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Texto Áureo
Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio defilosofias e vãs
sutilezas, segundo a tradição dos homens,segundo os rudimentos do mundo e não
segundo Cristo (Cl2.8)
Todo ensino que não tem JESUS CRISTO como único Senhor e Salvador,não merece
atenção por parte do crente.
VerdadePrática
As doutrinas falsas são ensinos enganosos e sutis, comaparência de verdade. Só a
Palavra de DEUS, corretamente interpretada,pode eliminar o efeito das heresias.
Com o passar dos anos, sem que haja uma leitura e estudo diário da Palavrade DEUS
por parte do crente, corre-se o risco de se adotar heresias e falsosensinos como
provenientes de DEUS, ensinos esses que trazem prejuízo aocrescimento espiritual e
conseqüentemente prejuízos ao conhecimentoverdadeiro que o crente deveria ter de
seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO.
Leitura Diária
Segunda: 1Jo 4.3 O espírito do Anti-Cristo e seus ensinos
"e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carnenão é de Deus; mas
este é o espírito do anticristo,do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já
nomundo".
JESUS CRISTO VEIO EM CARNE. O liberalismo teológico e as seitas religiosasrevelam
sua identidade com a "Anticristo" (v. 3) ao negarem a totaldeidade de Jesus Cristo (ver
Jo 1.1),seu nascimento virginal (ver Mt1.23),ou sua morte redentora e sua ressurreição
em prol da nossa salvação(2.2; 4.9,10).Todo desvio da revelação bíblica a respeitode
Cristo abre a porta para os espíritos demoníacos do engano (v.1), pois repudia a
autoridade e a total fidedignidade da Palavra de Deus
Objetivos:
1- Distinguir o verdadeiro evangelho dos falso ensinos
2- Provar a divindade de CRISTO
3- Demonstrar que o crente pode ser perfeito em CRISTO
Introdução
Tópico I - As 'Filosofias E Vãs Sutilezas" (2.8)
2.8 FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS... NÃO SEGUNDO CRISTO. Paulo nos adverte a
vigiar contra todas as filosofias, religiões e tradições que destacam a importância do
homem à parte de Deus e de sua revelação escrita. Hoje, uma das maiores ameaças
teológicas contra o cristianismo bíblico é o "humanismo secular", que se tornou a
filosofia de base e a religião aceita em quase toda educação secular e é o ponto de
vista aprovado na maior parte dos meios de comunicação e diversão no mundo inteiro.
(1) Que ensina a filosofia do humanismo? (a) Ensina que o homem, o universo e tudo
quanto existe é apenas matéria e energia moldadas ao acaso. (b) Afirma que o homem
não foi criado por um Deus pessoal, mas que resultou de um processo evolutivo. (c)
Rejeita a crença num Deus pessoal e infinito, e nega ser a Bíblia a revelação inspirada
de Deus à raça humana. (d) Afirma que não existe conhecimento à parte das
descobertas feitas pelo homem, e que a razão humana determina a ética apropriada
para a sociedade, fazendo do ser humano a autoridade máxima neste particular. (e)
Procura modificar ou melhorar o comportamento humano mediante educação,
redistribuição econômica, psicologia moderna ou sabedoria humana. (f) Crê que
padrões morais não são absolutos, e sim relativos e determinados por aquilo que faz as
pessoas sentirem-se felizes, que lhes dá prazer, ou que parece bom para a sociedade,
de acordo com os alvos estabelecidos por seus líderes; deste modo, os valores e
moralidade bíblicos são rejeitados. (g) Considera que a auto-realização do homem, sua
auto-satisfação e seu prazer são o sumo bem da vida. (h) Sustenta que as pessoas
devem aprender a lidar com a morte e com as dificuldades da vida, sem crer em Deus
ou depender dEle.
(2) A filosofia do humanismo começou com Satanás e é uma expressão da sua mentira
de que o homem pode ser igual a Deus (Gn 3.5). As Escrituras identificam os
humanistas como os que "mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e
serviram mais a criatura do que o Criador" (Rm 1.25). (3) Todos os dirigentes, pastores
e pais cristãos devem envidar seus máximos esforços em proteger seus filhos da
doutrinação humanista, desmascarando-lhes os erros e instilando nas mentes deles um
desprezo santo pela sua influência destrutiva (Rm 1.20-32; 2 Co 10.4,5; 2 Tm 3.1-10; Jd 4-
20; ver 1 Co 1.20; 2 Pe 2.19).
