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METROPOLITANA DE
SANTOS
Introdução à
Harmonia
SEMESTRE
MÚSICA 3 1
UNIVERSIDADE
Núcleo de Educação a Distância
METROPOLITANA DE
Créditos e Copyright
SANTOS
SILVA, Rosana L.
Este curso foi concebido e produzido pela Unimes Virtual. Eventuais marcas aqui
publicadas são pertencentes aos seus respectivos proprietários.
A Unimes Virtual terá o direito de utilizar qualquer material publicado neste curso
oriunda da participação dos alunos, colaboradores, tutores e convidados, em qualquer
forma de expressão, em qualquer meio, seja ou não para fins didáticos.
Copyright (c) Unimes Virtual
É proibida a reprodução total ou parcial deste curso, em qualquer mídia ou formato.
MÚSICA 2
UNIVERSIDADE
Núcleo de Educação a Distância
METROPOLITANA DE
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
SANTOS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Introdução aos elementos básicos da harmonia: tríades e tétrades nos modos
maior e menor (estado fundamental e inversões). Cadências. Campo harmônico e
funções básicas dos acordes (subdominante, dominante e tônica) nos modos maiores
e menores, cifras. Desenvolvimento da percepção de intervalos, escalas, modos,
tríades e tétrades. Aprofundamento da leitura através do solfejo e da escrita através
de ditados rítmicos, melódicos e harmônicos.
OBJETIVO GERAL
Este curso irá contribuir para o desenvolvimento dos fundamentos da
Harmonia, acordes e o uso da progressão destes, na composição musical.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Introduzir os fundamentos primordiais da Harmonia Musical aplicando-os na
composição musical e o seu uso como fonte de apoio na Educação Musical.
UNIDADE I
Introdução à Harmonia da Música: Esta Unidade tem como objetivo introduzir
os fundamentos primordiais da Harmonia Musical.
UNIDADE II
Acordes nas Escalas Maiores e Menores: Nesta Unidade apresentamos os
acordes Maiores e Menores e suas funções na composição harmônica.
MÚSICA 3
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UNIDADE III
SANTOS
Encadeamento de Vozes: Nesta Unidade introduzimos o conceito de
Encadeamento de Vozes e suas funções na Harmonia Musical.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional. 10ª Ed. São Paulo:
Irmãos Vitale, s.d.
MED, B. Teoria da música. 4ª Ed. Brasília: Musimed, 1996.
PASCOAL, M.L.; PASCOAL, A. Estrutura Tonal: Harmonia. São Paulo: Companhia
Editora Paulista, 2000. (Disponível on-line: www.cultivox.com.br).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUEST, Ian. Harmonia, método prático. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2006. 3v.
LIMA, M. R. R. Harmonia: uma abordagem prática, 2ª Ed. São Paulo: Marisa Ramires
Rosa de Lima, 2010.
HINDEMITH, P. Treinamento elementar para músicos. São Paulo: Ricordi, 1983.
KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. 2ª Ed. São Paulo: Ricordi, s.d.
SCHOENBERG, A. Harmonia. São Paulo: UNESP, 2001.
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas por meio de recursos como: vídeoaulas, fóruns,
atividades individuais, atividades em grupo. O desenvolvimento do conteúdo
programático se dará por leitura de textos, indicação e exploração de sites, atividades
individuais, colaborativas e reflexivas entre os alunos e os professores.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos é contínua, considerando-se o conteúdo desenvolvido
e apoiado nos trabalhos e exercícios práticos propostos ao longo do curso, como
forma de reflexão e aquisição de conhecimento dos conceitos trabalhados na parte
teórica e prática e habilidades. Prevê ainda a realização de atividades em momentos
específicos como fóruns, chats, tarefas, avaliações à distância e Presencial, de acordo
com a Portaria da Reitoria UNIMES 04/2014.
MÚSICA 4
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Sumário
SANTOS
Aula 01_Revisando Intervalos e Escalas .................................................................................. 7
Aula 02_Intervalos e escalas - percepção auditiva............................................................... 11
Aula 03_Tríades - construção e identificação ........................................................................ 15
Aula 04 - Tríades: reconhecimento auditivo ........................................................................... 17
Aula 05_Tétrades - construção e classificação ..................................................................... 22
Aula 06_Tétrades - classificação e percepção ...................................................................... 24
Aula 07_Acordes dentro da Escala Maior ............................................................................... 29
Aula 08: Exercícios: tríades e tétrades dentro da Escala Maior ....................................... 32
Aula 09_Acordes dentro da escala menor .............................................................................. 34
Aula 10: Exercícios - tríades e tétrades dentro da escala menor ..................................... 39
Aula 11_Leituras melódicas - escalas menores .................................................................... 41
MÚSICA 5
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Aula 30_Exercicios de Analise. ................................................................................................ 105
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Aula 31_Transposição melódica e harmônica_Parte 1 ..................................................... 109
Aula 32_Transposição melódica e harmônica_Parte 2 ..................................................... 112
Aula 33_Exercícios de transposição melódica e harmônica ............................................ 114
MÚSICA 6
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Aula 01_Revisando Intervalos e Escalas
SANTOS
Quando tocamos duas notas diferentes percebemos que há intervalos de altura
entre elas conforme já aprendemos. Podemos tocar estas duas notas uma seguida
da outra ou de forma simultânea. A partir do momento em que tocamos três ou mais
notas diferentes de forma simultânea, estamos criando o que costuma-se
chamar Harmonia. É quando começamos a trabalhar com a música num sentido mais
“vertical”, levando-se em conta a grafia musical.
Para uma melhor compreensão dos nossos estudos de Harmonia, é importante
relembrarmos e aprofundarmos alguns conceitos sobre intervalos, escalas e o
chamado círculo das quintas.
Intervalos
Intervalo é a diferença de altura entre duas notas diferentes. Os intervalos podem
ser classificados como:
Melódicos: as notas são tocadas de forma sucessiva
Ascendentes: as notas são tocadas da mais grave para a mais aguda
Descendentes: as notas são tocadas da mais aguda para a mais grave
Harmônicos: as notas são tocadas de forma simultânea
Simples: intervalos dentro de uma oitava
Compostos: intervalos além de uma oitava
Os intervalos são nomeados de forma numérica, considerando o número de
notas (dentro de uma determinada escala) que cada um deles abrange. Exemplos:
Dó-ré = 2ª maior
Dó-Mi = 3ª Maior
Dó-Fá = 4ª Justa
MÚSICA 7
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- Diminutos (d)
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Observação: Existem também intervalos que podem ser qualificados
como mais que aumentados e mais que diminutos, mas abordaremos estes,
oportunamente.
