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9° CONTECSI - International Conference on Information Systems and Technology Management

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Conference Overview / Panorama do Congresso

RF-373

THE USE OF INFORMATION SYSTEMS IN A BOARD OF CONTROL OF THE


STATE ADMINISTRATION

Ademir Macedo Nascimento (Universidade Federal de Sergipe, Sergipe, Brasil) –


ademirnistracao@hotmail.com
Maria Conceição Melo Silva Luft (Universidade Federal de Sergipe, Sergipe,
Brasil) – ceica@ufs.br

This study aimed to describe the use of information systems in the General-
Comptroller of the State of Sergipe (CGE /SE), highlighting the major systems
currently used and the perception of six managers on the use of these systems as
well as the promoting and the inhibitors factors to its use. To achieve this goal, we
performed a focused interview with the supervisor of the Division of Technology
(DITEC) from GCE/SE in order to detail the major information systems currently
used in the office and meet their evolution in recent years revealing the promoting
and inhibitors factors that their use. In return were made five focused interviews
with managers of the user areas of the General-Comptroller to evaluate their
perception about the systems used in order to compare their answers. From the
analysis of the evidence was found that the use of information systems in the
General-Comptroller of Sergipe is very recent and it faces as a major inhibiting
factor to its full use, the unfamiliarity of most employees with IT. However, since
2006, the DITEC, in partnership with the Sergipe Technology (Emgetis) has been
developing information systems to assist the General-Comptroller in their
activities, being that this point is seen as strategic by CGE/SE. However, as
some systems are still new and are being adapted, tend to be perceived as less
effective than legacy. Finally, although many process of the General-Comptroller
does not have the support of information systems, there was significant
improvement on this issue in recent years.

Keywords: Information Systems. Public Administration. Promoting and Inhibitors


Factors.

1 INTRODUÇÃO

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As mudanças que vêm acontecendo no mundo nas últimas décadas


exigem um constante aperfeiçoamento por parte das pessoas, seja atualizando
habilidades, capacidades, atitudes ou conhecimentos, e por parte das
organizações que se deparam com a necessidade de acompanhar as evoluções
tecnológicas de forma mais rápida (ALMEIDA, 2010).
Na área da computação e telecomunicação, estas revoluções tecnológicas
tornaram-se conhecidas, por sua rápida difusão, como precursoras da Nova
Economia, da Era do Conhecimento ou da Sociedade da Informação fazendo
com que este novo paradigma altere o ambiente onde convivem governos,
organizações e sociedades, tornando as barreiras de comunicação menores e
gerando maior interação entre todos os seus usuários (CASTELLS, 2007).
Para O’Brien e Marakas (2007), a tecnologia de informação (TI) é “a nova
infraestrutura para empresas que permite acesso a novos produtos, novos
serviços, novas formas organizacionais, assim como o acesso a novos mercados
e maneiras inovadoras de entregar serviços mais rapidamente”. As organizações,
independentemente de serem públicas ou privadas, apenas terão sucesso na Era
do Conhecimento caso saibam selecionar e utilizar a tecnologia para o
atendimento dos objetivos corporativos, juntamente com o atendimento das reais
perspectivas dos usuários das tecnologias de informação necessárias para a
execução das atividades da organização.
Ademais, a TI se tornou fundamental tanto para a administração pública
como para o setor privado, podendo ser um potencializador de desenvolvimento
quando adotada no processo de gestão da organização possibilitando a tomada
mais rápida de decisões (LASTRES; FERRAZ, 1999).
Entretanto, como ressaltam Silva e Periotto (2007), o compartilhamento de
informações nas empresas do setor público não ocorre com a mesma rapidez
verificada nas empresas privadas. Essa diferença na agilidade das informações
acontece devido a alguns fatores inerentes das organizações públicas, como as
mudanças de governo com novas políticas e linhas de atuação, que refletem nos
procedimentos para o tratamento do tipo de informação disponibilizada e
consequentemente na gestão da informação na administração pública.
Assim, a utilização bem sucedida das novas tecnologias requer,
inevitavelmente mudanças na organização e em suas capacidades. Reagir às
novas tecnologias e às mudanças organizacionais que elas provocam pode levar
a organização ao colapso uma vez que a tecnologia da informação altera a rede
de relações em todos os níveis organizacionais, bem como fora das
organizações, afetando a estrutura hierárquica, a tomada de decisão, na qual os
sujeitos (usuários) ficam subordinados às regras dos sistemas de informação
(APPLEGATE; CASH; MILLS, 1988).
É importante ressaltar que embora haja diversos textos científicos e
pesquisas sobre o impacto de sistemas de informação no âmbito nacional e
internacional, estudar o uso destes sistemas torna-se relevante, uma vez que os
investimentos nesta área têm aumentado bastante, além dos mesmos causarem
impactos significativos no desempenho das organizações (SABHERWAL; CHAN,
2001). Como exemplo disto, o governo de Sergipe vem investindo valores
consideráveis em recursos de TI, encarando-os como elementos estratégicos
para a busca de bons resultados e consequentemente viabilizando a melhor
prestação de serviço público ao cidadão.

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Em função do exposto, o presente estudo será realizado na Controladoria-


Geral do Estado de Sergipe (CGE/SE) a fim de avaliar o uso dos sistemas de
informação nesta secretaria através da percepção dos gestores, identificando que
tipos de sistemas se encontram em funcionamento, se o uso dos sistemas
possibilita uma resposta rápida e confiável das informações e também quais os
fatores promotores e inibidores à utilização destes sistemas.
De acordo com sua estrutura, este artigo foi dividido em oito seções. Na
seção 1 foi apresentada uma introdução sobre o tema, o problema estudado, seu
objetivo e a justificativa do estudo. Na seção 2 será feita uma revisão
bibliográfica sobre os tipos de sistemas de informação, dando destaque aos
fatores intervenientes e seu uso na administração pública. A seção 3 exibirá a
metodologia com os respectivos detalhes sobre a coleta de dados. Já na seção 4
serão apresentados os sistemas de informação do governo do estado de Sergipe
seguidos na seção 5 pelos sistemas de informação exclusivos da CGE/SE. Em
seguida serão apresentados os fatores promotores e inibidores dos SI na seção 6
e a percepção dos gestores sobre os SI na seção 7. Por fim, serão apresentadas
as conclusões sobre estudo na seção 8.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Sistemas De Informação

Nas últimas décadas, o mundo dos negócios passou pela transição da


economia industrial para a economia baseada em informação, criando um
ambiente em que a informação passou a ser fonte de riqueza e prosperidade, e
no qual as empresas habituadas a vencerem pelo tamanho começaram a perder
terreno para concorrentes mais enxutas e ágeis.
A partir desta transição foram criados sistemas que pudessem processar
todas essas informações a fim de facilitar os processos e proporcionar maiores
vantagens às empresas. De acordo com Laudon e Laudon (2007), estes sistemas
de informação são definidos como um conjunto de componentes inter-
relacionados que permitem capturar, processar, armazenar e distribuir a
informação para apoiar a tomada de decisão, a coordenação e o controle de uma
organização. Tais componentes são compostos pelos recursos de tecnologia da
informação (hardware, software, base de dados, telecomunicações), pessoas e
procedimentos para processar entradas e gerar saídas que são enviadas para o
usuário ou outros sistemas. Estes sistemas de informação possibilitaram cada
vez mais a integração organizacional, e um dos recursos mais utilizados para tal é
a adoção de sistemas integrados que tem origem nas problemáticas verificadas
nos sistemas divisionais utilizados pelas organizações (CASTELLS, 2007).
A razão do crescimento de tais sistemas ocorre devido aos benefícios
trazidos por esta integração como: a eliminação de sistemas ineficientes, a
simplificação de processos de trabalho, a melhoria de acesso aos dados para
tomada de decisões e a padronização tecnológica. Gerentes que antes se viam
emperrados pela lerdeza do fluxo de informações podem rapidamente acessar
dados procedentes dos cantos mais remotos de suas empresas. Além destes,
existem inúmeros outros tipos de sistemas de informação de acordo com sua
finalidade (STAIR, REINOLDS, 2009).

