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Resumos Economia

Conceitos Básicos
Economia- Estudo da forma como as sociedades utilizam recursos
escassos, para produzir bens e serviços que satisfazem necessidades, e da
forma como os distribuem entre os indivíduos.

Isto é, estudo de como as sociedades decidem o que produzir, como


produzir e para quem produzir. Decisão acerca da afectação dos recursos.

O objetivo último da ciência económica é melhorar as condições de vida


em sociedade.

Âmbito de análise

Microeconomia- analisa detalhadamete as decisões individuais, sobre


bens em particular. Podem dizer respeito, quer aos consumidores, quer às
empresas.

Macroeconomia- enfatiza as relações na economia com um todo.


Simplifica o comportamento dos indivíduos, mantendo-o constante, de
forma a concentrar-se na interacção da economia. Ex: PIB, inflação,
desemprego.

Conceitos Básicos

Abstracção – Necessidade de se ignorarem vários detalhes, de forma a


nos concentrarmos nos elementos fundamentais de um problema. O grau
de abstracção depende do objectivo de análise.

Teoria – Simplificação deliberada das relações (abstracção), cujo propósito


é explicar como essas relações funcionam.

NOTA: Teoria é diferente da prática política

Modelo Económico – Simplificação, a escala reduzida, de um aspecto da


economia. É expresso, na maior parte das vezes, por equações, gráficos,
ou palavras.

Porque discordam os economistas?

Economia Normativa- considera o que “deveria ser”. Envolve, portanto ,


juízos de valor ou objetivos de política económica.
Economia Positiva- Análise dos factos ou dos comportamentos numa
economia. Analisa “como as coisas são”.

Informação Imperfeita

Cuidado com o bom senso

Recursos

São instrumentos providenciados pela natureza ou pelo homem que são


usados para a produção de bens ou de serviços. Podemos encontrar
recursos naturais (solo, água, minerais), trabalho, que é escasso (o dia
tem 24h e as qualificações são limitadas), e as fábricas e maquinaria,
realizadas pelas pessoas.

São os factores de produção tradicionais: terra, trabalho e capital.

Escassez

Escassez -Um recurso é escasso quando a procura, excede a oferta


disponível. Isto quer dizer que a humanidade pode alcançar menos do que
aquilo que desejaria.

Princípio da Escassez- embora as necessidades/desejos sejam ilimitados ,


os recursos são limitados , o que sugere a existência de trade-off ( possuir
mais de uma coisa implica possuir menos de outra) e a necessidade
permanente de escolha.

Decisão racional

Decisão Racional – Decisão que melhor serve os objectivos do decisor,


que pode ser um consumidor, uma empresa ou o governo. É uma decisão
que analisa os custos e os benefícios de cada decisão.

Princípio da Racionalidade- os agente são racionais e egoístas , isto é ,


têm objetivos bem definidos e decidem da melhor maneira possível para
os alcançar , maximizando o benefício individual.
Maximização

Maximização da Utilidade – maximizar a utilizade significa obter a maior


satisfação possível com o consumo d eum bem ou serviço. A utilidade
pode ser definida como a quantidade de “prazer” ou divertimento que se
consegue obter com o consumo de algo. Economicamente, podemos
defini-la como ao preço que se está disposto a pagar por um bem ou
serviço.

Maximização do Lucro – maximizar os lucros significa manter os custos


tão baixos quanto possíveis e as receitas tão elevadas quando possível.
Quererão cobrar um preço que seja alto de forma a cobrar os custos, mas
baixo de forma a poderem vender produção.

Princípio do Custo-Benefício

Na tomada de decisão os agentes económicos confrontam o benefício


esperado com os custos a suportar , só realizando as acções em que os
benefícios excedem os custos. ( e , se o excedente económico da decisão
for positivo).

Analogamente, entre um conjunto de possibildiades , os agentes


económicos racionais escolhem a que maximiza o excedente económico.

Custo de Oportunidade

Custo de Oportunidade- de um bem conssite na alternativa que se teve


de sacrificar para se obter esse bem, ou seja, o preço que se teve de pagar
quando, face à escassez de recursos, foi necessário fazer uma opção. Valor
da alternativa sacrificada resultante da escolha feita pelo decisor.

significa escolher uma


optar coisa sacrificando outra , Custo de oportunidade de um bem
a escolha implica um
custo

Afectação de Recursos – Todas as decisões económicas se referem a


como afectar recursos, que são escassos. Estudar, em vez de trabalhar;
lançar o curso de sistemas de informação em vez de comércio; comer
saladas em prejuízo de chocolates.
Fronteira de possibilidades de produção

Fronteira de Possibilidades de produção – Mostra as combinações de


vários bens que podem ser produzidos, dados os recursos disponíveis e a
tecnologia existente. Mostra também, para cada nível de produção de um
bem, o máximo que pode ser alcançado na produção de outro bem.
Existe, portanto, um trade-off: produzir mais de um bem implica
necessariamente produzir menos do outro. – custo de oportunidade de
um bem é a quantidade do outro bem que é sacrificada.

Pontos acima da fronteira de possibilidades de produção são impossíveis


de alcançar.

Pontos abaixo da fronteira de possibilidades de produção são


ineficientes.
Pode ser côncava mas o declive é linear e sempre negativo.

Pontos eficientes – São pontos possíveis (representa uma utilização


correcta e adequada dos recursos)

Pontos ineficientes – Utilização incorrecta dos recursos


Eficiência – Podemos defini-la como a ausência de desperdício. Uma
economia eficiente utiliza todos os seus recursos disponíveis e produz a
quantidade máxima de bens e serviços que a tecnologia permite.

Ineficiência – Existe quando há desperdício de recursos. As causas podem


ser: desemprego (pode-se produzir mais de ambos os bens); utilização
incorrecta de recursos; escala de produção ineficiente; favoritismo,
práticas restritivas;

Analisando a Fronteira de possibilidades de produção (FPP), todos os


pontos situados sobre a fronteira são eficientes (A,B,C,D,E). Os pontos
situados acima da FPP são Impossíveis (G), e os pontos situados abaixo da
fronteira são ineficientes (F).

Princípio de custos crescentes – Mostra que à medida que cresce a


produção de um bem, o custo de oportunidade de produzir uma unidade
adicional aumenta.
A produção adicional de um bem representa um sacrifício crescente na
produção do outro, ou seja , a quantidade do outro bem que tem de ser
sacrificada é cada vez maior. Este é um principio que se aplica a algumas
actividades económicas, f undamentalmente quando os recursos são
especializados.

