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Justiça Federal da 3ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

25/11/2019

Número: 5015244-73.2019.4.03.6182
Classe: EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL
Órgão julgador: 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
Última distribuição : 28/05/2019
Valor da causa: R$ 16.510,67
Processo referência: 5008421-20.2018.4.03.6182
Assuntos: Metrológica
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
PEPSICO DO BRASIL LTDA (EMBARGANTE) KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES (ADVOGADO)
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E
TECNOLOGIA - INMETRO. (EMBARGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
17781 28/05/2019 15:01 Petição inicial Petição inicial
047
17781 28/05/2019 15:01 5008421-20.2018.4.03.6182_compressed Outros Documentos
048
17781 28/05/2019 15:01 Embargos à Execução Fiscal - 5008421- Petição inicial - PDF
049 20.2018.4.03.6182
18028 04/06/2019 22:19 Decisão Decisão
016
20136 31/07/2019 18:13 Petição Intercorrente Petição Intercorrente
800
20145 31/07/2019 18:13 Petição Intercorrente Petição Intercorrente
401
20243 02/08/2019 18:17 Decisão Decisão
027
20908 20/08/2019 16:13 Réplica Réplica
565
20908 20/08/2019 16:13 Réplica - Pepsico - 5015244-73.2019.4.03.6182 - Réplica
566 Novo Modelo
21355 30/08/2019 17:14 Decisão Decisão
353
.

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781047 - Pág. 1
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013654300000016369848
Número do documento: 19052815013654300000016369848
Justiça Federal da 3ª Região
PJe - Processo Judicial Eletrônico

28/05/2019

Número: 5008421-20.2018.4.03.6182
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
Órgão julgador: 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
Última distribuição : 20/06/2018
Valor da causa: R$ 16.510,67
Assuntos: Metrológica
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E
TECNOLOGIA - INMETRO. (EXEQUENTE)
PEPSICO DO BRASIL LTDA (EXECUTADO) KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
17746 27/05/2019 17:47 Embargos de Declaração Embargos de Declaração
488
17746 27/05/2019 17:47 guia005 Documento Comprobatório
495
17594 22/05/2019 17:20 Sentença Sentença
435
17520 21/05/2019 13:59 Manifestação Manifestação
161
17520 21/05/2019 13:59 pje cda antt x granol Documento Comprobatório
174
17517 21/05/2019 13:21 Manifestação Manifestação
510
17306 15/05/2019 12:41 Despacho Despacho
990
17262 14/05/2019 14:22 Petição de juntada de deposito judicial Outras peças
484
17262 14/05/2019 14:22 Juntada de documentos- 5008421-20.2018.4.03.6182 Outras peças
496 Deposito Jud
17262 14/05/2019 14:22 PAGAMENTO DE GUIA JUDICIAL 5008421- Documento Comprobatório
497 20.2018.4.03.6182
16949 06/05/2019 15:37 Despacho Despacho
777
16909 03/05/2019 14:38 Petição Intercorrente Petição Intercorrente
636
16909 03/05/2019 14:38 guia_federal_srf - 50084212020184036182 Outros Documentos
643
16509 22/04/2019 15:00 Despacho Despacho
314
16449 16/04/2019 16:28 Manifestação Manifestação
925
16449 16/04/2019 16:28 inmetro041 Documento Comprobatório
926
16139 08/04/2019 15:31 Despacho Despacho
666
16098 05/04/2019 11:13 Informações Prestadas Informações Prestadas
780
16098 05/04/2019 11:13 2527.635.23308-2 Informações Prestadas
784

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 1
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
16042 03/04/2019 18:13 Certidão Certidão
706
15920 02/04/2019 14:56 Despacho Despacho
637
15312 15/03/2019 12:42 Outras peças Outras peças
771
14939 01/03/2019 11:13 Certidão Certidão
246
14939 01/03/2019 11:13 bacenjud - desbloqueio excedente Outros Documentos
248
12616 27/11/2018 16:37 Decisão Decisão
361
11834 23/10/2018 17:09 Despacho Despacho
070
11809 23/10/2018 09:10 Petição Intercorrente Petição Intercorrente
929
11809 23/10/2018 09:10 Sistema de Registro de Apólices do Seguro Garantia Outros Documentos
931 - Consulta de Apólice
11809 23/10/2018 09:10 Certido de Regularidade da Susep (3) Outros Documentos
933
11642 17/10/2018 16:06 Despacho Despacho
267
11636 16/10/2018 16:27 Manifestação Manifestação
962
11445 09/10/2018 16:56 Despacho Despacho
155
11417 05/10/2018 16:46 Petição Intercorrente Petição Intercorrente
871
11417 05/10/2018 16:46 Decisão (4) Outros Documentos
879
11417 05/10/2018 16:46 expressa concordancia apólice 2 Outras peças
883
11417 05/10/2018 16:46 expressa concordancia apólice Outros Documentos
884
11207 28/09/2018 16:22 Despacho Despacho
813
11206 27/09/2018 16:16 Manifestação Manifestação
057
10649 04/09/2018 17:08 Despacho Despacho
853
10618 03/09/2018 17:58 Manifestação Manifestação
196
10486 29/08/2018 10:45 Outras peças Outras peças
341
10486 29/08/2018 10:45 apólice 8094 Outras peças
342
10388 24/08/2018 16:27 Despacho Despacho
848
10372 24/08/2018 10:44 Petição Intercorrente Petição Intercorrente
436
10372 24/08/2018 10:44 Decisão Outros Documentos
441
10372 24/08/2018 10:44 apólice 8055 Outros Documentos
442
10372 24/08/2018 10:44 expressa concordancia apólice (2) Outros Documentos
443
10372 24/08/2018 10:44 expressa concordancia apólice 2 (2) Outras peças
444
10122 15/08/2018 16:53 Despacho Despacho
334
10077 14/08/2018 17:27 Manifestação Manifestação
750
97586 02/08/2018 14:40 Despacho Despacho
49
97126 31/07/2018 15:48 Certidão Certidão
91
97126 31/07/2018 15:48 Carta de Citação Positiva Aviso de Recebimento
96

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 2
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
91849 04/07/2018 14:19 Petição Procuração
47
91854 04/07/2018 14:19 minuta 12427 Outros Documentos
52
91854 04/07/2018 14:19 petição de apresentação de seguro garantia - Petição Intercorrente
53 5008421-20.2018.4.03.6182
91854 04/07/2018 14:19 PDB - Procuração - Brasil Salomão Procuração
55
91854 04/07/2018 14:19 PDB 57 ACS 03042017 Outras peças
57
90162 26/06/2018 14:20 Despacho Despacho
81
89086 20/06/2018 16:04 Petição inicial Petição inicial
87
89086 20/06/2018 16:04 CDA Certidão de Dívida Ativa - CDA
90

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 3
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA
PRIMEIRA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO.

Execução Fiscal Pje nº 5008421.20.2018.4.03.6182

Exequente: Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Executado: Pepsico do Brasil Ltda.

O Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial,


pessoa jurídica de direito público interno, constituída sob a forma de autarquia federal, representada pela
Procuradoria Regional Federal da 3ª Região, vem, respeitosamente à presença de V. Exa., nos autos do
processo em epígrafe, tendo em vista os termos da r. sentença proferida sob Id 17595543, apresentar, com
fundamento no art. 1022, I, II e III, do Novo Código de Processo Civil, os presentes Embargos de
Declaração, com base nos motivos que passa a expor:

Trata-se, resumidamente, de execução fiscal ajuizada pelo Inmetro para cobrança do


crédito público decorrente do processo administrativo 9893/2015.

Conforme r. sentença proferida em 22/05/2019 (Id 17594435), restou determinada a


extinção da execução fiscal com fundamento no artigo 924, inciso II CPC, que se refere à satisfação da
obrigação pelo pagamento.

Ocorre, todavia, que a petição juntada pela exequente sob Id 17520161 em 21/05/2019,
através da qual informada a quitação do débito, diz respeito a outros autos judiciais: Execução Fiscal Pje
5005727.78.2018.4.03.6182, ajuizado pela Antt em face de Granol Indústria, Comércio e Importação, o que
se corrobora pelo demonstrativo de cálculo juntado sob Id 17520174.

Em relação aos presentes autos, a exequente informou conforme petição de 16/04/2019


(Id 16449925), a insuficiência dos valores bloqueados pelo Sistema Bacenjud; bem como, conforme petição
juntada em 21/05/2019, requereu a transferência do valor complementar recolhido pelo executado à conta
judicial à disposição do juízo, fazendo-se, agora, necessário que se proceda à conversão em renda dos valores
arrecadados em favor da autarquia, para verificação final de suficiência e integralidade.

Com efeito, feita a consulta na presente data, ainda não consta informação de conversão
em renda em favor do Inmetro.

Verifica-se, ainda, que a r. sentença que determinou a extinção da execução fiscal pelo
pagamento (Id 17594435), possivelmente, fundou-se em erro material, vez que precedida da petição juntada

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 27/05/2019 17:47:50 Num. 17746488 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052717475078400000016338391
Número do documento: 19052717475078400000016338391

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 4
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
por equívoco pela exequente sob Id 17520161 em 21/05/2019, através da qual informada a quitação do débito
referente à Execução Fiscal Pje 5005727.78.2018.4.03.6182, ajuizado pela Antt em face de Granol Indústria,
Comércio e Importação, e demonstrativo de cálculo juntado sob Id 17520174.

Com base no exposto, requer o acolhimento dos presentes Embargos de Declaração, com
a correção do erro material ora apontado, determinando-se seja o feito chamado à ordem, a fim de que se
proceda à conversão em renda dos valores arrecadados nos autos em renda em favor da autarquia, conforme
guia de conversão ora juntada, com a abertura de nova vista dos autos à exequente após a conversão, para
verificação da situação do débito em sistema e confirmação da suficiência/integralidade dos valores
convertidos, para efeito de quitação integral do débito nos termos do artigo 924, inciso II CPC.

Caso, todavia, assim não se entenda, requer o recebimento dos presentes Embargos de
Declaração, a fim de que reste suprida a omissão/erro material ora apontado, viabilizando-se a interposição
de eventual recurso cabível,em face do disposto pelo artigo 924, inciso II CPC e artigo 1022, incisos I, II e III
CPC.

Termos em que,

Pede deferimento.

São Paulo, 27 de maio de 2019.

Raquel B. Cecatto

Procuradora Federal/PRF3ª Região

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 27/05/2019 17:47:50 Num. 17746488 - Pág. 2
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052717475078400000016338391
Número do documento: 19052717475078400000016338391

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 5
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 27/05/2019 17:47:50 Num. 17746495 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052717475092300000016338398
Número do documento: 19052717475092300000016338398

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 6
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

SENTENÇA

Vistos.

Trata-se de execução fiscal ajuizada visando à cobrança do crédito constante na Certidão de


Dívida Ativa.

No curso da execução fiscal, o Exequente requereu a extinção do feito em virtude da


satisfação da obrigação pelo Executado.

É o breve relatório. DECIDO.

Tendo em vista a petição do Exequente, JULGO EXTINTO o presente feito, nos termos do
artigo 924, II do Código de Processo Civil/2015.

Custas não recolhidas. Entretanto, o valor das custas incidentes, considerando o artigo 18 da
Lei nº 10.522/2002 e a Portaria nº 75/2012 do Ministro da Fazenda, é diminuto. Por isso, embora seja
oportuno dizer que a parte executada é responsável pelo correspondente ônus financeiro, este Juízo não
adotará providências tendentes a efetivar a cobrança do valor, porquanto isso resultaria em desproporcional
onerosidade aos cofres públicos, possivelmente com resultado negativo para a própria União.

Após o trânsito em julgado, proceda-se ao levantamento das garantias. Expeça-se o


necessário.

Arquivem-se os autos, com baixa na distribuição, observando-se as cautelas de estilo.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 22/05/2019 17:20:36 Num. 17594435 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052217201043900000016204419
Número do documento: 19052217201043900000016204419

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 7
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Publique-se, se necessário. Intime-se.

São Paulo, 22 de maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 22/05/2019 17:20:36 Num. 17594435 - Pág. 2
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052217201043900000016204419
Número do documento: 19052217201043900000016204419

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 8
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO - SP

Execução Fiscal Pje 5005727.78.2018.4.03.6182

Exequente: Antt – Agência Nacional de Transportes Terrestres

Executado: Granol Indústria, Comércio e Importação SA

A Antt – Agência Nacional de Transportes Terrestres, pessoa jurídica de direito


público interno, constituído sob a forma de autarquia federal, representada pela Procuradoria Regional
Federal da 3ª Região, órgão da Advocacia Geral da União, pela procuradora federal infra-assinado, nos autos
da Execução Fiscal em epígrafe, vem, respeitosamente à presença de V.Exa., em cumprimento aos termos do
r. despacho de 16/05/2019 (Id 17360031), expor o quanto segue:

Trata-se, resumidamente, de execução fiscal ajuizada pela Antt em data de


02/05/2018, em face de Granol Indústria, Comércio e Importação SA, para cobrança de crédito público de
natureza não tributária, devida a título de multa, aplicada após constatada a prática de infração administrativa
pela empresa.

Conforme petição de 15/05/2019 (Id 17317247), a executada informou o


pagamento do débito, conforme comprovante juntado.

Em consulta ao sistema Sapiens nessa data, através do Nup


00411.043867/2018-55, cópia inclusa, de fato, consta em sistema confirmação de extinção do débito pelo
pagamento realizado em 14/05/2019, após o ajuizamento da ação, conforme constante do comprovante
juntado pela parte.

Com base o exposto, a Exequente ora vem requerer a extinção da execução


fiscal com fundamento no artigo 924, inciso II CPC, tendo em vista a satisfação (pagamento) da obrigação
pelo devedor.

Nestes termos,

Pede deferimento.

São Paulo, 21 de maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 21/05/2019 13:59:48 Num. 17520161 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052113594815700000016138746
Número do documento: 19052113594815700000016138746

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 9
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Raquel B. Cecatto

Procuradora Federal

PRF/3ª Região – OAB/SP 120.451

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 21/05/2019 13:59:48 Num. 17520161 - Pág. 2
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052113594815700000016138746
Número do documento: 19052113594815700000016138746

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 10
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
21/05/2019 SAPIENS Dívida Ativa

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

CRÉDITO(S) - MEMÓRIA DE CÁLCULO CONSOLIDADA - EXTRATO SIMPLIFICADO

Devedor Principal: GRANOL INDUSTRIA COMERCIO E EXPORTACAO SA - GRANOL


CPF/CNPJ: 50.290.329/0001-02
Endereço: AVENIDA DAS NACOES UNIDAS, nº 12399 / ANDAR 6 CONJ 61B
Município: SÃO PAULO / SÃO PAULO
Bairro: BROOKLIN PAULISTA CEP: 04578000

Data da Consolidação do Cálculo: 21/05/2019


Data da Geração da Memória de Cálculo: 21/05/2019
Saldo Remanescente Total: R$ 0,00

N. Crédito N. Inscrição Espécie Crédito Valor Total Consolidado Percentual Não Saldado Saldo Remanescente
1.006.039724/16-04 3.006.038341/16-63 ANTT - MULTA POR INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA TRANSPORTE RODOVIÁRIO - RNTRC R$ 1.130,74 0,00% R$ 0,00

CRÉDITO(S) - MEMÓRIA DE CÁLCULO CONSOLIDADA - DISCRIMINAÇÃO

N. Crédito N. Inscrição Informações Administrativas Elementos do Crédito


1.006.039724/16-04 3.006.038341/16-63 Genero MULTA POR INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA - PODER DE POLÍCIA Elemento Valor Início Percentuais
Espécie ANTT - MULTA POR INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA TRANSPORTE RODOVIÁRIO - RNTRC Principal R$ 550,00 23/02/2015
Status atual EXTINTO POR PAGAMENTO
Proc. Adm. 50530.004112/2014-23
Doc. Origem AUTO DE INFRAÇÃO N. 2609509 DE 23/04/2014
Competência N/A Multa Ofício R$ 0,00
Dt. Notif. Inicial 14/07/2014 Multa Mora R$ 157,05 24/02/2015 20,00%
Dt. Constituição Def. 24/02/2015 Selic R$ 235,24 01/03/2015 42,77%
Dt. Inscrição 28/11/2016 Encargos Legais R$ 188,46 28/11/2016 20,00%
Dt. Vencimento 23/02/2015 Valor Consolidado R$ 1.130,74 100,00%
Dt. Cadastro 07/11/2016 Saldo R$ 0,00 0,00%

CRÉDITOS - RELAÇÃO DE AMORTIZAÇÕES ATÉ A DATA DA CONSOLIDAÇÃO (21/05/2019)

N. Crédito Amortização Id 119245


1.006.039724/16-04 Imputação Sem Efeito: Não Reimputação: Não
Número Referência do Boleto 00000000000001292099 Conversão em renda: Não
Valor Nominal do Boleto: R$ 1.130,74 Data de Emissão do Boleto: 13/05/2019
Valor Efetivamente Pago: R$ 1.130,74 Data de Liquidação do Boleto: 14/05/2019
Pct. Pagamento destinado ao Crédito: 100,00% Valor Total Imputado no Crédito: R$ 1.130,74
Valor Principal/Correção: R$ 550,00 Valor Pago: R$ 550,00
Valor Juros Simples/Correção: R$ 0,00 Valor Pago: R$ 0,00
Valor Multa Ofício R$ 0,00 Valor Pago: R$ 0,00
Valor Multa Mora: R$ 157,05 Valor Pago: R$ 157,05
Valor Selic R$ 235,24 Valor Pago: R$ 235,24
Valor Encargos Legais (20,00%): R$ 188,46 Valor Pago: R$ 188,46
Valor Total Crédito: R$ 1.130,74 Pct. Amortizado por este Pagamento: 100,00%

CRÉDITOS - HISTÓRICO DE FASES

N. Crédito Fase Data Início Data Fim


1.006.039724/16-04 CADASTRAMENTO 07/11/2016 07/11/2016
ANÁLISE PARA INSCRIÇÃO/VALIDAÇÃO 07/11/2016 28/11/2016
INSCRITO/VALIDADO 28/11/2016 16/05/2019
EXTINTO POR PAGAMENTO 16/05/2019

CRÉDITOS - RELAÇÃO DE CERTIDÕES DE DÍVIDA ATIVA

Data
N. Crédito N. CDA Protesto Execução Fiscal Status
Geração
1.006.039724/16- 4.006.009365/18- 30/04/2018 NÃO HÁ 50057277820184036182 (6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO ATIVA
04 21 PAULO/TRF3)
4.006.020676/16- 12/12/2016 N. 7.006.000370/17-01 NÃO HÁ CANCELADA EM
42 FASE: EXTINTO PARA FINS DE AJUIZAMENTO EM 25/04/2018
25/04/2018

CRÉDITOS - PARCELAMENTOS

NÃO HÁ PARCELAMENTOS.

https://sapiens.agu.gov.br/divida/memoria?creditos=48777 1/1

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 21/05/2019 13:59:48 Num. 17520174 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052113594842000000016138759
Número do documento: 19052113594842000000016138759

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 11
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO - SP

Execução Fiscal nº: Pje 5008421.20.2018.4.03.6182

Inmetro X Pepsico do Brasil Ltda.

O Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial,


pessoa jurídica de direito público interno, constituída sob a forma de autarquia federal de natureza especial,
representada pela Procuradoria Regional Federal da 3ª Região, órgão da Advocacia Geral da União, vem,
respeitosamente à presença de V. Exa., nos autos da Execução Fiscal em epígrafe, pela Procuradora Federal
ao final assinada, em atenção ao r. despacho de 15/05/2019 (Id 17306990), com intimação pelo Pje em data
de 20/05/2019, para ciência e manifestação em 05 dias, requerer a transferência do depósito judicial
complementar efetuado pela executada conforme comprovante juntado sob Id 17262497, para a conta judicial
vinculada ao processo judicial em epígrafe, à disposição do juízo.

Termos dm que,

Pede deferimento.

São Paulo, 21 de maio de 2019.

Raquel B. Cecatto - Procuradora Federal/3ª Região

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 21/05/2019 13:20:59 Num. 17517510 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052113205987200000016136395
Número do documento: 19052113205987200000016136395

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 12
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Dê-se ciência ao exequente.

SãO PAULO, 15 de maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 15/05/2019 12:41:48 Num. 17306990 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19051512380197200000015951099
Número do documento: 19051512380197200000015951099

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 13
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
segue em anexo !

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 14/05/2019 14:22:48 Num. 17262484 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19051414224811400000015912402
Número do documento: 19051414224811400000015912402

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 14
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
AO JUÍZO DA 6ª VARA FEDERAL DE EXECUÇÕES FISCAIS DE SÃO PAULO - SP

Processo nº 5008421-20.2018.4.03.6182
Executado: PEPSICO DO BRASIL LTDA
Exequente: INMETRO

PEPSICO DO BRASIL LTDA, devidamente qualificado nos


autos, por intermédio de seus advogados, devidamente constituídos, vem, à digna
presença de Vossa Excelência, requerer a juntada do Comprovante de Pagamento da
Guia de Depósito Judicial complementar.

Termos em que pede e espera deferimento.


De Goiânia/GO para São Paulo/SP,
14 de maio de 2019.

KLAUS E. RODRIGUES MARQUES JOSÉ LUIZ MATTHES


OAB/SP 182.340 OAB/SP 76.544
OAB/GO n.º 29.917- A

Av. Jamel Cecílio c/ ruas 14 e 14-A | Quadra C9 | Lote 2E, 3.455 | 26º andar, salas 2.608 a 2.612
Ed. Flamboyant Park Business |Setor JardimGoiás| Goiânia, GO, Brasil |CEP 74810-100
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Fone: 55 (62) 39548989 | Fax: 55 (62) 3091 7531
correio@brasilsalomao.com.br
Ribeirão Preto / São Paulo / Goiânia / Belo Horizonte / Campinas / Franca / Três Lagoas

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 14/05/2019 14:22:48 Num. 17262496 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19051414224820700000015912414
Número do documento: 19051414224820700000015912414

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 15
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 14/05/2019 14:22:48 Num. 17262497 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19051414224824800000015912415
Número do documento: 19051414224824800000015912415

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 16
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Defiro o prazo requerido pela executada para depósito do saldo remanescente. Int.

SãO PAULO, 6 de maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 06/05/2019 15:37:54 Num. 16949777 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19050612120877900000015634555
Número do documento: 19050612120877900000015634555

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 17
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Tendo em vista a proximidade com o inicio de vigência de nova taxa selic mensal, disponivel apenas em
02/05, e ainda, a burocracia interna da companhia pra que se consiga fazer o pagamento, requer a dilação no
prazo em 15 dias para que se comprove nos autos o pagamento realizado.

afim de demonstrar a boa fé, segue guia emitida.

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 03/05/2019 14:38:32 Num. 16909636 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19050314383208000000015598969
Número do documento: 19050314383208000000015598969

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 18
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Data de Emissão: 03/05/2019 - Hora: 10:35:49 #10

Pagável somente nas agências da


MINISTÉRIO DA FAZENDA
Caixa Econômica Federal
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

Documento para Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais


10 PERÍODO DE APURAÇÃO

à Ordem e a Disposição da Autoridade Judicial ou 02/05/2019


Administrativa Competente - DJE
11 NÚMERO DO CPF OU CNPJ
DO CONTRIBUINTE
31.565.104/0001-77
01 IDENTIFICAÇÃO DO DEPÓSITO 12 CÓDIGO DA RECEITA

2527.635.00023308 -2 2080
02 NOME DO CONTRIBUINTE/TELEFONE 13 NÚMERO DO PROCESSO
50084212020184036182
1º Via: Documento de caixa

PEPSICO DO BRASIL LTDA / 11 - 030663133


14 N° DE REFERÊNCIA
03 SEÇÃO 04 VARA 05 AÇÃO / CLASSE

15 DATA DE VENCIMENTO
SP 05322 000000 31/05/2019
06 AUTOR 16 VALOR PRINCIPAL
835,76
INMETRO
17 VALOR DA MULTA
0,00
07 RÉU
VALOR DOS JUROS E/OU
18

AUTENTCIAÇÃO BANCÁRIA
ENCARGOS DL - 1,025/69
PEPSICO DO BRASIL LTDA E/OU OUTROS 0,00
08 BASE DE CÁLCULO 09 ALÍQUOTA 19 VALOR TOTAL

0,00 0,00 % 835,76


37.003 v05

20
Para pagamento desta guia através de TED Judicial, utilize o ID - Identificador de Depósito n°:

122527000161905037

20

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 03/05/2019 14:38:32 Num. 16909643 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19050314383227500000015598976
Número do documento: 19050314383227500000015598976

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 19
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Intime-se a executada para depósito da diferença apontada pela exequente, para fins de garantia integral do
juízo. Int.

SãO PAULO, 21 de abril de 2019.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 22/04/2019 15:00:04 Num. 16509314 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19042116202967400000015245600
Número do documento: 19042116202967400000015245600

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 20
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO.

Execução Fiscal nº 5008421.20.2018.4.03.6182

Exequente: Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Executado: Pepsico do Brasil Ltda.

O Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, pessoa


jurídica de direito público interno, constituída sob a forma de autarquia federal de natureza especial,
representada pela Procuradoria Regional Federal da 3ª, órgão da Advocacia Geral da União nos autos do
processo em epígrafe, vem, a presença de V. Exa., em atenção ao r. despacho de 06/04/2019, e guia de
depósito efetuado em 04/2019, no valor de R$ 16.510,67 (Id 16098784), requerer a juntada da inclusa
Memória de Cálculo com o valor atualizado do débito em 04/2019: R$ 17.174,69 (dezessete mil, cento e
setenta e quatro reais e sessenta e nove centavos), para comprovar o saldo residual faltante que deve ser
complementado para fins de suficiência e integralidade do recolhimento efetuado: R$ 664,02 na competência
de 04/2019.

Termos em que,

Pede deferimento.

São Paulo, 16 de abril de 2019.

Raquel B. Cecatto - Procuradora Federal/PRF3ª Região – OAB/SP 120.451

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 16/04/2019 16:28:18 Num. 16449925 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19041616281822900000015188750
Número do documento: 19041616281822900000015188750

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 21
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 16/04/2019 16:28:18 Num. 16449925 - Pág. 2
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19041616281822900000015188750
Número do documento: 19041616281822900000015188750

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 22
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 16/04/2019 16:28:18 Num. 16449926 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19041616281835200000015188751
Número do documento: 19041616281835200000015188751

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 23
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Manifeste-se o exequente.

SãO PAULO, 6 de abril de 2019.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 08/04/2019 15:31:38 Num. 16139666 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19040611274347600000014915551
Número do documento: 19040611274347600000014915551

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 24
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Segue em anexo guia de depósito.

Assinado eletronicamente por: MARCELO YUKIO YOSHIDA - 05/04/2019 11:13:33 Num. 16098780 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19040511133390700000014879407
Número do documento: 19040511133390700000014879407

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 25
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Assinado eletronicamente por: MARCELO YUKIO YOSHIDA - 05/04/2019 11:13:33 Num. 16098784 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19040511133394600000014879411
Número do documento: 19040511133394600000014879411

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 26
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

CERTIDÃO

CERTIFICO E DOU FÉ QUE O MM. JUIZ DETERMINOU A TRANSFERENCIA DOS VALORES BLOQUEADOS

SãO PAULO, 3 de abril de 2019.

Assinado eletronicamente por: SILVIA REGINA MASTROCOLA - 03/04/2019 18:13:02 Num. 16042706 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19040318130221600000014829164
Número do documento: 19040318130221600000014829164

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 27
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Proceda-se a transferência dos valores bloqueados.

SãO PAULO, 1 de abril de 2019.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 02/04/2019 14:56:37 Num. 15920637 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19040112561038200000014720320
Número do documento: 19040112561038200000014720320

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 28
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL
DE SÃO PAULO

NÚMERO: 5008421-20.2018.4.03.6182

PARTES(S): PEPSICO DO BRASIL LTDA

O INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO,


pessoa jurídica de direito público, representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra assinado,
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer o que segue.

Houve o bloqueio de valores, através do sistema BACENJUD, conforme (ID 14939248). O valor bloqueado
foi baseado em memória de cálculo datada de , portanto, insuficiente para garantia do Juízo.

Cumpre alertarmos que a não transferência dos valores bloqueados para a conta deste D. Juízo poderá trazer
prejuízos ao executado, pois os valores bloqueados não são atualizados pela instituição financeira que
efetuou o bloqueio. A atualização dos valores somente ocorrerá APÓS A TRANSFERÊNCIA PARA A
CEF. Dessa forma, para a manutenção da atualização monetária dos valores bloqueados, evitando assim
perda de valores para o executado, requer o Exequente que seja efetuada a devida transferência para a conta
deste D. Juízo. Após a transferência, será possível verificar qual o valor residual para a garantia suficiente da
penhora.

Após a transferência de valores para a conta deste D. Juízo, requer-se, com urgência, nova vista para que seja
indicado o valor do saldo residual devedor.

Assinado eletronicamente por: ALMIR CLOVIS MORETTI - 15/03/2019 12:42:46 Num. 15312771 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19031512424641300000014175356
Número do documento: 19031512424641300000014175356

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 29
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Termos em que,

pede deferimento.

São Paulo, 15 de março de 2019.

Almir Clóvis Moretti

Procurador Federal

Assinado eletronicamente por: ALMIR CLOVIS MORETTI - 15/03/2019 12:42:46 Num. 15312771 - Pág. 2
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19031512424641300000014175356
Número do documento: 19031512424641300000014175356

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 30
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que o MM. Juiz procedeu ao BLOQUEIO eletrônico de ativos financeiros e que
em consulta ao sistema BACENJUD nesta data, verifiquei a EXISTÊNCIA de valores bloqueados
nos termos da r. decisão.

Certifico, ainda, que o MM. Juiz determinou o desbloqueio dos valores excedentes, conforme
planilha anexa.

SãO PAULO, 1 de março de 2019.

Assinado eletronicamente por: SILVIA REGINA MASTROCOLA - 01/03/2019 11:13:59 Num. 14939246 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19030111135946000000013845454
Número do documento: 19030111135946000000013845454

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 31
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
BacenJud 2.0 Page 1 of 4

EJUAL.SMASTROC
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder sexta-feira,
Judiciário 01/03/2019
Minutas | Ordens judiciais | Contatos de I. Financeira | Relatórios Gerenciais | Ajuda | Sair

Recibo de Protocolamento de Ordens Judiciais de Transferências, Desbloqueios e/ou


Reiterações para Bloqueio de Valores

Clique aqui para obter ajuda na configuração da impressão, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Ordem Judicial ainda não disponibilizada para as Instituições
Financeiras
As ordens judiciais protocoladas até às 19h00min dos dias úteis
serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as Instituições
Financeiras até às 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após às 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e
disponibilizadas às Instituições Financeiras no arquivo de remessa do
dia útil imediatamente posterior.
Número do Protocolo: 20190001519783
Número do Processo: 50084212020184036182
Tribunal: TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 3 REGIAO
Vara/Juízo: 5322 - 6ª VARA FEDERAL DE EXECUÇÕES FISCAIS
Juiz Solicitante do Bloqueio: Erik Frederico Gramstrup (Protocolizado por Silvia Regina Mastrocola)
Tipo/Natureza da Ação: Execução Fiscal
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: INMETRO
Deseja bloquear conta-salário? Não

Relação de réus/executados
• Para exibir os detalhes de todos os réus/executados clique aqui.
• Para ocultar os detalhes de todos os réus/executados clique aqui.

31.565.104/0001-77 - PEPSICO DO BRASIL LTDA


-
[Total bloqueado (bloqueio original e reiterações):R$82.553,35 ] [Quantidade atual de não
respostas: 0]

Respostas
BANCO MIZUHO DO BRASIL S.A. / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(12)
Cumprida
integralmente,
27/02/2019 Erik Frederico 28/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 afetando 16.510,67
16:17 Gramstrup 11:14
depósito a
prazo.
16.510,67
Erik Frederico
Gramstrup
01/03/2019 (Protocolizado
Desb. Valor 16.510,67 Não enviada - -
11:12:21 por Silvia
Regina
Mastrocola)

BCO BNP PARIBAS / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
Bloq. Valor 16.510,67 16.510,67

https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/protocolarMinutas.do?method=protocolarMinuta... 01/03/2019
Assinado eletronicamente por: SILVIA REGINA MASTROCOLA - 01/03/2019 11:13:59 Num. 14939248 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19030111135959500000013845456
Número do documento: 19030111135959500000013845456

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 32
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
BacenJud 2.0 Page 2 of 4

27/02/2019 Erik Frederico (12) 28/02/2019


16:17 Gramstrup Cumprida 06:32
integralmente,
afetando
depósito a
prazo.
16.510,67
Erik Frederico
Gramstrup
01/03/2019 (Protocolizado
Desb. Valor 16.510,67 Não enviada - -
11:12:21 por Silvia
Regina
Mastrocola)

BCO BRADESCO / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(01)
27/02/2019 Erik Frederico Cumprida 27/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 16.510,67
16:17 Gramstrup integralmente. 20:20
16.510,67

BCO ESTADO RIO GRANDE DO SUL / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(01)
27/02/2019 Erik Frederico Cumprida 28/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 16.510,67
16:17 Gramstrup integralmente. 04:47
16.510,67
Erik Frederico
Gramstrup
01/03/2019 (Protocolizado
Desb. Valor 16.510,67 Não enviada - -
11:12:21 por Silvia
Regina
Mastrocola)

ITAÚ UNIBANCO S.A. / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(01)
27/02/2019 Erik Frederico Cumprida 28/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 16.510,67
16:17 Gramstrup integralmente. 20:32
16.510,67
Erik Frederico
Gramstrup
01/03/2019 (Protocolizado
Desb. Valor 16.510,67 Não enviada - -
11:12:21 por Silvia
Regina
Mastrocola)

BCO J.P. MORGAN / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(02)
Réu/executado
27/02/2019 Erik Frederico 28/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 sem saldo 0,00
16:17 Gramstrup 20:02
positivo.
0,00

https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/protocolarMinutas.do?method=protocolarMinuta... 01/03/2019
Assinado eletronicamente por: SILVIA REGINA MASTROCOLA - 01/03/2019 11:13:59 Num. 14939248 - Pág. 2
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19030111135959500000013845456
Número do documento: 19030111135959500000013845456

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 33
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
BacenJud 2.0 Page 3 of 4

BCO SAFRA / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(02)
Réu/executado
27/02/2019 Erik Frederico 28/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 sem saldo 0,00
16:17 Gramstrup 17:48
positivo.
0,00

CAIXA ECONOMICA FEDERAL / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(00) Resposta
negativa:
réu/executado
27/02/2019 Erik Frederico não é cliente 27/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 0,00
16:17 Gramstrup ou possui 22:57
apenas contas
inativas.
0,00

J.P. MORGAN CORRETORA / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(00) Resposta
negativa:
réu/executado
27/02/2019 Erik Frederico não é cliente 28/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 0,00
16:17 Gramstrup ou possui 20:02
apenas contas
inativas.
0,00

J.P. MORGAN DISTRIBUIDORA / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(00) Resposta
negativa:
réu/executado
27/02/2019 Erik Frederico não é cliente 28/02/2019
Bloq. Valor 16.510,67 0,00
16:17 Gramstrup ou possui 20:02
apenas contas
inativas.
0,00

JPMORGAN CHASE BANK / Todas as Agências / Todas as Contas


Data/Hora Tipo de Juiz Valor Resultado Saldo Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (R$) (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
27/02/2019 Bloq. Valor Erik Frederico 16.510,67 (00) Resposta 0,00 28/02/2019
16:17 Gramstrup negativa: 20:02
réu/executado
não é cliente
ou possui
apenas contas

https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/protocolarMinutas.do?method=protocolarMinuta... 01/03/2019
Assinado eletronicamente por: SILVIA REGINA MASTROCOLA - 01/03/2019 11:13:59 Num. 14939248 - Pág. 3
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19030111135959500000013845456
Número do documento: 19030111135959500000013845456

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 34
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
BacenJud 2.0 Page 4 of 4

inativas.
0,00

Não Respostas(exibir| ocultar)

Voltar para a relação de minutas para protocolamento

https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/protocolarMinutas.do?method=protocolarMinuta... 01/03/2019
Assinado eletronicamente por: SILVIA REGINA MASTROCOLA - 01/03/2019 11:13:59 Num. 14939248 - Pág. 4
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19030111135959500000013845456
Número do documento: 19030111135959500000013845456

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 35
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DECISÃO

Prossiga-se na execução.