1- A filosofia vã
Os meios de arrastar o confiado é POR MElO DE FILOSOFIA QUE É UMA VÃ FRAUDE.
Filosofia é o esforço do homem para alcançar e entender a Deus e Seu universo por
suas próprias forças. Não atinge o alvo (I Cor. 1 :21), e desta maneira é muito perigoso
(1 Tim. 6:20, 21). Estudai a argumentação do homem pelo que ela vale, contudo tende
cuidado para não cair na disposição de espírito que laçou os atenienses (Atos 17:18-21).
Vã fraude é aqui um sinônimo para filosofia. Comparai as "nuvens sem chuva" de
Judas; bonitas, contudo quão inúteis. Esperanças são levantadas somente para serem
demolidas.
1- A Circuncisão de CRISTO
Versículo 11. Por Cristo somos trazidos à perfeição (v. 10), por Ele também somos
trazidos para dentro do concerto de Deus. NO QUAL TAMBÉM ESTAIS CIRCUNCIDADOS
COM A CIRCUNCISÃO NÃO FEITA POR MÃO. Circuncisão física era um sinal do Velho
Testamento mostrando a aliança firmada entre o homem e Deus (Rom. 4:11,12). Era
também uma marca de divisão entre os judeus e os gentios. Na cruz Cristo Jesus
destruiu este muro de separação. (Ef. 2:14-18). Por isso Paulo insistia em que os gentios
não tinham que ser circuncidados (Atos 15; Gál. 2:3). É na base de fé que todos nós,
judeus e gentios, entramos no concerto da promessa com Deus (Rom. 3:29, 30; Gál. 5:6).
O resultado desta nova circuncisão é NO DESPOJO DO CORPO DA CARNE. Despojo
significa "livrar-se", "renunciar" e por isso significa dar às costas à vida antiga. Corpo e
carne não se referem à forma física, mas antes à totalidade dos desejos físicos. Desta
forma, "o corpo da carne" significa "todas as básicas paixões humanas". É o oposto à
andar no Espírito (Gál. 5:16-25). Alguns desses desejos são mencionados em Colossenses
3:5-10. Eles tinham vivido de acordo com a carne (3:7); mas agora, pelo poder de Deus,
estas coisas são postas de lado.
É PELA CIRCUNCISÃO DE CRISTO que o novo concerto é estabelecido e a velha vida
relegada. A circuncisão de Cristo não é um sinal corpóreo, mas ao contrário uma
mudança de coração (Rom. 2:28, 29). É o poder de Deus regenerando todo nosso ser e
pessoa.
2- O Batismo
Versículo 12. Para esclarecer esta nova relação dos gentios com Deus Paulo usa outro
símbolo--o batismo. SEPULTADOS COM ELE NO BATISMO tem significação somente se
a forma empregada é imersão. Apesar de simbólico3 testifica da modalidade em usa
nos dias de Paulo. (Rom. 6:3-5) Eles tinham morrido para a velha vida-as coisas
mencionadas em 3:5-9 estão terminadas.
E COM ELE TAMBÉM FOSTES RESSUSCITADOS. Não pelo batismo, mas por
identificação com Cristo, morremos para a vida velha e somos ressuscitados para uma
vida nova e santa (3:1-3, 10-17; Rom. 6:4, 8). Sua ressurreição garante a nossa (I Cor.
15:20-23). É PELA FÉ e PELO PODER DE DEUS que nossa nova vida agora e a
ressurreição no futuro são produzidas. Os dois elementos formam um programa de
duas faces: fé humana e poder divino. Nossa fé mostra que somos receptivos, que
paramos de tentar salvar-nos a nós mesmos, que renunciamos confiar em qualquer
coisa menor do que Deus. Do outro lado, o poder infinito de Deus é empregado para
efetuar a salvação daqueles que têm fé (Heb. 11:6). Estes dois elementos são
equivalentes a "pela graça por meio da fé" em Ef. 2:8.
A prova de que Deus tem poder para ressuscitar o crente é que é Ele QUEM O
RESSUSCITOU DOS MORTOS. Em 1:18 Jesus é chamado "primogênito entre os mortos";
esta é nossa garantia da ressurreição (I Cor. 15:20). O homem tem tentado sem
sucesso, por anos a fio, ressuscitar um corpo completamente morto. Com cada fracasso
a magnitude do poder de Deus em ressuscitar a Cristo dos mortos torna-se mais e mais
visível. Em João 10:17-18 Jesus proclamou ter Ele mesmo esse poder de dar e tornar a
tomar Sua própria vida.
