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31/10/2018

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE TRANSFORMADORES

PROF. ALEXANDRE MAGNUS F. GUIMARÃES


Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Disciplina: Eletricidade Aplicada

Profº. Dr. Alexandre Magnus Eletricidade Aplicada 1

Introdução

Com eles, podemos transportar a mesma potência com


uma corrente mais baixa, diminuindo as perdas.

Podemos ainda abaixar a tensão para valores mais


seguros para que possa ser utilizada.

Os transformadores só funcionam com corrente


alternada.

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Introdução

Entrada: primário.
Saída: secundário.
Uso em:
Elevação/abaixamento de tensões e correntes;
Isolamento;
Casamento de impedâncias;
Potência do primário = potência do secundário 
transformador ideal.

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Introdução

Transformador elevador - eleva a tensão e abaixa a


corrente
10 A 5A

110 V TRANSFORMADOR 220 V


ELEVADOR

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO

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Introdução

Transformador abaixador - abaixa a tensão e eleva a


corrente:
5A 10 A

220 V TRANSFORMADOR 110 V


ABAIXADOR

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO

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Transformador Monofásico

• Possui:
• Um núcleo de ferro;
• Enrolamentos (primário e secundário);
• Isolamento entre os enrolamentos;

Devido a proximidade, eles compartilham do


mesmo fluxo magnético e, portanto, as bobinas
indutoras são acopladas mutuamente.

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Transformador Monofásico

Partes
Enrolamento Enrolamento
Primário Núcleo Secundário

Isolamento

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Transformador Monofásico

Alimentando a bobina primária com CA, produz um campo


magnético alternado.
As linhas de força são conduzidas pelo núcleo que
submete a bobina secundária a ação deste campo.
O campo magnético variável induz uma corrente elétrica
na bobina secundária – Lei de Faraday.

Prim. Sec.

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Indutância Mútua

Lei de Faraday - Quando 2 indutores (ou bobinas)


estiverem bem próximos um do outro, o fluxo
magnético provocado pela corrente em uma bobina
se associa com a outra bobina induzindo,
consequentemente, tensão nessa última.

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Indutância Mútua

Único indutor

L é a auto-indutância
Lei de Faraday

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Indutância Mútua

2 indutores
L1 e L2 – auto-indutâncias
Sem corrente no secundário

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Indutância Mútua

Fluxos provocados pela corrente i1:

M21 – indutância mútua da bobina 2 em relação à bobina 1.


v2 é a tensão mútua no circuito aberto (ou tensão induzida)
na bobina 2.

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Indutância Mútua

Caso inverso – primário aberto – corrente nula.

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Indutância Mútua

Caso inverso – primário aberto – corrente nula:

M12 é a indutância mútua da bobina 1 em relação à


bobina 2.
v1 é a tensão mútua no circuito aberto (ou tensão
induzida) na bobina 1.

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Indutância Mútua

As indutância mútuas são iguais (em henrys – H)

Só há indutância mútua se for induzida uma


tensão através de uma corrente variável no tempo
em outro circuito e proximidade das bobinas

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Regra do Ponto

M é sempre positiva mas a tensão mútua M di/dt


pode ser negativa ou positiva, bem como a tensão
induzida L di/dt.
Regra da mão direita – definição dos pontos.

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Regra do Ponto - polaridade da tensão induzida

Se uma corrente entra pelo terminal da bobina


marcado com um ponto, a polaridade de referência
da tensão mútua na segunda bobina é positiva no
terminal da 2ª bobina marcado com um ponto.

Ou, se uma corrente sai do terminal da bobina


marcada com um ponto, a polaridade de referência da
tensão mútua na 2ª bobina é negativo no terminal
marcado com um ponto na 2ª bobina.

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Regra do Ponto - polaridade da tensão induzida

Exemplos
Corrente i1 entrando no ponto:

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Regra do Ponto - polaridade da tensão induzida

Exemplos
Corrente i2 saindo do ponto

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Regra do Ponto – sinal da tensão mútua

Se as correntes i1(t) e i2(t) estão ambas entrando ou


deixando os pontos, o sinal de tensão mútua M(di2/dt)
será o mesmo de uma tensão auto-induzida L1(di1/dt).

Se uma corrente entra em um ponto e a outra corrente


deixa o ponto, os termos da tensão induzida
mutuamente e da tensão auto-induzida terão sinais
opostos.

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Análise no Domínio da Frequência

Exemplo:

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Análise no Domínio da Frequência

Exemplo:

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