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a) Cabo-da-Guarda;
SERVIÇO DE ESCALA b) Cabo-de-Dia;
Art. 3º Serviço de Escala é aquele, publicado em g) Comandante-da-Guarda;
Boletim Interno (Bol. Int.) da OM, atribuído,
periodicamente, a determinado militar ou grupo de a) Cabo-da-Guarda;
militares, bem como a servidor civil ou grupo de b) Cabo-de-Dia;
servidores civis, independentemente das
atribuições normais permanentes que lhes g) Comandante-da-Guarda;
couberem. h) Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia;
§ 1o Os serviços a que se refere o caput deste artigo j) Soldado-da-Guarda;
têm duração de 24 horas e as equipes ficam
baseadas na OM ou em outras áreas determinadas l) Sentinela;
pelo Comandante, Chefe ou Diretor.
m) Soldado de Plantão;
§ 2o Os serviços de natureza técnica, cujas
IV - Atribuídos a uma equipe da OM:
especificidades, desgaste físico e emocional,
possam provocar perda de rendimento ou aumento a) Segurança e Defesa;
na margem de erros dos componentes da equipe, e
b) Plantão;
que apresentem necessidade de implantação de
escalas diferenciadas, obedecerão a regras c) Reforço;
emanadas dos Órgãos Centrais dos Sistemas.
d) Manutenção;
Art. 4º As OM mantêm os Serviços de Escala de
e) Contra Incêndio;
acordo com suas necessidades, possibilidades e
peculiaridades, obedecidas as prescrições f) Enfermagem;
constantes deste Regulamento.
g) Patrulha; e
Art. 5º Os Serviços de Escala são:
h) Alerta Operacional.
I - Atribuídos a Oficiais:
Art. 6o Serviço de Sobreaviso é aquele, publicado
a) Superior-de-Dia (Sup. D); em Boletim Interno ou em outro documento
determinado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da
b) Oficial-de-Dia (OD);
OM, atribuído, periodicamente, a determinado
e) Fiscal-de-Dia (= Oficial-de-Dia); militar ou grupo de militares independentemente
das atribuições normais permanentes que lhes
II - Atribuídos a Suboficiais e Sargentos:
couberem, para o atendimento de atividades
a) Adjunto ao Oficial-de-Dia (Adj. OD); técnico-operacionais.
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§ 1o O serviço, a que se refere o caput deste artigo, § 1o Poderá, a critério do Comandante, Chefe ou
tem o período, o local e a estruturação Diretor da OM e com periodicidade prevista em
determinados pelo Comandante, Chefe ou Diretor NPA, ser divulgado ao efetivo, planilha que
da OM, em atendimento ao proposto pelo contenha a contabilização atualizada da situação
Comandante ou Chefe do setor operacional que dos militares nas respectivas escalas.
ativará o serviço.
§ 2o A Escala de Serviço para os feriados e demais
§ 4o A participação em Escala de Sobreaviso da OM dias em que não haja expediente será elaborada
não impede, a critério do Comandante, Chefe ou separadamente daquela prevista para os dias de
Diretor, que o militar também concorra a outra expediente normal.
escala de serviço da OM.
Art. ° 15 Parágrafo único. As Escalas de Serviço são
Art. 8º O quantitativo, o posto ou a graduação e o regidas por NPA própria
quadro ou a especialidade do pessoal escalado
Art. 16. Deverá ser observado entre dois serviços de
para os serviços dependem da relevância e da
igual natureza ou não, quando da confecção da
natureza do serviço a executar.
escala, para o mesmo militar, uma folga mínima de
Parágrafo único. Quando a necessidade de 48 horas.
determinado serviço assim o exigir, outros militares
Parágrafo único. O Comandante, Chefe ou Diretor
podem ser escalados como auxiliares.
da OM poderá, caso a situação assim o exija,
Art. 9º O militar que não possuir a experiência reduzir o intervalo previsto no caput do artigo. (24
exigida para o desempenho de determinado Serviço horas)
de Escala será, inicialmente, escalado como
Art. 17. A designação para determinado serviço
auxiliar.
deve recair em quem tenha maior folga na escala,
Parágrafo único. Se mais antigo, terá um assistente atendendo ao disposto no art. 7o.
quando for escalado para o primeiro serviço na sua
§ 1º Em situação de igualdade, a Escala de Serviço
OM.
será organizada obedecendo a sequência do militar
Art. 10o O Serviço de Fiscal-de-Dia é ativado mais moderno para o mais antigo.
quando o número de oficiais e de aspirantes-a-
§ 2º Para contagem de folga, o serviço é
oficial, que concorrem à escala de Oficial-de-Dia, for
considerado como executado desde que o militar
menor que sete.
escalado o tenha iniciado e permanecido no seu
Art. 11° § 1o Com a finalidade de facilitar o cumprimento por período igual ou superior a doze
planejamento, os setores que confeccionam horas;
escalas de serviço nas OM deverão, na medida do
§ 3º Ocorrendo atraso na rendição do serviço por
possível, emitir previsões semanais ou mensais
lapso de tempo igual ou superior a quatro horas,
Art. 12. Atribui-se determinado serviço, sempre que será computado, para efeito de folga, mais um
possível, à mesma fração de tropa. serviço executado pelo militar que não foi rendido
no horário previsto.
Art. 13. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM
deve estabelecer normas complementares, Art. 18. A designação de militar ou civil para os
detalhando a execução de cada serviço, no âmbito diversos Serviços de Escala da OM será feita até o
de suas atribuições. último dia útil anterior à execução do serviço,
conforme o disposto no
Art. 14. Escala de Serviço é o documento
configurado em relação nominal de militares ou Art. 11 deste Regulamento.
fração de tropa destinadas à execução dos serviços
Parágrafo único. O Comandante, Chefe ou Diretor
previstos neste Regulamento.
da OM ou seu representante legal acionará, a
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qualquer tempo, componente do seu efetivo para III - transmitir aos subordinados das equipes de
atender necessidades do serviço. serviço as ordens e instruções em vigor,
fiscalizando sua execução;
Art. 20. Ao Serviço de Escala concorrem os oficiais
e praças prontos, quaisquer que sejam os quadros IX - Efetuar rigoroso controle do armamento,
e especialidades, exceto os casos previstos em munição e demais itens bélicos sob sua
legislação específica. responsabilidade, comunicando imediatamente
qualquer alteração constatada;
Art. 21. Os militares adidos à OM, desde que não
haja incompatibilidade funcional ou administrativa, XI - portar e fiscalizar o uso da braçadeira de
concorrem aos Serviços de Escala. serviço, quando previsto;
Art. 23. Os cadetes e alunos dos cursos de XVI - cumprir e fazer cumprir todas as normas de
formação ou estágios de adaptação concorrem aos segurança relativas ao porte, manejo e emprego do
serviços normatizados pelos regulamentos e armamento.
instruções das Organizações de Ensino,
adequando-se, tanto quanto possível, ao
estabelecido neste Regulamento.