Outra forma de qualificar os intervalos, dentro dos padrões da harmonia
tradicional, é denominá-los também como consonantes e dissonantes. Embora
sejam termos bastante utilizados, vale sempre uma reflexão sobre seus significados
para a música hoje em dia. A esse respeito Arnold Schoenberg, compositor austríaco
e um dos grandes teóricos musicais opina:
MÚSICA 8
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O intervalos de 2a, 3, 6a e 7a podem ser maiores ou menores. Estes últimos
SANTOS
podem ser chamados também de aumentados acrescentando-se um semitom ao
intervalo maior ou de diminutos subtraindo um semitom do intervalo menor.
Escalas
A palavra “escala” é originada do termo em latim “scala” que significa “escada”.
Uma escala é uma sucessão de notas consecutivas seja ascendente ou descendente
que são parte de um determinado sistema musical.
Para nosso estudo de harmonia utilizaremos as escalas do sistema tonal que
compreende escalas maiores e escalas menores. Estas escalas são definidas de
acordo com a distribuição de Tons (T) e Semitons (S), isto é, T - T - S - T - T - T - S:
Cada escala maior possui uma escala relativa menor, que utiliza a mesma
armadura de clave. A relativa menor é construída a partir da sexta nota da escala
maior. Veja no exemplo acima, escrita a partir da sexta nota (lá) da escala de dó
maior. E abaixo a distribuição dos Tons e Semitons:
T–S–T–T–S–T–T
Além da escala menor natural, também trabalharemos com as escalas
menores harmônicas e melódicas.
A escala menor harmônica é construída a partir da escala menor natural,
alterando sétima nota em um semitom acima, tanto na direção ascendente quanto
descendente.
T – S – T –T – S – T+S – S
A escala menor melódica também é construída a partir da escala menor
natural, mas alterando a sexta e sétima notas em um semitom acima cada uma e
somente na direção ascendente.
MÚSICA 9
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Círculo das quintas
Por fim, vamos relembrar o círculo das quintas, onde podemos ver todas
armaduras de claves das tonalidades maiores e suas relativas menores:
MÚSICA 10
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Aula 02_Intervalos e escalas - percepção auditiva
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Para a realização dos exercícios propostos nessa aula utilizaremos o recurso
"lição" do ambiente virtual de aprendizagem. Cada exercício de ditado mostrará um
enunciado com as instruções para sua realização.
Também no enunciado de cada exercício aparecerão links para os arquivos de
áudio contendo os intervalos ou escalas que você deverá reconhecer/classificar. Não
há limite de repetições, você pode escutar quantas vezes quiser, mas lembre-se: a
prática comum em aulas, exames e concursos consiste em apenas duas ou três
repetições.
Após o enunciado são apresentadas quatro alternativas. Recomenda-se que
você ouça o intervalo ou escala e escreva a classificação em um papel e só depois
escolha a alternativa que corresponda ao que você escreveu. Após selecionar a
alternativa, clique no botão que aparece ao final da página:
SALVAR
O recurso lição tem autocorreção, assim, se sua resposta estiver incorreta você
será direcionado a uma página com essa informação e observações sobre os erros
apresentados na alternativa escolhida. Clique em:
CONTINUAR
e você retornará ao mesmo exercício até encontrar a resposta certa.
Mas atenção: cada vez que o sistema retorna para o mesmo exercício a ordem
das alternativas automaticamente é alterada. Por isso é interessante, como foi dito
acima, que você escreva a resposta do exercício considerado o que foi pedido no
enunciado e depois procure qual alternativa apresenta as mesmas respostas que você
escreveu.
Se sua resposta estiver correta você será informado, e para ser direcionado
para a próxima questão basta clicar novamente em:
CONTINUAR
Realize os exercícios com concentração e muita atenção, não há limite de
tempo ou de tentativas para cada exercício. O uso de fones de ouvido favorece a
escuta com precisão.
MÚSICA 11
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EXERCÍCIO 1:
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Ouça os intervalos melódicos abaixo e escolha a alternativa que apresenta a
sequência correta de suas classificações. (Clique no intervalo para ouvir).
(Todos os áudios encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem)
Intervalo 1
Intervalo 2
Intervalo 3
Intervalo 4
4º Justa ascendente, 3ª menor descendente, 8ª Justa descendente, 5ª Justa
ascendente
4º Justa descendente, 3ª Maior ascendente, 8ª Justa ascendente, 5ª Justa
descendente
5ªJusta ascendente, 3ª Maior descendente, 8ª Justa descendente, 4ªJusta
ascendente
4º Justa ascendente, 3ª Maior descendente, 8ª Justa descendente, 5ª
Justa ascendente (Resposta correta)
EXERCÍCIO 2:
Ouça os intervalos melódicos abaixo e escolha a alternativa que apresenta a
sequência correta de suas classificações.
(Todos os áudio encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem)
Intervalo 1
Intervalo 2
Intervalo 3
Intervalo 4
7ª menor ascendente, 3ª menor descendente, 6ª menor ascendente, 3ª menor
ascendente
MÚSICA 12
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7ª Maior ascendente, 3ª Maior descendente, 6ª menor ascendente, 3ª Maior
ascendente
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6ª menor ascendente, 2ª menor descendente, 3ª menor ascendente, 6ª Maior
ascendente
7ª menor ascendente, 3ª Maior descendente, 6ª menor ascendente, 3ª
Maior ascendente (resposta correta).
EXERCÍCIO 3:
Ouça os intervalos harmônicos abaixo e escolha a alternativa que apresenta a
sequência correta de suas classificações.
(Todos os áudio encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem)
Intervalo 1
Intervalo 2
Intervalo 3
Intervalo 4
EXERCÍCIO 4:
Ouça os intervalos harmônicos abaixo e escolha a alternativa que apresenta a
sequência correta de suas classificações.
