Sunteți pe pagina 1din 4

úebre de Péricles torarase a votade reformadora do cidadão devotado.

oder e espírito haviam se separado tato na pólis que uma reunião pelos
eios comus da ação política torarase impossível. Sócrates fala como o
represetate do poder divio da Hélade; e enfatiza a iroia de que ele, o úi
 ateiese que acredita os deuses a poto de seguir suas ordes e arriscar
 própria vida, é acusado de impiedade pelos mesmos homes cuja descreça
s coisas divias é a razão da decadcia.
A atmosfera deve ter sido tesa. Mais de uma vez Sócrates teve de advertir
 grade tribual para que evitasse demonstrações ruidosas que pudessem
perturbar a sua defesa. Podese imagiar como um considerável número dos
uihetos deveria estar iamado pela conduta de Sócrates e sua garantia de
ue levaria adiante a sua tarefa ordenada pelo deus, mesmo que eles o deixas
e escapar sem puição. Aida assim, havia outros que deviam ter setido a
ra fatal, pois o tribual dividiuse quase pela metade apeas 28 1 dos 500 o
sideraram culpado.
O primeiro discurso havia sido tecicamete a defesa, a devida forma le-
g, tra a acusação. Depois do veredicto, o julgamento de Ateas ecobriu
 jugameto de Sócrates. A maifestação do deus délco em Sócrates havia
id revelada, assim como a sua missão para a pólis . Agora, o povo havia jul
gdo Sócrates e os deuses tiham condeado o povo.
Com o segundo discurso, começa a separação entre Sócrates e a pólis. De
rdo com a lei dos procedimetos, o queixoso devia propor uma pea e
 réu, quado julgado culpado, teria de fazer uma cotraproposta. O acusa
r havia pedido a pea de morte. No plano do drama espiritual, porém, o
vdor havia sido rejeitado e o homem Sócrates estava agora livre. Assim, o
egudo discurso é um ato da alma livre no mometo de suspense etre a de-
isão da ortua e a sua realização. Ele reconsidera o seu serviço para a cidade.
ual seria a recompensa adequada para o homem que é o befeitor da pólis e
recisa de todo o seu tempo para desempehar a sua missão de boa vontade?
reeria mais apropriado que ele fosse compensado com a horaria mais ele
da cocedida a um cidadão ateiese, um lugar a mesa pública o Prita
eu. Essa hora seria muito mais adequada para ele do que para os vitoriosos
 Olímpia. A sua liguagem é quase literalmete a de Xeófanes um século
te. De qualquer modo, a situação mudou do primeiro discerimento da
rdem da sabedoria e de uma admoestação por parte do lósofo místico para
 hamado iexorável ao dever pelo salvador que, diate da morte, age co
 o istrumeto de Deus. A exigncia, o etato, ão é rude. O ecanto de

n     S 69


Sócrates, como sempre, está em sua superioridade à situaão Sua ama é tra
quila e em suas relees ee é o observador irôico equato foras divias e
humaas escolheram a sua pessoa terrea como o campo para seu embate A
sua soicitação de um lugar o ritaeu é séria, pois ele o deveria receber como
o homem da mais elevada posião a ordem espiritual da pólis; e ão é séria,
pois ele sabe que ão irá receba a ordem rea de Ateas Ela serve como u
ponto de partida irôico para uma reeão sobre as alterativas práticas Só
crates recusase a fazer uma cotraproposta séria, pois isso seria uma admis
são de culpa O medo da morte ão o iduziria a fazer isso, pois a morte ão
é um mal, equato o outro curso seria um ma E o que ele deveria sugerir?
risão ? Mas o que ele faria a prisão? Ou eílio? Isso só daria cotiuidade aos
seus problemas, pois como se poderia esperar que estrageiros o tolerassem
se em mesmo os seus cocidadãos suportaram a sua ação? Desse modo, em
obedicia à lei, que eige que ee faça uma proposta, Sócrates prope uma
multa isigicate Depois dessa proposta, o tribual o setecia à morte
O terceiro discurso é dirigido aos juízes, àqueles que o codearam e
àqueles que o absolveram rimeiro, ele lembra aos juízes que votaram pea
sua morte a triste fama que agora é deles, de ser os omes que mataram Só-
crates E ele os alerta de que não escaparão do destio que tetaram evitar
codeadoo à morte, pois outros surgirão e eigirão deles a cota de suas
vidas que eles he recusaram Depois, ele se dirige aos juízes que o cosidera-
ram iocente e hes revela a ordem secreta que goverou os acotecimetos
do dia: em nehum poto de todo o procedimeto o seu Daimoio o havia
alertado; portato, o rumo adotado por ele foi aprovado pelos deuses
A Aplg coclui com o grade tema que percorrerá toda a obra de
latão: E agora é hora de irmos, eu morrer, e vós vver" A vida do lósofo
em direção à orte e ao julgameto a eteridade separase da vida das a-
mas mortas E, assim, o ph do mometo é aiviado pea última ironia da
igorâcia socrática: Quem de ós toma o melhor camiho é ago que está
escodido de todos, eceto de Deus"