II - Diligenciar para que as alterações havidas Art. 42. O Oficial-de-Operações (OP) é responsável
durante o serviço e as providências adotadas sejam pela assistência às aeronaves e tripulações em
comunicadas a autoridade competente; trânsito, bem como pelo cumprimento das normas e
instruções relativas às operações aéreas militares.
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I - Colocar em forma a Equipe de Serviço do Portão Art. 90. O Cabo-de-Dia à Unidade ou à Subunidade
das Armas para as continências regulamentares; é o auxiliar imediato e o substituto eventual do
Sargento-de-Dia à Unidade ou Subunidade.
VII - controlar a entrada e saída de pessoas e
veículos na OM, pelas passagens determinadas, Art. 91. Ao Cabo-de-Dia incumbe
impedindo o ingresso daqueles não autorizados;
II - Coordenar a limpeza das dependências sob sua
XII - conservar em seu poder, durante o serviço, as responsabilidade;
chaves das prisões;
III - distribuir os quartos-de-hora-de-serviço entre os
XVIII - registrar, no Livro de Partes, os cabos e plantões;
soldados que entrarem no quartel após a revista do
V - Assistir à substituição dos plantões, verificando
recolher;
se as ordens são transmitidas com exatidão;
XX - Escriturar o Livro de Partes do Comandante-
Art. 102. Soldado-da-Guarda é a praça armada
da-Guarda e entregá-lo, após passar o serviço, ao
incumbida da segurança e defesa de determinado
Oficial-de-Dia
local.
Art. 80. O Eletricista-de-Dia é o auxiliar do Oficial-
Art. 103. Ao Soldado-da-Guarda incumbe:
de-Dia encarregado de manter em funcionamento a
rede elétrica da OM conforme previsto nas normas I - Conhecer, cumprir e fazer cumprir, fielmente, as
internas. ordens relativas às normas de Segurança e Defesa,
especialmente aquelas relativas ao seu posto de
Art. 82. O Serviço de Eletricista-de-Dia é exercido
serviço;
por praça graduado ou servidor civil especializado,
obedecidos para este, os limites estabelecidos no III - manter-se, sempre, uniformizado e equipado,
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da pronto para entrar em ação em atendimento a
União, das Autarquias e das Fundações Públicas qualquer eventualidade;
Federais.
Art. 104. A Sentinela é a praça armada que tem por
Art. 86. Despachante-de-Dia é o militar ou o servidor incumbência a vigilância de uma área, podendo ser:
civil responsável pela coordenação e o controle das
missões de apoio de transporte de superfície. I - Fixa, quando restrita a um determinado local;
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Art. 109. Os Postos de Serviço isolados ou II - Manter a vigilância sobre as praças detidas no
considerados mais vulneráveis podem ser alojamento;
guarnecidos por mais de uma sentinela.
III - comunicar ao Oficial-de-Dia ou ao seu substituto
Art. 110. O Soldado de Plantão é a praça legal, quando constatado:
encarregada da vigilância de alojamento e das
a) a realização de jogos com baralho ou outros tipos
dependências anexas, tais como banheiros,
de jogos de azar;
corredores e varandas, de acordo com as normas
estabelecidas para esse serviço. b) o consumo de bebidas alcoólicas; e
Art. 120. A atividade de segurança e defesa, sempre § 4o Os integrantes das equipes de serviço utilizam
que a situação o exigir, é ampliada após o término a braçadeira prevista no Regulamento de Uniformes
do expediente pelo estabelecimento de novos da Aeronáutica (RUMAER).
Postos de Sentinela ou pelo acréscimo do número
de sentinelas nos postos já existentes, constituindo-
se na Equipe de Reforço. SERVIÇO EXTERNO
Art. 121. As atividades da Equipe de Reforço Art. 139. O Serviço Externo é todo aquele prestado
iniciam-se após o término do expediente e terminam fora do âmbito da OM e determinado pelo seu
com o início do expediente seguinte. Comandante, Chefe ou Diretor.
Art. 22 Parágrafo único. Durante o expediente, os Art. 140. Os Serviços Externos podem ser:
militares da equipe de reforço participam dos
trabalhos de rotina da OM. I - Patrulha, Ronda ou Escolta;
RANCHO
FORMATURAS Art. 157. Nas OM com rancho organizado, haverá,
em princípio, três refeições diárias: café, almoço e
Art. 145. Formatura é toda concentração de pessoal
jantar, servidas de acordo com o horário
militar armado ou desarmado, obedecendo a um
estabelecido.
dispositivo previamente determinado.
§ 1º Aos Cadetes e Alunos das Organizações de
Art. 146. A Formatura pode ser:
Ensino em regime de internato e ao pessoal de
I - Quanto ao efetivo: Geral ou Parcial; e serviço da OM será oferecida, à noite, uma quarta
refeição denominada Ceia.
II - Quanto à programação: Ordinária ou
Extraordinária. Art. 158. As organizações devem ter refeitórios
separados para Oficiais, para Suboficiais e
Art. 147. Formatura Geral é aquela na qual participa
Sargentos, e para Cabos, Soldados e Taifeiros.
todo o efetivo da OM, exceto aqueles que não
podem abandonar a atividade a que estiverem § 1º Nas Organizações de Ensino os Cadetes,
empenhados. Alunos ou Estagiários terão refeitório próprio.
§ 3º Nas OM sede de Batalhão de Infantaria, a Art. 161. Situações Especiais nas OM são aquelas
Formatura Geral é realizada, pelo menos, uma vez decorrentes da decretação de Estado de Defesa, de
por semana. Estado de Sítio, de Intervenção Federal e de
Garantia da Lei e da Ordem.