(Todos os áudio encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem)
Intervalo 1
Intervalo 2
Intervalo 3
Intervalo 4
MÚSICA 13
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6ª Maior, 7ª Maior, 2ª menor, 2ª Maior
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3ª menor, 3ª Maior, 3ª Maior, 3ª menor
6ª Maior, 6ª Maior, 6ª menor, 6ª menor
EXERCÍCIO 5:
Ouça as escalas abaixo e escolha a alternativa que apresenta a sequência
correta de suas classificações.
(Todos os áudio encontram-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem)
Intervalo 1
Intervalo 2
Intervalo 3
Intervalo 4
Maior, menor, Maior, Maior (resposta correta)
Maior, menor, Maior, menor
Menor, Maior, menor, menor
Maior, Maior, menor, Maior
MÚSICA 14
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Aula 03_Tríades - construção e identificação
SANTOS
Quando pensamos em harmonia pensamos, basicamente, na simultaneidade
dos sons. E o conjunto de três ou mais sons diferentes e simultâneos recebe o nome
de acorde. Segundo Oswaldo Lacerda, harmonia é “a ciência que estuda os acordes
e a maneira de concatená-los” (LACERDA, pág. 77). E Bohumil Med define harmonia
de forma bastante semelhante: “É a ciência que estuda os acordes e as relações entre
eles” (MED, pág. 271)
Dessa forma, a compreensão de como são montados os acordes e suas
classificações são de grande importância para o estudo da harmonia.
Para iniciar esse estudo, partiremos do tipo mais simples de acordes: os
acordes de três notas, as chamadas tríades. Observe os exemplos de tríades em sua
forma básica:
MÚSICA 15
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Referencia:
LACERDA, O. Teoria elementar da Música. 13. ed. São Paulo: Ricordi, 1967.
MED, B. Teoria da música. 4. ed. Brasília: Musimed, 1996.
MÚSICA 16
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Aula 04 - Tríades: reconhecimento auditivo
SANTOS
Além de conhecer o processo de construção e reconhecimento das tríades por
escrito é preciso trabalhar a percepção e reconhecimento auditivo desses acordes.
Nessa aula vamos utilizar o recurso lição para realizar o treinamento auditivo
de reconhecimento das tríades.
Siga as instruções descritas em cada etapa.
Clique no botão abaixo.
Obs. (Todos os áudios da aula encontram-se no Ambiente Virtual de
Aprendizagem)
Questão 01:
Como trabalhamos - em aulas anteriores - a percepção auditiva de melodias,
isto é, sons sucessivos, e também intervalos - primeiramente intervalos melódicos e
posteriormente, intervalos harmônicos - cumpriremos as mesma etapas no
desenvolvimento da percepção harmônica.
Sabemos que os acordes são, por definição, sons simultâneos. Para o
desenvolvimento da percepção auditiva, iniciaremos o processo de reconhecimento
dos acordes através da entoação das tríades, em formato de arpejo. O arpejo é
representação da tríade com notas sucessivas:
Entoe o arpejo da tríade maior, falando o nome das notas. Clique para ouvir
a nota fundamental e entoe os intervalos que formam a tríade maior. Relembrando:
fundamental - 3º Maior - 5ª Justa.
MÚSICA 17
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Tente identificar a nota mais grave, nesse caso, a nota fundamental e entoe o
arpejo da tríade maior a partir dessa nota.
Repita o mesmo processo a partir de outras notas, formando outras tríades
maiores.
Clique nos ícones das alternativas abaixo e realize o mesmo processo descrito
acima: entoar, ouvir, reconhecer. Escolha a alternativa que você acredite apresentar
a tríade maior.
Acorde C
Acorde A
Acorde D (Resposta correta)
Acorde B
Questão 02:
A tríade maior que você ouviu na etapa anterior era a tríade de Ré Maior e essa
é sua escrita, nas claves de sol e de fá:
Entoe o arpejo da tríade menor, falando o nome das notas. Clique para
ouvir a nota fundamental e entoe os intervalos que formam a tríade menor.
Relembrando: fundamental - 3º menor- 5ª Justa.
MÚSICA 18
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Tente identificar a nota mais grave, nesse caso, a nota fundamental e entoe o
arpejo da tríade menor a partir dessa nota.
Repita o mesmo processo a partir de outras notas, formando outras tríades
menores.
Clique nos ícones das alternativas abaixo e realize o mesmo processo descrito
acima: entoar, ouvir, reconhecer. Escolha a alternativa que você acredite apresentar
a tríade menor.
Acorde D
Acorde C
Acorde A
Questão 03:
A tríade menor que você ouviu na etapa anterior era a tríade de fá menor e
essa é sua escrita, nas claves de sol e de fá:
Entoe o arpejo da tríade diminuta, falando o nome das notas. Clique para
ouvir a nota fundamental e entoe os intervalos que formam a tríade diminuta.
Relembrando: fundamental - 3º menor - 5ª Justa.
MÚSICA 19
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Agora ouça a mesma tríade, como um acorde:
Tente identificar a nota mais grave, nesse caso, a nota fundamental e entoe o
arpejo da tríade diminuta a partir dessa nota.
Repita o mesmo processo a partir de outras notas, formando outras tríades
diminutas.
Clique nos ícones das alternativas abaixo e realize o mesmo processo descrito
acima: entoar, ouvir, reconhecer. Escolha a alternativa que você acredite apresentar
a tríade diminuta.
Acorde C
Acorde B
Acorde A
Questão 04:
A tríade diminuta que você ouviu na etapa anterior era a tríade de si diminuto e
essa é sua escrita, nas claves de sol e de fá:
MÚSICA 20
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Entoe o arpejo da tríade aumentada, falando o nome das notas. Clique
SANTOS
para ouvir a nota fundamental e entoe os intervalos que formam a tríade aumentada.
Relembrando: fundamental - 3º Maior - 5ª Aumentada.
Tente identificar a nota mais grave, nesse caso, a nota fundamental e entoe o
arpejo da tríade aumentada a partir dessa nota.
Repita o mesmo processo a partir de outras notas, formando outras tríades
aumentadas.
Clique nos ícones das alternativas abaixo e realize o mesmo processo descrito
acima: entoar, ouvir, reconhecer. Escolha a alternativa que você acredite apresentar
a tríade aumentada.
Acorde B
Acorde D
Acorde C
MÚSICA 21
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Aula 05_Tétrades - construção e classificação
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Partindo do princípio de formação das tríades, se adicionarmos mais uma terça
sobreposta, chegaremos aos acordes de quatro notas: as tétrades.
