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AINES – particularidades

CLASSIFICAÇÃO 2016 de AINES


1. IC1 muito seletivos: AAS, ibuprofeno, indometacina, diclofenaco (???), etodolaco, ácido mefanâmico;
2. IC1 pouco seletivos: paracetamol, diflunisal, salsato.
3. IC2 preferencialmente seletivos: meloxicam, nabumetona, nimesulida;
4. IC2 muito seletivos: coxibes.
AAS
 Meia vida varia com a dose administrada; a duração do efeito é relacionada à taxa de síntese da COX
nos tecidos (4 a 7 dias, para efeito antiagregante plaquetário);
 Mecanismo de ação: acetilação irreversível da COX1;
 Posologia:
 100mg a 2g: efeito antiagregante plaquetário;
 2 a 4g: efeito antitérmico e analgésico;
 4 a 6g: efeito anti-inflamatório.
 50 mg/dL: início de efeitos tóxicos;
 IC: antipirese, analgesia, AR, doença inflamatória intestinal;
 Propriedades farmacológicas:
 Analgesia: utilizado para dor de baixa intensidade que não visceral, especialmente cefaleia, mialgia
e artralgia;
 Antipirese;
 Respiração: eleva o consumo de O2 e a produção de CO2, principalmente no músculo esquelético;
esta maior produção estimula a respiração, manifestando-se com hiperpneia;
 Equilíbrio hidroeletrolítico: em doses terapêuticas, leva à alcalose respiratória; em doses tóxicas,
pode levar à acidose metabólica;
 Efeitos cardiovasculares: em doses terapêuticas são cardioprotetores, principalmente em doses
baixas e na presença de seu efeito antiagregante plaquetário; em doses tóxicas, podem provocar
aumento do débito e trabalho cardíacos, levando até mesmo a um quadro de edema pulmonar,
especialmente em pacientes idosos;
 Efeitos gastrintestinais: a ingestão de salicilatos pode resultar em desconforto epigástrico, náuseas
e vômitos, além dos efeitos gástricos já estudados devido à inibição da COX1 gástrica e ação direta
lesiva sobre a mucosa gástrica;
 Efeitos hepáticos: consumo crônico de AAS pode levar a aumento nos níveis séricos de
transaminases hepáticas; o aumento é reversível com a suspensão do fármaco.
 Intoxicação: “tinido” ou zumbido  limiar de hipersensibilidade em pacientes sem perda auditiva pré-
existente; pode haver alterações dermatológicas;
 A intoxicação por salicilatos é às vezes fatal em crianças, portanto, deve-se seriamente considera-
la em qualquer criança pequena em coma, acometida de convulsões ou colapso cardiovascular;
 “Salicilismo”: leve intoxicação crônica por salicilatos; consiste em cefaleia, tonturas, tinido,
dificuldade auditiva, visão obscurecida, confusão mental, fadiga, sonolência, sudorese, sede,
hiperventilação, náuseas e vômitos, diarreia;
 Altas doses de salicilatos promovem efeitos deletérios principalmente nos sistemas nervoso,
respiratório e de equilíbrio hidroeletrolítico:
 No SNC: confusão, tontura, tinido, surdez, delírio, psicose, estupor, coma;
 No sistema respiratório: hiperpneia e taquipneia; contudo, com altas doses, pode haver por
fim depressão do centro respiratório bulbar, com insuficiência respiratória e morte;
 No sistema de equilíbrio hidroeletrolítico: acidose metabólica por acúmulo de salicilatos e
outros ácidos orgânicos (lático, pirúvico, etc; devido à inibição de várias enzimas),
comprometimento de função renal com acúmulo de ácidos sulfúrico e fosfórico,
desidratação.
 Tratamento: não há antídoto específico; a conduta começa com rápida avaliação, seguida da
abordagem ABCDE do ATLS; intubação deve ser evitada, a menos que o paciente demonstre
obnubilação ou hipoventilação; deve-se instituir reposição volêmica agressiva para aumentar a
diurese e a excreção do fármaco; se necessário, utilizam-se vasopressores;
 Devem ser administrados ainda carvão ativado para evitar a absorção adicional de AAS a
partir do TGI e bicarconato de sódio para restituição dos valores de pH e diurese alcalina;
 Deve haver monitoração contínua dos níveis de pH, salicilato, glicose, potássio;
 A hemodiálise é realizada nos casos em que não houver resposta ao tratamento.
 Outros usos: distúrbios cardiovasculares, diminuição do risco de câncer intestinal, mastocitose
sistêmica (induzida por prostaglandinas – vasodilatação), tolerabilidade à niacina.
PARACETAMOL
 Bem tolerado em relação a efeitos adversos gástricos, relativamente “seguro” (por isso, é a principal
causa de intoxicação por AINES nos EUA), opção para casos de hipersensibilidade ao AAS e outros
AINES;
 Usado como analgésico e antitérmico; propriedades anti-inflamatórias são muito fracas; tal fato deve-
se ao aumento da concentração de peróxidos em sítios inflamatórios, o que é diminui a capacidade de
inibição da COX do paracetamol;
 Recomendado em casos de dor leve a moderada, quando não há necessidade de efeito anti-
inflamatório;
 Analgésico em osteoartrites, profilaxia de dor e febre na vacinação, crianças com doença viral
febril, gestação (em curtos períodos parece ser seguro em qualquer época).
 A dose oral convencional de paracetamol é de 325 e 1000 mg/dia; as doses totais não devem exceder
4g/dia e 2g/dia em alcóolicos crônicos;
 Em doses terapêuticas (até 2,6g/dia) é totalmente metabolizado por conjugação com sulfato ou
glicuronídeo;
 Sua toxicidade está relacionada ao aumento da dose (a níveis cerca de 10 a 15g/dia) ou a condições
como cirrose, desnutrição, consumo crônico do fármaco, interações medicamentosas, hepatites
agudas, alcoolismo crônico;
 Nesses casos, ocorre saturação das vias hepáticas de conjugação e ativação de metabolização
alternativa por meio de oxidase mista;
 A via da oxidase mista leva à formação de N-acetil-β-benzoquinona imina, um intermediário
tóxico;
 Até certo porto, a formação desse intermediário tóxico é neutralizada por inativação por glutationa,
formando ácido mercaptúrico, que é excretado;
 Contudo, cessados os estoques hepáticos de glutationa, macromoléculas de N-acetil-β-
benzoquinona imina, com afinidade para grupamentos sulfidrilas, promovem morte celular e
hepatite;
 Quadro clínico da intoxicação:
 Primeiras 24h: náuseas, vômitos, diarreia, anoreia, dor abdominal;
 2 a 4 dias: sinais clínicos e laboratoriais de lesão hepática (aumento de Bb, TGO, TGP),
necessidade de repouso do órgão (dieta que preconize ausência de alimentos de maciça
metabolização hepática, como gorduras);
 Amenização do quadro: uso de N-acetilcisteína, um antídoto para o intermediário tóxico,
rico em grupamentos sulfidrilas e que neutraliza a ação dele em hepatócitos; efeitos
precoces são mais eficazes.
 Tratamento da intoxicação: carvão ativado (até 4h após ingestão), N-acetilcisteína.
INDOMETACINA
 AINES tradicional, com maior seletividade para COX1;
 Eficácia como antipirético na febre refratária;
 Uso de potencial anti-inflamatório em artrite reumatoide (nódulos reumáticos, vasculite, deformidades
em mãos), osteoartrite, gota aguda (piora com a chegada de neutrófilos e sua ativação; indometacina
inibe essa migração, juntamente com piroxicam e napoxeno), dor aguda de ombro, espondilite
anquilosante;
 Uso no fechamento do canal arterial – inibe a produção de prostaglandinas e melhora em 70% sem a
necessidade de procedimento cirúrgico;
A reação adversa mais comum (35-50%) é a cefaleia frontal, com sensação de “barra pressionando a
testa”; podem ainda ocorrer tonturas, vertigens e confusão mental (recomenda-se cautela com seu
uso em pacientes idosos, epilépticos e com desordens psiquiátricas);
 É um dos AINES que mais causa efeitos adversos gástricos, por isso, recomenda-se seu uso como dose
única durante período noturno, no qual é mais tolerado.
CETOROLACO
 Potente analgésico mas anti-inflamatório moderadamente eficaz; é um dos poucos AINEs aprovados
para administração parenteral;
 60% possui excreção renal em forma ativa, devendo-se atentar para nefropatias;
 IC: analgésico como uso principal; pós operatório; uso não deve ser superior a 5 dias pela intensidade
dos efeitos adversos gástricos.
DICLOFENACO
 Comida retarda absorção em até 10h; acumula-se no líquido sinovial (efeito terapêutico mais longo
que a ½ vida plasmática); não interfere no efeito antiagregante do AAS (diferentemente de ibuprofeno,
naproxeno);
 IC: artrite reumatoide, espondilite anquilosante, osteoartrite, entorses, tendidites, bursites, pós
operatório, dismenorreia primária, enxaqueca;
 Não é recomendado para crianças, gestantes e lactantes.
