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27/10/2019 online (11).

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Tribunal de Justiça do Estado da Bahia


PODER JUDICIÁRIO
QUARTA TURMA RECURSAL - PROJUDI

PADRE CASIMIRO QUIROGA, LT. RIO DAS PEDRAS, QD 01, SALVADOR - BA


ssa-turmasrecursais@tjba.jus.br - Tel.: 71 3372-7460

Ação: Procedimento do Juizado Especial Cível


Recurso nº 0037257-80.2019.8.05.0001
Processo nº 0037257-80.2019.8.05.0001
Recorrente(s):
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS

Recorrido(s):
GISELE DE ARAUJO ABDALA OLIVEIRA
JAMILE DE ARAUJO ABDALA OLIVEIRA

EMENTA

RECURSO INOMINADO. CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE PREENCHIDAS. TRANSPORTE AÉREO. ATRASO E


TRANSTORNOS EM VOO. AS EMPRESAS AÉREAS NÃO SE EXIMEM DE RESPONSABILIDADE TÃO SOMENTE
TRANSFERINDO A CULPA PELAS ALTERAÇÕES, ATRASOS E CANCELAMENTOS PARA FATORES EXTERNOS.
INCONTESTÁVEL O DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, SENDO LEGÍTIMO O PLEITO DE REPARAÇÃO
CIVIL. TRANSTORNOS E CONSTRANGIMENTOS QUE ULTRAPASSARAM OS MEROS DISSABORES COTIDIANOS.
DANOS MATERIAIS E MORAIS. DANO MATERIAL CONSTATADO NO VALOR DE R$377,34. QUANTUM
INDENIZATÓRIO ARBITRADO EM R$ 16.000,00 (DEZESSEIS MIL REAIS), SENDO R$ 8.000,00 PARA CADA
AUTORA, EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

VOTO

Alega o acionante que sofreu dissabores ao utilizar o serviço aéreo prestado pela Recorrida, caracterizados pelo cancelamento do
voo contratado para o trecho Porto Seguro ¿ Salvador. Afirma que o embarque só ocorreu no dia seguinte, em um voo com conexão, o
que prolongou o tempo de viagem.

A sentença julgou PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO para condenar a acionada a ressarcir as autoras o dano material
constatado, perfazendo um montante pecuniário de R$377,34 (trezentos e setenta e sete reais e trinta e quatro centavos) e indenizar, a
título de danos morais sofridos, no valor de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais), sendo R$ 8.000,00 (oito mil) para cada autora

Nota-se que o negócio jurídico travado entre os litigantes, constitui-se em uma típica relação de consumo, através da qual a
Recorrente obriga-se a prestar serviços de transporte ao Recorrido, devendo responder pelos transtornos resultantes da má prestação
serviço, independentemente de culpa, nos termos do art. 14 do CDC.

É inconteste que a viagem foi desastrosa, tendo em vista os enormes transtornos, minuciosamente descritos na inicial.

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No que se refere ao quantum arbitrado a título de dano moral, efetivamente o valor fixado deve atender aos critérios legais da
razoabilidade e proporcionalidade, devendo ser mantida a sentença hostilizada.

Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso, mantendo a sentença em todos os seus
termos. Custas e honorários, pela recorrente, estes fixados em 20% sobre o valor da condenação.

É como voto.
Salvador, 05 de setembro de 2019.

MARY ANGÉLICA SANTOS COELHO

Juíza Relatora

ACÓRDÃO

Realizado Julgamento dos Recursos do processo acima epigrafado. A QUARTA TURMA, composta dos Juízes de Direito, MARY
ANGÉLICA SANTOS COELHO, MARIA VIRGINIA ANDRADE DE FREITAS CRUZ e MARTHA CAVALCANTI SILVA DE
OLIVEIRA, decidiu, à unanimidade de votos, CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso, mantendo a sentença em todos os
seus termos. Custas e honorários, pela recorrente, estes fixados em 20% sobre o valor da condenação.

Salvador, Sala das Sessões, em 05 de setembro de 2019.

MARY ANGÉLICA SANTOS COELHO

Juíza Presidente/Relatora

Assinado eletronicamente por: MARY ANGELICA SANTOS COELHO


Código de validação do documento: 6df02de2 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.

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