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Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014

(ano X). Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1). As condições de execução e
preço são favoráveis à administração.

Qual o procedimento que a Administração deve adotar.

a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de


vigilância não podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a possibilidade
de prorrogação dada pela Lei, mas sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da
vigência do crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida
prorrogar por tantos iguais e sucessivos períodos quanto as condições de execução e
preço se mostrem favoráveis à Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a vigência
esteja adstrita ao respectivo crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro
do ano seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa
legal dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de
vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o
limite de 60 meses, desde que as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas
para a Administração.

Feedback

Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de


vigência de contratos administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes
créditos orçamentários. É por meio da lei orçamentária que a Administração Pública
recebe uma autorização legislativa para executar as despesas de que necessita para fazer
investimentos, pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e serviços públicos.
Essa lei orçamentária destina valores (orçamentários) para cada tipo de despesa, e, ao
executar essa despesa, deve-se indicar qual o crédito orçamentário (autorização
legislativa) correspondente, abatendo aquela despesa do valor total autorizado. Com
isso, garante-se que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma autorização para
que fosse realizada, bem como um valor limite.

Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma necessidade


permanente da Administração, a Lei excetuou essa exigência, na hipótese de sua
vigência não coincidir com a do exercício financeiro, que no Brasil coincide com o ano
civil (de janeiro a dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12
meses, e apenas os meses em que forem executados no mesmo exercício terão o crédito
orçamentário indicado (de acordo com a lei orçamentária em vigor) e ao mudar o
exercício, já havendo nova lei orçamentária, basta um apostilamento para indicar os
novos créditos orçamentários pelos quais as despesas daquele novo exercício correrão.
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo de
60 meses de vigência, decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade de
estender extraordinária e justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme
expresso no § 4º do art. 57, da Lei 8.666/1993.

Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a


prerrogativa legal dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60
meses.

Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de


vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até
o limite de 60 meses, desde que as condições de execução e preço ainda sejam
vantajosas para a Administração.

Questão 2

Correto
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Texto da questão

Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado,


unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais
permitidas é a de quantitativos do objeto contratado.

No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de


decorrências para as partes contratantes como consequência dessas alterações.

Acerca do tema, indique a alternativa correta.

a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão


ser firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente
no edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25%
inicialmente contratado, ainda que por acordo entre as partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar
supressões até o limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento
de obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando
muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua
redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes
quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração
deverá indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que
devidamente comprovados.

Feedback

As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de


cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas
exorbitantes desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do que
fora pactuado em condições diversas da que avença inicial previa, aumentando ou
diminuindo as quantidades de bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes
quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado,
na mesma proporção dos aumentos e das supressões.

O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse


público, evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse
essa limitação, um determinado bem ou serviço poderia ser licitado em certo
quantitativo e majorado posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente,
desvirtuando e contornando a obrigação constitucional de licitar. Por outro lado, poderia
inviabilizar a execução do contrato caso as quantidades suprimidas ou acrescidas
fossem de tal monta que impedisse a contratada de cumprir as novas exigências.

Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra


proteção para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de
aquisição de materiais necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a
Administração ao suprimir quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar
com o prejuízo causado por essa supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e
indenizar por eventuais prejuízos comprovados pelo particular.

Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das


quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar
descumprimento de obrigação previamente assumida.

Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando


muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua
redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os
ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao
contratado.

Questão 3

Incorreto
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Texto da questão

Durante o trabalho de inspeção anual realizado pela Controladoria do município, em


janeiro de 2014, foi constatada a existência do Contrato de Limpeza nº 001/2009
(Tomada de Preços nº 10/08), assinado e publicado no dia 01 de janeiro de 2009, com
gastos mensais de R$ 10.833,00 e prorrogável até 60 meses.

Em sua última prorrogação, o contrato de limpeza foi prorrogado até o final de 2014,
sem qualquer justificativa, bem como as sucessivas prorrogações foram feitas de forma
automática.

