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HISTÓRIA DA ARTE

Disciplina: Realismo às Vanguardas Artísticas

Tutor: Wilton Luiz Duque Lyra RA: 8084711

Aluno(a): Erika Paiva Kloster Turma: 2019

Unidade: online

Resumo do capítulo 25: Revolução Permanente: o século XIX" do livro História


da Arte de Gombrich

A revolução industrial promoveu um aumento significativo nas construções e,


consequentemente, na arquitetura. Porém, este período não possuía uma
vertente clara e homogênea marcante, e ainda que se possa elencar alguns
artistas que conseguiram criar obras que se destacam, de modo geral, as
criações arquitetônicas desta época podem ser definidas como reproduções do
estilo gótico nas igrejas, do barroco para construções de teatros e do
renascentista para palácios e ministérios.

O século XIX foi conturbado e cheio de incertezas para os escultores e pintores


assim como para os arquitetos. Para aqueles, a própria função de seu trabalho
seria questionada. A falta de um seguimento artístico previamente estabelecido
que, por um lado, ampliava as opções de escolha do artista, por outro, tornava
cada vez menos provável que o gosto do público coincidisse com a do autor.
Tendo ainda o agravante da ascensão da classe média, que possuía dinheiro,
mas carecia de conhecimento artístico; o artista encontrava-se no dilema de
ser fiel às suas crenças estéticas e se arriscar em cair na miséria, ou adequar-
se ao gosto de seus compradores e perder a estima dos demais.

Em meio a este solo instável, floresce, contudo, a compreensão da arte como


meio de expressão da individualidade do artista, caso esse a possua
genuinamente. Pois, não havendo um padrão a ser seguido, abre-se um vasto
campo com inúmeras possibilidades, e fazer escolhas, é imprimir nelas sua
autenticidade. Formando dessa forma a visão que ainda temos dos artistas
desse período, como “homens solitários que tiveram a coragem e a
persistência de pensarem por si mesmos”.

Os principais acontecimentos deste período se deram em Paris, tendo em vista


que esta, servia como polo artístico, tal qual Florença no período renascentista,
onde artistas vinham de diferentes lugares do globo para debaterem e
conceberem novos conceitos de arte.

Dentre os principais pintores da primeira metade do século XIX, pode-se citar


Jean-Auguste Domique Ingres e sua busca fria e implacável pela perfeição que
seguiam a vertente mais conservadora e acadêmica. Indo na direção contrária,
e considerando a cor e a imaginação mais importante que o racional, temos
Delacroix e suas pinturas de temas românticos e menor clareza nos contornos
e modelações.

Cabe destacar ainda, outro pensamento contraditório ao que diz respeito às


temáticas anteriormente aceitas tradicionalmente, chocando, dessa forma a
burguesia. Por meio dos pintores do “realismo” como Millet e Coubert (este,
responsável pela nomenclatura a eles empregada), pessoas comuns e cenas
do cotidiano ganharam destaque em seus quadros. A pretensão neste
momento era ser fiel ao que de fato é real e não idealizar a perfeição. Nas
palavras do autor, “ele não queria formosura, mas a verdade”, assemelhando-
se à Caravaggio.

A mesma insatisfação com a teatralidade pretenciosa da arte oficial, incitou


pintores ingleses, autodenominados como “Irmandade Pré-Rafaelita” a buscar
retratar a natureza da maneira mais fidedigna, buscando o favor divino e não a
glória terrena. Para estes, Rafael havia tornado a arte insincera e, por isso,
almejavam retornar à “Idade da Fé”. Dentre eles, destaca-se o pintor Dante
Gabriel Rossetti. Porém, segundo o autor, as tentativas de se atingir a
inocência encontrada nos italianos do Quattrocento, acabou por coloca-los em
um “beco sem saída”.