Nos termos do art. 835, I, do Código de Processo Civil, a penhora recairá preferencialmente sobre
dinheiro, compreendendo-se nessa hipótese o numerário depositado em estabelecimento
bancário, sobre o qual se poderá proceder a constrição eletrônica (art. 854,
CPC).

Dessarte, tendo a penhora de valores pecuniários - inclusive os depósitos e aplicações financeiras


- preeminência na ordem legal e havendo manifestação do exequente nesse sentido, a providência
ganha maior força de razão.

De fato, os meios eletrônicos propiciam eficiência à execução, permitindo prestação jurisdicional


mais rápida e eficaz, de acordo com o princípio constitucional da celeridade (Constituição Federal,
art. 5º, LXXVIII).

Não se objete com o famoso princípio do menor gravame para o devedor. Só se poderia
considerá-lo se a execução, até aqui, houvesse logrado um mínimo de eficiência, o que ainda não
ocorreu. O processo de execução há de causar o menor incômodo possível, mas isso não pode
ser interpretado no sentido de que se torne inócuo ou indolor. Porque tal compreensão equivocada
só serviria de incentivo para a inércia do devedor e para o abuso.

Mesmo que a providência não logre resultados efetivos, ainda assim terá uma utilidade - a de
evidenciar que se estaria diante da hipótese do art.40 /LEF. Caso tenha sucesso, sempre se
poderá reverter a penhora de ativos legalmente excluídos, a pedido do devedor, como reza a lei
processual civil (art. 854, par. 3º., CPC)

Por todo o exposto e considerando os termos da legislação em vigor e os princípios da eficiência,


celeridade a acesso à tutela jurisdicional executiva, defiro o pedido de constrição eletrônica sobre
ativos financeiros (BacenJud), no valor atualizado do débito e seus acréscimos, adotando-se as
seguintes diretrizes:

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 27/11/2018 16:37:51 Num. 12616361 - Pág. 1
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Número do documento: 18112716364830900000011762687

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 36
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
a) Em caso de bloqueio de valores excedentes, proceda-se ao imediato desbloqueio,
consultando-se o valor atualizado do débito, quando possível, mantendo- se preferencialmente os
valores junto a instituições financeiras públicas.

b) Fica desde logo deliberado que valores eventualmente impenhoráveis, denunciada essa
natureza, serão compensados com os montantes desbloqueados não imunes à
penhora.

c) Tratando-se de ativos financeiros de pequena monta: para valores acima de 100,00 (cem reais)
e/ou superiores a 1% (um por cento) do valor da causa, proceda-se a transferência; valores
inferiores aos estabelecidos deverão ser desbloqueados, nos termos do art. 836 do CPC e Lei nº
9.289/96 (Regimento de Custas da Justiça Federal).

A Secretaria anotará segredo de Justiça somente se vierem aos autos informações sobre créditos
e débitos ou outras semelhantes.

Proceda-se como de praxe, publicando-se, se houver advogado constituído, após o cumprimento


desta decisão, como garantia de sua eficácia (art. 854/ CPC: "... sem dar prévia ciência ao
executado...").

Intime-se.

SãO PAULO, 27 de novembro de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 27/11/2018 16:37:51 Num. 12616361 - Pág. 2
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Número do documento: 18112716364830900000011762687

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Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

A executada deve opor recurso contra a decisão que não lhe foi favorável.

Cumpra-se a decisão anteriormente proferida. Int.

SãO PAULO, 23 de outubro de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 23/10/2018 17:09:29 Num. 11834070 - Pág. 1
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Número do documento: 18102317014779800000011052060

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 38
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
AO JUIZO DA 6ª VARA FEDERAL DAS EXECUÇÕES FISCAIS DE SÃO PAULO –SP

Autos: 5008421.20.2018.4.03.6182

Exequente: INMETRO

Executada: PEPSICO DO BRASIL LTDA.

PEPSICO DO BRASIL LTDA., pessoa jurídica de direito privado,


devidamente qualificada nos autos, por intermédio de seus advogados, ut assinados, devidamente
constituídos, vem, à digna presença de Vossa Excelência, com máxima venia e o acatamento
costumeiro, em atenção ao despacho de fls. expor o que segue.

A exequente, NOVAMENTE, intimada a se manifestar quanto a


aceitação de seguro garantia, traz alegação genérica de que a apólice deve respeitar a portaria
por ela criada.

Não merece guarida a informação trazida pela exequente, de que a as


petições concordando com a apólice não podem ser utilizadas. TRATAM-SE DE CASOS
IDÊNTICOS, COM IDÊNTICAS CLAUSULAS.

Ainda, a decisão do magistrado da 1ª Vara serve justamente para dizer


que TODAS AS CLAUSULAS ESTÃO DE ACORDO COM A INDIGITADA PORTARIA.

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 23/10/2018 09:10:18 Num. 11809929 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18102309101697500000011030564
Número do documento: 18102309101697500000011030564

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 39
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Além do mais, no que tange a cláusula que versa sobre o parcelamento,
temos a seguinte redação “. Extinção da Garantia:. A garantia expressa por este seguro
extinguir-se-á, além das definições apresentadas na Cláusula das Condições Gerais, quando da
sua substituição efetiva por outra garantia nos casos em que o executado optar, durante o
processo judicial de execução fiscal, pelo parcelamento administrativo.”

Ora, caso a executada opte pelo parcelamento administrativo e


requeira, na execução fiscal, a substituição da presente apólice por outra garantia e o magistrado
defira tal substituição, não há motivos para a apólice continuar vigendo. Desta feita, resta correta a
cláusula acima.

Requer a juntada de certidões.

Nestes termos pede deferimento.

Goiania, 23 de outubro de 2018.

KLAUS E. RODRIGUES MARQUES

OAB/GO 29.917-A

OAB/GO 182.340

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 23/10/2018 09:10:18 Num. 11809929 - Pág. 2
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Número do documento: 18102309101697500000011030564

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 40
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Sistema de Registro de Apólices do Seguro Garantia - Consulta de Apólice https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/regapolices/resultpesq.asp

RESULTADO DA APÓLICE/ENDOSSO - N°: 046692018100107750008094000000

Tipo de Registro: 1

Código do Ramo: 0775

Tipo de Movimento: 0001 - Emissão de apólice

Referência da Emissão: 2 - Emissões com Outras Referências

Tipo de Segurado: 3 - Órgão Público

CNPJ/CPF Segurado: 00.000.000/0000-00

Tipo Tomador: 1 - Pessoa Jurídica

CNPJ/CPF Tomador: 31.565.104/0275-39

Razão Social do Segurado: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECN

Data do Envio: 31/08/2018

Data da Emissão: 27/08/2018

Data de Início da Vigência: 27/08/2018

Data de Fim de Vigência: 27/08/2023

Código da Moeda: 790

Prêmio Emitido(Moeda): 328,76

Prêmio Emitido(R$): 328,76

Adicional de Fracionamento: 0,00

Custo de Apólice: 0,00

IOF: 0,00

N° de Registro do Produto: 15414.900291/2014-57

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1 of 1 23/10/2018 09:08

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 23/10/2018 09:10:18 Num. 11809931 - Pág. 1
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Número do documento: 18102309101827300000011030566

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 41
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Certidão de Regularidade da Susep https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/certidoes/emite_certido...

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

CERTIDÃO DE REGULARIDADE

Certificamos que FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A., CNPJ 10793428000192, está autorizada a operar, conforme
PORTARIA 3.576, publicado(a) no D.O.U. de 09/03/2010, nos termos da legislação vigente.

Certificamos ainda que a entidade não se encontra, nesta data, sob regime de Direção Fiscal, Intervenção, Liquidação
Extrajudicial ou Fiscalização Especial, e não está cumprindo penalidade de suspensão imposta pela SUSEP.

Dados complementares e esta certidão atualizada podem ser obtidos em www.susep.gov.br ou por meio de petição à Autarquia.

Código da Certidão: CR04669_02102018_100700_033

Esta Certidão é válida por 30 dias, não prevalecendo sobre certidões geradas posteriormente.

Rio de Janeiro, 02 de Outubro de 2018.

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

1 of 1 02/10/2018 10:07

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 23/10/2018 09:10:18 Num. 11809933 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18102309101831100000011030568
Número do documento: 18102309101831100000011030568

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 42
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

A executada deverá adequar o Seguro ofertados, aos termos exigidos pelo Exequente, no prazo de 15 dias.

Não havendo cumprimento, voltem conclusos para análise do pedido de bloqueio de ativos financeiros.
Int.

SãO PAULO, 16 de outubro de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 17/10/2018 16:06:53 Num. 11642267 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18101617351705500000010880294
Número do documento: 18101617351705500000010880294

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 43
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO – SP

Execução Fiscal PJE 5008421.20.2018.4.03.6182

Exequente: INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E


QUALIDADE INDUSTRIAL

Executado(a): PEPSICO DO BRASIL LTDA.

O INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E


QUALIDADE INDUSTRIAL, pessoa jurídica de direito público interno, constituída sob a forma de
autarquia federal, neste ato representada pela Procuradoria Regional Federal da 3ª, órgão da Advocacia Geral
da União com endereço na Av. Paulista, 1374, 10º andar, capital, São Paulo, SP, vem, respeitosamente à
presença de V. Exa., nos autos do processo em epígrafe, em cumprimento aos termos do r. despacho de
08/10/2018 proferido sob Id 11445155, manifestar-se como segue:

Trata-se, resumidamente, de Execução Fiscal ajuizada pelo Inmetro em face de PEPSICO


DO BRASIL LTDA, processo Pje nº 5008421.20.2018.4.03.6182, ora em trâmite perante a 6ª Vara de
Execuções Fiscais, para cobrança de créditos públicos de natureza não tributária, decorrente(s) da aplicação
de pena(s) pecuniária(s), vencida(s) e não paga(s) na época própria, pela prática de infração (ões)
administrativa (s), nos autos do processo administrativo nº 9893/2015.

Em relação ao alegado pela executada, no sentido de que, em outro processo, a exequente


teria aceito apólice de seguro garantia, deve ser apontado que a aceitação de apólice de seguro garantia em
outro processo não significa obrigação da exequente em aceitar a apólice apresentada neste processo.

Explica-se: a exequente atua em um número muito grande de execuções fiscais, e se vê


instada a analisar apólices de diferentes seguradoras, e mesmo de apólices diferentes de uma mesma
seguradora, sendo certo que as partes executadas tem buscado, quando instadas, corrigir as apólices.

No caso concreto, a exequente manifestou-se de maneira coerente sobre a minuta de


apólice/apólice, conforme se confere das manifestações juntadas sob Id 1007750, 10618196 e 11206057.

Logo, não prospera tal argumento da executada.

Conforme Id 10486342, a Executada teria trazido aos autos de apólice de seguro garantia,
eis que anteriormente havia apresentado minuta de apólice sem valor legal sob Id 9185454, que foi analisada
sob Id 10077750.

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 16/10/2018 16:27:50 Num. 11636962 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18101616274994500000010875447
Número do documento: 18101616274994500000010875447

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 44
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Como já apontado nos autos, a Portaria PGF 440/2016 veio regular as condições para
aceitação de seguro garantia no âmbito das Execuções Fiscais de interesse das autarquias e fundações
federais, entre os quais o Inmetro, para estabelecer o seguinte. Vejamos:
C a p í t u l o I

Das Disposições Gerais

Art. 1º Esta Portaria estabelece os requisitos a serem observados para aceitação da fiança bancária e
seguro garantia que visem garantir o pagamento de créditos inscritos em dívida ativa no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal.

Art. 2º A fiança bancária e o seguro garantia podem ser aceitos como forma de garantia, em equiparação à
penhora ou à antecipação de penhora.

§ 1º A apresentação de ambas as formas de garantias do caput não produz automaticamente a suspensão da


exigibilidade do crédito nem faz cessar a responsabilidade pela atualização monetária e juros de mora.

§ 2º A garantia prestada deve cobrir a integralidade do valor devido, com os encargos e acréscimos legais,
devidamente atualizado pelos índices legais aplicáveis aos débitos inscritos em dívida ativa.

(...)

C a p í t u l o I I I

D o S e g u r o G a r a n t i a

( . . . )

Art. 6º A aceitação do seguro garantia, prestado por seguradora idônea e devidamente autorizada a
funcionar no Brasil, nos termos da legislação aplicável, fica condicionada à observância dos seguintes
requisitos, que deverão estar expressos nas cláusulas da respectiva apólice:

I - o valor segurado deverá ser igual ao montante original do débito executado com os encargos e
acréscimos legais, devidamente atualizado pelos índices legais aplicáveis aos débitos inscritos em dívida
a t i v a ;

II - previsão de atualização do débito garantido pelos índices aplicáveis aos débitos inscritos em dívida
a t i v a ;

III - manutenção da vigência do seguro, mesmo quando o tomador não pagar o prêmio nas datas
convencionadas, com base no art. 11, § 1º, da Circular nº 477 da Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP) e em renúncia aos termos do art. 763 do Código Civil e do art. 12 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de
n o v e m b r o d e 1 9 6 6 ;

IV - referência ao número da inscrição em dívida ativa e ao número do processo judicial;

V - vigência da apólice de, no mínimo, 2 (dois) anos;

VI - estabelecimento das situações caracterizadoras da ocorrência de sinistro nos termos do art. 8º desta
P o r t a r i a ;

VII - endereço da seguradora;

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 16/10/2018 16:27:50 Num. 11636962 - Pág. 2
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18101616274994500000010875447
Número do documento: 18101616274994500000010875447

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 45
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
VIII - cláusula de eleição de foro para dirimir eventuais questionamentos entre a instituição seguradora e a
entidade segurada, representada pela Procuradoria-Geral Federal, na Seção ou Subseção Judiciária da
Justiça Federal do local com jurisdição sobre a localidade onde foi distribuída a demanda judicial em que a
garantia foi prestada, afastada cláusula compromissória de arbitragem.

Parágrafo único. Além dos requisitos estabelecidos neste artigo, o contrato de seguro garantia não poderá
conter cláusula de desobrigação decorrente de atos exclusivos do tomador, da seguradora ou de ambos.

Art. 7º Por ocasião do oferecimento da garantia, o tomador deverá apresentar a seguinte documentação:

I - apólice do seguro garantia ou, no caso de apólice digital, cópia impressa da apólice digital recebida;

II -comprovação de registro da apólice junto à SUSEP;

III - certidão de regularidade da empresa seguradora perante a SUSEP .


( . . . )
Art. 9º. Fica caracterizada a ocorrência de sinistro, gerando a obrigação de pagamento de indenização pela
s e g u r a d o r a :

I - o não pagamento pelo devedor, quando determinado pelo juiz, após o recebimento de recurso ao qual não
tenha sido atribuído efeito suspensivo;

II - o não cumprimento da obrigação de, até 60 (sessenta) dias antes do fim da vigência da apólice, renovar
o seguro garantia, apresentar fiança bancária ou depósito em dinheiro do montante integral da dívida.

§ 1º A caracterização do sinistro a que se refere o inciso I independe do trânsito em julgado ou de qualquer


outra ação judicial em curso na qual se discuta o débito.

§ 2º A caracterização do sinistro a que se refere o inciso I também se dará no caso de recebimento dos
embargos à execução ou da apelação nos referidos embargos, sem que seja atribuído efeito suspensivo.

Art. 10. Ciente da ocorrência do sinistro, a unidade da PGF responsável, no prazo de 30 (trinta) dias,
solicitará ao juízo a intimação da seguradora para pagamento da dívida executada, devidamente atualizada,
em 15 (quinze) dias, sob pena de contra ela prosseguir a execução nos próprios autos, conforme o disposto
no inciso II, do art. 19, da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.

( . . . )
Art. 12. Após a aceitação do seguro garantia, sua substituição somente deverá ser demandada caso o seguro
deixe de satisfazer os critérios estabelecidos nesta Portaria.

C a p í t u l o I V

Das Disposições Finais

Art. 13. Ao entrar em vigor, as disposições desta Portaria serão aplicadas desde logo aos seguros garantia e
fianças bancárias pendentes de análise.

(...)

Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Art. 15. Fica revogada a Portaria PGF nº 437, de 31 de maio de 2011.”

Nos termos dos incisos I e II do artigo 7º da Portaria PGF 440/2016, a apólice propriamente
deverá estar acompanhada dos seguintes documentos (que não foram juntados aos autos)
I -comprovação de registro da apólice junto à SUSEP:
II - certidão de regularidade da empresa seguradora perante a SUSEP
Em relação à importância segurada, o valor informado na apólice (Id 10486342, p. 3), a saber: R$
26.286,75 (vinte e seis mil, duzentos e oitenta e seis reais e setenta e cinco centavos) mostra-se suficiente na
suposta data de início de vigência da minuta de apólice: 27/08/2018.
Demais requisitos/regras norteadoras que ditarão a interpretação das cláusulas da apólice
oferecida conforme Portaria PGF 440/2016 e diplomas legais aplicáveis são os seguintes:
A apólice deve conter cláusula de vigência, com a indicação clara do período (dia/mês/ano) de
início e término de vigência.
A apólice deve conter cláusula de manutenção da vigência do seguro, mesmo quando o tomador
não pagar o prêmio nas datas convencionadas, com base no art. 11, § 1º, da Circular nº 477 da
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e em renúncia aos termos do art. 763 do Código Civil e do
art. 12 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.
A apólice não pode conter cláusula de desobrigação decorrente de atos exclusivos do tomador, da
seguradora ou de ambos.
A cláusula 7 das condições particulares– riscos excluídos (Id 10486342, p. 5) não produzirá
efeitos perante o Inmetro posto que inaplicável á espécie – seguro garantia em processo judicial.
Eventual parcelamento administrativo superveniente não terá o condão de desconstituir o seguro
garantia apresentado em juízo, tendo em vista o disposto pelo artigo 65, parágrafo 31 da Lei 12.249/2010,
que dispõe sobre o parcelamento no âmbito das Autarquias e Fundações Federais, perante a Procuradoria
Geral Federal, sendo ineficazes perante o Inmetro eventuais cláusulas em contrário, entre as quais a cláusula
8 e subitens das Condições Particulares (Id 10486342, P.5/6), que devem ser excluídas:

“8.1. Caso o Tomador solicite o parcelamento dos débitos discutidos em juízo, garantidos por este seguro
garantia, ele deverá oferecer nova Apólice em substituição à presente, suficiente e idônea, no ato do pedido
de parcelamento.

8.2. Observado os prazos de vigência desta garantia, o Tomador deverá manter vigente esta Apólice de
seguro garantia judicial para execução fiscal até a assinatura do termo de parcelamento.

8.3. Havendo mais de um débito a ser parcelado, a exigência constante do item 8.1 será

restrita aos débitos garantidos por seguro garantia judicial para execução fiscal.

8.4. Para a hipótese descrita no item 8.1 acima, o seguro garantia parcelamento administrativo fiscal poderá
substituir mais de um seguro garantia judicial para execução fiscal.

Tratando-se de débitos das autarquias e fundações públicas federais, a opção legislativa foi
estabelecer a manutenção do seguro garantia oferecido até a quitação integral do débito (independentemente
do parcelamento).

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Nesse sentido, havendo parcelamento, a execução fiscal deve restar suspensa, com a manutenção
da garantia oferecida, até o inteiro cumprimento dos termos do parcelamento, conforme o seguinte
precedente do E. TRF 3ª Região:

Processo

AI 00128767420144030000
AI - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 532246

Relator(a)

DESEMBARGADORA FEDERAL MARLI FERREIRA

Sigla do órgão

TRF3

Órgão julgador

QUARTA TURMA

Fonte

e-DJF3 Judicial 1 DATA:09/01/2015 ..FONTE_REPUBLICACAO:

Decisão

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Quarta Turma do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, negar provimento ao agravo de instrumento,
nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Ementa

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PARCELAMENTO.


LEVANTAMENTO INTEGRAL DA PENHORA NO ROSTO DOS AUTOS. SUBSTITUIÇÃO. A ação de
execução fiscal é regida pela Lei nº 6830/80, sendo aplicável apenas subsidiariamente as disposições
contidas no Código de Processo Civil, conforme a regra consignada no artigo 1º da referida Lei Especial.
A certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União é, de conformidade com o artigo 585, VII, da Lei
Processual vigente, título executivo extrajudicial. O artigo 587 do CPC dispõe que a execução é definitiva,

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quando fundada em título extrajudicial. A Lei de Execução Fiscal é clara em relação à substituição
pleiteada pelo executado, no sentido de que esta somente poderá ser efetivada por depósito em dinheiro,
pela fiança bancária ou seguro garantia, nos exatos termos do seu artigo 15, I. A execução visa à
satisfação do crédito inadimplido. A penhora deve obedecer à ordem estabelecida no artigo 11 da referida
lei, justamente para que a execução não se faça tão somente de acordo com os interesses do executado,
mas no do exequente também. A penhora no rosto dos autos equivale a dinheiro, razão pela qual não há
que se falar em proceder à substituição pleiteada. O pedido de parcelamento foi posterior à realização da
penhora. O débito em cobro é de grande monta, não se podendo permitir o levantamento da garantia
efetivada, nem sua substituição. Agravo de instrumento a que se nega provimento.

Indexação

VIDE EMENTA.

Data da Decisão

11/12/2014

Data da Publicação

09/01/2015

O Superior Tribunal de Justiça também tem posicionamento nesse sentido:


AgRg no REsp 1338482 / SC
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2012/0169735-0
Relator(a)
Ministro OG FERNANDES (1139)
Órgão Julgador
T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento
05/06/2014
Data da Publicação/Fonte
DJe 24/06/2014
Ementa
TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL. LEI N. 11.941/2009. ADESÃO.
PARCELAMENTO.PODER LIBERATÓRIO DA GARANTIA DADA EM JUÍZO.
PENHORA.MOMENTO. SÚMULA 7/STJ.
1. É firme nesta Corte Superior a compreensão de que, a despeito do
parcelamentotributário possuir o condão de suspender a exigibilidade do
crédito tributário, este não serve para desconstituir garantia dada em juízo.
Precedentes.
2. Não há como infirmar as premissas fáticas estampadas no acórdão, para
saber se a penhorasobre determinado imóvel foi realizada antes ou depois do
parcelamento,sob pena de vulneração do entendimento consagrado na Súmula
7 desta Corte.
3. Agravo regimental a que se nega provimento.

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Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por
unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do
Sr. Ministro-Relator. Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques (Presidente),
Assusete Magalhães, Humberto Martins e Herman Benjamin votaram com o Sr.
Ministro Relator.

Criar a necessidade de substituição de um seguro garantia por outro seguro garantia para
garantia do parcelamento como previsto na cláusula a cláusula 8 e subitens das Condições Particulares (Id
10486342, p 5/6), implicaria na geração de retrabalho e em potencial aumento de litigiosidade entre as partes,
para análise e discussão das cláusulas da nova garantia apresentada, com prolongamento do litígio, razão pela
qual o disposto na referida cláusula 08 e subitens não produzirá efeitos perante o Inmetro, devendo assim ser
excluídas da apólice propriamente dita que vier a ser apresentada.
Conforme parágrafo 2º do artigo 2º da Lei n. 6.830/80 a "Dívida Ativa da Fazenda Pública,
compreende a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais
encargos previstos em lei ou contrato”.

E os artigos 8º e 9º da LEF, por sua vez, determinam que o executado será citado para
pagar ou garantir a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa.

O valor segurado deverá compreender, a qualquer momento, correção monetária, juros de


mora, multa de mora e também os encargos legais, que serão calculados na forma da legislação aplicável aos
tributos federais, conforme previsto no parágrafo primeiro, do artigo 37-A, da Lei nº 10.522/2002, incluído
pela Lei nº 11.941/2009.

Art. 37-A. Os créditos das autarquias e fundações públicas federais, de qualquer


natureza, não pagos nos prazos previstos na legislação, serão acrescidos de juros e multa de mora,
calculados nos termos e na forma da legislação aplicável aos tributos federais. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)

§ 1o Os créditos inscritos em Dívida Ativa serão acrescidos de encargo legal, substitutivo


da condenação do devedor em honorários advocatícios, calculado nos termos e na forma da legislação
aplicável à Dívida Ativa da União. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Eventual redação contrária ou duvidosa dada às cláusulas que tratam da atualização dos
valores (correção monetária, juros de mora, multa de mora e encargos legais) será ineficaz perante o Inmetro,
no que contrariados os termos do artigo 37ª, caput e parágrafo 1º da Lei 10522/02. Lei 9430/96 e demais
critérios legais previstos na CDA aplicáveis aos tributos federais.

A importância segurada deve, a todo momento, compreender principal, atualização


monetária, multa de mora, juros moratórios, e encargos legais.

Registre-se, desde logo, a impossibilidade de aceitação de cláusula com previsão de


arbitragem/juízo arbitral para resolver litígios em decorrência do seguro, e havendo eventual dúvida ou litígio
sobre a seguradora e segurado, serão processadas no Foro da Justiça Federal de São Paulo.

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Conforme, ainda, o disposto pelo artigo 6º, parágrafo único da Portaria PGF 440/2016,
“o contrato de seguro garantia não poderá conter cláusula de desobrigação decorrente de atos exclusivos do
tomador, da seguradora ou de ambos”, razão pela qual será tida como ineficaz, inoperante a inapta para
produzir efeitos perante o Inmetro eventual cláusula que dispuser em contrário.

A caracterização do sinistro não pode ficar sujeita à análise subjetiva exclusiva da


segurada. Assim, a caracterização do sinistro que gera a obrigação de pagamento da indenização pela
seguradora deve ocorrer na forma do artigo 9º da Portaria 440/2016, a saber:

I – o não pagamento pelo devedor, quando determinado pelo juiz, após o recebimento de
recurso ao qual não tenha sido atribuído efeito suspensivo;

II – o não cumprimento da obrigação de, até 60 (sessenta) dias antes do fim da vigência
da apólice, renovar o seguro garantia, apresentar fiança bancária ou depósito em dinheiro do montante
integral da dívida.

Parágrafo 1º. A caracterização do sinistro a que se refere o inciso II independe do


trânsito em julgado ou de qualquer outra ação judicial em curso na qual se discuta o débito.

Parágrafo 2º. A caracterização do sinistro a que se refere o inciso I também se dará no


caso de recebimento dos embargos à execução ou da apelação nos referidos embargos, sem que seja
atribuído efeito suspensivo.

O prazo para o cumprimento da obrigação está previsto no artigo 10 da Portaria PGF


440/2016:

Art. 10. Ciente da ocorrência do sinistro, a unidade da PGF responsável, no prazo de 30


(trinta) dias, solicitará ao juízo a intimação da seguradora para pagamento da dívida executada,
devidamente atualizada, em 15 (quinze) dias, sob pena de contra ela prosseguir a execução nos próprios
autos, conforme o disposto no inciso II, do art. 19, da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.

O seguro garantia deve estar apto a servir à finalidade proposta: aparelhamento de garantia
em execução fiscal, e não pode ser duvidoso a ponto de converter em incerteza a garantia que deve ser certa e
equiparável ao dinheiro conforme parágrafo 2º do artigo 835 CPC.

Com base no exposto, o Inmetro se manifesta prioritária e preferencialmente pelo


prosseguimento do feito com a penhora on line de ativos financeiros pelo Sistema Bacenjud, a fim de que
reste obedecida a ordem legal estabelecida no artigo 11, inciso I c/c artigo 9º, inciso III, LEF, c/c artigos 835
inciso I e parágrafo 1º e 854, e ainda, 797, todos do CPC.

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Caso assim não se entenda, manifesta-se pela correção/adequação da apólice nos aspectos
apontados (Id 10077750, Id 10618196, Id 11206057), que deverá vir acompanhada de comprovação de
registro da apólice junto à SUSEP e de certidão de regularidade da empresa seguradora perante a SUSEP.

Termos em que,

Pede deferimento.
São Paulo, 16 de outubro de 2018.

Raquel B. Cecatto
Procuradora Federal/PRF3ª Região – OAB/SP 120.451

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Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Manifeste-se a exequente.

SãO PAULO, 8 de outubro de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 09/10/2018 16:56:16 Num. 11445155 - Pág. 1
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Número do documento: 18100814465484100000010703649

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 53
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
PEPSICO DO BRASIL LTDA., pessoa jurídica de direito privado,
devidamente qualificada nos autos, por intermédio de seus advogados, ut assinados, devidamente
constituídos, vem, à digna presença de Vossa Excelência, com máxima venia e o acatamento
costumeiro, em atenção ao despacho de fls. expor o que segue.

A exeqüente, intimada a se manifestar quanto a aceitação de seguro


garantia, traz alegação genérica de que a apólice deve respeitar a portaria por ela criada.

Quanto a alegação sobre a cláusula que versa sobre o parcelamento,


temos a seguinte redação “. Extinção da Garantia:. A garantia expressa por este seguro
extinguir-se-á, além das definições apresentadas na Cláusula das Condições Gerais, quando da
sua substituição efetiva por outra garantia nos casos em que o executado optar, durante o
processo judicial de execução fiscal, pelo parcelamento administrativo.”

Ora, caso a executada opte pelo parcelamento administrativo e


requeira, na execução fiscal, a substituição da presente apólice por outra garantia e o magistrado
defira tal substituição, não há motivos para a apólice continuar vigendo. Desta feita, resta correta a
cláusula acima.

Pois bem, segue anexa decisão do Excelentíssimo magistrado da 1ª


Vara Federal de São Paulo, de que forma bem didática, elucida os pontos controvertidos pelo
Inmetro.

Em atenção ao exposto pela exeqüente, requer juntada de


petições(anexo) demonstrado que já houve, em casos idênticos, a aceitação de seguro garantia,
pela D. Procuradoria. Desta feita, espera que não haja contradição no entendimento de um mesmo
órgão.

Nestes termos pede deferimento.

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 05/10/2018 16:46:27 Num. 11417871 - Pág. 1
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Número do documento: 18100516462710700000010679142

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 54
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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 05/10/2018 16:46:27 Num. 11417871 - Pág. 2
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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 55
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
Justiça Federal da 3ª Região
PJe - Processo Judicial Eletrônico

26/06/2018

Número: 5000461-81.2016.4.03.6182
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
Órgão julgador: 1ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
Última distribuição : 06/12/2016
Valor da causa: R$ 14.607,22
Assuntos: Metrológica
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E
TECNOLOGIA - INMETRO. (EXEQUENTE)
PEPSICO DO BRASIL LTDA (EXECUTADO) JOSE LUIZ MATTHES (ADVOGADO)
KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
87219 12/06/2018 16:19 Decisão Decisão
99

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EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5000461-81.2016.4.03.6182 / 1ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São
Paulo

EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA -


INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA

Advogados do(a) EXECUTADO: JOSE LUIZ MATTHES - SP76544, KLAUS EDUARDO RODRIGUES
MARQUES - SP182340

DECISÃO

A executada apresentou seguro garantia para garantir o débito executado.

A exequente se manifestou pela não aceitação do seguro garantia apresentado (id 2724764), alegando:

- que a alteração do valor (por correção monetária) depende de endosso;

- que o contrato de seguro não pode conter cláusula de deseobrigação decorrente de atos exclusivos do
tomador, da seguradora ou de ambos,

- que a clúausla 14.1, III, dispõe que a garantia é extinta quando o pagamento da indenização ao segurado
atingir o limite máximo de garantia da apólice;

- que a cláusula 7, que trata da caracterização do sinistro e a 8.2, que trata do prazo para cumprimento da
obrigação, não estão em conformidade com o art. 10 da Portaria 440/2016, pois a Exequente não deverá se
submeter as exigências documentais da seguradora.

Decido.

Num. 8721999 - Pág. 1

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 05/10/2018 16:46:27 Num. 11417879 - Pág. 2
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Número do documento: 18100516462720800000010679150

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 57
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
Quanto ao preenchimento dos requisitos da Portaria PGF 440/2016, analisando a apólice
046692017100107750006294(id 2399156), verifica-se:

1) prestação por seguradora idônea e devidamente autorizada a funcionar no Brasil, nos termos da legislação
própria, comprovada mediante apresentação de certidão de regularidade da empresa seguradora perante a
SUSEP: não atendido;

2) valor segurado igual ao montante original do débito executado, com os encargos e acréscimos legais: o
valor indicado para a data de início da vigência da apólice, em 22/08/2017, foi de R$ 20.306,26, nele
compreendido principal, multa e juros/encargos, sendo certo que na inicial o valor da dívida era de R$
14.607,22 (frontispício da apólice).

3) previsão de atualização do débito garantido pelos índices aplicáveis aos débitos inscritos em Dívida
Ativa: cláusula 3 das condições particulares. Quanto a exigência de emissão de endosso trata-se de mera
formalidade para fins de cobrança de prêmio adicional do tomador.