Diante do exposto e com base na legislação vigente, marque abaixo a alternativa que
melhor descreve a conclusão que se poderia chegar.

a. O contrato não pode ser enquadrado como serviço continuado e a vigência


deveria ser anual.
Este item está errado. A Lei não limitou as hipóteses de contratos executados de forma
contínua, desta forma, podemos extrair dos entendimentos doutrinários que os serviços
continuados são aqueles imprescindíveis ao funcionamento das atividades institucionais
e que se interrompidos podem causar a solução de continuidade, a exemplo: limpeza e
manutenção predial.
b. O contrato não poderia ser prorrogado até dezembro de 2013.
c. A vigência deveria ter sido de apenas um ano.
d. As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da
vantajosidade para Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da
situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses.
e. Quando justificadas por escrito, previamente autorizadas pela autoridade
competente, demonstrada a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço
com o mercado, não há limite de prazo para as prorrogações. Por isso, não há
irregularidades na situação descrita.

Feedback

A duração dos contratos administrativos é o período estipulado para que os contratos


possam produzir direitos e obrigações entre as partes. A regra é que o prazo de vigência
seja limitado ao exercício em que foram iniciados, adstrito à vigência dos créditos
orçamentários, conforme previsto no art. 57, caput, da Lei 8.666/93. O inciso II do
citado artigo prevê que à prestação de serviços a serem executados de forma contínua,
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à
obtenção de preços e condições mais vantajosas para Administração Pública, limitada a
sessenta meses.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada
pela autoridade competente para celebrar o contrato.
Já o parágrafo 4º estabelece em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante
autorização superior, que o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até doze
meses.

Alerta: é importante verificar se o valor total do contrato, incluindo as prorrogações,


fica dentro do limite da modalidade de licitação utilizada para a contratação. No caso de
Pregão, não há limite de valores máximos, ou seja, as contratações de objetos de
qualquer valor podem ser feitos pela modalidade Pregão.

Gabarito: As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da


vantajosidade para Administração, bem como não houve justificativa e
demonstração da situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses.

Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por
escrito e previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei
8.666/93), demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a
compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é
uma excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e
autorização da autoridade superior.

Questão 4

Correto
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Texto da questão

Um cidadão após solicitar os contratos de prestação de serviço em vigor na Prefeitura,


com base na Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), verificou que os
instrumentos firmados não faziam menção à obrigatoriedade do contratado de manter
durante a execução do contrato todas as condições de habilitação e qualificação exigidas
na licitação. Também não existia cláusula de exigência da comprovação de recursos
orçamentários e do reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa pela inexecução total ou parcial do contrato.

Com base no descrito, o que tal cidadão poderia concluir?

a. Que está tudo bem, uma vez que cada Prefeitura tem liberdade de fazer os seus
contratos como melhor lhe convier.
b. Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não possuem as
cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93.
Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas necessárias
em todo contrato administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional-
programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação
e qualificação exigidas na licitação.
c. Que está tudo bem, pois as cláusulas essenciais previstas na Lei nº 8.666/93
referem-se apenas ao objeto, preço e prazo de execução.
d. Que está tudo bem, pois a única cláusula obrigatória para Prefeitura é aquela
referente ao preço.
e. Que a Prefeitura deverá incluir nos contratos apenas as cláusulas de condições de
execução do contrato e previsão orçamentária, mas não a de hipótese de rescisão, pois
essa última não é obrigatória para os municípios.

Feedback

Na elaboração do contrato administrativo, a Administração deverá definir, conforme


artigo 55 da Lei n° 8.666/93, os seguintes itens, os quais são essenciais ao contrato: a)
direitos, obrigações e responsabilidades das partes; b) condições de execução do
contrato; c) objeto e elementos característicos do serviço; d) regime de execução; e)
preço, condições de pagamento; f) reajuste - critérios, periodicidade, data-base; g)
prazos de execução; h) prazo de recebimento do objeto do contrato; i) previsão
orçamentária; j) garantias; k) penalidades; l) hipóteses de rescisão; e m) foro.

Gabarito: Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não


possuem as cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93.

Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas


necessárias em todo contrato administrativo, dentre elas:

V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação


funcional-programática e da categoria econômica;

IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão


administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e

XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato,


em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação.

