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FACULDADE IEDUCARE

CURSO DE PSICOLOGIA

ESTÁGIO BÁSICO I

GISELE DA COSTA DE CARVALHO MENDES

PROF. ORIENTADORA: JÉSSICA TARCYLLA BEVILAQUA DE AGUIAR

RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO


REALIZADO NO CAPS II DA CIDADE DE TIANGUÁ.

TIANGUÁ

2019

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Relatório de experiência do Estágio de obeservação realizado no
CAPS II da cidade de Tianguá.

RESUMO

O presente artigo refere-se ao relato de experiências vivenciadas a partir


da disciplina de Estágio Básico I, realizada no CAPS II da cidade de Tianguá,
tendo como objetivo compreender o funcionamento do equipamento, a função
e o papel desempenhado pelo psicólogo e demais funcionários, e observar na
prática o trabalho realizado no determinado equipamento.

Palavras-chave: Estágio; equipamento; observar.

1 INTRODUÇÃO

O estudo refere-se a experiências vividas durante o estagio de


observação realizado no equipamento CAPS II da cidade de Tianguá.
No decorrer do estágio foi relatada a vivência observada naquele
equipamento. Segundo Zinke e Gomes (20015), a prática da observação pode
ser entendida como uma ferramenta fundamental para relacionar a teoria com
a prática. De acordo com Ferreira, Torrecilha e Machado (2012), a observação
permite a detecçãoe obtenção de informações que por vezes não são
aprendidas através de outros métodos.

2 O INDICE DE SUICÍDIO E O PAPEL DA ESCOLA

No Brasil, segundo a Organização Mundial de Sáude (OMS), o índice de


suicídio na faixa etária de 15 à 25 anos é de 6,9 casos para cada 100 mil
habitantes. Um número relativamente baixo, comparado a Índia, Zimbábue e
Cazaquistão, por exemplo, onde tem mais de 30 casos por 100 mil habitantes.
Em nosso país, o índice de suicídios entre mulheres é de 2,6 casos por 100 mil
pessoas, já entre homens, essa taxa sobre para 10,7. O índice de suicídio
entre mulheres, cresceu quase 18% entre 2010 e 2012 segundo pesquisa
recente realizada pela OMS, mas ainda assim fica bem abaixo dos índices
masculinos.

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O suicídio está intimamente ligado à depressão, e/ou transtornos de
ansiedade, do qual, nosso país é campeão mundial, e somos o quinto país com
maior número de pessoas com depressão, o que significa aproximadamente
11,5 milhões de brasileiros. Isso pode fazer com que nosso país possa ocupar
num futuro próximo uma posição alarmante no ranking de suicídio mundial,
principalmente entre os jovens.

Com relação a causas de mortes de jovens no mundo, espantosamente,


o sucídio ocupa o segundo lugar, perdendo apenas para acidentes de trânsito e
na frente de de HIV/Aids e violência urbana. Isso é um fato que não se espera
de pessoas numa faixa etária que ainda tem todo um futuro e expectativa pela
frente.

Em contra mão aos Estados Unidos e Austrália, onde os índices de


suicídio vem caindo significativamente, no Brasil os números estão
aumentando, e isso prova o quanto o tema ainda precisa ser trabalhado e
discutido com nossos jonvens. Para isso, torna-se necessário um plano
governamental a ser utilizado no combate contra o suicídio, principalmente
desses jovens.

A escola pode (e deve) ter um papel decisivo em relação a prevenção de


suicídio, considerando que os jovens desta faixa etária geralmente estão em
ambientes escolares. Não precisa falar diretamente sobre um jovem tirar a
própria vida, mas precisa sim criar um ambiente amigável, onde ele possa
conversar e encontrar apoio necessário, sabendo que no ambiente escolar não
existe apenas a cobrança de ter boas notas e se destacar na vida acadêmica,
mas que também pode ser um local onde ele possa receber afeto e
compreensão. A escola é a segunda casa do aluno. Portanto nela deve ser
feito, através de todo o corpo docente, programas de prevenção ao suicídio
através de encontros pedagógicos e palestras.

