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Colossenses 1:13-20
ESBOÇO DA LIÇÃO
I - Considerações Preliminares
II - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada na Obra da Redenção
III - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada como A Imagem do Deus Invisível
IV - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada como Cabeça da Igreja
V - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada como único Mediador entre Deus e o homem
VI - Conclusão.
I - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Preeminência - Conceito
“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho
do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão
dos pecados”- Colossenses 1:13,14.
Ele nos tirou da potestade das trevas...”, ou seja, Ele nos libertou do poder do
pecado. Sob o domínio do pecado éramos réus de morte - visto que “...o salário do
pecado é a morte...”- Romanos 6:23. O homem estava condenado, e teria que morrer;
porém, para resgatar o homem do poder do pecado, livrando-o da morte, o Senhor
Jesus Cristo, assumiu o compromisso de se tornar homem e assumir nossa culpa -
morrendo em nosso lugar, conforme declarou o Profeta Isaias - “Mas ele foi ferido
pelas nossas iniqüidades;o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e,
pelas suas pisaduras, fomos sarados”- Isaias 53:5.
É isto que se chama Redenção - o livramento proporcionado por Cristo ao oferecer-se
para morrer em nosso lugar. Através de sua morte expiatória, na Cruz, o Senhor Jesus
se habilitou para ser o nosso Redentor, ou seja, o Libertador, o Salvador, o
Resgatador.
Para nos tirar da “potestade das trevas” e nos transportar “para o Reino do Filho
do seu amor”, Deus, Pai, assumiu lá no Éden, logo após a queda do homem, o
compromisso de prover, na pessoa de seu Seu Filho, Jesus, a nossa Redenção.
Foi, pois, para desenvolver a História da Redenção que a Bíblia foi escrita. A Bíblia
não, é, pois, o Livro da História do Homem, nem o Livro de Registro da Raça Humana -
mas, é O Livro da História da Redenção do Homem. Sendo que O Senhor Jesus
Cristo é o Redentor, então a História Bíblica gira em torno do Seu Nome, revelando e
destacando A preeminência da Pessoa de Cristo sobre todos os nomes e sobre
todas as criaturas, tanto no céu, como na terra.
Sete - aquele que nasceu, ou que se levantou logo após Abel ter morrido, ou descido à
sepultura, representa o Cristo ressuscitado.
Os demais filhos e filhas de Adão, que foram muitos, não tiveram nenhum papel na
História da Redenção, por isto seus nomes não foram registrados na Bíblia, como
também aconteceu com o nome da mulher de Caim. É preciso, no entanto, observar
que quando nasceu Sete, isto logo após a morte de Abel, a humanidade já tinha 130
anos de história - “E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho, conforme
a sua imagem, e chamou o seu nome Sete”- Gênesis 5:3.
É, pois, muita inocência imaginar que em cento e trinta anos Adão e Eva, que já foram
criados na forma adulta, tivessem gerado apenas dois filhos, ou seja, Caim e Abel.
Quando Caim matou Abel já havia muita gente na terra, tanto que o próprio Caim teve
medo ser morto, e disse a Deus - “...e serei fugitivo e errante na terra, e será que
todo aquele que me achar me matará....E pôs o Senhor um sinal em Caim, para
que não o ferisse qualquer que o achasse”- Gênesis 4:15.
Além do mais não está escrito que Caim encontrou sua mulher, ou seja casou-se na
terra de Node.
O que está escrito é - “E conheceu Caim sua mulher, e ela concebeu e teve a
Enoque; e ele edificou uma cidade...”- Gênesis 4:17. É sabido que, no sentido bíblico,
a expressão “conhecer” significa ter relações sexuais com a mulher, tal como está
escrito com relação a José e Maria - “...e recebeu a sua mulher, e não a conheceu
até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus”- Mateus
1:24,25.
Desviamo-nos do assunto central, encaixando este Parêntese, por julgarmos
oportuno.
Foi isto que levou São João, mais tarde, a escrever que Jesus era Deus - “No
principio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”- João
1:1.
Que ele não era apenas um espírito, mas que tinha um corpo feito de matéria o qual
podia ser visto e tocado - “O que era desde o princípio, o que vimos com os
nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra
da Vida”- I João 1:1.
João escreveu assim para mostrar que se ele fosse um espírito então não poderia ser
tocado com as mãos. Para João, Jesus era Deus, e era homem - “E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade”- João 1:14.
