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LIÇÃO 3 - A PREEMINÊNCIA DA PESSOA DE CRISTO III

Colossenses 1:13-20

ESBOÇO DA LIÇÃO
I - Considerações Preliminares
II - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada na Obra da Redenção
III - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada como A Imagem do Deus Invisível
IV - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada como Cabeça da Igreja
V - A Preeminência da Pessoa de Cristo destacada como único Mediador entre Deus e o homem
VI - Conclusão.

I - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus


discípulos, dizendo: quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles
disseram: uns , João Batista; outros, Elias, e outros Jeremias ou um dos
profetas. Disse-lhe ele: e vós quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro,
respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus,
respondendo, disse-lhe: bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não
foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus”- Mateus
16:13-17.
É, pois, somente pela revelação de Deus que o homem pode compreender quem é
Jesus, o Cristo.
Existe, mesmo na Igreja, pessoas que não passaram pelo processo do Novo
Nascimento e que, em conseqüência, sem revelação de Deus, não conseguem entender
A Preeminência da Pessoa de Cristo.
Isto estava acontecendo na Igreja de Colosso, tal como acontecera durante o Ministério
terreno, de Jesus.
Para o Judeu comum Jesus continuava sendo, talvez, apenas “um dos profetas”; para
parte dos judeus cristãos ele era o Salvador, porém, a Salvação tinha que ser
completada com parte dos Rituais da Lei de Moisés; para os chamados Gnósticos
“Cristãos” ele era um espírito mais evoluído que os demais espíritos, sendo um “deus”,
mas, não o Deus, Criador dos céus e da Terra; outras idéias errôneas ainda se
divulgavam.
Paulo, ao ser informado desta situação apressou-se em enviar uma Epístola aos
Colossenses, onde, dentre outras coisas, procurou levar os Crentes de Colosso a uma
verdadeira e plena compreensão sobre A Preeminência de Cristo.

Preeminência - Conceito

Preeminente é aquele que ocupa um lugar elevado, fala de superioridade, de


primazia, ou seja, o que ocupa o primeiro lugar. É neste sentido que se destaca de tudo
e de todos o nome do Senhor Jesus Cristo, sobre o qual A Palavra de Deus declara
que ele é “...o Alfa e o ômega, o Principio e o Fim...que é, e que era, e que há de
vir, o Todo Poderoso”- Apocalipse 1:8.
Assim, ao destacar A Preeminência da Pessoa de Cristo, Paulo estava lançando por
terra todos os
Conceitos errados que se divulgavam sobre ele na Igreja de Colosso.
Ele não era um Salvador que precisava da ajuda do Cerimonial da lei, mas era aquele-
“...que pode salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo
sempre para interceder por eles”- Hebreus 7:25. Ele não era, apenas um espírito
mais evoluído, mas, sim, aquele - “...que forma o espírito do homem dentro
dele”- Zacarias 12:1.
A Preeminência da Pessoa de Cristo é destacada, ainda apontando-o para aquele
“em quem temos a redenção”; para aquele que é “a imagem do Deus invisível”;
para aquele em quem “foram criadas todas as coisas”; para aquele que “é a
cabeça do corpo da Igreja”, como veremos na presente Lição.

II - A PREEMINÊNCIA DA PESSOA DE CRISTO DESTACADA NA OBRA DA


REDENÇÃO

“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho
do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão
dos pecados”- Colossenses 1:13,14.
Ele nos tirou da potestade das trevas...”, ou seja, Ele nos libertou do poder do
pecado. Sob o domínio do pecado éramos réus de morte - visto que “...o salário do
pecado é a morte...”- Romanos 6:23. O homem estava condenado, e teria que morrer;
porém, para resgatar o homem do poder do pecado, livrando-o da morte, o Senhor
Jesus Cristo, assumiu o compromisso de se tornar homem e assumir nossa culpa -
morrendo em nosso lugar, conforme declarou o Profeta Isaias - “Mas ele foi ferido
pelas nossas iniqüidades;o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e,
pelas suas pisaduras, fomos sarados”- Isaias 53:5.
É isto que se chama Redenção - o livramento proporcionado por Cristo ao oferecer-se
para morrer em nosso lugar. Através de sua morte expiatória, na Cruz, o Senhor Jesus
se habilitou para ser o nosso Redentor, ou seja, o Libertador, o Salvador, o
Resgatador.