4) manutenção do seguro, mesmo quando o tomador não pague o prêmio nas datas convencionadas:
cláusula 9.1 das condições particulares;

5) referência ao número das inscrições em Dívida Ativa e do processo judicial: consta apenas o número do
processo judicial no frontispício da apólice;

6) vigência da apólice por, no mínimo, 2 anos: a vigência é de 22/08/2017 a 22/08/2022, como consta no
cabeçalho da apólice, bem como cláusula 4.1 das condições particulares;

7) estabelecimento das situações caracterizadoras do sinistro nos termos do art. 9º da Portaria (não
pagamento pelo devedor, quando ordenado pelo juízo, na hipótese de recebimento de recurso sem efeito
suspensivo e independente do trânsito em julgado qualquer ação judicial que esteja discutindo o débito; não
cumprimento de obrigação de, 60 dias antes do término da vigência, renovar o seguro ou apresentar prova de
apresentação de fiança ou depósito no montante integral): cláusula 6.1 das condições particulares;

8) endereço da seguradora: cláusula 12.1 das condições particulares;

Num. 8721999 - Pág. 2

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 05/10/2018 16:46:27 Num. 11417879 - Pág. 3
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
9) eleição do foro da Seção ou Subseção Judiciária com jurisdição sobre a localidade onde for distribuída
a demanda judicial, afastada a cláusula de arbitragem: cláusula 13.1 das condições particulares;

10) inexistência de cláusula de desobrigação por ato exclusivo do tomador, da seguradora ou de ambos:
cláusula 11.1 das condições particulares;

11) apólice ou cópia impressa da apólice digital: apólice digital, conforme indicado em seu frontispício;

12) comprovação de registro da apólice na SUSEP: não atendido;

13) prazo de 15 dias para pagamento da indenização a partir da intimação judicial: cláusula 6.1 das
condições particulares;

Em consulta ao site da SUSEP verifico que a apólice foi registrada e que a seguradora encontra-se em
situação regular, conforme documentos que ora determino a juntada aos autos.

Assim, declaro integralmente garantido o débito executado.

Intimem-se as partes, a exequente, em especial, para que proceda de imediato à anotação na inscrição,
retirando eventual restrição em órgãos por conta do débito executado, que também não deve servir como
óbice à expedição de certidão de regularidade fiscal, nos termos dos arts. 206 do CTN e 7º da Lei 10.522/02.

SãO PAULO, 12 de junho de 2018.

Num. 8721999 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 05/10/2018 16:46:27 Num. 11417879 - Pág. 4
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA 9ª


VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA PRIMEIRA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE
SÃO PAULO

Processo n. 5003259-44.2018.4.03.6182
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA
- INMETRO. X PEPSICO DO BRASIL LTDA

O INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,


NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, autarquia
federal, neste ato representada pela Procuradoria Regional Federal da 3ª, vem, nos autos
do processo em epígrafe, pelo Procurador Federal que esta subscreve, informar que não
se opõe ao seguro garantia apresentado pela executada. Informa que, na presente data,
foi solicitada ao setor técnico da Autarquia a anotação do seguro-garantia para fins de
suspensão da exigibilidade do crédito, bem como exclusão do Cadin em relação ao(s)
crédito(s) objeto da presente execução.

São Paulo, 23 de abril de 2018.

Marcelo Wehby
Procurador Federal
Matrícula n. 1.311.804
OAB/SP n. 172.046

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 05/10/2018 16:46:27 Num. 11417883 - Pág. 1
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Número do documento: 18100516462724400000010679154

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 60
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 05/10/2018 16:46:27 Num. 11417884 - Pág. 1
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Número do documento: 18100516462731200000010679155

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 61
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Dê-se ciência à executada. Int.

SãO PAULO, 27 de setembro de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 28/09/2018 16:22:50 Num. 11207813 - Pág. 1
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Número do documento: 18092716363925700000010492059

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 62
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
PELO EXEQUENTE:

1 - CIENTE.
2 - CONFORME JÁ MANIFESTADO NOS AUTOS, A APÓLICE
NÃO ATENDE OS REQUISITOS DA PORTARIA DA PGF: POR
EXEMPLO, NA CLÁUSULA 8.1 DAS "CONDIÇÕES
PARTICULARES", ONDE HÁ NECESSIDADE DE NOVA
GARANTIA NO CASO DE PARCELAMENTO DO DÉBITO.
3 - REQUER-SE O INDEFERIMENTO DA GARANTIA.

P. DEFERIMENTO.

SÃO PAULO, 27 DE SETEMBRO DE 2018.


OSWALDO DE SOUZA SANTOS FILHO
PROCURADOR FEDERAL
OAB/SP N. 78674 MATR. 1065053

Assinado eletronicamente por: OSWALDO DE SOUZA SANTOS FILHO - 27/09/2018 16:16:24 Num. 11206057 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092716162412300000010490320
Número do documento: 18092716162412300000010490320

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 63
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Dê-se ciência ao Exequente da documentação juntada pela executada em 29/08/2018.

SãO PAULO, 4 de setembro de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 04/09/2018 17:08:24 Num. 10649853 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18090416420043200000009994671
Número do documento: 18090416420043200000009994671

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 64
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
MM. JUIZ (A) FEDERAL.

PELO EXEQUENTE: RATIFICA A ÚLTIMA MANIFESTAÇÃO DO EXEQUENTE.

PEDE DEFERIMENTO.

SÃO PAULO, 03 DE SETEMBRO DE 2018.

OSWALDO DE SOUZA SANTOS FILHO

PROCURADOR FEDERAL

OAB/SP . 78674 MATR. 1065053

Assinado eletronicamente por: OSWALDO DE SOUZA SANTOS FILHO - 03/09/2018 17:58:06 Num. 10618196 - Pág. 1
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Número do documento: 18090317580676000000009966881

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 65
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
.

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 29/08/2018 10:45:29 Num. 10486341 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18082910452986700000009849574
Número do documento: 18082910452986700000009849574

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 66
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INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

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Documento eletrônico assina digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas
Brasileira - ICP-Brasil por: Signatário:

JOAO PEDRO OSORIO NUNES Nº de Série do Certificado: 054118D83F6D967C Data e Hora Atual Aug 27 2018 2:36PM

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe oferece o art. 62 da Constituição, adota a
seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1° - Fica instituída a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil, para garantir a
autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de
suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações
eletrônicas seguras.

Nº Apólice: 1007500008094 Endosso: 0


Controle Interno: 1007500008094
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Publicado por: Fairfax Brasil Seguros Corporativos S/A

Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice ou endosso
foi corretamente registrado no site da SUSEP - www.susep.gov.br.

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APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000013059 15414.900291/2014-57

APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


046692018100107750008094 24:00 h do dia 27/08/2018 24:00 h do dia 27/08/2023 Real

Apólice Digital
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
NOME DO TOMADOR CNPJ / CPF
PEPSICO DO BRASIL LTDA 31.565.104/0275-39
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO COMPL
Avenida INDEPENDENCIA, 417
BAIRRO CIDADE UF CEP
IPORANGA SOROCABA SP 18087-101
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
NOME DO SEGURADO CNPJ / CPF
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO COMPL
Rua SANTA CRUZ, 1922
BAIRRO CIDADE UF CEP
VILA MARIANA SAO PAULO SP 04122-002
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________

DEMONSTRATIVO DE PRÊMIO FORMA DE PAGAMENTO


FICHA DE COMPENSAÇÃO REG.-ITAÚ(Sem IOF) (
PAR VALOR VENC. PAR VALOR VENC.
1 R$ 328,76 26/10/2018
PRÊMIO LÍQUIDO R$ 328,76
CUSTO DE APÓLICE R$ 0,00
TAXA DE JUROS (0,00%) R$ 0,00
IOF (0,000%) R$ 0,00
PRÊMIO TOTAL R$ 328,76
PAGADOR
ESTIPULANTE: Sem número NOME: PEPSICO DO BRASIL LTDA CNPJ: 31.565.104/0275-39

COSSEGURO CNPJ CÓDIGO SUSEP PARTICIPAÇÃO

CÓDIGO/CORRETOR CÓDIGO SUSEP FILIAL TELEFONE


AON HOLDINGS CORRETORES DE SEGUROS LTDA 05952610196207 São Paulo (11) 30584700

OBSERVAÇÕES
A presente apólice garante o pagamento do valor total do débito em discussão, nela compreendido o principal, multas, juros, atualização monetária e
acréscimos legais, objeto da Ação de Execução Fiscal nº 5008421-20.2018.4.03.6182 promovida pelo INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,
QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO - representado pela Procuradoria Geral Federal em face do Tomador, em trâmite perante a 6ª VARA FEDERAL
ESPECIALIZADA EM EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO PAULO /SP, consubstanciado na CDA Inscrição nº 194, Livro nº1232, Fl.194.

A importância segurada será corrigida pelo mesmo índice de atualização aplicável ao débito em discussão perante o Segurado, qual seja, pela SELIC. ou

DECLARAÇÕES: A FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. (“Fairfax”) é uma sociedade de capital fechado, organizada e existente sob as leis
do Brasil, devidamente autorizada pela SUSEP – Superintendência de Seguros Privados – Autarquia Federal responsável pela fiscalização,
normatização e controle dos mercados de seguro, previdência complementar aberta, capitalização, resseguro e corretagem de seguros.

Nestes termos, com base nas declarações constantes Proposta anexa, assinada pelo Segurado e/ou seu representante legal, a qual serviu de
base para a subscrição do risco e passa a ser considerada como parte integrante desta Apólice, e mediante o recebimento do prêmio indicado,
a Fairfax subscreve e emite o presente contrato de seguro, obrigando-se, neste ato, a indenizar o Segurado, nos termos das Condições
Gerais, Especiais ou Particulares ou da(s) Especificações anexas cujo teor o segurado afirma reconhecer e aceitar os prejuízos resultantes dos
riscos cobertos.

As condições contratuais/regulamento deste produto, protocolizadas pela Seguradora junto à SUSEP, poderão ser consultadas no endereço
eletrônico www.susep.gov.br, de acordo com o número de processo constante da apólice/proposta. Além disso, para atendimento exclusivo ao
consumidor, a SUSEP disponibiliza, das 9:30 às 17:00, o seguinte telefone: 0800 021 8484.
Em atendimento à Lei 12.741/12, informamos que incidem as alíquotas de 0,65% do PIS/Pasep e de 4% de COFINS sobre os prêmios de
seguros, deduzidos do estabelecido em legislação específica.

Em testemunho do que a Fairfax afirma, assino esta e/ou Endosso na cidade de:

SÃO PAULO, 27 de Agosto de 2018


Local e Data de Emissão FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S/A

SAC - 08007702135
E-mail: sac@fairfax.com.br

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APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000013059 15414.900291/2014-57

APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


046692018100107750008094 24:00 h do dia 27/08/2018 24:00 h do dia 27/08/2023 Real

Apólice Digital
NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Objeto do Seguro
A Seguradora, pelo presente instrumento garantirá ao Segurado: INSTITUTO NACIONAL DE
METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO, as obrigações do Tomador: PEPSICO
DO BRASIL LTDA, até o valor de R$ 26.286,75 (vinte e seis mil e duzentos e oitenta e seis
reais e setenta e cinco centavos).

JUDICIAL - EXECUÇÃO FISCAL

Fica ainda declarado que esta Apólice é prestada para o seguinte Objeto:

A presente apólice garante o pagamento do valor total do débito em discussão, nela


compreendido o principal, multas, juros, atualização monetária e acréscimos legais, objeto da
Ação de Execução Fiscal nº 5008421-20.2018.4.03.6182 promovida pelo INSTITUTO
NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO - representado pela
Procuradoria Geral Federal em face do Tomador, em trâmite perante a 6ª VARA FEDERAL
ESPECIALIZADA EM EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO PAULO /SP, consubstanciado na
CDA Inscrição nº 194, Livro nº1232, Fl.194.

A importância segurada será corrigida pelo mesmo índice de atualização aplicável ao débito
em discussão perante o Segurado, qual seja, pela SELIC. ou qualquer outro que porventura
venha a ser adotado pelo Segurado para correção dos débitos em trâmite e garantidos
conforme o objeto desta apólice, desde que a correção seja realizada através de endosso e
conforme disposto na cláusula 3ª, das Condições Particulares.

As Condições Gerais, Cláusulas Especiais e Condições Particulares do Seguro Garantia são


parte integrante desta apólice.

Esta Apólice é emitida de acordo com a Circular SUSEP 477/13 e Portaria n. 440/16 da
Procuradoria Geral Federal (PGF).

JUDICIAL - EXECUÇÃO FISCAL


Importância Segurada R$ 26.286,75
Prêmio Líquido R$ 328,76
Prêmio Total R$ 328,76

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APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


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Apólice Digital
NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Condições Particulares
1. Objeto
Por força desta Condição Particular, a cláusula 1 das Condições Especiais passa a vigorar com
a seguinte redação:
1.1. Este seguro garante o pagamento de débitos (i) inscritos em dívida ativa em execução
fiscal ou (ii) de natureza tributária, objeto de ações cautelares, mandado de segurança ou
ações ordinárias propostas pelo Tomador, estejam eles inscritos ou não em dívida ativa, nos
termos e condições da Portaria PGF nº 440, de 21/07/16 ou de outra norma aplicável da
respectiva unidade da federação cujo débito se garante por meio desta Apólice.

2. Definições
Por força desta Condição Particular, a cláusula 2 das Condições Especiais passa a vigorar com
a seguinte redação:
“2.1. Define-se, para efeito desta modalidade:
I – Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato de
seguro garantia.
II - Segurado: a autarquia ou fundação federal, representada pela PGF
III - Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do
cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador
IV - Expectativa de Sinistro: verificação, pelo segurado, da possibilidade de ocorrência de
sinistro.
V - Indenização: pagamento, por parte da seguradora, das obrigações cobertas pelo seguro,
a partir da caracterização do sinistro.
VI - Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora em função da cobertura do
seguro e que deverá constar da apólice.
VII - Sinistro: o inadimplemento das obrigações do Tomador cobertas pelo seguro.
VIII - Tomador: devedor de obrigações fiscais que deve prestar garantia na demanda judicial.

3. Valor da Garantia e Atualização Monetária


3.1. O valor segurado deverá ser idêntico ao montante original do débito executado ou de
outra forma garantido, acrescido dos encargos e consectários legais, devidamente atualizado
pelos índices aplicáveis aos débitos inscritos em dívida ativa.
3.2. A atualização monetária do cálculo do valor da garantia (Limite Máximo de Garantia) de
que trata o item anterior, quando efetuada, será formalizada por endosso anual emitido pela
Seguradora, mediante a cobrança de prêmio adicional ao Tomador, respeitado o prazo de
vigência estabelecido na Apólice e com anuência do tomador.

4. Vigência
4.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 3 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
A vigência da garantia concedida nesta apólice encontra-se definida em suas especificações e
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Apólice Digital
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nunca será inferior a 2 (dois) anos.

5. Renovação
5.1. Por força desta Condição Particular, o item 4.1 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
4.1. A renovação da apólice deverá ser solicitada pelo tomador, até 60 dias antes do fim da
vigência da Apólice.

6. Expectativa, Caracterização e Pagamento do Sinistro


6.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 5 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
5.1. Fica caracterizada a ocorrência de Sinistro, gerando a obrigação de
pagamento de indenização pela Seguradora:
a) com o não pagamento pelo tomador, quando determinado pelo juiz, após o
recebimento de recurso ao qual não tenha sido atribuído efeito suspensivo;
b) com o não pagamento pelo tomador do valor discutido, quando determinado
pelo juiz, independentemente do trânsito em julgado ou de qualquer outra ação
judicial em curso na qual se discuta o débito; ou.
c) com o não cumprimento da obrigação de, em até 60 (sessenta) dias antes do
fim da vigência da apólice, renovar o seguro garantia ou apresentar nova garantia
suficiente e idônea.
5.2. Ciente da ocorrência do Sinistro, a respectiva unidade da PGF responsável, no
prazo de 30 (trinta) dias, solicitará ao juízo a intimação da Seguradora para, em
15 (quinze) dias, contados da referida intimação, efetuar o pagamento da dívida
executada, devidamente atualizada, sob pena de contra ela prosseguir a execução
nos próprios autos, conforme o disposto no inciso II, do artigo 19, da Lei nº
6.830, de 22 de setembro de 1980”.

7. Riscos Excluídos
7.1 São riscos excluídos da cobertura desta Apólice atos de sabotagem, greves,
tumultos e/ou lock out. Não obstante o que em contrário possam dispor as
Condições Gerais, Especiais e/ou Particulares do seguro original, fica entendido e
concordado que, para efeito indenitário, não estarão cobertos danos e perdas
causados direta ou indiretamente por ato terrorista, comprovado com
documentação hábil acompanhada de laudo circunstanciado que caracterize a
natureza do atentado, independentemente de seu propósito, que tenha sido
devidamente reconhecido como atentatório à ordem pública pela autoridade
pública competente.

8. Pedido de Parcelamento
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Apólice Digital
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8.1. Caso o Tomador solicite o parcelamento dos débitos discutidos em juízo, garantidos por
este seguro garantia, ele deverá oferecer nova Apólice em substituição à presente, suficiente
e idônea, no ato do pedido de parcelamento.
8.2. Observado os prazos de vigência desta garantia, o Tomador deverá manter vigente esta
Apólice de seguro garantia judicial para execução fiscal até a assinatura do termo de
parcelamento.
8.3. Havendo mais de um débito a ser parcelado, a exigência constante do item 8.1 será
restrita aos débitos garantidos por seguro garantia judicial para execução fiscal.
8.4. Para a hipótese descrita no item 8.1 acima, o seguro garantia parcelamento
administrativo fiscal poderá substituir mais de um seguro garantia judicial para execução
fiscal.

9. Renúncia
9.1. A vigência do seguro será mantida, mesmo quando o Tomador não houver pago o
prêmio nas datas convencionadas, nos termos da regulamentação aplicável, sendo que, para
tanto, a Seguradora renuncia ao disposto no artigo 763 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil – CC) e no artigo 12 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.

10. Perda de Direitos


10.1 Fica entendido e acordado que não se aplica o disposto na Cláusula 11 das Condições
Gerais desta apólice.

11. Disposições Gerais


11.1 A Seguradora não se isentará de sua responsabilidade por atos exclusivos do Tomador
ou desta Seguradora, ou de ambos.

12. ENDEREÇO DA SEGURADORA PARA COMUNICAÇÃO


12.1 Fica estabelecido o endereço abaixo para comunicação com a Seguradora:
FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A.
Endereço: Alameda Santos, 1940 – 4º andar, na cidade de São Paulo/SP, Cep:
04118-200.

13. Foro
13.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 18 das Condições Gerais passa a vigorar
com a seguinte redação:
“18.1. Fica eleito o foro da Seção Judiciária ou da Subseção Judiciária da Justiça Federal,
quando houver, da Justiça Federal com jurisdição sobre a unidade da PGF competente para a
cobrança do débito inscrito em dívida ativa, para dirimir questões entre a Segurada (PGF) e a
companhia seguradora, sendo inaplicável a cláusula compromissória de arbitragem.

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14.Ratificação
14.1. Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais e Condições Especiais
que não tenham sido alteradas pela presente Condição Particular

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SEGURO GARANTIA – SEGURADO: SETOR PÚBLICO

CONDIÇÕES GERAIS - RAMO 0775

1.Objeto
1.1. Este contrato de seguro garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo
tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice e até o valor da garantia fixado
nesta, e de acordo com a(s) modalidade(s) e/ou cobertura(s) adicional(is) expressamente
contratada(s), em razão de participação em licitação, em contrato principal pertinente a
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, concessões e permissões no âmbito dos
Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou, ainda as obrigações
assumidas em função de:
I – processos administrativos;
II – processos judiciais, inclusive execuções fiscais;
III – parcelamentos administrativos de créditos fiscais, inscritos ou não, em dívida ativa;
IV – regulamentos administrativos.
1.2. Encontram-se também garantidos por este seguro os valores devidos ao segurado, tais
como multas e indenizações, oriundos do inadimplemento das obrigações assumidas pelo
tomador, previstos em legislação específica, para cada caso.

2.Definições
Aplicam-se a este seguro, as seguintes definições:
2.1. Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato
de Seguro Garantia.
2.2. Condições Gerais: conjunto das cláusulas, comuns a todas as modalidades e/ou
coberturas de um plano de seguro, que estabelecem as obrigações e os direitos das partes
contratantes.
2.3. Condições Especiais: conjunto das disposições específicas relativas a cada modalidade
e/ou cobertura de um plano de seguro, que alteram as disposições estabelecidas nas
Condições Gerais.
2.4. Condições Particulares: conjunto de cláusulas que alteram, de alguma forma, as
Condições Gerais e/ou Condições Especiais, de acordo com cada segurado.
2.5. Contrato Principal: todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração
Pública (segurado) e particulares (tomadores), em que haja um acordo de vontades para a
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação
utilizada.
2.6. Endosso: instrumento formal, assinado pela seguradora, que introduz modificações na
apólice de Seguro Garantia, mediante solicitação e anuência expressa das partes.
2.7. Indenização: pagamento dos prejuízos e/ou multas resultantes do inadimplemento das
obrigações cobertas pelo seguro.
2.8. Limite Máximo de Garantia: valor máximo que a seguradora se responsabilizará perante
o segurado em função do pagamento de indenização.
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2.9. Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora, em função da cobertura do


seguro, e que deverá constar da apólice ou endosso.
2.10. Processo de Regulação de Sinistro: procedimento pelo qual a seguradora constatará ou
não a procedência da reclamação de sinistro, bem como a apuração dos prejuízos cobertos
pela apólice.
2.11. Proposta de Seguro: instrumento formal de pedido de emissão de apólice de seguro,
firmado nos termos da legislação em vigor.
2.12. Relatório Final de Regulação: documento emitido pela seguradora no qual se transmite
o posicionamento acerca da caracterização ou não do sinistro reclamado, bem como os
possíveis valores a serem indenizados.
2.13. Segurado: a Administração Pública ou o Poder Concedente.
2.14. Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do
cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador.
2.15. Seguro Garantia: seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas
pelo tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice.
2.16. Sinistro: o inadimplemento das obrigações do tomador cobertas pelo seguro.
2.17. Tomador: devedor das obrigações por ele assumidas perante o segurado.

3. Aceitação
3.1. A contratação/alteração do contrato de seguro somente poderá ser feita mediante
proposta assinada pelo proponente, seu representante ou por corretor de seguros habilitado.
A proposta escrita deverá conter os elementos essenciais ao exame e aceitação do risco.
3.2. A seguradora fornecerá, obrigatoriamente, ao proponente, protocolo que identifique a
proposta por ela recepcionada, com a indicação da data e da hora de seu recebimento.
3.3. A seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para se manifestar sobre a aceitação ou
não da proposta, contados da data de seu recebimento, seja para seguros novos ou
renovações, bem como para alterações que impliquem modificação do risco.
3.3.1. Caso o proponente do seguro seja pessoa física, a solicitação de documentos
complementares, para análise e aceitação do risco, ou da alteração proposta, poderá ser
feita apenas uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3.
3.3.2. Se o proponente for pessoa jurídica, a solicitação de documentos complementares
poderá ocorrer mais de uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3., desde que a
seguradora indique os fundamentos do pedido de novos elementos, para avaliação da
proposta ou taxação do risco.
3.3.3. No caso de solicitação de documentos complementares, para análise e aceitação do
risco, ou da alteração proposta, o prazo de 15 (quinze) dias previsto no item 3.3. ficará
suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentação.
3.4. No caso de não aceitação da proposta, a seguradora comunicará o fato, por escrito, ao
proponente, especificando os motivos da recusa.
3.5. A ausência de manifestação, por escrito, da seguradora, no prazo acima aludido,
caracterizará a aceitação tácita do seguro.
3.6. Caso a aceitação da proposta dependa de contratação ou alteração de resseguro
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facultativo, o prazo aludido no item 3.3. será suspenso até que o ressegurador se manifeste
formalmente, comunicando a seguradora, por escrito, ao proponente, tal eventualidade,
ressaltando a consequente inexistência de cobertura enquanto perdurar a suspensão.
3.7. A emissão da apólice ou do endosso será feita em até 15 (quinze) dias, a partir da data
de aceitação da proposta.

4. Valor da Garantia
4.1. O valor da garantia desta apólice é o valor máximo nominal por ela garantido.
4.2. Quando efetuadas alterações previamente estabelecidas no contrato principal ou no
documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, o valor da
garantia deverá acompanhar tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo
endosso.
4.3. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu
de base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária
a modificação do valor contratual, o valor da garantia poderá acompanhar tais modificações,
desde que solicitado e haja o respectivo aceite pela seguradora, por meio da emissão de
endosso.

5. Prêmio do Seguro
5.1. O tomador é responsável pelo pagamento do prêmio à seguradora por todo o prazo de
vigência da Apólice.
5.2. Fica entendido e acordado que o seguro continuará em vigor mesmo quando o tomador
não houver pagado o prêmio nas datas convencionadas.
5.2.1. Não paga pelo tomador, na data fixada, qualquer parcela do prêmio devido, poderá a
seguradora recorrer à execução do contrato de contragarantia.
5.3. Em caso de parcelamento do prêmio, não será permitida a cobrança de nenhum valor
adicional, a título de custo administrativo de fracionamento, devendo ser garantido ao
tomador, quando houver parcelamento com juros, a possibilidade de antecipar o pagamento
de qualquer uma das parcelas, com a consequente redução proporcional dos juros
pactuados.
5.4. Se a data limite para o pagamento do prêmio a vista ou de qualquer uma de suas
parcelas coincidir com dia em que não haja expediente bancário, o pagamento poderá ser
efetuado no primeiro dia útil em que houver expediente bancário.
5.5 A sociedade seguradora encaminhará o documento de cobrança diretamente ao tomador
ou seu representante, observada a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, em relação
à data do respectivo vencimento.

6. Vigência
6.1. Para as modalidades do Seguro Garantia nas quais haja a vinculação da apólice a um
contrato principal, a vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido no contrato
principal, respeitadas as particularidades previstas nas Condições Especiais de cada
modalidade contratada.
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6.2. Para as demais modalidades, a vigência da apólice será igual ao prazo informado na
mesma, estabelecido de acordo com as disposições previstas nas Condições Especiais da
respectiva modalidade.
6.3. Quando efetuadas alterações de prazo previamente estabelecidas no contrato principal
ou no documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, a vigência
da apólice acompanhará tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo
endosso.
6.4. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu
de base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária
a modificação da vigência da apólice, esta poderá acompanhar tais modificações, desde que
solicitado e haja o respectivo aceite pela Seguradora, por meio da emissão de endosso.

7. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro


7.1. A Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro serão especificadas
para cada modalidade nas Condições Especiais, quando couberem.
7.2. A seguradora descreverá nas Condições Especiais os documentos que
deverão ser apresentados para a efetivação da Reclamação de Sinistro.
7.2.1. Com base em dúvida fundada e justificável, a seguradora poderá solicitar
documentação e/ou informação complementar.
7.3. A Reclamação de Sinistros amparados pela presente apólice poderá ser
realizada durante o prazo prescricional, nos termos da Cláusula 17 destas
Condições Gerais;
7.4. Caso a seguradora conclua pela não caracterização do sinistro, comunicará
formalmente ao segurado, por escrito, sua negativa de indenização,
apresentando, conjuntamente, as razões que embasaram sua conclusão, de
forma detalhada.

8. Indenização
8.1. Caracterizado o sinistro, a seguradora cumprirá a obrigação descrita na
apólice, até o limite máximo de garantia da mesma, segundo uma das formas
abaixo, conforme for acordado entre as partes:
I – realizando, por meio de terceiros, o objeto do contrato principal, de forma a
lhe dar continuidade, sob a sua integral responsabilidade; e/ou
II – indenizando, mediante pagamento em dinheiro, os prejuízos e/ou multas
causados pela inadimplência do tomador, cobertos pela apólice.
8.2. Do prazo para o cumprimento da obrigação:
8.2.1. O pagamento da indenização ou o início da realização do objeto do
contrato principal deverá ocorrer dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias,
contados da data de recebimento do último documento solicitado durante o
processo de regulação do sinistro.
8.2.2. Na hipótese de solicitação de documentos de que trata o item 7.2.1., o
prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua contagem a partir do dia
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útil subsequente àquele em que forem completamente atendidas as exigências.


8.2.3. No caso de decisão judicial ou decisão arbitral, que suspenda os efeitos de
reclamação da apólice, o prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua
contagem a partir do primeiro dia útil subsequente a revogação da decisão.
8.3. Nos casos em que haja vinculação da apólice a um contrato principal, todos
os saldos de créditos do tomador no contrato principal serão utilizados na
amortização do prejuízo e/ou da multa objeto da reclamação do sinistro, sem
prejuízo do pagamento da indenização no prazo devido.
8.3.1. Caso o pagamento da indenização já tiver ocorrido quando da conclusão da
apuração dos saldos de créditos do tomador no contrato principal, o segurado
obriga-se a devolver à seguradora qualquer excesso que lhe tenha sido pago.

9. Atualização de Valores
9.1. O não pagamento das obrigações pecuniárias da seguradora, inclusive da indenização
nos termos da Cláusula 8 destas Condições Gerais, dentro do prazo para pagamento da
respectiva obrigação, acarretará em:
a) atualização monetária, a partir da data de exigibilidade da obrigação, sendo, no caso de
indenização, a data de caracterização do sinistro; e
b) incidência de juros moratórios calculados “pro rata temporis”, contados a partir do
primeiro dia posterior ao término do prazo fixado.
9.2. O índice utilizado para atualização monetária será o IPCA/IBGE - Índice de Preços ao
Consumidor Amplo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - ou índice que
vier a substituí-lo, sendo calculado com base na variação positiva apurada entre o último
índice publicado antes da data de obrigação de pagamento e aquele publicado
imediatamente anterior à data de sua efetiva liquidação.
9.3. Os juros moratórios, contados a partir do primeiro dia posterior ao término do prazo
fixado para pagamento da obrigação, serão equivalentes à taxa que estiver em vigor para a
mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
9.4. O pagamento de valores relativos à atualização monetária e juros de mora será feito
independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial, de uma só vez, juntamente
com os demais valores devidos no contrato.

10. Sub-Rogação
10.1. Paga a indenização ou iniciado o cumprimento das obrigações inadimplidas pelo
tomador, a seguradora sub-rogar-se-á nos direitos e privilégios do segurado contra o
tomador, ou contra terceiros cujos atos ou fatos tenham dado causa ao sinistro.
10.2. É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do
segurador, os direitos a que se refere este item.

11. Perda de Direitos


O segurado perderá o direito à indenização na ocorrência de uma ou mais das
seguintes hipóteses:
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I – Casos fortuitos ou de força maior, nos termos do Código Civil Brasileiro.


II – Descumprimento das obrigações do tomador decorrente de atos ou fatos de
responsabilidade do segurado.
III – Alteração das obrigações contratuais garantidas por esta apólice, que
tenham sido acordadas entre segurado e tomador, sem prévia anuência da
seguradora.
IV – Atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo
segurado, pelo beneficiário ou pelo representante, de um ou de outro.
V – O segurado não cumprir integralmente quaisquer obrigações previstas no
contrato de seguro.
VI – Se o segurado ou seu representante legal fizer declarações inexatas ou
omitir de má-fé circunstâncias de seu conhecimento que configurem agravação
de risco de inadimplência do tomador ou que possam influenciar na aceitação da
proposta.
VII – Se o Segurado agravar intencionalmente o risco.

12. Concorrência de Garantias


No caso de existirem duas ou mais formas de garantia distintas, cobrindo cada uma delas o
objeto deste seguro, em benefício do mesmo segurado ou beneficiário, a seguradora
responderá, de forma proporcional ao risco assumido, com os demais participantes,
relativamente ao prejuízo comum.

13. Concorrência de Apólices


É vedada a utilização de mais de um Seguro Garantia, na mesma modalidade, para cobrir o
objeto deste contrato, salvo no caso de apólices complementares.

14. Extinção da Garantia


14.1. A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á na ocorrência de um dos
seguintes eventos, o que ocorrer primeiro, sem prejuízo do prazo para
reclamação do sinistro conforme item 7.3. destas Condições Gerais:
I – quando o objeto do contrato principal garantido pela apólice for
definitivamente realizado mediante termo ou declaração assinada pelo segurado
ou devolução da apólice.
II – quando o segurado e a seguradora assim o acordarem.
III – quando o pagamento da indenização ao segurado atingir o limite máximo
de garantia da apólice.
IV – quando o contrato principal for extinto, para as modalidades nas quais haja
vinculação da apólice a um contrato principal, ou quando a obrigação garantida
for extinta, para os demais casos, ou;
V – quando do término de vigência previsto na apólice, salvo se estabelecido em
contrário nas Condições Especiais.
14.2. Quando a garantia da apólice recair sobre um objeto previsto em contrato,
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esta garantia somente será liberada ou restituída após a execução do contrato,


em consonância com o disposto no parágrafo 4º do artigo 56 da Lei Nº
8.666/1993, e sua extinção se comprovará, além das hipóteses previstas no item
14.1., pelo recebimento do objeto do contrato nos termos do art. 73 da Lei nº
8.666/93.

15. Rescisão Contratual


15.1. No caso de rescisão total ou parcial do contrato, a qualquer tempo, por iniciativa do
segurado ou da seguradora e com a concordância recíproca, deverão ser observadas as
seguintes disposições:
15.1.1. Na hipótese de rescisão a pedido da sociedade seguradora, esta reterá do prêmio
recebido, além dos emolumentos, a parte proporcional ao tempo decorrido;
15.1.2. Na hipótese de rescisão a pedido do segurado, a sociedade seguradora reterá, no
máximo, além dos emolumentos, o prêmio calculado de acordo com a seguinte tabela de
prazo curto:

TABELA DE PRAZO CURTO

Relação % entre a parcela de prêmio paga e total da apólice / Fração a ser


aplicada sobre a vigência original

13% prêmio pago_______________________________________15/365 dias


20% prêmio pago_______________________________________30/365 dias
27% prêmio pago_______________________________________45/365 dias
30% prêmio pago_______________________________________60/365 dias
37% prêmio pago_______________________________________75/365 dias
40% prêmio pago_______________________________________90/365 dias
46% prêmio pago_______________________________________105/365 dias
50% prêmio pago_______________________________________120/365 dias
56% prêmio pago_______________________________________135/365 dias
60% prêmio pago_______________________________________150/365 dias
66% prêmio pago_______________________________________165/365 dias
70% prêmio pago_______________________________________180/365 dias
73% prêmio pago_______________________________________195/365 dias
75% prêmio pago_______________________________________210/365 dias
78% prêmio pago_______________________________________225/365 dias
80% prêmio pago_______________________________________240/365 dias
83% prêmio pago_______________________________________255/365 dias
85% prêmio pago_______________________________________270/365 dias
88% prêmio pago_______________________________________285/365 dias
90% prêmio pago_______________________________________300/365 dias
93% prêmio pago_______________________________________315/365 dias
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Apólice Digital
NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

95% prêmio pago_______________________________________330/365 dias


98% prêmio pago_______________________________________345/365 dias
100% prêmio pago______________________________________365/365 dias

15.1.2.1. Para prazos não previstos na tabela constante do subitem 15.1.2., deverá ser
utilizado percentual correspondente ao prazo imediatamente inferior.