MÚSICA 22
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4) menor com 7ª Maior: 3ª menor, 5ª Justa e 7ª Maior
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Referências:
LACERDA, O. Teoria elementar da Música. 13. ed. São Paulo: Ricordi, 1967.
LIMA, M. R. R. Harmonia: uma abordagem prática Parte I. 2. ed. São Paulo: Marisa
Ramires Rosa de Lima, 2010.
MED, B. Teoria da música. 4. ed. Brasília: Musimed, 1996.
MÚSICA 23
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Aula 06_Tétrades - classificação e percepção
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Da mesma forma que trabalhamos o reconhecimento auditivo das tríades,
nessa aula vamos utilizar o recurso lição para realizar o treinamento auditivo de
reconhecimento das tétrades.
Siga as instruções descritas em cada etapa.
Questão 01:
Para iniciar o trabalho de reconhecimento auditivo das tétrades, é importante
que você tenha realizado os exercícios de reconhecimento auditivo das tríades. No
reconhecimento auditivo das tétrades deveremos reconhecer além da 3ª e da 5ª, a 7ª.
O processo é o mesmo: ouvir, entoar e reconhecer.
Iniciaremos com a tétrade Maior com 7ª Maior. Ouça, em forma de arpejo:
Agora entoe o arpejo da tétrade Maior com 7ª Maior. Clique para ouvir a
nota fundamental.
Ouça agora a mesma tétrade, como acorde:
MÚSICA 24
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Ouça as alternativas abaixo e escolha a que apresenta a tétrade Maior com 7ª
Maior.
SANTOS
Acorde
Acorde
Acorde
Acorde
Acorde
Questão 02:
Vamos trabalhar agora com a tétrade Maior com 7ª menor. Ouça, em forma de
arpejo:
Agora entoe o arpejo da tétrade Maior com 7ª menor. Clique para ouvir a nota
fundamental.
Ouça agora a mesma tétrade, como acorde:
MÚSICA 25
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Acorde
Acorde SANTOS
Acorde
Acorde
Acorde
Questão 03:
Vamos trabalhar agora com a tétrade menor com 7ª Maior. Ouça, em forma de
arpejo:
Agora entoe o arpejo da tétrade menor com 7ª Maior. Clique para ouvir a nota
fundamental.
Ouça agora a mesma tétrade, como acorde:
Acorde
Acorde
MÚSICA 26
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Acorde
Acorde SANTOS
Acorde
Questão 04:
Vamos trabalhar agora com a tétrade menor com 7ª menor. Ouça, em forma de
arpejo:
Agora entoe o arpejo da tétrade menor com 7ª menor. Clique para ouvir a nota
fundamental.
Ouça agora a mesma tétrade, como acorde:
Acorde
Acorde
Acorde
Acorde
Acorde
Questão 05:
Vamos trabalhar agora com a tétrade diminuta com 7ª menor. Ouça, em forma
de arpejo:
MÚSICA 27
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Agora entoe o arpejo da tétrade diminuta com 7ª menor. Clique para ouvir
a nota fundamental.
Ouça agora a mesma tétrade, como acorde:
Acorde
Acorde
Acorde
Acorde
Acorde
MÚSICA 28
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Aula 07_Acordes dentro da Escala Maior
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Conhecendo os princípios da construção das tríades e tétrades - a
sobreposição de terças - podemos estudar como esses acordes ocorrem dentro da
Escala Maior.
Tríades
Podemos escrever tríades a partir de cada nota da escala maior, sem nenhuma
nota alterada. São as chamadas tríades diatônicas. Teremos, assim, sete tríades:
MÚSICA 29
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É importante memorizar a classificação dos acordes na escala maior:
I, IV e V: acordes Maiores;
II, III e VI: acordes menores;
VII: acorde diminuto.
Alguns autores, como LIMA (2010), utilizam a seguinte cifragem:
Tétrades
Acrescentando mais uma terça sobreposta às tríades, ainda utilizando apenas
as notas das escalas, obteremos as tétrades diatônicas da Escala Maior:
MÚSICA 30
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III7 - menor com 7ª menor
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IV7 - Maior com 7ª Maior
V7 - Maior com 7ª menor
VI7 - menor com 7ª menor
VII7 - diminuto com 7ª menor
O acorde VII7, na escala maior, também é chamado de acorde meio diminuto.
Referências:
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional, 10ªed. São Paulo: Irmãos
Vitale, s.d.
LIMA, M. R. R. Harmonia: uma abordagem prática, 2ª ed. São Paulo: Marisa Ramires
Rosa de Lima, 2010.
MÚSICA 31
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Aula 08_Exercícios: tríades e tétrades dentro da Escala Maior
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Nesta aula você encontrará 4 exercícios para auxiliar você a fixar seus
conhecimentos sobre tríades e tétrades no modo maior!
Tríades - Clave de Fá
2/4 - Analise a sequência de tríades abaixo e escolha a alternativa
correspondente:
MÚSICA 32
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Maior com 7ªM, Menor com 7ªm, Menor com 7ª diminuta, Maior, Maior com 7ªM
Maior com 7ªM, Menor com 7ªm, Menor com 7ªM, Diminuto com 7ªm (meio
diminuto)(Resposta correta)
Menor com 7ªm, Maior com 7ªm, Menor com 7ªM, Maior, Diminuto com 7ªm (meio
diminuto)
Maior com 7ªm, Menor com 7ªm, Maior com 7ªM, Menor com 7ªM
Menor com 7ªm, Maior com 7ªM, Menor com 7ªM, Menor com 7ªm
Maior com 7ªm (meio diminuto), Menor com 7ªm, Menor com 7ªM, Menor com 7ªm
Diminuto com 7ªm (meio diminuto), Maior com 7ªM, Menor com 7ªm, Menor com 7ªM
Diminuto com 7ªm (meio diminuto), Maior com 7ªm, Menor com 7ªM, Menor com
7ªM (Resposta correta)
MÚSICA 33
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Aula 09_Acordes dentro da escala menor
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Conheceremos agora como as tríades e tétrades ocorrem dentro da escala
menor. Relembrando: existem três tipos de escalas menores:
Escala menor natural ou antiga:
Tríades
Iniciaremos escrevendo as tríades que aparecem na escala menor natural ou
antiga.