O apóstolo e rabino Paulo de Tarso nos explica que o batismo cristão é a circuncisão de
Cristo (Colossenses 2.11,12), e Lucas nos esclarece que na nova aliança, esta circuncisão
de Cristo aplica-se também às mulheres (Atos 8.12). Assim sendo, entendemos que
grande número de evangélicos, ao negarem o batismo a seus filhinhos, estão lhe
negando as bênçãos do pacto de Deus com Abraão, de quem somos filhos pela fé
(Gálatas 3.29).
Cremos que é vontade de Deus entrar em pacto com todos os pequeninos de seu povo
(1 Coríntios 7.14). Como fazia no Antigo Testamento, quer fazer agora, pois de uma
maneira sobrenatural e miraculosa estes pequeninos crêem no Senhor (Mateus 18.6) e
portanto são aptos para o batismo, assim como os garotos judeus, nossos filhos
livremente, confirmarão o pacto através de sua pública profissão de fé (Romanos
10.9,10).
Versículo 13. E VOS, é uma enfática lembrança de que, enquanto Paulo estava falando
dos gentios em geral, tinha-os especialmente na mente. ESTAVEIS MORTOS PELAS
TRANSGRESSÕES. O Particípio Imperfeito fala da sua situação continua e sem
esperança. Eles já estavam condenados sem qualquer possibilidade de entrar na Vida
(João 3:18,36). A morte não é aniquilação. Em vez disso, é separação--separação de
Deus. Nascemos à imagem espiritualmente morta de Adão (1:15; Gen. 5:3). E assim
permanecemos até que somos "tornados vivos" por Cristo. A palavra transgressões
transporta a causa da morte espiritual do pecado original para as ofensas que
cometemos (Rom. 2:12; 5:12). E, a segunda razão para a separação deles de Deus é
encontrado PELA INCIRCUNCISÃO DA VOSSA CARNE. Isto é um pungente lembrete de
que eles eram gentios, estranhos à aliança de Deus (1:21,27). Contudo, carne
incircuncidada é melhor do que um coração incircunciso (2:11; Rom. 2:25-29). "É o
espírito que vivifica, a carne para nada aproveita" (João 6:63).
VOS VIVIFICOU JUNTAMENTE COM ELE é o mesmo que a última parte do versículo 12.
Não mais está Paulo falando simbolicamente. A vida que Deus nos dá é a Sua própria
(II Pedro 1:4), de maneira que nos tornamos literalmente irmãos de Cristo. O contacto
com Deus, que foi perdido por Adão e por nossos próprios pecados é restaurado. A
morte e pecados foram expulsos por Ele PERDOANDO-NOS TODAS AS
TRANSGRESSÕES. Conquanto Paulo, o judeu, não se podia incluir na parte central do
versículo, ele o faz agora. "To-das as transgressões" que matavam (Rom. 6:23) são
perdoadas, foram removidas e são abolidas.
Versículo 14. Paralelo ao perdão mencionado no versículo 13 é HAVENDO CANCELADO
O QUE ERA CONTRA NÓS. Juntos renovaram os dois libelos erguidos contra os gentios
no versículo 13. Aquilo que foi "apagado" é o que estava O ESCRITO DAS
ORDENANÇAS, O QUAL NOS ERA PREJUDICIAL. Foi a lei que Jesus Cristo removeu de
nós. O sinal da lei era a circuncisão. Em outro lugar Paulo declarou que a lei não salva
(Gál. 3:11; 2:16, 21) e serve apenas para descobrir o pecado (Rom. 3:19, 20; 7:7). A lei
não pode ser guardada nem mesmo por aqueles que foram nascidos e criados debaixo
dela (Atos 15:10). "Ordenanças" nos traz à mente a centenas de decretos ("sins" e
"nãos") que os Rabis tinham distilado do Velho Testamento e da tradição (Mat. 23:24).
Nossas vidas devem ser regidas por princípios, em vez de uma longa lista de proibição
e permissões. De outra maneira ficaremos confusos quando novas condições so
levantarem, e das quais nossas "listas" não tratam.