FPP com Recursos Não Especializado

A escolha e o Futuro

 Fontes de crescimento económico:


o Descoberta de mais recursos
o Sacrifício do consumo presente
o Maior produtividade dos recursos
o Melhor tecnologia
o Inovação

A escolha nas sociedades

As três tarefas de coordenação na Economia

1- Como utilizar os recursos eficientemente?


2- Que combinações de bens produzir?
3- Para quem produzir?

Organização económica das sociedades

Economia Planeada ( ou de direcção central) – neste tipo de economia , o


Estado decide o que será produzido , como será produzido e para quem
será produzido. O Estado controla a atividade económica e impõe
diretivas às famílias , empresas e trabalhadores.

Economia de Mercado ( ou liberal/mão invisível) – economias onde os


governos não intervêm na atividade económica. Neste caso , os indivíduos
, perseguindo os seus interesses , decidem o que produzir e para quem
produzir, coordenadas por um sistema de preços e mercado.

Economia Mista- o governo e o setor privado interagem de forma a


resolverem os problemas económicos. O governo controla uma parte
significativa da produção através dos impostos, de transferências , e da
prestação de serviços , como a defesa, saúde, educação, etc.

Evolução na organização das Sociedades

Idade Média- Feudalismo


Séc xix- (?????????????????????????)

Economia de Mercado

Sistemas de Mercado – Forma de organização da economia no qual as


decisões de afectação dos recursos são deixadas ao cuidado dos
consumidores e dos produtores individuais, que agem de acordo com os
seus interesses, sem uma direcção central.

Neste processo:

 as famílias decidem acerca do consumo de bens alternativos;


 as empresas decidem o que produzir e como produzir;
 os trabalhadores decidem que quantidade de trabalho e para quem
trabalham;

Tudo isto sujeito a um mecanismo que regula o funcionamento deste


sistema: O PREÇO

Limitações do Mercado

 Manutenção do desemprego e da inflação a níveis reduzidos


 Controlo da poluição
 Distribuição equitativa do rendimento

Limitações do Mercado (falhas do mercado)

 Níveis de desemprego e inflação elevados


 Externalidades, como a poluição
 Distribuição não equitativa do rendimento
 Monopólios e outras formas de concorrência imperfeita

São as falhas de mercado que justificam a intervenção do Estado na


economia!

Papel Económico do Governo

Numa economia mista, o Governo tem 3 objetivos fundamentais :

1. Contribuir para o aumento da eficiência económica


2. Promover a equidade social
3. Estimular o crescimento económico e a estabilidade
macroeconómica

Funções do Governo

o Corrigir Externalidades – Quando a atividade económica de


determinado agente económico causa benefícios ( externalidade
positiva) ou impõe custos ( externalidade negativa) a outros
agentes económicos não envolvidos nessa atividade.

o Promover a Concorrência nos mercados- Impedir situações de


concorrência imperfeita ou monopolização de certas atividades
económicas ( leis anti-trust).

o Promover a Redistribuição do rendimento – Transferência do


Estado, Impostos progressivos , sucessórios , sobre as grandes
fortunas..

o Fornecer Bens Públicos ( ou bens coletivos) : Cabe ao Estado


assegurar o seu fornecimento, uma vez que não exite incentivo
económico para que o seu fornecimento seja feito pela iniciativa
privada.

Bens Económicos

Bens Públicos ( ou bens coletivos) :

Não rivalidade no consumo ( ou indivisibilidade) : mesmo depois de


consumido por um indivíduo , continua disponível para outros em igual
quantidade;

Não exclusão do consumo : nenhum indivíduo pode ser excluído do seu


consumo.

Pelas suas características, os bens públicos constituem um bom exemplo


de externalidades positivas pois envolvem uma imposição involuntária dos
seus benefícios constituindo, por isso, uma ineficiência de mercado.
Sao bens fornecidos gratuitamente pelo estado exemplo estradas, jardins
públicos, iluminação da rua, as empresas não produzem porque não vão
obter lucro através deste tipo de bens. Têm as caracteristicas da não
exclusividade ( ninguém proibe de usar bens públicos) e a caracteristica da
não rivalidade , ou seja mesmo depois de ser consumido por um indivíduo
econtra-se disponível para outros novamente.
Exemplos : Defesa Nacional , Segurança pública
Bens Privados :

Rivalidade no consumo : uma vez consumido, deixa de estar disponível;

Exclusão do consumo : o mecanismo de exclusão é o preço.

Exemplo : piscina municipal

Bens de mérito : bens privados que , pela sua importância , a sociedade


considera que devem ser fornecidos gratuitamente a todos os cidadãos ,
independentemente do seu rendimento. Exemplos : Escolaridade míima
obrigatória, plano nacional de vacinação , planeamento familiar.

Bens de clube : bens que apresentam a característica de não rivalidade ,


mantém-se disponíveis em iguais quantidade para toda a gente ; mas são
exclusivos , ou seja, só tem acesso quem paga o bem. Exemplos : Tv por
cabo, telecomunicações móveis.

Free-rider : alguém que usufrui de um bem que possui custos , sem pagar
por ele.

Macroeconomia

É o estudo do desempenho da economia nacional como um todo- “a


visão panorâmica da economia”- bem como das medidas políticas para
afectar o desempenho da economia no seu todo.

Estuda o nível de crescimento económico (do produto), dos preços, da


taxa de desemprego e outros agregados macroeconómicos.

O objetivo da política macroeconómica é “promover a produção , o


emprego e o poder de compra “ (3 objetivos em 1)
Circuito econonómico ( Economia Fechada sem Estado)

Economia fechada com Estado

Economia aberta com Estado


Agregados Macroeconómicos – combinação de vários mercados
individuais , num mercado único.

Por exemplo : Empresas que produzem produtos alimentares (


pizzas,chocolates,hamnúrgueres)

Outup do país A é o somatóro de todas as produções

Política Macroeconómica- os Governos possuem várias medidas que


podem influenciar os objetivos macroeconómicos , que vão desde os
impostos , até à oferta de moeda , passando pela taxa de câmbio (
políticas orçamental , monetária e cambial)

Actualmente a principal tarefa da política macroeconómica é o


diagnóstico da situação da economia e a prescrição de políticas
apropriadas tendentes à promoção do crescimento e à minimização da
ocrrência e do impacto das crises.