Para nos tirar da “potestade das trevas” e nos transportar “para o Reino do Filho
do seu amor”, Deus, Pai, assumiu lá no Éden, logo após a queda do homem, o
compromisso de prover, na pessoa de seu Seu Filho, Jesus, a nossa Redenção.

Foi, pois, para desenvolver a História da Redenção que a Bíblia foi escrita. A Bíblia
não, é, pois, o Livro da História do Homem, nem o Livro de Registro da Raça Humana -
mas, é O Livro da História da Redenção do Homem. Sendo que O Senhor Jesus
Cristo é o Redentor, então a História Bíblica gira em torno do Seu Nome, revelando e
destacando A preeminência da Pessoa de Cristo sobre todos os nomes e sobre
todas as criaturas, tanto no céu, como na terra.

----------------- Um Parêntese --------------------


Exatamente por não saber que a Bíblia é o livro da História da Redenção do
Homem, e não um livro de Registro da Formação e Desenvolvimento da Raça Humana,
que muita gente não consegue entender o Casamento de Caim. Pensam que quando
Caim matou Abel só existiam quatro pessoas sobre a terra - Adão, Eva, Caim e Abel,
isto cerca de cento e trinta anos depois da queda do homem.

Sendo, como é, O Livro da História da Redenção, a Bíblia somente registrou os


nomes das pessoas que, de alguma forma, participaram desta História. As que não
participaram são apenas figurantes e, seus nomes não foram registrados; dentre eles,
o nome da mulher de Caim.
A Bíblia diz que Adão “...gerou filhos e filhas”- Gênesis 5:4. Certamente, dezenas!
Porém, apenas três dos filhos de adão participaram da História da Redenção - por
isto a Bíblia registrou seus nomes - foram Caim, Abel e Sete.
Caim, na História da Redenção, representa a humanidade caída, rebelde, pecaminosa,
fugitiva da justiça de Deus - a humanidade que virou as costas para Deus e fugiu de
sua presença - “E saiu Caim de diante da face do Senhor...”’- Gênesis 4:16.
Abel - aquele que foi morto porque as suas obras eram “justas” e as de seu irmão
“eram más”- I João 3:12, representa o Senhor Jesus, que foi morto pelos seus irmãos,
os Judeus, pelo mesmo motivo.

Sete - aquele que nasceu, ou que se levantou logo após Abel ter morrido, ou descido à
sepultura, representa o Cristo ressuscitado.

Os demais filhos e filhas de Adão, que foram muitos, não tiveram nenhum papel na
História da Redenção, por isto seus nomes não foram registrados na Bíblia, como
também aconteceu com o nome da mulher de Caim. É preciso, no entanto, observar
que quando nasceu Sete, isto logo após a morte de Abel, a humanidade já tinha 130
anos de história - “E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho, conforme
a sua imagem, e chamou o seu nome Sete”- Gênesis 5:3.
É, pois, muita inocência imaginar que em cento e trinta anos Adão e Eva, que já foram
criados na forma adulta, tivessem gerado apenas dois filhos, ou seja, Caim e Abel.

Quando Caim matou Abel já havia muita gente na terra, tanto que o próprio Caim teve
medo ser morto, e disse a Deus - “...e serei fugitivo e errante na terra, e será que
todo aquele que me achar me matará....E pôs o Senhor um sinal em Caim, para
que não o ferisse qualquer que o achasse”- Gênesis 4:15.
Além do mais não está escrito que Caim encontrou sua mulher, ou seja casou-se na
terra de Node.
O que está escrito é - “E conheceu Caim sua mulher, e ela concebeu e teve a
Enoque; e ele edificou uma cidade...”- Gênesis 4:17. É sabido que, no sentido bíblico,
a expressão “conhecer” significa ter relações sexuais com a mulher, tal como está
escrito com relação a José e Maria - “...e recebeu a sua mulher, e não a conheceu
até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus”- Mateus
1:24,25.
Desviamo-nos do assunto central, encaixando este Parêntese, por julgarmos
oportuno.