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2.1.1 TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Rezende e Abreu (2009) assim como Boghi e Shitsuka (2005) destacam


que os sistemas de informação podem ser classificados de diversas formas.
Essas classificações permitem que os gestores tenham uma visão geral dos
sistemas existentes e necessários para a organização, assim como para
fundamentar os recursos humanos requeridos nessas atividades. Devido ao
objetivo desta pesquisa estar centrado no auxílio decisório, será utilizada a
classificação dos sistemas de informação sob a ótica do suporte a decisões na
empresa, que dá ênfase na relação dos níveis decisórios. A partir deste critério,
os sistemas de informação podem ser divididos em:
- Sistemas de informação operacionais (SIO): também chamados de
sistemas de apoio às operações organizacionais, sistemas de controle ou ainda
sistemas de processamento de transações. Esse tipo de sistema contempla o
processamento de operações e transações rotineiras cotidianas, controlam os
dados detalhados das operações das funções organizacionais imprescindíveis ao
funcionamento da organização (pública ou privada), auxiliando a tomada de
decisão do corpo técnico ou operacional das unidades departamentais. Eles são
a parte central dos sistemas de informação nas organizações, contemplando
todos os componentes básicos de funcionamento operacional das mesmas.
- Sistemas de informação gerenciais (SIG): também chamados de sistemas
de apoio à gestão organizacional ou simplesmente sistemas gerenciais, tais
sistemas contemplam o processamento dos grupos de dados das operações e
transações operacionais, transformando-os em informações agrupadas para a
gestão. Trabalham com os dados agrupados das funções organizacionais,
auxiliando a tomada de decisão do corpo gestor das unidades departamentais,
em sinergia com as demais unidades.
- Sistemas de informação estratégicos (SIE): também chamados de
sistemas de informação executivos ou sistemas de suporte a decisão estratégica,
estes sistemas contemplam grupos de dados das atividades operacionais e
transações gerenciais, transformando-os em informações estratégicas.
Trabalham com os dados no nível macro, filtrados das operações das funções
organizacionais, considerando ainda, o meio ambiente interno e externo da
organização, visando auxiliar o processo de tomada de decisão da alta
administração da organização, seja ela pública ou privada.
Além destes, de acordo com Laudon e Laudon (2007), os sistemas de
informações estratégicos (SIE) deveriam ser divididos em dois tipos de sistemas:
os sistemas de apoio ao executivo (SAE), que abordam questões estratégicas e
tendências de longo prazo tanto no que diz respeito à própria empresa quanto ao
ambiente externo; e os sistemas de apoio a decisões (SAD), que focam em
problemas únicos e que se alteram com rapidez, para os quais não existe um
procedimento de resolução totalmente pré-definido e onde se encontram os
sistemas de inteligência de negócios ou Business Intelligence (BI).

2.2. Fatores promotores e inibidores a implantação de um sistema de


informação gerencial

Os sistemas de informação envolvem, além de tecnologia, outros fatores


como pessoas e procedimentos para atender as necessidades da organização

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sendo, portanto um fator de melhoria ou de limitação dos próprios padrões


gerenciais que a empresa consegue pôr em prática. São vários os fatores
promotores para a implantação de um sistema de informação gerencial, sendo os
mais comuns: a capacidade de facilitar o planejamento, acumular e processar
dados; integrar as diversas áreas que abrange; gerar informações para a gestão
e tomada de decisão de maneira segura e rápida; além do controle, a análise e a
tomada de decisão em um ou mais processos organizacionais simultaneamente
(LAUDON; LAUDON, 2007; TURBAN, RAINER JÚNIOR; POTTER, 2005; STAR;
REYNOLDS, 2009).
Isso significa que os sistemas de informação não apenas monitoram os
processos, mas passam a ser parte integrante destes ao transformar dados
brutos em um produto. No entanto, vale destacar que a eficácia de quaisquer
sistemas de informação é obtida quando o sistema é plenamente acessível aos
usuários, quando as informações disponibilizadas atendem às necessidades de
informação destes e quando as restrições não prejudicam a funcionalidade do
sistema (STAIR; REINOLDS, 2009).
Para O’Brien e Marakas (2007), o êxito de um sistema de informação não
deve ser medido somente pela sua eficiência em termos de minimização de
custos e tempo mas também pela eficácia da tecnologia da informação em apoiar
as estratégias de negócio de uma organização tornando possível seus processos,
aprimorando suas estruturas e cultura organizacionais e aumentando o valor do
cliente e do negócio da empresa. Contudo, é importante frisar que tanto a
tecnologia da informação quanto os sistemas de informação podem ser mal
administrados e mal empregados de tal modo que os problemas de desempenho
gerem fracasso tanto tecnológico como comercial.
Na maioria dos casos, os gerentes e profissionais de TI subestimam a
complexidade do planejamento, desenvolvimento e treinamento necessários para
utilizar o novo sistema. Entre as causas típicas dos fracassos nos projetos dos
sistemas de informação estão: o não envolvimento dos funcionários afetados nas
fases de planejamento e desenvolvimento e nos programas de gestão de
mudanças, a tentativa de acelerar demais o processo de conversão para o novo
sistema, a falta de treinamento para execução das novas tarefas nos sistemas de
informação e quantidade insuficiente de testes e conversão de dados. Em muitos
casos, os fracassos também se devem a excessiva dependência da companhia
em relação aos fornecedores de software (O’BRIEN; MARAKAS, 2007).
Muitos sistemas de informação falharam por diversos motivos, que acabam
por se tornar fatores inibidores para a implantação de um sistema de informação
gerencial. Hirscheim e Klein (1995) destacam a falta de um conhecimento mais
aprofundado das informações obtidas junto aos usuários, por não serem
considerados fatores relacionados ao ambiente organizacional e por não
conseguirem obter os conhecimentos necessários para o entendimento deste
contexto. Além disso, os referidos autores ressaltam que os sistemas de
informação possuem uma perspectiva bastante funcionalista, pois seu foco para a
solução dos problemas gerenciais segue este paradigma, sendo necessário que
eles estejam bem definidos para se propor soluções. Por conseguinte, dentro
desta perspectiva, os fatores sociais, políticos e culturais não são considerados.
Em face do exposto a respeito dos sistemas de informação nas
organizações pode-se afirmar que não basta implantar um sistema de informação
gerencial e não acompanhar seu impacto e as novas prospecções causadas pelo

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seu uso na organização já que independente do nível hierárquico, os indivíduos


necessitam dos sistemas de informação para executar suas atividades. Entender
o que leva os indivíduos a utilizar os sistemas de informação torna-se
fundamental para que as empresas possam cada vez mais tirar proveito dos
valores investidos na obtenção e manutenção desta ferramenta e, no caso da
administração pública, para que os serviços possam ser realizados de forma ágil
atendendo aos interesses dos cidadãos. (BOBSIN, LÖBLER, 2008).