Objetivos :

o Produto: nível elevado e cresciemento rápido do produto


o Emprego : nível elevado de emprego e desemprego involuntário
reduzido
o Estabilidade do nível dos preços

Instrumentos :

o Política monetária : controlo da oferta de moeda para determinar


as taxas de juro
o Política orçamental : despesa pública , impostos

1) Crescimento económico

Produto e Crescimento – o produto nacional bruto mede o rendimento


total de uma economia. Diz-nos qual a quantidade de bens e de serviços
que se podem adquirir. Um incremento no PIB real significa crescimento
económico.

Crescimento económico- aumento gradual sustentado, em quantidade e


qualidade , dos bens e serviços que uma economia pode produzir e
disponibilizar à população.

Nível de vida- grau de acesso a bens e serviços que facilitam a vida, a


tornam mais saudável,segura e agradável ( bens de consumo , esperança
de vida , saúde , literacia e educação , enriquecimento culturar , lazer ,
condições de trabalho…).
Ciclos Económicos

As economias não crescem uniformemente, alternando períodos de


dinamismo com outros de abrandamento.

Os abrandamentos registados no crescimento económico chamam-se


crises ou recessões e quando são particularmente agudos e prolongados ,
depressões.

Aos períodos em que a economia cresce a um ritmo invulgarmente rápido


chamamos expansões/retomas ou, quando são particularmente fortes ,
booms.

Durante as fases altas dos ciclos , o emprego, a actividade económica em


geral, o produto, e a produtividade crescem rapidamente.

Um ciclo económico, tal como um ano, tem as suas estaçõe


2) Elevado nível de Emprego

Mercado de trabalho

População activa- Conjunto de indivíduos com 15 e mais anos que , no


período de referência , constituem a mão-de-obra disponível para a
produção de bens e serviços que entra no circuito económico.

População inactiva- Conjunto de indivíduos que , qualquer que seja a sua


idade, na semana de referência não podem ser considerados
economicamente activos, isto é, não estão empregados nem
desempregados , nem a cumprir o serviço militar obrigatório.

População empregada- Indivíduos com mais de 15 anos que, na semana


de referência, tenham efetuado trabalho de pelo menos uma hora.
Engloba também os indivíduos que não estando ao serviço, mantinham
uma relação formal com o seu emprego. Ex: férias ou baixa, os indivíduos
em pré-reforma que se encontrem a trabalhar, os indivíduos que tendo
uma empresa não estavam temporariamente ao trabalho, por uma razão
específica .

Taxa de actividade- relação entre a população activa e a população total.

População desempregada em sentido lato- abrange os indivíduos com 15


ou mais anos que no período de referência , não tinham trabalho ou
remunerado ou qualquer outro; que estavam disponíveis para trabalhar
num trabalho remunerado ou não.

População desempregada ( em sentido restrito)- abrange os indíviduos


com 15 ou mais anos que no período de referência , não tinham trabalho
remunerado ou qualquer outro ; que estavam disponíveis para trabalahr
num trabalho remunerado ou não ; que tinham procurado um trabalho
nos últimos 30 dias.

Desemprego

Taxa de desemprego- relação entre a população desempregada e a


população activa.

Desemprego friccional- inclui os indivíduos temporariamente


desempregados por razões de mobilidade ( mudança de ocupação ou de
zona geográfica).

Desemprego Estrutural- desemprego ligado a desequilíbrios profundos no


Mercado de Trabalho ( progresso tecnológico , capacidades já não
procuradas..)
Desemprego cíclico- desemprego ligado a desequilíbrios no Mercado de
Produto ( cresce em fases de recessão económica e diminui em fases de
expansão económica).

Trabalhadores Desencorajados- indívíduos que desistem de procurar


trabalho , não contando para a população activa , porque assumem que
não possuem capacidades que lhe permitam encontrar emprego.

Em resumo :

Produtividade

Produtividade média do trabalho- produto por trabalhador ; output


produzido por unidade de trabalho aplicado à produção.

A produtividade média do trabalho e o produto per capita estão


intimamente ligados : quanto mais conseguirmos produzir mais
conseguiremos consumir , daí que os factores que fazem aumentar a
produtividade média do trabalho ao longo do tempo constituam uma das
principais preocupações dos macroeconomistas.

O abrandamento do crescimento da produtividade conduz a uma


melhoria menos rápida dos níveis de vida , uma vez que o fornecimento
de bens e serviços não pode crescer tão rapidamente, já que se geram
menos recursos económicos (riqueza).

As diferenças na produtividadade do trabalho entre países traduzem-se


nos constrastes marcantes entre os níveis de vida dos países , seja no
acesso a bens de consumo seja no que respeita a cuidados de saúde,
transportes , educação e outro benefícios.
3) Estabilidade de preços

IPC ( Indíce de preços do consumidor )- quantifica o custo de um cabaz


fixo de bens e serviços , representativo dos hábitos de uma família média ;
é usado como a medida mais comum de avaliação do nível geral de
preços.

Inflação- crescimento percentual do índice de preços no consumidor;


aumento generalizado do nível de preços.

Deflação- diminuição geral do nível de preços.

Desinflação- redução da taxa de inflação ; crescimento mais moderado


dos preços.

Estagflação- conjugação de um crescimento económico nulo ou negativo


com o crescimento do nível de preços.

Níveis de inflação

Inflação moderada- lento aumento de preços ( 1 digito).

Inflação galopante- taxa de inflação de dois ou três digitos (>10% 2/3


digitos).

Hiperinflação- tx. Inf. acima dos três dígitos.

Formas de medir a Inflação

Inflação Média- mede a evolução do IPC nos últimos 12 meses.

Inflação Homóloga- compara IPC em dois meses semelhantes , mas de


anos diferentes.

Inflação Mensal- compara IPC em dois meses consecutivos do mesmo


ano.

Poder de compra – de uma determinada quantidade de dinheiro é a


quantidade de bens e serviços que essa quantidade pode adquirir ( é
influenciado pelo crescimento salarial e pelo crescimento dos preços.)

Taxa de Salário Real- é o salário ajustado pela inflação. É a quantidade de


bens e serviços que os salários podem adquirir , dado o crescimento dos
preços.
Dilema Macroeconómico

Actividade Económica Global

Procura Agregada- mostra-nos a quantidade de produto que é procurada


a cada valor possível do nível de preços. Ou seja, é a quantidade total que
os diferentes sectores da economia estão dispostos a adquirir num dado
período. É a soma da despesa dos consumidores, das empresas,
estrangeiro e da administração pública. Depende do nível de preços e das
políticas macroconómicas.