Art. 148. Formatura Parcial é aquela em que uma ou
mais Unidades ou Subunidades agrupam-se para Art. 162. As Situações Especiais são classificadas
determinada finalidade. em:
SOBREAVISO
II - Atender a qualquer emergência, no mais curto III - ato do Diretor de Administração do Pessoal,
prazo possível; ressalvado o disposto nos incisos I e II deste artigo,
III - manter, pernoitando na OM, 1/3 do efetivo Art. 180. Como regra geral, a movimentação do
pronto para as ações terrestres, aéreas e para o pessoal militar da Aeronáutica deverá ser realizada
apoio necessário ao seu desenvolvimento; no mês de dezembro, de modo a possibilitar que as
OM obtenham maior rendimento das suas
VI - Cancelar, por determinação do Comandante, atividades.
Chefe ou Diretor da OM, todas as dispensas do
serviço concedidas aos militares. Parágrafo único. A movimentação de militar, para
fim de matrícula em curso ou estágio, está
Parágrafo único. Na Situação de Prontidão Parcial, condicionada à data prevista para o início das
os militares que não pernoitarem na OM devem ficar atividades curriculares.
preparados para, prontamente, atenderem ao Plano
de Reunião. Art. 181. O militar pode ser movimentado em
qualquer época do ano, independente do seu tempo
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Art. 191. A promoção do militar implicará na I - Oito dias úteis, quando não houver carga a
exoneração ou dispensa do cargo que vinha passar;
exercendo se houver incompatibilidade de posto ou
II - Dez dias úteis, quando houver carga ou recursos
graduação ou interesse da Administração.
financeiros a passar;
Art. 192. A Diretoria de Administração do Pessoal
III - 25 dias úteis, quando se tratar de Agente de
(DIRAP) consolida anualmente o Plano de
Controle Interno ou oficial detentor de carga de
Movimentação do Pessoal da Aeronáutica
Almoxarifado; e
(PLAMOV), em coordenação com os Órgãos de
Direção Geral, os de Direção Setorial e os de IV - Trinta dias úteis, quando se tratar de Agente-
assistência direta e imediata ao CMTAER, Diretor
observando, dentre outros, as seguintes
condicionantes: Art. 203. A OM deve providenciar para o militar
quando do seu desligamento, dentre outros, os
I - Disponibilidade de recursos financeiros; seguintes itens:
IV - Existência de pedido de transferência para a I - Folhas de Alterações;
reserva; e
II - Ficha Individual;
Art. 194. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM
deve providenciar para que seja informado aos III - Guia de Moradia, se for o caso;
militares do seu efetivo quando da inclusão destes IV - Ficha PASEP;
na Proposta do PLAMOV.
V - Cadastro de Dependentes;
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complemento, para o andamento do processo de das funções que exerce, excluído do efetivo e passa
pensão militar. à situação de adido à mesma OM.
IV - Para tratamento de saúde de dependente; I - O CMTAER - aos Oficiais-Generais que lhe são
diretamente subordinados; e
V - Maternidade; e
II - Os Comandantes, Chefes ou Diretores de OM -
VI - Paternidade. aos militares que lhes são diretamente
Parágrafo único. Toda concessão de licença deve subordinados.
ser homologada por intermédio de publicação em Art. 256. Para entrar em gozo de Licença Especial,
Boletim Interno da OM. o militar deve requerer à autoridade competente nos
Art. 252. Uma vez concedida qualquer licença meses de maio ou novembro.
constante do Art. 251 com duração superior a trinta Art. 259. O período de gozo da Licença Especial não
dias, o militar é exonerado do cargo ou dispensado interrompe a contagem do tempo de serviço
referente a novo decênio.
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Art. 264. Licença para Tratar de Interesse Particular Art. 278. A Licença para Tratamento de Saúde de
(LTIP) é a autorização para o afastamento total do Dependentes é concedida pelas autoridades
serviço concedida ao militar com mais de dez anos mencionadas no artigo 255.
de efetivo serviço, que a requeira.
Art. 280. Licença-Maternidade é o afastamento total
Art. 265. A Licença para Tratar de Interesse do serviço, sem prejuízo da remuneração concedida
Particular é concedida a critério da administração e à militar para atender aos encargos decorrentes do
terá duração máxima de um ano, prorrogável por nascimento de filho, ou de adoção, ou guarda
igual período, observados os termos do Estatuto judicial para fins de adoção de criança com até oito
dos Militares. anos de idade.
Art. 266. A Licença para Tratar de Interesse Art. 281. A Licença-Maternidade é concedida pelo
Particular não é remunerada e interrompe a Comandante, Chefe ou Diretor da OM e terá
contagem de tempo de serviço, salvo, neste último duração de:
caso, para a finalidade de indicação para a quota
I - 120 dias quando se tratar de gestante ou no caso
compulsória.
de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de
Art. 268. A Licença para Tratar de Interesse criança com até um ano de idade;
Particular pode ser interrompida, a qualquer tempo,
II - Sessenta dias no caso de adoção ou guarda
a pedido do militar ou no interesse do serviço.
judicial para fins de adoção de criança a partir de um
Art. 270. Licença para Tratamento de Saúde Própria até quatro anos de idade;
(LTSP) é o afastamento total do serviço concedido
III - trinta dias no caso de adoção de ou guarda
ao militar mediante parecer de Junta de Saúde da
judicial para fins de adoção de criança a partir de
Aeronáutica.
quatro até oito anos de idade;
Art. 271. A Licença para Tratamento de Saúde
Art. 284. Licença Paternidade é a autorização para
Própria tem duração mínima de quinze dias e
o afastamento total do serviço, com duração de
máxima de seis meses, prorrogáveis por períodos
cinco dias, concedida pelo Comandante, Chefe ou
de iguais limites.
Diretor da OM ao militar por ocasião do nascimento
Art. 273. Terminada a Licença para Tratamento de de seu filho.
Saúde Própria, o militar deve, de imediato, ser
Art. 285. Férias é o afastamento total do serviço
novamente submetido à Junta de Saúde.
anual e obrigatório, concedido ao militar para
Art. 276. Licença para Tratamento de Saúde de descanso próximo período concessivo.
Dependentes (LTSD) é o afastamento total do
§ 1º As férias não podem ser negadas por motivo de
serviço concedido ao militar para atender aos
acúmulo de encargos, por necessidade do serviço
encargos decorrentes de doença de seus
ou devido a punições disciplinares.
dependentes.