 Draa e ito da a a socrática

O drama de Sócrates é uma forma simbólica criada por latão como meio
para comuicar, e epadir, a ordem da sabedoria fudada pelo seu herói
Temos portato de abordar a espihosa questão de por que o diálogo deveria

70   / 
e tornar a forma simbólica da nova ordem. Nenhuma resposta nal, porém,
ode ser pretendida com referência a uma questão de tal innita complexida-
e Não faremos mais do que modestamente listar uma série de pontos que,
b todas as circunstâncias, devem ser levados em consideração•
Platão foi fortemente inluenciado por É squo. Estamos famiiarizados com
 roblema esquiano da peh, a imposição persuasiva da ordem reta sobre a
axão desgovernada. No Peeu, as forças personicadas da alma estavam
olvidas numa luta pela ordem da Dike, com a solução, sugerida perto do 
al, de redenção pelo sofrimento representativo de éracles. O drama da alma
eelouse, além disso, a substância do processo da história na Oee, assim
mo o procedimento constitucional em A uple A tragédia no sentido
euiliano ra uma liturgia da Die e, em particular, era um culto da De polí-
tia. A tragédia como um culto político, porém, perderá o seu signicado quan
o a pesoa para as quais ela é escrita e representada não forem mais capazes
e etir o drama da Dike como paradigmático da ordem em sua própria alma.
 tesão de ordem e paixão ue havia sido dominada pelo culto da tragédia
irmpera no conito aberto entre Sócrates e Atenas. O culto tornarase sem
etido porque, de agora em diante, a tragédia tinha apenas um tema, o destino
e Sócrates. Na medida em que o diálogo platônico era animado pela tensão
etre Scrates e Atenas, ele foi, na história das formas simbólicas helênicas, o
uesor da tragédia esquiliana sob as novas condições políticas.
as por que, anal, deveriam existir a tragédia e, em sua sucessão, o diálo
o platônico? A resposta deve ser buscada no entendimento esquiliano e pla-
tico da sociedade como uma ordem da alma, assim como no entendimento
da alma como uma ordem social de forças. A ordem da alma como a fonte
a ordem na sociedade e a construção paralea das duas ordens nos ocuparão
gamente na análise da Repúbl No momento, devemos apnas enfatizar
 cocepção da ordem como um agone de forças que não permitirá uma con-
eção não dramática até que a vitória da sabedoria e da justiça seja alcançada.
enas quando a tensão do conito tiver se acalmado e a nova ordem for esta
belecida poderá a sua expressão assumir a forma de um dogma estático ou de
ua proposição metafísica. Tendências nessa direção podem ser observadas
a obra posterior de Platão; e a forma não dramática irrompe na obra esoté-
ica de Aristóteles. Essa vitória da nova ordem tem, porém, a consequência

 O esudo ms enerne sobre  quesão é o cí ulo Dog", em FDÃD la
 1

 1 I   S 7

S-ar putea să vă placă și