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Coleção Resumos – Frei Luís de Sousa 7.

A ação da peça

7.2. Resumo dos atos que, apesar de ainda não ter percebido a melancolia de Madalena, há
algo de misterioso nas atitudes de sua mãe – “Oh, que eu leio nos olhos,
leio, leio!… e nas estrelas do céu também, e sei cousas…” [I, 4, p. 60]. Mada-
Ato I lena, assustada, tenta desviar o rumo da conversa, dizendo a Maria que
ela lê e pensa demais, o que não é adequado a uma menina tão nova e
A peça inicia-se com D. Madalena, sozinha em cena, refletindo sobre

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nobre. Em resposta, Maria afirma que não é o que devia ser – “…senão
a paixão funesta de D. Pedro e D. Inês de Castro narrada no Canto III de
que o que devia ser não sou…” [I, 4, p. 61] e que gostaria de ter um irmão
Os Lusíadas, obra predileta da personagem. Este episódio da epopeia
que pudesse seguir as pisadas de seu pai, como cavaleiro de Malta,
camoniana é pretexto para D. Madalena associar a história de amor
lutando contra os infiéis.
medieval ao seu casamento com Manuel de Sousa Coutinho – “Oh! que
amor, que felicidade… que desgraça a minha!” [I, 1. p. 38].
A cena seguinte (cena 5) tem como personagens Madalena, Maria e
Jorge, que traz a notícia de que os governadores castelhanos “querem vir
Telmo entra em cena e o diálogo que se segue informa o leitor/
para esta casa e pôr aqui aposentadoria” [I, 5, p. 67], o que inflama o ardor
público que:
patriótico de Maria, ávida de ação: “Fechamos-lhes as portas. Metemos a
• Telmo não tinha em boa conta o atual marido de D. Madalena, Ma-
nossa gente dentro: o terço de meu pai tem mais de seiscentos homens e defen-
nuel de Sousa Coutinho;
demo-nos. Pois não é uma tirania?… E há de ser bonito!… Tomara eu ver seja o
• a ação da peça se desenrola na época da Reforma; que for que se pareça com uma batalha!” [I, 5, p. 67].
• há uma relação de proximidade e respeito entre os interlocutores;
• Maria, filha do segundo casamento de D. Madalena, com treze anos Na cena 6, Miranda anuncia a Madalena e Jorge a chegada de Lisboa
de idade, revela maturidade precoce e saúde débil; de Manuel de Sousa Coutinho.

• Telmo fora escudeiro de D. João de Portugal, primeiro marido de D.


Madalena, desaparecido em Alcácer Quibir; A cena 7 inicia-se com a entrada de Manuel de Sousa Coutinho em
palco, o que já tinha sido anunciado na cena anterior (cena 6). Manuel
• Madalena empreendera buscas infrutíferas, durante sete anos, para
vem decidido a não deixar que os governadores castelhanos se alojem
encontrar D. João, acabando por casar em segundas núpcias com
no seu palácio, nem que para isso toda a sua família tenha de mudar
Manuel de Sousa Coutinho, sem nunca ter tido a confirmação da mor-
de residência – “Inda mal! mas não há outro remédio. Sairemos esta noite
te do primeiro marido;
mesmo. Já dei ordens a toda a família.” [I, 7, p. 70]. Maria fica completa-
• Telmo nunca aceitou esta segunda união que dura já há catorze anos, mente fascinada e entusiasmada com a atitude patriótica do pai – “Sim,
acreditando no regresso do seu amo, crença baseada nas palavras que sim, mostrai-lhes quem sois e o que vale um português dos verdadeiros.” [I, 7,
ele escrevera a D. Madalena – “«vivo ou morto, Madalena, hei de ver-vos p. 71] –, enquanto Madalena e Jorge tentam chamar Manuel à razão,
pelo menos ainda uma vez neste mundo»” [I, 2, p. 51]; pedindo-lhe que seja prudente – “Meu adorado esposo, não te deites a per-
• Telmo e Maria eram muito chegados, revelando uma cumplicidade der, não te arrebates.” [I, 7, p. 71], “Tua mulher tem razão. Prudência, e lem-
que afligia Madalena pela crença no mito sebastianista. bra-te de tua filha.” [I, 7, p. 71]. O ponto culminante da cena é o momento
em que Manuel anuncia que a família se irá instalar na casa que “pega
Na cena seguinte, assiste-se a um diálogo entre Madalena e Maria, com S. Paulo”, o que deixa Madalena completamente transtornada –
revelando esta todo o seu fervor patriótico e sebastianista – “é o da ilha “Aquela casa… eu não tenho ânimo…” [I, 7, p. 73].
incuberta onde está el-rei D. Sebastião, que não morreu e que há de vir, um dia
de névoa muito cerrada…” [I, 3, p. 57] – o que inquieta e angustia a mãe. A cena 8 é constituída pelo diálogo entre Madalena e Manuel de
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Sousa Coutinho. Madalena, completamente aterrorizada com a ideia de


Na cena 4, após a saída de Telmo, Madalena e Maria dialogam voltar a viver na casa que foi do seu primeiro marido, D. João de Por-
dizendo esta a sua mãe que, por mais que tente, não entende a causa tugal, implora a Manuel que não a obrigue a reentrar naquele palácio –
das suas constantes tristezas e angústias. Maria revela, em seguida, “Mas oh! esposo da minha alma… para aquela casa não, não me leves para

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