2.3. Sistemas de informação na administração pública

A utilização da tecnologia de informação (TI) na administração pública tem


passado por uma grande revolução nas últimas décadas. Inicialmente, a TI,
durante a década de 60 e início dos anos 70, era utilizada visando a eficiência
operacional de atividades isoladas, como a elaboração da folha de pagamento ou
controle da arrecadação de tributos. Com o advento da administração pública
gerencial, esse conceito evoluiu para a busca da integração de processos,
através do desenvolvimento de sistemas mais abrangentes, que possibilitavam a
integração de vários departamentos, o que ocorreu na década de 80. O passo
seguinte, o alinhamento de processos e sistemas de vários órgãos, ocorrido na
década de 90, possibilitou ganhos significativos de produtividade para o governo
(REINHARD, 2001).
De acordo com Ortolani (2002), o uso estratégico dos sistemas de
informação na gestão pública permitiu a melhoria da estrutura, da comunicação e
a redução da burocracia, além de possibilitar a integração entre as diversas
organizações públicas, sejam elas no nível municipal, estadual ou federal assim
como dos poderes executivo, legislativo ou judiciário. Silva, Ribeiro e Rodrigues
(2004) acrescentam a melhoria do sigilo e segurança das informações nas
transações e melhoria dos serviços aos seus clientes, que no caso das empresas
governamentais, são entendidos como qualquer um que se relacione com o
governo, o que inclui servidores da administração pública, contribuintes e
cidadãos em geral.
Muitas das iniciativas voltadas à gestão dos sistemas de informação em
empresas públicas dizem respeito ao governo eletrônico, que envolve uso da
Internet, Intranet e Extranet no escopo de uso remoto e distribuído dos seus
sistemas de informação e para que esta tecnologia seja utilizada em sua
plenitude é necessária a adoção de infraestrutura de tecnologia que suporte
essas iniciativas. Essa adoção abre um nível de serviços sem precedentes na
história do uso da TI no provimento de serviços de informações governamentais,
em prol da sociedade como um todo. A gestão dos sistemas de informação na
administração pública é, portanto, o auxilio informatizado para o processo de
colaboração entre as diversas áreas da administração, que aperfeiçoa as
atividades internas e externas envolvidas em fornecer melhores serviços aos
cidadãos (SILVA; PERIOTTO, 2007).
A importância de se melhorar a gestão dos sistemas de informação na
administração pública deve ser compreendida à luz de diversos fatos evidentes a
respeito dos sistemas políticos contemporâneos, visto que os objetivos e as
circunstancias de atuação das inúmeras organizações, programas e projetos
públicos evoluem constantemente em função do aprendizado organizacional, dos
realinhamentos políticos, dos desenvolvimentos tecnológicos autônomos e das

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alterações no contexto interno de governo. Nesta linha de argumentação, o papel


dos gestores públicos e dos representantes da cidadania tem de incluir um alto
grau de responsabilidade em relação à gestão da inovação em organizações,
programas e projetos públicos, o que com certeza passa pela gestão dos
sistemas de informação nestes ambientes (BATISTA, 2004).

3. METODOLOGIA

Com base em seu objetivo, esse estudo pode ser caracterizado como uma
pesquisa descritiva, pois expõe as características de determinado fenômeno, que
na presente pesquisa trata-se da descrição do fenômeno do uso de sistemas de
informação na Controladoria-Geral do estado de Sergipe (GIL, 2007). Já quanto a
forma de abordagem do problema, este estudo caracteriza-se como qualitativo,
pois possui uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja,
algumas subjetividades do sujeito não podem ser transformadas em números
(SILVA; MENEZES, 2001).
A estratégia de pesquisa adotada para este estudo foi o estudo de caso
único. Conforme Yin (2005), o estudo de caso único apresenta-se como uma
técnica de pesquisa que tem por objetivo analisar profundamente uma unidade,
uma vez que reúne, por meio de diferentes instrumentos de coleta de dados, um
conjunto considerável de informações detalhadas. Além disso, o estudo de caso
conforme o referido autor é uma estratégia de pesquisa abrangente, que
perpassa pela lógica do pensamento, técnicas de coleta de dados, e abordagens
específicas a analise dos mesmos.
Por se tratar de um estudo de caso único, foi definida como unidade de
análise a Controladoria Geral do Estado de Sergipe (CGE/SE) sendo que os
critérios estabelecidos para a seleção desta instituição foram: a acessibilidade, o
grande número de decisões tomadas diariamente pelos gestores desta secretaria,
o crescente avanço da tecnologia da informação no governo do estado, além da
preocupação desta organização em aprimorar seus sistemas de informação
demonstrada em seus valores organizacionais.
A seleção dos respondentes do caso foi baseada na contribuição que os
mesmos poderiam oferecer para a compreensão do fenômeno estudado (GODOI,
MELLO e SILVA, 2006). Foram selecionadas para a entrevista seis pessoas,
sendo que uma delas corresponde ao supervisor da divisão de tecnologia
(DITEC), devido ao amplo conhecimento sobre os sistemas de informação desta
secretaria, e as outras cinco pessoas são gestores desta secretaria, devido ao
alto número de informações que os mesmos precisam ter acesso para realizar
suas atividades.
Para esta pesquisa foi utilizada a pesquisa documental e as entrevistas.
Desta forma, foi feita pesquisa através de documentos da instituição,
principalmente seu relatório de gestão 2007-2010 e informações coletadas no site
da Controladoria e do governo do estado de Sergipe nos meses de fevereiro a
maio de 2011. Diante do exposto, a coleta de dados junto aos gestores da
CGE/SE e ao supervisor de TI deu-se através de entrevistas focadas, realizadas
por meio de dois roteiros de entrevista, sendo um específico para os gestores e o
outro específico para o supervisor de TI.
De acordo com Flick (2004), foi adotada a análise explicativa de conteúdo
das transcrições das anotações e dos documentos, onde ocorreu a busca por

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tipos ou estruturas formais no material. A identificação dos respondentes das


entrevistas foi resguardada, por motivo de confidencialidade, ficando, pois, seus
nomes substituídos por termos. Por conseguinte, a análise das respostas dos
entrevistados levou a criação de domínios (de acordo com o agrupamento das
questões do roteiro em determinado assunto) definidos no andamento da leitura
das entrevistas.
Por fim, ressalta-se que o presente estudo teve como principais limitações
o fato de que por se tratar de um estudo de caso único, os resultados aqui
encontrados se aplicam apenas a instituição, não sendo possível fazer qualquer
generalização estatística para o setor. Além disso, cabe ressaltar a
impossibilidade de realizar a entrevista com o secretário-chefe da Controladoria
Geral de Sergipe o que teria engrandecido a pesquisa. Cabe destacar também a
impossibilidade de gravação das entrevistas, a pedido dos entrevistados, o que
dificultou sua perfeita transcrição já que o acompanhamento da entrevista foi feito
tomando-se notas das respostas.

4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL DE


SERGIPE

De acordo com o Art 3º da Lei 6.130 de 02 de abril de 2007 (SERGIPE,


2007), a Administração Pública do Estado de Sergipe é composta pelas
Secretarias, no âmbito da Administração Direta e pelas Autarquias, Autarquias
em Regime Especial, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista, no âmbito da Administração Indireta, e conforme seu artigo 1º
da lei supramencionada tem por objetivo atender às necessidades da população
do Estado. O presente estudo se dará no âmbito da Controladoria-Geral
(CGE/SE), uma secretaria da Administração Pública Direta do estado de Sergipe.
Pela natureza da pesquisa, cabe ressaltar que apesar da CGE/SE possuir
uma divisão de tecnologia, o ente estadual responsável pela gestão da política de
tecnologia da informação e comunicação é a Empresa Sergipana de Tecnologia
da Informação (Emgetis) , conforme o artigo 2º da Lei 6.396 de 04 de abril de
2008 e o artigo 4º de seu Estatuto Social (SERGIPE, 2008).
No Governo do Estado de Sergipe, a Emgetis está vinculada à Casa Civil,
que tem por competência “a avaliação e o monitoramento da ação governamental
e dos órgãos e das entidades da administração pública estadual, em especial das
metas e programas prioritários definidos pelo governador do estado” conforme o
Art. 9º da Lei 6.130, demonstrando que diferente do encontrado no estudo de
Bueno (2003), o Governo de Sergipe, vinculou a entidade responsável pela
governança em TI no estado ao órgão responsável por avaliar o cumprimento das
metas governamentais, gerando envolvimento da alta direção no
desenvolvimento de políticas para o fomento da tecnologia da informação no
estado de Sergipe.
Vale destacar ainda que a Emgetis cumpre um papel voltado para
inovação em termos de tecnologia da informação, pois nasceu com uma estrutura
administrativa diferenciada e se volta para uma metodologia de trabalho
moderna, baseada na gestão de projetos e processos. Além disso, semelhante
ao constatado no estudo de Silva e Periotto (2007), a empresa tem como
prerrogativa, encarar a tecnologia de informação como um elemento estratégico
na busca por bons resultados e, consequentemente, viabilizar a melhor prestação

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do serviço público ao cidadão (SERGIPE, 2007). Desta forma, a empresa


disponibiliza serviços para os órgãos e secretarias do Governo de Sergipe, tais
como serão descritos a seguir.