16. Controvérsias
16.1. As controvérsias surgidas na aplicação destas Condições Contratuais poderão ser
resolvidas:
I – por arbitragem; ou
II – por medida de caráter judicial.
16.2. No caso de arbitragem, deverá constar, na apólice, a cláusula
compromissória de arbitragem, que deverá ser facultativamente aderida pelo
segurado por meio de anuência expressa.
16.2.1. Ao concordar com a aplicação desta cláusula, o segurado estará se
comprometendo a resolver todos os seus litígios com a sociedade seguradora por
meio de Juízo Arbitral, cujas sentenças têm o mesmo efeito que as sentenças
proferidas pelo Poder Judiciário.
16.2.2. A cláusula de arbitragem é regida pela Lei nº 9307, de 23 de setembro de
1996.

17. Prescrição
Os prazos prescricionais são aqueles determinados pela lei.

18. Foro
As questões judiciais entre seguradora e segurado serão processadas no foro do domicílio
deste.

19. Disposições Finais


19.1. A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco.
19.2. As apólices e endossos terão seu início e término de vigência às 24hs das datas para
tal fim neles indicadas.
19.3. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou
recomendação à sua comercialização.
19.4. Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice
ou endosso foi corretamente registrado no site da Susep - www.susep.gov.br.
19.5. A situação cadastral do corretor de seguros pode ser consultada no site
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na Susep, nome completo, CNPJ ou
CPF.
19.6. Este seguro é contratado a primeiro risco absoluto.
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19.7. Considera-se como âmbito geográfico das modalidades contratadas todo o território
nacional, salvo disposição em contrário nas Condições Especiais e/ou Particulares da Apólice.
19.8. Os eventuais encargos de tradução referentes ao reembolso de despesas efetuadas no
exterior ficarão totalmente a cargo da Sociedade Seguradora.

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CONDIÇÕES ESPECIAIS – SEGURO GARANTIA JUDICIAL PARA EXECUÇÃO FISCAL

1. Objeto
1.1. Este contrato de seguro garante o pagamento de valores que o tomador necessite
realizar no trâmite de processos de execução fiscal.
1.2. A cobertura da apólice independe de trânsito em julgado, podendo a seguradora ser
intimada para efetuar, em juízo, o depósito do valor segurado nas hipóteses em que não
sejam atribuídos os efeitos suspensivos aos embargos à execução ou à apelação do
tomador-executado.

2. Definições
Definem-se, para efeito destas Condições Epeciais:
I – Segurado: credor de obrigação fiscal pecuniária em cobrança judicial;
II – Tomador: devedor da obrigação fiscal que deve prestar garantia no processo de
execução judicial.

3. Vigência
A vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido na mesma.

4. Renovação
4.1. A renovação da apólice deverá ser solicitada pelo tomador, até sessenta dias antes do
fim de vigência da apólice.
4.1.1. O tomador poderá não solicitar a renovação somente se comprovar não haver mais
risco a ser coberto pela apólice ou se apresentada nova garantia.
4.2. A seguradora somente poderá se manifestar pela não renovação com base em fatos que
comprovem não haver mais risco a ser coberto pela apólice ou quando comprovada perda de
direito do segurado.
4.3. A sociedade seguradora, independentemente da existência de pedido de renovação,
comunicará ao segurado e ao tomador, mediante aviso prévio de, no mínimo, noventa dias
que antecedam o final de vigência da apólice, se ocorrerá ou não a sua renovação, respeitado
os termos do item 4.2., bem como se houve ou não solicitação de renovação.

5. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro


5.1. Reclamação: a Reclamação de Sinistro restará caracterizada quando da
intimação judicial da seguradora para pagamento da dívida executada, nos termos
do art. 19 da Lei nº 6.830/80.
5.1.1. A seguradora poderá requerer a juntada aos autos judiciais de documentos
e/ou informações complementares, caso não sejam suficientes os já constantes
do processo executivo.
5.2. Caracterização: o sinistro restará caracterizado com o não pagamento pelo tomador,
quando determinado pelo juízo, do valor executado, objeto da garantia.

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6. Indenização
Intimada pelo juízo, a seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o
pagamento dos valores a que se obrigou na apólice. Caso assim não o faça, contra
ela seguirá a execução nos próprios autos do processo fiscal em curso, nos termos
do art. 19 da Lei n.º 6.830/80.

7. Extinção da Garantia
A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á, além das definições apresentadas na
Cláusula 14 das Condições Gerais, quando da sua substituição efetiva por outra garantia nos
casos em que o executado optar, durante o processo judicial de execução fiscal, pelo
parcelamento administrativo.

8. Ratificação
Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais que não tenham sido
alteradas pela presente Condição Especial e não sejam conflitantes com as disposições
normativas aplicáveis a cada caso.

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EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Manifeste-se o Exequente. Int.

SãO PAULO, 24 de agosto de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 24/08/2018 16:27:32 Num. 10388848 - Pág. 1
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PEPSICO DO BRASIL LTDA., pessoa jurídica de direito privado,
devidamente qualificada nos autos, por intermédio de seus advogados, ut assinados, devidamente
constituídos, vem, à digna presença de Vossa Excelência, com máxima venia e o acatamento
costumeiro, em atenção ao despacho de fls. expor o que segue.

A exeqüente, intimada a se manifestar quanto a aceitação de seguro


garantia, traz alegação genérica de que a apólice deve respeitar a portaria por ela criada.

Pois bem, segue em anexo apólice de seguro original e decisão do


Excelentissimo magistrado da 1ª Vara Federal de São Paulo, de que forma bem didática, elucida
os pontos controvertidos pelo Inmetro.

Além do mais, no que tange a cláusula 7, temos a seguinte redação “


Extinção da Garantia: A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á, além das definições
apresentadas na Cláusula 14 das Condições Gerais, quando da sua substituição efetiva por outra
garantia nos casos em que o executado optar, durante o processo judicial de execução fiscal, pelo
parcelamento administrativo.”

Ora, caso a executada opte pelo parcelamento administrativo e


requeira, na execução fiscal, a substituição da presente apólice por outra garantia e o magistrado
defira tal substituição, não há motivos para a apólice continuar vigendo. Desta feita, resta correta a
cláusula acima.

Em relação às certidões, segue anexo a certidão de regularidade da


seguradora e informa que a certidão de registro da apólice só estará disponível 7 dias úteis após a
emissão. Como tal informação é pública, o exeqüente conseguirá acesso a referida certidão pelo
site https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/regapolices/pesquisa.asp.

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Em atenção ao exposto pela exeqüente, requer juntada de
petições(anexo) demonstrado que já houve, em casos idênticos, a aceitação de seguro garantia,
pela D. Procuradoria. Desta feita, espera que não haja contradição no entendimento de um mesmo
órgão.

Desta feita, com todos os demais pontos controvertidos já sanados,


requer a manifestação da executada sobre a aceitação ou não do seguro garantia, sendo seu
silencio caracterizado como aceite tácito.

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Justiça Federal da 3ª Região
PJe - Processo Judicial Eletrônico

26/06/2018

Número: 5000461-81.2016.4.03.6182
Classe: EXECUÇÃO FISCAL
Órgão julgador: 1ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
Última distribuição : 06/12/2016
Valor da causa: R$ 14.607,22
Assuntos: Metrológica
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E
TECNOLOGIA - INMETRO. (EXEQUENTE)
PEPSICO DO BRASIL LTDA (EXECUTADO) JOSE LUIZ MATTHES (ADVOGADO)
KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
87219 12/06/2018 16:19 Decisão Decisão
99

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EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5000461-81.2016.4.03.6182 / 1ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São
Paulo

EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA -


INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA

Advogados do(a) EXECUTADO: JOSE LUIZ MATTHES - SP76544, KLAUS EDUARDO RODRIGUES
MARQUES - SP182340

DECISÃO

A executada apresentou seguro garantia para garantir o débito executado.

A exequente se manifestou pela não aceitação do seguro garantia apresentado (id 2724764), alegando:

- que a alteração do valor (por correção monetária) depende de endosso;

- que o contrato de seguro não pode conter cláusula de deseobrigação decorrente de atos exclusivos do
tomador, da seguradora ou de ambos,

- que a clúausla 14.1, III, dispõe que a garantia é extinta quando o pagamento da indenização ao segurado
atingir o limite máximo de garantia da apólice;

- que a cláusula 7, que trata da caracterização do sinistro e a 8.2, que trata do prazo para cumprimento da
obrigação, não estão em conformidade com o art. 10 da Portaria 440/2016, pois a Exequente não deverá se
submeter as exigências documentais da seguradora.

Decido.

Num. 8721999 - Pág. 1

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Quanto ao preenchimento dos requisitos da Portaria PGF 440/2016, analisando a apólice
046692017100107750006294(id 2399156), verifica-se:

1) prestação por seguradora idônea e devidamente autorizada a funcionar no Brasil, nos termos da legislação
própria, comprovada mediante apresentação de certidão de regularidade da empresa seguradora perante a
SUSEP: não atendido;

2) valor segurado igual ao montante original do débito executado, com os encargos e acréscimos legais: o
valor indicado para a data de início da vigência da apólice, em 22/08/2017, foi de R$ 20.306,26, nele
compreendido principal, multa e juros/encargos, sendo certo que na inicial o valor da dívida era de R$
14.607,22 (frontispício da apólice).

3) previsão de atualização do débito garantido pelos índices aplicáveis aos débitos inscritos em Dívida
Ativa: cláusula 3 das condições particulares. Quanto a exigência de emissão de endosso trata-se de mera
formalidade para fins de cobrança de prêmio adicional do tomador.

4) manutenção do seguro, mesmo quando o tomador não pague o prêmio nas datas convencionadas:
cláusula 9.1 das condições particulares;

5) referência ao número das inscrições em Dívida Ativa e do processo judicial: consta apenas o número do
processo judicial no frontispício da apólice;

6) vigência da apólice por, no mínimo, 2 anos: a vigência é de 22/08/2017 a 22/08/2022, como consta no
cabeçalho da apólice, bem como cláusula 4.1 das condições particulares;

7) estabelecimento das situações caracterizadoras do sinistro nos termos do art. 9º da Portaria (não
pagamento pelo devedor, quando ordenado pelo juízo, na hipótese de recebimento de recurso sem efeito
suspensivo e independente do trânsito em julgado qualquer ação judicial que esteja discutindo o débito; não
cumprimento de obrigação de, 60 dias antes do término da vigência, renovar o seguro ou apresentar prova de
apresentação de fiança ou depósito no montante integral): cláusula 6.1 das condições particulares;

8) endereço da seguradora: cláusula 12.1 das condições particulares;

Num. 8721999 - Pág. 2

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Número do documento: 19052815013663800000016369849
9) eleição do foro da Seção ou Subseção Judiciária com jurisdição sobre a localidade onde for distribuída
a demanda judicial, afastada a cláusula de arbitragem: cláusula 13.1 das condições particulares;

10) inexistência de cláusula de desobrigação por ato exclusivo do tomador, da seguradora ou de ambos:
cláusula 11.1 das condições particulares;

11) apólice ou cópia impressa da apólice digital: apólice digital, conforme indicado em seu frontispício;

12) comprovação de registro da apólice na SUSEP: não atendido;

13) prazo de 15 dias para pagamento da indenização a partir da intimação judicial: cláusula 6.1 das
condições particulares;

Em consulta ao site da SUSEP verifico que a apólice foi registrada e que a seguradora encontra-se em
situação regular, conforme documentos que ora determino a juntada aos autos.

Assim, declaro integralmente garantido o débito executado.

Intimem-se as partes, a exequente, em especial, para que proceda de imediato à anotação na inscrição,
retirando eventual restrição em órgãos por conta do débito executado, que também não deve servir como
óbice à expedição de certidão de regularidade fiscal, nos termos dos arts. 206 do CTN e 7º da Lei 10.522/02.

SãO PAULO, 12 de junho de 2018.

Num. 8721999 - Pág. 3

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 24/08/2018 10:44:16 Num. 10372441 - Pág. 4
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Número do documento: 18082410441641900000009747626

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Número do documento: 19052815013663800000016369849
Fairfax Brasil Seguros Corporativos S/A

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Documento eletrônico digitalmente assinado por: JOAO PEDRO OSORIO NUNES


Documento eletrônico assina digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas
Brasileira - ICP-Brasil por: Signatário:

JOAO PEDRO OSORIO NUNES Nº de Série do Certificado: 054118D83F6D967C Data e Hora Atual Aug 22 2018 2:07PM

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe oferece o art. 62 da Constituição, adota a
seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1° - Fica instituída a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil, para garantir a
autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de
suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações
eletrônicas seguras.

Nº Apólice: 1007500008055 Endosso: 0


Controle Interno: 1007500008055
Data de publicação: 22/08/2018
Publicado por: Fairfax Brasil Seguros Corporativos S/A

Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice ou endosso
foi corretamente registrado no site da SUSEP - www.susep.gov.br.

Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. Ouvidoria: ouvidoria@fairfax.com.br


CNPJ 10.793.428/0001-92 Registro SUSEP: 4669 serviço telefônico gratuito - 08006037548
Alameda Santos, 1940 - 4º andar - CEP 01418-200 - São Paulo - SP Ouvidoria: Atendimento exclusivo a pessoas com necessidades
www.fairfax.com.br especiais de fala e audição - serviço telefônico gratuito - 08007701382

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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 24/08/2018 10:44:16 Num. 10372442 - Pág. 1
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Número do documento: 18082410441644400000009747627

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Número do documento: 19052815013663800000016369849
APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57

APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


046692018100107750008055 24:00 h do dia 22/08/2018 24:00 h do dia 22/08/2023 Real

Apólice Digital
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
NOME DO TOMADOR CNPJ / CPF
PEPSICO DO BRASIL LTDA 31.565.104/0275-39
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO COMPL
Avenida INDEPENDENCIA, 417
BAIRRO CIDADE UF CEP
IPORANGA SOROCABA SP 18087-101
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
NOME DO SEGURADO CNPJ / CPF
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO COMPL

BAIRRO CIDADE UF CEP


SAO PAULO SP 00000-000
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________

DEMONSTRATIVO DE PRÊMIO FORMA DE PAGAMENTO


FICHA DE COMPENSAÇÃO REG.-ITAÚ(Sem IOF) (
PAR VALOR VENC. PAR VALOR VENC.
1 R$ 300,00 22/10/2018
PRÊMIO LÍQUIDO R$ 300,00
CUSTO DE APÓLICE R$ 0,00
TAXA DE JUROS (0,00%) R$ 0,00
IOF (0,000%) R$ 0,00
PRÊMIO TOTAL R$ 300,00
PAGADOR
ESTIPULANTE: Sem número NOME: PEPSICO DO BRASIL LTDA CNPJ: 31.565.104/0275-39

COSSEGURO CNPJ CÓDIGO SUSEP PARTICIPAÇÃO

CÓDIGO/CORRETOR CÓDIGO SUSEP FILIAL TELEFONE


AON HOLDINGS CORRETORES DE SEGUROS LTDA 05952610196207 São Paulo (11) 30584700

OBSERVAÇÕES
A presente apólice garante o pagamento do valor total do débito em discussão, nela compreendido o principal, multas, juros, atualização monetária e
acréscimos legais, objeto da Ação de Execução Fiscal nº 5008421-20.2018.4.03.6182 promovida pelo INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,
QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO - representado pela Procuradoria Geral Federal em face do Tomador, em trâmite perante a 6ª VARA FEDERAL
ESPECIALIZADA EM EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO PAULO /SP, consubstanciado na CDA Inscrição nº 194, Livro nº1232, Fl.194.

A importância segurada será corrigida pelo mesmo índice de atualização aplicável ao débito em discussão perante o Segurado, qual seja, pela SELIC. ou

DECLARAÇÕES: A FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. (“Fairfax”) é uma sociedade de capital fechado, organizada e existente sob as leis
do Brasil, devidamente autorizada pela SUSEP – Superintendência de Seguros Privados – Autarquia Federal responsável pela fiscalização,
normatização e controle dos mercados de seguro, previdência complementar aberta, capitalização, resseguro e corretagem de seguros.

Nestes termos, com base nas declarações constantes Proposta anexa, assinada pelo Segurado e/ou seu representante legal, a qual serviu de
base para a subscrição do risco e passa a ser considerada como parte integrante desta Apólice, e mediante o recebimento do prêmio indicado,
a Fairfax subscreve e emite o presente contrato de seguro, obrigando-se, neste ato, a indenizar o Segurado, nos termos das Condições
Gerais, Especiais ou Particulares ou da(s) Especificações anexas cujo teor o segurado afirma reconhecer e aceitar os prejuízos resultantes dos
riscos cobertos.

As condições contratuais/regulamento deste produto, protocolizadas pela Seguradora junto à SUSEP, poderão ser consultadas no endereço
eletrônico www.susep.gov.br, de acordo com o número de processo constante da apólice/proposta. Além disso, para atendimento exclusivo ao
consumidor, a SUSEP disponibiliza, das 9:30 às 17:00, o seguinte telefone: 0800 021 8484.
Em atendimento à Lei 12.741/12, informamos que incidem as alíquotas de 0,65% do PIS/Pasep e de 4% de COFINS sobre os prêmios de
seguros, deduzidos do estabelecido em legislação específica.

Em testemunho do que a Fairfax afirma, assino esta e/ou Endosso na cidade de:

SÃO PAULO, 22 de Agosto de 2018


Local e Data de Emissão FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S/A

SAC - 08007702135
E-mail: sac@fairfax.com.br

Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. Ouvidoria: ouvidoria@fairfax.com.br


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Número do documento: 19052815013663800000016369849
APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57

APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


046692018100107750008055 24:00 h do dia 22/08/2018 24:00 h do dia 22/08/2023 Real

Apólice Digital
NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Objeto do Seguro
A Seguradora, pelo presente instrumento garantirá ao Segurado: INSTITUTO NACIONAL DE
METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO, as obrigações do Tomador: PEPSICO
DO BRASIL LTDA, até o valor de R$ 23.196,12 (vinte e três mil e cento e noventa e seis reais
e doze centavos).

JUDICIAL - EXECUÇÃO FISCAL

Fica ainda declarado que esta Apólice é prestada para o seguinte Objeto:

A presente apólice garante o pagamento do valor total do débito em discussão, nela


compreendido o principal, multas, juros, atualização monetária e acréscimos legais, objeto da
Ação de Execução Fiscal nº 5008421-20.2018.4.03.6182 promovida pelo INSTITUTO
NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO - representado pela
Procuradoria Geral Federal em face do Tomador, em trâmite perante a 6ª VARA FEDERAL
ESPECIALIZADA EM EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO PAULO /SP, consubstanciado na
CDA Inscrição nº 194, Livro nº1232, Fl.194.

A importância segurada será corrigida pelo mesmo índice de atualização aplicável ao débito
em discussão perante o Segurado, qual seja, pela SELIC. ou qualquer outro que porventura
venha a ser adotado pelo Segurado para correção dos débitos em trâmite e garantidos
conforme o objeto desta apólice, desde que a correção seja realizada através de endosso e
conforme disposto na cláusula 3ª, das Condições Particulares.

As Condições Gerais, Cláusulas Especiais e Condições Particulares do Seguro Garantia são


parte integrante desta apólice.

Esta Apólice é emitida de acordo com a Circular SUSEP 477/13 e Portaria n. 440/16 da
Procuradoria Geral Federal (PGF).

JUDICIAL - EXECUÇÃO FISCAL


Importância Segurada R$ 23.196,12
Prêmio Líquido R$ 300,00
Prêmio Total R$ 300,00

Pág 0
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APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57

APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


046692018100107750008055 24:00 h do dia 22/08/2018 24:00 h do dia 22/08/2023 Real

Apólice Digital
NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Condições Particulares
1. Objeto
Por força desta Condição Particular, a cláusula 1 das Condições Especiais passa a vigorar com
a seguinte redação:
1.1. Este seguro garante o pagamento de débitos (i) inscritos em dívida ativa em execução
fiscal ou (ii) de natureza tributária, objeto de ações cautelares, mandado de segurança ou
ações ordinárias propostas pelo Tomador, estejam eles inscritos ou não em dívida ativa, nos
termos e condições da Portaria PGF nº 440, de 21/07/16 ou de outra norma aplicável da
respectiva unidade da federação cujo débito se garante por meio desta Apólice.

2. Definições
Por força desta Condição Particular, a cláusula 2 das Condições Especiais passa a vigorar com
a seguinte redação:
“2.1. Define-se, para efeito desta modalidade:
I – Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato de
seguro garantia.
II - Segurado: a autarquia ou fundação federal, representada pela PGF
III - Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do
cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador
IV - Expectativa de Sinistro: verificação, pelo segurado, da possibilidade de ocorrência de
sinistro.
V - Indenização: pagamento, por parte da seguradora, das obrigações cobertas pelo seguro,
a partir da caracterização do sinistro.
VI - Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora em função da cobertura do
seguro e que deverá constar da apólice.
VII - Sinistro: o inadimplemento das obrigações do Tomador cobertas pelo seguro.
VIII - Tomador: devedor de obrigações fiscais que deve prestar garantia na demanda judicial.

3. Valor da Garantia e Atualização Monetária


3.1. O valor segurado deverá ser idêntico ao montante original do débito executado ou de
outra forma garantido, acrescido dos encargos e consectários legais, devidamente atualizado
pelos índices aplicáveis aos débitos inscritos em dívida ativa.
3.2. A atualização monetária do cálculo do valor da garantia (Limite Máximo de Garantia) de
que trata o item anterior, quando efetuada, será formalizada por endosso anual emitido pela
Seguradora, mediante a cobrança de prêmio adicional ao Tomador, respeitado o prazo de
vigência estabelecido na Apólice e com anuência do tomador.

4. Vigência
4.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 3 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
A vigência da garantia concedida nesta apólice encontra-se definida em suas especificações e
Pág 1
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APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57

APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


046692018100107750008055 24:00 h do dia 22/08/2018 24:00 h do dia 22/08/2023 Real

Apólice Digital
NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

nunca será inferior a 2 (dois) anos.

5. Renovação
5.1. Por força desta Condição Particular, o item 4.1 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
4.1. A renovação da apólice deverá ser solicitada pelo tomador, até 60 dias antes do fim da
vigência da Apólice.

6. Expectativa, Caracterização e Pagamento do Sinistro


6.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 5 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
5.1. Fica caracterizada a ocorrência de Sinistro, gerando a obrigação de
pagamento de indenização pela Seguradora:
a) com o não pagamento pelo tomador, quando determinado pelo juiz, após o
recebimento de recurso ao qual não tenha sido atribuído efeito suspensivo;
b) com o não pagamento pelo tomador do valor discutido, quando determinado
pelo juiz, independentemente do trânsito em julgado ou de qualquer outra ação
judicial em curso na qual se discuta o débito; ou.
c) com o não cumprimento da obrigação de, em até 60 (sessenta) dias antes do
fim da vigência da apólice, renovar o seguro garantia ou apresentar nova garantia
suficiente e idônea.
5.2. Ciente da ocorrência do Sinistro, a respectiva unidade da PGF responsável, no
prazo de 30 (trinta) dias, solicitará ao juízo a intimação da Seguradora para, em
15 (quinze) dias, contados da referida intimação, efetuar o pagamento da dívida
executada, devidamente atualizada, sob pena de contra ela prosseguir a execução
nos próprios autos, conforme o disposto no inciso II, do artigo 19, da Lei nº
6.830, de 22 de setembro de 1980”.

7. Riscos Excluídos
7.1 São riscos excluídos da cobertura desta Apólice atos de sabotagem, greves,
tumultos e/ou lock out. Não obstante o que em contrário possam dispor as
Condições Gerais, Especiais e/ou Particulares do seguro original, fica entendido e
concordado que, para efeito indenitário, não estarão cobertos danos e perdas
causados direta ou indiretamente por ato terrorista, comprovado com
documentação hábil acompanhada de laudo circunstanciado que caracterize a
natureza do atentado, independentemente de seu propósito, que tenha sido
devidamente reconhecido como atentatório à ordem pública pela autoridade
pública competente.

8. Pedido de Parcelamento
Pág 2
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APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
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APÓLICE RENOVAÇÃO APÓLICE INÍCIO DA VIGÊNCIA FIM DA VIGÊNCIA MOEDA


046692018100107750008055 24:00 h do dia 22/08/2018 24:00 h do dia 22/08/2023 Real

Apólice Digital
NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

8.1. Caso o Tomador solicite o parcelamento dos débitos discutidos em juízo, garantidos por
este seguro garantia, ele deverá oferecer nova Apólice em substituição à presente, suficiente
e idônea, no ato do pedido de parcelamento.
8.2. Observado os prazos de vigência desta garantia, o Tomador deverá manter vigente esta
Apólice de seguro garantia judicial para execução fiscal até a assinatura do termo de
parcelamento.
8.3. Havendo mais de um débito a ser parcelado, a exigência constante do item 8.1 será
restrita aos débitos garantidos por seguro garantia judicial para execução fiscal.
8.4. Para a hipótese descrita no item 8.1 acima, o seguro garantia parcelamento
administrativo fiscal poderá substituir mais de um seguro garantia judicial para execução
fiscal.

9. Renúncia
9.1. A vigência do seguro será mantida, mesmo quando o Tomador não houver pago o
prêmio nas datas convencionadas, nos termos da regulamentação aplicável, sendo que, para
tanto, a Seguradora renuncia ao disposto no artigo 763 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil – CC) e no artigo 12 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.

10. Perda de Direitos


10.1 Fica entendido e acordado que não se aplica o disposto na Cláusula 11 das Condições
Gerais desta apólice.

11. Disposições Gerais


11.1 A Seguradora não se isentará de sua responsabilidade por atos exclusivos do Tomador
ou desta Seguradora, ou de ambos.

12. ENDEREÇO DA SEGURADORA PARA COMUNICAÇÃO


12.1 Fica estabelecido o endereço abaixo para comunicação com a Seguradora:
FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A.
Endereço: Alameda Santos, 1940 – 4º andar, na cidade de São Paulo/SP, Cep:
04118-200.

13. Foro
13.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 18 das Condições Gerais passa a vigorar
com a seguinte redação:
“18.1. Fica eleito o foro da Seção Judiciária ou da Subseção Judiciária da Justiça Federal,
quando houver, da Justiça Federal com jurisdição sobre a unidade da PGF competente para a
cobrança do débito inscrito em dívida ativa, para dirimir questões entre a Segurada (PGF) e a
companhia seguradora, sendo inaplicável a cláusula compromissória de arbitragem.

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14.Ratificação
14.1. Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais e Condições Especiais
que não tenham sido alteradas pela presente Condição Particular.

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SEGURO GARANTIA – SEGURADO: SETOR PÚBLICO

CONDIÇÕES GERAIS - RAMO 0775

1.Objeto
1.1. Este contrato de seguro garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo
tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice e até o valor da garantia fixado
nesta, e de acordo com a(s) modalidade(s) e/ou cobertura(s) adicional(is) expressamente
contratada(s), em razão de participação em licitação, em contrato principal pertinente a
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, concessões e permissões no âmbito dos
Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou, ainda as obrigações
assumidas em função de:
I – processos administrativos;
II – processos judiciais, inclusive execuções fiscais;
III – parcelamentos administrativos de créditos fiscais, inscritos ou não, em dívida ativa;
IV – regulamentos administrativos.
1.2. Encontram-se também garantidos por este seguro os valores devidos ao segurado, tais
como multas e indenizações, oriundos do inadimplemento das obrigações assumidas pelo
tomador, previstos em legislação específica, para cada caso.

2.Definições
Aplicam-se a este seguro, as seguintes definições:
2.1. Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato
de Seguro Garantia.
2.2. Condições Gerais: conjunto das cláusulas, comuns a todas as modalidades e/ou
coberturas de um plano de seguro, que estabelecem as obrigações e os direitos das partes
contratantes.
2.3. Condições Especiais: conjunto das disposições específicas relativas a cada modalidade
e/ou cobertura de um plano de seguro, que alteram as disposições estabelecidas nas
Condições Gerais.
2.4. Condições Particulares: conjunto de cláusulas que alteram, de alguma forma, as
Condições Gerais e/ou Condições Especiais, de acordo com cada segurado.
2.5. Contrato Principal: todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração
Pública (segurado) e particulares (tomadores), em que haja um acordo de vontades para a
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação
utilizada.
2.6. Endosso: instrumento formal, assinado pela seguradora, que introduz modificações na
apólice de Seguro Garantia, mediante solicitação e anuência expressa das partes.
2.7. Indenização: pagamento dos prejuízos e/ou multas resultantes do inadimplemento das
obrigações cobertas pelo seguro.
2.8. Limite Máximo de Garantia: valor máximo que a seguradora se responsabilizará perante
o segurado em função do pagamento de indenização.
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2.9. Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora, em função da cobertura do


seguro, e que deverá constar da apólice ou endosso.
2.10. Processo de Regulação de Sinistro: procedimento pelo qual a seguradora constatará ou
não a procedência da reclamação de sinistro, bem como a apuração dos prejuízos cobertos
pela apólice.
2.11. Proposta de Seguro: instrumento formal de pedido de emissão de apólice de seguro,
firmado nos termos da legislação em vigor.
2.12. Relatório Final de Regulação: documento emitido pela seguradora no qual se transmite
o posicionamento acerca da caracterização ou não do sinistro reclamado, bem como os
possíveis valores a serem indenizados.
2.13. Segurado: a Administração Pública ou o Poder Concedente.
2.14. Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do
cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador.
2.15. Seguro Garantia: seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas
pelo tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice.
2.16. Sinistro: o inadimplemento das obrigações do tomador cobertas pelo seguro.
2.17. Tomador: devedor das obrigações por ele assumidas perante o segurado.

3. Aceitação
3.1. A contratação/alteração do contrato de seguro somente poderá ser feita mediante
proposta assinada pelo proponente, seu representante ou por corretor de seguros habilitado.
A proposta escrita deverá conter os elementos essenciais ao exame e aceitação do risco.
3.2. A seguradora fornecerá, obrigatoriamente, ao proponente, protocolo que identifique a
proposta por ela recepcionada, com a indicação da data e da hora de seu recebimento.
3.3. A seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para se manifestar sobre a aceitação ou
não da proposta, contados da data de seu recebimento, seja para seguros novos ou
renovações, bem como para alterações que impliquem modificação do risco.
3.3.1. Caso o proponente do seguro seja pessoa física, a solicitação de documentos
complementares, para análise e aceitação do risco, ou da alteração proposta, poderá ser
feita apenas uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3.
3.3.2. Se o proponente for pessoa jurídica, a solicitação de documentos complementares
poderá ocorrer mais de uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3., desde que a
seguradora indique os fundamentos do pedido de novos elementos, para avaliação da
proposta ou taxação do risco.
3.3.3. No caso de solicitação de documentos complementares, para análise e aceitação do
risco, ou da alteração proposta, o prazo de 15 (quinze) dias previsto no item 3.3. ficará
suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentação.
3.4. No caso de não aceitação da proposta, a seguradora comunicará o fato, por escrito, ao
proponente, especificando os motivos da recusa.
3.5. A ausência de manifestação, por escrito, da seguradora, no prazo acima aludido,
caracterizará a aceitação tácita do seguro.
3.6. Caso a aceitação da proposta dependa de contratação ou alteração de resseguro
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facultativo, o prazo aludido no item 3.3. será suspenso até que o ressegurador se manifeste
formalmente, comunicando a seguradora, por escrito, ao proponente, tal eventualidade,
ressaltando a consequente inexistência de cobertura enquanto perdurar a suspensão.
3.7. A emissão da apólice ou do endosso será feita em até 15 (quinze) dias, a partir da data
de aceitação da proposta.

4. Valor da Garantia
4.1. O valor da garantia desta apólice é o valor máximo nominal por ela garantido.
4.2. Quando efetuadas alterações previamente estabelecidas no contrato principal ou no
documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, o valor da
garantia deverá acompanhar tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo
endosso.
4.3. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu
de base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária
a modificação do valor contratual, o valor da garantia poderá acompanhar tais modificações,
desde que solicitado e haja o respectivo aceite pela seguradora, por meio da emissão de
endosso.

5. Prêmio do Seguro
5.1. O tomador é responsável pelo pagamento do prêmio à seguradora por todo o prazo de
vigência da Apólice.
5.2. Fica entendido e acordado que o seguro continuará em vigor mesmo quando o tomador
não houver pagado o prêmio nas datas convencionadas.
5.2.1. Não paga pelo tomador, na data fixada, qualquer parcela do prêmio devido, poderá a
seguradora recorrer à execução do contrato de contragarantia.
5.3. Em caso de parcelamento do prêmio, não será permitida a cobrança de nenhum valor
adicional, a título de custo administrativo de fracionamento, devendo ser garantido ao
tomador, quando houver parcelamento com juros, a possibilidade de antecipar o pagamento
de qualquer uma das parcelas, com a consequente redução proporcional dos juros
pactuados.
5.4. Se a data limite para o pagamento do prêmio a vista ou de qualquer uma de suas
parcelas coincidir com dia em que não haja expediente bancário, o pagamento poderá ser
efetuado no primeiro dia útil em que houver expediente bancário.
5.5 A sociedade seguradora encaminhará o documento de cobrança diretamente ao tomador
ou seu representante, observada a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, em relação
à data do respectivo vencimento.