Retornando sobre A Preeminência da Pessoa de Cristo na Obra da Redenção,


considerando ser ele O Redentor, portanto, o Personagem Principal, na História
da Redenção, vamos destacar a Preeminência do Seu Nome em cada um dos
Livros da Bíblia, até o seu nascimento. Através de muitos símbolos, ou figuras, ele está
presente nos 66 livros que compõem A Bíblia Sagrada. Vamos, em cada um, destacar,
apenas, um só exemplo, para não nos estendermos muito.
Gênesis - ele é a semente da mulher.
Êxodo - é o cordeiro da Páscoa
Levíticos - é o nosso Sumo Sacerdote.
Números - é a nuvem de dia e a coluna de fogo, a noite.
Deuteronômio - é o Profeta semelhante a Moisés.
Josué - é o Capitão da nossa salvação.
Juizes - é o nosso Juiz e Legislador.
Rute - é o Parente Remidor
I e II Samuel - é o Profeta em quem confiamos.
Reis e Crônicas - é o nosso Rei
Esdras - Jesus é o reconstrutor do nosso Templo espiritual.
Neemias - ele é o reconstrutor das muralhas caídas de nossas vidas.
Ester - é o nosso Mardoqueu, o Salvador do seu povo.
Jó - ele é o nosso Redentor - “porque eu sei que o meu Redentor vive”
Salmos - Jesus é o nosso Pastor
Provérbios - é a sabedoria
Eclesiastes - é o nosso alvo verdadeiro, tudo mais é vaidade.
Cantares - é o noivo muito amado.
Isaias - é o Príncipe da Paz.
Jeremias - é o Renovo Justo.
Lamentações - é o Profeta lamentador.
Ezequiel - é o que dá vida aos ossos secos.
Daniel - Jesus é o quarto homem presente na fornalha ardente.
Oséias - ele é o marido fiel.
Joel - é o que batiza com o Espírito Santo e com fogo.
Amós - é o carregador de nosso fardo.
Obadias - é o poderoso para salvar.
Jonas - Jesus é o Grande Missionário.
Miquéias - é o Mensageiro de pés formosos.
Naum - é o vingador dos eleitos de Deus.
Habacuque - Jesus é o Evangelista de Deus, gritando: “vivificai o vosso trabalho no
meio dos anos”
Sofonias - é o nosso Salvador.
Ageu - é o restaurador da herança perdida de Deus.
Zacarias - é a fonte aberta na Casa de Davi.
Malaquias - Jesus é o Sol da Justiça.

Após fechar-se o Antigo Testamento, temos a declaração de Paulo, afirmando que -


“...vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de Mulher...”-
Gálatas 4:4, cumprindo Sua promessa feita lá no Éden - Gênesis 3:15, de que, da
semente da Mulher, viria O Redentor.
Assim, o Senhor Jesus veio, cumpriu Sua Missão, deu Sua Vida pela nossa vida, na
Cruz do Calvário, onde derramou o Seu Sangue. Por isto Paulo afirmou - “...em
quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados”-
Colossenses 1:14.

A Preeminência da Pessoa de Cristo continua destacada em cada um dos 27 livros do


Novo Testamento, onde no Apocalipse ele próprio se apresenta, dizendo - “Eu sou o
Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, o que é, o que era, e o que
há de vir, o Todo Poderoso”- Apocalipse 1:8. Mas, ele é, também - “...Rei dos Reis e
Senhor dos Senhores”- Apocalipse 19:16.
A Bíblia - de Gênesis à Apocalipse - destaca A Preeminência da Pessoa de Cristo.

III - A PREEMINÊNCIA DA PESSOA DE CRISTO DESTACADA COMO A IMAGEM


DO DEUS INVISIVEL.

“O qual é a imagem do Deus invisível”.