4.1. E-doc Sergipe

O sistema de gestão eletrônica de processos e documentos (E-doc)


abrange de forma organizada e sistematizada, as atividades de
elaboração, edição, digitalização, tramitação e gerenciamento de documentos e
processos em meio eletrônico a fim de modernizar e desburocratizar a gestão de
tais documentos e processos.
O sistema alcança todos os órgãos e secretarias que compõem a
administração pública estadual, garantido mais celeridade nos processos. Entre
os recursos tecnológicos utilizados para a implantação do E-doc, está a solução
de gerenciamento eletrônico de documentos (GED) que trabalha com a criação
de documentos a partir de modelos previamente configurados, bem como o envio
e recebimento destes documentos semelhante ao processo que ocorre nos e-
mails. Além disso, a solução possibilita a criação de um acervo eletrônico,
com consultas e mecanismos de busca mais ágeis.
A tramitação dos documentos no E-doc ocorre baseada no mapeamento
de processos da administração pública estadual. Dessa maneira, o E-doc permite
uma melhor visualização da gestão destes processos, uma vez que são
evidenciados os órgãos e os fluxos de trabalho envolvidos em tais processos.
Através do mapeamento processual, é possível diagnosticar lacunas e/ou
gargalos que burocratizam e emperram os processos em nível de governo,
facilitando a tomada de decisão para resolução destes problemas.
Os documentos eletrônicos são válidos legalmente, pois contem uma
assinatura eletrônica, conhecida como certificação digital. Essa assinatura
garante a integridade, inviolabilidade, irretratabilidade, autenticidade e
confidencialidade dos documentos. Além disso, impede que o remetente negue a
autoria do documento.
A Certificação Digital é fundamentada pela Medida Provisória nº 2.200-2,
de 24 de agosto de 2001, que institui a infraestrutura de chaves públicas
brasileira para a integridade e a validade jurídica de documentos em forma
eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem
certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.
Todos os órgãos e secretarias estão diretamente envolvidos com o E-doc
Sergipe, enquadrados na categoria de órgãos setoriais dentro da estrutura
do sistema. Eles são responsáveis pelo pleno funcionamento do E-doc Sergipe,
com as atribuições de administrar as tecnologias, no âmbito da instituição e
administrar os processos mapeados e inseridos no E-doc, cuja gestão do
processo seja de sua competência. Na figura 1 pode ser observada a tela inicial
de acesso ao E-doc.

Figura 1 – Tela inicial de acesso ao E-doc

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Fonte: Controladoria-Geral do Estado de Sergipe (2011)

A estrutura do sistema é composta ainda pela Secretaria de Estado da


Casa Civil, que é o órgão gestor, ao qual compete a homologação das políticas,
diretrizes, orientação, planejamento e coordenação dos assuntos relativos ao E-
doc Sergipe. A execução das políticas e diretrizes definidas, bem como a gestão
administrativa do sistema cabe a Secretaria de Estado da Administração, o órgão
executivo. Já o provimento da Solução de GED e as intervenções tecnológicas
são efetuadas pela Emgetis, o órgão técnico.
Pelo apresentado, percebe-se que este sistema oferece apoio operacional,
sendo usado pelos órgãos públicos para dar maior eficiência ao trâmite de
processos e documentos, não oferecendo, no entanto, auxílio na tomada de
decisão visto que serve apenas como sistema de consulta para os gestores. Por
esta razão, o E-doc classifica-se como sistema de informação operacional
(LAUDON; LAUDON, 2007).

4.2. Expresso Livre

O Expresso Livre Sergipe trata-se de uma ferramenta que possibilita uma


forma de comunicação rápida e moderna, disponibilizando funcionalidades que
permitem ao usuário uma melhor organização das atividades.
Uma de suas funcionalidades é o ExpressoMail, ferramenta onde é
possível gerenciar mensagens eletrônicas por meio de uma interface de fácil
utilização. A figura 2 mostra a tela inicial de acesso ao Expresso Livre na
utilização desta ferramenta.

Figura 2 – Tela inicial de acesso ao Expresso Livre

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Fonte: Controladoria-Geral do Estado de Sergipe (2011)

Além do serviço de correio, o Expresso Livre oferece uma ferramenta para


organizar a agenda, onde podem ser programados compromissos particulares ou
que envolvam outros usuários da rede, sendo possível compartilhar tal agenda e
receber avisos de compromissos criados.
Outro recurso do Expresso Livre é o Catálogo de Endereços, que
disponibiliza os e-mails de todos os servidores das secretarias e órgãos do
Estado e permite a criação de um catálogo pessoal.
Observa-se que este sistema também oferece apoio apenas operacional,
sendo usado pelos órgãos públicos para melhorar os canais de comunicação e
compartilhamento de informações. Por esta razão o Expresso Livre classifica-se
também como sistema de informação operacional.

4. 3 Sites

A Emgetis trabalha com a criação de páginas na web utilizando software


livre. O conteúdo do site é de responsabilidade de cada órgão, cabendo à
Emgetis a parte de desenvolvimento embora, de acordo com o gestor de TI da
CGE/SE o site da Controladoria-Geral do Estado tenha sido desenvolvido em
conjunto por técnicos dos dois órgãos.
Com sua área de desenvolvimento, o Provedor Emgetis Internet
disponibiliza homepages, com o domínio “se.gov.br”, e aplicações para os
diversos órgãos que compõem o estado. Desta forma permite-se, além da
divulgação, a possibilidade de cada um desses órgãos apresentarem suas
propostas de atendimento e serviços on-line para a população sergipana.
Com o intuito de disponibilizar orientação aos gestores e técnicos do
governo de Sergipe, a Controladoria-Geral reestruturou, em 2008, o link de
acesso à legislação aplicável aos órgãos e entidades do governo de Sergipe com
a permanente atualização de seu conteúdo tanto com normas federais quanto
estaduais, conforme pode ser visto na figura 3.

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Figura 3 – Página de legislação estadual

Fonte: Controladoria-Geral do Estado de Sergipe (2011)


.
Além disso, a Controladoria-geral implantou instrumentos de comunicação
e ouvidoria da população através de links em sua homepage. Um dos links
denominado “Fale com a CGE” serve para ouvir manifestações dos cidadãos e
suas considerações sobre os atos da administração pública estadual na forma de
sugestão ou crítica. O segundo link denonimado “Faça a sua denúncia” serve
para que o cidadão acuse os atos de infração da administração estadual.
Tais instrumentos se mostraram bastante efetivos, sendo contabilizadas no
período de 2007 a 2010 mais de 30 denúncias pelo “Faça sua denúncia” e mais
de 140 comunicações pelo “Fale com a CGE/SE”.
Percebe-se que estas ferramentas também permitem um maior auxílio aos
gestores públicos assim como uma maior participação da comunidade nos
trabalhos da Controladoria-Geral, tendo sido desenvolvidas com o intuito de
atingir metas governamentais, sendo este seu maior fator promotor. No entanto,
cabe ressaltar que tais ferramentas prestam apoio meramente operacional, sendo
classificadas também como sistemas de informação operacionais.
4.4. Rede Governo

Embora não seja um sistema de informação, é importante entender como


funciona a Rede Governo para que se compreenda o nível de intregração
informacional atual do governo de Sergipe.
A Rede Governo abrange todos os órgãos e secretarias, visando
disponibilizar o meio necessário para a integração de toda a administração

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pública estadual no que diz respeito à troca de informações, através da


implantação de sistemas integrados de informática.
Através da Rede Governo são disponibilizados serviços de fundamental
importância para o Estado e para os cidadãos. Esta rede viabiliza a infraestrutura
necessária para o funcionamento dos sistemas do Portal de Transparência e
canal de denúncias contra a corrupção da CGE/SE, de arrecadação e fiscalização
da Secretaria da Fazenda, de administração de recursos humanos da Secretaria
de Administração, de ocorrências policiais e identificação civil da Secretaria de
Segurança Pública, de cadastro de veículos automotores e emissão de carteira
de habilitação do Departamento de Trânsito, da Agência Sergipe de Notícias da
Secretaria de Comunicação, dentre outros.
Hoje a Rede Governo é a infovia de integração do Governo do Estado de
Sergipe e se constitui em um ambiente democrático que propicia a troca de
informação digital de forma segura e eficiente a custos reduzidos, o que propicia
um melhor atendimento de suas necessidades, e que no caso da Controladoria-
Geral, unidade de análise deste estudo, facilita suas atividades de controle
interno dos órgãos do estado já que esta faz uso de todos os recursos
apresentados.

5. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA CGE/SE

A CGE/SE é o órgão do poder executivo estadual que tem por finalidade


promover, executar e coordenar as atividades de controle interno dos órgãos e
das entidades da administração direta e indireta do estado de Sergipe. A
Controladoria também orienta os procedimentos quanto ao uso regular dos
recursos do estado e trata-se do órgão central do sistema de controle interno,
conforme dispõe o Art. 72 da Constituição Estadual.
Compete à Controladoria-Geral do Estado exercer a plena fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e
entidades da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo estadual quanto
à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia
de receitas, visando a salvaguarda dos bens, a verificação da exatidão e da
regularidade das contas e a boa execução do orçamento, bem como exercer
outras atividades necessárias ao cumprimento de suas competências.
Por fim, de acordo com seu planejamento estratégico, a Controladoria-
Geral do Estado definiu as seguintes diretrizes: Promover a efetividade do
controle interno; Avaliar o desempenho das políticas públicas; Fomentar a
participação da sociedade no controle das ações governamentais.
Para auxiliar a CGE/SE no atendimento de suas responsabilidades foram
criados alguns sistemas de informação além dos oferecidos pela Emgetis que
foram detalhados através do supervisor da Divisão Tecnológica da CGE/SE
(Ditec) que será denominado “Gestor de TI” assim como através das entrevistas
feitas aos cinco gestores da CGE/SE que serão denominados Gestor 1, Gestor 2,
Gestor 3, Gestor 4 e Gestor 5, respectivamente, para que seja preservada a
identidade dos mesmos conforme solicitado durante as entrevistas. A seguir,
serão apresentados os sistemas específicos utilizados pela CGE/SE que foram
informados pelo Gestor de TI e que não foram elencados pela Emgetis.

5.1 Cauc - STN

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Como órgão de controle interno, a CGE/SE deve fazer o controle da Lei de


Responsabilidade Fiscal instituída pelo Governo Federal. Os Gestores 4 e 5
informaram que para tal, a CGE/SE faz uso de um sistema da Secretaria do
Tesouro Nacional (STN) denonimado Cauc. O Cadastro Único de Convênio
(CAUC) foi criado pela Instrução Normativa nº 1, de 4 de maio de 2001, sucedida
pela Instrução Normativa nº 1, de 17 de outubro de 2005, ambas da STN, e
consiste num subsistema desenvolvido dentro do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal, que tem por objetivo simplificar a
verificação, pelo gestor público do Órgão ou Entidade concedente, do
atendimento, pelos convenentes e entes federativos beneficiários de
transferência voluntária de recursos da União, das exigências estabelecidas pela
Constituição Federal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias e legislação aplicável.
De acordo com o gestor de TI e com os gestores 4 e 5, o Cauc é um
instrumento de desburocratização e ao mesmo tempo de transparência fiscal e
apesar de ainda haver evoluções a serem realizadas, o sistema permite dar maior
efetividade à Lei de Responsabilidade Fiscal em sua integridade.
Dessa forma, de acordo com os gestores 4 e 5, todas as informações
exigidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Constituição Federal e Lei de
Diretrizes Orçamentárias, podem ser obtidas de modo facilitado pelo gestor
responsável por realizar a descentralização de recursos federais via convênio, ou
instrumento congênere, sem a necessidade de acumulação de documentos, risco
de erros e omissões. Do mesmo modo, o gestor dos estados e municípios poderá
estar permanentemente atualizado sobre as exigências que devem cumprir sem a
necessidade de reportar-se rotineiramente aos órgãos federais apenas para
manter atualizadas as informações fiscais. Finalmente, ganham os cidadãos e os
órgãos de controle governamental que poderão acompanhar a situação fiscal de
cada ente de forma transparente, fácil e completa.
Finalmente, o gestor de TI esclarece que as informações do Cauc são
atualizadas todos os dias por meio da varredura nos sistemas interligados na
noite anterior, ou seja, caso exista alguma situação de irregularidade, somente
após a correção da situação no sistema de referência é que o Cauc será
atualizado no dia seguinte, o que para este gestor seria um ponto a melhorar no
sistema. Mesmo assim, ele considera que as facilidades de consultas são fatores
promotores determinantes a utilização de tal sistema pela CGE/SE.
O gestor de TI demonstrou ainda que o Cauc foi disponibilizado na
homepage da Controladoria-Geral para facilitar a consulta de todos os órgãos e
entidades da administração estadual assim como de todos os municípios
sergipanos.
De acordo com os gestor 5, tal acompanhamento da CGE/SE no Cauc fez
com que no ano de 2007 o número de pendências vinculadas aos órgãos e
entidades da administração estadual fosse reduzido de 153 para apenas 2,
resgatando assim as condições para a transferência voluntária de recursos da
União para o governo de Sergipe assim como facilitando as condições para
contratação de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento, Banco
Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento. O gestor 4 ressalta que com a eliminação de tais pendências
do Cauc, o estado de Sergipe obteve um significativo aumento das transferências

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dos recursos da União, passando de 88,34 milhões, em 2006, para 482,31


milhões em 2010.
Como exposto pelos gestores 4 e 5, o Cauc trata-se de um sistema
importante de acompanhamento de pendências do estado e possibilita auxílio
operacional tanto aos gestores da Controladoria-Geral como aos gestores
municipais e das demais entidades estaduais. Tal sistema possibilita o
acompanhamento de metas propostas pelo governo federal aos governos
estaduais em tempo quase real, sendo a liberação de recursos seu maior fator
inibidor de acordo com os gestores 4 e 5.

5.2. Portal Transparência Sergipe

De acordo com os gestores 1, 2 e 3, em 2009, a CGE/SE criou o programa


de controle interno e transparência na administração pública com o objetivo de
dotar a administração pública estadual de mecanismos de gestão de controle e
transparência, para o cumprimento da missão institucional da Controladoria-Geral
associando-o à diretriz do governo de Modernização, Democratização e
Transparência na Administração Pública Estadual.
Neste contexto, o gestor de TI e os gestores 1, 2 e 3, informam a CGE/SE,
em parceria com a Secretaria da Fazenda, a Emgetis e com a Secretaria de
Comunicação, publicou o Portal da Transparência do Governo de Sergipe, onde o
cidadão e os gestores públicos encontram as informações produzidas pelos
órgãos e entidades da administração estadual, a exemplo do: planejamento
estadual, receitas e despesas, repasses do governo federal, transferências
constitucionais para os municípios e demais poderes do estado de Sergipe, como
também sobre a lei de Responsabilidade Fiscal.
O Portal Transparência Sergipe confere mecanismos para auxiliar o
exercício da cidadania e o controle social da administração pública. Assim, ao
tornar-se transparente, a gestão submete-se à crítica e ao exame da população e,
por conseguinte, contribui para o fortalecimento do Estado Democrático de Direito
atendendo aos valores da Controladoria-Geral.
Mais especificamente, de acordo os relatos dos gestores 1, 2 e 3 e com o
portal da Controladoria-Geral, o Portal Transparência Sergipe apresenta os
seguintes conteúdos:
• Despesas orçamentárias efetuadas pelos órgãos e entidades do Poder
Executivo Estadual, detalhadas por elemento de despesa, nome da
pessoa física e jurídica beneficiárias do pagamento e, quando for o caso,
os dados relacionados ao processo de licitação;
• Receitas orçamentárias dos órgãos e entidades do Poder Executivo
Estadual, discriminadas por período e segregadas por tipo, inclusive
àquelas referentes a recursos extraordinários;
• Transferências constitucionais e legais do Estado para os Municípios,
abrangendo os desembolsos efetuados à conta do Tesouro Estadual;
• Repasses financeiros aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério
Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe;
• Informações relacionadas às Contas Anuais do Governo do Estado de
Sergipe;
• Audiências Públicas com a Comissão de Finanças da Assembléia
Legislativa relatando a situação econômica de Sergipe;

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• Relatório Resumido de Execução Orçamentária e Relatório de Gestão


Fiscal do Poder Executivo do Estado de Sergipe, nos termos dos artigos
52 e 54 da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade
Fiscal.
• Plano Plurianual - PPA; Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO;e Lei
Orçamentária Anual - LOA.
• Repasses federais para o Estado, advindos do Portal da Transparência do
Governo Federal.

