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LIÇÃO 4 - O MISTÉRIO DO EVANGELHO II

Leitura Bíblica em Classe:


Cl 1.24-29

Introdução
Havia entre os gnósticos um desejo muito forte de atrair par si os crentes de colossos,
visto que, muitos deles não estavam fundamentados na Palavra de Deus. Esses
heréticos inclusive, tinham por hábito dizer que foram iniciados nos “mistérios da
divindade”, e que detinham a revelação de tais mistérios.
De acordo com o dicionário de Aurélio, mistério é um objeto de fé ou dogma religioso,
impenetrável à razão humana; Tudo que a inteligência humana é incapaz de explicar ou
compreender; coisas ou elemento oculto ou obscuro.
Para os crentes de Colossos que estavam sendo atraídos pelos “mistérios” gnosticitas,
Paulo esclarece que o maior dos mistérios já havia sido revelado através do Evangelho,
e que eles não precisavam buscar outras coisas ocultas e enganosas para ter mais
intimidade com Deus.

I – O SOFRIMENTO E O REGOZIJO DE PAULO

1. Cumprindo as aflições de Cristo (1.24a).


Paulo, O grande apóstolo dos gentios, teve um encontro com Cristo quando saiu em
perseguição aos cristão de Damasco, e, no caminho, o Senhor se revelou para ele (At
9.5). Após sua conversão, o perseguidor dos cristãos, que agora tinha se tornado
também um seguidor de Cristo, foi enviado até Amanias, que tinha recebido do Senhor
a seguinte orientação: “vai, porque este é para mim um vaso escolhido para
levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu
lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.15,16). A profecia se
cumpriu na integra, pois o perseguidor passou a ser um perseguido e a sofrer junto
com os outros cristãos as “aflições de Cristo”. Ele experimentou “na sua carne” o
quanto era difícil sofrer pelo nome de Jesus, a quem perseguira. E agora, ele afirma:
“Regozijo-me no que padeço por vós”. Paulo não tinha se tornado um
“masoquista”, alguém que sentisse prazer em ter dores, em sofrer, mas alguém que
não pensava em si e tinha consciência de que o seu sofrimento era, como disse Paulo,
“por vós”, ou seja, pela Igreja de Cristo.
Há outros textos em outras de suas epístolas, onde Paulo mostra que suas aflições
podem ser entendidas de várias maneiras: São uma conseqüência da vida cristã e para
o progresso do evangelho (2Co 6.4; Fp 1.17,18,24; 3.10); habilita-nos para que possamos
confortar e encorajar outros crentes que estão experimentando sofrimentos ( 2Co 1.4,5);
fazem que a pessoa se mantenha humilde (2Co 12.10); e constituem um preparativo
para a glória futura (2Co 4.17). Pedro ainda afirma que os sofrimentos e aflições agem
como um processo de refinamento da fé (1Pe 1.6,7), e Tiago afirma que elas produzem
perseverança (1.3,4).

2. Sofrimento pela Igreja (1.24b).


“ Numa expressão que tem causado controvérsia entre os estudiosos da Bíblia, Paulo
disse em sua carta que, na sua carne, cumpria ‘o resto das aflições de Cristo, pelo seu
corpo, que é a igreja’. Note-se que o apóstolo, no início de sua epístola, fala da
grandeza de Cristo, de sua exaltação. Agora, no texto em estudo, ele faz uma reflexão
pessoal do seu ministério. Certamente, queria passar para seus destinatários que ser
ministro (DIÁKONOS) não é viver num mar de rosas; é ter alegrias? Sim. É ter
sucesso? Sim. Mas é também sofrer na carne pela igreja do Senhor” (Elinaldo
Renovato). Paulo foi um apóstolo que sofreu muito pela Igreja, e de modo sobre-
humano, em relação aos outros apóstolos (2Co 11.23). Por isso ele destaca, no texto em
estudo, os sofrimentos que todo fiel e corajoso ministro de Cristo passa em favor da
Igreja por estabelecer novas congregações.
Paulo envia Epafras para ministra a igreja dos colossenses, e sua própria presença em
Éfeso, na região geral de Colossos, foi motivo de grandes sofrimentos para o apóstolo
dos gentios, segundo se vê claramente em um dos capítulos do livro de Atos (At 19). No
entanto, esses sofrimentos não tinha qualquer efeito “expiatório” pelos pecados
daquela gente, nem também Paulo via os sofrimentos como algo desastrosos, já que
tinha, através deles, conseguido bons resultados. Por isso que ele se regozijava nos
mesmos, ao invés de queixar-se. O texto de Atos 14.22, apresenta-nos uma nota
expositiva completa sobre os resultados positivos trazidos ao cristão em conseqüência
dos sofrimentos, das tribulações e das perseguições sofridas, o que ilustra bem este
texto, mostrando como podemos nos alegrar diante de tais adversidades (ver Sl
119.67,71).