§ 2º As férias dos militares têm duração de trinta
Parágrafo único. Para efeito desta Licença, são
dias.
considerados dependentes, além daqueles
previstos no Estatuto dos Militares, o (a) § 3o O primeiro período aquisitivo de direito às férias
companheiro (a). corresponde a doze meses contínuos de serviço.
Art. 277. A Licença para Tratamento de Saúde de § 4o Ocorrendo o licenciamento antes de completar
Dependentes é concedida mediante requerimento o 1º período aquisitivo, o militar não fará jus a férias.
do interessado, ao qual deve ser anexado parecer
de Junta de Saúde da Aeronáutica, declarando ser § 5o As férias dos militares podem também ser
necessário o acompanhamento do militar junto à gozadas em três períodos de dez dias ou dois
pessoa doente. períodos de quinze dias, mediante solicitação do
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interessado e autorizado pelo Comandante, Chefe Art. 305. A dispensa do serviço como recompensa
ou Diretor da OM. é concedida como reconhecimento aos bons
serviços prestados pelo militar
Art. 286. As férias a que faz jus o militar refere-se ao
período aquisitivo correspondente. Art. 308. A dispensa do serviço em decorrência de
prescrição médica é concedida pelo Comandante,
§ 2o Quando as férias do militar forem parceladas,
Chefe ou Diretor da OM, por indicação de oficial
os direitos financeiros serão gerados por ocasião da
médico, até o limite de quinze dias, prorrogáveis por
concessão do primeiro período.
igual período, apenas uma vez.
§ 3o A apresentação do militar para o início e
término das férias será publicada em Boletim
Interno da OM e constará dos seus assentamentos. OUTROS AFASTAMENTOS
Art. 289. O militar que opera diretamente Art. 309. O militar tem direito aos afastamentos
equipamentos de raios-X ou com emissão de totais do serviço, obedecidas às disposições legais
substâncias radioativas por um semestre e regulamentares, por motivo de:
ininterrupto, tem direito a um período de vinte dias
I - Núpcias;
consecutivos de férias radiológicas, não
acumuláveis, a ser gozado imediatamente após o II - Luto;
término daquele semestre.
III - trânsito; e
Art. 290. O militar que servir em Localidade
Especial, assim definida em legislação própria, tem IV - Instalação.
direito a um adicional de no máximo quinze dias, Art. 310. O afastamento total do serviço por motivo
correspondente ao somatório de dias de viagem ao de núpcias é concedido pelo Comandante, Chefe ou
local de destino e ao regresso à sede, caso vá gozar Diretor da OM, devendo ser solicitado, pelo
as férias fora da sede da OM. interessado, com antecedência mínima de dez dias.
Art. 292. O militar pode gozar suas férias no exterior, § 1o Esse afastamento é concedido pelo período de
mediante requerimento à autoridade competente. oito dias, a contar da data do matrimônio.
Art. 294. As férias são interrompidas § 2o As núpcias poderão ser gozadas no exterior
automaticamente por motivo de Prontidão Total. mediante requerimento ao Comandante, Chefe ou
Diretor da OM encaminhado com antecedência
mínima de quinze dias.
DISPENSAS
Art. 311. O afastamento total do serviço por motivo
Art. 303. Dispensa do serviço é a autorização, em de luto é concedido pelo Comandante, Chefe ou
caráter temporário, concedida ao militar para Diretor da OM tão logo tenha conhecimento do óbito
afastamento total do serviço. do cônjuge, do (a) companheiro (a), de pais, sogros,
filhos, enteados, tutelados ou irmãos do militar.
Art. 304. A dispensa do serviço pode ser concedida
ao militar: § 1o Esse afastamento é concedido pelo período de
oito dias, a contar da data do óbito.
I - como recompensa;
§ 2o O (a) companheiro (a) de que trata o caput é
II - Para desconto em férias; ou
aquele devidamente reconhecimento e incluído nos
III - em decorrência de prescrição médica. assentamentos do (a) militar.
§ 1o As dispensas do serviço devem ser publicadas § 3o O afastamento por motivo de luto, quando a
no Boletim Interno da OM especificando-se o tipo, a situação assim o exigir, poderá ocorrer no exterior,
data de início e a sua duração. mediante autorização do Comandante, Chefe ou
Diretor da OM.
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Art. 313. O Trânsito é concedido pelo Comandante, § 1º Cada OM isolada pode constituir também uma
Chefe ou Diretor da OM a que pertencia o militar Guarnição de Aeronáutica.
movimentado, e tem início no dia seguinte ao
§ 2º Quando necessário, pode haver mais de uma
desligamento e finda quando esgotados os dias
Guarnição na mesma localidade
previstos para este tipo de dispensa.
Art. 325. A constituição da Guarnição tem como
Art. 315. Não se concede trânsito a militar
finalidade estabelecer a unidade de comando para:
movimentado entre OM situadas na mesma
segurança e defesa, disciplina, protocolo e
localidade.
cerimonial, atividades esportivas e outros assuntos
Art. 317. O trânsito concedido a militares de interesse das OM que a compõem.
designados para missão no exterior, tanto na ida
quanto no regresso, tem a duração de:
ASSUNTOS GERAIS
I - Até quinze dias, quando a missão for de duração
inferior a seis meses; e GALERIA DE RETRATOS
II - Até trinta dias, quando a missão for de duração Art. 333. Nas OM da Aeronáutica devem existir os
igual ou superior a seis meses. retratos do(s):
Parágrafo único. Em casos especiais, por I - Presidente da República;
concessão do Comandante da Aeronáutica, o limite
do inciso I, deste artigo, pode ser ampliado, II - Ministro da Defesa;
respeitado o limite máximo de trinta dias. III - Comandante da Aeronáutica;
Art. 319. A Instalação é o afastamento total do IV - Marechal-do-Ar Alberto Santos Dumont,
serviço concedido ao militar para atender, Patrono da Aeronáutica e Pai da Aviação;
prioritariamente, necessidades decorrentes de sua
mudança de residência em virtude de sua V - Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, Patrono da
movimentação. Força Aérea;
Parágrafo único. A instalação do militar VI - Dr. Joaquim Pedro Salgado Filho, primeiro
movimentado no país ou para missão no exterior é Ministro da Aeronáutica; e
fixada em: VII - ex-Comandantes, ex-Chefes ou ex-Diretores
I - Dez dias, se acompanhado de seus dependentes; da OM que tenham efetivamente exercido o cargo.
e § 1o Os retratos previstos nos incisos I, II, III, IV, V
II - Quatro dias, quando desacompanhado. e VI ficam expostos no gabinete do Comandante,
Chefe ou Diretor da OM e, sempre que possível, na
Art. 322. Cessa o direito a instalação quando seguinte disposição.
transcorridos noventa dias da apresentação do
militar à OM de destino.