DERIVADOS PROPIÔNICOS
 AINES tradicionais, eficazes, bem tolerados;
 Uso como analgésicos: tendinite, bursite, pós operatório, dismenorreia; uso como anti-inflamatórios:
gota aguda, artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante;
 Ibuprofeno: 1ª escolha em doenças inflamatórias articulares, por atingir altas concentrações em
espaços sinoviais;
 Considerado mais bem tolerado que o AAS e indometacina; apenas 5 a 15% dos pacientes referem
efeitos colaterais no TGI.
 Naproxeno: ½ vida mais longa (14h), absorção muito rápida (ótimo para analgesia);
 Os efeitos adversos apresentam-se na mesma frequência da indometacina, mas com menor
gravidade.
 Outros: fenoprofeno, cetoprofeno, oxaprozina (longa ½ vida);
 Podem causar reações de hipersensibilidade, principalmente o ibuprofeno, que pode levar à uma reação
imunológica com produção de IgE;
 EC do fenoprofeno: disúria, hematúria, cistite, nefrite intersticial crônica.
FENAMATOS
 Sem claras vantagens sobre outros AINES;
 Ácidos mefenâmico, flumefenâmico;
 EC: diarreia (não se sabe por quê);
 IC: dismenorreia;
 Mecanismo adicional: bloqueio de receptores de prostaglandinas.
OXICANS
 Piroxicam:
 Longa ½ vida – 50h; eficaz agente anti-inflamatório;
 Mecanismo de ação adicional: inibe ativação de neutrófilos;
 Não é fármaco de 1ª escolha, por promover mais reações cutâneas e gastrintestinais que outros
AINES;
 IC: AR, OA, bursite, tendinite, dor no pós operatório, dismenorreia.
 Meloxicam:
 Mais seletivo para COX2;
 Juntamente com o piroxicam, possui lento início de ação.
 Lornoxicam: rápido início de ação e ½ vida curta.
FENILBUTAZONA
 Anti-inflamatório eficaz, mas com alta toxicidade (dose e tempo dependentes), com possível
ocorrência de agranulocitose e anemia aplástica;
 Não é 1ª escolha;
 Longa ½ vida – 60h;
 IC: espondilite anquilosante (quando outros fármacos não foram eficazes e a doença continua a
progredir);
 Não usar por mais de uma semana e realizar controle com hemograma.
NIMESULIDA
 Apresenta seletividade para COX2 similar à do celecoxibe;
 Mecanismo de ação adicional: inibição da ativação de neutrófilos, inibição da produção de citocinas,
inibição da atividade de enzimas de degradação, como as metaloproteinas;
 Não usar por períodos maiores que 15 dias, devido ao risco de hepatotoxicidade;
 A porção sulfonamida pode levar a possível reação imunológica com sulfas.
CELECOXIBE
 Dos coxibes, é o menos seletivo para COX2; rofecoxibe e valdecoxibe foram retirados do mercado em
razão de seus efeitos adversos intensos;
 Metabolismo hepático; muito lipofílico (atravessa BHE);
 IC: histórico de úlceras pépticas (melhor perfil de segurança), pessoas com alto risco de sangramento,
reações de hipersensibilidade a AINES tradicionais ou intermediários;
 Capacidade de inibição de citocinas.
GD – AINES E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
 Interação medicamentosa: dois ou mais fármacos que agindo em sítios iguais ou diferentes podem
potencializar os efeitos adversos;
 Os mecanismos de IM podem ser farmacocinéticos (químicos, absorção, biodisponibilidade,
ligação proteica, biotransformação, excreção renal) ou farmacodinâmicos (receptores, aditivos,
antagônicos);
 No caso de AAS e naproxeno, há ação aditiva farmacodinâmica que potencializa a agressão sobre
a mucosa gástrica.
 ↓ produção de PGE2: ↓ produção de muco estomacal  ↑ agressão mucosa gástrica;
 Uso de antiácido + digoxina: afinidade da digoxina com alumínio e magnésio  formação de
complexo não absorvível  ↓ absorção;
 Conduta: estabelecimento de intervalo posológico de 4h entre os fármacos;
 Obs: dois fármacos não devem ser administração em uma mesma administração parenteral 
devem ser usados sítios diferentes de infusão.
 AINES deslocam hipoglicemiantes orais da ligação proteica, de modo que episódios de hipoglicemia
sejam mais facilmente vistos;
 AINES  ↓ prostaglandinas  ↑ PA ~ interação farmacodinâmica antagônica.

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