II – O MINISTRO DE CRISTO (1.25)

1. O ministro nos tempos bíblicos.


“ A palavra ‘ministro’ é tradução da palavra grega ‘DIÁKONOS’ e significa
‘servidor’, ‘aquele que serve’, ‘aquele que auxilia”. Tanto é este o significado da
palavra que o Presidente de República, por exemplo, tem a seu dispor alguns
auxiliares, encarregados de o ajudar em áreas específicas da Administração, que, por
isso, são chamados de ‘Ministros’ (art. 76 da Constituição da República). Portanto,
ainda que os Ministros sejam autoridades, a Constituição diz que eles devem
“auxiliar” o Presidente da República, mostrando, portanto, que ser ‘ministro’ é ser
“sevo”, é ser “servente”, é ser ‘ajudador” (Caramuru Afonso).
Os padrões bíblicos do ministro nos tempos bíblicos eram principalmente espirituais
(1Tm 3..1,2). O caráter íntegro de quem desejasse ser pastor naquela época era mais
importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade
administrativa ou grau acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais
concentrava-se no comportamento daquele que perseverava na sabedoria divina, nas
decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiravam ao pastorado na igreja
primitiva eram primeiro provados quanto a sua trajetória espiritual (1Tm 3.10). Partindo
daí, o Espírito Santo estabelecia o elevado padrão para o candidato, isto é, que fosse
um cristão que tivesse mantido a firmeza e a fidelidade a Jesus Cristo e aos seus
princípios de retidão, e assim, pudesse servir como exemplo de fidelidade, veracidade,
honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deveria demonstrar o ensino de
Cristo de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o
muito”. (Mt 25.21).
Nos tempos bíblicos, o pastor deveria ser, antes de mais nada, “exemplo dos fieis”
(1Tm 4.12; 1Pe 5.3), ou seja, sua perseverança na fé deveria ser mencionada perante a
igreja como digno de imitação.
Os ministros da igreja primitiva deveriam manifestar o mais digno exemplo de
perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação lealdade e amor a
Cristo e ao Evangelho (1Tm 4.12,15).

2. O ministro nas igrejas atuais.


“ Deve ser uma marca distintiva dos cristãos, notadamente daqueles a quem o Senhor
comete o governo da Igreja, a postura de um ‘ministro’, ou seja, a postura de alguém
que sabe que foi aquinhoado por Deus de uma maior responsabilidade na igreja do
Senhor mas que, nem por isso, se acha num nível de espiritualidade maior que o dos
demais mas, antes, tendo consciência da igualdade essencial que existe entre todos os
crentes, atua sem prepotência, sem arrogância, na total dependência do Espírito Santo,
sabendo que lhe serão feitas pelo Senhor muito mais exigências do que em relação aos
demais membros, pela responsabilidade que lhe foi dada, mas que, em virtude disto,
ele deve servir mais que os demais e cuidar para que o rebanho colocado sob sua
responsabilidade e do qual prestará contas diante do Senhor tenha, sempre, a melhor
alimentação e a melhor saúde espirituais” (Caramuru Afonso).
Ser ministro, como já foi visto, é ser servo. Essa deve ser a visão de todo aquele que
lidera o rebanho do Senhor. Um grande exemplo disso nós temos nos Evangelhos,
quando a mãe de dois discípulos de Cristo pedia que seus filhos fossem assentados, um
à direita e outro à esquerda, na eternidade, então, Jesus chama os discípulos e diz:
“Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados e que os
grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo
aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso servical; e
qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo, bem
como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar
a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.25-28). Que cada ministro procure imitá-lo
no serviço cristão atual. Pois o povo de Deus precisa aprender a verdadeiramente servir
a Deus, não somente pela Palavra de Deus, mas também pelo exemplo dos pastores
que vivem conforme os padrões bíblicos. O pastor deve servir a Cristo com tanta
autenticidade, a ponto de sua fidelidade ser tomada como exemplo cristão (1Co 11.1; Fp
3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13).

