Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Embriologia
ABORTO
Componentes:
Daniel Lucena
João Paulo
Fabrício Maciel
Breno de Pinho
Cleyton Romeu
Vespasiano - 2006
ABORTO
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA:
Art. 128. Não constitui crime o aborto praticado por médico se:
A Religião Católica
"Nós o colocamos
Como uma gota de semente
Em local seguro
Preso com firmeza:
Depois fundimos
A gota em coalhos
Moldamos
Um (feto) bolo; então
Nesse bolo talhamos
Ossos, e vestimos os ossos
Com carne;
Então o produzimos
Como outra criatura
Assim, bendito é Deus
O melhor Criador".
Isto é, só depois de ser "vestido" com carne e osso, se torna ser humano. Só a
partir desse momento é que o aborto seria punido como assassinato, segundo os
juristas muçulmanos dessa época, e que agora, dados os intensos debates que
ressurgem sobre o tema, são redescobertos.
Religião Judaica
Na Michna – código oral resultante das interpretações dos rabinos sobre o Torah
(livro sagrado) no século II -, considerava-se a vida da mãe como mais sagrada
que a do feto.
No século XII Maimonide, médico e teólogo muito famoso, introduziu a noção de
criança agressora para autorizar o aborto terapêutico.
Recentemente, em 1969, o rabino David Feldman, ao prestar depoimento num
processo instaurado em Nova Iorque, em que se erguia a inconstitucionalidade das
leis desse Estado contra o aborto, afirmou que, do ponto de vista judaico, se o
aborto não é desejável, também não é considerado um assassinato, e que em
todos os casos é a saúde da mulher que prevalece, tanto no que se refere ao
equilíbrio físico como psíquico. Para os judeus, o feto só se transforma num ser
humano quando nasce, e isso se deve a concepções teológicas diferentes em
relação à alma e "pecado original".
Segundo Feldman, a alma não é extensível nem redutível, não cresce durante nove
meses, assim como não diminui, porque é de natureza espiritual. Se a alma é pura
e espiritual, o problema do momento de sua encarnação deixa de ter uma
importância fundamental, pois ela voltaria a Deus em qualquer circunstância. O
verdadeiro problema é o de saber se o feticídio é um homicídio.
A resposta de Feldman a essa questão foi: "Ele interrompe indubitavelmente uma
vida possível, mas o que os rabinos acentuam é que uma mulher que decide, após
a concepção, interromper a gravidez, não estaria muito distante daquela que deixa
de ter relações com seu marido para não conceber. Se no segundo caso não há
homicídio, também não há no primeiro".
Religião Espírita
Candomblé
Para essas religiões, o cerne da questão está na forma como encaram o sêmen,
considerado o veículo transmissor da vida. Isto significa que é no momento da
concepção óvulo-espermatozóide, que se dá o início da vida.
Concluí-se, pelas visões diferenciadas dos corpos masculino e feminino, que essas
religiões defendem, que o homem é o portador da vida, e a mulher portadora de
um corpo cuja única finalidade é proteger o feto. Ambas as religiões defendem uma
visão machista, onde o homem é quem tem o direito de decidir pela continuidade
ou não da gestação.
Entre gueixas o aborto é normal, já nas mulheres serias o aborto só é feito perante
a autorização do marido.
Tipos de aborto.
Apesar de cada método de aborto ter aceitação relativa de acordo com cada
país, religião, crença... pode ser realizados por métodos caseiro ou por estes
relatados a seguir.
Envenenamento salino
Extrai-se o líquido amniótico dentro da bolsa que protege o bebê. Introduz-se uma
longa agulha através do abdômen da mãe, até a bolsa amniótica e injeta-se em seu
lugar uma solução salina concentrada. O bebê ingere esta solução que lhe causará
a morte em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e
de outros órgãos.
Esta solução salina produz queimaduras graves na pela do bebê. Algumas horas
mais tarde, a mãe começa "o parto" e da a luz a um bebê morto ou moribundo,
muitas vezes em movimento.
Este método é utilizado depois da 16o semana de gestação.
Sucção
Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28
vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que
está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve "o produto da gravidez"
(ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo
uma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção.
Algumas vezes as partes mais pequenas do corpo do bebê podem ser identificadas.
Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.
Dilatação e Curetagem
Neste método é utilizado uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na
ponta com a qual vai-se cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua
extração pelo colo da matriz. Durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o
bebê é já grande demais para ser extraído por sucção; então utiliza-se o método
chamado dilatação e curetagem.
Operação Cesárea
Este método é exatamente igual a uma operação cesárea até que se corte o cordão
umbilical, salvo que em vez de cuidar da criança extraída, deixa-se que ela morra.
A cesárea não tem o objetivo de salvar o bebê mas de matá-lo.
Mediante Prostaglandinas
Pílula RU-486
Aborto Espontâneo
"Emergência" e "Emersão" têm a mesma origem. Vêm do Latim EMERSIO, de EX-, "fora",
mais MERGERE, "mergulhar".
"Emersão" traz mais a imagem física de algo que sobe à tona, que sai de um mergulho.
"Emergência" se situa num plano mais metafórico, passando a idéia de uma situação de
risco, que exige providências imediatas, mas também é como algo que surge subitamente
numa superfície serena.
Referências bibliográfica: