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Ocupacional l
Professor autor - Jorge Luis Teixeira
Para nos ajudar vamos aprender o principio das ondas que facilitará a
compreensão dos agentes físicos.
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém,
com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do
mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.” (Tiago
1:5 e 6)
1 AULA 1
Nessa aula vamos aprender sobre os conceitos da higiene ocupacional, suas
etapas, comformidade legal e como é caracterizada a insalubridade nos
ambientes de trabalho de acordo a NR-15 (Norma Regulamentadora n° 15),
vamos conhecer também os (14) quatorze anexos que essa norma usa para
esse fim.
1.2 CONCEITO
Conceituamos higiene do trabalho como a ciência e arte que se dedica ao
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais (físicos, químicos,
biológicos) presentes nos locais de trabalho.
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1.2.1 Antecipação
Consiste em ações realizadas antes da concepção e instalação de qualquer
novo local de trabalho. Envolve a análise de projetos de novas instalações
(impacto ambiental, saúde ocupacional), equipamentos, ferramentas, métodos
ou processos de trabalho, matérias-primas, ou ainda, de modificações. Visa
identificar riscos potenciais, procurando alternativas de eliminação e/ou
neutralização, ainda na fase de planejamento e projeto (seleção de tecnologias
mais seguras, menos poluentes, envolvendo, inclusive, o descarte dos
efluentes e resíduos resultantes). A antecipação constitui-se de normas,
instruções e procedimentos para correto funcionamento dos processos,
visando reduzir ou eliminar riscos que possam surgir, Nessa etapa qualitativa
pode se fazer o uso de técnicas de análise de riscos, como por exemplo, a
APR (Análise Preliminar de Riscos) no projeto de novas instalações.
1.2.2 Reconhecimento
Visa identificar os diversos fatores ambientais relacionados aos processos de
trabalho, suas características intrínsecas (etapas, subprodutos, rejeitos,
produtos finais, insumos) e compreender a natureza e extensão de seus efeitos
no organismo dos trabalhadores e/ou meio ambiente. Analisa as diferentes
operações e processos, identificando a presença de agentes físicos, químicos,
biológicos e/ou ergonômicos que possam prejudicar a saúde do trabalhador,
estimando o grau de risco. O reconhecimento é um levantamento preliminar
qualitativo dos riscos ocupacionais.
1.2.3 Avaliação
É o processo de avaliar e dimensionar a exposição dos trabalhadores e a
magnitude dos fatores ambientais. Nessa etapa, serão obtidas as informações
necessárias para determinar as prioridades de monitoramento e controle
ambiental, com a interpretação dos resultados das medições representativas
das exposições, de forma a subsidiar o equacionamento das medidas de
controle. Nessa etapa, se estabelece o plano de monitoramento (estratégia de
amostragem) para avaliar quantitativamente as fontes potenciais de exposição
e a eficiência das medidas de controle. A avaliação objetiva determinar a
exposição, ou seja, quantas vezes e por quanto tempo o trabalhador fica
exposto.
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1.2.4 Controle
Selecionar meios, medidas e ações (procedimentos de trabalho) para eliminar,
neutralizar, controlar ou reduzir, a um nível aceitável (LT), os riscos ambientais,
a fim de atenuar os seus efeitos a valores compatíveis com a preservação da
saúde, do bem-estar e do conforto.
1.2.5 Relembrando
Os riscos existentes no ambiente devem ser identificados (reconhecidos),
avaliados (quantificado ou qualificado por natureza, intensidade e tempo de
exposição), Tudo isso para saber se estão sendo prejudicial à saúde do
trabalhador. Se isso ocorre é preciso controlar ou eliminar. Na ultima opção
vamos aplicar o uso do EPI.
SEÇÃO XIII
Limite de Tolerância
15.7 O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a
realização ex-officio da perícia, quando solicitado pela Justiça, nas localidades
onde não houver perito.
2 AULA 2
Aqui nesta aula vamos aprender o principio das ondas eletromagnéticas e
mecânicas, essa compreensão facilitará o estudo de alguns agentes físicos que
são aborda-os nos anexos da NR-15. Ainda nesta aula estudaremos o agente
ruído.
Som/Ruído - É uma onda mecânica que se propaga pelo ar a 340 metros por
segundo.
O ruído pode:
• Perturbar a comunicação.
• Provocar irritação.
Após entender o que é o som e como funcionam as ondas, podemos dizer que
ruído é a ausência de periodicidade das ondas sonoras.
Já o barulho não deve ser confundido com ruído. Ruído, como vimos, está
relacionado a física. Independe do receptor. A aceitação desse ruído pode ser
uma questão cultural. Porém, barulho trata-se de uma opinião pessoal.
Chamamos de barulho qualquer tipo de som indesejável.
Ultrassom
Vibração que se propaga num meio elástico com uma frequência superior a
20.000 Hz e que é inaudível pelo sistema auditivo humano; onda ultrassônica.
Dispositivos ultrassônicos são usados para detectar objetos e medir distâncias.
Infrassons
São ondas sonoras extremamente graves, com frequências abaixo dos 20 Hz,
portanto abaixo da faixa audível do ouvido humano que é de 20 Hz a 20.000
Hz.
Ondas infrassônicas podem se propagar por longas distâncias, pois são menos
sujeitas às perturbações ou interferências que as de frequências mais altas.
Nível de Pressão Sonora (NPS): O dB NPS mostra quanto uma pressão sonora
é maior ou menor do que a pressão sonora de referência. Está relacionada á
mínima pressão sonora audível que é 20 µPA. Ao dobrar a pressão sonora de
um som este está acrescido de 6dB.
Tipos de ruído
Ruído contínuo
Ruído intermitente
Ruído de impacto
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
21
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Vários fatores podem afetar a leitura do nível de ruído, tais como: a distância
entre o medidor e a fonte do som, a direção da fonte de ruído em relação ao
medidor e se a medição é feita ao ar livre (onde o ruído pode dissipar) ou
dentro de um ambiente (onde o ruído pode refletir ou reverberar). Portanto, é
necessário ao profissional de segurança do trabalho estar atento a essas
variáveis e seguir a normalização prevista nas legislações aplicáveis.
• 85 dB
X (ponto de medição)
• 90 dB
2.3.3 Atividade
Faça uma previsão do nível de pressão sonora a ser produzido por seis
equipamentos em determinado posto de trabalho, se eles produzem, nesse
ponto, os seguintes valores:
a) Simbologia ≠ é diferença entre os dois níveis
+ é valor a ser adicionado ao maior Nível Sonoro (NS)
Observação
a) 66,0 dB – 60,0 dB =
b) 67,0 dB – 66,0 dB =
c) 70,0 dB – 60,0 dB =
d) 70,0 dB – 58,0 dB =
2.3.5 Atividade
Numa empresa metalúrgica avaliou-se o nível de pressão sonora no setor de
montagem e constatou-se um nível de pressão sonora de 80 dB. O gerente de
produção solicitou ao técnico em segurança uma orientação para a compra de
um equipamento para o setor. Qual o máximo NS que pode ser produzido por
esse novo equipamento, e deverá ser indicado pelo técnico em segurança para
que o nível de pressão sonora não ultrapasse 85 dB? (Lembramos aos
técnicos em segurança que o valor de 85 dB é o limite de tolerância legal para
oito horas).
Solução.
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Obs.: a superatenuação não oferece o risco direto de perda auditiva, mas sim o
risco de limitar demasiadamente a audição do usuário a ponto de impedi-lo na
identificação de sinais sonoros importantes para a sua segurança, tais como
alarmes, máquinas em movimento etc., gerando um enorme potencial de
acidentes.
A fórmula para o cálculo do ruído que chega a uma orelha protegida tem a
função de selecionar a atenuação mais adequada para cada nível de
exposição. A tabela acima, extraída de uma norma européia EN 458, sugere os
níveis de intensidade de ruído que devem chegar à orelha protegida.
c) Calibrar o equipamento.
3 Aula 3
Nessa aula vamos aprender sobre o risco físico calor, os meios de propagação,
mecanismos de defesa do organismo, mas principalmente veremos a avaliação
do estresse térmico.
3.2.1 Condução
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de
molécula a molécula ou de corpo a corpo.
3.2.2 Convecção
É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se
desloca do local em chamas, levando para outros locais uma quantidade de
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3.2.3 Irradiação
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem
utilizar qualquer meio material. Isso se dá atravez das ondas dos raios
infravermelho e ultravioleta.
• ganhar calor por metabolismo (gerado pelo seu próprio organismo, de-
pendendo da atividade física que está realizando);
ANEXO N.º 3
onde:
tg = temperatura de globo
Apresentação da norma
Para utilizar o Quadro 1 devemos calcular o IBUTG por meio das fórmulas
vistas e determinar se o tipo de atividade realizada pelo trabalhador é leve,
moderada ou pesada. Para saber qual é o tipo da atividade, consultamos o
quadro 3 do Anexo 3 da NR-15, Na sequência, de posse das informações,
verificamos no Quadro 1, qual é o regime de trabalho que a norma propõe para
a situação avaliada.