BANDEIRA NACIONAL
Art. 343. Insígnias são distintivos militares PRINCÍPIOS GERAIS DE DISCIPLINA E ESFERA
destinados à identificação de determinadas DE AÇÃO
autoridades. Art. 1º As disposições deste regulamento
Art. 344. O uso das Insígnias é regulado de acordo abrangem, os militares da Aeronáutica, da ativa, da
com as seguintes normas: reserva remunerada e os reformados.
III - quando a Bandeira Nacional for hasteada a meio Art. 2º As ordens devem ser prontamente
mastro, em sinal de luto, a Insígnia deve executadas cabendo inteira responsabilidade à
permanecer, no máximo, na mesma altura da autoridade que as formular ou emitir.
Bandeira; Parágrafo único. Quando a ordem parecer obscura,
X - Quando o Comandante, Chefe ou Diretor residir compete ao subordinado, no ato de recebê-la,
na área da OM, sua Insígnia só será içada quando solicitar os esclarecimentos que julgue necessário;
ele comparecer aos trabalhos diurnos; quando importar responsabilidade pessoal para o
executante poderá este pedi-la por escrito,
Art. 347. O brasão representa um motivo ou fato que cumprindo à autoridade atender.
lembra a missão ou certas características de
determinada instituição dentro das convenções da Art. 3º O militar deve consideração, respeito e
Heráldica. acatamento aos seus superiores hierárquicos.
Aeronáutica, são extensivas aos das outras Forças estabelecidas, excetuando-se os autorizados
Armadas, auxiliares e aos das estrangeiras. por autoridade competente;
Art. 5º O militar que encontrar subordinado 7 - Fazer, ou permitir que se faça, a escrituração
hierárquico na prática de ato irregular deve adverti- do relatório de voo com dados que não
lo; tratando-se de transgressão, deve levar o fato ao correspondam com a realidade;
conhecimento da autoridade competente; tratando-
8 - Deixar de cumprir ou fazer cumprir, quando
se de crime, deve prendê-lo e encaminhá-lo à
isso lhe competir, qualquer prescrição
autoridade competente.
regulamentar;
Art. 6º A punição só se torna necessária quando
9 - Deixar por negligência, de cumprir ordem
dela advém benefício para o punido, pela sua
recebida:
reeducação, ou para a Organização Militar a que
pertence, pelo fortalecimento da disciplina e da 10 - Deixar de comunicar ao superior a
justiça. execução de ordem dele recebida:
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a) desconhecimento, comprovado, da disposição ou Art. 14. Não haverá punição quando no julgamento
da ordem transgredida, da transgressão, for reconhecida qualquer causa
justificativa.
b) motivo de força maior ou caso fortuito,
plenamente comprovados;
e) ocorrência da transgressão para evitar mal maior; b) sem fazer serviço, até 15 dias;
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4 - Para as praças sem estabilidade assegurada, as 2 - Para cadete, suboficial, sargento e alunos -
do número 1 e ainda: recinto da Organização;
Art. 19. A repreensão consiste na declaração formal Art. 25. A proibição do uso do uniforme será
de que ao transgressor coube essa punição por aplicada aos militares na inatividade que praticarem
haver cometido determinada falta, podendo ser: atos contrários à dignidade militar.
Aeronáutica se torne inconveniente, de acordo com Art. 37. Na aplicação de punição deve ser
o disposto neste regulamento. observado o seguinte:
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1 - O atinja direta ou indiretamente; e Art. 64. Após comunicar que vai representar, não
pode o representador deixar de fazê-lo.
2 - Atinja subordinado de quem seja chefe imediato.
Art. 65. A autoridade responsável pela solução da
Parágrafo único. Da solução de uma representação
representação deve:
só cabe recurso perante a autoridade hierárquica
seguinte na escala funcional, sucessivamente até o 1 - Afastar o representador da jurisdição do
Ministro da Aeronáutica e, contra a decisão deste, representado, logo que o serviço o permita;
só há o recurso de pedido de reconsideração à
2 - Apreciar a representação, tomar as medidas
mesma autoridade.
regulamentares que se impuserem e publicá-las em
Art. 63. O militar que representar contra o superior boletim, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a
deverá observar as seguintes disposições: contar da data do recebimento da representação.
1 - A representação deve, sempre que cabível, ser Art. 66. Quando o pedido de reconsideração e a
precedida de pedido de reconsideração do ato que representação se referirem a assuntos
lhe deu motivo; administrativos e não a disciplinares, os prazos
constantes dos artigos 59 e 60, do inciso 2 do artigo
2 - A representação, na esfera disciplinar, deve ser
63 e do inciso 2 do artigo 65, serão de 120 (cento e
feita no prazo máximo de 15 dias corridos, a contar
vinte) dias.
da data:
5 - A representação não pode ser feita durante a Reabilitação de militar licenciado ou excluído a bem
execução do serviço, exercício ou ordem que lhe da disciplina
deu motivo, em durante o cumprimento da punição
Art. 71. A reabilitação do militar implica em que
que tenha originado o recurso;
sejam cancelados, mediante averbação, os
6 - A representação, redigida em forma de parte e antecedentes criminais do militar ou substituídos
em termos respeitosos, precisará o fato que a seus documentos comprobatórios de situação
motiva sem comentários ou insinuações, podendo militar pelos adequados à nova situação.
ser acompanhada de peças comprobatórias ou
somente a elas fazer referência, quando se tratar de
documentos oficiais;
I - Com respeito e consideração os seus superiores Art. 6º Quando encontrar um superior num local de
hierárquicos, como tributo à autoridade de que se circulação, o militar saúda-o e cede-lhe o melhor
acham investidos por lei; lugar.
II - Com afeição e camaradagem os seus pares; Art. 7º Em local público onde não estiver sendo
realizada solenidade cívico-militar, bem como em
III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus
reuniões sociais, o militar cumprimenta, tão logo lhe
subordinados.
seja possível, seus superiores hierárquicos.