A criação de um espaço para que esses jovens possam se abrir e contar


seus sentimentos seria, além de um apoio emocional, um lugar onde pode se
identificar fatores de risco, levando em conta que na maioria dos casos, os
suicídas deixam sinais de suas intenções, como mudanças bruscas de humor,

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recolhimento, tristeza, ansiedade, uso de substâncias tóxicas, agitação
(insônia) e desesperança.

As principais situações comportamentais num suicída são:

1) Demonstração de muita tristeza e isolamento: a pessoa simplesmente


não tem mais vontade de fazer qualquer coisa e se afasta das pessoas
ao redor, inclusive de familiares, pois a tristeza e depressão são coisas
constantes em sua vida.
2) Mudança no seu comportamento e no seu visual: o suicida tende a
mudar seu jeito de ser, mudando seu comportamento, fazendo uso de
drogas ou pondo sua vida em risco constante. E passa a ser desleixado
com seu próprio visual e como as pessoas o veêm.
3) Resolver assuntos inacabados: por muitas vezes a pessoa que pensa
em praticar o suicídio, tenta finalizar coisas que não terminaram ou
visitar parentes que há tempos não via. Como se fosse algum tipo de
despedida.
4) Ficar calmo sem motivos: o suicída, após um período de grande tristeza
e depressão, inúmeras vezes adota um comportamento bem calmo e
tranquilo. Isso acontece, pois ele se resigna de que a solução pra tudo é
tirar sua própria vida.
5) Ameaçar tirar sua própria vida: por vezes o jovem diz isso apenas para
chamar a atenção. Mas isso não deve ser ignorado, pois o suicída
também faz isso. Por vezes de forma direta, outras indiretamente ou
confessando a amigos.
6) Criar políticas anti-Bullying e antidiscriminação são modos de
prevenção e forma de tornar a escola um ambiente mais agradável,
levando em conta que vitimas de discriminação, como homofobia por
exemplo, tende a recorrer ao suicídio como saída para acabar com seus
problemas e sua dor. Tanto o bullying quanto a discriminação são dois
fatos que mexem muito com o psicológico de uma pessoa. Faz com que
o jovem pare para pensar no porquê daquilo estar acontecendo com ele,
o porquê dele ser um perdedor e, por fim, de que ninguém sentirá sua
falta, recorrendo a uma fatídica saída.

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3 METODOLOGIA

Foi utilizado como métodos de pesquisa o estudo sobre o suicídio em


páginas da internet contendo escritos e relatos sobre o caso, assim como
dados oficiais da OMS (Organização Mundial da Saúde) através da BBC. Além
disso, foi feito um questionário quantitativo-qualitativo com 30 alunos entre 15 a
18 anos do 2º ano do ensino médio do Colégio Tenente Ângelo de Siqueira
Passos, onde foi respondido a opinião deles sobre o assunto.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Gráfico 01: Em sua opinião, quais dos fatores você considera mais
agravante para que o jovem pense em recorrer ao suicídio?

PROBLEMAS FAMILIARES
7%
23%
ABUSO SEXUAL

PRESSÃO SOCIAL QUANTO


53% 17% SUAS DECISÕES E ESCOLHAS
PARA O FUTURO
PROBLEMAS
RELACIONADOS A
ORIENTAÇÃO SEXUAL

Fonte: Questionário aplicado aos alunos do segundo ano do ensino médio, do


Colégio Tenente Ângelo de Siqueira Passos.

Usando como base de pesquisa esse questionário, constatou-se que


53% dos jovens consideram os problemas relacionados a pressão sofrida pela
sociedade em relação as suas decisões para o futuro o fator mais relevante e,
em segundo lugar, com 23% estão os problemas familiares.