Oferta Agregada- mostra-nos a quantidade de produto que é oferecida a


cada valor possível do nível de preços. É a quantidade total de bens e
serviços que os agentes estão dispostos a produzir e vender num dado
período. A oferta agregada depende do nível de preços, da capacidade
produtiva da economia e do nível de custos.
O produto nacional e o nível de preços são determinados pelo cruzamento
da oferta e da procura agregada. Um equilíbrio macroeconómico é uma
combinação da quantidade e preço globais , em que nem os consumidores
nem os produtores desejam alterar as suas decisões de compra e venda ,
respectivamente.

Inflação e Recessão Económica

Uma redução da procura agregada leva a uma recaída económica


Balança Comercial e seus indicadores

o Exportações de Mercadorias (X)


o Importações de Mercadorias (M)

Défice Comercial ( X<M): Saldo negativo na BC ( menos entradas que


saídas de divisas).

Indicadores associados à Balança Comercial:

Grau de Abertura= (X+M)/PIB*100

Taxa de Cobertura= X/M*100

Contabilidade Nacional
Interno vs Nacional (Território e Residência)

Bruto vs líquido ( tempo)

Preços de mercado vs custo de factores (Estado)

Produto Interno : produção que ocorre em território nacional (no país),


quer seja realizada por residentes, quer por não residentes.

Produto Nacional : produção realizada por agentes económicos


residentes, quer seja em território nacional , quer seja no estrangeiro.

PN( produto nacional)= PI (produto interno) + Y´RM ( Saldo dos


Rendimentos do Resto do Mundo).

PL ( produto liquído) = PB (produto bruto)- Am( amortizações)

Amortizações- desgaste do capital fixo


Produto avaliado a preços de mercado: produção avaliada a preços do
utilizador final ((+) inclui impostos indirectos; (-) excluí subsídios à
produção ou de exploração).

Produto avaliado a custo de factores : produção avaliada ao preço que sai


da fábrica ( (-) exclui impostos indiretores; (+) inclui subsídios à produção
ou de exploração.)

Pcf ( produto a custo de factores) = Ppm (produto a preços de mercado) –


Ti ( impostos indirectos) + Sub ( subsídios à/de produção/exploração)

Óptica da despesa (PIBpm)


Oferta Agregada (S):

Produto Interno (PIBpm) : produção que ocorre em território nacional (


no país).

Produção Externa/ Importações (M) : produção que ocorre no


estrangeiro.

Procura Agregada (D) :

Procura Interna (PI): procura por agentes económicos internos ( famílias,


empresas e Estado).

Procura Externa/ Exportações (X) : procura por agentes económicos


estrangeiros ( Exterior).

CF – Consumo final: representa as despesas de consumo num país.

• C - Consumo privado: despesas das famílias e das empresas realizadas na


satisfação das suas necessidades. • G - Consumo público: gastos correntes
do Estado.

o Consumo Final ( CF) = C (consumo privado) + G (consumo público)


o Investimento (I)= FBCF +VE

I - Investimento Bruto: bens que não apresentam uma utilização final.

• FBCF - Formação Bruta de Capital Fixo: despesas efectuadas pelas


empresas e pelo Estado na aquisição de meios de trabalho.

• ∆ Existências: as alterações no valor das existências em armazém de


produtos acabados, de produtos em curso de fabrico e de matérias-primas
e subsidiárias.
PIBpm= CF ( C+ G) + I + (X-M) = DI

 Consumo privado (C)


 Consumo público (G)
 Investimento (I)
 Exportações (X)
 Importações (M)
 Despesa Interna (DI)

Procura Interna: corresponde à procura de bens e serviços (gastos


realizados) efectuados pelos residentes dessa economia quer tenham
sido produzidos internamente, quer externamente.

Procura interna = CF(consumo final)+ I(investimento)

Procura Global: corresponde a toda a produção realizada internamente


(quer para ser consumida internamente, quer externamente), bem como
o consumo interno produzido externamente (importações)

Procura Global= Procura interna + Exportações ( procura externa)

Exportações: despesas efectuadas por não residentes em relação à


produção de bens e serviços realizada nesse país.

Importações: despesas com as aquisições de bens e de serviços


efectuadas pelas unidades residentes no país ao exterior.

Despesa Interna: gastos das unidades institucionais realizados no interior


da sua fronteira económica.

DI= Procura Global – Importações = PIBpm

DI= Procura interna + Exportações – Importações

DI= CF+I +EXP-IMP

DI= C+G+FBCF+VE+EXP-IMP

Despesa Nacional: gastos efectuados por todas as unidades institucionais


residentes no país.
DN = DI +SRRM = PNBpm

Óptica do Produto

Método dos valores acrescentados: utiliza-se o conceito de Valor


Acrescentado que é aplicado a cada unidade produtiva.

Valor Acrescentado: representa o valor que a empresa acrescenta ao que


extrai da natureza ou ao que já foi criado por outras empresas.

VA=Valor das vendas- Valor das compras

VAB= VBP-CI

ΣVAB= ΣVBP- ΣCI

VAB - Valor Acrescentado Bruto

VBP - Valor Bruto Produção

CI - Consumos Intermédios

Consumo Intermédio: valor das compras efectuadas pela empresa,


necessárias para produzir os bens.

O valor do produto será igual ao somatório dos valores acrescentados por


todas as unidades produtivas duma economia.

Produto = ΣVAB=PIBcf

ΣVAB= ΣVBP- ΣCI

Óptica dos Rendimentos ( PILcf)

PIBcf= Salários + EBE( Rendas+ Juros+ Lucros )= RI

RI= Rendimento interno - corresponde à totalidade das remunerações dos


factores produtivos de uma economia.

RI= Renumerações (S) +EBE (L+R+J) = PIBcf

RI= Pibpm = RI+ Ti- Subsiduos

RN-Rendiment nacional

RN= RI (cf)+SRRM +Ti-subsíduos=PNBpm


Rendimento pessoal: tudo aquilo que as famílias recebem antes das várias
deduções.

RP = RI- amortizações + transferências

Rendimento disponível dos particulares: rendimento que as pessoas têm


ao seu dispor para consumirem, isto é, já líquido de contribuições para a
segurança social e impostos.

RDP= RP – ID- CSS

RDP= RP (RI – amort+transferências) –ID-CSS

RDP= RP ( RI ( S + EBE ( J+R+L) ) – ID –CSS

Crescimento vs Desenvolvimento : Riqueza Materia, Nível de Vida

Crescimento do PIB: indica que a eonomia está a enriquecer (


Crescimento Económico).

(PIBn-PIBn-1)/PIBn-1 *100

PIB per capita : revela o conjunto de bens e serviços que um indivíduo


pode obter com o seu rendimento ( nível de vida).