A terceira revolução na pintura proveniente da França acontece com os


impressionistas, pejorativamente assim chamados inicialmente. Manet,
buscando compreender em suas telas a visualidade da incidência de luz
natural, rompe com o jeito tradicional de compreender a forma tal como esta é
observada nos estúdios, com suas formas bem definidas e delimitadas por
meio da luz e sombra. Aqui, o interesse é de representar a cor (luz incidente no
objeto) como é vista e processada em nossos olhos (ver) ao ar livre e não
como “deve” ser compreendida (saber).

Outro pintor impressionista, Monet, sugere que toda obra artística seja feita
diante do “motivo”, abrindo mão do conforto durante a sua execução e
alterando, inclusive, a técnica empregada na pintura. Pois nessas condições, o
artista não possui tempo hábil para executar suas intervenções como nos
estúdios, levando o pintor a aplicar a tinta no quadro com pinceladas rápidas, e
ainda, deixando a mistura de cores acontecer, muitas vezes, no momento do
olhar do observador e não previamente em suas paletas de mistura. Mantendo
um pouco das características de ambos, havia ainda o pintor Renoir. Suas
obras passavam ainda mais a sensação de algo “inacabado” aos
conservadores. Contudo, com um pouco mais de conhecimento aprofundado,
vê-se que o “aparente esquematismo” deste demonstra sua grande sabedoria
artística. O autor afirma que, assim como no século XV a técnica do sfumato
permitiu que as formas não ficassem fechadas em si mesmas, a técnica
impressionista empregada no quadro de Renoir permitiu que esta não se
tornasse enfadonha e sem vida.

Durante as três primeiras décadas do impressionismo, o público e a crítica em


geral ridicularizam e menosprezam esse modo de fazer artístico. Sendo sua
genialidade reconhecida apenas anos mais tarde. Alguns autores como Monet
e Renoir viveram para saborear suas conquistas no espaço da arte. Neste
momento, a crítica sofre uma enorme perda de prestígio, da qual, nunca mais
se recupera por completo. Para o escritor, o fracasso dos impressionistas é tão
significante para a história da arte, quanto a sua vitória final.

O movimento impressionista contou com invenção e popularização da


fotografia para acelerar sua vitória. Afinal, a pintura passara a perder sua
função de reproduzir retratos, pois agora, as câmeras fotográficas faziam este
serviço de maneira mais eficiente e muito mais barata. Outro propulsor deste
movimento foi a cromotipia japonesa. Pois esta permitia que os artistas
entrassem em contato com uma arte não “contaminada” com todas as
convenções ocidentais, das quais muitos artistas buscavam se libertar. Assim,
poderiam observar por novas perspectivas seus próprios trabalhos. Observa-se
por exemplo na xilogravura de Utamaro, uma figura com metade de sua forma
escondida por uma cortina.

Um autor que se entusiasmou com esses preceitos foi Edgar Degas. Este,
apaixonado pelo desenho e grande admirador de Ingres, buscava retratar a
impressão de espaço e de formas sólidas em ângulos inusitados. Por isso, teve
como seu tema principal em muito de suas pinturas, bailarinas de balé. O
ambiente fechado e o movimento realizado o permitia imprimir em seus
quadros esses movimentos ou esses espaços.

Na escultura, a definição de pró ou contra o “modernismo” também surge.


Pode-se observar nas esculturas de Rodin esta tendência. Nas quais, por
vezes, deixava pedaços de pedra bruta, dando a sensação de que a obra vinha
emergindo e se configurando. Obviamente, também sofreu represálias de
críticos que julgavam suas obras inacabadas como desleixadas e até mesmo
preguiçosas. Mas, como cita o autor, Rodin ajuda a afirmar a afirmação de
Rembrandt de que o artista tem “direito de declarar sua obra terminada quando
tivesse atingido sua finalidade artística”. Muitos artistas de outros países
levaram os pensamentos parisienses para seus territórios, dos quais pode-se
citar o americano Whisler, entusiasta do movimento. Ele se destaca ainda no
chamado “movimento estético”, no qual defende que a “sensibilidade artística é
a única coisa que merece ser levado a sério na vida”.

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