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MEDITAÇÕES
DIÁRIAS
DA
NOVENA Sertãozinho de Baixo
Maraial, PE
PRIMEIRO DIA
(Do livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório)
ORAÇÃO:
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo
Redentor nosso, assim como preservaste Maria do pecado
original em sua Imaculada Conceição e concedeste a nós o
grande benefício de nos livrarmos dele por meio do Teu Santo
Batismo, assim te rogamos, humildemente, que nos dês a
graça de sermos sempre bons cristãos, regenerados em Ti,
nosso Deus Altíssimo.
SEGUNDO DIA
(Do livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório)
ORAÇÃO:
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo
Redentor nosso, assim como preservaste Maria de todo
pecado mortal em toda a sua vida e a nós concede tanto a
graça para evitá-lo quanto o Sacramento da confissão para
remediá-lo, assim te rogamos, humildemente, pela intercessão
de Tua Mãe Imaculada, que nos dês a graça de jamais cometer
pecado mortal, e, se tão terrível desgraça acontecer, a de sair
dele o antes possível por meio de uma boa confissão.
TERCEIRO DIA
(Do livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório)
ORAÇÃO:
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo
Redentor nosso, assim como preservaste Maria de todo
pecado venial em toda a sua vida e pedes a nós que
purifiquemos mais e mais a nossa alma para sermos dignos de
Ti, assim te rogamos, humildemente, pela intercessão de Tua
Mãe Imaculada, que nos dês a graça de evitar os pecados
veniais e de procurar e obter a cada dia mais pureza e mais
delicadeza de consciência.
QUARTO DIA
(Carta encíclica Redemptoris Mater – do Sumo Pontífice São João
Paulo II sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da igreja que
está a caminho)
Leitor 1: A MÃE DO REDENTOR tem um lugar bem preciso
no plano da salvação, porque, «ao chegar a plenitude dos
tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher,
nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à
Lei e para que nós recebêssemos a adopção de filhos. E
porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o
Espírito do seu Filho, que clama: «Abbá! Pai!»» (Gál 4, 4-6).
Com estas palavras do Apóstolo São Paulo, que são referidas
pelo Concílio Vaticano II no início da sua exposição sobre a
Bem-aventurada Virgem Maria, desejo também eu começar a
minha reflexão sobre o significado que Maria tem no mistério
de Cristo e sobre a sua presença ativa e exemplar na vida da
Igreja. Trata-se, de facto, de palavras que celebram
conjuntamente o amor do Pai, a missão do Filho, o dom do
Espírito Santo, a mulher da qual nasceu o Redentor e a nossa
filiação divina, no mistério da «plenitude dos tempos». [2]
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz,
Crendo geraste quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
QUINTO DIA
(Carta encíclica Redemptoris Mater – do Sumo Pontífice São João
Paulo II sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da igreja que
está a caminho)
Leitor 1: O Evangelho de São Lucas regista o momento em
que «uma mulher ergueu a voz do meio da multidão e disse»,
dirigindo-se a Jesus: «Ditoso o ventre que te trouxe e os seios
a que foste amamentado!» (Lc 11, 27). Estas palavras
constituíam um louvor para Maria, como mãe de Jesus
segundo a carne. A Mãe de Jesus talvez não fosse conhecida
pessoalmente por essa mulher; de facto, quando Jesus iniciou
a sua atividade messiânica, Maria não o acompanhava, mas
continuava a viver em Nazaré. Dir-se-ia que as palavras dessa
mulher desconhecida a fizeram sair, de algum modo, do seu
escondimento.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz,
Crendo geraste quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 2: Através de tais palavras lampejou no meio da
multidão, ao menos por um instante, o evangelho da infância
de Jesus. É o evangelho em que Maria está presente como a
mãe que concebe Jesus no seu seio, o dá à luz e
maternamente o amamenta: a mãe-nutriz, a que alude aquela
mulher do povo. Graças a esta maternidade, Jesus ― Filho do
Altíssimo (cf. Lc 1, 32 ) ― é um verdadeiro filho do homem. É
«carne», como todos os homens. é «o Verbo (que) se fez
carne» (cf. Jo 1, 14). É carne e sangue de Maria!