6. Vigência
6.1. Para as modalidades do Seguro Garantia nas quais haja a vinculação da apólice a um
contrato principal, a vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido no contrato
principal, respeitadas as particularidades previstas nas Condições Especiais de cada
modalidade contratada.
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6.2. Para as demais modalidades, a vigência da apólice será igual ao prazo informado na
mesma, estabelecido de acordo com as disposições previstas nas Condições Especiais da
respectiva modalidade.
6.3. Quando efetuadas alterações de prazo previamente estabelecidas no contrato principal
ou no documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, a vigência
da apólice acompanhará tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo
endosso.
6.4. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu
de base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária
a modificação da vigência da apólice, esta poderá acompanhar tais modificações, desde que
solicitado e haja o respectivo aceite pela Seguradora, por meio da emissão de endosso.

7. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro


7.1. A Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro serão especificadas
para cada modalidade nas Condições Especiais, quando couberem.
7.2. A seguradora descreverá nas Condições Especiais os documentos que
deverão ser apresentados para a efetivação da Reclamação de Sinistro.
7.2.1. Com base em dúvida fundada e justificável, a seguradora poderá solicitar
documentação e/ou informação complementar.
7.3. A Reclamação de Sinistros amparados pela presente apólice poderá ser
realizada durante o prazo prescricional, nos termos da Cláusula 17 destas
Condições Gerais;
7.4. Caso a seguradora conclua pela não caracterização do sinistro, comunicará
formalmente ao segurado, por escrito, sua negativa de indenização,
apresentando, conjuntamente, as razões que embasaram sua conclusão, de
forma detalhada.

8. Indenização
8.1. Caracterizado o sinistro, a seguradora cumprirá a obrigação descrita na
apólice, até o limite máximo de garantia da mesma, segundo uma das formas
abaixo, conforme for acordado entre as partes:
I – realizando, por meio de terceiros, o objeto do contrato principal, de forma a
lhe dar continuidade, sob a sua integral responsabilidade; e/ou
II – indenizando, mediante pagamento em dinheiro, os prejuízos e/ou multas
causados pela inadimplência do tomador, cobertos pela apólice.
8.2. Do prazo para o cumprimento da obrigação:
8.2.1. O pagamento da indenização ou o início da realização do objeto do
contrato principal deverá ocorrer dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias,
contados da data de recebimento do último documento solicitado durante o
processo de regulação do sinistro.
8.2.2. Na hipótese de solicitação de documentos de que trata o item 7.2.1., o
prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua contagem a partir do dia
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útil subsequente àquele em que forem completamente atendidas as exigências.


8.2.3. No caso de decisão judicial ou decisão arbitral, que suspenda os efeitos de
reclamação da apólice, o prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua
contagem a partir do primeiro dia útil subsequente a revogação da decisão.
8.3. Nos casos em que haja vinculação da apólice a um contrato principal, todos
os saldos de créditos do tomador no contrato principal serão utilizados na
amortização do prejuízo e/ou da multa objeto da reclamação do sinistro, sem
prejuízo do pagamento da indenização no prazo devido.
8.3.1. Caso o pagamento da indenização já tiver ocorrido quando da conclusão da
apuração dos saldos de créditos do tomador no contrato principal, o segurado
obriga-se a devolver à seguradora qualquer excesso que lhe tenha sido pago.

9. Atualização de Valores
9.1. O não pagamento das obrigações pecuniárias da seguradora, inclusive da indenização
nos termos da Cláusula 8 destas Condições Gerais, dentro do prazo para pagamento da
respectiva obrigação, acarretará em:
a) atualização monetária, a partir da data de exigibilidade da obrigação, sendo, no caso de
indenização, a data de caracterização do sinistro; e
b) incidência de juros moratórios calculados “pro rata temporis”, contados a partir do
primeiro dia posterior ao término do prazo fixado.
9.2. O índice utilizado para atualização monetária será o IPCA/IBGE - Índice de Preços ao
Consumidor Amplo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - ou índice que
vier a substituí-lo, sendo calculado com base na variação positiva apurada entre o último
índice publicado antes da data de obrigação de pagamento e aquele publicado
imediatamente anterior à data de sua efetiva liquidação.
9.3. Os juros moratórios, contados a partir do primeiro dia posterior ao término do prazo
fixado para pagamento da obrigação, serão equivalentes à taxa que estiver em vigor para a
mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
9.4. O pagamento de valores relativos à atualização monetária e juros de mora será feito
independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial, de uma só vez, juntamente
com os demais valores devidos no contrato.

10. Sub-Rogação
10.1. Paga a indenização ou iniciado o cumprimento das obrigações inadimplidas pelo
tomador, a seguradora sub-rogar-se-á nos direitos e privilégios do segurado contra o
tomador, ou contra terceiros cujos atos ou fatos tenham dado causa ao sinistro.
10.2. É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do
segurador, os direitos a que se refere este item.

11. Perda de Direitos


O segurado perderá o direito à indenização na ocorrência de uma ou mais das
seguintes hipóteses:
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I – Casos fortuitos ou de força maior, nos termos do Código Civil Brasileiro.


II – Descumprimento das obrigações do tomador decorrente de atos ou fatos de
responsabilidade do segurado.
III – Alteração das obrigações contratuais garantidas por esta apólice, que
tenham sido acordadas entre segurado e tomador, sem prévia anuência da
seguradora.
IV – Atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo
segurado, pelo beneficiário ou pelo representante, de um ou de outro.
V – O segurado não cumprir integralmente quaisquer obrigações previstas no
contrato de seguro.
VI – Se o segurado ou seu representante legal fizer declarações inexatas ou
omitir de má-fé circunstâncias de seu conhecimento que configurem agravação
de risco de inadimplência do tomador ou que possam influenciar na aceitação da
proposta.
VII – Se o Segurado agravar intencionalmente o risco.

12. Concorrência de Garantias


No caso de existirem duas ou mais formas de garantia distintas, cobrindo cada uma delas o
objeto deste seguro, em benefício do mesmo segurado ou beneficiário, a seguradora
responderá, de forma proporcional ao risco assumido, com os demais participantes,
relativamente ao prejuízo comum.

13. Concorrência de Apólices


É vedada a utilização de mais de um Seguro Garantia, na mesma modalidade, para cobrir o
objeto deste contrato, salvo no caso de apólices complementares.

14. Extinção da Garantia


14.1. A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á na ocorrência de um dos
seguintes eventos, o que ocorrer primeiro, sem prejuízo do prazo para
reclamação do sinistro conforme item 7.3. destas Condições Gerais:
I – quando o objeto do contrato principal garantido pela apólice for
definitivamente realizado mediante termo ou declaração assinada pelo segurado
ou devolução da apólice.
II – quando o segurado e a seguradora assim o acordarem.
III – quando o pagamento da indenização ao segurado atingir o limite máximo
de garantia da apólice.
IV – quando o contrato principal for extinto, para as modalidades nas quais haja
vinculação da apólice a um contrato principal, ou quando a obrigação garantida
for extinta, para os demais casos, ou;
V – quando do término de vigência previsto na apólice, salvo se estabelecido em
contrário nas Condições Especiais.
14.2. Quando a garantia da apólice recair sobre um objeto previsto em contrato,
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esta garantia somente será liberada ou restituída após a execução do contrato,


em consonância com o disposto no parágrafo 4º do artigo 56 da Lei Nº
8.666/1993, e sua extinção se comprovará, além das hipóteses previstas no item
14.1., pelo recebimento do objeto do contrato nos termos do art. 73 da Lei nº
8.666/93.

15. Rescisão Contratual


15.1. No caso de rescisão total ou parcial do contrato, a qualquer tempo, por iniciativa do
segurado ou da seguradora e com a concordância recíproca, deverão ser observadas as
seguintes disposições:
15.1.1. Na hipótese de rescisão a pedido da sociedade seguradora, esta reterá do prêmio
recebido, além dos emolumentos, a parte proporcional ao tempo decorrido;
15.1.2. Na hipótese de rescisão a pedido do segurado, a sociedade seguradora reterá, no
máximo, além dos emolumentos, o prêmio calculado de acordo com a seguinte tabela de
prazo curto:

TABELA DE PRAZO CURTO

Relação % entre a parcela de prêmio paga e total da apólice / Fração a ser


aplicada sobre a vigência original

13% prêmio pago_______________________________________15/365 dias


20% prêmio pago_______________________________________30/365 dias
27% prêmio pago_______________________________________45/365 dias
30% prêmio pago_______________________________________60/365 dias
37% prêmio pago_______________________________________75/365 dias
40% prêmio pago_______________________________________90/365 dias
46% prêmio pago_______________________________________105/365 dias
50% prêmio pago_______________________________________120/365 dias
56% prêmio pago_______________________________________135/365 dias
60% prêmio pago_______________________________________150/365 dias
66% prêmio pago_______________________________________165/365 dias
70% prêmio pago_______________________________________180/365 dias
73% prêmio pago_______________________________________195/365 dias
75% prêmio pago_______________________________________210/365 dias
78% prêmio pago_______________________________________225/365 dias
80% prêmio pago_______________________________________240/365 dias
83% prêmio pago_______________________________________255/365 dias
85% prêmio pago_______________________________________270/365 dias
88% prêmio pago_______________________________________285/365 dias
90% prêmio pago_______________________________________300/365 dias
93% prêmio pago_______________________________________315/365 dias
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95% prêmio pago_______________________________________330/365 dias


98% prêmio pago_______________________________________345/365 dias
100% prêmio pago______________________________________365/365 dias

15.1.2.1. Para prazos não previstos na tabela constante do subitem 15.1.2., deverá ser
utilizado percentual correspondente ao prazo imediatamente inferior.

16. Controvérsias
16.1. As controvérsias surgidas na aplicação destas Condições Contratuais poderão ser
resolvidas:
I – por arbitragem; ou
II – por medida de caráter judicial.
16.2. No caso de arbitragem, deverá constar, na apólice, a cláusula
compromissória de arbitragem, que deverá ser facultativamente aderida pelo
segurado por meio de anuência expressa.
16.2.1. Ao concordar com a aplicação desta cláusula, o segurado estará se
comprometendo a resolver todos os seus litígios com a sociedade seguradora por
meio de Juízo Arbitral, cujas sentenças têm o mesmo efeito que as sentenças
proferidas pelo Poder Judiciário.
16.2.2. A cláusula de arbitragem é regida pela Lei nº 9307, de 23 de setembro de
1996.

17. Prescrição
Os prazos prescricionais são aqueles determinados pela lei.

18. Foro
As questões judiciais entre seguradora e segurado serão processadas no foro do domicílio
deste.

19. Disposições Finais


19.1. A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco.
19.2. As apólices e endossos terão seu início e término de vigência às 24hs das datas para
tal fim neles indicadas.
19.3. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou
recomendação à sua comercialização.
19.4. Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice
ou endosso foi corretamente registrado no site da Susep - www.susep.gov.br.
19.5. A situação cadastral do corretor de seguros pode ser consultada no site
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na Susep, nome completo, CNPJ ou
CPF.
19.6. Este seguro é contratado a primeiro risco absoluto.
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19.7. Considera-se como âmbito geográfico das modalidades contratadas todo o território
nacional, salvo disposição em contrário nas Condições Especiais e/ou Particulares da Apólice.
19.8. Os eventuais encargos de tradução referentes ao reembolso de despesas efetuadas no
exterior ficarão totalmente a cargo da Sociedade Seguradora.

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CONDIÇÕES ESPECIAIS – SEGURO GARANTIA JUDICIAL PARA EXECUÇÃO FISCAL

1. Objeto
1.1. Este contrato de seguro garante o pagamento de valores que o tomador necessite
realizar no trâmite de processos de execução fiscal.
1.2. A cobertura da apólice independe de trânsito em julgado, podendo a seguradora ser
intimada para efetuar, em juízo, o depósito do valor segurado nas hipóteses em que não
sejam atribuídos os efeitos suspensivos aos embargos à execução ou à apelação do
tomador-executado.

2. Definições
Definem-se, para efeito destas Condições Epeciais:
I – Segurado: credor de obrigação fiscal pecuniária em cobrança judicial;
II – Tomador: devedor da obrigação fiscal que deve prestar garantia no processo de
execução judicial.

3. Vigência
A vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido na mesma.

4. Renovação
4.1. A renovação da apólice deverá ser solicitada pelo tomador, até sessenta dias antes do
fim de vigência da apólice.
4.1.1. O tomador poderá não solicitar a renovação somente se comprovar não haver mais
risco a ser coberto pela apólice ou se apresentada nova garantia.
4.2. A seguradora somente poderá se manifestar pela não renovação com base em fatos que
comprovem não haver mais risco a ser coberto pela apólice ou quando comprovada perda de
direito do segurado.
4.3. A sociedade seguradora, independentemente da existência de pedido de renovação,
comunicará ao segurado e ao tomador, mediante aviso prévio de, no mínimo, noventa dias
que antecedam o final de vigência da apólice, se ocorrerá ou não a sua renovação, respeitado
os termos do item 4.2., bem como se houve ou não solicitação de renovação.

5. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro


5.1. Reclamação: a Reclamação de Sinistro restará caracterizada quando da
intimação judicial da seguradora para pagamento da dívida executada, nos termos
do art. 19 da Lei nº 6.830/80.
5.1.1. A seguradora poderá requerer a juntada aos autos judiciais de documentos
e/ou informações complementares, caso não sejam suficientes os já constantes
do processo executivo.
5.2. Caracterização: o sinistro restará caracterizado com o não pagamento pelo tomador,
quando determinado pelo juízo, do valor executado, objeto da garantia.

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6. Indenização
Intimada pelo juízo, a seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o
pagamento dos valores a que se obrigou na apólice. Caso assim não o faça, contra
ela seguirá a execução nos próprios autos do processo fiscal em curso, nos termos
do art. 19 da Lei n.º 6.830/80.

7. Extinção da Garantia
A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á, além das definições apresentadas na
Cláusula 14 das Condições Gerais, quando da sua substituição efetiva por outra garantia nos
casos em que o executado optar, durante o processo judicial de execução fiscal, pelo
parcelamento administrativo.

8. Ratificação
Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais que não tenham sido
alteradas pela presente Condição Especial e não sejam conflitantes com as disposições
normativas aplicáveis a cada caso.

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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA 9ª


VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA PRIMEIRA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE
SÃO PAULO

Processo n. 5003259-44.2018.4.03.6182
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA
- INMETRO. X PEPSICO DO BRASIL LTDA

O INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,


NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, autarquia
federal, neste ato representada pela Procuradoria Regional Federal da 3ª, vem, nos autos
do processo em epígrafe, pelo Procurador Federal que esta subscreve, informar que não
se opõe ao seguro garantia apresentado pela executada. Informa que, na presente data,
foi solicitada ao setor técnico da Autarquia a anotação do seguro-garantia para fins de
suspensão da exigibilidade do crédito, bem como exclusão do Cadin em relação ao(s)
crédito(s) objeto da presente execução.

São Paulo, 23 de abril de 2018.

Marcelo Wehby
Procurador Federal
Matrícula n. 1.311.804
OAB/SP n. 172.046

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EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Dê-se ciência à executada, da manifestação da Exequente, para se for o caso, apresentar nova garantia. Int.

SãO PAULO, 15 de agosto de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 15/08/2018 16:53:56 Num. 10122334 - Pág. 1
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO – SP

Execução Fiscal PJE 5008421.20.2018.4.03.6182

Exequente: INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E


QUALIDADE INDUSTRIAL

Executado(a): PEPSICO DO BRASIL LTDA.

O INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,


NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL, pessoa jurídica de direito público interno,
constituída sob a forma de autarquia federal, neste ato representada pela Procuradoria Regional Federal da 3ª,
órgão da Advocacia Geral da União com endereço na Av. Paulista, 1374, 10º andar, capital, São Paulo, SP,
vem, respeitosamente à presença de V. Exa., nos autos do processo em epígrafe, em cumprimento aos termos
do r. despacho proferido sob Id 9758649, manifestar-se como segue a propósito da minuta de apólice de
seguro garantia (Id 9185452, p. 1 a 17):

Trata-se, resumidamente, de Execução Fiscal ajuizada pelo Inmetro em face de PEPSICO DO


BRASIL LTDA, processo Pje nº 5008421.20.2018.4.03.6182, ora em trâmite perante a 6ª Vara de Execuções
Fiscais, para cobrança de créditos públicos de natureza não tributária, decorrente(s) da aplicação de pena(s)
pecuniária(s), vencida(s) e não paga(s) na época própria, pela prática de infração (ões) administrativa (s), nos
autos do processo administrativo nº 9893/2015.

Conforme Id 9185452, a Executada trouxe aos autos “minuta sem valor legal” de apólice de
seguro garantia.
Primeiramente, o Inmetro vem se manifestar, prioritária e preferencialmente, pelo
prosseguimento do feito com a penhora on line de ativos financeiros pelo Sistema Bacenjud conforme artigo
11, inciso I c/c artigo 9º, inciso III, LEF, c/c artigos 835 inciso I e parágrafo 1º e 854, e ainda, 797, todos do
CPC, dado que a ordem legal de bens penhoráveis é encabeçada pelo dinheiro/ativos financeiros.
Caso todavia, assim não se entenda, o que se admite apenas para argumentar, em atenção à
orientação interna emanada da Portaria PGF nº 440, publicada no DOU de 27/10/2016, que veio regular as
condições para aceitação de seguro garantia no âmbito das Execuções Fiscais de interesse das autarquias e
fundações federais, o Inmetro vem destacar as disposições que deverão ser observadas por ocasião de
eventual oferecimento à análise de seguro garantia propriamente dito. Vejamos:
C a p í t u l o I

Das Disposições Gerais

Art. 1º Esta Portaria estabelece os requisitos a serem observados para aceitação da fiança bancária e
seguro garantia que visem garantir o pagamento de créditos inscritos em dívida ativa no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal.

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 14/08/2018 17:27:41 Num. 10077750 - Pág. 1
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
Art. 2º A fiança bancária e o seguro garantia podem ser aceitos como forma de garantia, em equiparação à
penhora ou à antecipação de penhora.

§ 1º A apresentação de ambas as formas de garantias do caput não produz automaticamente a suspensão da


exigibilidade do crédito nem faz cessar a responsabilidade pela atualização monetária e juros de mora.

§ 2º A garantia prestada deve cobrir a integralidade do valor devido, com os encargos e acréscimos legais,
devidamente atualizado pelos índices legais aplicáveis aos débitos inscritos em dívida ativa.

(...)

C a p í t u l o I I I

D o S e g u r o G a r a n t i a

( . . . )

Art. 6º A aceitação do seguro garantia, prestado por seguradora idônea e devidamente autorizada a
funcionar no Brasil, nos termos da legislação aplicável, fica condicionada à observância dos seguintes
requisitos, que deverão estar expressos nas cláusulas da respectiva apólice:

I - o valor segurado deverá ser igual ao montante original do débito executado com os encargos e
acréscimos legais, devidamente atualizado pelos índices legais aplicáveis aos débitos inscritos em dívida
a t i v a ;

II - previsão de atualização do débito garantido pelos índices aplicáveis aos débitos inscritos em dívida
a t i v a ;

III - manutenção da vigência do seguro, mesmo quando o tomador não pagar o prêmio nas datas
convencionadas, com base no art. 11, § 1º, da Circular nº 477 da Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP) e em renúncia aos termos do art. 763 do Código Civil e do art. 12 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de
n o v e m b r o d e 1 9 6 6 ;

IV - referência ao número da inscrição em dívida ativa e ao número do processo judicial;

V - vigência da apólice de, no mínimo, 2 (dois) anos;

VI - estabelecimento das situações caracterizadoras da ocorrência de sinistro nos termos do art. 8º desta
P o r t a r i a ;

VII - endereço da seguradora;

VIII - cláusula de eleição de foro para dirimir eventuais questionamentos entre a instituição seguradora e
a entidade segurada, representada pela Procuradoria-Geral Federal, na Seção ou Subseção Judiciária da
Justiça Federal do local com jurisdição sobre a localidade onde foi distribuída a demanda judicial em que
a garantia foi prestada, afastada cláusula compromissória de arbitragem.

Parágrafo único. Além dos requisitos estabelecidos neste artigo, o contrato de seguro garantia não poderá
conter cláusula de desobrigação decorrente de atos exclusivos do tomador, da seguradora ou de ambos.

Art. 7º Por ocasião do oferecimento da garantia, o tomador deverá apresentar a seguinte documentação:

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 14/08/2018 17:27:41 Num. 10077750 - Pág. 2
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I - apólice do seguro garantia ou, no caso de apólice digital, cópia impressa da apólice digital recebida;

II -comprovação de registro da apólice junto à SUSEP;

III - certidão de regularidade da empresa seguradora perante a SUSEP .


( . . . )
Art. 9º. Fica caracterizada a ocorrência de sinistro, gerando a obrigação de pagamento de indenização
p e l a s e g u r a d o r a :

I - o não pagamento pelo devedor, quando determinado pelo juiz, após o recebimento de recurso ao qual
não tenha sido atribuído efeito suspensivo;

II - o não cumprimento da obrigação de, até 60 (sessenta) dias antes do fim da vigência da apólice,
renovar o seguro garantia, apresentar fiança bancária ou depósito em dinheiro do montante integral da
d í v i d a .

§ 1º A caracterização do sinistro a que se refere o inciso I independe do trânsito em julgado ou de


qualquer outra ação judicial em curso na qual se discuta o débito.

§ 2º A caracterização do sinistro a que se refere o inciso I também se dará no caso de recebimento dos
embargos à execução ou da apelação nos referidos embargos, sem que seja atribuído efeito suspensivo.

Art. 10. Ciente da ocorrência do sinistro, a unidade da PGF responsável, no prazo de 30 (trinta) dias,
solicitará ao juízo a intimação da seguradora para pagamento da dívida executada, devidamente
atualizada, em 15 (quinze) dias, sob pena de contra ela prosseguir a execução nos próprios autos,
conforme o disposto no inciso II, do art. 19, da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.

( . . . )
Art. 12. Após a aceitação do seguro garantia, sua substituição somente deverá ser demandada caso o
seguro deixe de satisfazer os critérios estabelecidos nesta Portaria.

C a p í t u l o I V

Das Disposições Finais

Art. 13. Ao entrar em vigor, as disposições desta Portaria serão aplicadas desde logo aos seguros garantia
e fianças bancárias pendentes de análise.

(...)

Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15. Fica revogada a Portaria PGF nº 437, de 31 de maio de 2011.”

Deve figurar como segurado o Inmetro, órgão representado pela PGF – Procuradoria Geral Federal,
devendo a apólice ser emitida de acordo com a Portaria PGF 440/2016, por se tratar de débito do Inmetro –
autarquia federal – representada pela PGF – Procuradoria Geral Federal.
Nos termos dos incisos I e II do artigo 7º da Portaria PGF 440/2016, a apólice propriamente
dita que vier a ser apresentada deverá estar acompanhada dos seguintes documentos:
I -comprovação de registro da apólice junto à SUSEP:
II - certidão de regularidade da empresa seguradora perante a SUSEP

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Em relação à importância segurada, e se houver a apresentação de apólice de seguro garantia
propriamente dita (dado que até aqui apresentada minuta em valor legal ), o valor segurado deverá
corresponder ao valor atualizado do débito na data de início da vigência da apólice, mantida sua integralidade
e suficiência até final satisfação da dívida, para viabilizar o controle de suficiência e integralidade pela
Exequente.
Em princípio, o valor informado na minuta (Id 9185452, p. 2), a saber: R$ 26.091,43 (vinte e
seis mil, noventa e um reais e quarenta e três centavos), seria suficiente na suposta data de início de
vigência da minuta de apólice: 03/07/2018.
Demais requisitos/regras norteadoras que deverão ser observados e que ditarão a interpretação
das cláusulas da apólice oferecida conforme Portaria PGF 440/2016 e diplomas legais aplicáveis são os
seguintes:
A apólice deve conter cláusula de vigência, com a indicação clara do período (dia/mês/ano) de
início e término de vigência.
A apólice deve conter cláusula de manutenção da vigência do seguro, mesmo quando o tomador
não pagar o prêmio nas datas convencionadas, com base no art. 11, § 1º, da Circular nº 477 da
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e em renúncia aos termos do art. 763 do Código Civil e do
art. 12 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.
A apólice não pode conter cláusula de desobrigação decorrente de atos exclusivos do tomador, da
seguradora ou de ambos.
A cláusula 7 das condições particulares– riscos excluídos (ID 9185452, p. 4) não produzirá
efeitos perante o Inmetro posto que inaplicável á espécie – seguro garantia em processo judicial .
Eventual parcelamento administrativo superveniente não terá o condão de desconstituir o seguro
garantia apresentado em juízo, tendo em vista o disposto pelo artigo 65, parágrafo 31 da Lei 12.249/2010,
que dispõe sobre o parcelamento no âmbito das Autarquias e Fundações Federais, perante a Procuradoria
Geral Federal, sendo ineficazes perante o Inmetro eventuais cláusulas em contrário, entre as quais a cláusula
8 e subitens das Condições Particulares (ID 9185454, P.4/5), que devem ser excluídas.
Tratando-se de débitos das autarquias e fundações públicas federais, a opção legislativa foi
estabelecer a manutenção do seguro garantia oferecido até a quitação integral do débito (independentemente
do parcelamento).
Nesse sentido, havendo parcelamento, a execução fiscal deve restar suspensa, com a manutenção
da garantia oferecida, até o inteiro cumprimento dos termos do parcelamento, conforme o seguinte
precedente do E. TRF 3ª Região:

Processo

AI 00128767420144030000
AI - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 532246

Relator(a)

DESEMBARGADORA FEDERAL MARLI FERREIRA

Sigla do órgão

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TRF3

Órgão julgador

QUARTA TURMA

Fonte

e-DJF3 Judicial 1 DATA:09/01/2015 ..FONTE_REPUBLICACAO:

Decisão

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Quarta Turma do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, negar provimento ao agravo de instrumento,
nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Ementa

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PARCELAMENTO.


LEVANTAMENTO INTEGRAL DA PENHORA NO ROSTO DOS AUTOS. SUBSTITUIÇÃO. A ação de
execução fiscal é regida pela Lei nº 6830/80, sendo aplicável apenas subsidiariamente as disposições
contidas no Código de Processo Civil, conforme a regra consignada no artigo 1º da referida Lei Especial.
A certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União é, de conformidade com o artigo 585, VII, da Lei
Processual vigente, título executivo extrajudicial. O artigo 587 do CPC dispõe que a execução é definitiva,
quando fundada em título extrajudicial. A Lei de Execução Fiscal é clara em relação à substituição
pleiteada pelo executado, no sentido de que esta somente poderá ser efetivada por depósito em dinheiro,
pela fiança bancária ou seguro garantia, nos exatos termos do seu artigo 15, I. A execução visa à
satisfação do crédito inadimplido. A penhora deve obedecer à ordem estabelecida no artigo 11 da referida
lei, justamente para que a execução não se faça tão somente de acordo com os interesses do executado,
mas no do exequente também. A penhora no rosto dos autos equivale a dinheiro, razão pela qual não há
que se falar em proceder à substituição pleiteada. O pedido de parcelamento foi posterior à realização da
penhora. O débito em cobro é de grande monta, não se podendo permitir o levantamento da garantia
efetivada, nem sua substituição. Agravo de instrumento a que se nega provimento.

Indexação

VIDE EMENTA.

Data da Decisão

11/12/2014

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Data da Publicação

09/01/2015

O Superior Tribunal de Justiça também tem posicionamento nesse sentido:


AgRg no REsp 1338482 / SC
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2012/0169735-0
Relator(a)
Ministro OG FERNANDES (1139)
Órgão Julgador
T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento
05/06/2014
Data da Publicação/Fonte
DJe 24/06/2014
Ementa
TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL. LEI N. 11.941/2009. ADESÃO.
PARCELAMENTO.PODER LIBERATÓRIO DA GARANTIA DADA EM
JUÍZO. PENHORA.MOMENTO. SÚMULA 7/STJ.
1. É firme nesta Corte Superior a compreensão de que, a despeito do
parcelamentotributário possuir o condão de suspender a exigibilidade do
crédito tributário, este não serve para desconstituir garantia dada em juízo.
Precedentes.
2. Não há como infirmar as premissas fáticas estampadas no acórdão, para
saber se a penhorasobre determinado imóvel foi realizada antes ou depois do
parcelamento,sob pena de vulneração do entendimento consagrado na Súmula
7 desta Corte.
3. Agravo regimental a que se nega provimento.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por
unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do
Sr. Ministro-Relator. Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques (Presidente),
Assusete Magalhães, Humberto Martins e Herman Benjamin votaram com o Sr.
Ministro Relator.

Criar a necessidade de substituição de um seguro garantia por outro seguro garantia para
garantia do parcelamento como previsto na cláusula a cláusula 8 e subitens das Condições Particulares (ID
9185452, p 4/5), implicaria na geração de retrabalho e em potencial aumento de litigiosidade entre as partes,
razão pela qual o disposto na referida cláusula 08 e subitens não produzirá efeitos perante o Inmetro, devendo
assim ser excluída a cláusula da apólice propriamente dita que vier a ser apresentada.
Conforme parágrafo 2º do artigo 2º da Lei n. 6.830/80 a "Dívida Ativa da Fazenda Pública,
compreende a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais
encargos previstos em lei ou contrato”.

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 14/08/2018 17:27:41 Num. 10077750 - Pág. 6
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E os artigos 8º e 9º da LEF, por sua vez, determinam que o executado será citado para
pagar ou garantir a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida
Ativa.

O valor segurado deverá compreender, a qualquer momento, correção monetária, juros de


mora, multa de mora e também os encargos legais, que serão calculados na forma da legislação aplicável aos
tributos federais, conforme previsto no parágrafo primeiro, do artigo 37-A, da Lei nº 10.522/2002,
incluído pela Lei nº 11.941/2009.

Art. 37-A. Os créditos das autarquias e fundações públicas federais, de qualquer


natureza, não pagos nos prazos previstos na legislação, serão acrescidos de juros e multa de mora,
calculados nos termos e na forma da legislação aplicável aos tributos federais. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)

§ 1o Os créditos inscritos em Dívida Ativa serão acrescidos de encargo legal,substitutivo


da condenação do devedor em honorários advocatícios, calculado nos termos e na forma da legislação
aplicável à Dívida Ativa da União. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Eventual redação contrária ou duvidosa dada às cláusulas que tratam da atualização dos
valores (correção monetária, juros de mora, multa de mora e encargos legais) será ineficaz perante o Inmetro,
no que contrariados os termos do artigo 37ª, caput e parágrafo 1º da Lei 10522/02. Lei 9430/96 e
demais critérios legais previstos na CDA aplicáveis aos tributos federais.

Lembre-se que a importância segurada deve, a todo momento, compreender principal,


atualização monetária, multa de mora, juros moratórios, e encargos legais.

O seguro garantia deve estar apto a servir à finalidade proposta: aparelhamento de


garantia em execução fiscal, e não pode ser duvidoso a ponto de converter em incerteza a garantia que deve
ser certa e equiparável ao dinheiro conforme parágrafo 2º do artigo 835 CPC, sendo inaplicável a cláusula
5.1.1 das condições especiais pelo caráter vago já que a realização de sinistro vem disciplinada no artigo 9º
da Portaria PGF 440/2016.

Registre-se, desde logo, a impossibilidade de aceitação de cláusula com previsão de


arbitragem/juízo arbitral para resolver litígios em decorrência do seguro, e havendo eventual dúvida ou litígio
sobre a seguradora e segurado, serão processadas no Foro da Justiça Federal de São Paulo, o que já foi
corrigido pela cláusula 13 das condições particulares (ID 9185452, p.5).

Conforme, ainda, o disposto pelo artigo 6º, parágrafo único da Portaria PGF 440/2016,
“o contrato de seguro garantia não poderá conter cláusula de desobrigação decorrente de atos exclusivos
do tomador, da seguradora ou de ambos”, razão pela qual será tida como ineficaz, inoperante a inapta para
produzir efeitos perante o Inmetro eventual cláusula que dispuser em contrário.

A caracterização do sinistro não pode ficar sujeita à análise subjetiva exclusiva da


segurada. Assim, a caracterização do sinistro que gera a obrigação de pagamento da indenização pela
seguradora deve ocorrer na forma do artigo 9º da Portaria 440/2016, a saber:

I – o não pagamento pelo devedor, quando determinado pelo juiz, após o recebimento de
recurso ao qual não tenha sido atribuído efeito suspensivo;

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Número do documento: 18081417274156500000009480185

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 119
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
II – o não cumprimento da obrigação de, até 60 (sessenta) dias antes do fim da vigência
da apólice, renovar o seguro garantia, apresentar fiança bancária ou depósito em dinheiro do montante
integral da dívida.

Parágrafo 1º. A caracterização do sinistro a que se refere o inciso II independe do


trânsito em julgado ou de qualquer outra ação judicial em curso na qual se discuta o débito.

Parágrafo 2º. A caracterização do sinistro a que se refere o inciso I também se dará no


caso de recebimento dos embargos à execução ou da apelação nos referidos embargos, sem que seja
atribuído efeito suspensivo.

O prazo para o cumprimento da obrigação está previsto no artigo 10 da Portaria PGF


440/2016:

Art. 10. Ciente da ocorrência do sinistro, a unidade da PGF responsável, no prazo de 30


(trinta) dias, solicitará ao juízo a intimação da seguradora para pagamento da dívida executada,
devidamente atualizada, em 15 (quinze) dias, sob pena de contra ela prosseguir a execução nos próprios
autos, conforme o disposto no inciso II, do art. 19, da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.

Com base no exposto, o Inmetro se manifesta prioritária e preferencialmente pelo


prosseguimento do feito com a penhora on line de ativos financeiros pelo Sistema Bacenjud, a fim de que
reste obedecida a ordem legal estabelecida no artigo 11, inciso I c/c artigo 9º, inciso III, LEF, c/c artigos 835
inciso I e parágrafo 1º e 854, e ainda, 797, todos do CPC.

Caso a executada venha a apresentar apólice propriamente dita de seguro garantia, dado
que do documento juntado sob ID 9185452 consta a inscrição “minuta sem valor legal”, a redação das
cláusulas da apólice deverá observar o disposto pela Portaria PGF 440/2016 e apontamentos supra.

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 14 de agosto de 2018.

Raquel B. Cecatto
Procuradora Federal/PRF3ª Região – OAB/SP 120.451

Assinado eletronicamente por: RAQUEL BOLTES CECATTO - 14/08/2018 17:27:41 Num. 10077750 - Pág. 8
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18081417274156500000009480185
Número do documento: 18081417274156500000009480185

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 120
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

DESPACHO

Manifeste-se o Exequente sobre o Seguro ofertado em garantia do Juízo.

Int.

SãO PAULO, 2 de agosto de 2018.