Figura 4 – Tela inicial do portal de transparência Sergipe

Fonte: Controladoria-Geral do Estado de Sergipe (2011)

Cabe ressaltar que, de acordo com o gestor de TI, esse portal foi
totalmente desenvolvido por técnicos da CGE/SE, sendo sua hospedagem feita
pela Emgetis Sua página inicial pode ser vista na figura 4.
Como demonstrado pelos gestores 1, 2 e 3, o Portal Transparência
Sergipe possui um papel vital ao consolidar e unificar as informações da
execução orçamentário-financeira e patrimonial dos entes da administração
estadual num mesmo ambiente de comunicação com a sociedade, tendo como
fator inibidor a não participação de alguns municípios do processo de
transparência. Ademais, por oferecer apenas auxilio operacional, tal sistema pode
ser classificado como um sistema de informação operacional.

5.3. I-Gesp

O sistema de gestão pública integrada (I-Gesp) trata-se de um software


desenvolvido pela Secretaria de Estado da Fazenda de Sergipe que informa aos
gestores públicos a exata posição orçamentária e financeira de sua unidade,
servindo como um painel de indicadores de suas metas. De acordo com o gestor

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de TI e com os gestores 1, 2 e 3, o I-Gesp serve como controle orçamentário-


financeiro das ações do plano estratégico da CGE/SE por unificar o planejamento
e a execução orçamentária. Estes gestores ressaltam ainda que este é o único
sistema da CGE/SE que mantém um acompanhamento de metas a serem
alcançadas, sendo assim considerado um sistema de informação gerencial (SIG)
para os secretários de estado.
No entanto, este sistema ainda é difícil de ser avaliado pelos gestores, pois
foi implantado apenas no início de 2011. Sobre esse sistema o gestor 3 explica
que “o I-Gesp foi disponibilizado no início do ano e ainda é cedo para uma análise
crítica”.
Mesmo assim, de acordo com o gestor de TI, o I-Gesp se mostra como um
sistema promissor visto que a partir da sua implementação, todos os
departamentos de administração e finanças e assessorias de planejamento do
governo passaram a utilizar uma única ferramenta na execução de projetos e
pagamento de serviços, com um amplo sistema totalmente integrado que
possibilita uma maior agilidade, flexibilidade, controle e qualidade nos processos
de trabalho.
Quando questionado sobre o processo de transição para a implantação do
I-Gesp o gestor de TI aponta que para auxiliar os órgãos e secretarias nesta fase
de adaptação do novo sistema, a coordenação da Secretaria da Fazenda
mantém uma estrutura de atendimento que envolve aproximadamente 40
técnicos, que direta ou indiretamente trabalham na facilitação dos
encaminhamentos.
Reiterando a opinião de melhoria trazida pelo I-Gesp, os gestores em geral
apontam que com este sistema todos os processos foram redesenhados para
oferecer um foco mais gerencial e de acordo com as normas da Secretaria do
Tesouro Nacional, com módulos integrados, abrangendo mais processos, como o
de gestão de convênios, gestão da dívida pública, banco de preços e
programação financeira. O gestor 3 destaca que:
Todas as atividades desenvolvidas pelas unidades de planejamento dos
órgãos públicos do Estado foram ampliadas e estão suportadas pelo i-
Gesp, incluindo a gestão da execução orçamentário-financeira,
somando-se àquelas desenvolvidas pelas unidades financeiras, que
lidam diretamente com empenho, liquidação e pagamento das despesas.

O gestor 2 também ressalta que:


O gerenciamento do fluxo de pagamento produz informações em tempo
real das despesas, facilitando o controle e planejamento dos
pagamentos, subsidiados pela criação da Conta Única do Estado. Os
recursos do Estado estão depositados nesta única conta e através dela
as despesas podem ser acompanhadas com maior precisão.

Observa-se que, assim como o E-doc, o i-Gesp trata-se de um sistema


integrado abrangendo todos os entes públicos estaduais. Percebe-se ainda que,
além do auxílio operacional nas atividades orçamentário-financeiras, tal sistema
segundos os gestores usuários possibilita o acompanhamento de metas, mas não
chega a auxiliar de fato na tomada de decisões institucionais, classificando assim,

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segundo Rezende e Abreu (2009), como um sistema de informação gerencial


pelas suas características.
Cabe ressaltar também que todos os gestores revelaram que atualmente,
boa parte do seu quadro funcional tem dificuldades em acesso a este sistema
embora tenham sido realizados seminários de capacitação anteriormente.

5.4. Demais sistemas

Além dos sistemas principais utilizados pela Controladoria-Geral, existem


sistemas menores utilizados por departamentos específicos como, por exemplo, o
Sistema Integrado de Pessoal (SIPES), que se trata de um sistema para cadastro
e acompanhamento do quadro funcional. De acordo com gestor 3, este é um
sistema incompleto e precisa ser revisto para que possa ser utilizado da forma
como foi concebido. Além disso, para o referido gestor este sistema torna o
processo lento, pois trabalha com muitos recursos manuais havendo pouca
integração com outros sistemas. Observa-se, portanto que este sistema se trata
de um sistema de informação operacional por oferecer apenas apoio nas
atividades rotineiras.
Aquém dos sistemas menores, existem dois sistemas que estão em
processo de estudo para implantação, sendo eles o Sistema de Gestão do
Patrimônio (SGP) e o Web2project.
O SGP, de acordo com o gestor 1, faz o controle dos bens patrimoniais dos
órgãos públicos e já está em atividade em outras secretarias, mas ainda não foi
implantado na Controladoria-Geral.
Já o Web2project, de acordo com o gestor de TI e o gestor 2, trata-se de
um sistema que está sendo desenvolvido em parceria com a Emgetis e que
gerenciará os projetos que forem desdobrados das ações do planejamento
estratégico da CGE/SE. Este sistema servirá como um sistema de apoio a
decisão no momento em que todos os projetos relacionados a uma ação possam
ser elencados e priorizados de acordo com a necessidade da CGE/SE.
Além disso, a Controladoria-Geral está estudando a implantação de uma
ferramenta de inteligência empresarial (Bussiness Intelligence), em comunicação
com outras ferramentas de inteligência empresarial do governo do estado, como
a da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e a da Secretaria de Planejamento (Seplan),
bem como as atuais ferramentas de gerenciamento de informações já utilizadas
na CGE/SE para otimização das atividades-fim da organização.
Conhecendo os principais sistemas da CGE/SE, pode-se classificá-los
segundo o critério de suporte a decisões na empresa utilizado por Rezende e
Abreu (2009), Boghi e Shitsuka (2005) e Batista (2006), como visto na revisão da
literatura. Tal classificação pode ser observada na figura 5, onde os sistemas
foram classificados também pelo tipo de auxílio que oferecem, destacando os
sistemas que se encontram em uso atualmente dos sistemas que se encontram
na fase de projeto.
Observa-se, portanto que nenhum dos sistemas utilizados atualmente é
voltado especificamente para o auxílio à tomada de decisões sendo a sua grande
maioria voltada apenas para o auxílio operacional das atividades da CGE/SE. No
entanto, percebe-se o interesse da instituição em aprimorar tais sistemas visto
que os projetos para implantação de sistemas futuros abrangem tantos sistemas

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operacionais como sistemas de apoio a decisão, inclusive sistemas de


inteligência empresarial

Figura 5 – Tipos de sistemas de informação da CGE/SE


Sistema de informação Tipo Utilizado / Projeto Tipo de auxílio

E-doc SIO Utilizado Operacional


Expresso Livre SIO Utilizado Operacional
Site (ferramentas) SIO Utilizado Operacional
Cauc – STN SIG Utilizado Operacional e
acompanhamento
de metas
Transparência Sergipe SIO Utilizado Operacional