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Tendo em vista os números aqui apresentados, podemos perceber o
quanto a pressão imposta por familiares e por todo o meio pode afetar o
psicológico destes jovens, que vivem exatamente uma fase repleta de escolhas
que irão afetar seus futuros. Pressão para escolher faculdade, para passar em
vestibular, arranjar emprego e todas as outras cobranças que são feitas na
espera de que o jovem tenha senso de responsabilidade podem influenciar e
muito em seu estado emocional e psicológico.

Gráfico 02: Você alguma vez já pensou em cometer suicídio?

13%
SIM

33% VÁRIAS VEZES


NÃO

37% NUNCA PENSARIA NISSO

17%

Fonte: Questionário aplicado aos alunos do segundo ano do ensino médio, do


Colégio Tenente Ângelo de Siqueira Passos.

Observando o gráfico acima, percebemos que 37% dos jovens fontes de


estudo deste artigo, afirmam nunca terem pensado em suicídio. Já 33%
pensaram ao menos uma vez, e 17% dos jovens já pensaram no suicídio várias
vezes. São dados alarmantes, tendo em vista que somando os números de
jovens que já pensaram ao menos uma vez e os que pensaram várias vezes,
dá 50%, ou seja, exatamente a mesma quantidade daqueles que não
pensaram e nunca pensariam no suicídio como válvula de escape. Metade dos
jovens que estudamos já pensou em cometer suicídio.

Gráfico 03: Sua escola realiza algum tipo de projeto em prevenção ao


suicídio?

5
4%

16% SIM
NÃO
SÓ NO SETEMBRO AMARELO

80%

Fonte: Questionário aplicado aos alunos do segundo ano do ensino médio, do


Colégio Tenente Ângelo de Siqueira Passos.

Através deste gráfico, podemos perceber que 80% dos jovens


responderam que o assunto suicídio só é trabalhado na escola em questão no
mês do setembro amarelo, e outros 17% responderam que não existe nenhum
tipo de projeto sendo realizado, o que é um fato preocupante, pois como vimos
no gráfico anterior, metade dos alunos objetos deste estudo, já pensaram ao
menos uma vez em cometer suicídio, e tendo em vista que a escola pode ser
um dos maiores aliados em prevenção a esse mal, não realizar projetos
voltados a saúde mental dos seus alunos, pode ser uma omissão por parte da
escola.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se após todos os estudos e recolhimentos de dados feito no


Colégio Tenente Ângelo de Siqueira Passos em Viçosa do Ceará o fato
preocupante de que pelo menos metade dos alunos já pensaram em tirar suas
próprias vidas. Esse adolescentes passam por muita pressão sobre escolha
futura, sobre o que deve ser ou sobre trabalho futuro. Além disso, é importante
salientar os problemas familiares existentes entre alguns, seja com pais, mães
ou irmãos. Impotante também que foi verificado alguns com problemas sobre

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sua orientação sexual, principalmente vivendo numa sociedade fortemente
católica como é na cidade cuja escola pertence.

Portanto, por conta de inúmeras pressões na cabeça desses


adolescentes, eles se sentem confusos sobre o que fazer, o que pensar e
como deve agir. Apesar da companhia de amigos, muitos não vêm qualquer
saída para a resolução de tal fato e acabam pensando em tirar sua própria
vida, achando que isso vai resolver esse problema.

Dessa forma, é verificado que torna-se de suma importância a


participação da escola no combate ao suicídio. Entra aí o papel do psicólogo e
do psicopedagogo, que devem buscar quais são os alunos com tendências
suicídas e tentar trabalhar o lado psicológico deles. Além disso, tal assunto
deve ser levado aos pais dos jovens em questão para que aja uma parceria de
família e escola para tentar salvar esse adolescente. Outro fato que facilitaria
isso também é um maior incentivo governamental, além do setembro amarelo
que já existe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

*ZINKE e GOMES: Vovó União - imprimir 1 vez o arquivo (2 no total)

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APÊNDICE

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