Assinado eletronicamente por: ROBERTO LIMA CAMPELO - 02/08/2018 14:40:31 Num. 9758649 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18080210502208200000009190264
Número do documento: 18080210502208200000009190264

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 121
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA


Advogado do(a) EXECUTADO: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340

CERTIDÃO DE JUNTADA

Certifico e dou fé, que nesta data junto a estes autos o Aviso de Recebimento ( positivo), referente à carta de
citação enviada, conforme segue.

SãO PAULO, 31 de julho de 2018.

Assinado eletronicamente por: NOEMIA GOMES DE OLIVEIRA - 31/07/2018 15:48:22 Num. 9712691 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18073115482216300000009148515
Número do documento: 18073115482216300000009148515

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 122
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
Assinado eletronicamente por: NOEMIA GOMES DE OLIVEIRA - 31/07/2018 15:48:22 Num. 9712696 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18073115482227100000009148519
Número do documento: 18073115482227100000009148519

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 123
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
.

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 04/07/2018 14:19:16 Num. 9184947 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18070414191622100000008671382
Número do documento: 18070414191622100000008671382

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 124
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento ocorrerá
quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
NOME DO TOMADOR CNPJ / CPF
PEPSICO DO BRASIL LTDA 31.565.104/0275-39
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO COMPL
Avenida INDEPENDENCIA, 417
CIDADE BAIRRO UF CEP
SOROCABA IPORANGA SP 18087-101
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
NOME DO SEGURADO CNPJ / CPF
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INME
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO COMPL

CIDADE BAIRRO UF CEP


SAO PAULO SP 00000-000
___________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________

DEMONSTRATIVO DE PRÊMIO FORMA DE PAGAMENTO


FICHA DE COMPENSAÇÃO REG.-ITAÚ(Sem IOF) (
PAR VALOR VENC. PAR VALOR VENC.
1 R$ 326,32 04/07/2018
PRÊMIO LÍQUIDO R$ 326,32
CUSTO DE APÓLICE R$ 0,00
TAXA DE JUROS (0,00%) R$ 0,00
IOF (0,000%) R$ 0,00
PRÊMIO TOTAL R$ 326,32
PAGADOR
ESTIPULANTE: Sem número NOME: PEPSICO DO BRASIL LTDA CNPJ: 31.565.104/0275-39

COSSEGURO CNPJ CÓDIGO SUSEP PARTICIPAÇÃO

CÓDIGO/CORRETOR CÓDIGO SUSEP FILIAL TELEFONE


AON HOLDINGS CORRETORES DE SEGUROS LTDA 05952610196207 São Paulo (11) 30584700

OBSERVAÇÕES
A presente apólice garante o pagamento do valor total do débito em discussão, nela compreendido o principal, multas, juros, atualização monetária e
acréscimos legais, objeto da Ação de Execução Fiscal nº 5008421-20.2018.4.03.6182 promovida pelo INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,
QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO - representado pela Procuradoria Geral Federal em face do Tomador, em trâmite perante a 6ª VARA FEDERAL
ESPECIALIZADA EM EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO PAULO /SP, consubstanciado na CDA Inscrição nº 194, Livro nº1232, Fl.194.

A importância segurada será corrigida pelo mesmo índice de atualização aplicável ao débito em discussão perante o Segurado, qual seja, pela SELIC. ou

DECLARAÇÕES: A FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. (“Fairfax”) é uma sociedade de capital fechado, organizada e existente sob as leis
do Brasil, devidamente autorizada pela SUSEP – Superintendência de Seguros Privados – Autarquia Federal responsável pela fiscalização,
normatização e controle dos mercados de seguro, previdência complementar aberta, capitalização, resseguro e corretagem de seguros.

Nestes termos, com base nas declarações constantes Proposta anexa, assinada pelo Segurado e/ou seu representante legal, a qual serviu de
base para a subscrição do risco e passa a ser considerada como parte integrante desta Apólice, e mediante o recebimento do prêmio indicado,
a Fairfax subscreve e emite o presente contrato de seguro, obrigando-se, neste ato, a indenizar o Segurado, nos termos das Condições
Gerais, Especiais ou Particulares ou da(s) Especificações anexas cujo teor o segurado afirma reconhecer e aceitar os prejuízos resultantes dos
riscos cobertos.

As condições contratuais/regulamento deste produto, protocolizadas pela Seguradora junto à SUSEP, poderão ser consultadas no endereço
eletrônico www.susep.gov.br, de acordo com o número de processo constante da apólice/proposta. Além disso, para atendimento exclusivo ao
consumidor, a SUSEP disponibiliza, das 9:30 às 17:00, o seguinte telefone: 0800 021 8484.
Em atendimento à Lei 12.741/12, informamos que incidem as alíquotas de 0,65% do PIS/Pasep e de 4% de COFINS sobre os prêmios de
seguros, deduzidos do estabelecido em legislação específica.

Em testemunho do que a Fairfax afirma, assino esta e/ou Endosso na cidade de:

SÃO PAULO, 3 de Julho de 2018


Local e Data de Emissão FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S/A

SAC - 08007702135
E-mail: sac@fairfax.com.br

Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. Ouvidoria: ouvidoria@fairfax.com.br


CNPJ 10.793.428/0001-92 serviço telefônico gratuito - 08006037548
Alameda Santos, 1940 - 4º andar - CEP 01418-200 - São Paulo - SP Ouvidoria: Atendimento exclusivo a pessoas com necessidades
www.fairfax.com.br especiais de fala e audição - serviço telefônico gratuito - 08007701382

Tailor made solutions with global resources and local decisions

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 04/07/2018 14:19:16 Num. 9185452 - Pág. 1
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18070414191632800000008671737
Número do documento: 18070414191632800000008671737

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 125
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Objeto do Seguro
A Seguradora, pelo presente instrumento garantirá ao Segurado: INSTITUTO NACIONAL DE
METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO, as obrigações do Tomador: PEPSICO
DO BRASIL LTDA, até o valor de R$ 26.091,43 (vinte e seis mil e noventa e um reais e
quarenta e três centavos).

JUDICIAL - EXECUÇÃO FISCAL

Fica ainda declarado que esta Apólice é prestada para o seguinte Objeto:

A presente apólice garante o pagamento do valor total do débito em discussão, nela


compreendido o principal, multas, juros, atualização monetária e acréscimos legais, objeto da
Ação de Execução Fiscal nº 5008421-20.2018.4.03.6182 promovida pelo INSTITUTO
NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO - representado pela
Procuradoria Geral Federal em face do Tomador, em trâmite perante a 6ª VARA FEDERAL
ESPECIALIZADA EM EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO PAULO /SP, consubstanciado na
CDA Inscrição nº 194, Livro nº1232, Fl.194.

A importância segurada será corrigida pelo mesmo índice de atualização aplicável ao débito
em discussão perante o Segurado, qual seja, pela SELIC. ou qualquer outro que porventura
venha a ser adotado pelo Segurado para correção dos débitos em trâmite e garantidos
conforme o objeto desta apólice, desde que a correção seja realizada através de endosso e
conforme disposto na cláusula 3ª, das Condições Particulares.

As Condições Gerais, Cláusulas Especiais e Condições Particulares do Seguro Garantia são


parte integrante desta apólice.

Esta Apólice é emitida de acordo com a Circular SUSEP 477/13 e Portaria n. 440/16 da
Procuradoria Geral Federal (PGF).

JUDICIAL - EXECUÇÃO FISCAL


Importância Segurada R$ 26.091,43
Prêmio Líquido R$ 326,32
Prêmio Total R$ 326,32

Pág 1
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http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18070414191632800000008671737
Número do documento: 18070414191632800000008671737

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https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA
PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Condições Particulares
1. Objeto
Por força desta Condição Particular, a cláusula 1 das Condições Especiais passa a vigorar com
a seguinte redação:
1.1. Este seguro garante o pagamento de débitos (i) inscritos em dívida ativa em execução
fiscal ou (ii) de natureza tributária, objeto de ações cautelares, mandado de segurança ou
ações ordinárias propostas pelo Tomador, estejam eles inscritos ou não em dívida ativa, nos
termos e condições da Portaria PGF nº 440, de 21/07/16 ou de outra norma aplicável da
respectiva unidade da federação cujo débito se garante por meio desta Apólice.

2. Definições
Por força desta Condição Particular, a cláusula 2 das Condições Especiais passa a vigorar com
a seguinte redação:
“2.1. Define-se, para efeito desta modalidade:
I – Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato de
seguro garantia.
II - Segurado: a autarquia ou fundação federal, representada pela PGF
III - Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do
cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador
IV - Expectativa de Sinistro: verificação, pelo segurado, da possibilidade de ocorrência de
sinistro.
V - Indenização: pagamento, por parte da seguradora, das obrigações cobertas pelo seguro,
a partir da caracterização do sinistro.
VI - Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora em função da cobertura do
seguro e que deverá constar da apólice.
VII - Sinistro: o inadimplemento das obrigações do Tomador cobertas pelo seguro.
VIII - Tomador: devedor de obrigações fiscais que deve prestar garantia na demanda judicial.

3. Valor da Garantia e Atualização Monetária


3.1. O valor segurado deverá ser idêntico ao montante original do débito executado ou de
outra forma garantido, acrescido dos encargos e consectários legais, devidamente atualizado
pelos índices aplicáveis aos débitos inscritos em dívida ativa.
3.2. A atualização monetária do cálculo do valor da garantia (Limite Máximo de Garantia) de
que trata o item anterior, quando efetuada, será formalizada por endosso anual emitido pela
Seguradora, mediante a cobrança de prêmio adicional ao Tomador, respeitado o prazo de
vigência estabelecido na Apólice e com anuência do tomador.

4. Vigência
4.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 3 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
A vigência da garantia concedida nesta apólice encontra-se definida em suas especificações e
Pág 2
Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. Ouvidoria: ouvidoria@fairfax.com.br
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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 04/07/2018 14:19:16 Num. 9185452 - Pág. 3
http://pje1g.trf3.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18070414191632800000008671737
Número do documento: 18070414191632800000008671737

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 127
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19052815013663800000016369849
Número do documento: 19052815013663800000016369849
MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA
PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

nunca será inferior a 2 (dois) anos.

5. Renovação
5.1. Por força desta Condição Particular, o item 4.1 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
4.1. A renovação da apólice deverá ser solicitada pelo tomador, até 60 dias antes do fim da
vigência da Apólice.

6. Expectativa, Caracterização e Pagamento do Sinistro


6.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 5 das Condições Especiais passa a vigorar
com a seguinte redação:
5.1. Fica caracterizada a ocorrência de Sinistro, gerando a obrigação de
pagamento de indenização pela Seguradora:
a) com o não pagamento pelo tomador, quando determinado pelo juiz, após o
recebimento de recurso ao qual não tenha sido atribuído efeito suspensivo;
b) com o não pagamento pelo tomador do valor discutido, quando determinado
pelo juiz, independentemente do trânsito em julgado ou de qualquer outra ação
judicial em curso na qual se discuta o débito; ou.
c) com o não cumprimento da obrigação de, em até 60 (sessenta) dias antes do
fim da vigência da apólice, renovar o seguro garantia ou apresentar nova garantia
suficiente e idônea.
5.2. Ciente da ocorrência do Sinistro, a respectiva unidade da PGF responsável, no
prazo de 30 (trinta) dias, solicitará ao juízo a intimação da Seguradora para, em
15 (quinze) dias, contados da referida intimação, efetuar o pagamento da dívida
executada, devidamente atualizada, sob pena de contra ela prosseguir a execução
nos próprios autos, conforme o disposto no inciso II, do artigo 19, da Lei nº
6.830, de 22 de setembro de 1980”.

7. Riscos Excluídos
7.1 São riscos excluídos da cobertura desta Apólice atos de sabotagem, greves,
tumultos e/ou lock out. Não obstante o que em contrário possam dispor as
Condições Gerais, Especiais e/ou Particulares do seguro original, fica entendido e
concordado que, para efeito indenitário, não estarão cobertos danos e perdas
causados direta ou indiretamente por ato terrorista, comprovado com
documentação hábil acompanhada de laudo circunstanciado que caracterize a
natureza do atentado, independentemente de seu propósito, que tenha sido
devidamente reconhecido como atentatório à ordem pública pela autoridade
pública competente.

8. Pedido de Parcelamento
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MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA
PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

8.1. Caso o Tomador solicite o parcelamento dos débitos discutidos em juízo, garantidos por
este seguro garantia, ele deverá oferecer nova Apólice em substituição à presente, suficiente
e idônea, no ato do pedido de parcelamento.
8.2. Observado os prazos de vigência desta garantia, o Tomador deverá manter vigente esta
Apólice de seguro garantia judicial para execução fiscal até a assinatura do termo de
parcelamento.
8.3. Havendo mais de um débito a ser parcelado, a exigência constante do item 8.1 será
restrita aos débitos garantidos por seguro garantia judicial para execução fiscal.
8.4. Para a hipótese descrita no item 8.1 acima, o seguro garantia parcelamento
administrativo fiscal poderá substituir mais de um seguro garantia judicial para execução
fiscal.

9. Renúncia
9.1. A vigência do seguro será mantida, mesmo quando o Tomador não houver pago o
prêmio nas datas convencionadas, nos termos da regulamentação aplicável, sendo que, para
tanto, a Seguradora renuncia ao disposto no artigo 763 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil – CC) e no artigo 12 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.

10. Perda de Direitos


10.1 Fica entendido e acordado que não se aplica o disposto na Cláusula 11 das Condições
Gerais desta apólice.

11. Disposições Gerais


11.1 A Seguradora não se isentará de sua responsabilidade por atos exclusivos do Tomador
ou desta Seguradora, ou de ambos.

12. ENDEREÇO DA SEGURADORA PARA COMUNICAÇÃO


12.1 Fica estabelecido o endereço abaixo para comunicação com a Seguradora:
FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A.
Endereço: Alameda Santos, 1940 – 4º andar, na cidade de São Paulo/SP, Cep:
04118-200.

13. Foro
13.1. Por força desta Condição Particular, a cláusula 18 das Condições Gerais passa a vigorar
com a seguinte redação:
“18.1. Fica eleito o foro da Seção Judiciária ou da Subseção Judiciária da Justiça Federal,
quando houver, da Justiça Federal com jurisdição sobre a unidade da PGF competente para a
cobrança do débito inscrito em dívida ativa, para dirimir questões entre a Segurada (PGF) e a
companhia seguradora, sendo inaplicável a cláusula compromissória de arbitragem.

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MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA
PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

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14.Ratificação
14.1. Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais e Condições Especiais
que não tenham sido alteradas pela presente Condição Particular.

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MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
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SEGURO GARANTIA – SEGURADO: SETOR PÚBLICO

CONDIÇÕES GERAIS - RAMO 0775

1.Objeto
1.1. Este contrato de seguro garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo
tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice e até o valor da garantia fixado
nesta, e de acordo com a(s) modalidade(s) e/ou cobertura(s) adicional(is) expressamente
contratada(s), em razão de participação em licitação, em contrato principal pertinente a
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, concessões e permissões no âmbito dos
Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou, ainda as obrigações
assumidas em função de:
I – processos administrativos;
II – processos judiciais, inclusive execuções fiscais;
III – parcelamentos administrativos de créditos fiscais, inscritos ou não, em dívida ativa;
IV – regulamentos administrativos.
1.2. Encontram-se também garantidos por este seguro os valores devidos ao segurado, tais
como multas e indenizações, oriundos do inadimplemento das obrigações assumidas pelo
tomador, previstos em legislação específica, para cada caso.

2.Definições
Aplicam-se a este seguro, as seguintes definições:
2.1. Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato
de Seguro Garantia.
2.2. Condições Gerais: conjunto das cláusulas, comuns a todas as modalidades e/ou
coberturas de um plano de seguro, que estabelecem as obrigações e os direitos das partes
contratantes.
2.3. Condições Especiais: conjunto das disposições específicas relativas a cada modalidade
e/ou cobertura de um plano de seguro, que alteram as disposições estabelecidas nas
Condições Gerais.
2.4. Condições Particulares: conjunto de cláusulas que alteram, de alguma forma, as
Condições Gerais e/ou Condições Especiais, de acordo com cada segurado.
2.5. Contrato Principal: todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração
Pública (segurado) e particulares (tomadores), em que haja um acordo de vontades para a
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação
utilizada.
2.6. Endosso: instrumento formal, assinado pela seguradora, que introduz modificações na
apólice de Seguro Garantia, mediante solicitação e anuência expressa das partes.
2.7. Indenização: pagamento dos prejuízos e/ou multas resultantes do inadimplemento das
obrigações cobertas pelo seguro.
2.8. Limite Máximo de Garantia: valor máximo que a seguradora se responsabilizará perante
o segurado em função do pagamento de indenização.
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MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

2.9. Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora, em função da cobertura do


seguro, e que deverá constar da apólice ou endosso.
2.10. Processo de Regulação de Sinistro: procedimento pelo qual a seguradora constatará ou
não a procedência da reclamação de sinistro, bem como a apuração dos prejuízos cobertos
pela apólice.
2.11. Proposta de Seguro: instrumento formal de pedido de emissão de apólice de seguro,
firmado nos termos da legislação em vigor.
2.12. Relatório Final de Regulação: documento emitido pela seguradora no qual se transmite
o posicionamento acerca da caracterização ou não do sinistro reclamado, bem como os
possíveis valores a serem indenizados.
2.13. Segurado: a Administração Pública ou o Poder Concedente.
2.14. Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do
cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador.
2.15. Seguro Garantia: seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas
pelo tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice.
2.16. Sinistro: o inadimplemento das obrigações do tomador cobertas pelo seguro.
2.17. Tomador: devedor das obrigações por ele assumidas perante o segurado.

3. Aceitação
3.1. A contratação/alteração do contrato de seguro somente poderá ser feita mediante
proposta assinada pelo proponente, seu representante ou por corretor de seguros habilitado.
A proposta escrita deverá conter os elementos essenciais ao exame e aceitação do risco.
3.2. A seguradora fornecerá, obrigatoriamente, ao proponente, protocolo que identifique a
proposta por ela recepcionada, com a indicação da data e da hora de seu recebimento.
3.3. A seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para se manifestar sobre a aceitação ou
não da proposta, contados da data de seu recebimento, seja para seguros novos ou
renovações, bem como para alterações que impliquem modificação do risco.
3.3.1. Caso o proponente do seguro seja pessoa física, a solicitação de documentos
complementares, para análise e aceitação do risco, ou da alteração proposta, poderá ser
feita apenas uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3.
3.3.2. Se o proponente for pessoa jurídica, a solicitação de documentos complementares
poderá ocorrer mais de uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3., desde que a
seguradora indique os fundamentos do pedido de novos elementos, para avaliação da
proposta ou taxação do risco.
3.3.3. No caso de solicitação de documentos complementares, para análise e aceitação do
risco, ou da alteração proposta, o prazo de 15 (quinze) dias previsto no item 3.3. ficará
suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentação.
3.4. No caso de não aceitação da proposta, a seguradora comunicará o fato, por escrito, ao
proponente, especificando os motivos da recusa.
3.5. A ausência de manifestação, por escrito, da seguradora, no prazo acima aludido,
caracterizará a aceitação tácita do seguro.
3.6. Caso a aceitação da proposta dependa de contratação ou alteração de resseguro
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Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

facultativo, o prazo aludido no item 3.3. será suspenso até que o ressegurador se manifeste
formalmente, comunicando a seguradora, por escrito, ao proponente, tal eventualidade,
ressaltando a consequente inexistência de cobertura enquanto perdurar a suspensão.
3.7. A emissão da apólice ou do endosso será feita em até 15 (quinze) dias, a partir da data
de aceitação da proposta.

4. Valor da Garantia
4.1. O valor da garantia desta apólice é o valor máximo nominal por ela garantido.
4.2. Quando efetuadas alterações previamente estabelecidas no contrato principal ou no
documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, o valor da
garantia deverá acompanhar tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo
endosso.
4.3. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu
de base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária
a modificação do valor contratual, o valor da garantia poderá acompanhar tais modificações,
desde que solicitado e haja o respectivo aceite pela seguradora, por meio da emissão de
endosso.

5. Prêmio do Seguro
5.1. O tomador é responsável pelo pagamento do prêmio à seguradora por todo o prazo de
vigência da Apólice.
5.2. Fica entendido e acordado que o seguro continuará em vigor mesmo quando o tomador
não houver pagado o prêmio nas datas convencionadas.
5.2.1. Não paga pelo tomador, na data fixada, qualquer parcela do prêmio devido, poderá a
seguradora recorrer à execução do contrato de contragarantia.
5.3. Em caso de parcelamento do prêmio, não será permitida a cobrança de nenhum valor
adicional, a título de custo administrativo de fracionamento, devendo ser garantido ao
tomador, quando houver parcelamento com juros, a possibilidade de antecipar o pagamento
de qualquer uma das parcelas, com a consequente redução proporcional dos juros
pactuados.
5.4. Se a data limite para o pagamento do prêmio a vista ou de qualquer uma de suas
parcelas coincidir com dia em que não haja expediente bancário, o pagamento poderá ser
efetuado no primeiro dia útil em que houver expediente bancário.
5.5 A sociedade seguradora encaminhará o documento de cobrança diretamente ao tomador
ou seu representante, observada a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, em relação
à data do respectivo vencimento.

6. Vigência
6.1. Para as modalidades do Seguro Garantia nas quais haja a vinculação da apólice a um
contrato principal, a vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido no contrato
principal, respeitadas as particularidades previstas nas Condições Especiais de cada
modalidade contratada.
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MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
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A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

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6.2. Para as demais modalidades, a vigência da apólice será igual ao prazo informado na
mesma, estabelecido de acordo com as disposições previstas nas Condições Especiais da
respectiva modalidade.
6.3. Quando efetuadas alterações de prazo previamente estabelecidas no contrato principal
ou no documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, a vigência
da apólice acompanhará tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo
endosso.
6.4. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu
de base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária
a modificação da vigência da apólice, esta poderá acompanhar tais modificações, desde que
solicitado e haja o respectivo aceite pela Seguradora, por meio da emissão de endosso.

7. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro


7.1. A Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro serão especificadas
para cada modalidade nas Condições Especiais, quando couberem.
7.2. A seguradora descreverá nas Condições Especiais os documentos que
deverão ser apresentados para a efetivação da Reclamação de Sinistro.
7.2.1. Com base em dúvida fundada e justificável, a seguradora poderá solicitar
documentação e/ou informação complementar.
7.3. A Reclamação de Sinistros amparados pela presente apólice poderá ser
realizada durante o prazo prescricional, nos termos da Cláusula 17 destas
Condições Gerais;
7.4. Caso a seguradora conclua pela não caracterização do sinistro, comunicará
formalmente ao segurado, por escrito, sua negativa de indenização,
apresentando, conjuntamente, as razões que embasaram sua conclusão, de
forma detalhada.

8. Indenização
8.1. Caracterizado o sinistro, a seguradora cumprirá a obrigação descrita na
apólice, até o limite máximo de garantia da mesma, segundo uma das formas
abaixo, conforme for acordado entre as partes:
I – realizando, por meio de terceiros, o objeto do contrato principal, de forma a
lhe dar continuidade, sob a sua integral responsabilidade; e/ou
II – indenizando, mediante pagamento em dinheiro, os prejuízos e/ou multas
causados pela inadimplência do tomador, cobertos pela apólice.
8.2. Do prazo para o cumprimento da obrigação:
8.2.1. O pagamento da indenização ou o início da realização do objeto do
contrato principal deverá ocorrer dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias,
contados da data de recebimento do último documento solicitado durante o
processo de regulação do sinistro.
8.2.2. Na hipótese de solicitação de documentos de que trata o item 7.2.1., o
prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua contagem a partir do dia
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Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

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útil subsequente àquele em que forem completamente atendidas as exigências.


8.2.3. No caso de decisão judicial ou decisão arbitral, que suspenda os efeitos de
reclamação da apólice, o prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua
contagem a partir do primeiro dia útil subsequente a revogação da decisão.
8.3. Nos casos em que haja vinculação da apólice a um contrato principal, todos
os saldos de créditos do tomador no contrato principal serão utilizados na
amortização do prejuízo e/ou da multa objeto da reclamação do sinistro, sem
prejuízo do pagamento da indenização no prazo devido.
8.3.1. Caso o pagamento da indenização já tiver ocorrido quando da conclusão da
apuração dos saldos de créditos do tomador no contrato principal, o segurado
obriga-se a devolver à seguradora qualquer excesso que lhe tenha sido pago.

9. Atualização de Valores
9.1. O não pagamento das obrigações pecuniárias da seguradora, inclusive da indenização
nos termos da Cláusula 8 destas Condições Gerais, dentro do prazo para pagamento da
respectiva obrigação, acarretará em:
a) atualização monetária, a partir da data de exigibilidade da obrigação, sendo, no caso de
indenização, a data de caracterização do sinistro; e
b) incidência de juros moratórios calculados “pro rata temporis”, contados a partir do
primeiro dia posterior ao término do prazo fixado.
9.2. O índice utilizado para atualização monetária será o IPCA/IBGE - Índice de Preços ao
Consumidor Amplo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - ou índice que
vier a substituí-lo, sendo calculado com base na variação positiva apurada entre o último
índice publicado antes da data de obrigação de pagamento e aquele publicado
imediatamente anterior à data de sua efetiva liquidação.
9.3. Os juros moratórios, contados a partir do primeiro dia posterior ao término do prazo
fixado para pagamento da obrigação, serão equivalentes à taxa que estiver em vigor para a
mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
9.4. O pagamento de valores relativos à atualização monetária e juros de mora será feito
independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial, de uma só vez, juntamente
com os demais valores devidos no contrato.

10. Sub-Rogação
10.1. Paga a indenização ou iniciado o cumprimento das obrigações inadimplidas pelo
tomador, a seguradora sub-rogar-se-á nos direitos e privilégios do segurado contra o
tomador, ou contra terceiros cujos atos ou fatos tenham dado causa ao sinistro.
10.2. É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do
segurador, os direitos a que se refere este item.

11. Perda de Direitos


O segurado perderá o direito à indenização na ocorrência de uma ou mais das
seguintes hipóteses:
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Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

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I – Casos fortuitos ou de força maior, nos termos do Código Civil Brasileiro.


II – Descumprimento das obrigações do tomador decorrente de atos ou fatos de
responsabilidade do segurado.
III – Alteração das obrigações contratuais garantidas por esta apólice, que
tenham sido acordadas entre segurado e tomador, sem prévia anuência da
seguradora.
IV – Atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo
segurado, pelo beneficiário ou pelo representante, de um ou de outro.
V – O segurado não cumprir integralmente quaisquer obrigações previstas no
contrato de seguro.
VI – Se o segurado ou seu representante legal fizer declarações inexatas ou
omitir de má-fé circunstâncias de seu conhecimento que configurem agravação
de risco de inadimplência do tomador ou que possam influenciar na aceitação da
proposta.
VII – Se o Segurado agravar intencionalmente o risco.

12. Concorrência de Garantias


No caso de existirem duas ou mais formas de garantia distintas, cobrindo cada uma delas o
objeto deste seguro, em benefício do mesmo segurado ou beneficiário, a seguradora
responderá, de forma proporcional ao risco assumido, com os demais participantes,
relativamente ao prejuízo comum.

13. Concorrência de Apólices


É vedada a utilização de mais de um Seguro Garantia, na mesma modalidade, para cobrir o
objeto deste contrato, salvo no caso de apólices complementares.

14. Extinção da Garantia


14.1. A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á na ocorrência de um dos
seguintes eventos, o que ocorrer primeiro, sem prejuízo do prazo para
reclamação do sinistro conforme item 7.3. destas Condições Gerais:
I – quando o objeto do contrato principal garantido pela apólice for
definitivamente realizado mediante termo ou declaração assinada pelo segurado
ou devolução da apólice.
II – quando o segurado e a seguradora assim o acordarem.
III – quando o pagamento da indenização ao segurado atingir o limite máximo
de garantia da apólice.
IV – quando o contrato principal for extinto, para as modalidades nas quais haja
vinculação da apólice a um contrato principal, ou quando a obrigação garantida
for extinta, para os demais casos, ou;
V – quando do término de vigência previsto na apólice, salvo se estabelecido em
contrário nas Condições Especiais.
14.2. Quando a garantia da apólice recair sobre um objeto previsto em contrato,
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esta garantia somente será liberada ou restituída após a execução do contrato,


em consonância com o disposto no parágrafo 4º do artigo 56 da Lei Nº
8.666/1993, e sua extinção se comprovará, além das hipóteses previstas no item
14.1., pelo recebimento do objeto do contrato nos termos do art. 73 da Lei nº
8.666/93.

15. Rescisão Contratual


15.1. No caso de rescisão total ou parcial do contrato, a qualquer tempo, por iniciativa do
segurado ou da seguradora e com a concordância recíproca, deverão ser observadas as
seguintes disposições:
15.1.1. Na hipótese de rescisão a pedido da sociedade seguradora, esta reterá do prêmio
recebido, além dos emolumentos, a parte proporcional ao tempo decorrido;
15.1.2. Na hipótese de rescisão a pedido do segurado, a sociedade seguradora reterá, no
máximo, além dos emolumentos, o prêmio calculado de acordo com a seguinte tabela de
prazo curto:

TABELA DE PRAZO CURTO

Relação % entre a parcela de prêmio paga e total da apólice / Fração a ser


aplicada sobre a vigência original

13% prêmio pago_______________________________________15/365 dias


20% prêmio pago_______________________________________30/365 dias
27% prêmio pago_______________________________________45/365 dias
30% prêmio pago_______________________________________60/365 dias
37% prêmio pago_______________________________________75/365 dias
40% prêmio pago_______________________________________90/365 dias
46% prêmio pago_______________________________________105/365 dias
50% prêmio pago_______________________________________120/365 dias
56% prêmio pago_______________________________________135/365 dias
60% prêmio pago_______________________________________150/365 dias
66% prêmio pago_______________________________________165/365 dias
70% prêmio pago_______________________________________180/365 dias
73% prêmio pago_______________________________________195/365 dias
75% prêmio pago_______________________________________210/365 dias
78% prêmio pago_______________________________________225/365 dias
80% prêmio pago_______________________________________240/365 dias
83% prêmio pago_______________________________________255/365 dias
85% prêmio pago_______________________________________270/365 dias
88% prêmio pago_______________________________________285/365 dias
90% prêmio pago_______________________________________300/365 dias
93% prêmio pago_______________________________________315/365 dias
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Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

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95% prêmio pago_______________________________________330/365 dias


98% prêmio pago_______________________________________345/365 dias
100% prêmio pago______________________________________365/365 dias

15.1.2.1. Para prazos não previstos na tabela constante do subitem 15.1.2., deverá ser
utilizado percentual correspondente ao prazo imediatamente inferior.

16. Controvérsias
16.1. As controvérsias surgidas na aplicação destas Condições Contratuais poderão ser
resolvidas:
I – por arbitragem; ou
II – por medida de caráter judicial.
16.2. No caso de arbitragem, deverá constar, na apólice, a cláusula
compromissória de arbitragem, que deverá ser facultativamente aderida pelo
segurado por meio de anuência expressa.
16.2.1. Ao concordar com a aplicação desta cláusula, o segurado estará se
comprometendo a resolver todos os seus litígios com a sociedade seguradora por
meio de Juízo Arbitral, cujas sentenças têm o mesmo efeito que as sentenças
proferidas pelo Poder Judiciário.
16.2.2. A cláusula de arbitragem é regida pela Lei nº 9307, de 23 de setembro de
1996.

17. Prescrição
Os prazos prescricionais são aqueles determinados pela lei.

18. Foro
As questões judiciais entre seguradora e segurado serão processadas no foro do domicílio
deste.

19. Disposições Finais


19.1. A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco.
19.2. As apólices e endossos terão seu início e término de vigência às 24hs das datas para
tal fim neles indicadas.
19.3. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou
recomendação à sua comercialização.
19.4. Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice
ou endosso foi corretamente registrado no site da Susep - www.susep.gov.br.
19.5. A situação cadastral do corretor de seguros pode ser consultada no site
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na Susep, nome completo, CNPJ ou
CPF.
19.6. Este seguro é contratado a primeiro risco absoluto.
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19.7. Considera-se como âmbito geográfico das modalidades contratadas todo o território
nacional, salvo disposição em contrário nas Condições Especiais e/ou Particulares da Apólice.
19.8. Os eventuais encargos de tradução referentes ao reembolso de despesas efetuadas no
exterior ficarão totalmente a cargo da Sociedade Seguradora.

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CONDIÇÕES ESPECIAIS – SEGURO GARANTIA JUDICIAL PARA EXECUÇÃO FISCAL

1. Objeto
1.1. Este contrato de seguro garante o pagamento de valores que o tomador necessite
realizar no trâmite de processos de execução fiscal.
1.2. A cobertura da apólice independe de trânsito em julgado, podendo a seguradora ser
intimada para efetuar, em juízo, o depósito do valor segurado nas hipóteses em que não
sejam atribuídos os efeitos suspensivos aos embargos à execução ou à apelação do
tomador-executado.

2. Definições
Definem-se, para efeito destas Condições Epeciais:
I – Segurado: credor de obrigação fiscal pecuniária em cobrança judicial;
II – Tomador: devedor da obrigação fiscal que deve prestar garantia no processo de
execução judicial.

3. Vigência
A vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido na mesma.

4. Renovação
4.1. A renovação da apólice deverá ser solicitada pelo tomador, até sessenta dias antes do
fim de vigência da apólice.
4.1.1. O tomador poderá não solicitar a renovação somente se comprovar não haver mais
risco a ser coberto pela apólice ou se apresentada nova garantia.
4.2. A seguradora somente poderá se manifestar pela não renovação com base em fatos que
comprovem não haver mais risco a ser coberto pela apólice ou quando comprovada perda de
direito do segurado.
4.3. A sociedade seguradora, independentemente da existência de pedido de renovação,
comunicará ao segurado e ao tomador, mediante aviso prévio de, no mínimo, noventa dias
que antecedam o final de vigência da apólice, se ocorrerá ou não a sua renovação, respeitado
os termos do item 4.2., bem como se houve ou não solicitação de renovação.

5. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro


5.1. Reclamação: a Reclamação de Sinistro restará caracterizada quando da
intimação judicial da seguradora para pagamento da dívida executada, nos termos
do art. 19 da Lei nº 6.830/80.
5.1.1. A seguradora poderá requerer a juntada aos autos judiciais de documentos
e/ou informações complementares, caso não sejam suficientes os já constantes
do processo executivo.
5.2. Caracterização: o sinistro restará caracterizado com o não pagamento pelo tomador,
quando determinado pelo juízo, do valor executado, objeto da garantia.