III – O MINISTÉRIO QUE ESTEVE OCULTO (1.26,27).

1. O ministério manifestado (1.26b).


O Novo Testamento apresenta-nos tipos de mistérios que são comentados de forma
abreviada como em (Mt 13.13; Rm 11.25), onde o vocábulo é também explicado. Na
língua em que o Novo Testamento foi escrito (grego), a palavra “ministério” é
MYSTERION, dando a idéia de misterioso, secreto, não conhecido. Daí, a idéia de
“segredo” veio a ser um dos sentidos da palavra. Era, inclusive, o termo usado pelos
gnósticos que eram hábeis na defesa da idéia de que o conhecimento espiritual era
restrito a poucos, ou seja, a eles, que se consideravam superiores, que tinham
condições de chegar à verdade, desde que devidamente orientados pelos “aeons”,
aqueles que já haviam atingidos a evolução espiritual. O Novo Testamento, no entanto,
nos apresenta sua definição natural (ver Ef 3.4,5), a saber, algo dentro do plano ou da
mente divina, que antes não havia sido revelado, mas que agora não estava mais
oculto.
Havia no tempo de Paulo, e ainda hoje existem, “religiões de mistério”. Essa
expressão, referindo-se ao “mistério” que esteve oculto, tem um sentido interessante,
visto que, nesta epístola em estudo, Cristo é chamado de mistério de Deus (Cl 2.2). A
Igreja também, naquilo em que participa de sua redenção, é um mistério (Ef 3.3). O
próprio Deus estava oculto, sendo revelado em Cristo. Assim também, como mostra o
texto em estudo, foram as suas verdades mais profundas que estiveram longe do
alcance dos mortais por muito tempo (em mistério). E Ele, o soberano Senhor do
universo, resolveu revelar essas verdades eternas ao mundo através de Sua Igreja. E
esse mistério não era outro, senão a Palavra de Deus (1.25b).

2. O ministério desvendado (1.27b).


O mistério do Evangelho foi desvendado, não está mais oculto, foi manifestado aos
santos, diz Paulo, contrariando assim, a linha de pensamento dos gnósticos, que
insistiam numa espiritualidade que necessitava de cerimônias, rituais e celebrações
secretas.
“ Todo o verdadeiro mistério só pode ser conhecido mediante revelação divina, por
tratar-se de algo divino, além do alcance da investigação humana. Por isso é que cada
vez que Paulo alude a um mistério, automaticamente fala de alguma revelação por ele
recebida, o que trouxera alguma verdade importante à luz” (R. N Champlin).
Deus havia revelado o Evangelho através de Cristo, uma vez que, Cristo é a imagem do
Deus invisível (Cl 1.15). Diante desta plena revelação, não há que se falar em outras
supostas revelações possíveis. “Deus, e não os ‘aeons’, é que é o revelador dos
mistérios divinos. Os mestres gnósticos pensavam que os ‘aeons’ seriam emanações
de Deus, revelações de alguns aspectos de sua glória e poder. Mas o verdadeiro
conhecimento de Deus vem antes através da direta revelação divina acerca de Cristo,
ao mundo, e não através de uma série sombria e quase interminável de poderes
angelicais. Foi por iniciativa divina que Cristo foi revelado ao mundo, e não por
quaisquer poderes intermediários. Deus revelou a pessoa de Cristo, chegando o tempo
próprio (Gl 4.4)” (R. N. Champlin).

IV – O HOMEM PERFEITO (1.28).

