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RESUMO
A autora inicia seu artigo fazendo uma reflexão acerca da pergunta que consta
no título do texto “Por que lutamos?” e se atem à resposta que também já se encontra
no título “Ensino Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral”, fazendo algumas
considerações. A primeira delas diz respeito à luta por práticas educativas que não
são novas, segundo a própria autora, e que remetem à educação promovida, a priori,
na Revolução Russa, a educação socialista. A ideia inicial da referência é aproximar
o ideal que se espera com a educação integrada aos ideais pretendidos com a
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Adiante, Ciavatta faz uma análise acerca da a XI tese ad Feuerbach que diz
que “os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diferentes maneiras, o que
importa é transformá-lo” (MARX; ENGELS, 1979, p.14). A autora, então, põe-se a
discorrer sobre a promoção de mudanças no campo da educação em um país em
que, mais que educação, a grande massa necessita de moradia e alimento – assim,
fica evidente que a educação permanece em segundo plano, até mesmo para
aqueles que necessitam dela para ascender na vida social.
Krupskaia: dirigia a Comissão Estatal para a Educação e tinha como tarefa projetar
um novo sistema educativo.
INFORMAÇÃO ADICIONAL
No Brasil, este tipo de escola ficou conhecida por implantar
o que se chama de Pedagogia da Alternância, que, nada mais é
que é um método que busca a interação entre o estudante que
vive no campo e a realidade que ele vivencia em seu cotidiano.
Em Portugal há uma escola que oferece um método também
parecido com este tipo de pedagogia, chamada Escola da Ponte).
INFORMAÇÃO ADICIONAL
Dito isto, a autora inicia seu processo de conclusão do texto reiterando que
não há como se realizar a educação politécnica (formação integrada), advinda das
sociedades socialistas, em um sistema que há muito é comandado pelo capitalismo.
Para justificar isso, ela ressalta alguns pontos, como: relações de trabalho sob a
hegemonia do capital, a não universalização (acesso e qualidade) da educação, a
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ideologia de educação atrelada ao mercado produtivo, além dos embates por uma
nova Constituição, uma nova LDB e em defesa da escola pública de qualidade.
• Integrar ensino médio o ensino médio à educação profissional não se trata somente
de uni-los, mas de constituir um novo processo formativo baseado em trabalho,
ciência, cultura e novas perspectivas de vida;
• Este tipo de integração não exige que se constitua somente no ensino médio;
• O ensino integrado se apresenta como uma necessidade da classe trabalhadora;
• Há a necessidade de que o trabalho se incorpore à educação básica como princípio
educativo;
• Necessita-se de uma unidade entre trabalho, contexto econômico, ciência e cultura;
• A formação profissional no ensino médio tida como imposição da realidade da classe
trabalhadora mostra-se mais como um problema ético-político que como uma
solução educacional;
• Para que o ensino seja de fato integrado em seu sentido amplo, é necessário que a
base unitária do ensino médio seja garantida para todos.
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