PIB/população total

Crescimento Vs Desenvolvimento : PIB real , PIB nominal

PIB real: PIB avaliado em volume ( a preços constantes)

PIB nominal: PIB avaliado em valor ( a preços correntes)

Crescimento do PIB real : não considera o efeito da inflação ( crescimento


dos preços)

PIB real per capita: eliina o efeito dos preços.

Crescimento vs Desenvolvimento Do PIB ao BEEL

Bem-estar económico Líquido : medida adaptada do PIB; considera


factores omitidos no PIB e que influenciam o bem-estar económico das
pessoas ( valor do tempo livre, serviços domésticos, custos de poluição).

Apenas as actividades de mercado estão incluídas.


 Países onde a organização de mercado é deficiente são
“prejudicados”
 Ignora a “Economia Subterrânea”
 Não toma em consideração o valor do lazer
 “Boas” e “Más” actividades são consideradas de igual forma.
 Os custos ecológicos não são deduzidos
Do PIB ao IDH

Índice de Desenvolvimento Humano : medida sumária; mede a


realização média nas três dimensões básicas do desenvolvimento
humano:

 Vida longa e saudável


 Conhecimento
 Um padrão de vida digno

Resultados IDH- ( muito elevado; elevado;médio, baixo;n.d)

Variantes :

 Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IHDI)


 Índice de Desigualdade de Género (GII)
 Índice de Pobreza Multidimensional (MPI)

Circuito Económico

Circuito económico- Representação esquemática da economia como um


todo realizada pelos agentes económicos que interagem entre si: agentes ,
relações e variáveis. Permite representar graficamente de forma
simplificada a actividade económica e pôr em evidência a
interdependência (através de fluxos reais e monetários) estabelecida
entre agentes económicos de um país.

Agentes económicos: individuo ou entidade que intervém na actividade


económica exercendo pelo menos uma função económica.

Relaçôes- Salienta os fluxos materiais e financeiros entre agentes.

<
Os A.E. são:

• Famílias: apresentam como função principal o consumo e a poupança.

• Empresas não financeiras: aprese ntam como função principal a


produção de bens e a prestação de serviços não financeiros
comercializáveis.

• Instituições financeiras: exercem a função de prestar serviços


financeiros (bancos e seguradoras). Estas realizam as operações
financeiras e asseguram o financiamento da actividade económica.

• Estado: tem como função principal a satisfação das necessidades


colectivas da sociedade e a redistribuição dos rendimentos.

• Resto do Mundo: tem como função assegurar o fornecimento de B&S


não produzidos pela economia ou produzidos em quantidades
insuficientes e proporciona o escoamento de parte da produção da nossa
economia. Constituído por todas as economias com as quais os agentes
económicos residentes na economia mantêm relações comerciais.

Economias abertas: Famílias + Empresas não financeiras + Instituições


financeiras + Estado + Resto do Mundo.

Economias fechadas ou autarcias: Famílias + Empresas não financeiras +


Instituições financeiras + Estado. Nestas, os agentes residentes não
estabelecem operações comerciais com os não residentes, procurando
assegurar a sua auto-suficiência.

Famílias e empresas- Troca de ordenados , rendas e lucros por despesas


de consumo e de investimento ( fluxos materiais e financeiros).
As famílias ( consumidor em micro) são o elo final de avaliação do bem-
estar

As empresas- setor produtivo – são o agente económico mais importante


na perspectiva do crescimento económico.

Estado- Trocas de vencimentos, despesas de consumo, subsídios,


impostos e descontos para a segurança Social. – Regulamenta todos os
outros agentes.

Empresas financeiras- Trocas de investimentos , juros , lucros ,


empréstimos , depósitos , seguros , ordenados , amortizações. –
Representa as questões de investimento e financiamento.

Resto do Mundo- representa a transição de uma economia fechada ( sem


RM) para uma economia aberta.

Circuito económico- Varáveis

Qualquer modelo científico é uma simplificação da realidade que foca


apenas os aspetos que pretende realçar.

Os principais agentes económicos representam apenas uma variável


quando se interpreta a economia do lado da procura : Famílias- Consumo ;
Empresas- Investimento ; Estado-Gastos; Resto do mundo- Exportações
líquidas.

Circuito Económico- Políticas (1)

Cada agente/variável, pode ser influenciado por políticas macro

Famílias-Consumo – Instrumento : impostos- política fiscal – se sobem os


impostos , baixa o consumo ( efeito indirecto na procura , pois o Estado
não determina o Consumo , apenas influencia através dos Impostos);

Políticas (2)

Empresas- Investimento privado- Instrumento : taxa de juro- Política


monetária- Se sobe a tx.juro, baixa o investimento ( e vice-versa) (efeito
indirecto)-

Estado-Gastos/investimento Público –instrumento : gastos/investimento


público- Política orçamental ; ( efeito directo).
Políticas (3)

Resto do Mundo- Exportações líquidas (= Exportações menos


importações) – Instrumento : taxa de câmbio – política cambial- se sobe a
taxa câmbio, descem as Exportações líquidas ( descem as exp. E sobem as
imp.) e vice-versa) (efeito indirecto).

Ciclo económico

Ciclos Económicos- gráfico que repreenta a evolução da produção


económica ao longo do tempo. Representação gráfica das flutuações que
ocorrem no âmbito do normal funcionamento das economiais.

Representação de curto prazo ou conjuntural , corresponde às fases de


evolução do PIB efetivo ( o que realmente se verificou);

Fases de expansão ( risco de inflação) e de contração ( risco de


desemprego);

Tendência de evolução de longo prazo, PIB potencial ( estimativa , relação


linear)- tendência de crescimento de l.p ( FPP)

Ciclos-Conjuntura: representam o PIB efetivo ( Produto interno Bruto , que


realmente se verifica)

Tendência de Crescimento de longo prazo (recta) : estimada a partir das


flutuações conjunturais, de curto prazo.

Tendência de l.p- coresponde ao PIB potencial ( é possível a economia


estar a produzir acima do PIB otencial mas está em esforço).

Ciclos conjunturais :

 abaixo do PIB potencial- recessão/contração económica;


 acima do PIB potencial- expansão /boom económico
Ciclo Económico- Amplitude

Quanto menor for a amplitude dos ciclos, melhor para a economia, mais
saudável a situação económica.

Quanto mais distante estiver o PIB efectivo em relação ao PIB potencial ,


maior o desiquilíbrio económico.