§ 1º Todas as formas de saudação militar, os sinais
Parágrafo único. Havendo dificuldade para
de respeito e a correção de atitudes
aproximar-se dos superiores hierárquicos, o
caracterizam, em todas as circunstâncias de tempo cumprimento deve ser feito mediante um movimento
e lugar, o espírito de disciplina e de apreço de cabeça.
existentes entre os integrantes das Forças
Art. 8º Para falar a um superior, o militar emprega
Armadas.
sempre o tratamento "Senhor" ou "Senhora".
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
§ 1º Para falar, formalmente, ao Ministro de Estado Art. 12. Nos ranchos de praças, ao neles entrar o
da Defesa, o tratamento é "Vossa Excelência" ou Comandante, Diretor ou Chefe da Organização
"Senhor Ministro"; nas relações correntes de Militar ou outra autoridade superior, a praça de
serviço, no entanto, é admitido o tratamento de serviço, o militar mais antigo presente ou o que
"Ministro" ou "Senhor". primeiro avistar aquela autoridade comanda:
"Rancho, Atenção!" e anuncia a função de quem
§ 2º Para falar, formalmente, a um oficial-general, o
chega; as praças, sem se levantarem e sem
tratamento é "Vossa Excelência", "Senhor
interromperem a refeição, suspendem toda a
Almirante", "Senhor General" ou "Senhor
conversação, até que seja dado o comando de "À
Brigadeiro", conforme o caso; nas relações
vontade".
correntes de serviço, no entanto, é admitido o
tratamento de "Almirante", "General" ou Art. 13. Sempre que um militar precisar sentar-se ao
"Brigadeiro", conforme o caso, ou ainda, de lado de um superior, deve solicitar-lhe a permissão.
"Senhor".
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
Art. 24. Todo militar faz alto para a continência à § 1º Por ocasião da cerimônia da Bandeira ou da
Bandeira Nacional, ao Hino Nacional e ao execução do Hino Nacional, se no interior de uma
Presidente da República. Organização Militar, tanto o condutor como o
passageiro saltam do veículo e fazem a continência
§ 1º Quando o Hino Nacional for tocado em
individual; se em via pública, procedem do mesmo
cerimônia religiosa, o militar participante da
modo, sempre que viável.
cerimônia não faz a continência individual,
permanecendo em atitude de respeito. Art. 31. O militar isolado presta continência à tropa
da seguinte forma:
§ 2º Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou
militar presente não faz a continência, nem durante I - tropa em deslocamento e militar parado: a) militar
a sua introdução, permanecendo na posição de a pé: qualquer que seja seu posto ou graduação,
"Sentido" até o final de sua execução. volta-se para a tropa, toma posição de "Sentido" e
permanece nessa atitude durante a passagem da
Art. 25. Ao fazer a continência ao Hino Nacional, o
tropa, fazendo a continência individual para a
militar volta-se para a direção de onde vem a
Bandeira Nacional e, se for mais antigo do que o
música, conservando-se nessa atitude enquanto
Comandante da tropa, corresponde à continência
durar sua execução.
que lhe é prestada; caso contrário, faz a continência
Art. 26. Ao fazer a continência para a Bandeira individual ao Comandante da tropa e a todos os
Nacional integrante de tropa formada e parada, todo militares em comando de frações constituídas que
militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz lhe sejam hierarquicamente iguais ou superiores; e
a continência individual, retomando, em seguida, o
b) militar em viatura estacionada: desembarca e
seu deslocamento; a autoridade passando em
procede de acordo com o estipulado na alínea "a"
revista à tropa observa o mesmo procedimento.
Art. 32. Ao entrar em uma Organização Militar, o
Art. 27. Na sede do MINISTÉRIO DA DEFESA e nas
oficial, em princípio, deve ser conduzido ao
Organizações Militares, a praça faz alto para a
continência às autoridades enumeradas nos incisos seu Comandante, Chefe ou Diretor, ou, conforme as
III a IX, inclusive, do art. 15 deste Regulamento e a peculiaridades e os procedimentos específicos de
oficial-general. cada Força Armada, à autoridade militar da
Organização para isso designada, a fim de
Art. 28. O Comandante, Chefe ou Diretor de
participar os motivos de sua ida àquele
Organização Militar tem, diariamente, direito à
estabelecimento e, terminada a missão ou o fim que
continência prevista no art. 27 deste Regulamento,
ali o levou, deve, antes de se retirar, despedir-se
na primeira vez que for encontrado pelas suas
daquela autoridade.
praças subordinadas, no interior de sua
§ 3º A praça, em situação idêntica, apresenta-se ao
organização.
Oficial de Dia ou de Serviço, ou a quem lhe
corresponder, tanto na chegada quanto na saída.
Art. 35. O militar fardado descobre-se ao entrar em passando, em seguida, à posição de "Perfilar
um recinto coberto. Espada" ou "Ombro Arma", conforme o caso, logo
depois de correspondida a saudação.
§ 1º O militar fardado descobre-se, ainda, nas
reuniões sociais, nos funerais, nos cultos religiosos § 3º Em locais cobertos, o militar armado nas
e ao entrar em templos ou participar de atos em que condições previstas no § 2º deste artigo, para se
este procedimento seja pertinente, sendo-lhe apresentar ao superior, apenas toma a posição de
dispensada, nestes casos, a obrigatoriedade da "Sentido".
prestação da continência.
Art. 42. Para se retirar da presença de um superior,
§ 2º O estabelecido no caput deste artigo não se o militar faz-lhe a continência individual, idêntica à
aplica aos militares armados de metralhadora de da apresentação, e pede permissão para se retirar;
mão, fuzil ou arma semelhante ou aos militares em concedida a permissão, o oficial retirasse
serviço de policiamento, escolta ou guarda. normalmente, e a praça, depois de fazer "Meia
Volta", rompe a marcha com o pé esquerdo.
Art. 36. Para saudar os civis de suas relações, o
militar fardado não se descobre,
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
§ 1º A voz de comando para essa continência é "Em § 6º A continência é desfeita aos comandos de
continência ao terreno – Apresentar Arma!". "Olhar em Frente!", "Ombro Arma!" e "Descansar!",
conforme o caso, dados pelos mesmos militares que
Art. 50. A continência de uma tropa para outra está
comandaram sua execução e logo que a autoridade
relacionada à situação de conduzirem ou não a
ou a Bandeira tenha ultrapassado de cinco passos
Bandeira Nacional ou ao grau hierárquico dos
a tropa que presta a continência.
respectivos Comandantes.