3.6.1 Atividade
Um operador de forno carrega a carga em 03 minutos, a seguir aguarda por 04
minutos o aquecimento da carga, sem sair do lugar, e gasta outros 03 minutos
para a descarga. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante a
jornada de trabalho. No levantamento ambiental, obtivemos os seguintes
valores:
Resposta:
Sendo que:
Onde:
3.7.1 Atividade
Regime de trabalho com descanso em outro local:
Nesse caso, temos duas situações térmicas diferentes, uma na boca do forno e
outra na segunda tarefa. Temos, portanto, de fazer as medições nos dois
lugares.
Tbn = 22°C
Tbn = 20°C
M = 125 kcal/h
(IBUTG)d = 22,4°C
Temos que calcular o IBUTG médio e o Metabolismo médio, que será a média
ponderada entre o local de trabalho e o de descanso. O tempo de trabalho no
ciclo é de 06 minutos e o de descanso de 04 minutos. Como os ciclos se
repetem, em uma hora teremos, portanto, 06 ciclos de 10 minutos cada um.
Teremos em uma hora 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso.
4 AULA 4
Nesta aula vamos estudar os princípios básicos das radiações não ionizantes,
saber identificá-las, quais as principais ações no organismo humano e como se
caracteriza a insalubridade.
A radiação alfa (α), radiação beta (β), radiação gama (γ) e os raios X.
Tempo de exposição.
O aquecimento do alimento:
Amplitude da onda, potência (radiação ) gerada;
Tipo de radiação (frequência) da onda;
Proximidade da fonte geradora;
Tempo de exposição.
A luz vermelha tem varias faixas, assim como a ultravioleta, essas faixas
trabalhão em fases diferentes.
Os raios laser são divididos em cinco classes de acordo com o seu potencial de
provocar danos biológicos à saúde.
como grande parte dos raios laser tem um rótulo fixado pelo fabri-cante,
descrevendo sua classe de risco, normalmente não há necessidade de realizar
avaliação quantitativa. Nestes casos, não é preciso determinar a irradiância
para compará-la com os limites de tolerância da ACGIH.
Por fim, os EPIs recomendados são óculos com fator de proteção adequado,
roupas apropriadas e barreiras para a proteção dos raios laser, em especial na
classe IV.
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• Controle médico.
Existem dois tipos de vibração que devem ser analisadas do ponto de vista da
saúde ocupacional. Desta forma, cada uma delas tem consequências
diferentes para a saúde.
Esses efeitos podem ser ainda piores se a exposição for contínua, de forma
grave causam problemas na região dorsal e lombar, no aparelho digestivo e
intestino, no sistema reprodutivo, na visão e degeneração da coluna vertebral.
O Mal dos Transportes, por exemplo, é uma doença causada por exposição
desse tipo. Está ligada a veículos de forma geral - navios, caminhões, trens,
plataformas.
Sistema osteomuscular
1. Objetivos
h) Conclusão.
Na sequência, você vai verificar a atividade que está sendo avaliada, o ciclo de
trabalho e o tempo de exposição.
b) Monitorar a exposição.
características antivibratórias.
1 Objetivo.
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer
critérios e procedimentos para a avaliação da
exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro
(VCI) que impliquepossibilidade de ocorrência de
problemas diversos à saúde do trabalhador, entre os
quais aqueles relacionados à coluna vertebral.
2 Aplicação.
A norma aplica-se à exposição ocupacional a
vibrações de corpo inteiro, em quaisquer situações de
trabalho em que a vibração seja transmitida ao corpo,
tanto na posição em pé, quanto na sentada.
1 Objetivo
Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer
critérios e procedimentos para avaliação da exposição
ocupacional a vibrações em mãos e braços que
implique risco à saúdedo trabalhador, entre os quais a
ocorrência da síndrome da vibração em mãos e braços
(SVMB).
2 Aplicação
Da mesma forma que com o calor, as medidas de controle para ambientes frios
visam alterar os fatores que influenciam as trocas térmicas. Logo, muitas das
medidas são semelhantes às que já aprendemos na aula de calor, mas, é
claro, voltadas para o frio. Vejamos quais são elas:
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é indicado usar botas, luvas, capuz, entre outras, visando proteger pés, mãos e
cabeça.