Questão 5

Correto
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Texto da questão

Salvo a exceção prevista no parágrafo único do art. 60 da Lei 8.666/1993, todo contrato
administrativo deve ser escrito, sendo nulo o contrato verbal firmado com a
Administração. O artigo 60 diz o seguinte: "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não
superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em
regime de adiantamento".

Assim, os contratos administrativos, em regra, são formalizados por meio de um


instrumento escrito, documento em que são colocadas as informações acerca da
contratação e descritos os direitos e as obrigações das partes que o integram. No
entanto, nem toda contratação do poder público é feita por meio de um Termo de
Contrato.

Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

a. Os contratos administrativos devem obedecer às formalidades prescritas na Lei


de Licitações e Contratos, exceto aqueles decorrentes de dispensa e inexigibilidade.
b. Para compras com entrega imediata, o Termo de Contrato pode ser substituído
por outro instrumento, desde que a licitação tenha sido na modalidade Pregão.
c. O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a assunção
de obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da modalidade de
licitação escolhida.
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um bem,
as obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de a Lei
dispensar a formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. Diversamente,
quando haverá a assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação de serviços que se
prolongue por um determinado tempo, há que se ter o Termo como meio de formalizar
as condições de execução e fiscalização do contrato.
d. A substituição do Termo de Contrato por instrumentos como Nota de Empenho,
permitida pela Lei quando a contratação for decorrente de um Convite, por exemplo,
libera o contratado das obrigações próprias dos Termos de Contrato.
e. Dos contratos decorrentes de licitações na modalidade Pregão não são exigidas
formalidades específicas por falta de referência da Lei do Pregão quanto aos contratos.
Dessa forma, aplicam-se as disposições do Código Civil para tais contratos

Feedback

A principal questão a ser enfrentada quando da verificação da obrigatoriedade ou não de


um Termo de Contrato é a existência de obrigações futuras pelo contratado, a exemplo
de fornecimento de bens com entrega parcelada ou quando há a prestação de assistência
técnica em garantia, ou ainda a prestação de serviços ao longo de determinado período
de tempo. Nesses casos, o Termo é o instrumento adequado, pois as suas cláusulas irão
determinar as condições de execução, direitos e obrigações de forma mais detalhada e
específica, lembrando que a minuta desse Termo deve integrar o chamamento, sendo
inserida na forma de documento anexo ao edital.

A Lei 8.666/1993 não faz referência às contratações decorrentes do Pregão (lembrando


que o Pregão foi introduzido na nossa legislação bem depois da Lei Geral de
Licitações). Entretanto, como a Lei de Licitações também trata de contratos, aplicam-se
seus dispositivos para os contratos decorrentes do Pregão. Vale dizer que os contatos
decorrentes de Pregão, independente de valor, se importarem em obrigações futuras,
devem ser formalizados por meio de Termo de Contrato.

Em suma, devemos observar que nem todo contrato é formalizado por meio de um
Termo. Conceitualmente, "contrato" é todo ajuste entre duas pessoas com o objetivo
definido, no qual são fixados os direitos e obrigações. Já o "termo de contrato", é o
instrumento em que, obedecendo a formalidades legais traz em seu conteúdo o registro
do detalhamento desses direitos e obrigações.

Gabarito: O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é


a assunção de obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da
modalidade de licitação escolhida.

Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um


bem, as obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo
de a Lei dispensar a formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato.
Diversamente, quando haverá a assistência técnica, entrega parcelada, ou
prestação de serviços que se prolongue por um determinado tempo, há que se ter o
Termo como meio de formalizar as condições de execução e fiscalização do
contrato.

Questão 6

Correto
Atingiu 1,00 de 1,00

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Texto da questão

A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato administrativo conta


com a proteção constitucional de que as avenças firmadas com a Administração
manterão ao longo da sua vigência as condições da proposta ofertada.

Um dos instrumentos utilizados é o reajustamento do valor do contrato que se prolongue


por mais de 12 meses, como forma de preservar as condições iniciais que poderiam
(caso não houvesse o instrumento) ter seu valor corroído, ao longo do tempo, pelos
efeitos da variação dos preços dos insumos dos produtos e serviços que constituem o
contrato.

Nesse sentido, a sequência de fatos abaixo apresenta uma situação hipotética de uma
licitação para contratação de uma obra.

Assinale a alternativa correta, acerca da data em que o contratado poderá ter seus preços
reajustados. Considere que foi devidamente consignada tal possibilidade, tanto no edital
como no contrato.

a. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/04/2017, pois completa um ano


da assinatura do contrato, que, por determinação legal, só pode ser reajustado após 12
meses.
b. O contrato só poderá ser reajustado do dia 02/05/2017 em diante, pois completará
um ano do efetivo início das obras, a partir de quando a empresa efetivamente incorrerá
em dispêndios.
c. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/01/2017, pois completará um
ano da data da proposta, sobre a qual foram calculados os custos dos serviços.
d. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 30/03/2017, pois completará um
ano da homologação da licitação, que é o ato de controle da autoridade competente
atestando a conformidade legal do procedimento.
e. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um
ano da data limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos
preços contratados.
Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser
utilizado na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de Trabalho -
CCT, que fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade será
contada da data limite para a apresentação das propostas.

Feedback

As propostas de uma licitação para a contratação de obras envolvem uma série de


procedimentos que as tornam diferentes de uma contratação de fornecimento de bens
comuns, por exemplo. Enquanto estes têm um centro de custos de fácil apuração, pois
envolvem, basicamente, os custos de aquisição e entrega do produto, os serviços de
engenharia exigem orçamentos complexos com apuração de custos de insumos e
serviços na elaboração de preços dos serviços unitários que compõem a planilha com o
preço final da obra. Esses custos são referenciados em tabelas com variações mensais de
preços, de modo que se adota uma data-base anterior à da sessão de abertura das
propostas para a possibilitar aos interessados a sua elaboração uniforme. Essa data-base
deve estar prevista no edital e no anexo em que constar o orçamento estimativo e/ou
projeto básico.

Dessa forma, a data-base a partir da qual, após transcorrido o prazo legal, tem-se o
direito de reajustamento do contrato deve ser estabelecida previamente, devendo ser
adotada por todos os licitantes como sendo a data da proposta ou do orçamento a que
ela se referir.

Há uma dúvida, infundada, acerca da possibilidade de a data para o reajustamento do


contrato ser após um ano da sua assinatura. É preciso diferenciar o direito do
contratado ao reajustamento dos preços (aspecto monetário) da vigência do
contrato (aspecto temporal). Este último tem disciplina no art. 57 da Lei nº
8.666/1993, que, no caso de obras, ampara-se na possibilidade de prorrogações e se
vincula ao cumprimento do objeto (a obra), enquanto aquele é uma prerrogativa
constitucional de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do ajuste.

Gabarito: O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois


completará um ano da data limite para a apresentação das propostas, marco
inicial para a validade dos preços contratados.

Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um orçamento a
ser utilizado na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de
Trabalho - CCT, que fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a
anualidade será contada da data limite para a apresentação das propostas.

Questão 7

Correto
Atingiu 1,00 de 1,00

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Texto da questão

Equilíbrio econômico-financeiro, assegurado pela Constituição Federal, consiste na


manutenção das condições de pagamento estabelecidas inicialmente no contrato, de
maneira que se mantenha estável a relação entre as obrigações do contratado e a justa
retribuição da Administração pelo fornecimento de bem, execução de obra ou prestação
de serviço.

Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, assinale a alternativa


correta.

a. As modificações unilaterais dos contratos para melhor ajustá-los ao interesse


público não são motivadoras de revisão do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente
estabelecido, pois não decorrem da hipótese de fato imprevisível ou ainda de caso
fortuito, de força maior ou de fato do príncipe.
b. Na superveniência de fatos imprevisíveis, a Administração está obrigada a,
unilateralmente, recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
c. No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja
concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a
contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da relação
inicialmente estabelecida.
Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação econômico-
financeira inicialmente estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais
encargos do contratado provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da
Lei 8.666/1993.
d. A modificação de alíquota de encargos incidente sobre os serviços contratados
não justifica a alteração de contratos, pois se insere na álea econômica ordinária.
e. A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é uma prerrogativa exclusiva
do contratado, decorrente de uma proteção constitucional, expressa no art. 37, inciso
XXI, da CF.

