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Universidade Católica de Brasília

Curso de Bacharelado em Filosofia

José Francisco da Silva Junior

Identificação do Problema Filosófico


Examinando Descartes e seu argumento a respeito da Existência de Deus

Prof.ª Camila Barbosa Sabino

Morrinhos - Goías
2019
Identificação do Problema Filosófico
Examinando Descartes e seu argumento a respeito da Existência de Deus

Não sendo nós a causa de nós próprios, a causa é Deus, e, por consequência, há um Deus.

Mas nem toda a gente o leva em consideração como deve. Sabemos perfeitamente quando
e como temos uma ideia de qualquer máquina cheia de artifício; mas como não conseguimos
recordar-nos, apesar de ter estado sempre em nós, quando e como Deus nos comunicou à
ideia que temos d'Ele, é indispensável que quem tem em si a ideia das perfeições infinitas que
estão em Deus faça ainda uma revisão e procure o autor da nossa alma [ou do nosso
entendimento]. Porque aquele que conhece alguma coisa mais perfeita do que si próprio não
se deu o seu próprio ser, visto que, pelo mesmo processo, ter-se-ia dado todas as perfeições
de que tivesse conhecimento; nem poderia subsistir por nenhum outro meio senão por Aquele
que possui efetivamente todas estas perfeições, isto é, Deus.

. A simples duração da nossa vida é suficiente para demonstrar que Deus existe.

Não creio que se possa duvidar da verdade desta demonstração desde que se atenda à
natureza do tempo ou à duração da nossa vida, cujas partes não dependem umas das outras
nem nunca existem como um todo; por existirmos agora, não se deve concluir
necessariamente que ainda existamos um momento depois, a não ser que alguma causa, a
mesma que nos produziu, continue a produzir-nos, isto é, a conservar-nos. E sabemos que não
há força em nós pela qual possamos subsistir ou conservar-nos a nós próprios por um só
momento, e que Aquele que possui tanto poder que até nos faz subsistir fora de si e nos
conserva, deve conservar-se a si próprio, pois não carece de ser conservado seja por quem for
já que é Deus (DESCARTES, Princípios da Filosofia, pág. 34,35).

1- O(s) argumento(s) principal (is) (sua compreensão do conteúdo).

A Filosofia segundo Descartes é um empreendimento de dúvida.


Enquanto Sócrates acreditava que para obter conhecimento ou conhecer a verdade,
precisava primeiro encontrar a estrada que o levasse a um entendimento de sua própria
ignorância, tendo como um mau a autoproclamação do saber tudo, Descartes entendeu
também que esse orgulho sofistico não tinha valia sem um fundamento puramente racionalista,
visto que para obter conhecimento, precisava trilhar o caminho da dúvida metódica. Segundo
ele, não faz sentido reputar aquilo que aprendemos como certas se elas não passaram pelo
crivo da razão. Ele diz:

Porque fomos crianças antes de sermos homens, e porque julgamos ora bem ora mal as
coisas que se nos apresentaram aos sentidos quando ainda não tínhamos completo uso da
razão, há vários juízos precipitados que nos impedem agora de alcançar o conhecimento da
verdade (DESCARTES, princípios da filosofia, pag. 34)

Esse modelo implicava que a dúvida deveria levar a certeza que é dada pela verdade.
Descartes, ao se colocar como servo de um modelo racionalista chegou àquela célebre
premissa: cogito, ergo sum, penso, logo existo, definindo o ser humano com um ser que pensa.
Foi assim que Descartes começou a elaborar seus conceitos sobre as ideias. Um desses
conceitos ele chamou de ideias inatas. Esse entendimento, fez com que Descartes chegasse a
tratar da existência de Deus, do ser Criador, visto que ele entendia que a ideia de Deus era
inata a todo ser humano.

2- A existência de clarificação e justificação;

Nestes versos, Descartes aponta que tudo deve ter uma causa primária e se há uma causa
primária de todas as coisas, logo, essa causa deve preservar o que causou. E como podemos
chegar a essa conclusão? Descartes diz que essa premissa é nada mais que a conclusão
daquelas ideias anatas que temos de Deus.

Seus argumentos encontram na razão um fundamento certo. Na primeira, Deus como a


causa de tudo; na segunda, essa causa como sustentador, mantenedor e preservador daquilo
que causou. Sendo assim, a razão pode ver que não fomos a causa de nós mesmos e que não
podemos nos manter a nós mesmos, logo, deve haver um causador e mantenedor, esse é
Deus.

1- Elementos do argumento (aponte seus aspectos lógicos: Premissa e Conclusão)

O primeiro argumento é posto da seguinte forma:

1- O que é causado não pode causar-se a si mesmo.


2- Nós fomos causados,
3- Logo, essa causa deve ser Deus.

O segundo argumento é colocado assim:

1- A nossa tem duração


2- Essa duração não procede de nosso próprio poder
3- Logo, deve proceder de Deus

2- Tipos de Argumento utilizados (argumentos dedutivos, Afirmações condicionais,


Argumentos indutivos, argumentos explanatórios).

O tipo de argumento é o indutivo, visto que não pode garantir totalmente a verdade da
conclusão
REFERÊNCIAS

Descartes, René. Princípios Filosóficos: 4. ed. Lisboa: Edições 70,2004 . 34,35


p.

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