Ciclo Económico – Desiquilíbrios

Desemprego : surge quando a activade abranda demasiado

Entra-se em recessão;

Empresas contraem a produção , empregam menos e outras encerram


definitavemente;

Políticas macro: vão procurar contrariar a situação conjuntural com


políticas contra-cíclico- aqui : expansionistas

Inflação – subida generalizada do Índice de preços ao consumidor- surge


quando a economia se expande, “aquece” em demasia – fase de
expansão- pode surgir por a procura ser superior à oferta e esta não ter
capacidade de reagir. – ou pode surgir do lado da oferta, através do
aumento dos custos de fatores.

Respostas de Políticas macro

Face a cada situação conjuntural , i.e. à relação entre o PIB efectivo e o


potencial, ou por outras palavras, face à fase de ciclo em que se encontra
a economia , a política Macro vai contrariar a tendência, agindo em
contra-ciclo: em recessão com políticas expansionistas ; em expansão
com políticas contracionistas.

Recessão—políticas expansionistas

Expansão- políticas contracionistas


FPP e tendência de crescimento de l.p

A Fronteira de Possibilidades de Produção-FPP ( de Micro) representa o


máximo de produção de uma economia = PIB potencial.

Mas : como se altera a FPP ou o PIB potencial? Diminui ou aumenta


consoante (i) os recursos disponíveis e (ii) novas maneiras de os combinar
(inovação).

E o que querem dizer (i) os recursos disponíveis e (ii) novas maneiras de os


combinar?

Mais importante : qual dos agentes económicos está mais implicado neste
processo? E qual a variável da Procura diretamente afetada?

Agente empresas e variável Investimento privado

Todos os agentes são importantes e insubstituívies- todos interligados e a


influenciarem-se mutuamente.

Mas as empresas /setor privado/tecido empresarial, são um elemento


crucial- efeito catalizador, de charneira

Estado (ideal) : cria as condições ideais

Famílias : exigem novos valores/padrões

Resto do Mundo : novas influências

Ciclo Económico- complexo

A atividade da economia é traduzida pelo PIB- Produto Interno Bruto, Cuja


taxa de crescimento anual dá a indicação da conjuntura , ou da fase do
ciclo ( negativa, recessão;positiva, expansão)- apenas “crescimento”

Mas: “desenvolvimento” engloba mais variáveis e traduz qualidade de


vida e bem-estar da população- complexidade.

Se o crescimento económico, quantitativo, medido pela taxa de variação


do PIB, traduz, indica a fase do ciclo, igualmente aproxima-se do contexto
das políticas conjunturais ( demand-side)

Por contraste, o desenvolvimento, variável qualitativa, aproxima-se das


políticas estruturais (supply-side), afetando o PIB potencial (FPP)
Funções do Estado

No desempenho das suas funções económicas e sociais, o Estado tem


como objectivo garantir:

 Eficiência- funcionamento dos mercados, concorrência e


instituições
 Estabilidade- crescimento continuado e combate à inflação e
desemprego
 Equidade- justiça social, oportunidades, mobilidade social e
distribuição do rendimento

Eficiência

O funcionamento das economias mostra-nos que o mecanismo de


mercado nem sempre funciona como a solução mais eficiente, gerando-se
ineficiências ou desperdícios, que designamos normalmente por falhas de
mercado.

Externalidades

Quando uma actividade económica, de produção ou de consumo , cria


efeitos não intencionais ( não desejados) noutro agente económico que
não tem capacidade de responder.

Existem externalidades positivas e negativas.

No caso de uma externalidade positiva, o custo social da produção ou do


consumo é inferior ao seu custo económico. Assim, para incentivar a sua
produção ou o seu consumo, o Estado deverá intervir, subsidiando esse
bem ou dando incentivos de ordem fiscal. EX : educação , vacinação,
polinização.

No caso de uma externalidade negativa, o custo social da produção ou do


consumo do bem é superior ao seu custo económico. Neste caso, o Estado
deverá intervir desincentivando a sua produção ou o seu consumo,
aplicando impostos ou restrições. Ex: poluição

O Estado intervem promovendo as positivas e regulando/ controlando as


negativas.
Bens Públicos

São uma externalidade positiva, pelo que a iniciativa privada não tem
incentivo a oferecer.

Ocorrem quando se verificam simultaneamente as duas condições:

 Não rivalidade no consumo- o facto de um agente consumir, não


impede que todos os outros o façam
 Não exclusão do consumo : nenhum indivíduo pode ser excluído do
seu consumo.

Ex: iluminação pública, defesa nacional – funções a que só o Estado


pode dar resposta.

Concorrência

O livre funcionamento do mercado pode criar condições de ausência de


concorrência que necessitam de intervenção do Estado. Ex: monopólio.

A intervenção e regulação dos mercados implica a criação de condições


que promovam a concorrência- porquê?

A teoria económica argumenta que a concorrência leva ao máximo da


eficiência e à optimização da utilização dos recursos para maior proveito
da sociedade , do bem comum

Papel do Estado

Ideologias e regimes políticos

Todos os regimes políticos procuram promover os obejtivos dos três Es

Economias de direção central – países comunistas, ex. Coreia do Norte e


Cuba.

Economias de mercado/ liberais- o estado tem uma intervenção mínima,


ex : EUA em certos períodos da história.

Economias mistas- combinam ambos os regimes políticos , o mais comum


, ex.Europa
Turbulência e transição

A nível global assiste-se a alterações profundas na realidade política e


económica e nas teorias que a explicam.

Se os 3 Es são comuns , como os concretizar varia de forma radical

Novas realidades

Primavera Árabe, 2011- os conceitos da ec. do conhecimento ( redes


sociais/capital humano e social)

Em países europeus com democracias estáveis o aparecimento/


ressurgimento de partidos de extrema direita e de extrema esquerda
muito populares , e desgaste do modelo de bipolarização/ dois partidos
centrais em alternância

As questões económicas ligam-se profundamente com as questões


políticas

Democracia e Globalização

Num contexto de globalizacão, o aprofundamento da democracia é um


imperativo- visão holística

Tal exige conscencialização dos cidadãos , literacia económica- esta é uma


tarefa global de TODOS os agentes económicos.

O compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida da humanidade


como um todo não é uma utopia mas um compromisso que afecta todos
nós, cidadãos do mundo- visão de complexidade.

Modelos de integração económica

Integração económica

Conceitos : grau de integração cumulativos

Necessidade de condições de partida compatíveis em termos de


desenvolviemento e competitividade;

São processos dinâmicos de abertura gradual ao comércio e de defesa e


protecção de mercados;

Objetivos : promover a aproximação e a união entre as economias de dois


ou mais países.
O objetivo principal é o aumento da eficiência na afectação de recursos
pela eliminação de discriminações e de restrições ao livre movimento de
mercadorias e de factores produtivos.