1. Anunciando Jesus.
“ Cristo, o ‘mistério’ revelado, não poderia ficar enclausurado entre alguns homens, ou
como privilégio de um povo ou nação. O plano de Deus para a salvação do homem
perdido, desde o Éden, tinha de ser conhecido. Mas, durante séculos e séculos, esteve
oculto, guardado nos arcanos de Deus. o apóstolo, dirigindo-se aos colossenses,
enfatizava que anunciar Jesus fazia parte da revelação de Deus aos santos. Até poucas
linhas atrás, Paulo fala na primeira pessoa do singular. A partir do texto em análise, ele
se dirige aos irmãos na primeira pessoa do plural, dizendo: ‘anunciamos’, referindo-
se a Cristo. Certamente, ele incluía Epafras e Tíquico, seus fiéis companheiros de
ministério e de epístola (1.7; 4.7). Nos dias presentes, a igreja do Senhor precisa
anunciá-lo sem perda de tempo. Enquanto muitos cristãos omitem-se de anunciar as
Boas Novas de salvação em Cristo, o Diabo anuncia sua “Nova Era de Aquários”, que
não passa de uma mistura de falsos ensinos e doutrinas. Anunciar Jesus é a tarefa mais
importante da igreja em todos os tempos, e em todos os lugares “ (Elinaldo Renovato).
A tarefa de Paulo incluía a proclamação de Cristo a todo homem. Visto que isto segue
bem de perto o esclarecimento do mistério, Paulo deve querer dizer que sua mensagem
é a esperança da glória. Anunciar a Jesus eqüivale a proclamar o Evangelho (1Co 9.14),
ou a palavra de Deus (At 13.5; 17,13).
Que o desejo de anunciar a Jesus seja o que motive os pregadores do Evangelho, pois,
infelizmente, o que estamos observando em nossos dias são “pregadores” e
“pastores” que vêem o rebanho de Cristo como uma fonte de lucro e de negócio (2Pe
2.3), e assim, ao contrário de Paulo que procurava de todas as formas não ser pesado
aos irmãos (1Ts 2.9), procuram tirar a lã e a gordura das ovelhas do Senhor.

2. O preço do ministério evangélico (1. 29).


Embora não houvesse sido Paulo, pessoalmente, o responsável pela entrada do
Evangelho em Colossos, ele faz saber aos irmãos que seu esforço e trabalho em prol
deles era grande e incessante. “Para isto”, isto é, com esse objetivo em mente,
proclama o mistério, que exige força de vontade e trabalho duro. A intensidade de seu
labor e a quantidade do mesmo, são aqui elementos destacados.
Quando Paulo se expressa dizendo: “para isto também trabalho”, podemos notar a
suprema dedicação à sua missão a qual tinha por alvo o propósito de levar os homens
a conhecer a Cristo e tudo o que Ele oferece no tocante ao bem estar espiritual. A
extensão admirável de seus esforços pode ser vista no fato que ele levantou, quase
sozinho, a Igreja de Cristo no mundo gentílico, uma vez que, ele foi chamado para
pregar aos gentios (Rm 11.13; Gl 1.15,16; Ef 3.8).
Paulo mostra que pregar o Evangelho era algo que trazia trabalho, esforço e sacrifício,
e tudo isso era para que os homens conheçam a Cristo. O apóstolo tinha um
compromisso com Deus e, por isso, dizia que se desgastava e se deixava gastar pelo
Evangelho, mesmo que fosse incompreendido pelos crentes (2Co 12.15).

Conclusão
Deus não se revelou plenamente, senão na pessoa de Jesus. Ele é o mistério de Deus,
que já não está mais oculto, pois é acessível a todos os homens. Paulo foi um ministro
que sofreu e se esforçou para que o mistério do Evangelho fosse conhecido pelos
homens. Para isso ele se esforçou para pregar a Palavra de Deus, confiando em sua
eficácia.

Colaboração para o Portal Escola Dominical: (Autor) Roberto José da Silva


Superintendente da EBD e o (Aux.) José Roberto da Silva Coordenador
Pedagógico da EBD, Assembléia de Deus da Chã de Jaqueira, Maceió - Al

Bibliografia
Comentário de Caramuru Afonso; Comentário Bíblico de Colossenses, CPAD; Novo
Comentário Bíblico Contemporâneo – Efésios, Colossenses, Filemom, Vida; Revista
Ensinador Cristão; O Novo Testamento Interpretado, Versículo por Versículo, Candéias;
Concordância bíblica exaustiva, vida; BEP, CPAD.

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