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Até 2030 a Educação almeja a Harmonia das Avenidas

A ONU inicia 2016 com 17 metas para o desenvolvimento sustentável e,


entre elas, uma proposta ambiciosa que merece destaque: garantir uma
educação igualitária e de qualidade a todos os meninos e meninas que pisam
os pés nesta imensa esfera azul. Quando nos deparamos com um desejo tão
intenso como esse, uma nuvem de dúvida nos olha e pergunta: “Será que
vamos conseguir atingir essa meta em regiões violentas?”. Nós, do blog da
Poliedro, sabemos que esse desejo pode se tornar realidade se começarmos a
buscar a solução ao nosso redor, ou seja, no ambiente em que vivemos.

Ao longo da vida, somos educados a olhar para o ensino do país com


maus olhos, e a almejar os sistemas educativos de países que sequer
sabemos a capital, como algo impossível de ser alcançado.

Mas, e aí, esse pensamento está correto?

Que os metidos a gringo chorem, mas é uma ideia que foge à realidade.
Afirmo com todas as letras deste texto que a educação do Brasil pode ser
exemplar para o resto do mundo, afinal, somos o país que em fevereiro brilha
os olhares ao caminhar de escolas tão belas que nos dão orgulho o suficiente
para poder chamar turistas de todo o globo para observá-las. As agremiações
de samba são exemplos que as escolas precárias de países em
desenvolvimento devem seguir, pois, apesar dessas se localizarem em locais
com índices criminais similares a países em guerra civil, elas não têm histórico
de violência e problemas sociais dentro de suas quadras, sendo a principal
causa desse sucesso o fato delas esbanjarem alegria em cada componente
que a constitui, tendo sempre a consciência de que cada indivíduo do grupo é
necessário para a harmonia e a evolução, e, com isso, se transformando em
um oásis de felicidade em meio a um deserto de sangue derramado.

O Colégio Estadual Epitácio Pessoa, localizado no Andaraí, bairro pobre


da periferia carioca, apostou nessa harmonia entre os integrantes para
alcançar resultados positivos. A instituição organizou um desfile no Morro do
Andaraí, convidando todos a participarem ativamente da educação das
crianças, e a partir da conscientização e sintonia entre pais, alunos,
professores e diretores, a comunidade achou a luz no fim do túnel. Com as
sugestões e participações, o número de crianças na escola aumentou
significativamente, e com a dedicação dos professores da unidade, a taxa de
alfabetização da escola começou a atingir índices de 98%. Com isso, a escola
que antes se via perdida num mar de violência, passou a ser respeitada como
“lugar sagrado” por pais de alunos, vendedores de bar, traficantes, vira-latas e
por qualquer ser que cruzasse a viela onde o colégio se localizava, pois todos
sabiam que dali sairia o futuro do local onde vivem. Por consequência dessa
transformação em oásis do saber, a escola virou agente do desenvolvimento
sustentável de sua comunidade por meio da boa educação de seus alunos.

O ano de 2030 será um reflexo de nossas atuais escolhas, e retomando


a pergunta que foi feita no início do post: sim, nós iremos atingir a educação de
qualidade em todos os lugares, basta olharmos para o ambiente desse lugar e
conectá-lo com seus componentes, seja com livros ou batuques de tambores.
Em 2030, as escolas terão a harmonia da avenida.

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