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O restabelecimento do Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato, que consiste na


manutenção das condições pactuadas na época da contratação, é uma garantia para as
partes de que, na ocorrência de fatos supervenientes e não conhecidos, a relação entre as
obrigações de uma parte e a justa retribuição da outra seja mantida equilibrada durante a
vigência do ajuste. De destacar que o instituto é uma via de mão dupla, ou seja, tanto se
aplicada em favor do contratado, quanto em favor da Administração, pois as partes são
igualmente tuteladas. Ou melhor, protege-se o contrato e sua relação inicial.
Assim, fatos imprevisíveis que alteram demasiadamente o contrato, a exemplo de alta
excessiva de um determinado insumo, que importem em redução extremada das
margens de lucro do contratado (para aquele objeto), podendo inviabilizar a
continuidade do contrato, devem ser motivadores de revisão do contrato.

A Lei não qualifica as alterações que autorizam o restabelecimento do equilíbrio


econômico-financeiro do contrato, cabendo à análise e certa dose de subjetividade de
cada caso do que venha a ser considerado "alteração demasiada do contrato" e "redução
extremada das margens de lucro". Devido a margem de subjetividade atribuída ao
gestor, a decisão tomada em relação à o restabelecimento deverá ser bem fundamentada
e motivada.

Nas hipóteses expressamente previstas em lei, é possível à Administração, mediante


acordo com o contratado, restabelecer o equilíbrio ou reequilíbrio econômico-financeiro
do contrato.

Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato se justifica nas seguintes ocorrências:

 fato imprevisível, ou previsível porém de consequências incalculáveis,


retardadores ou impeditivos da execução do que foi contratado;
 caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que configure álea
econômica (probabilidade de perda concomitante à probabilidade de lucro)
extraordinária e extracontratual (Licitações e Contratos - Orientações e
Jurisprudência do TCU).
Gabarito: No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para
que seja concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário
que a contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da
relação inicialmente estabelecida.

Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação econômico-


financeira inicialmente estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais
encargos do contratado provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art.
65, da Lei 8.666/1993.

Questão 8

Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00

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Texto da questão

Acerca dos prazos de duração dos contratos, marque a alternativa correta.

a. Os prazos de duração dos contratos de natureza continuada poderão ter suas


vigências prorrogadas por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, findo
os quais, em hipótese alguma, poderão ser novamente prorrogados.
b. As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano Plurianual
poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram iniciadas, desde
que essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento convocatório.
c. Os contratos de aluguel de equipamentos de informática estão dentre as exceções
do art. 57, da Lei 8.666/1993, razão pela qual a vigência desses contratos não está
adstrita ao respectivo crédito orçamentário, podendo ser prorrogados por até 60 meses.
d. A possibilidade de prorrogação da vigência de um contrato administrativo atende
ao critério qualitativo, ou seja, depende do objeto do ajuste, podendo variar de um
mínimo de 12 meses até os de prazo indeterminado, sempre com vistas à obtenção das
melhores condições de execução.
e. Os prazos de todos os contratos administrativos devem coincidir com o dos
créditos orçamentários das despesas incorridas por esses contratos
Essa não é a resposta correta. Essa é a regra geral expressa no art. 57 da Lei 8.666/1993,
mas o próprio dispositivo admite quatro exceções: projetos contemplados no Plano
Plurianual; prestação de serviços de natureza continuada; aluguel de equipamentos e
programas de informática; e contratações por dispensa de materiais com incentivo à
tecnologia e de uso para defesa nacional.

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Os prazos de vigência dos contratos administrativos estão disciplinados no art. 57 da
Lei 8.666/1993, devendo-se atentar para as quatro exceções à regra geral quanto à
vinculação aos créditos orçamentários (incisos I a V)*:

- projetos com produtos contemplados no Plano Plurianual (PPA)


- serviços de natureza continuada
- aluguel de equipamento e utilização de programas de informática
- material de segurança e defesa nacional, inovação e
complexidade tecnológica
* o inciso III foi vetado quando da sanção da Lei

Esses créditos são condições para a contratação pública, ou seja, não se pode sequer
licitar sem que se tenha os recursos orçamentários necessários para cobrir as despesas
decorrentes da contratação. Os créditos orçamentários são definidos e fixados na lei
orçamentária anual (LOA) que tem vigência coincidente com o ano civil, que vai de 1º
de janeiro a 31 de dezembro.

