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Fuso horário: Mapa e conceito em geografia

Escrito por Prof. Lydia MinhotoEm 02/01/2013 (atualização: 13/11/2018)

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Para entender fusos horários, é necessário retomar o conceito de coordenadas


geográficas. As coordenadas são uma rede de linhas imaginárias,
estabelecidas pelo homem, que permitem a localização de qualquer ponto na
superfície terrestre. Essa “rede” é formada por linhas horizontais, a que
chamamos de paralelos, e por linhas verticais, chamadas de meridianos. Cada
um desses traçados possui valores, medidos em graus, conhecidos como
latitude (para os paralelos) e longitude (para os meridianos). Dessa forma, ao
cruzar um paralelo e um meridiano, temos um ponto da superfície que pode
ser localizado com exatidão a partir dos valores de latitude e longitude.

Fusos horários
Devido ao movimento de rotação, no qual a Terra gira ao redor do seu próprio
eixo, há níveis de incidência solar diferentes ao redor do planeta, o que
permite que tenhamos dias e noites. Para dar essa volta completa, a Terra leva
24 horas. Este é o tempo necessário para todas as linhas imaginárias verticais
(meridianos) sejam, em um determinado momento, atingidas pela luz do sol.

Os meridianos, portanto, delimitam a mudança de horário à medida em que o


planeta gira. O intervalo entre dois meridianos consecutivos é chamado
“fuso”. A Terra foi dividida em 24 fusos. Cada um possui 15º e equivale a
uma hora. Para entender essa conta, é simples: pense na forma esférica do
planeta,medindo 360°. Se uma volta completa dura 24 horas, então 360º
dividido por 24 resulta em 15º por hora.

O meridiano de Greenwich, que passa sobre o antigo Observatório Real de


Greenwich, a leste de Londres, é considerado o meridiano de referência, cuja
longitude é de 0º. É a partir dele que se calcula o horário dos outros locais do
planeta – os países que estão a oeste de Greenwich, como o Brasil, estão
“atrasados” em relação ao horário daqueles que estão a leste.

É importante salientar que nem sempre os fusos se limitam às faixas de 15°.


Alguns países podem adotar o seu fuso horário de acordo com as próprias
normas políticas, podendo aumentar ou diminuir essa área de abrangência. É
por isso que, na prática, as linhas dos fusos horários não são retas e uniformes,
conforme demonstra a imagem abaixo.
Mapa: IBGE

Os fusos horários no Brasil


A ampla dimensão territorial do Brasil, no sentido leste-oeste, possibilita que
ele seja atravessado verticalmente por vários meridianos e possua, ao todo,
quatro fusos horários. O poder público é o grande responsável por traçar os
limites que definem aHora Legal (ou Oficial) do país. Por isso, ao longo dos
anos, o país passou por algumas alterações nas marcações dos fusos.

No ano de 2008, um projeto de lei sancionado pelo então presidente Luiz


Inácio Lula da Silva extinguiu o fuso -5GMT (Greenwich Mean Time), ou
seja, o 5º fuso a oeste de Greenwich, do qual fazem parte o Acre e parte do
Amazonas. A região foi incorporada ao fuso -4GMT. Além disso, todo o
estado do Pará passou a integrar um único fuso: o -3GMT.

A determinação durou até o ano de 2010, quando um referendo realizado no


estado do Acre demonstrou que a população preferia voltar ao antigo horário,
com duas horas de diferença em relação a Brasília. Mais de 56% da população
votou contra a mudança de horário, enquanto pouco mais de 43% votou a
favor. No caso do Pará, não houve mudança: todo o território do estado
continua a ser regido pelo – 3GMT.

Horário de verão no Brasil


O horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932,
pelo presidente Getúlio Vargas. Nos primeiros dois anos de vigência, a
mudança vigorou por quase seis meses. Depois, a medida foi utilizada em
períodos não consecutivos e segue sem interrupções nos dias atuais desde
1985. A média de duração tem sido de 120 dias e abrange os estados das
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste – onde há uma diferença mais
significativa na quantidade de horas com luminosidade solar entre verão e
inverno. Norte e Nordeste, por estarem mais próximos à Linha do Equador,
não participam da mudança.

O principal objetivo do horário de verão é aproveitar por mais tempo a luz


natural do sol, na estação do ano em que os dias são naturalmente mais
longos, adiantando-se os relógios em uma hora. Dessa forma, a política
energética visa reduzir a concentração de consumo entre 18h e 21h.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos o horário


de verão gerou uma economia no consumo de energia elétrica agregada (em
megawatt/hora) de 0,5%, que permitiu uma economia da ordem de R$ 7,0
bilhões.

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