É claro que os Crentes de Colosso não tinham o Evangelho e as Cartas de João, visto
que só foram escritos mais de trinta anos depois.
Para os Colossenses foi, pois, Paulo quem escreveu, sustentando que Jesus era
Deus, e não apenas um deus, ou um espírito. Ele era, na verdade, segundo Paulo,
“...a imagem do Deus invisível...”.
Paulo destaca A Preeminência da Pessoa de Cristo, afirmado que:
Ele é “...o primogênito de toda a criação...”, mas não no sentido de ter sido o
primeiro a ser criado, mas, no sentido de que tudo teve nele a sua origem -
“...porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus, e na terra,
visíveis e invisíveis...”, como depois, também, escreveria João - “Ele estava no
principio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do
que foi feito se fez”- João 1:2,3. Ele existiu primeiro, antes de todas as coisas, tudo
teve nele a sua origem, por isto Paulo disse ser ele “...o primogênito de toda
criação...”.
A ele, pois, devem se submeter todos os poderes que também foram criados por ele -
“...sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades;
tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as
coisas subsistem por ele”- Colossenses 1:16,17.
Assim, sobre todas as coisas e sobre todos os seres que foram criados, por mais
poderosos que fossem, destacava-se, de forma ímpar, A Preeminência da Pessoa de
Cristo, como sendo a própria “imagem do Deus invisível”.
A Igreja depende, inteiramente, de Cristo. Foi ele próprio quem afirmou - “...porque
sem mim nada podeis fazer”- João 15:5. É certo que nenhum Corpo poderá viver, ou
sobreviver sem Cabeça. Assim como a Cabeça está colocada na parte mais alta do
Corpo, assim também deve se destacar a preeminência de Cristo em relação a Igreja
- nada poderá ser colocado acima dele, nada poderá ser mais importante que ele!
Ele disse que - “Eu sou....a vida”- João 14:6. É, pois, nele que “...vivemos, e nos
movemos e existimos...”- Atos 17:28. Uma Igreja sem Cristo é morta, ou melhor,
não é Igreja.
Todavia, não há nada onde Satanás não tenha metido sua mão suja para deturpar,
corromper, prejudicar a Obra de Deus, como estava fazendo em Colossos, ao semear
suas heresias.
Assim, na prática, ainda hoje, podemos encontrar duas outras situações.
Palha - Pode, também, ser usada como alimento para algumas espécies de animais.
Homem não come palha. Palha é a haste seca das gramíneas, livre dos grãos.
No caso do milho, por exemplo, retirado os grãos, a palha é como uma casca vazia,
oca.
Os bois, e outros animais gostam; palha serve de alimento, mas, não para o homem.
Para o homem a substância alimentar esta nos grãos.
Da mesma forma o homem material, carnal, animal pode “comer” qualquer coisa, até
mesmo palha, mas, o homem espiritual, aquele que “nasceu de novo”, só aceita,
como alimento, as coisas espirituais ministradas através da Palavra de Deus.
Existem denominações, chamadas evangélicas, onde o povo só é alimentado com feno
e com palha. São Denominações chamadas de “Igrejas” e que foram fundadas e são
dirigidas de acordo com a cabeça do homem
Nesta “Igreja” o homem procura tornar-se Sócio de Cristo. Quer governar junto com
ele.
Na teoria afirma que o dono da “Igreja” é Cristo, mas, na prática não da lugar para
que Cristo possa reinar. Quem governa, na verdade, é o homem; mas o homem não
assume ser ele o governo; afirma que a Cabeça é Cristo!
Todavia, numa situação de normalidade, um corpo não pode ser dirigido por duas
cabeças então, certamente, Cristo não faz parte dessa “Igreja”.
Cristo, na Igreja, tem servos; não tem sócios! PENSE NISSO!
Naquela Igreja que o Senhor Jesus chamou de “...a minha Igreja...”-Mateus 16:18,
tem que haver A Preeminência da Pessoa de Cristo, porque “...ele é a Cabeça do
Corpo da Igreja...”.
“Porque foi do agrado do Pai que toda plenitude nele habitasse e que havendo
por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas...”- Colossenses 1:20.
Foi, pois, “por ele” e “por meio dele”, por mais ninguém - foi Cristo quem
estabeleceu a paz entre o homem, o universo e Deus.
VI - CONCLUSÃO