Os Falsos Mestres estavam confundindo os irmãos da Igreja de Colossos que haviam
aprendido com Epafras, que, por sua vez, aprendera, em Éfeso, com Paulo, aquilo
que hoje nós também aprendemos - que o Senhor Jesus é a Segunda Pessoa da
Trindade, que ele é o Filho de Deus, e que Ele é Deus.
Aprenderam, ainda, que embora sendo Deus ele se tornou homem, nascendo, portanto,
como filho de Maria. Aqueles Falsos Mestres estavam contaminados por uma heresia
que era uma espécie de Espiritismo Primitivo e que veio a se definir como
Gnosticisno.
Para esta Heresia Deus era um espírito tão puro e estava muito distante do mundo e
dos homens, que por serem formados por matéria, eram maus, visto que a matéria era
essencialmente má.
Assim, se Jesus nasceu como homem, se era filho de Maria, então ele não poderia ser
bom, e muito menos ser um deus, porque toda matéria era má.
Para os chamados “cristãos” gnósticos, o nascimento de Cristo teria sido simbólico ; na
verdade ele tinha um corpo espiritual, era um espírito, não possuía matéria.
Embora sendo espírito, era um espírito mais alto, ou mais evoluído que os outros,
sendo, portanto, considerado um deus, mas não Deus, o Criador de todas as
coisas.

Foi isto que levou São João, mais tarde, a escrever que Jesus era Deus - “No
principio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”- João
1:1.
Que ele não era apenas um espírito, mas que tinha um corpo feito de matéria o qual
podia ser visto e tocado - “O que era desde o princípio, o que vimos com os
nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra
da Vida”- I João 1:1.
João escreveu assim para mostrar que se ele fosse um espírito então não poderia ser
tocado com as mãos. Para João, Jesus era Deus, e era homem - “E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade”- João 1:14.
É claro que os Crentes de Colosso não tinham o Evangelho e as Cartas de João, visto
que só foram escritos mais de trinta anos depois.

Para os Colossenses foi, pois, Paulo quem escreveu, sustentando que Jesus era
Deus, e não apenas um deus, ou um espírito. Ele era, na verdade, segundo Paulo,
“...a imagem do Deus invisível...”.
Paulo destaca A Preeminência da Pessoa de Cristo, afirmado que:

1 - Jesus é a revelação de Deus aos homens.

“...o qual é a imagem do Deus invisível...”. Ao destacar ser Jesus “a imagem do


Deus invisível”, Paulo está afirmando que ele é a própria revelação de Deus, que ele
não é um deus; ele não é apenas um espírito; ele não é algo parecido com Deus,
mas, é a própria imagem, ou seja, o próprio Deus revelado aos homens, em forma
humana.

2 - Jesus não é um deus auxiliar, mas, é O Deus Criador de todas as coisas.

Ele é “...o primogênito de toda a criação...”, mas não no sentido de ter sido o
primeiro a ser criado, mas, no sentido de que tudo teve nele a sua origem -
“...porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus, e na terra,
visíveis e invisíveis...”, como depois, também, escreveria João - “Ele estava no
principio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do
que foi feito se fez”- João 1:2,3. Ele existiu primeiro, antes de todas as coisas, tudo
teve nele a sua origem, por isto Paulo disse ser ele “...o primogênito de toda
criação...”.

3 - Jesus não é um espírito mais evoluído, mas, um Deus Todo Poderoso.

A ele, pois, devem se submeter todos os poderes que também foram criados por ele -
“...sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades;
tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as
coisas subsistem por ele”- Colossenses 1:16,17.
Assim, sobre todas as coisas e sobre todos os seres que foram criados, por mais
poderosos que fossem, destacava-se, de forma ímpar, A Preeminência da Pessoa de
Cristo, como sendo a própria “imagem do Deus invisível”.

IV - A PREEMINÊNCIA DA PESSOA DE CRISTO, DESTACADA COMO CABEÇA DA


IGREJA

1 - O Corpo Humano como figura da Igreja

“Porque assim, como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os


membros tem a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só
corpo em Cristo...”- Romanos 12:4,5.
Para explicar a unidade da Igreja e o papel de cada um de seus membros, Paulo não
poderia ter usado uma figura mais perfeita do que a do Corpo Humano, onde ele
deixa claro que Cristo é a Cabeça, e a Igreja é o Corpo.

Nesta oportunidade vamos considerar, apenas, a Cabeça.