Escala menor natural ou antiga:
Tríades construídas a partir das sete notas da escala menor natural ou antiga:
MÚSICA 34
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A classificação das tríades construídas a partir das sete notas da escala menor
natural ou antiga será a seguinte:
MÚSICA 35
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Observe que alteração da sétima nota da escala menor harmônica gera a nota
sensível, alterando a classificação do acorde V de menor para maior, alterando sua
função dentro da escala: se torna um acorde dominante.
A classificação das tríades construídas a partir das sete notas da escala menor
harmônica será a seguinte:
Note que na cifragem por graus as alterações não são grafadas, uma vez que
são as alterações da escala.
Escala menor melódica:
MÚSICA 36
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Devido às alterações que ocorrem na escala menor melódica a construção das
tríades sobre as notas da escala resultará em treze acordes diferentes:
A alteração da sexta nota da escala menor melódica, como o próprio nome diz,
tem implicações melódicas. Essa nota ocorre, geralmente como nota de passagem e
os acordes decorrentes dessa alteração não têm importância harmônica. Os acordes
mais utilizados, formados a partir das notas da escala menor melódica, são:
MÚSICA 37
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Clique no ícone abaixo para imprimir e realizar os exercícios de construção e
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identificação de tríades.
Referências:
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional, 10ªed. São Paulo: Irmãos
Vitale, s.d.
LIMA, M. R. R. Harmonia: uma abordagem prática, 2ª ed. São Paulo: Marisa Ramires
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MÚSICA 38
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Aula 10: Exercícios - tríades e tétrades dentro da escala menor
SANTOS
Nesta aula vamos fazer alguns exercícios para ajudar a fixar seus
conhecimentos sobre tríades e tétrades no modo menor!
MÚSICA 39
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Dó maior com 7ªM e Dó menor com 7ªM
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Dó maior com 7ªm e Dó menor com 7ªM
MÚSICA 40
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Aula 11_Leituras melódicas - escalas menores
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Nessa aula retomaremos as leituras melódicas, mas utilizando exercícios
escritos em tonalidades menores.
Para iniciar esse trabalho, é importante que você toque a escala menor em
suas três formas: natural, harmônica e melódica.
Feito isso, analise o conteúdo da leitura: fórmula de compasso, figuras de
duração, tonalidade, sinais de respiração, sinais de repetição, etc. Encontre a altura
da nota inicial com a ajuda de um instrumento musical (afinado!) ou um diapasão.
As leituras são seguidas de um ícone, ao clicá-lo, você ouvirá a execução dessa
leitura ao piano. Tente executar a leitura antes de ouvir o arquivo de áudio, primeiro
cantando sozinho e depois com o apoio de algum instrumento. Só então ouça o
arquivo de áudio e tente cantar junto com a gravação. O último passo seria realizar
uma gravação em que se ouça o áudio disponibilizado na aula e a sua execução vocal,
simultaneamente, para que você escute como está a sua leitura em comparação com
a gravação e checar sua afinação e precisão rítmica.
Aproveite os exercícios abaixo para revisar os conteúdos que já aprendemos,
analisando os elementos da linguagem musical empregados.
MÚSICA 41
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mi menor
MÚSICA 42
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Referência:
DANHAUSER, LAVIGNAC, LEMOINE. Solfège des Solfèges, 1A, p. 70-73, 76-79.
Paris: Henri Lemoine, s.d.
MÚSICA 43
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Aula 12: Ditados - escalas menores
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Nesta lição você encontrará dois exercícios para praticar sua escuta melódica!
Bom estudo!
Clique no ícone de alto-falante abaixo, ouça a linha melódica e assinale a alternativa
b)
c) (resposta correta)
d)
MÚSICA 44
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a)
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b) (resposta correta)
c)
d)
MÚSICA 45
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Aula 13_Escrita a quatro vozes - regras básicas de condução de vozes
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Após conhecermos a construção das tríades e tétrades e suas funções dentro
das escalas maiores e menores, vamos iniciar o trabalho de encadeamento de tríades
em posição fundamental.
Como já sabemos, o acorde em posição fundamental é aquele em que a nota
mais grave é nota a partir da qual o acorde é formado (nota fundamental) e é essa
nota que dá nome ao acorde:
MÚSICA 46
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Para a escrita de tríades a quatro vozes, uma das notas deverá ser duplicada
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e isso deve obedecer às seguintes regras:
- duplicar preferencialmente a fundamental. Se não for possível, duplicar a
quinta.
MÚSICA 47
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MÚSICA 48
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b) Movimento contrário: duas vozes movem-se em direção oposta
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Referência:
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional, 10ª ed.São Paulo: Irmãos
Vitale, s.d.
MÚSICA 49
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Aula 14_Encadeamentos – acordes principais em posição fundamental
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Respeitando as regras de condução de vozes, realizaremos agora os
encadeamentos dos acordes principais da escala. Utilizaremos as orientações e
procedimentos descritos por Hindemith (s.d.). Os exemplos abaixo apresentam os
acordes da escala de Dó Maior.
MÚSICA 50
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c) Manter, no segundo acorde, a nota comum aos dois acordes
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d) Conduzir as outras duas vozes, por grau conjunto, às notas mais próximas do
segundo acorde
Procedimento:
a) Escrever a progressão do baixo do primeiro acorde ao segundo
MÚSICA 51
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d) Se não se puder manter nenhuma nota, conduzam-se cada uma das três vozes
superiores pelo caminho mais curto (por grau conjunto,ou por salto nunca maior que
uma quarta) à nota mais próxima do segundo acorde.
Procedimento:
a) Escrever a progressão do baixo do primeiro acorde ao segundo
MÚSICA 52
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Procedimento
a) Escrever a progressão do baixo do primeiro acorde ao segundo
MÚSICA 53
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c) Conduza-se cada uma das três vozes superiores em qualquer direção e pelo
caminho mais curto às notas do segundo acorde (assim não se produzirão saltos
maiores do que uma quarta).
Referência:
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional, 10ª ed. São Paulo:
Irmãos Vitale, s.d.
MÚSICA 54
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Aula 15_Encadeamentos - exercícios: baixo com e sem indicação de graus
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Realizaremos agora, passo a passo, alguns dos encadeamentos propostos por
Hindemith.