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MINUTA DE APÓLICE DE SEGURO
RAMO PRODUTO Nº DA PROPOSTA PROCESSO SUSEP Nº
75 - GARANTIA - SETOR PÚBLICO 75004 0000000012427 15414.900291/2014-57
Início da vigência Fim da vigência
24:00 h do dia 03/07/2018 24:00 h do dia 03/07/2023
Esta minuta de apólice foi elaborada com base nas informações disponibilizadas pelo tomador através dessa Corretora.
Deve ser considerada como proposta de termos e condições para emissão de apólice cujo processamento
ocorrerá quando esta seguradora receber o aceite formal através do respectivo pedido de emissão.
A validade da presente minuta é de dez dias contados a partir da data de emissão da mesma, quando deverá ser
revalidada por esta Seguradora.

NOME DO SEGURADO:INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

6. Indenização
Intimada pelo juízo, a seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o
pagamento dos valores a que se obrigou na apólice. Caso assim não o faça, contra
ela seguirá a execução nos próprios autos do processo fiscal em curso, nos termos
do art. 19 da Lei n.º 6.830/80.

7. Extinção da Garantia
A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á, além das definições apresentadas na
Cláusula 14 das Condições Gerais, quando da sua substituição efetiva por outra garantia nos
casos em que o executado optar, durante o processo judicial de execução fiscal, pelo
parcelamento administrativo.

8. Ratificação
Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais que não tenham sido
alteradas pela presente Condição Especial e não sejam conflitantes com as disposições
normativas aplicáveis a cada caso.

Pág 16
Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. Ouvidoria: ouvidoria@fairfax.com.br
CNPJ 10.793.428/0001-92 serviço telefônico gratuito - 08006037548
Alameda Santos, 1940 - 4º andar - CEP 01418-200 - São Paulo - SP Ouvidoria: Atendimento exclusivo a pessoas com necessidades
www.fairfax.com.br especiais de fala e audição - serviço telefônico gratuito - 08007701382

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AO JUÍZO DA 6ª VARA FEDERAL ESPECIALIZADA EM EXECUÇÕES FISCAIS DE
SÃO PAULO-SP

EXECUÇÃO FISCAL n: 5008421-20.2018.4.03.6182

Exequente: INMETRO

Executada: PEPSICO DO BRASIL LTDA

PEPSICO DO BRASIL LTDA., pessoa jurídica de direito


privado, devidamente qualificada nos autos, por intermédio de seus advogados, ut
assinados, devidamente constituídos, vem, à digna presença de Vossa Excelência, com
máxima venia e o acatamento costumeiro, expor e, ao final, requerer o que se segue.

A presente cobrança, em sua totalidade, perfaz um montante


de R$ 26.091,43 (Vinte e seis mil e noventa e um reais e quarenta e três centavos),
valor devidamente atualizado pela SELIC A.M. (ao mês). .

Como forma de garantir o juízo integralmente e permitir a


discussão, via embargos à execução, da pretensão do INMETRO, o Executado pretende
se valer do SEGURO GARANTIA, com o prazo inicial de vigência de 5 anos,
prorrogáveis por iguais períodos, conforme documento anexo, em valor suficiente para
garantia integral da execução acrescida de 30%.

Importante frisar que tal modalidade de garantia consta


expressamente do art. 9º, II, da Lei 6.830/80, com a recente alteração trazida pela Lei
13.043/2014, não havendo qualquer discussão mais quanto à sua aceitação no
processo executivo fiscal.

Av. Jamel Cecílio c/ ruas 14 e 14-A | Quadra C9 | Lote 2E, 3.455 | 26º andar, salas 2.608 a 2.612
Ed. Flamboyant Park Business | CEP 74810-100| Goiânia, GO, Brasil
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Dessa forma, requer seja intimado o EXEQUENTE para
manifestar seu interesse na garantia proposta.

Após, o aceite do INMETRO o Executado irá providenciar a


juntada da apólice do Seguro Garantia, no prazo máximo de 10 (dez) dias, momento em
que iniciará o prazo para apresentação de Embargos à Execução Fiscal.

Diante do exposto, requer seja ouvido o Exequente sobre a


aceitação do seguro garantia (modelo anexo) para garantia do débito e, após, seja
determinada por Vossa Excelência a juntada da apólice original assinada no prazo de 10
(dez) dias.

Nestes termos,
Pede deferimento.
De Goiânia/GO para SÃO PAULO/SP,
04 de julho de 2018.

KLAUS E. RODRIGUES MARQUES


OAB/SP 182.340
OAB/GO n.º 29.917- A

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Número do documento: 19052815013663800000016369849
EXECUÇÃO FISCAL (1116) Nº 5008421-20.2018.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EXEQUENTE: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.
EXECUTADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA

DESPACHO

Cite-se se para, no prazo legal de 5 (cinco) dias, pagar ou indicar bens visando à
garantia da execução.

De início, tente-se a citação por meio postal e, frustrado o intento, ocorrendo juntada
de "AR negativo", abra-se vista à parte exequente para que indique o atual endereço
da parte executada.

SãO PAULO, 26 de junho de 2018.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 26/06/2018 14:20:18 Num. 9016281 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 28/05/2019 15:01:36 Num. 17781048 - Pág. 169
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE NACIONAL DE COBRANÇA
SETOR DE AJUIZAMENTO DE EXECUÇÃO FISCAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL COMPETENTE COM JURISDIÇÃO SOBRE O


MUNICÍPIO DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR

SEÇÃO JUDICIÁRIA/SUBSEÇÃO VARA PROCESSO JUDICIAL Nº DATA DE AJUIZAMENTO

SP/SAO PAULO 20/06/2018

PARTE EXEQUENTE

INSTITUTO NACIONAL DE RUA SANTA ALEXANDRINA, 416, RIO


CNPJ:
INMETRO METROLOGIA, QUALIDADE E COMPRIDO, RIO DE JANEIRO/RJ, CEP
00.662.270/0001-68
TECNOLOGIA - INMETRO 20.261-232.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO COUTINHO DE CARVALHO JUNIOR - 20/06/2018 16:03:33 Num. 8908687 - Pág. 1
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Através da Procuradoria-Geral Federal, por intermédio do(a) Procurador(a) Federal adiante subscrito(a), vem
ajuizar a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL para cobrança de dívida e recuperação de crédito
público, com fundamento nas disposições da Lei nº. 6.830/80 (LEF) e artigos 778, 784, IX, 786 e 824 da Lei
13.105/2015 (NCPC), consubstanciada na(s) certidão(ões) de inscrição de dívida ativa – CDA(s), que
integra(m) a presente petição inicial, nos termos do art. 6º § 2º da Lei 6.830/80, em face do(s) devedor(es)
abaixo qualificado(s):

DADOS PARTE EXECUTADA


NOME PEPSICO DO BRASIL LTDA
CPF/CNPJ 31.565.104/0001-77

DOMICÍLIO RUA SAO FRANCISCO, 147, CENTRO, GUARATINGUETA/SP, CEP: 12501-270

A parte exequente é titular do crédito abaixo discriminado:

NUP CDA VALOR DA CDA (R$) DATA INSCRIÇÃO

00409.581475/2017-58 L1232F194 16.510,67 16/04/2018

Assinado eletronicamente por: ANTONIO COUTINHO DE CARVALHO JUNIOR - 20/06/2018 16:03:33 Num. 8908687 - Pág. 2
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VALOR TOTAL DA DÍVIDA (CONSOLIDADO) / R$ 16.510,67

Para tanto, na forma dos artigos 8º da LEF e 212 do NCPC, solicita-se:

1. Citação da parte executada para pagar, no prazo legal, a dívida inscrita, com dedução de eventuais
pagamentos parciais, devidamente atualizada, acrescida de juros, multa de mora, custas, despesas
processuais, nos moldes do art. 37-A, da Lei 10.522/2002, incluído pela Lei 11.941/2009 e 829 do NCPC, ou,
querendo, embargar a execução, julgando, ao final, procedente o pedido desta ação de execução para
satisfação do crédito, conforme art. 904 do NCPC;

1.1) No caso do(a) devedor(a) não ser localizado(a) no domicílio indicado nesta inicial, pesquisa de eventual
novo endereço no cadastro do Processo Judicial Eletrônico – PJE e também na rede INFOSEG, para fins de
nova tentativa de citação; e

1.2) Na hipótese de não ser identificado novo endereço, citação por Edital, na forma dos artigos 8º, IV, da
LEF c/c 256, 257 e 830, §2º, do NCPC.

2. Isenção de custas, nos termos dos artigos 39 da LEF e 24-A da Lei no 9.028/95 (introduzido pela MP
2.180-35/2001). Verbis: “Art. 24-A - A União, suas autarquias e fundações, são isentas de custas e
emolumentos e demais taxas judiciárias, bem como de depósito prévio e multa em ação rescisória, em
quaisquer foros e instâncias”;

3. Condenação do(a) executado(a) na verba de encargo legal, na forma preconizada pelo §1º, do art. 37-A, da
Lei 10.522/2002, na redação dada pela Lei 11.941/2009 (substitutivo da condenação em honorários
advocatícios e já fixada na CDA anexa);

4. Na hipótese de não pagamento da dívida, com base nos artigos 789, 827, 830, 831, 835, 837, 845, 854,
855, 861, 862, 866, 867 e seguintes do NCPC, desde já, pede-se prosseguimento da execução, através do
deferimento e realização, de forma sucessiva, das seguintes medidas:

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4.1) Penhora eletrônica de contas e ativos financeiros da parte devedora através do sistema BACEN JUD, de
veículos, pelo RENAJUD e quebra do sigilo fiscal pelo INFOJUD; e

4.2) Expedição de mandado de arresto/penhora para realização de diligências, por Oficial de Justiça deste
Juízo, dos bens da parte executada, tantos quantos forem necessários ao pagamento do débito, apresentando
certidão detalhada e circunstanciada de todos os bens eventualmente encontrados. Para tanto, pede-se que
sejam conferidas ao Oficial de Justiça as prerrogativas legais necessárias, bem como, se for o caso,
determinar a citação do cônjuge do executado, nos termos dos artigos 7º, inciso IV, c/c 14 da LEF e 842 do
NCPC.

Registra-se, desde já, que é possível o parcelamento administrativo da dívida. Para tanto, o executado
deverá solicitá-lo à Procuradoria Federal competente, pessoalmente ou por representante com poderes
especiais.

Destaca-se, ainda, que a falta de regularização da dívida pode acarretar o registro do devedor no rol de
inadimplentes da Entidade credora, inclusão no CADIN – Cadastro Informativo dos Créditos Não Quitados
de Órgãos e Entidades Federais, protesto da dívida em cartório de notas, com acréscimo de custas
(emolumentos), eventual inclusão no SERASA/SPC e cobrança judicial, com incidência de Encargos Legais
de 20% sobre o débito atualizado, na forma da legislação vigente (Lei nº 10522/2002, Decretos-Lei nº
1025/1969 e nº 1.569/1977).

Requer-se, outrossim, com fundamento no artigo 17, da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, que todas as
intimações relativas à presente demanda sejam efetuadas por Oficial de Justiça, na pessoa do responsável
pela Procuradoria Federal competente para acompanhar o feito.

Dá-se à causa o valor total e consolidado da dívida ora cobrada, consoante o disposto no art. 6º, §4º da
LEF.

Nestes termos, pede deferimento.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO COUTINHO DE CARVALHO JUNIOR - 20/06/2018 16:03:33 Num. 8908687 - Pág. 4
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Número do documento: 19052815013663800000016369849
Brasília, 20 de junho de 2018.

ANTÔNIO COUTINHO DE CARVALHO JÚNIOR

Procurador Federal

Assinado eletronicamente por: ANTONIO COUTINHO DE CARVALHO JUNIOR - 20/06/2018 16:03:33 Num. 8908687 - Pág. 5
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CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA
Termo de inscrição em Dívida Ativa - Inscrição nº 194 Data da Lavratura 16/04/2018
Livro n.º 1232 Fl. 194
Processo Administrativo n.º 9893/2015
Documento de Origem: Auto(s) de Infração 2739965
Origem: Multa Administrativa. Natureza: Não tributária.
Devedor: PEPSICO DO BRASIL LTDA CPF/CNPJ: 31.565.104/0001-77
Endereço: PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK, Nº 180 6º E 7º AND. Complemento:
Bairro: Vila Nova Conceição Municipio/UF: SÃO PAULO/SP CEP: 04543-000

Crédito Inscrito
Valor Originário Período de Dívida
10.850,00 08/05/2015
Vencimento Fundamentação Legal
27/07/2017 Arts. 8.° e 9.° da Lei 9.933/99.
Juros de Mora Termo Inicial
R$738,89 01/08/2017
Taxa Fundamentação Legal
SELIC 6,81% (seis vírgula oitenta e um por cento) Art. 39, § 4º, da Lei nº 4.320/1964 (incluído pelo Decreto-Lei nº 1.735/1979); Art
2º, § 2º, da Lei nº 6.830/1980; Art. 61, § 3º, da Lei nº 9.430/1996; Art. 37-A da
Lei nº 10.522/2002 (incluído pela MP nº 449/2008, convertida na Lei nº
11.941/2009)
Correção Monetária Termo Inicial
0,00 01/08/2017
Indice Fundamentação Legal

Multa Moratória Termo Inicial


R$2.170,00 01/08/2017
Percentual Fundamentação Legal
20 % Art. 39, § 4º, da Lei nº 4.320/1964 (incluído pelo Decreto-Lei nº 1.735/1979); Art
2º, § 2º, da Lei nº 6.830/1980; Art. 61, §§ 1º e 2º, da Lei nº 9.430/1996; Art. 37-A
da Lei nº 10.522/2002 (incluído pela MP nº 449/2008, convertida na Lei nº
11.941/2009)
Encargo Legal Termo Inicial
R$2.751,78 16/04/2018
Percentual Fundamentação Legal
20% (vinte por cento) do somatório do valor originário, dos juros e da Art. 39, § 4º, da Lei nº 4.320/1964 (incluído pelo Decreto-Lei nº 1.735/1979); Art.
multa de mora (caso o pagamento ocorra antes do ajuizamento da 1º do Decreto-Lei nº 1.025/1969; Art. 3º do Decreto-Lei nº 1.569/1977; Art. 3º do
Execução Fiscal, o encargo legal será reduzido de 20% para 10%) Decreto-Lei nº 1.645/1978; Art 2º, § 2º, da Lei nº 6.830/1980; Art. 37-A, § 1º, da
Lei nº 10.522/2002 (incluído pela MP nº 449/2008, convertida na Lei nº
11.941/2009)
Valor Consolidado Data da Consolidação
16.510,67 12/06/2018
O crédito acima discriminado foi regularmente apurado por meio do processo administrativo supracitado e inscrito em Dívida Ativa do Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, na forma e para os fins previstos na Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, com aplicação
subsidiária do Código de Processo Civil, estando sujeito aos acréscimos e consectários legais indicados acima até a sua integral quitação, do que, para
constar, foi extraída a presente certidão, que vai por mim, , , assinada.

São Paulo, 12/06/18

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AO JUIZO DA 6ª VARA DAS EXECUÇÕES FISCAIS DE SÃO PAULO - SP

Embargos à Execução Fiscal (Distribuição por Dependência)


Execução Fiscal nº 5008421-20.2018.4.03.6182
Embargante: PEPSICO DO BRASIL LTDA
Embargado: INMETRO

PEPSICO DO BRASIL LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com


sede social na Rua Verbo Divino, 1661, 8º andar (parte) – Sala 01, Chácara Santo Antônio, CEP:
04719-002, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ sob o nº 31.565.104/0001-
77, com seu Contrato Social devidamente arquivado na Junta Comercial do Estado do Rio de
Janeiro (JUCERJA), sob o nº 12.854, e posteriormente na Junta Comercial do Estado de São Paulo
(JUCESP), sob o NIRE 35.208.690.106, por intermédio de seus advogados, ut assinados, com
procuração anexa e escritório profissional à Av. Jamel Cecílio c/ ruas 14 e 14-A, Qd. C9, Lt. 2E, nº
3.455, Ed. Flamboyant Park Business, 26º andar, salas 2.608 a 2.612, Tel. (62) 3954-8989 - CEP
74810-100, Goiânia/GO , vem, muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos
termos do art. 16, I, da Lei nº 6.830/80, opor os presentes

EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL


que lhe promove o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial - INMETRO, pelas razões doravante delineadas:

1. BREVE INTRODUÇÃO DA DISCUSSÃO TRAVADA

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A Lei n° 5.966/73 instituiu o Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial, o qual tem por composição o Ministério da Indústria e do
Comércio; o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO;
e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.

Em 1999, houve o advento da Lei n° 9.933, dispondo sobre as


atribuições do CONMETRO e do INMETRO. Desde a sua promulgação, esta Lei é objeto de
discussões judiciais, pois, sendo norma em branco, não traz aplicabilidade aos métodos de
fiscalização exarados pelo INMETRO.

Em 2011, houve o advento da Lei n° 12.545, que trouxe consigo as


devidas alterações à Lei n° 9.933/99, de modo a esclarecer o que antes era alvo de dúvidas: através
da nova redação que deu ao art. 7° da Lei 9.933/99, regrou com a necessária clareza que a
constituição das infrações depende de previsão em decreto regulamentador, in verbis:

“Art. 7°. Constituirá infração a ação ou omissão contrária a qualquer


das obrigações instituídas por esta Lei e pelos atos expedidos pelo
Conmetro e pelo Inmetro sobre metrologia legal e avaliação da
conformidade compulsória, nos termos do seu decreto
regulamentador”

Em outras palavras: o legislador pôs termo ao antigo debate


expressamente dispondo que a Lei n° 9.933/99 carece de uma regulamentação! Mais do que isso,
o legislador também determinou que a regulamentação se dê por meio de decreto
regulamentador, e não por simples portarias ou resoluções.

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Ressalte-se que a competência para editar decretos
regulamentadores, conforme dispõe o art. 84, IV, da Constituição Federal é exclusiva do
Presidente da República.

2. DOS FATOS
Compulsando-se os autos, verifica-se que a pretensão do ora
embargado tem por objeto débito decorrente de multa administrativa aplicada com espeque nos art.
8º e 9º da Lei n.º 9.933/99, que assim dispõem:

"Art. 8° Caberá ao Inmetro ou ao órgão ou entidade que detiver


delegação de poder de polícia processar e julgar as infrações e
aplicar, isolada ou cumulativamente, as seguintes penalidades:

I - advertência;
II - multa;
III - interdição;
IV - apreensão;
V - inutilização;
VI - suspensão do registro de objeto; e
VII - cancelamento do registro de objeto.

Art. 9° A pena de multa, imposta mediante procedimento


administrativo, poderá variar de R$ 100,00 (cem reais) até R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)."

Em suma, alega o Embargado que multou a Embargante em


conformidade com a lei, em razão de ter constatado, por meio de fiscalização, que houve violação ao

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Regulamento Técnico instituído pela Portaria INMETRO n.º 248 do ano de 2008, que estabelece
critérios para verificação de conteúdo líquido de produtos vendidos em massa.

Os títulos que o INMETRO pretende cobrar, entretanto, são ilegais e


inconstitucionais, como a seguir se demonstrará, o que impõe sejam os presentes embargos julgados
procedentes e seja o correlato feito executivo julgado extinto.

Adicionalmente, denota-se dos autos da Execução Fiscal a estes


vinculada, conforme cópias anexas, que a Embargante apresentou seguro garantia, para fim exclusivo
de garantia do débito e oposição dos presentes embargos, conforme comprovante anexo.

3. DO DIREITO
3.1 Preliminarmente
3.1.1 DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

A embargante roga pela juntada dos processos administrativos que


originaram o débito aqui exequendo, visto que somente à vista deles é que se poderá conhecer
dos reais elementos dos quais se valeu a fiscalização para alicerçar a exigência ora refutada e,
então, constatar-se a ilegalidade e inconstitucionalidade dos autos de infração e,
consequentemente, da cobrança.

Dessa feita, requer seja determinada a juntada dos processos


administrativos indicados na peça vestibular, a fim de que possa ter conhecimento do seu
conteúdo, intimando-se a embargante da juntada requerida para, a partir daí, complementar suas

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razões de embargos, sob pena de cerceamento do seu direito de defesa, que lhe é amplamente
assegurado pela Lei Magna, nos exatos termos do seu art. 5º, inciso LV.

3.1.2 Da NULIDADE do Título Executivo

Basta uma simples e rápida leitura da Certidão de Dívida Ativa que


carreia a exação fiscal para se denotar que é nula de pleno direito, razão pela qual a respectiva
cobrança não deve subsistir.

Isso se dá pelo simples fato de que o referido título não traz em seu
bojo a especificação da fundamentação legal que o embargado utilizou para a constituição do
crédito ali definido, impossibilitando à embargante exercer seu direito constitucional à ampla
defesa e ao contraditório, estampados no artigo 5º, LV, da Constitucional Federal.

Nesta senda, resta claro que a CDA que instrui a correlata peça
vestibular é nula, nos exatos termos do quanto disposto no artigo 2º, parágrafo 5º, inciso III, da
Lei n.º 6.830/80, que assim prescreve:

Art. 2º.
Parágrafo 5º. O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:
III – o origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da
dívida (grifos nossos).

A imprecisão do preceito legal posiciona-se em sentido


vigorosamente oposto ao princípio basilar e constitucional da ampla defesa e do contraditório.
Conforme já salientado, no inciso LV, do art. 5º de nossa Carta Magna, encontra-se assentado o
direito pétreo do contraditório para que seja possível apresentação de defesa.

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Ora Exa., a imprecisão com relação à perfeita declinação do
fundamento legal do indigitado débito IMPOSSIBILITA a amplitude da defesa da Embargante, isto
pois, sem a perfeita individualização do fato alegadamente descumprido, fica deveras
complicado elaborar o combate à pretensão que emana da peça inaugural da embargada.

É importante elucidar que o ilustre jurista Américo Luís Martins da


Silva em sua obra “A Execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública”, ed. Revista dos Tribunais,
precisamente às fls. 77, verbera sobre a necessidade de precisão no que concerne à declinação do
preceito legal, que deve haver na certidão; senão vejamos.

(...)

c) a origem e natureza do crédito, vale dizer: deve-se indicar com


precisão o modo de sua formação, isto é, se originado de processo
administrativo, auto de infração, lançamento etc., assim a natureza
da dívida, com discriminação precisa do que se está cobrando (se
imposto, taxa, multa, aluguel etc.) e qual o fundamento legal ou
contratual (disposição da lei que fundamenta a cobrança). A inscrição
deve ser feita de forma clara, possibilitando, a qualquer tempo, o
conhecimento da origem e natureza da dívida. Não pode englobar,
sem discriminação exata, impostos e taxas cobrados...

Destarte, conforme nos ensina o mestre Humberto Theodoro Júnior,


em sua obra “Lei de Execução Fiscal”, prevaleceu para a Suprema Corte, a tese de que os
requisitos formais que a lei impõe à Certidão de Dívida Ativa têm a finalidade precípua de
identificar a exigência tributária e de propiciar meio ao executado de defender-se contra ela.

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Podemos extrair deste ensinamento que se a imprecisão da
fundamentação legal quanto à multa aplicada dificulta a defesa da embargante, esta não pode
ter validade. É NULA!

Noutro giro, em casos como o presente, em que a defesa é


dificultada pela omissão ou imprecisão de dados relevantes, nossos pretórios têm se posicionado
no sentido da decretação da nulidade do respectivo título executivo, por não se encontrar munida,
de forma regular, de todas as exigências em lei estabelecidas:

EXECUÇÃO FISCAL – Certidão da dívida ativa. Não identificação da


natureza do crédito tributário e da forma de cálculo dos juros
acrescidos. Ausência dos requisitos obrigatórios do artigo. 202,
incisos II e III do Código Tributário Nacional. Nulidade demonstrada.
Extinção do processo decretada. Recurso oficial improvido (1º TACSP
– AP 1012871-1 – (42796) – Socorro – 6ª C.Fér. – Rel. Juiz
OscarlinoMoeller – J. 19.02.2002).

Ainda:

TRIBUTÁRIO E ADMINISTRATIVO – EXECUÇÃO FISCAL – CERTIDÃO DA


DÍVIDA ATIVA – AUSÊNCIA DE REQUISITO LEGAL – NULIDADE
I. A inscrição da dívida ativa, sem o preenchimento obrigatório de
todos os requisitos legais (art. 202 do CTN), traduz mácula a
importar em ausência de certeza e liquidez contém vícios que
conduzem a decretação de sua nulidade, quando dificulta a defesa
do devedor, em afronta ao princípio do contraditório e da ampla
defesa. II. Apelação improvida (TRF 2ª R. – AC 2001.02.01.016981-7

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– RJ – 1ª T. – Rel. Juiz Ney Fonseca – DJU 24.07.2001).

Ainda, Excelências, vejamos recente decisão do TRF2:

0038213-93.2016.4.02.5118 Número antigo: 2016.51.18.038213-0


(PROCESSO ELETRÔNICO) Distribuição-Sorteio Automático -
20/03/2017 17:45 Gabinete 19 Magistrado(a) JOSÉ ANTONIO NEIVA
APELANTE: CIPA INDL/ DE PRODUTOS ALIMENTARES LTDA
ADVOGADO: RJ122533 - PATRICIA DOTTO DE OLIVEIRA ADVOGADO:
SP076544 - JOSE LUIZ MATTHES APELADO: INSTITUTO NACIONAL DE
METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO PROCURADOR:
PROCURADOR FEDERAL Originário: 0038213-93.2016.4.02.5118 -
02ª Vara Federal de Duque de Caxias EMENTA EXECUÇÃO FISCAL.
MULTA ADMINISTRATIVA. INMETRO. AUSENTE A INFORMAÇÃO
QUANTO À CONDUTA ADMINISTRATIVA VIOLADA. CERCEAMENTO
DE DEFESA. REQUISITOS DA CDA. ORIGEM E FUNDAMENTO LEGAL. 1.
A apelante pretende a reforma da sentença que julgou
improcedentes os embargos à execução que objetivavam afastar a
cobrança promovida pelo INMETRO. 2. Nos termos do art. 373, I, do
CPC é ônus do autor a prova dos fatos constitutivos do seu direito,
assim, a ausência das peças que formam o procedimento
administrativo rechaçado impedem a análise da nulidade alegada. 3.
A CDA, apta a fundamentar a ação executiva fiscal, deve indicar com
precisão todos os elementos necessários à identificação do débito,
consoante dispõe o art. 202 do CTN e art. 2º, §§ 5º e 6º, da Lei
6.830/80, de modo a proporcionar ao devedor a oportunidade de
defender-se em juízo, a fim de impedir o prosseguimento de
execuções arbitrárias. A toda evidência, a pena de nulidade da

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inscrição e da respectiva CDA, prevista no art. 203 do CTN, deve ser
interpretada restritivamente. Assim, ?estando o título formalmente
perfeito, com a discriminação precisa do fundamento legal sobre que
repousam a obrigação tributária, os juros de mora, a multa e a
correção monetária, revela-se descabida a sua invalidação? -
(STJ/AgRg no Ag 485.548/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA
TURMA, DJ 19/05/2003). 4. A Certidão de Dívida Ativa se limitou a
descrever a penalidade cabível (artigos 8º e 9º da Lei nº 9.933/99).
Conduta administrativa violada não indicada. Diante da ausência
da origem e do fundamento para a cobrança deve ser reconhecida
a nulidade absoluta do título executivo que embasa a execução, o
que impõe a extinção da demanda, nos termos do artigo 803, I, do
CPC. 5. Sentença reformada para julgar procedentes os embargos à
execução e declarar a nulidade do título executivo que dá suporte à
execução fiscal. Invertidos os ônus da sucumbência para condenar o
apelado em honorários advocatícios, na forma do art. 85, § 3º, do
CPC. 6. Apelação conhecida e provida. ACÓRDÃO Vistos e relatados
os presentes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Sétima Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2a
Região, por unanimidade, dar provimento ao recurso, na forma do
Relatório e do Voto, que ficam fazendo parte do presente julgado. Rio
de Janeiro, 24 de outubro de 2018 (data do julgamento). (assinado
eletronicamente ? art. 1º, § 2º, inc. III, alínea a, da Lei nº
11.419/2006) JOSÉ ANTONIO LISBÔA NEIVA Desembargador Federal
Relator

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Vê-se, com clareza meridiana, que deve haver a específica
individualização do tipo legal, não sendo aceitável postulação que NÃO explicite de forma clara
e inconteste a imputação imposta, como ocorrido no caso concreto.

Ademais, face ao retro trazido à baila, é cediço que a certidão não


reúne todos os requisitos em lei declinados, não podendo, assim, servir de alicerce para a
execução ora combatida.

É patente que a explicitação do fundamento legal é requisito previsto


em lei, para a correta formalização de CDA, assim, estando referido requisito incompleto, omisso
ou impreciso, não há outra saída que não a declaração de nulidade do título.

Sendo o título que embasa o pleito NULO, por consequência lógica,


deve ser declarada nula, também, a execução e extinto o feito dele decorrente, nos exatos termos
do artigo 783, do Código de Processo Civil, o qual, com a devida venia, segue transcrito:

Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre


em título de obrigação certa, líquida e exigível.

Assim, resta imperiosa a necessidade deste r. juízo decretar a


nulidade do título executivo, haja vista a imprecisão do preceito legal para aplicação do débito
aqui guerreado, com a consequente extinção do feito executivo, sendo de rigor a aplicação das
cominações de estilo à embargada.

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3.1.3. Das demais nulidades da execução

A Embargante também requer a anulação dos autos de infração que


embasam a execução, expedidos pelo INMETRO com base em suposta violação a Regulamento
Técnico instituído por Portaria do próprio embargado, e que estabelece critérios para verificação
de conteúdo líquido de produtos vendidos em massa.

Para tanto, os presentes embargos trazem importantíssimos


argumentos que demonstram não só vícios do processo de execução em si, mas, ainda:

(a) vícios de nulidade das CDA's que embasam a execução: as


referidas certidões foram emitidas no bojo de processos administrativos eivados
de nulidades e crassas violações ao devido processo legal;

(b) a inconstitucionalidade e ilegalidade dos autos de infração do


INMETRO posteriores a 2011: após o ano de 2011, a legislação passou a exigir,
expressamente, que a tipificação das infrações administrativas objeto de sanção
pelo INMETRO sejam previstas em decreto regulamentador (art. 7º da lei n.
9.933/99). A aplicação de sanções pelo INMETRO, com base em suas portarias e
na genérica atribuição legal de poder de polícia, é inconstitucional (violação ao
art. 84, inc. IV e ao princípio da legalidade) e ilegal;

(c) a correta interpretação da Lei n. 9.933/99 (distinta da que é


realizada pelo INMETRO), em especial agora com as alterações trazidas pela Lei
12.545/2011. O parecer da Profa. MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, ora
colacionado, é preciso: após 2011 não há como interpretar a lei no sentido de
dispensar, para validade das autuações pelo INMETRO, a tipificação em decreto

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regulamentador. O texto da lei dá o limite objetivo para a interpretação e, nesse
caso, o limite é inequívoco;

(d) a questão constitucional de fundo aqui envolvida: a segurança


jurídica e certeza do direito. O Direito Constitucional reconhece amplamente o
princípio da segurança jurídica e a garantia da tutela da confiança no
ordenamento. O poder de polícia deve ser exercido pautado por rigorosa e
estrita legalidade. Validar sanções passadas, com base em interpretação
contrária ao sentido literal da lei, viola sentidos mínimos de segurança jurídica e
confiança no próprio ordenamento jurídico;

(e) enorme prejuízo concreto à embargante e ao setor alimentício. A


inconstitucional atuação sancionadora do INMETRO, sem o amparo do decreto
regulamentador exigido pela lei, vem dando azo a arbitrariedades e
impossibilitando o exercício do direito de defesa. Sem critérios jurídicos para o
poder de polícia, os métodos de fiscalização, confessados na contestação,
distorcem o sentido das normas metrológicas (pressupostos fáticos e lógicos) e
inviabilizam qualquer discussão de mérito;

(f) a ausência de lesividade aos consumidores. Os fatos objeto das


autuações aqui discutidas não têm relação com a proteção do consumidor, mas
com detalhes metrológicos que tornam a autuação inevitável. Trata-se de
discrepâncias entre quantidade nominal e quantidade efetiva de produtos, na
média de dado lote, que são mínimas e, muitas vezes, até em favor do
consumidor (quantidade efetiva maior que a nominal); e a

(g) extrapolação do poder de regulamentação técnica por parte do


INMETRO. Como decidiu o STF em caso análogo, a competência para editar

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regulamentos técnicos não pode redundar em discricionariedade excessiva, ao
ponto de o órgão técnico acabar por criar o próprio direito. Assim, a
interpretação da lei 9.399/99 mais adequada à Constituição há de ser aquela que
limite a discricionariedade do INMETRO.

3.2 DO MÉRITO

3.2.1 Os vícios nos próprios procedimentos administrativos que


invalidam a execução combatida

3.2.1.1 Não recebimento do comunicado de perícia realizada pelo


Embargado

Como acima dito, os procedimentos administrativos aqui debatidos


dizem respeito à fiscalização, pelo embargado, do conteúdo líquido efetivo dos produtos vendidos
em massa, em conformidade com a indicação da quantidade do produto constante na embalagem.

Esta fiscalização é prevista no Regulamento Técnico instituído pela


Portaria INMETRO n.º 248 do ano de 2008, e deveria ser feita por meio de procedimento
administrativo que começasse com a intimação da empresa fiscalizada para acompanhar todo o
procedimento.

Os órgãos executores desta fiscalização (IPEM’s), entretanto, além


de não comunicarem a embargante acerca da perícia que iriam realizar, também não coletaram
os produtos nos estabelecimentos da embargante (como deveria ser), mas apenas em
estabelecimentos varejistas de terceiros.

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É dizer, portanto, que os procedimentos administrativos que deram
ensejo às CDAs da execução fiscal, desde o seu nascedouro, se mostram viciados, em razão da
grave e patente ofensa aos postulados do devido processo legal e, neste caso, consequentemente,
ao direito ao devido contraditório e à ampla defesa da Embargante.

Ora, a CIPA sequer tomou conhecimento dos exames quantitativos


de produtos pré-medidos que foram realizados, por uma falha procedimental da Administração
Pública e não por vontade própria, haja vista, muitas vezes, não ter sido notificada ou comunicada
da perícia metrológica.