Em outro lugar Paulo declara que ele descobriu que o mandamento que era para trazer
a vida trouxe, ao contrário, a morte (Rom. 7:10). Aqui duas vezes ele diz que o
mandamento é oposto a nós. A Lei está do lado do nosso inimigo e, num sentido, era
nosso inimigo. Como? Porque ao mesmo tempo que destruiu nosso apelo à ignorância,
abrindo nossos olhos ao pecado, de maneira alguma nos deu forças para obedecer seus
preceitos (Rom. 7:7-25). É Jesus Cristo somente quem pode, ao mesmo tempo, revelar o
pecado como ele é e dar-nos o poder para subjugá-lo. Paulo diz "nos", incluindo a ele
mesmo. Com a chegada da graça, a lei foi abolida até mesmo para os judeus.
Nosso Senhor removeu a lei E O TIROU DO MEI0. A lei tem permanecido entre os
judeus e os gentios, entre ambos e Deus. Era um impenetrável muro de separação.
Mas Jesus Cristo derrubou-o e removeu-o. Ele uniu a ambos, judeus e gentios e deu-
lhes acesso a Deus através de Cristo (Ef. 2:14-18). Nosso Senhor efetuou essa
reconciliação CRAVANDO-O NA CRUZ (1:20). Os cravos que transpassaram as mãos e
pés de nosso Senhor serviram também para prender a lei na cruz. A lei não tem mais
domínio sobre nós. Será que não tem mesmo?
Versículo 15. DESPOJANDO AS SOBERANIAS E AUTORIDADES. Este Particípio é o verbo
do qual "despojo" do versículo 11 vem. Significa "despir" (3:9). Desses seres
sobrenaturais Cristo arrebatou seu poder, autoridade e regência sobre o mundo.
"Soberanias e autoridades" ocupam o terceiro e quarto lugares na lista dada em 1:16 e
são aqueles mesmos colocados sob o domínio de Jesus em 2:10. São tenentes de
Satanaz (Ef. 6:11,12). Se bem que seu fim tenha sido determinado na cruz, eles
continuam a comandar os perdidos e perseguir o crente.
COM AUDÁCIA OS EXPÔS PUBLICAMENTE. Sem medo, hesitação, ou desconfiança
quanto ao results do nosso Senhor assaltou e derrubou a fortaleza de Satanaz. Assim
como Sodoma e Gomorra foram feitas exemplos no Velho Testamento, assim o destino
desses poderes satânicos mostra o que acontece aqueles que se opõem a Jesus Cristo.
Para as pessoas que praticamente já remunciaram à crença em espíritos maléficos
sobrenaturais, este argumento não mais tem a força que teve uma vez. Todavia, para
os colossenses, que tinham uma tendência de ir após essas forças poderosas, o ponto
era especialmente importante. Quem quer abandonar o Vencedor e procurar e servir ao
vencido? E TRIUNFANDO DELES NA CRUZ. A vitória de nosso Senhor foi absoluta, as
forças de Satanaz completamente derrotadas (I Cor. 15:54-57). Ele permanece único,
supremo. Não devemos temer ou rebaixar-nos às forças demoníacas, nem podemos
subestimar seu poder. Embora já vencidos eles são ainda mais fortes do que qualquer
Santo apartado do poder de Deus. Mas graças sejam dadas a Deus que sempre nos
ajuda a ganhar a vitória (Rom. 8:37).
Conclusão
Gl 1.8 É falso "um outro evangelho"
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outroevangelho além do
que já vos tenho anunciado, seja anátema."
OUTRO EVANGELHO. Falsos mestres foram aos gálatas, procurando persuadi-los a
rejeitar os ensinos de Paulo e aceitar "outro evangelho". Este evangelho diferente
consistia não somente em crer em Cristo, mas também ligar-se à fé judaica mediante a
circuncisão (5.2), as obras da lei (3.5) e a guarda dos dias santos judaicos (4.10). (1) A
Bíblia afirma claramente que há um só evangelho, "o evangelho de Cristo" (v. 7). Este
evangelho nos veio "pela revelação de Jesus Cristo" (v. 12) e pela inspiração do Espírito
Santo. O evangelho é definido e revelado na Bíblia, a Palavra de Deus. (2) Quaisquer
ensinos, doutrinas, ou idéias que, originados em pessoas, igrejas ou tradições, e que
não estejam expressos ou subentendidos na Palavra de Deus, não podem ser incluídos
no evangelho de Cristo (v. 11). Misturá-los com o conteúdo original do evangelho é
"transtornar o evangelho de Cristo" (v. 7)