Vantagens- relação com Micro

o Maior eficiência na afectação dos recursos de cada economia;


o Maior possibilidade de alcançar o pleno emprego dos factores de
produção;
o Maior possibilidade de garantir o crescimento económico;
o Aumento da produção devido à divisão do trabalho e à
especialização efectuada;
o Obtenção de economias de escala devido ao alargamento da
dimensão dos mercados.

Desvantagens

o Perda de receitas fiscais (devido à perda de taxas aduaneiras)


o Perda de alguma autonomia

Podemos distinguir integração formal (definida formalmente através de


acordos escritos vastos e complexos ) ou integração informal ( que se
limita a grande cooperação comercial entre os estados).

Integração económica formal: Quando é definida formalmente através do


estabelecimento de acordos entre dois ou mais países.

Integração económica informal: Quando dois ou mais países estreitam


relações comerciais entre si, sem que tenha sido estabelecido um
verdadeiro compromisso entre as partes.

Formas/Fases/Etapas de integração económica:

a. Sistema de Preferências Aduaneiras; - INFORMAL


b. Zona de Comércio Livre;
c. União Aduaneira;
d. Mercado Comum; FORMAL
e. União Económica;
f. União Económica e Monetária;
g. Integração Económica Total ou União Política.
Sistema de preferências aduaneiras

A integração económica informal assume a forma de Sistema de


preferências aduaneiras onde os países que a compõem limitam-se a
conceder mutaumente algumas vantagens aduaneiras, como por exemplo
, baixar a taxas aduaneiras de determinados produtos que circulam nesses
espaços económicos.

Forma mais simples de integração económica.

Características: • Conjunto de vantagens aduaneiras entre países-


membros. Exemplo: Commonwealth, associação latino-americana de Livre
comércio.

Zona de comércio livre

Livre circulação de bens e serviços

Consiste na eliminação das barreiras tarifárias e não-tarifárias que


incidem sobre o comércio entre os países que constituem esta zona. Ex:
NAFTA

União Aduaneira

Elaboração de uma Pauta exterior comum com países terceiros

União Aduaneira é uma Zona de Livre Comércio que adota também uma
Tarifa Externa Comum (TEC)(cada novo grau integra o nível anterior).

Conjunto de países que aplicam uma tarifa para suas importações


provenientes de países não pertencentes ao grupo , qualquer que seja o
produto , e , por fim, prevê a livre circulação de bens entre si com tarifa
zero.

Mercado comum

Livre circulação de bens e serviços e de factores produtivos

Além da livre circulação de mercadorais ( presente na União Aduaneira, e


já antes, na zona de comércio livre), requer a circulação de serviços e
fatores de produção , ou seja , de capitais e pessoas.

Difere da união Aduaneira por haver livre circulação , não só de


mercadorias como também de pessoas , capitais e serviços.
União Económica

Harmonização e integração parcial de políticas económicas e criação de


instituições comuns ( ex. união da política monetária).

A união Económica e monetária ocorre quando existe uma moeda comum


e uma política monetária com metas unificadas e reguladas por um Banco
central comunitário. Ex: zona euro

Integração total- União Política

Integração económica total e união política

Acontece quando a integração ultrapassa as fases anteriores e pressupõe


a união das políticas monetárias, fiscais e sociais , exigindo o
estabelecimento de uma autoridade supranacional , Federação, cujas
decisões sejam obrigatórias para os Estados membros.

Resumindo

 Sistema de preferências aduaneiras


 Zona de comércio livre ( livre circulação de bens e serviços)
 União aduaneira ( pauta externa comum com países terceiros)
 Mercado Comum ( livre circulação de bens e serviços e de factores
produtivos)
 União Económica (integração parcial de políticas ex.EU, política
monetária comum)
 Integração Total ( estados federados)

Escala mundia- GATT

Integração económica mundial- princípio de não discriminação

Princípio de igualdade entre um grande número de países aderentes

GATT (GeneralAgreement on Tariffs and Trade)

Acordo à escala planetároa ( ainda não ratificado por todos os países)

Objetivo de diminuição das barreiras alfandegárias à importação de bens,


fomentando o comércio internacional
Comércio internacional

Vantagens económicas

Questões de racionalidade económica: aumento da concorrência , da


eficiência, da especialização e das economias de escala

Existem grandes ganhos na expansão internacional dos mercados mas a


partilha destes ganhos nem sempre é equitativa –daí os movimentos anti-
globalização.

Daí a necessidade de maior conhecimento, cultura , literacia e


informação macroeconómica para gestores e para políticos- e para todos
os agentes económicos.

Formal e informal

A globalização representa o fenómeno planetário e informal de


alrgarmento dos mercados.

Distingue-se dos modelos formais de integração económica, que são


protocolados, i.e tem data e hora de início ( e que também servem para
proteger/fechar os mercados).

Sistema ou zona de preferências aduaneiras é o modelo inicial e


representa a transição do informal para o formal.

Revelância – economia internacional

O comércio internacional representa um dos maiores desafios à ciência


económica uma vez que o seu funcionamento afeta o bem-estar e a
qualidade de vida da população mundial.

Hoje existe livre circulação de capitais- quando existirá a livre circulação


de pessoas?

Questões polémicas

A crise económica e financeira é a do mundo ocidental e desenvolvido.

Os países sub-desenvolvidos nunca sairam da crise-

Será possível pensar em políticas económicas na UE ou em qualquer país


sem ter em conta os seus efeitos à escala planetária?
Três equilíbrios fundamentais

 Equilíbrio Conjuntural (=estabilidade)


 Equilíbrio das contas públicas
 Equilíbrio das contas externas

Diferentes perspetivas

 Ponto da situação
 Políticas estruturais e políticas conjunturais
 Três equilíbrios de c.p. : conjuntural+ contas públicas + contas
externas

Ponto da situação

Circuito económico – representação do conjunto

Ciclo económico : apenas representa a conjuntura, ou PIB efetivo e a


tendência de crescimento de l.p, o PIB potencial ( faltam as contas
públicas e as contas externas).

(Agentes+ variáveis) + (conjuntura/fases do ciclo) + (pol.contra-cíclicas=


pol.macro= instrumentos e mecanismos de atuação) = politicas
conjunturais ou de c.p

Isto é:

Esta visão de conjunto apenas foca a atenção numa das partes do que se
estuda em Macro, que corresponde às políticas conjunturais (c.p)

Esta é a parte mais desenvolvida nos manuais de Macro

O que falta?