1.1 - Cristo como Cabeça da Igreja

“E ele é a Cabeça do corpo da Igreja...”- Colossenses 1:18. “E sujeitou todas as


coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como Cabeça da Igreja,
que é o seu corpo...”- Efésios 1:22,23.
A Preeminência de Cristo - No Corpo a cabeça está colocada na parte mais alta,
sobre o tronco e os membros. É para a Cabeça que a nossa atenção se volta primeiro
quando falamos com uma pessoa.
No Corpo nada é mais importante que a Cabeça. Ela destaca-se por sua
preeminência em relação ao Corpo.
O Corpo depende inteiramente da Cabeça; ele não tem vida em si mesmo. Nenhum
membro permanecerá vivo sem o contato, ou comunhão, com a Cabeça.
Corpo e Cabeça estão em contato permanente através do sistema nervoso. Por
intermédio dos nervos motores a cabeça envia suas ordens para os membros, e,
pelos nervos sensores, ela recebe as mensagens enviadas pelo corpo. Há, pois, uma
permanente comunicação entre Cabeça e o Corpo.
Assim, também, a Igreja não pode viver sem este contato permanente com Cristo -
ouvindo a Sua Palavra, transmitindo a ele sua adoração, seu louvor, suas súplicas.
Não se pode permitir a obstrução ou ruptura dos nervos motores que trazem a nós a
vontade de Cristo, nem dos nervos sensores que levam a ele as nossas necessidades e
gratidão. A Igreja, no seu todo, e cada um de nós, em particular, depende desta
comunhão.

1.2 - Morte Cerebral

O cérebro é a última parte do Corpo, que morre. Normalmente a morte cerebral


acontece mais ou menos seis horas após a morte do corpo.
Aqui, mais uma vez se destaca a preeminência de Cristo. Ele é a razão pela qual a
Igreja tem vida eterna - seu cérebro nunca morre.
Foi o próprio Jesus quem declarou - “E o que vivo e fui morto, mas eis que estou
vivo para todo sempre. E tenho as chaves da morte e do inferno”- Apocalipse
1:18.
Cristo, como Cabeça da Igreja, “está vivo para todo sempre”, e, se a Cabeça não
morre, o Corpo também não morre. Glórias a Deus! Como membros desse Corpo, nós
também temos vida! ALEGRE-SE COM ISTO!
Assim, tanto os crentes de Colosso, como os de Efeso puderam, como também nós
podemos, extrair muitas verdades sobre a vida da Igreja, tais como:

1.3 - A Igreja não pode viver sem Cristo

A Igreja depende, inteiramente, de Cristo. Foi ele próprio quem afirmou - “...porque
sem mim nada podeis fazer”- João 15:5. É certo que nenhum Corpo poderá viver, ou
sobreviver sem Cabeça. Assim como a Cabeça está colocada na parte mais alta do
Corpo, assim também deve se destacar a preeminência de Cristo em relação a Igreja
- nada poderá ser colocado acima dele, nada poderá ser mais importante que ele!
Ele disse que - “Eu sou....a vida”- João 14:6. É, pois, nele que “...vivemos, e nos
movemos e existimos...”- Atos 17:28. Uma Igreja sem Cristo é morta, ou melhor,
não é Igreja.

1.4 - A Igreja tem que obedecer e estar submissa a Cristo

Cabeça fala de governo, de liderança, de comando. Nenhum membro do Corpo se move


sem receber ordens emanadas da Cabeça. Ela domina o Corpo - “...a Igreja está
sujeita a Cristo...”- Efésios 5:24. A Igreja tem que viver na dependência de Cristo. Se
os nervos motores, aqueles que trazem as ordens da cabeça para o corpo, se
romperem ou forem bloqueados - então o Corpo morre. PENSE NISSO!

Vamos, ainda, considerar três situações em relação a Cabeça.

A - Quando Cristo é a Cabeça da Igreja

“E ele é a Cabeça do corpo da Igreja...”. Esta é a situação bíblica normal e ideal.


Quando isto ocorre a Igreja é edificada com “...ouro, prata, pedras preciosas...”- I
Coríntios 3:12, onde o ouro fala da glória de Deus, a prata simboliza a redenção e as
pedras preciosas falam da Doutrina, pela Palavra de Deus. Esta é a Igreja que Paulo
define como - “...igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante,
mas santa e irrepreensível”- Efésios 5:27.