No exercício abaixo são dados os baixos e os graus:
MÚSICA 55
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MÚSICA 56
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MÚSICA 57
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MÚSICA 58
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Realizaremos agora um segundo tipo de exercício de encadeamento proposto
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por Hindemith, em que aparece a nota do baixo, sem a indicação dos graus.
MÚSICA 59
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MÚSICA 60
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Aula 16_Encadeamentos - exercícios - melodia com e sem indicação de graus
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Também com encadeamentos propostos por Hindemith, analise as realizações
abaixo com a melodia dada.
No exercício abaixo são dados a melodia e os graus:
MÚSICA 61
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Realize a indicação dos graus:
MÚSICA 62
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Aula 17_Tríades – inversões
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Até o momento trabalhamos com as tríades e tétrades (acordes) em posição
fundamental, isto é, com a nota fundamental do acorde no baixo. A partir de agora
vamos conhecer as tríades e tétrades em invertidas.
Inversão de tríades
As tríades podem se apresentar em 3 "posições": Estado fundamental, primeira
inversão e segunda inversão.
Estado fundamental
A nota mais grave (o baixo) é a fundamental:
Primeira inversão
A nota mais grave (o baixo) é a terça do acorde:
Segunda inversão
A nota mais grave (o baixo) é a quinta do acorde:
Atenção!! A posição das notas acima do baixo não muda a inversão do acorde:
MÚSICA 63
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MÚSICA 64
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Obs. Também é correto utilizar os números 6 e 3 para indicar a primeira inversão.
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Mas por hábito acabou-se por suprimir o número 3.
MÚSICA 65
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Aula 18_Tétrades - Inversões
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As tétrades (acordes com sétima) podem se apresentar em 4 "posições":
Estado fundamental, primeira inversão, segunda inversão e terceira inversão.
Dessa forma, considerando os acordes de Dó maior teremos as seguintes
posições:
Estado fundamental
A nota mais grave (o baixo) é a fundamental:
Primeira inversão
A nota mais grave (o baixo) é a terça do acorde:
Segunda inversão
A nota mais grave (o baixo) é a quinta do acorde:
MÚSICA 66
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Terceira inversão
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A nota mais grave (o baixo) é a sétima do acorde:
Atenção!! Assim como nas tríades a posição das notas acima do baixo não muda a
inversão do acorde:
Posição Fundamental
A tétrade em posição fundamental é indicada apenas pelo número 7:
Primeira Inversão
Para a primeira inversão da tétrade, utiliza-se 6-5, ou seja, o intervalo entre o
baixo (a terça) e a fundamental é de 6ª e entre o baixo e a sétima é uma 5ª.
MÚSICA 67
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Obs: Também é correto grafar 6-5-3 para indicar a primeira inversão de uma tétrade.
Mas, assim como nas tríades, por convenção acabou-se por suprimir o número 3.
Segunda Inversão
Para a segunda inversão das tétrades, grafa-se 4-3. O intervalo entre o baixo
(quinta) e a fundamental é uma 4ª e o intervalo entre o mesmo baixo e a sétima é de
uma 3ª.
Obs: É possível grafar 6-4-3 para indicar a segunda inversão da tétrade. Mas, também
por convenção acabou-se por suprimir o 6.
3ª Inversão
Para a terceira inversão das tétrades, grafa-se apenas 2, que é o intervalo
entre o baixo (sétima) e a fundamental é uma 2ª. Poderia-se grafar também 2-1, onde
o 1 representa a própria sétima, mas, por isso mesmo não costuma-se grafar.
MÚSICA 68
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Aula 19_Encadeamentos - acordes com inversão
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Iniciaremos nesta aula a realização de encadeamentos de tríades com
inversão, agora também utilizando o acorde de dominante com sétima (tétrade
formada sobre o V da escala).
Observando as recomendações sobre a condução de vozes na escrita
harmônica e as observações sobre a resolução do acorde V7 realizaremos o
encadeamento abaixo, passo a passo, a partir dos graus e ritmos dados (HINDEMITH,
s.d., p.20):
MÚSICA 69
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MÚSICA 70
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Prosseguindo:
MÚSICA 71
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3) sétima: sempre desce para a terça.
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MÚSICA 73
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Analise o resultado final do encadeamento acima, ouça e observe que outras
SANTOS
recomendações – além das citadas – foram respeitadas: a tessitura das vozes, o não
cruzamento de vozes dentro da formação do acorde ou na condução das vozes de
um acorde para outro, não realização de saltos melódicos de difícil entonação e a
distância entre as vozes: não houve intervalo superior à oitava entre soprano e
contralto ou entre contralto e tenor. Lembrando que, apesar de não ter ocorrido nesse
encadeamento, entre as vozes tenor e baixo pode haver intervalo maior que oitava.
A realização do encadeamento proposto é uma dentre as várias possíveis.
Tente fazer esse mesmo encadeamento utilizando outra distribuição das notas dos
acordes nas vozes, mas sempre seguindo as recomendações sobre a condução de
vozes.
Referência:
HINDEMITH, Paul. Curso condensado de harmonia tradicional. 10ed. São Paulo:
Vitale. s.d.
MÚSICA 74
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Aula 20_Encadeamentos (exercícios): baixo com e sem indicação de graus
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A- Encadeamentos com indicação de graus
Exercício 1
Exercício 2
MÚSICA 75
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Exercício 4
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MÚSICA 76
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Aula 21_Formação de acordes de 9ª
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Quando acrescentamos à tétrade mais uma terça acima, estamos criando um
acorde de cinco notas, o chamado acorde de nona (intervalo de 2ª mais uma 8ª acima
da nota fundamental).
MÚSICA 77
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Primeira inversão
A nota mais grave é a 3ª do acorde. A partir da primeira inversão a cifragem
indica os intervalos da 9ª e da fundamental em relação à nota do baixo.
MÚSICA 78
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Segunda inversão
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A nota mais grave é a 5ª do acorde.
Terceira inversão
A nota mais grave é a 7ª do acorde.
Atenção!! Não é possível fazer inversão com a 9ª no baixo, pois neste tipo de acorde
a 9ª deve sempre estar acima da nota fundamental do acorde.