Avaliação dos Locais de Trabalho A avaliação dos locais de trabalho no que diz
respeito a umidade e locais encharcados, são feitos através de: Avaliação
Qualitativa – Laudo de Inspeção realizada no local de trabalho.
A radiação alfa (α), radiação beta (β), radiação gama (γ) e os raios (X).
Ionização é a reação onde um atomo perde sua neutralidade e passa a ter uma
carga positiva ou negativa, formando um ION.
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Cátion = carga +
Aníon= carga –
Todo átomo tem uma carga neutra, ou seja, mesmo número de protons e
neutrons.
Os Radioisótopos são formados por Isótopos, que são átomos com o mesmo
número atômico e diferente número de massa.
NR-16 ANEXO
ATIVIDADES/ÁREAS DE RISCO
1- Os detectores a gás
Este tipo de detector é muito utilizado, desde 1928, para avaliar níveis de
radiação ambiente. Possuem alta sensibilidade e projeto eletrônico simplificado
e robusto, são portáteis e de fácil manipulação. São versáteis na detecção de
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3- Detetores de Cintilação
4- Dosímetros Integradores
5 AULA 5
Nesta aula vamos estudar um pouco sobre Luminotécnica. A norma
regulamentadora n° 15 teve seu anexo 4 revogado, esse anexo estabelecia
limites de tolerância para a luminosidade nos ambientes de trabalho, também
caracterizava a insalubridade por esse agente físico. A revogação exclui esse
agente apenas das atividades e operações insalubres, mas a NR-17 que trata
de ergonomia e que no seu item 17.5. fala das condições ambientais de
trabalho em relação aos agentes físicos ruído e calor, mas fala também
estabelece critérios para a iluminação.
Olha o que fala o subitem 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver
iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à
natureza da atividade.
Para entender o que fala a norma é preciso estudar a luminotécnica.
5.1 LUZ
A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num
determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível.
As três grandezas físicas básicas da luz são herdadas das grandezas de toda e
qualquer onda eletromagnética: intensidade (ou amplitude), frequência e
polarização (ângulo de vibração). No caso específico da luz, a intensidade se
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identifica com o brilho e a frequência com a cor. Deve ser ressaltada também a
dualidade onda-partícula, característica da luz como fenômeno físico, em que
esta tem propriedades de onda e partículas, sendo válidas ambas as teorias
sobre a natureza da luz.
A luz é composta por três cores primárias. A combinação das cores vermelha,
verde e azul nos permite obter o branco. A combinação de duas cores
primárias produz as cores secundárias – magenta, amarelo e cyan. As três
cores primárias dosadas em diferentes quantidades permite-nos obter outras
cores de luz.
Na figura abaixo podemos ver a Sensibilidade dos três tipos de cores no olho humano:
5.3.3 Refração
A luz incide e atravessa a superfície, continuando a se propagar no outro meio. Ambos
os raios (incidentes e refratados) são paralelos, no entanto, os raios refratados
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seguem uma trajetória inclinada em relação aos incididos. Ocorre quando a superfície
separa dois meios transparentes.
5.3.4 Absorção.
A luz incide na superfície, no entanto não é refletida e nem refratada, sendo absorvida
pelo corpo, e aquecendo-o. Ocorre em corpos de superfície escura.
5.4 LUMINOTÉCNICA
O anexo 4 da NR-15 foi revogado para caracterização de insalubridade, mas o agente
físico luz se faz presente nos ambientes laborais e precisam ser controlados, onde
entra a luminotécnica.
A eficiência luminosa de uma lâmpada é calculada pela divisão entre o fluxo luminoso
emitido em lúmens e a potência consumida pela lâmpada em watt.
1500 / 100
5.4.3 Iluminância
(Nível de Iluminação)
Símbolo: E
Das grandezas mencionadas, nenhuma é visível, isto é, os raios de luz não são vistos,
a menos que sejam refletidos em uma superfície e aí transmitam a sensação de
claridade aos olhos. Essa sensação de claridade é chamada de Luminância. Em
outras palavras, é a Intensidade Luminosa que emana de uma superfície, pela sua
superfície aparente.
L = Luminância, em cd/m²
I = Intensidade Luminosa, em cd
A = área projetada, em m²
de rede)
o IRC: 100%
o IRC: 85%
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São lâmpadas que combinam iodetos metálicos, com altíssima eficiência energética,
excelente IRC, longa durabilidade e baixa carga térmica. Sua luz é muito branca e
brilhante.