Todavia, não há nada onde Satanás não tenha metido sua mão suja para deturpar,
corromper, prejudicar a Obra de Deus, como estava fazendo em Colossos, ao semear
suas heresias.
Assim, na prática, ainda hoje, podemos encontrar duas outras situações.

B - “Igreja” com Cabeça de homem, ou, quando o homem toma o lugar de


Cristo, como Cabeça.

Neste caso o material usado na construção é “...madeira, feno, palha”- I Coríntios


3:12.
Madeira - é produzida pela terra e tem duração limitada. Terra simboliza a natureza
humana, e a natureza humana é carnal. Os que constroem com madeira são, pois,
construtores carnais, são homens da Terra.
Estes homens da terra só vêem e pensam em coisas materiais e terrenas. Pregam um
“Evangelho” Social, filantrópico, de prosperidade, e enganoso. Não há lugar para o
Espírito Santo trabalhar no sentido de convencer o pecador conforme afirmou o Senhor
Jesus - “quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do
juízo”- João 16:8
Tudo é voltado para as necessidades materiais do corpo. Só se trabalha com
“madeira”.
Feno - Feno é capim seco que se guarda para alimentar o gado. Assim, alimentar o
corpo com feno significa alimentar o homem carnal, animal e natural. O homem
espiritual não se alimenta com feno. Ele precisa da Palavra de Deus
Nessa “Igreja” com Cabeça de homem, ou nessa “Igreja” que o homem ocupa o
lugar de Cristo prevalece a “doutrina” do homem, o mundanismo, a carnalidade, a
vaidade humana; não há lugar para o Espírito Santo, não se ministra A Palavra de
Deus, A Doutrina Bíblica.

Palha - Pode, também, ser usada como alimento para algumas espécies de animais.
Homem não come palha. Palha é a haste seca das gramíneas, livre dos grãos.
No caso do milho, por exemplo, retirado os grãos, a palha é como uma casca vazia,
oca.
Os bois, e outros animais gostam; palha serve de alimento, mas, não para o homem.
Para o homem a substância alimentar esta nos grãos.
Da mesma forma o homem material, carnal, animal pode “comer” qualquer coisa, até
mesmo palha, mas, o homem espiritual, aquele que “nasceu de novo”, só aceita,
como alimento, as coisas espirituais ministradas através da Palavra de Deus.
Existem denominações, chamadas evangélicas, onde o povo só é alimentado com feno
e com palha. São Denominações chamadas de “Igrejas” e que foram fundadas e são
dirigidas de acordo com a cabeça do homem

C - Igreja com Duas Cabeças

Nesta “Igreja” o homem procura tornar-se Sócio de Cristo. Quer governar junto com
ele.
Na teoria afirma que o dono da “Igreja” é Cristo, mas, na prática não da lugar para
que Cristo possa reinar. Quem governa, na verdade, é o homem; mas o homem não
assume ser ele o governo; afirma que a Cabeça é Cristo!
Todavia, numa situação de normalidade, um corpo não pode ser dirigido por duas
cabeças então, certamente, Cristo não faz parte dessa “Igreja”.
Cristo, na Igreja, tem servos; não tem sócios! PENSE NISSO!

Naquela Igreja que o Senhor Jesus chamou de “...a minha Igreja...”-Mateus 16:18,
tem que haver A Preeminência da Pessoa de Cristo, porque “...ele é a Cabeça do
Corpo da Igreja...”.

V - A PREEMINÊNCIA DA PESSOA DE CRISTO DESTACADA COMO ÚNICO


MEDIADOR ENTRE DEUS E O HOMEM

“Porque foi do agrado do Pai que toda plenitude nele habitasse e que havendo
por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas...”- Colossenses 1:20.
Foi, pois, “por ele” e “por meio dele”, por mais ninguém - foi Cristo quem
estabeleceu a paz entre o homem, o universo e Deus.

VI - CONCLUSÃO

Vamos concluir nossas considerações sobre A Preeminência da Pessoa de Cristo


com estas palavras escritas por Paulo - “Pelo que também Deus o exaltou
soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra, e toda língua confesse que JESUS CRISTO É O SENHOR, para
glória de Deus” - Filipenses 2:9-11.

Colaboração para o Portal EscolaDominical : Prof. Antonio Sebastião da Silva

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