MÚSICA 79
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MÚSICA 80
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Aula 22_Exercícios com acordes de 7ª e 9ª
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Pratique aqui o que você aprendeu na aula sobre acordes de cinco notas
(Acordes de 9ª). Imprima esta aula ou escreva em uma folha separada o nome dos
acordes das figuras abaixo conforme o exemplo. Depois de realizar, confira com a
folha de respostas.
Bons estudos!
EXEMPLO:
CLAVE DE SOL
CLAVE DE FÁ
MÚSICA 81
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Aula 23_Histórico da Harmonial Funcional
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Temática: Teoria Funcional e Acordes (revisão)
Teoria Funcional
A Teoria Funcional é uma das principais ferramentas para se compreender a
linguagem harmônica e também para o estudo de percepção musical. Com ela é
possível reconhecer o papel de cada acorde, sempre em relação à tonalidade.
Jean Philippe Rameau pode ser considerado o pai da “Harmonia Funcional”.
Entretanto, a partir de 1887, um de seus discípulos, Hugo Riemann, sistematizou a
Teoria Funcional que é a base do que ainda se utiliza hoje. Na música, a ideia de
função está associada à relação de um fenômeno (acorde) com os outros em um
conjunto mais amplo. Sendo assim, as funções harmônicas necessariamente devem
coexistir, ou seja, só podemos atribuir uma função a um acorde quando os outros
também tiverem suas funções definidas. Em outras palavras, por esse raciocínio não
analisamos funções de acordes individualmente, mas sim de um acorde com relação
a outros. A premissa básica dessa teoria é de que existem apenas três categorias de
acordes (Tônica, Subdominante e Dominante), sendo todos os acordes de uma
composição considerados reconduções ou sub -funções dessas principais. A análise
da harmonia por esse método nos leva a apenas uma tonalidade, e a partir do grau
de um acorde estabelecemos sua estrutura. Essas são as três Funções Harmônicas
existentes sendo desempenhadas pelos diferentes acordes do campo harmônico em
questão.
MÚSICA 82
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Acordes
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Para compreender mais facilmente os conceitos aplicados nessa disciplina,
utilizaremos como exemplo básico a tonalidade maior da escala diatônica de Dó (Dó
Maior).
Uma definição básica e elementar para acordes é que eles são, simplesmente,
uma combinação de duas ou mais notas executadas ao mesmo tempo. A partir dos
intervalos que essas notas formam entre si os diferentes tipos de acordes podem ser
construídos. Para alguns teóricos, um acorde só se forma com três ou mais notas. Por
exemplo tríades e tétrades, que são assuntos que veremos com mais detalhes nas
próximas aulas. As notas são acrescentadas a partir da mais grave, e por essa razão
um acorde deve ser lido de baixo para cima.
Existem diversas formas para se formar um acorde. Na tonalidade maior, uma
das maneiras é a partir da sobreposição de intervalos de 3ª maior ou menor utilizando
as notas que compõe essa escala. Para Dó Maior, teremos o primeiro acorde Dó-Mi-
Sol (I); o segundo Ré-Fá-Lá (II), e assim por diante (ver Figura 1). Um acorde será
maior ou menor dependendo do intervalo de terça formado (maior ou menor) em
relação à primeira nota do acorde. Neste exemplo anterior, temos IM e IIm, podendo
ser representado também como I e ii.
MÚSICA 83
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Aula 24_Percepção das Funções Harmônicas
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Como vimos na aula anterior, as três funções harmônicas são chamadas de
Tônica, Subdominante e Dominante. Elas são representadas, respectivamente pelo
primeiro, quarto e quinto graus da escala.
A combinação dos intervalos que formam esses acordes provocam sensações
distintas. De acordo com a teoria funcional proposta por Arnold Schoenberg, cada
uma dessas funções harmônicas proporcionam uma experiência sonora bem definida
e diferentes entre si. É interessante, portanto, transpormos essa teoria para a
percepção musical prática, que é a maneira como sentimos e ouvimos a música e o
que essas funções nos sugerem.
MÚSICA 84
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ele, entre todos os outros acordes da escala, não contendo nenhuma das
sensíveis, é vizinho, por semitom, de ambas.” (BRISOLLA, 2006)
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Exemplo da função "Tônica" na escala de Dó Maior Acordes: Dm (Ré Menor), G7
(Sol Maior com Sétima Menor), C (Dó Maior)
Subdominante
Gera uma sensação de afastamento, de suspensão, de distanciamento. É
como se a partir desse acorde a música pudesse tomar diferentes rumos, abrindo
possibilidades. Essa função é representada pelo acorde de quarto grau, escrito com
o algarismo romano “IV”. Há uma certa tensão, porém de menores proporções, que
tende a resolver a 3ª maior ou menor definindo, assim, o modo da escala. Por essa
razão é chamada de sensível modal.
Dominante
Essa função representa tensão, atração, aproximação, criando uma forte
expectativa para o acorde seguinte. Esse acorde sugere uma conclusão imediata da
tensão causada. É o acorde que exerce a função de conduzir para a Tônica, como se
estivesse mesmo “chamando” esse acorde de resolução. O acorde de quinto grau é o
que desempenha a função de Dominante, representado pelo algarismo romano “V”.
Este acorde contém em sua terça o sétimo grau da escala. Este intervalo, juntamente
com o quarto grau sobre o qual se apóia o acorde de Subdominante, formam um
intervalo de 4ª aumentada ou trítono, que gera toda a tensão do encadeamento. Por
essas propriedades também é denominado de sensível tonal. Além disso, muitas
vezes esse acorde Dominante também se utiliza de sua 7ª menor, aumentando ainda
mais essa tensão. Nesse caso, passar a ser escrito V7.
MÚSICA 85
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6Exemplo da função "Dominante" na escala de Dó Maior Acordes: C (Dó Maior), F
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(Fá Maior), G7 (Sol Maior com Sétima Menor)
MÚSICA 86
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Aula 25_Harmonias: tradicional e funcional
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Temática: Harmonia tradicional, funcional e popular
MÚSICA 87
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MÚSICA 88
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Na harmonia funcional as inversões são grafadas da seguinte forma (exemplos
em Dó Maior):
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MÚSICA 89
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Referência:
KOELLREUTTER, Hans Joachim. Harmonia Funcional: introdução à teoria das
funções harmônicas. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1986.