Art. 54. A tropa mecanizada, motorizada ou blindada
Art. 51. No período compreendido entre o arriar da
presta continência da seguinte forma:
Bandeira e o toque de alvorada no dia seguinte, a
tropa apenas presta continência à Bandeira I - estando o pessoal embarcado, o comandante e
Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da os oficiais que exercem comando até o escalão
República, às bandeiras e hinos de outras nações e pelotão, inclusive, levantam-se e fazem a
a outra tropa. continência; se não for possível tomarem a posição
em pé no veículo, fazem a continência na posição
em que se encontram; os demais oficiais fazem,
DA CONTINÊNCIA DA TROPA A PÉ FIRME sentados, a continência individual, e as praças
conservam-se sentadas, olhando à frente, sem
Art. 52. À passagem de outra tropa, a tropa em prestar continência; e
forma e parada volta-se para ela e toma a posição
de sentido. II - Estando o pessoal desembarcado, procede da
mesma maneira como na tropa a pé firme, formando
Art. 53. Uma tropa a pé firme presta continência aos à frente das viaturas.
símbolos, às autoridades e a outra tropa formada,
nas condições mencionadas no art. 15 deste Parágrafo único. Quando o pessoal estiver
Regulamento, executando os seguintes comandos: embarcado e os motores das viaturas desligados, o
comandante desembarca para prestar a
I - Na continência a oficial subalterno e continência; os demais militares procedem como no
intermediário: inciso I deste artigo.
a) "Sentido!";
III - na continência aos símbolos e às autoridades Art. 64. Nenhuma tropa deve iniciar marcha,
mencionadas nos incisos I a VIII do art. 15 deste embarcar, desembarcar, montar, apear, tomar a
Regulamento, a Oficiais Generais ou autoridades posição à vontade ou sair de forma sem licença do
equivalentes: "Sentido! Ombro Arma! Apresentar mais antigo presente.
Arma! Olhar à Direita (Esquerda)!". Art. 65. Se uma tropa em marcha cruzar com outra,
§ 1º Para oficial-general estrangeiro, só é prestada a que for comandada pelo mais antiga passa em
a continência em caso de visita oficial. primeiro lugar.
§ 2º No caso de tropa desarmada, ao comando de Art. 67. Quando uma tropa não estiver em formatura
"Apresentar Arma!" todos os seus integrantes fazem e se encontrar em instrução, serviço de faxina ou
continência individual e a desfazem ao Comando de faina, as continências de tropa são dispensáveis,
"Descansar Arma!". cabendo, entretanto, ao seu comandante, instrutor
ou encarregado, prestar a continência a todo o
§ 5º Os comandos são dados de forma a serem superior que se dirija ao local onde se encontra essa
executados quando a autoridade ou a Bandeira tropa, dando-lhe as informações que se fizerem
atingir a distância de dez passos da tropa que presta necessárias.
a continência.
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Parágrafo único. No caso de o superior dirigir-se 15 deste Regulamento, tomando apenas a posição
pessoalmente a um dos integrantes dessa tropa, de "Sentido".
este lhe presta a continência regulamentar.
Art. 78. No período compreendido entre o arriar da
Art. 68. Quando uma tropa estiver reunida para Bandeira Nacional e o toque de alvorada do dia
instrução, conferência, preleção ou atividade sem seguinte, a sentinela só apresenta armas à
Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente
Art. 69. Quando um oficial entra em um alojamento
ou vestiário ocupado por tropa, o militar de serviço da República, às bandeiras e hinos de outras
ou o que primeiro avistar aquela autoridade nações e a tropa formada, quando comandada por
comanda "Alojamento (Vestiário) - Atenção!
oficial.
Comandante da Companhia (ou função de quem
chega)!" e as praças, sem interromperem suas Parágrafo único. No mesmo período, a sentinela
atividades, no mesmo local em que se encontram, toma a posição de "Sentido" à passagem de um
suspendem toda a conversação e assim se superior pelo seu posto ou para corresponder à
conservam até ser comandado "À vontade!". saudação militar de marinheiros e soldados.
IX - O Superior Tribunal Militar, quando incorporado; Art. 91. No dia 7 de setembro, por ocasião da
alvorada e nas retretas, as bandas de música
X - Os oficiais-generais;
militares executam o Hino da Independência; no dia
XI - os oficiais superiores; e 15 de novembro, o Hino da Proclamação da
República e no dia 19 de novembro, o Hino à
XII - os comandantes, chefes ou diretores de Bandeira.
Organizações Militares.
Parágrafo único. Por ocasião das solenidades de
culto à Bandeira, canta-se o Hino à Bandeira.
DOS HINOS
Art. 87. O Hino Nacional é executado por banda de DAS BANDEIRAS-INSÍGNIAS, DISTINTIVOS A
música militar nas seguintes ocasiões: ESTANDARTES
- Nas continências à Bandeira Nacional e ao Art. 92. A presença de determinadas autoridades
Presidente da República; civis e militares em uma Organização Militar é
II - Nas continências ao Congresso Nacional e ao indicada por suas bandeiras insígnias ou seus
Supremo Tribunal Federal, quando incorporados; distintivos hasteados em mastro próprio, na área da
deverá repetir a introdução do Hino após o canto da Art. 100. Têm direito a honras militares:
primeira parte.
I - O Presidente da República;
§ 2º É vedado substituir a partitura para canto do
II - O Vice-Presidente da República;
Hino Nacional por qualquer arranjo vocal, exceto o
de Alberto Nepomuceno. III - o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal
Federal, quando incorporados;
§ 3º Nas solenidades em que seja previsto o canto
do Hino Nacional após o hasteamento da Bandeira IV - Os Ministros de Estado e os Comandantes da
Nacional, esta poderá ser hasteada ao toque de Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
Marcha Batida.
V - O Superior Tribunal Militar, quando incorporado;
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
I - O Presidente da República, o Chefe do Estado tambores; forma em linha, dando a direita para o
Estrangeiro quando de sua chegada à Capital lado de onde vem a autoridade que se homenageia.
Federal e, quando incorporados, o Congresso Parágrafo único. As Guardas de Honra podem ser
Nacional e o Supremo Tribunal Federal - vinte e um integradas por militares de mais de uma Força
Armada ou Auxiliar, desde que haja conveniência e
tiros;
assentimento entre os comandantes.