Assim, a regra é que os contratos devem respeitar a mesma vigência do crédito


orçamentário que irá 'cobrir' as despesas decorrentes da contratação, daí o que a Lei
chamou de vinculação (adstrito) aos respectivos créditos orçamentários.

Para os contratos decorrentes das situações elencadas nos incisos I, II, IV e IV a Lei
abriu exceções, disciplinando os prazos de vigência de acordo com suas peculiaridades
ou necessidades.

Gabarito: As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano


Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram
iniciadas, desde que essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento
convocatório.

Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a
vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que
integram os programas constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a
essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.

Questão 9

Correto
Atingiu 1,00 de 1,00

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Texto da questão

Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados


entre duas ou mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre as
partes são Contratos. Já o Termo de Contrato é o documento que atende às formalidades
legais para a o registro escrito dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a
existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada para sua
formalização".

Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei


8.666/1993 regula as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas
contratações públicas.

Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da


contratação, independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a
formalização do Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se
analisar somente os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório
apenas nos casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas modalidades
Concorrência ou Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar
os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto
contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de
um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim,
é obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações
que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja
acima do limite da modalidade Convite.

Feedback

A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio


do instrumento próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes
legais, ditadas pelo caput do art. 62 e seu § 4º:

Início de legislação.

Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada


de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos
demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de
execução de serviço.
(...)
§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo,
a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações
futuras, inclusive assistência técnica.
Fim de legislação.

Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão


dispensadas de serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso
não significa que não haja contratação, apenas foi dispensado o instrumento chamado
Termo de Contrato e substituído por um dos instrumentos que lei enumera,
exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas palavras de Marçal
Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 15ª Ed. p.
862):

"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que existirá contrato
administrativo. Alguns pensam que as regras sobre contrato administrativo apenas se
aplicam quando for assinado um termo de contrato, concepção incompatível com a
ordem jurídica. Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves.
Deve ter-se em vista que a existência de um contrato administrativo não depende da
forma adotada para a sua formalização."

No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a


contratação deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso
significa que, ainda que a Lei permita a não formalização em um Termo de Contrato (ou
seja, que ele seja opcional), uma determinada situação prática pode indicar no sentido
contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em algumas situações o Termo opcional,
o Administrador poderá decidir por elaborá-lo de modo a resguardar- se de forma a
aumentar a chance de que as condições da contratação sejam efetivamente atendidas.

Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às


disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o
objeto licitado importar em obrigações futuras pelo contratado.

Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se


verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.

Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto


contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao
longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da
contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo
instrumento para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto
(aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade Convite.

Questão 10

Correto
Atingiu 1,00 de 1,00

Marcar questão

Texto da questão
A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento licitatório, o
fornecimento de 10 (dez) trens para operar em nova linha de metrô, com entrega
programada de 8 (oito) trens em 24 (vinte e quatro) meses, quando a linha entraria em
operação, e os outros 2 (dois) em 36 (trinta e seis) meses. Iniciada a operação da linha, o
poder público verificou que a demanda de passageiros ficou bem abaixo das projeções
iniciais, razão pela qual não haveria mais necessidade dos 2 (dois) trens adicionais, mas
apenas os 8 (oito) já entregues.

Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve a conduta que a
Administração deverá tomar:

a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a


redução do objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos
administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos
limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como
haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao
instrumento convocatório.
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor
inicial atualizado, com a anuência do contratado.
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver
adquirido os trens e sempre limitada a 50% (cinquenta por cento) do valor inicial
atualizado do contrato.
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força
maior, regularmente comprovado, assegurada ao contratado a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro.

Feedback

Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto unilateralmente como


por meio de acordo entre as partes, resta importante ressaltar que as alterações devem
ser realizadas com a devida formalização.

Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma vez que o
planejamento eficiente e adequado das licitações, associado a estudos prévios sobre as
reais demandas existentes, reduzem significantemente as demandas por alterações
contratuais.

Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado


a aceitar a redução do objeto.

Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos


administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de
certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro,
assim como haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.

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