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz,
Crendo geraste quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo
Redentor nosso, assim como, desde o primeiro instante de sua
Concepção, Tu deste a Maria mais graça que a todos os
santos e anjos do céu, assim te rogamos, humildemente, pela
intercessão de Tua Mãe Imaculada, que nos inspires singular
apreço pela Divina Graça que nos concedeste com o Teu
Sangue e nos permitas aumentá-la sempre mais com as
nossas boas obras e com a recepção dos Teus Santos
Sacramentos, em especial o da Comunhão.
SEXTO DIA
(Carta encíclica Redemptoris Mater – do Sumo Pontífice São João
Paulo II sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da igreja que
está a caminho)
SÉTIMO DIA
(Da Exortação Apostólica Marialis Cultus do Papa Paulo VI)
Leitor 1: Maria é a Virgem que sabe ouvir, que acolhe a
palavra de Deus com fé; fé, que foi para ela prelúdio e caminho
para a maternidade divina, pois, como intuiu Santo Agostinho,
"a bem-aventurada Maria, acreditando, deu à luz Aquele
(Jesus) que, acreditando, concebera" (Sermo 215, 4; PL
38,1074); na verdade, recebida do Anjo a resposta à sua
dúvida (cf. Lc 1,34-37), "Ela, cheia de fé e concebendo Cristo
na sua mente, antes de o conceber no seu seio, disse: "Eis a
serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc
1,38 - ibid.); fé, ainda, que foi para Ela motivo de beatitude e
de segurança no cumprimento da promessa: "Feliz aquela que
creu, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido"
(Lc 1,45); fé, enfim, com a qual ela, protagonista e testemunha
singular da Encarnação, reconsiderava os acontecimentos da
infância de Cristo, confrontando-os entre si, no íntimo do seu
coração (cf. Lc 2,19.51). É isto que também a Igreja faz; na
sagrada Liturgia, sobretudo, ela escuta com fé, acolhe,
proclama e venera a Palavra de Deus, distribui-a aos fiéis
como pão de vida (DV 21), à luz da mesma, perscruta os sinais
dos tempos, interpreta e vive os acontecimentos da história.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz,
Crendo geraste quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 2: Virgem em oração aparece Maria, também, em Caná,
onde, ao manifestar ao Filho, com imploração delicada, uma
necessidade temporal, obteve também um efeito de graça: que
Jesus, ao realizar o primeiro dos seus "sinais", confirmasse os
discípulos na fé n'Ele (cf. Jo 2,1 12). Por fim, ainda a última
passagem biográfica relativa a Maria no-la descreve orante: os
Apóstolos "perseveravam unânimes na oração, com algumas
mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus, e com os
irmãos dele" (At 1,14). Presença orante de Maria na Igreja
nascente, pois, e na Igreja de todos os tempos; porque ela,
assumida ao céu, não depôs a sua missão de intercessão e de
salvação (LG 62).
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz,
Crendo geraste quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo
Redentor nosso, assim como deste a Maria, entre todas as
demais virtudes, a exímia pureza e castidade pela qual é
chamada Virgem das virgens, assim te suplicamos, pela
intercessão de Tua Mãe Imaculada, que nos concedas a
dificílima virtude da castidade, que tantos conservaram
mediante a devoção à Virgem Santíssima e graças à Tua
proteção.
OITAVO DIA
(Da Exortação Apostólica Marialis Cultus do Papa Paulo VI)
ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo
Redentor nosso, assim como deste a Maria a graça de uma
ardentíssima caridade e amor a Deus sobre todas as coisas,
assim te rogamos, humildemente, pela intercessão de Tua
Mãe Imaculada, que nos concedas um sincero amor a Ti, ó
Deus, Senhor nosso, nosso Bem verdadeiro, nosso Benfeitor,
nosso Pai, e que prefiramos tudo perder a ofender-Te com um
só pecado.
NONO DIA
(Do Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na Bula Ineffabilis
Deus)