II - o Vice-Presidente da República, os
Art. 115. A autoridade que é recebida por Guarda de
Embaixadores de Nações Estrangeiras, os
Honra, após lhe ser prestada a continência, passa
Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha,
revista à tropa formada, acompanhada do
do Exército e da Aeronáutica, os Governadores dos
Comandante da Guarda de Honra.
Estados e o do Distrito Federal (estes somente
quando em visita de caráter oficial à Organizações
Militares, respectivamente, no seu Estado e no
DAS ESCOLTAS DE HONRA
Distrito Federal), os Almirantes, os Marechais e os
Marechais-do-Ar - dezenove tiros; Art. 116. Escolta de Honra é a tropa a cavalo ou
motorizada, em princípio constituída de um
III - o Chefe do Estado-Maior de Defesa, os Chefes
esquadrão (companhia), e no mínimo de um
dos Estados-Maiores de cada Força Armada, os
pelotão, destinada a acompanhar as autoridades
Almirantes-de-Esquadra, os Generais-de-Exército,
referidas no art. 110 deste Regulamento.
os Tenentes-Brigadeiros, os Ministros
Plenipotenciários de Nações Estrangeiras, os
Enviados Especiais, e, quando incorporado, o
Superior Tribunal Militar - dezessete tiros; DAS SALVAS DE GALA
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
Parágrafo único. As salvas, quando tiverem de ser Parágrafo único. A Guarda Fúnebre toma apenas a
respondidas, o serão por outras de igual número de posição de "Sentido" para a continência às
tiros. autoridades de posto superior ao do seu
comandante.
Art. 129. As Honras Fúnebres não são prestadas: DAS ESCOLTAS FÚNEBRES
I - Quando o extinto com direito às homenagens as Art. 134. Escolta Fúnebre é a tropa destinada ao
houver dispensado em vida ou quando essa acompanhamento dos despojos mortais do
dispensa parte da própria família; Presidente da República, de altas autoridades
II - Nos dias de Festa Nacional; militares e de oficiais das Forças Armadas falecidos
quando no serviço ativo.
III - no caso de perturbação da ordem pública;
Parágrafo único. Se o militar falecido exercia
IV - Quando a tropa estiver de prontidão; e funções de comando em Organização Militar, a
V - Quando a comunicação do falecimento chegar escolta é composta por militares dessa organização.
tardiamente. Parágrafo único. As praças não têm direito a Escolta
Fúnebre.
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
II - Por ocasião do falecimento das demais § 4º Quando permanecer hasteada durante a noite,
autoridades mencionadas no art. 111 deste a Bandeira Nacional deve ser iluminada.
Art. 139. O Cerimonial Militar tem por objetivo dar a Art. 157. Quando várias bandeiras são hasteadas
maior solenidade possível a determinados atos na ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional
vida militar ou nacional, cuja alta significação é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer,
convém ser ressaltada. sendo posicionada na parte central do dispositivo.
DA INCORPORAÇÃO E DESINCORPORAÇÃO DA
BANDEIRA
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II - Representação;
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
desportivas;
Art. 10. Os uniformes de representação são assim
divididos: - 10º Uniforme - campanha, serviço e instrução
militar;
I - Gala;
- 11º Uniforme “A”, “B” e “C” - instrução militar,
II - Rigor;
manutenção e
III - passeio completo; e
conservação e limpeza;
IV – Passeio.
- 12º Uniforme “A”, “B”, “C”, “D”, “E” e “F” - trabalhos
Art. 13. A discriminação dos uniformes classificados de subsistência e
nos quatro grupos, conforme o Art. 9º deste
barbearia;
Regulamento, é a seguinte:
- 13º Uniforme - saúde;
I - Históricos:
- 14º Uniforme - motociclismo; e
a) Uniforme Histórico da AFA; e
- 15º Uniforme - contra incêndio.
b) Uniforme Histórico de Guarda-de-Honra.
IV - De desfile militar ou de guarda-de-honra:
II - De representação:
a) 16º Uniforme “A”, “B” e “C” – geral; e
a) gala:
b) 17º Uniforme “A”, “B” e “C” – geral.
- 1º Uniforme.
b) rigor:
USO DOS UNIFORMES
- 2º Uniforme “A”;
Art. 14. Os uniformes de serviços são aqueles
- 3º Uniforme “A”; e
usados na execução das atividades diárias ou
- 4º Uniforme “A” e “B”. tarefas especiais.
b) serviços técnico-especializados:
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR
c) com o abrigo nº 7- blusão camuflado, por fora da calça do abrigo com duas listras brancas para
calça e sem gandola, ou por baixo da gandola, com oficiais, cadetes, alunos dos centros de formação ou
as mangas esticadas; e de adaptação de oficiais; com uma listra para
suboficiais, sargentos e alunos da EEAR e sem
d) com gorro laranja (para as Equipes de Busca e
listra para cabos, soldados e taifeiros.
Resgate - SAR).
ABRIGO Nº 14 - ABRIGO DE COMPETIÇÃO
2) o 10º Uniforme será usado:
ESPORTIVA,
a) com meia bota marrom e boina grená
COMPOSTO DE CALÇA E JAQUETA (para serem
(paraquedista militar) apenas quando pertencendo
utilizados por delegações em competições
ao efetivo do Esquadrão Aero terrestre de
externas, nas quais o COMAER esteja
Salvamento e das demais equipes de resgate representado ou nos deslocamentos para esses fins
ativadas no COMAER;
desfile militar ou de guarda-de-honra, são utilizados Art. 73. Os distintivos dos cursos de pós-formação
da seguinte forma: de carreira ou de especialização são do tipo brevê,
escudo ou dístico
I - Braçadeira:
Art. 87. Os militares, quando uniformizados,
a) de serviço (preta) fixada ao ombro esquerdo; e
dirigindo motocicleta particular ou veículo
b) da Polícia da Aeronáutica (branca ou preta) semelhante, deverão usar capacete de segurança,
fixada ao ombro esquerdo. previsto na legislação de trânsito, nas cores preta,
azul ou branca, sendo tolerados pequenos detalhes
II - Capacete: nas mesmas cores.
a) azul-aeronáutica; Parágrafo único. As cores e desenhos dos demais
b) branco; equipamentos de segurança para motociclistas
deverão guardar discrição em relação aos
c) com cobertura camuflada; uniformes.
d) para combate a incêndio; e
II - Distintivo de curso; e
especialização.
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