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O documento descreve um curso sobre obsessividade e neurose obsessiva ministrado no primeiro semestre de 2005. O curso abordará a diferenciação entre obsessividade e neurose obsessiva, com foco no erotismo anal e no caráter derivado dele. O programa inclui tópicos como a fase obsessiva da humanidade, a cultura ocidental e a obsessividade, e características e mecanismos da neurose obsessiva.
O documento descreve um curso sobre obsessividade e neurose obsessiva ministrado no primeiro semestre de 2005. O curso abordará a diferenciação entre obsessividade e neurose obsessiva, com foco no erotismo anal e no caráter derivado dele. O programa inclui tópicos como a fase obsessiva da humanidade, a cultura ocidental e a obsessividade, e características e mecanismos da neurose obsessiva.
O documento descreve um curso sobre obsessividade e neurose obsessiva ministrado no primeiro semestre de 2005. O curso abordará a diferenciação entre obsessividade e neurose obsessiva, com foco no erotismo anal e no caráter derivado dele. O programa inclui tópicos como a fase obsessiva da humanidade, a cultura ocidental e a obsessividade, e características e mecanismos da neurose obsessiva.
Pensamento freudiano I - Neurose obsessiva II - 1o.
semestre de 2005
Primeiro semestre de 2005
Obsessividade e neurose obsessiva
Disciplina: Pensamento freudiano I: Obsessividade e neurose obsessiva.
Docente: Prof. Dr. Manoel Tosta Berlinck Horário: 5as. Feiras, das 08:00 às 12:00, de 15 em 15 dias.
Ementa
Enquanto a obsessividade é uma evidente conquista da humanidade, a neurose obsessiva,
ao contrário do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), contém um pathos psíquico de natureza sexual, que precisa ser compreendido nas suas implicações clínicas e metapsicológicas. Essa compreensão passa não só pela diferenciação entre obsessividade e neurose obsessiva como requer um reconhecimento da importância do erotismo anal e do caráter que daí se deriva.
Programa
A fase obsessiva da humanidade: uma conquista da civilização.
A cultura ocidental e a obsessividade: o espírito do capitalismo e a ética protestante. O limpo e o
sujo, o puro e o impuro.
A obsessividade e a neurose obsessiva: limites e diferenças.
A neurose obsessiva: características fenomenológicas:
O caráter obsessivo em Ernest Jones e Karl Abraham.
A neurose obsessiva, uma neurose glacial?
O sadismo anal no Homem dos Ratos de Freud.
A analidade primária de André Green.
Os nomes do Pai e o superego na neurose obsessiva.
Neurose obsessiva e esquizofrenia: uma questão de íntima vizinhança.
A clínica da neurose obsessiva: escutar tricotando.
Bibliografia
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neurose” (!920). In Berlinck, Manoel Tosta (org.). Obsessiva neurose. São Paulo: Escuta, 2005. - Abraham, Karl. “Contribuições à teoria do caráter anal”. (1920). In Berlinck, Manoel Tosta (org.). Obsessiva neurose. São Paulo: Escuta, 2005. - Andréas-Salomé, Lou. “’Anal’ e ‘sexual’”. In Associação Psicanalítica de Porto Alegre (org.). A necessidade da neurose obsessiva.Porto Alegre: APPOA, 2003. - Associação Psicanalítica de Porto Alegre (org.). A necessidade da neurose obsessiva. Porto Alegre: APPOA, 2003. - Berlinck, Manoel Tosta (org.). Obsessiva neurose. São Paulo: Escuta, 2005. - Besset, Vera Lopes. “Do horror ao ato – a sexualidade na etiologia da neurose obsessiva”. Latusa, no. 3, 1999. - Besset, Vera Lopes e Zanotti, Susane Vasconcellos. “A enfermidade dos tabus: do querer gozar ao querer dizer”. In Berlinck, Manoel Tosta (org.).Obsessiva neurose. São Paulo: Escuta, 2005. - Bouvet, Maurice. “O ego na neurose obsessiva. Relação de objeto e mecanismos de defesa”. 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