5.5.8 LED´s
Lighting Emitted Diodes. Led´s são dispositivos semicondutores que convertem
energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de chips de minúscula
dimensão. Aquecidos, estes materiais condutores são constituídos de cristais de silício
e é encapsulado por uma resina de epóxi transparente para direcionar a emissão da
luz e proteger o elemento semicondutor. A composição para Led´s coloridos
(vermelho, azul, verde, laranja e âmbar) se faz dos elementos químicos (gálio, arsênio,
fósforo, alumínio e nitrogênio). A cor branca foi a mais recente a ser desenvolvida.
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Eficiência: baixa
Unidade: K (Kelvin)
Unidade: R
Objetos iluminados podem nos parecer diferentes, mesmo se as fontes de luz tiverem
idêntica tonalidade. As variações de cor dos objetos iluminados sob fontes de luz
diferentes podem ser identificadas através de outro conceito, Reprodução de Cores, e
de sua escala qualitativa Índice de Reprodução de Cores (Ra ou IRC)..
O mesmo metal sólido, quando aquecido até irradiar luz, foi utilizado como referência
para se estabelecer níveis de Reprodução de Cor. Define-se que o IRC neste caso
seria um número ideal = 100. Portanto, quanto maior a diferença na aparência de cor
do objeto iluminado em relação ao padrão (sob a radiação do metal sólido) menor é
seu IRC. Com isso, explica-se o fato de lâmpadas de mesma Temperatura de Cor
possuírem Índice de Reprodução de Cores diferentes
O mesmo metal sólido, quando aquecido até irradiar luz, foi utilizado como referência
para se estabelecer níveis de Reprodução de Cor. Define-se que o IRC neste caso
seria um número ideal = 100. Portanto, quanto maior a diferença na aparência de cor
do objeto iluminado em relação ao padrão (sob a radiação do metal sólido) menor é
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seu IRC. Com isso, explica-se o fato de lâmpadas de mesma Temperatura de Cor
possuírem Índice de Reprodução de Cores diferentes
Deve-se considerar também que, com o tempo de uso, se reduz o Fluxo Luminoso da
lâmpada devido tanto ao desgaste, quanto ao acúmulo de poeira na luminária,
resultando em uma diminuição da Iluminância. Por isso, quando do cálculo do número
de luminárias, estabelece-se um Fator de Depreciação d, o qual, elevando o número
previsto de luminárias, evita que, com o desgaste,o nível de Iluminância atinja valores
abaixo do mínimo recomendado.
É importante notar que, assim como para Iluminância média, existem normas que
regulamentam o uso de fontes de luz com determinados índices, dependendo da
atividade a ser desempenhada no local.
5.7.1 Direta:
é dirigida diretamente para o alvo a ser iluminado. Pode ser implementada com spots,
luminárias de mesa, abajures, entre outros. Lembre-se que quanto maior a distancia
entre a fonte e o objeto a ser iluminado, menor é a intensidade da iluminação e maior
é a área atingida pelos raios de luz.
5.7.2 Indireta:
Quando o fluxo luminoso é projetado em paredes e teto, para, depois de ser refletido
atingir o plano a ser iluminado. Possui menor rendimento, mas produz maior
uniformidade de clareamento no ambiente.
Não há problema com calor térmico, pois 90 a 100 % do fluxo da luminária são
direcionados para cima.
(%) p/ cima
(%) p/ baixo
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• Reator para corrente contínua: oscilador eletrônico alimentado por uma fonte de
corrente contínua, cuja função é fornecer as características necessárias para perfeito
funcionamento.
• Ignitor (ou starter): dispositivo eletrônico cuja função é fornecer à lâmpada um pulso
de tensão necessário para acendimento da mesma.
• Capacitor: acessório que tem como função corrigir o fator de potência de um sistema
que utiliza reator magnético. Da mesma forma que para cada lâmpada de descarga
existe seu reator específico, existe também um capacitor específico para cada reator.
• Dimmer: tem como função variar a intensidade da luz de acordo com a necessidade.
φ = E. S / u. d
u – fator de utilização;
d - fator de depreciação.
Brilho de superfície pode causar cansaço visual, dores de cabeça e fadiga geral do
trabalhador. Em alguns casos, as pessoas podem tentar adaptar-se para o brilho
ajustando seus corpos em posições estranhas. Neste caso, o risco de tensão muscular
e costas pode se desenvolver em longo prazo perturbações osteomuscular.
FIM