MÚSICA 90
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Aula 26_Atividades de Harmonia Funcional
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Nesta aula vamos pegar um exemplo de um coral de Bach (apresentado na
aula passada) que foi analisado por Hans Joachim Koellreutter em seu livro "Harmonia
Funcional" e descrevê-la passo a passo. Veja também a tabela de correspondência
com a Harmonia Funcional apresentada na Aula 11.
MÚSICA 91
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No trecho acima, o primeiro acorde do compasso 11 é, em princípio, um acorde
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de Mi diminuto, mas como função harmônica ele pode ser considerado como um Dó
maior com sétima e sem fundamental, isto é, a Dominante da Subdominante (por isso
está entre parênteses), No entanto, o decorrer da música não apresenta a alteração
de tonalidade no trecho e continua em Dó maior.
MÚSICA 92
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Para finalizar a peça, veja que no compasso 25, o acorde de Ré (agora menor)
é a subdominante relativa, reforçando a tonalidade de Dó maior com uma cadência
considerada forte pela Harmonia tradicional (II - V - I).
Agora experimente realizar sua análise em outros dois trechos de corais de J.
S. Bach.
MÚSICA 93
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Aula 27_Introdução à análise harmônica
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A análise harmônica consiste em identificar os acordes – e funções harmônicas
– que acontecem em determinados momentos de um trecho musical, decorrentes de
sons simultâneos (verticalidade) ou da combinação de melodias independentes
(horizontalidade). É importante também observar e considerar a posição métrica
(tempos fortes e fracos) em que essas notas ocorrem. Para isso realizar a análise
harmônica utilizamos como base o campo harmônico, suas possíveis ampliações e as
modulações (migrações para outra tonalidade).
Observe o trecho musical abaixo:
MÚSICA 94
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MÚSICA 95
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MÚSICA 96
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MÚSICA 97
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Aula 28_Notas estranhas ao acorde
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As notas estranhas ao acorde são aquelas que não pertencem ao acorde
identificado na harmonia de um trecho musical. As notas que formam o acorde são
chamadas de notas reais.
Bordadura (b): nota que aparece, em um tempo fraco, entre duas notas iguais do
acorde em intervalo de 2ª maior ou menor, para cima ou para baixo.
Notas de passagem (np): notas que aparecem em tempos fracos entre duas notas
diferentes do mesmo acorde, com movimentação por intervalos de 2ª maior ou 2ª
menor.
MÚSICA 98
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MÚSICA 99
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MÚSICA 100
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Apojatura (ap): semelhante ao retardo, mas sem preparação. A nota estranha
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acontece em tempo forte movimentando-se em seguida por intervalo de 2ªmaior ou
menor, para cima ou para baixo, em direção à nota real do acorde.
Escapada (e): a nota estranha acontece com a movimentação por grau conjunto a
partir da nota de um acorde e atinge a nota do acorde seguinte por salto.
MÚSICA 101
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Escapada por salto (es): acontece no processo inverso da escapada. A nota se
afasta de um acorde por salto e atinge a nota real do acorde seguinte por grau
conjunto.
Notas livres (nl): são aquelas que não se enquadram em nenhum tipo de notas
estranhas descritos acima.
Referência:
Hindemith, P. Curso Condensado de Harmonia Tradicional. São Paulo: Vitale, s.d.
MÚSICA 102
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Aula 29_Exercicios de Notas Estranhas.
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Temática: LEM3-Exercicios de Notas Estranhas.
MÚSICA 103
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Exercício 3: “Schmücke dich, o liebe Seele” (Johann Sebastian Bach)
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MÚSICA 104
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Aula 30_Exercicios de Analise.
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Exercícios de Analise.
MÚSICA 105
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MÚSICA 106
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Folha de respostas_Exercícios de Analise_Aula 30
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Confira aqui os exercícios que você realizou.
MÚSICA 107
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MÚSICA 108
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Aula 31_Transposição melódica e harmônica_Parte 1
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Nesta aula vamos dar continuidade ao estudo de transposição. No semestre
anterior, nós aprendemos a realizar a transposição de um trecho melódico. Mas
sabemos que quando mudamos a tonalidade de um trecho melódico, toda a harmonia
também deve ser transposta da mesma forma. Cada acorde deve ser transposto de
acordo com a nova tonalidade. Vamos ver como isso se dá!
MÚSICA 109
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c. Comece a reescrever todas as notas um tom abaixo:
SANTOS
MÚSICA 110
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A partitura acima, está na tonalidade de Lá maior. Vamos transpor para uma
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terça menor acima (um tom e meio).
- Siga os passos indicados no exemplo anterior.
- Altere a armadura de clave:
Observe que:
- As cifras da harmonia tradicional não se alteram, pois na nova tonalidade, as
relações entre os graus se mantêm.
MÚSICA 111
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Aula 32_Transposição melódica e harmônica_Parte 2
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Nesta aula vamos dar continuidade ao estudo de transposição de harmonia,
trabalhando com acordes de violão. Vimos que as cifras da harmonia tradicional não
se alteram, pois na nova tonalidade as relações entre os graus se mantêm. Em
algumas transposições de acordes, do ponto de vista prático, pode ser que seja mais
viável que se altere posição das notas dos acordes (sem mudar a inversão) para que
possa ser tocado de forma mais confortável ou que se mantenha dentro de uma
“tessitura” média da tonalidade original. Esse caso se aplica com frequência à
transposição de acordes do violão
MÚSICA 112
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d. Embora seja possível tocar da forma escrita acima, vamos rever a oitava das notas
do acorde, inclusive do baixo para utilizar mais cordas soltas e assim preservar uma
sonoridade mais vibrante do instrumento.
Observe que:
- As cifras popular deve mudar para a nova tonalidade, pois elas representam os novos
acordes.
MÚSICA 113
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Aula 33_Exercícios de transposição melódica e harmônica
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Pratique um pouco o que aprendeu sobre transposição na última aula. Faça
suas transposições numa folha pautada separada e depois compare com a folha de
respostas:
MÚSICA 114
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MÚSICA 115
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Folha de Respostas_Exercícios de Transposição_ Aula 33
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Confira aqui o resultado das transposições que você realizou:
EXERCÍCIO 1
Nova tonalidade: Ré maior
EXERCÍCIO 2
Nova tonalidade: Fá maior
MÚSICA 116
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EXERCÍCIO 3
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Nova tonalidade: Lá maior
MÚSICA 117