais e produtos obtidos a partir deles.
e) Trato intestinal do homem e de animais: o conteúdo intestinal é rico em
quantidade e diversidade de micro-organismos, sendo a principal fonte
de contaminação dos alimentos por espécies enteropatogênicas, tais
como Escherichia coli, Salmonella, Campylobacter, Shigella, entre
outras.
f) Pele e couro dos animais: importante fonte de contaminação para o leite
quando este é obtido sem os cuidados higiênicos necessários. O leite é
frequentemente contaminado pela microbiota do úbere, pele e cauda
das fêmeas.
g) Utensílios: bandejas, recipientes, facas, equipamentos, placas de corte,
superfícies de contato desempenham importante papel na contaminação
dos alimentos. Limpezas precárias acompanhadas de desinfecções
inadequadas resultam na transmissão de micro-organismos de um
alimento a outro (contaminação cruzada) e ainda levam à formação dos
biofilmes microbianos.
h) Manipuladores de alimentos: sem dúvidas é um dos mais importantes,
senão o mais importante disseminador de doenças transmitidas por
alimentos. A microbiota presente nas mãos, pele e roupas dos
manipuladores pode ter origem no solo, água, poeira e outros
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ambientes. A microbiota da boca, fossas nasais, pele e do trato
gastrintestinal podem contaminar os alimentos quando os manipuladores
não observam e cumprem regras básicas de higiene para manipulação
dos alimentos.
2.2 TIPOS
2.3 PREVENÇÃO
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2.3.1 Contaminantes Físicos
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das mesas de manipulação de alimentos. Outro cuidado preventivo de
suma importância para coibir este tipo de contaminação é o uso de
dispositivos de proteção contra explosões e quedas acidentais nas
luminárias das áreas de produção e expositores de alimentos.
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g) Pragas (insetos): além de carreadores de toda sorte de micro-
organismos patogênicos, podem ser vetores de contaminação química
por intermédio das iscas tóxicas utilizadas para seu controle. São
também considerados perigos físicos que podem ocasionar danos
emocionais. Como medida preventiva à sua ocorrência em locais de
produção ou manipulação de alimentos é a manutenção de um
programa eficaz de controle e combate às pragas.
a) Toxinas naturais
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uma neurotoxina responsável pela toxinose. A principal
medida de controle é a seleção de fornecedores, uma vez
que a secagem e o cozimento não destroem as toxinas.
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Pseudomonas sp e Alteromonas sp) e que ocasionam
parestesia oral e geral (náusea, vômito, diarreia, paralisia
muscular e respiratória) em um período que pode variar de
10 minutos até quatro horas após a ingestão do peixe. A
morte pode ocorrer dentro das seis horas posteriores à
intoxicação. Como medida de prevenção está o
treinamento dos manipuladores para a correta evisceração
e adoção de procedimentos adequados para esta
operação.
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carcinogênese e de imunossupressão. As principais
micotoxinas em alimentos são as aflatoxinas, as patulinas
e as ocratoxinas.
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vitaminas, mas podem representar um perigo dependendo
da quantidade utilizada, como no caso dos nitritos. Como
medida de controle está a seleção de fornecedores que
usem aditivos permitidos pela legislação e respeitem os
limites de uso estabelecidos.
a) Bactérias patogênicas
b) Vírus
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c) Parasitos patogênicos e protozoários
3 MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
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príons.
3.1.1 Bactérias
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FIGURA 2 - MORFOLOGIA BACTERIANA
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FIGURA 3 - PROCESSO DE REPRODUÇÃO BACTERIANA
3.1.2 Fungos
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Os bolores são bem maiores que as bactérias (mais de 100 micra). O
talo é a menor porção capaz de exercer todas as atividades vitais. Quando se
desenvolvem formam as hifas (filamentos), que compõem os micélios que irão
originar os esporos, após um estágio de desenvolvimento. O micélio é a parte
visível do bolor.
Esporos
Micélio
Hifas
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FIGURA 5 - MULTIPLICAÇÃO DOS BOLORES
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FIGURA 6 - MULTIPLICAÇÃO DAS LEVEDURAS
3.1.3 Vírus
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FIGURA 7 - BATERIÓFAGO T
3.1.4 Parasitos
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FIGURA 8 - Toxoplasma gondii, Entamoeba histolytica
FIGURA 9 – PRÍON
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------------FIM DO MÓDULO I-------------
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