Qual é a visão mais lata?

É o modelo de desenvolvimento económico segudio, i.e. o conjunto de


opções de política de c.p., conjunturais ( demand-side) que não
condicionam (não limitam) e , ainda que potenciam ( que criam condições)
de desenvolvimento de l.p, em simultâneo com políticas ativas e
diretamente vocacionadas para a promoção do desenvolvimento, i.e
pol.Estrutuais ( supply-side).
Modelo desenvolvimento económico- o essencial?

Políticas conjunturais- de c.p mas tendo em conta o efeito de l.p (


demand-side economics). E, cumulativamente, em simultâneo:

Políticas estruturias- diretamente vocacionadas para uma pol de


desenvolviemnto de l.p consistente, continuada, inteligente e eficaz (
supply-side economics).

No c.p. : só o conjuntural?

Não : três equilíbrios que é necessário manter no c.p.:

Eq.Conjuntural- redução amplitude dos ciclos+ combate à inflação e


desemprego + pol. Contra-ciclo

E. contas públicas- OE e saldos Orçamentais

Eq.Contas exernas- Balança de transações correntes e B.Pagamentos

Eq. Contas públicas

Orçamento do Estado OE- documento de planeamento da atividade anual


do Estado com previsões das receitas ( impostos) e das despesas ( gastos
ou investimento público).

Saldo positivo- superavit

Saldo negativo- défice

Dívida Pública- défices anuais acumulados

Os montantes estipulados para o déficit e dívida são convencionados


como valores ideais ( depende de muitos fatores , como do risco
percecionado pelos mercados financeiros).

Exemplo: UE estipula os montantes de 3% do PIB para o déficit e 60% do


PIB para a dívida (mas podiam ser outros)

Eq. Contas externas

Exporações líquidas ( Exportações menos importações) (X-M):

Superavit (X>M) défice comercial ( X<M)

Taxa de cobertura = Exportações /Importações * 100%

Balança de Transações Correntes

Balança de pagamentos
Balança

É uma designação que a ciência económica adotou para :

 Efetuar comparações entre dois fenómenos inter-relacionados


 Fazendo simultaneamente a medição de ambos

Balança de Transações Correntes

Registo de todas as entradas e saídas de bens e serviços e das


transferências unilaterais entre um dado país e todos os outros.

Algebricamente , corresponde à soma de três balanças :

 a comercial
 a de serviços e rendimentos
 e a de transferências unilaterais

Balança de pagamentos

É o registo sistemático de todas as transações económicas efetuadas


entre os residentes e os não-residentes de um país num determinado
ano.

O seu saldo exprime o que um país deve ao resto do mundo ou o que


este lhe deve.

Equilíbrio de Longo Prazo e Modelos de Desenvolvimento Económico

Equilíbrio de l.P

Equilíbrio de longo prazo e modelos de desenvolvimento económico

Diferentes dimensões

 Dimensões do desenvolvimento económico


 Crescimento : evolução do PIB
 Desenvolvimento : qualidade de vida
 Dicotomias c.p versus l.p

Desenvolvimento Ec.

Para além das áreas estruturais da economia (ex.infraestruturas, saúde,


educação) focar três dimensões de l.p:

 Economia do conhecimento
 Sustentabilidade
 Globalização
Todas influeciam o desenvolvimento

Des. & Ec.conhecimento

 Capital humano (educação,formação. Literacia, competências,


aptidões,..)
 Capital social (normas que promovem a confiança e a reciprocidade,
win-win)
 TIC tecnologias de informação e de comunicação e mobile-
colaboração
 Criação e partilha de conhecimento- rendimentos marginais
crescentes (mais partilha – mais valor).

Des. & Sustentabilidade

Três pilares:

 Ambiental- não comprometer a possibilidade de desenvolvimnto de


gerações futuras.
 Social- justiça social e equidade global
 Económico- criação de valor para a sociedade

Des.&Globalização

Visão do todo- perspetiva holística

 Complexidade e não linearidade- ter em conta os efeitos em


cadeia/dominó
 Equidade e justiça social nas trocas comerciais entre áreas geo-
políticias
 Comércio internacional como fonte de desenvolviemnto
económico a nível global , regional e local
 Políticas macro têm de ter em conta o contexto global das
economias nacionais.

Dicotomias c.p versus l.p

O tempo é uma convenção humana (ex., cada civilização antiga


desenvolveu o seu calendário)

O c.p e o l.p são conceitos abstratos e não realidades cronológicas

Mas muito úteis para refletir sobre a realidade económicar e a capacidade


de intervenção das políticas macro

Em ec.- c.p 1-2 anos ; médio 2.5; l.p, 5-10; muito l.p>10 anos
Revisão e contextualização

 Políticas conjunturais versus pol.estruturias – o que novas


dimensões?
 Grandes Objetivos de política económica= Três Es: estabilidade ,
eficiência , equidade
 FPP e tendência de crescimento de l.p
 Inovação , competitividade e desenvolvimento

Inovação, competitividade e desenvolvimento

Conceitos chave deste curso de Macroeconomia

Ligação entre a gestão e a economia

Que ligações ? Que diferentes interpretações?

Inovação+ competitividade- desenvolvimento?

Fatores dinâmicos de competitividade

Inovação + competitividade- crescimento económico ( e vice-versa)

E o desenvolvimento?

Cada vez mais a criação de vantagens competitivas sustentáveis exige


novos valores, novos padrões de consumo , ofertas mais sofisticiadas e
complexas

Implica que crescimento não chega

Exige-se o desenvolvimento!

Inovação+competitividade- desenvolvimento

Inovação- em gestão : 1) criação de algo de novo (produto,


processo,organização, indústria) e 2)com acesso ao mercado, i.e
comercializável com valor comercial

Inovação em economia? Criação das condições que permitam que ambos


(1) e (2) aconteçam , sejam facilitados

Inovação+ competitivdade- desenvolviemnto

Competitividade- em gestão : ser tão bom ou melhor do que a


concorrência

É um conceito circular : tenho sucesso no mercado se sou competitivo e


sou competitivo se tiver sucesso.
Competitividade em economia ? criação das condições que permitam que
o tecido empresarial seja competitivo.

E o que é criar condições?

É so diretamente relacionado com as empresas , com o tecido


empresarial?

Não-é tudo o que foi dito atrás…

TODOS estão implicados- cada cidadão , cada profissional , cada


intelectual , quem sabe ler e escrever tem de dominar a literacia
económica

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