I-Gesp SIG Utilizado Operacional e


acompanhamento
de metas
SIPES SIO Utilizado Operacional
SGP SIO Projeto Operacional
Web2Project SAD Projeto Tomada de
decisões
Business Intelligence BI Projeto Tomada de
decisões
Fonte: Elaborado pelo autor (2011)

6. FATORES INTERVENIENTES A UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE


INFORMAÇÃO NA CONTROLADORIA GERAL

Com relação aos fatores promotores a utilização dos sistemas de


informação o gestor de TI ressalta a melhoria dos sistemas em relação aos
anteriores como, por exemplo, no caso do i-Gesp, a migração dos sistemas
legados de execução orçamentária que passou a incluir também a questão do
planejamento e no caso do e-Doc que melhorou o sistema de protocolos onde
passou a contar com encaminhamentos, despachos internos e montagem de
processos no sistema. Corroborando com esta informação, o gestor 2 ressalta
fatores como agilidade, eficiência nos resultados, a praticidade e a troca de
informações como fatores que impulsionaram a implantação destes sistemas e o
gestor 3 diz que, após a implantação dos sistemas de informação foram
produzidos resultados em maior quantidade e com mais detalhamento nas
informações, similar ao observado por Leite e Rezende (2009) em seu estudo
onde foi constatado que os sistemas auxiliaram no controle dos processos.
Os gestores 1 e 5, ao contrário, destacam que os sistemas não se
encontram em pleno funcionamento, pois não são utilizados por todos os
funcionários, mas que quando isso ocorrer, estes sistemas serão de grande
eficiência. Já o gestor 4 admite que “apesar das dificuldades encontradas, não se
pode negar que os sistemas que hoje operamos trazem uma agilidade que algum
tempo atrás não se imaginava na esfera estadual”, o que o faz acreditar que, em
curto prazo, a CGE/SE terá processos céleres e uma população muito mais
satisfeita com os serviços prestados.

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No outro extremo, em relação aos fatores inibidores à utilização dos


sistemas de informação, o gestor de TI informa que a visão estratégica de
sistemas ainda está em fase de amadurecimento na CGE/SE e por consequência
não há pessoal e capacitação suficiente para atender esta nova demanda. Diz
ainda que como todos os sistemas são recentes, ainda estão numa fase de
aprendizado, dando a impressão de sistemas menos eficientes que os legados.
Tal fato se assemelha ao estudo de Amaro (2010) mostrando que a adequação
bem sucedida de melhores sistemas não ocorre em um curto espaço de tempo.
Nesse contexto, os gestores, em geral, concordam com o gestor de TI e
dizem que o maior empecilho em sua direção é decorrente da falta de
conhecimento de alguns técnicos para manuseá-los, bem como devido aos
setores possuírem uma carência na equipe tanto de forma qualitativa quanto de
forma quantitativa, sendo necessário oferecer cursos de capacitação para as
equipes. Esse fator inibidor também pode ser visto no estudo de Machado,
Albuquerque e Prado (2009) onde a baixa familiaridade dos funcionários com as
tecnologias de informação dificultou a utilização de sistemas recentes.
O gestor 3 diz ainda que “alguns sistemas são incompletos e precisam ser
revistos pois não atendem as necessidades do setor” como é o caso do Sistema
Integrado de Pessoal (SIPES) e admite que alguns sistemas como o i-Gesp são
muito recentes e por isso ainda é cedo para se fazer uma análise crítica.
Além disso, os gestores 1, 3 e 5 concordam que, com relação ao e-Doc, a
maior dificuldade é a utilização do sistema pelos servidores tanto da
Controladoria-Geral quanto de outras Secretarias e apontam também que deveria
haver um treinamento com todos os que trabalham hoje nos protocolos das
Secretarias e órgãos da administração indireta, pois não há um entendimento
comum quanto a tramitação de documentos.
A seguir, na figura 6, são apresentados elementos importantes da fala dos
entrevistados sobre os fatores intervenientes a implantação dos sistemas de
informação na CGE/SE.

Figura 6 – Principais relatos dos gestores da CGE/SE


GESTORES FATORES INTERVENIENTES
Gestor de TI "Os sistemas são recentes e estão numa fase de
aprendizado dando a impressão de sistemas
menos eficientes que os legados"
Gestor 1 "Os sistemas não se encontram em pleno
funcionamento porque não são utilizados por todos
os funcionários, mas quando isso ocorrer, estes
sistemas serão de grande eficiência"
Gestor 2 "O uso dos sistemas possibilitou uma maior
agilidade, praticidade e eficiência de resultados"
Gestor 3 "Alguns sistemas são incompletos e precisam ser
revistos, pois não atendem as necessidades do

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setor"

Gestor 4 "Existe no meu setor uma carência na equipe tanto


de forma qualitativa quanto de forma quantitativa
para a utilização dos atuais sistemas de
informação"
Gestor 5 "A maior dificuldade atual do E-doc é seu uso por
todos os servidores, tanto da Controladoria-Geral
como dos outros entes estaduais"
Fonte: Elaborado pelo autor (2011)

A partir de tais relatos, podem ser apontados os principais fatores


promotores e inibidores ao uso dos sistemas de informação na CGE/SE, como
mostrados na figura 7.

Figura 7 – Fatores promotores e inibidores ao uso dos SI na CGE/SE


Fatores promotores Fatores inibidores
Melhoria dos sistemas
Sistemas não estão em
em relação aos
pleno funcionamento
anteriores
Falta de capacitação dos
Agilidade e praticidade
funcionários
Alguns sistemas
Eficiência nos resultados
incompletos
Não uso de alguns
Maior troca de
sistemas por todos os
informações
funcionários
Fonte: Elaborado pelo autor (2011)

A maior agilidade nos processos foi o fator promotor que mais se repetiu
na fala dos entrevistados, ao passo que a falta de capacitação dos funcionários
foi o fator inibidor mais marcante no relato dos mesmos.
7. PERCEPÇÃO DOS GESTORES SOBRE OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
NA CONTROLADORIA-GERAL

Além de elencar os principais sistemas utilizados na Controladoria-Geral e


seus fatores promotores e inibidores é salutar descobrir a percepção de seus
usuários sobre tais sistemas para que se possa entender como ocorre o uso dos
mesmos no órgão mencionado.
Em relação aos principais sistemas, todos os gestores concordam sobre
sua importância e sobre as melhorias trazidas por eles. No entanto, em relação
ao i-Gesp, pelo pouco tempo de implantação, cerca de cinco meses apenas, os
gestores dizem ser muito cedo para se tomar conclusões sobre a efetividade do
mesmo. O gestor 3 indica que “o i-Gesp é de fácil acesso, embora do ponto de
vista da eficácia ainda está a desejar, pelo fato de se encontrar em período de
implantação”.

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Com relação ao Portal de Transparência, os gestores, em geral,


reconhecem a importância dessas informações para os cidadãos em geral e para
a Controladoria-Geral no sentido de fazer um acompanhamento dos indicadores
e atender seus valores de ética e transparência. O gestor 4 destaca que “os
sistemas usados atualmente pelo portal oferecem mais segurança e agilidade na
análise de processos”. Os gestores 1, 4 e 5 destacam ainda que a parcerias com
as demais entidades do governo do estado assim como com os municípios de
Sergipe foram de grande importância para a implantação efetiva desta
ferramenta. Tais parcerias se assemelham as do estudo de Souza Júnior, Cunha,
Maia, Bezerra e Sales (2009), onde a parceria entre diferentes entidades foi
crucial para a implantação do sistema.
Com relação ao Cauc-STN, os gestores 1, 4 e 5 destacam a importância
para o governo do estado de Sergipe de estar livre de pendências com o governo
federal e para tal, esta ferramenta possibilita um acompanhamento simples
dessas pendências para posterior providências pelo Secretário-Chefe.
Com relação aos recursos oferecidos pela Emgetis, como o site, a Rede
Governo e o Expresso Livre, é unânime entre os gestores o benefício trazido na
comunicação e compartilhamento de informação a nível estadual. O gestor 4
destaca, inclusive que “a administração estadual hoje possui um nível de
integração de informações não antes visto’’, mas reconhece que ainda há muito
que progredir. A melhoria na democratização de acesso as informações foi um
resultado encontrado também no estudo de Machado, Albuquerque e Prado
(2009).
No caso específico do E-doc, todos os gestores reclamam do modo como
este sistema é utilizado atualmente, pois ao invés de abolir a tramitação física de
documentos, todos os documentos enviados eletronicamente também têm seu
envio feito de forma física. Como indica gestor 1 “Ainda não estamos atuando
100% no quesito tecnologia, pois a CGE/SE tem atuado através de controle em
planilha e não no e-Doc como deveria ser”. Ainda sobre o E-doc, o gestor 4
afirma que:
o acesso é extremamente fácil, nos dá condições de localizar
documentos já tramitados, colocar dia para resposta, fazer comentários,
encaminhar para a pessoa interessada e também para um terceiro para
conhecimento, ou seja, trata-se de um sistema muito bom e com uma
grande possibilidade de eficiência, porém precisa ser utilizado por todos
e do jeito que deve ser, o que não acontece.

Em relação a sugestões de melhoria, os gestores admitem que para a


realidade atual de seus setores, a TI atende de forma satisfatória, não indicando
nenhuma melhoria além das já comentadas. Em contraparte, o próprio gestor de
TI informa haver a necessidade de ampliação da área de TI para atender as
demandas de assessoria e desenvolvimento de sistemas de informação, bem
como, o levantamento das necessidades de treinamento, tanto dos técnicos de TI
como dos gestores, no uso das ferramentas gerenciais. Diferente do estudo de
Bueno (2003), a divisão de tecnologia da CGE/SE é vista como uma área
estratégica para atender a missão institucional desta secretaria.
Por fim, em relação a comunicação dos gestores com a área de TI, seja no
sentido de resolver problemas ou propor sugestões de melhoria, o gestor de TI
indica que existem atualmente 3 canais de atendimento, seja por solicitação na

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intranet, por telefone ou por e-mail. No entanto apenas gestor 3 disse utilizar o
canal de atendimento da intranet enquanto os demais gestores utilizam e-mails,
telefones ou comunicações internas.
A seguir, na figura 8, são apresentados os principais destaques da fala dos
entrevistados sobre os sistemas de informação na CGE/SE.

Figura 8 – Principais relatos sobre os sistemas de informação da CGE/SE


SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA CGE/SE
i-Gesp “o i-Gesp é de fácil acesso, embora do
ponto de vista da eficácia ainda deixe a
desejar, pelo fato de se encontrar em
período de implantação”
E-doc "Ainda não estamos atuando 100% no
quesito tecnologia, pois a CGE/SE tem
trabalhado através de controle em
planilha e não no e-Doc como deveria
ser"
Cauc-STN "Este sistema nos permite um
acompanhamento bem mais simples das
pendências do que o realizado
anteriormente"
Transparência Sergipe “os sistemas usados atualmente pelo
portal oferecem mais segurança e
agilidade na análise de processos”
Fonte: Elaborado pelo autor (2011)

Tais percepções permitem extrair os seguintes elementos sobre o uso dos


sistemas de informação na CGE/SE: fácil acesso; segurança; agilidade; parcerias
com outros órgãos; integração de informações; falta de treinamento e; maior
independência em relação a consultas ao governo federal.
Observa-se mais uma vez que a falta de capacitação dos funcionários é
um fator inibidor crítico, sendo ressaltado por todos os gestores, assim como a
agilidade é o fator promotor mais presente na fala dos entrevistados.
10. CONCLUSÕES

Este estudo teve como foco descrever o uso dos sistemas de informação
na Controladoria-Geral do Estado de Sergipe através do detalhamento dos seus
principais sistemas de informação e da percepção dos entrevistados sobre o uso
destes sistemas. A partir dos dados obtidos é possível inferir quais os fatores
promotores e inibidores a implantação e utilização dos sistemas de informação
neste órgão.
Para uma organização, seja ela pública ou privada, a avaliação do uso dos
sistemas de informação tem o objetivo de otimizar os resultados que devem ser
alcançados pela organização. O setor de tecnologia nas organizações muitas
vezes, é visto apenas como mais um setor técnico, pouco integrado aos negócios
da empresa, e por isso, tem baixo orçamento destinado a área, o que pode
impactar no diferencial competitivo das organizações. No entanto, neste estudo
pode-se observar que o setor de tecnologia da informação (TI) tem sido tratado
como setor estratégico pelo governo do estado de Sergipe, sendo inclusive

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atrelado a secretaria da Casa Civil, demonstrando o comprometimento da alta


direção do estado com a TI. Além disso, o órgão público responsável por esta
área, Emgetis, sofreu uma reestruturação nos últimos anos o que permitiu
aumentar suas atribuições e melhorar sua infraestrutura para atender o estado de
Sergipe em tais demandas.
Além disso, na Controladoria-Geral de Sergipe a TI também é vista como
área estratégica, tendo um órgão específico para tratar de suas particularidades,
a Divisão de Tecnologia (DITEC). Pode-se notar também que a DITEC mantém
parcerias com a Emgetis no sentido de desenvolver sistemas e aplicativos para
auxiliar as atividades da CGE/SE já que possui em seu quadro funcional
profissionais da área.
Pode-se observar ainda, que apesar da descontinuidade da execução dos
projetos em TI ser um dos principais motivos para a não utilização dos sistemas
de informação, na Controladoria-Geral, sua Divisão de Tecnologia conseguiu
manter um planejamento estratégico e avançar na implantação de novos
sistemas nos últimos anos sem descontinuidade de projetos, provavelmente pela
permanência do mesmo gestor na Controladoria-Geral desde 2007. Este gestor
inclusive, se mostrou bastante engajado no processo de modernização da
Controladoria-Geral como um todo, visto os avanços apontados nos relatórios de
gestão comparados com os apontados em relatórios anteriores a sua gestão.
Infelizmente, a baixa familiaridade dos funcionários com a TI se mostrou o
maior fator inibidor a utilização de sistemas de informação na Controladoria-Geral
de acordo com os depoimentos de todos os gestores e também do próprio
supervisor de TI. Esse fator se deve ao pequeno número de funcionários da
Controladoria-Geral e ao tempo de serviço dos mesmos. Pelo observado, os
funcionários reconhecem a importância da implantação dos novos sistemas, no
entanto, tendem a ser relutantes a implantação dos mesmos e tem uma demora
significativa de adaptação aos novos processos gerados ou em alguns casos a
não utilização devida destes sistemas.
Com relação ao i-Gesp e ao Portal de Transparência, é importante
ressaltar a parceria entre a CGE/SE e outros órgãos do governo estadual a fim de
desenvolver um sistema mais eficiente que o legado. Percebeu-se que o
engajamento das secretarias envolvidas e, no caso do Portal de Transparência,
também das prefeituras foi de vital importância para a operacionalização destes
sistemas. Ademais, após a implantação de tais sistemas ocorreu um controle
efetivo sobre os processos, possibilitando aos gestores públicos, sejam eles
estaduais ou municipais, conhecerem sua exata posição orçamentária e fazer um
acompanhamento de suas metas para uma melhor administração dos recursos
públicos. Possibilitou ainda, um acompanhamento dos próprios cidadãos sobre os
recursos do estado e suas aplicações para um controle destes gastos e se
necessário, denúncias e contestações favorecendo assim, uma administração
pública mais idônea.
Por fim, este estudo mostrou que os sistemas de informação de forma
geral são recentes na CGE/SE, tendo sido concebidos e implantados nos últimos
quatro anos e por isso enfrentam certa dificuldade de adaptação por parte dos
funcionários mais antigos como informado tanto pelo gestor de TI como por todos
os gestores das áreas usuárias. Mesmo assim, a área de TI na CGE/SE promove
mudanças organizacionais no órgão com o intuito de poder conceber sistemas
para agilizar os processos de todos os setores e tornar a administração pública

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mais transparente e para isso precisa de um tempo maior para a adaptação da


Controladoria-Geral a tais mudanças.

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