Neste caso, além da violação constitucional e legal, houve ainda


violação de disposição expressa do próprio CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial, o colegiado interministerial que exerce a função de órgão
normativo do Sinmetro e que tem o Inmetro como sua secretaria executiva), pois assim dispõe o
16 da Regulamentação Metrológica aprovada pela Resolução CONMETRO nº. 08/2016, o seguinte:

“16. Os exames e ensaios a que estão sujeitos os instrumentos de


medição e as mercadorias pré-medidas submetidos à supervisão
podem ser acompanhadas, pelos responsáveis, aos quais devem ser
comunicados previamente e por escrito a hora e o local em que
serão realizadas;” (g.n.).

Os arts. 26 e 28 da Lei nº 9.784/99, a qual regula o processo


administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, direta e indireta, por sua vez, assim
dispõem:

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“Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência
de decisão ou a efetivação de diligências.
(...)
Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que
resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções
ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra
natureza, de seu interesse.”

Vê-se pela legislação supracitada que o INMETRO tinha o dever de


comunicar previamente a Embargante da coleta dos produtos por ela fabricados, assim como da
data de realização do exame pericial quantitativo, para que, querendo, a Embargante pudesse
acompanhar as medições e o procedimento de pesagem.

O item 16 da Regulamentação Metrológica aprovada pela Resolução


CONMETRO nº 08/2016 é cristalino: O INTERESSADO DEVE SER COMUNICADO, POR ESCRITO, DA
HORA, LOCAL E DATA DE REALIZAÇÃO AS MEDIÇÕES NECESSÁRIAS, o que não ocorreu nos
presentes casos, conforme pode ser verificado nos autos dos processos administrativos que
ensejaram as multas aplicadas, haja vista a inexistência de qualquer comprovante de envio ou
recebimento de tais comunicados.

Em apenas alguns casos, o INMETRO junta estranhos comprovantes


de envio de FAX, que não trazem, entretanto, nenhuma informação capaz de assegurar que o
Comunicado foi recebido pela empresa autuada, não tendo, portanto, nenhum valor probatório
de que o particular foi devidamente intimado do procedimento pericial.

Ora, Excelência, se não teve a Embargante acesso à coleta dos


produtos nos estabelecimentos comerciais e nem mesmo à pesagem oficial no órgão autuante

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(perícia), não pairam dúvidas de que houve afronta a disposições expressas de normas emitidas
pelo próprio Embargado (ou o CONMETRO) e aos primados da ampla defesa e contraditório, ao
devido processo legal e à própria legalidade.

É cediço que a ampla defesa decorre do contraditório, sendo que


para que as partes possam ter o seu direito respeitado, é imprescindível que o acusado tenha
todas as oportunidades - ou pelo menos alguma oportunidade - de fazer valer o seu direito. Sendo
assim, indispensáveis as intimações do interessado, como previsto no item 16 da Regulamentação
Metrológica aprovada pela Resolução CONMETRO nº. 08/2016 e nos arts. 26 e 28 da Lei Federal
nº. 9.784/99, devendo-se reconhecer a nulidade das multas aqui indevidamente aplicadas e
cobradas.

3.2.2 DA AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO DA LEI


N° 9.933/99 E OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E
TIPICIDADE

Faz-se necessário esclarecer, que a embargante, empresa de grande


prestígio no ramo alimentício de biscoitos, não contesta a competência do INMETRO e do
CONMETRO em elaborar regulamentos técnicos que visem regulamentar as atividades no campo
da metrologia; nem mesmo suprime a imperiosa função do INMETRO em “proteger” o consumidor
final por meio do exercício de seu poder de policia.

Nota-se, i. julgador, que não é o objetivo da embargante eximir-se


de qualquer fiscalização realizada pelo INMETRO e seus delegados, pelo contrário, reconhece a
total legitimidade da criação de tal órgão e de sua finalidade, e visa colaborar sempre com i. órgão
no controle metrológico de seus produtos.

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Todavia, o que esta embargante contesta são os métodos (não
regulamentados por lei e instrumento normativo adequado) que o referido órgão se vale para
efetivar esse seu poder de polícia, fazendo desse exercício regular de fiscalização e normalização,
uma verdadeira indústria de autuações, cuja finalidade se mostra cada vez mais em caráter
arrecadatório, bem como a evidente falta de regulamentação da lei 9.933/99, que fora,
posteriormente, TAXATIVAMENTE confirmada pela nova lei n° 12.545/11.

Ao contrário do que a embargada vem aduzindo acerca do presente


tema nas instâncias inferiores, a embargante não comete erro algum quanto à interpretação das
normas técnicas, pois bem sabe que o fundamento para a aplicação das multas se deu com
firmamento na Lei n° 9.933/99, c/c as Portarias.

Mas o que traz à baila no presente é o fato desta Lei, supracitada,


não tipificar a conduta infratora. Ou seja, sem que haja uma tipificação da conduta como sendo
infração, não pode ser imputado ao particular qualquer especie de sanção, pois assim dita a Magna
Carta de 1988 em seu artigo 5°, inciso XXXIX, in verbis:

“Art. 5°. Todos saõ iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, ...
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem
prévia cuminação legal;” (g.n)

Ou seja, a Magna Carta de 1988 restringiu a matéria (pena, sanção,


crime) à Lei !!! Somente a Lei poderá dizer sobre obrigações em matéria de sanções.

No ano de 2011, a Lei n.º 12.545 alterou substancialmente a Lei


n.º 9.933/99 e passou a exigir que as infrações administrativas à legislação metrológica sejam
definidas em decreto regulamentador:

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“Art. 7° Constituirá infração a ação ou omissão contrária a qualquer
das obrigações instituídas por esta Lei e pelos atos expedidos pelo
Conmetro e pelo Inmetro sobre metrologia legal e avaliação da
conformidade compulsória, nos termos do seu decreto
regulamentador.”.

No mesmo sentido, o art. 9ª-A, também inserido pelas alterações do


ano de 2011, determina que os procedimentos para aplicação de penalidades, inclusive a
penalidade de multa (art. 9º), sejam fixados na mencionada (e até então inexistente)
regulamentação:

“Art. 9º-A. O regulamento desta Lei fixará os critérios e


procedimentos para aplicação das penalidades de que tratam os arts.
8º e 9º”.

Deve-se ressaltar que a Lei n.º 9.933/99 não possui o condão de


aplicar penalidades impostas pelo Inmetro conforme já demonstrado acima, pois, apesar de prevê-
las em seu texto e até mesmo determinar os valores das multas, também prevê expressamente
que tais dispositivos necessitam de regulamentação, ou seja, tais artigos não são auto-aplicáveis,
in verbis:

“Art. 9º - A pena de multa, imposta mediante procedimento


administrativo, obedecerá os seguintes valores:
(...)
§ 3°.O regulamento desta lei fixará os critérios e procedimentos
para aplicação das penalidades de que trata o art. 8° e de
graduação da multa prevista neste artigo.”(destaca-se)

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Os arts. 7º e 9º-A da lei n.º 9.933/99 devem ser interpretados de
acordo com a Constituição Federal que, no art. 84, inc. IV, estabelece como competência
indelegável da Presidência da República expedir decretos regulamentadores. Interpretar a lei de
modo a concluir pela dispensa de referido decreto não só faria letra morta do texto legal como
também feriria de morte a segurança jurídica e o decorrente princípio da confiança nos atos do
Poder Público.

Além disso, a falta de intimação da Embargante para


acompanhamento das pré-medições e perícias também implica grave violação ao devido processo
legal. Na ausência do decreto regulamentador, que traria os critérios e procedimentos para
aplicação das penalidades, a falta de intimação para acompanhar os procedimentos de pré-
medição e perícia submete a Embargante a procedimentos unilaterais e não transparentes,
tolhendo-lhe as condições de impugnar, em cada caso concreto, os métodos utilizados para
medição e os critérios utilizados pelo órgão.

A questão central deve ser analisada, portanto, sob o ângulo da


alteração legislativa promovida em 2011 e a correspondente legítima expectativa de segurança
jurídica do particular.

Face à expressão terminológica utilizada pelo legislador pátrio, e


para que não restem dúvidas, vale trazer à baila os conceitos de Portaria, de Resolução e de
Decreto Regulamentador, pelos doutos ensinamentos da Ilma. Professora Maria Sylvia Zanella Di
Pietro, em sua obra Direito Administrativo, 23ª edição, São Paulo, Atlas, 2010, p. 233:

“Decreto é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais,


emanados do Chefe do Poder Executivo (Presidente da Republica,
Governador e Prefeito). Ele pode conter, da mesma foram que a lei,

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regras gerais e abstratas que se dirigem a todas as pessoas que se
encontram na mesma situação (decreto geral) ou pode dirigir-se a
pessoa ou grupo de pessoas determinadas. Quando produz efeitos
gerais, ele pode ser: 1. regulamentar ou de execução, quando
expedido com base no artigo 84, IV da Constituição, para fiel
execução da lei; (...) Resolução e Portaria são formas de que se
revestem os atos, gerais ou individuais emanados de autoridades
outras que não o Chefe do Executivo.”

Toda a celeuma que se firmou nas comentadas Leis e nos atos


normativos expedidos pelo INMETRO, fora esclarecida e direcionada pela Lei 12.545/11. O
legislador pátrio, ao invocar a forma correta (Decreto Regulamentador) para determinação da
conduta infratora, visto que se deparava todo esse tempo com a omissão da Lei em definir tal
conduta, acabou por atestar que tanto a Lei 5.966/73 (criadora do SINMETRO), quanto a Lei
9.933/99 (criadora do CONMETRO e do INMETRO), não trouxeram em seus textos a definição de
infração e infrator, necessitando serem complementadas por meio de um ato emanado pela
Presidência da República.

Destarte, o Inmetro não poderia aplicar as penalidades previstas nos


dispositivos supra mencionados, pelo que eles ainda não foram devidamente regulamentados, vez
que, trata-se de preceito legal em branco, que para serem aplicados devem ser regulamentados
por decreto regulamentador e nunca por novas portarias ou resoluções.

Nesse sentido, apregoa substancialmente o Douto Doutrinador Celso


A. Bandeira de Mello, vide:

“A imposição de penalidade ao administrado deve obediência ao


princípio da legalidade, bem por isto, tanto infrações

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administrativas como suas correspondentes sanções tem que ser
instituídas em lei – não em regulamento, instrução, portaria e
memorandos.” (Mello, Celso A. Bandeira de, Curso de Direito
Administrativo, 17ª edição, São Paulo, 2004, pág. 747). (grifo nosso)

Nestas mesmas águas do i. mestre, nota-se perfeitamente que


nenhum ato legalmente válido que regulamente a referida lei foi exarado pelo legislador pátrio.

Vale ressaltar, por oportuno, o entendimento do Douto Min. Luiz Fux


ao aduzir que: “O direito administrativo sancionador está adstrito aos princípios da legalidade e
da tipicidade, como consectários das garantias constitucionais” (REsp n° 704570-SP, DJ
04/6/2007, pág. 302). (grifamos)

Corroborando o entendimento aqui versado, à luz da Magna Carta e


os preceitos fundamentais que a sustenta, deve-se destacar o dispositivo da r. sentença (fls.
672/675) prolata pelo MM Juiz Federal da 9ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal,
Dr. Antônio Correa, que se deu antes mesmo da edição da Lei 12.545/11, em 17/11/2010, nos
autos da Ação Anulatória de n° 2007.34.00.011426-8, acerca do mesmo tema em debate, in verbis:

“(...)
10. A Lei n° 9.933, de 1999 não contempla descrição de conduta,
comissiva ou omissiva, que configure infração às normas de
metrologia, o que, segundo o acórdão, abre oportunidade para que
o Administrador atue com ampla discricionariedade na verificação de
infrações e na aplicação de sanções,o que é vedado.
11. Verifica-se, portanto, que a lei aplicável ao caso, não contém em
nenhum de seus dispositivos, descrição de conduta passível de
sanção.

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12. Não poderia regulamento, sem embasamento em lei, criar
condutas e aplicar as sanções previstas no corpo da lei, porque,
conforme lembrado, as condutas antecedem as sanções, tal como se
orienta o Direito Penal, que exige tanto a tipicidade da conduta como
a sanção para permitir sua aplicação.
13. Sendo este o contexto, em que foram aplicadas sanções
decorrentes do poder de polícia por condutas inexistentes, já que não
previstas em norma legislada, a solução será de anular as
autuações.
(...)
Dou pela procedência do pedido, anulando os autos de infração
relacionados na inicial, tendo em vista que a Lei n° 9.933, de 1999
não contém descrição de conduta típica, indicando como contrária à
lei e sujeita a aplicação de sanção. (...)” (s/ grifos no original)

Assim, oportuno se faz o seguinte questionamento: Como é possível


uma norma em branco ser “suficiente” para fundamentar a aplicação de penalidades ?

O que se questiona é o simples fato de “portarias” fundadas em uma


norma em branco, ou seja, a Lei que deveria tipificar a conduta infratora, mas não o faz, estipular
os critérios para auferir o que é ou não infração.

Ora, evidente que tal matéria não se regulamenta por atos


administrativos, pois é matéria estrita ao poder legiferante.

Estaria correto o raciocínio de que as Portarias do INMETRO trazem


em seus dispositivos essa tipificação (requisito essencial à aplicação de qualquer penalidade), e
não a Lei 9.933/99. Contudo, vale ressaltar, novamente, que tais Portarias são meros atos

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normativos, cujo condão ou competência não alcançam a matéria de instituir sanções, conduta
infratora e sujeitos de tais relações.

Ora, nobre julgador, nota-se perfeitamente uma afronta à garantia


constitucional, de que somente haverá sanção a alguém, se antes, a conduta e o fato gerador
estiverem devidamente previstos em LEI.

Estamos diante de uma aberração jurídica, onde uma autarquia


federal tem o poder, através de ato normativo próprio, de criar conduta tipificadora, e aplicar
sanção com base em seus próprios parâmetros.

Cumpre-se ressaltar que, em várias oportunidades, o INMETRO se


manifesta judicialmente, alegando que suas autuações são firmadas com base na Lei n.º 9.933/99
e não em portarias, pois as portarias seriam apenas meros atos técnicos para dar aplicabilidade à
lei.

Destarte, nobre julgador, oportuno se faz ilustrarmos o


entendimento acima esposado para maior clareza do que se impugna: “a Lei 9.933/99 não
expressa o que seria infração, mas transfere esse poder (RESSALTE é indelegável, pois como já
dito, é matéria penal) aos atos elaborados por uma Autarquia Federal (INMETRO), que se resultou
nas portarias 02/82, 74/95, 96/00 e 248/08.

Em próprios termos, pois a lei não o diz, a infração em si seria: “estar


o produto pré-medido abaixo do peso indicado em sua embalagem”, nesse sentido, é somente
observarmos o texto legal para percebermos que não é a Lei que afirma isso, mas sim uma
“fórmula algébrica” elaborada pelo INMETRO que determina a margem de tolerância do peso
líquido do produto e o desvio padrão da amostra, conforme seus próprios critérios (portaria
248/2008).

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Ainda no esforço de buscar a melhor ilustração para o caso, oportuna
se faz seguinte exemplificação: “se o produto informa em seu rótulo peso líquido de 400g, será a
Portaria elaborada por esta autarquia, quem irá dizer qual a margem tolerável e o desvio padrão
do peso do produto em porcentagem. Suponha-se que ao momento, essa “tolerância seja de 8%
(oito por cento), futuramente, através de mero ato administrativo, o Presidente do INMETRO,
poderá baixar outra portaria e dizer que essa margem não mais será 8%, mas sim, 30% (trinta por
cento). Ora, nobres julgadores, face a tal hipótese, acabamos de modificar o parâmetro do que é
ou não infração por meio de um ato administrativo”.

Sob o prisma de tal raciocínio, suponha-se que o mesmo Presidente


expeça ato determinando que tal margem de tolerância será de 60% (sessenta por cento), ora,
evidente que não se existira mais infrações, pois na realidade, nenhum produto estaria com seu
peso efetivo em 40%, com isso, não iria existir mais autuações !

Da mesma forma, ocorreria se porventura esta Autarquia decidisse


estipular que não mais haveria margem de tolerância ou desvio padrão, mas sim, que os conteúdos
individuais de cada unidade de amostra fossem obrigados a constar um sobrepeso de 5% do peso
líquido indicado na embalagem. Ou seja, se o produto periciado é de 400g, deveria constar de peso
efetivo não o valor indicado, mas sim 420g.

A princípio Nobre Julgador, parecem estranhas tais hipóteses,


todavia, são perfeitamente claras e objetivas para ilustrar que o poder de decidir o que torna
infração ou não, está completamente atribuído ao Presidente da Autarquia Federal e não à Lei,
como deveria.

Nota-se, que através de mero ato administrativo, o Presidente do


INMETRO poderá dizer o que é ou não infração, simplesmente modificando os critérios aritméticos
da pesagem de produtos pré-medidos.

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O que nos remete a simples questionamento: “onde está a segurança
jurídica dos particulares face a tal poder, que constitucionalmente, só poderia derivar-se da LEI
?!?!

Sendo assim, não há falar que a criação de norma de conduta por ato
administrativo está baseada em permissão prevista na Lei n° 9.933/99, pois esta delegação é
inconstitucional, quando se trata de direitos e garantias individuais previstos na Magna Carta de
1988, no caso, o princípio da legalidade.

Óbvio que a embargante não acredita, nem se espera que a Lei regule
todo o procedimento técnico de pesagem, pois evidente que isso é matéria competente e
oportuna à Portaria. O que se requer é somente que a conduta tipificadora esteja prevista em Lei,
como manda o ordenamento jurídico pátrio, ou quando esta Lei, designa expressamente tal poder
a outro instrumento competente, como fez a Lei 12.545/11, ao designar a tipificação da conduta
ao Decreto Regulamentador. Ato este dotado de segurança jurídica por ser emanado do Chefe do
Poder Executivo e limitado pela Lei.

Neste sentido, sabe-se que uma portaria jamais alcançará o fim


desejado pelo INMETRO, visto que, nos termos da definição elencada pelo mestre Hely Lopes
Meirelles:

“Portarias são atos administrativos internos pelos quais os chefes de


órgãos, repartições ou serviços expedem determinações gerais ou
especiais a seus subordinados, ou designam servidores para funções
e cargos secundários. Por portarias também se iniciam sindicâncias e
processos administrativos. As portarias, como os demais atos
administrativos internos, não atingem e nem obrigam aos

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particulares, pela manifesta razão de que os cidadãos não estão
sujeitos ao poder hierárquico da Administração Pública. Neste
sentido vem decidindo o STF (RF 107/65 e 277, 112/202). Direito
Administrativo Brasileiro, 19ª edição, atualizada por Eurico de
Andrade Azevedo et al, São Paulo: Ed. Malheiros, 1990, p. 167.”

Desta forma, tal pretensão é totalmente indevida, já que está


embasada em dispositivo de norma administrativa, que por sua vez não tem o condão de criar
qualquer tipo de obrigação às partes, face ao princípio constitucional da legalidade anunciado
pelo art. 5º, inciso II, da Carta Magna, donde se extrai que: "ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".

Por conseguinte, O AUTO LAVRADO É NULO DE PLENO DIREITO, vez


que calcado em norma administrativa que, ilegalmente, invadindo a competência da lei, institui
infração e estabeleceu a relação infração/penalidade, LOGO, o título executivo expedido com
fundamento neles é nulo.

O entendimento aqui adotado foi também ratificado por nossa


melhor jurisprudência, espelhado no acórdão proferido pela Colenda 4ª Turma, do Egrégio
Tribunal Regional Federal da 3ª Região, quando do julgamento da Ap. Cível nº 26656-SP, onde foi
relatora a Exma. Juíza, Dra. Lúcia Figueiredo, ficando assim ementado:

"EXECUÇÃO FISCAL - Processo civil - Auto de Infração - Multa -


Nulidade - INMETRO - Extinção da Execução pela via dos embargos -
Possibilidade - I - A Lei nº 5966/73 limitou-se a definir as penalidades
por infração aos seus dispositivos e as normas baixadas pelo
CONMETRO, mas não definiu infrator, infração e nem estabeleceu a
necessária correspondência entre infração e penalidade. II - A

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Resolução nº 02/82 do CONMETRO extrapolou a mera
regulamentação da Lei nº 5966/73 e ingressou no terreno da
legislação. III - Somente a Lei pode definir infração e infrator, o que
não é passível de delegação à autoridade administrativa, sob pena
de afronta ao princípio da legalidade. IV - Sendo nulo o auto de
infração, nulo é o título que embasa a execução fiscal."
"(...)
A apelada foi autuada por infração dispositivo da Resolução nº 02/82
do CONMETRO e foi punida com a aplicação de multa, esta prevista
no artigo 9º, da Lei nº 5966/73. O auto de infração padece de
nulidade, porque a legislação invocada não ampara a pretensão
fiscal.

A Lei nº 5966/73 limitou-se a definir as penalidades por infração aos


seus dispositivos e às normas baixadas pelo CONMETRO; deixou
entretanto, de definir infrações, infrator e de estabelecer a necessária
correspondência entre infração e penalidade.

A Resolução nº 02/82 do CONMETRO tentou suprir a lacuna da Lei nº


5966/73, usando das atribuições conferidas no artigo 3º, mas ao
fazê-lo, extrapolou a mera regulamentação e ingressou no terreno da
legislação.
O art. 3º, da Lei nº 5966/73, não delegou ao CONMETRO a
competência para definir infrações e infrator, e nem poderia fazê-lo,
porque tal matéria está reservada à Lei e, por isso, não é passível de
delegação à autoridade administrativa. O princípio da legalidade, de

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há muito consagrado pelo Direito Constitucional, foi severamente
afrontado."1

Como se vê, há muito o INMETRO, através de suas Resoluções e


Portarias, vem tentando sanar as lacunas deixadas pelas Leis 5.966/73 e 9.933/99, entretanto, ao
instituir tais Resoluções/Portarias (normas de caráter administrativo) acaba por invadir a
competência legislativa, na mais perfeita acepção da palavra, sobre matéria a qual não possui
competência para dispor.

O julgado transcrito se refere à Portaria nº 02, do ano de 1982 e, de


lá para cá, outras Portarias vieram à tona criando infração, determinando a figura do infrator e
estabelecendo a relação infração/penalidade, INVADINDO A COMPETÊNCIA DA LEI E INFRINGINDO
OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA LEGALIDADE E DA TIPICIDADE.

Assim, Excelência, à vista do princípio constitucional da legalidade, a


nova Lei 12.545/11 DETERMINOU EXPRESSAMENTE a criação de um DECRETO
REGULAMENTADOR para instituir a conduta infratora, tipificando o que seria infração à Lei,
deixando claro que a Lei 9.933/99 necessita de complementação apropriada, uma vez que as
portarias editadas pelo próprio Inmetro ferem de morte os princípios da legalidade e da tipicidade.

3.2.3 DA INCONSTITUCIONALIDADE DA DELEGAÇÃO DE


PODERES LEGISLATIVOS

Como se não bastasse, há vício formal na Lei n.º 9.933/99, mais


especificamente no caput do seu artigo 2º, quando ela pretende delegar ao CONMETRO competência

1Transcriçãoparcial do v. voto da Exma. Juíza Marisa Santos, no julgamento do recurso


cuja ementa está acima transcrita.

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para criar normas de conduta aos administrados e penalidades aos mesmos, atribuição exclusiva do
Congresso Nacional.

Deve ser ressaltado que o artigo 3º, II da lei n.º 9.933/99 reza, apenas
e tão somente, que apenas o INMETRO deve elaborar regulamentos técnicos, nas áreas que lhe forem
determinas pelo CONMETRO.

Os artigos 44 e 48 da Carta Magna, combinados, determinam que o


poder legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, cabendo a ele dispor sobre as matérias de
competência da União.
Logo, a criação de normas de conduta direcionada a particularidades
somente pode se dar por lei formal emanada pelo próprio Poder Legislativo, sendo vedada a
delegação de competência legislativa a qualquer órgão do Poder Executivo, ainda mais em se
tratando de uma autarquia.

A tese do INMETRO é a de que, na medida em que a Lei n.º 9.933/99


diz que a ação contrária aos atos expedidos por ele “constituirá infração” (art. 7º), o órgão teria total
discricionariedade para, por meio de portarias próprias, criar obrigações e proibições de observância
necessária pelos particulares em geral, sob pena de multa.

No entanto, independentemente da necessidade formal do decreto


regulamentador, que o legislador determinou, não se pode admitir a interpretação segundo a qual a
Lei n.º 9.933/99 delegaria toda a competência necessária para que o INMETRO defina infrações e
aplique multas.

O art. 3º da Lei n.º 9.933/99 atribui ao INMETRO competência para


“elaborar e expedir regulamentos técnicos” (inc. I) e para “exercer, com exclusividade, o poder de
polícia administrativa na área de Metrologia Legal” (inc. III). Ou seja, a lei não outorga ao INMETRO -

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- que não é uma Agência Reguladora -- um poder normativo geral, mas apenas para estabelecer
regulamentos técnicos. Segundo a lei n.º 9.933/99, art. 2º, § 1º, o regulamento técnico dispõe sobre:

“características técnicas de insumos, produtos finais e serviços que não


constituam objeto da competência de outros órgãos e de outras
entidades da Administração Pública Federal, no que se refere a
aspectos relacionados com segurança, prevenção de práticas
enganosas de comércio, proteção da vida e saúde humana, animal e
vegetal, e com o meio ambiente”.

Impossível confundir, portanto, regulamentos técnicos com atos


normativos ou, pior ainda, tipificação de infrações administrativas. A competência que a lei delegou
ao INMETRO é limitada à definição das características técnicas de insumos. A definição das infrações
e procedimentos para aplicação de penalidade (tipificação) ficou a cargo de decreto regulamentador,
como visto (art. 7º e 9º-A).

O E. Supremo Tribunal Federal, ainda que não tenha por ora decidido
sobre a constitucionalidade dos autos de infração aplicados pelo INMETRO, na ausência do decreto
regulamentador, já teve a oportunidade de decidir sobre os limites do poder técnico de
regulamentar.

Foi no julgamento da ADIn n.º 5020/DF, em 01.07.2014, em que o


Pretório Excelso examinou a constitucionalidade dos atos administrativos do Tribunal Superior
Eleitoral – TSE, que dispunham sobre a forma de cálculo para definição da representação dos Estados
e Distrito Federal na Câmara dos Deputados.

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Também naquele caso tratava-se de traçar os limites de uma
competência normativa meramente técnica. No que interessa para o presente feito, assim constou
da ementa do acórdão:

“A norma de caráter regulatório preserva a sua legitimidade quando


cumpre o conteúdo material da legislação eleitoral. Pode conter regras
novas, desde que preservada a ordem vigente de direitos e obrigações,
limite do agir administrativo. Regras novas, e não direito novo (...) De
todo inviável transferir a escolha de tal critério, que necessariamente
envolve juízo de valor, ao Tribunal Superior Eleitoral ou a outro órgão
(...)

A Resolução impugnada contempla o exercício de ampla


discricionariedade pelo TSE na definição do critério de apuração da
distribuição proporcional da representação dos Estados, matéria
reservada à lei complementar. A renúncia do legislador complementar
ao exercício da sua competência exclusiva não legitima o
preenchimento da lacuna legislativa por órgão diverso”.

Ou seja, o exercício do poder regulador, mesmo quando de caráter


eminentemente técnico, não pode redundar em tamanha discricionariedade para o órgão que
termine por delegar a definição de critérios que implicam juízos políticos (de conveniência e
oportunidade).
Confira-se o voto da Min. Rosa Weber:

“O que não se pode admitir é que o TSE tenha um cheque em branco


para definir o próprio critério matemático de distribuição das cadeiras,
consabido que não existe apenas um. Longe de proporcionar segurança

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jurídica ao processo eleitoral, tal situação gera mera ilusão de
segurança, uma vez que se o TSE pode fixar livremente a forma de
cálculo em uma eleição, também livremente poderá alterá-la em
outra”.

A Embagante não desconhece as modernas teorias sobre crise da lei e


ampliação do papel normativo das Agências mas, mesmo para os que defendem maior amplitude do
poder regulamentar, os limites objetivos fixados em lei devem ser observados (teoria norte-
americana do delegation with standards).

E se a lei previu que os limites (standards) sejam fixados por decreto


regulamentador (poder externo ao órgão), não pode o próprio órgão passar a exercer uma auto-
contenção.

Ao órgão técnico cabe preencher apenas a delimitação dos aspectos


puramente operacionais. Nesse sentido, o Min. Luiz Fux, no julgamento da ADIn 4.658/DF,
reconheceu que os órgãos dotados de aptidão técnica podem, apenas, “desenvolver o conteúdo das
regras gerais e abstratas editadas pelo Legislativo”, de modo que possam responder rapidamente ao
avanço tecnológico, mas não podem ultrapassar esse limite.

Permitir o contrário, o excesso de discricionariedade sem nenhuma


pauta legal, sujeita o mercado a níveis intoleráveis de insegurança. Quando um órgão de natureza
eminentemente técnica passa a agir como órgão regulador e declara ter assumido a consecução de
políticas públicas, como a defesa do consumidor, é necessário um marco regulatório legal claro.

O modelo seguido na Ordem Econômica Constitucional contempla não


só a liberdade de iniciativa, mas também uma regra geral de liberdade. Não se põe em dúvida que a
regulação do mercado e a metrologia legal dependem de critérios técnicos que fogem ao escopo

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tradicional da lei, mas o poder de polícia e a tipificação das infrações devem estar pautados normas
externas, que propiciem a necessária segurança e estabilidade.

Desse modo, do ponto de vista puramente material, mesmo que a lei


não exigisse expressamente o decreto regulamentador, não se poderia admitir uma delegação
genérica a um órgão, que nem sequer é uma Agência Regulatória, para editar as normas que
delimitam o exercício do seu poder de polícia (e, no caso, é bom lembrar, nem isso o INMETRO fez).

É inconstitucional, pois, a exigência de cumprimento de determinação


sob pena de sanção, sem o correspondente fundamento legal - exatamente o que ocorre no caso
presente. A cobrança desta ilegal e inconstitucional "sanção" aplicada pelo INMETRO, portanto, deve
ser considerada nula, julgando-se extinto o processo de execução.

Ora, tentar impor ao cidadão a obrigação de cumprir normas de


conduta previstas em atos normativos administrativos, como simples portarias de autarquia federal,
é agredir um dos mais comezinhos e basilares princípios da democracia, o principio da legalidade (art.
5º, II da CF).

Portanto, torna-se inconstitucional a exigência de cumprimento de


determinação sem fundamento legal, tal como retratado no caso em tela, o que demonstra, MAIS
UMA VEZ, a ilegalidade da presente cobrança.

3.2.4 PARECER DA PROF. DRA. MARIA SYLVIA ZANELLA DI


PIETRO

Por importantíssimo à espécie presente, a Embargante faz juntar


parecer de lavra da Profa. Dra. Maria Sylvia Zanella di Pietro (doc. __), que trouxe uma profunda
análise das questões jurídicas postas aqui em discussão. Como bem leciona a Professora:

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“com a alteração da Lei n.º 9.933/99 pela Lei n.º 12.545/11, ficou
evidenciado em seu artigo 7º que, para se constituir infração, não
basta a ação ou omissão contrária à lei ou atos expedidos pelo
INMETRO e CONMETRO, sendo necessária a regulamentação de tais
infrações no Decreto Regulamentador”;
“O artigo 8º da Lei n.º 9.933/99 indica as penalidades cabíveis e
atribui ao INMETRO ou ao órgão ou entidade que detiver delegação
de poder de polícia competência para processar e julgar as infrações,
bem como aplicar, isolada ou cumulativamente, as penalidades. Não
outorga competência para definir infrações ou penalidades; nem
poderia fazê-lo, sob pena de invasão em matéria de reserva de lei
(...)”;

Nessa toada, mais adiante, a Professora aborda o novo art. 9º-A, que
exige que o regulamento fixe “critérios e procedimentos para aplicação das penalidades” e explica:

“Quando a lei fala em regulamento, no caso, tem-se que se entender


que a competência para editá-lo é do Chefe do poder Executivo; em
primeiro lugar, porque ele detém competência exclusiva para baixar
regulamentos para fiel execução da lei, nos termos do artigo 84, IV,
da Constituição Federal, sendo essa competência indelegável,
conforme parágrafo único do mesmo dispositivo constitucional; em
segundo lugar, porque com essa competência não se confunde a
atribuição normativa do INMETRO, já que esta se resume aos
regulamentos técnicos. É evidente que a fixação de critérios e
procedimentos para aplicação das penalidades ultrapassa os limites

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de um regulamento técnico, para inserir-se no poder regulamentar
do Chefe do Poder Executivo.
Além disso, o artigo 7º, já transcrito, passou também a fazer
referência à necessidade de regulamento, deixando claro que o
mesmo deve ser baixado por meio de decreto.
O CONMETRO apenas ficou com a competência para definir as
instâncias e os procedimentos para os recursos”.

Pode-se somar à lição da parecerista o conhecido ensinamento de


hermenêutica, disseminado, entre vários outros, por Carlos Maximiliano, segundo o qual a lei não
contém palavras inúteis. Para interpretar a norma, nenhum conteúdo do texto legal pode ser
ignorado, já que “devem-se compreender as palavras [da lei] como tendo algum significado”.

A atividade interpretativa não pode ignorar o limite objetivo dado


pelo texto que é interpretado, razão pela qual Canotilho ensina que a “formulação linguística da
norma constitui o limite externo para quaisquer variações de sentido jurídico-constitucionalmente
possíveis (função negativa do texto)”.

Se a lei diz que a tipificação das infrações depende de Decreto


Regulamentador, não se pode interpretá-la de modo a concluir pela desnecessidade do decreto.
A relevância da função do INMETRO, o controle da qualidade industrial ou o interesse público
envolvido na proteção dos consumidores não têm o condão de afastar a premissa anterior do rule
of law!

Com efeito, aceitar que, do próprio Regulamento Técnico, que é


instituído por mera Portaria, possa nascer a tipificação da conduta, seria aceitar delegação
inconstitucional da competência prevista no art. 84, inc. IV, da Constituição Federal. A imposição

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do dever geral de observar regulamentos técnicos (Lei n.º 9.933/99, art. 1º) precisa ser integrada
pelas tipificações específicas.

Como bem aponta Riccardo Guastini, é consenso na doutrina que,


para ser considerada válida, a norma jurídica deve estar de acordo tanto com as normas superiores
que disciplinam o processo de produção (validez formal), como com as que determinam os
conteúdos possíveis (validez material). A lei exige o decreto regulamentador que, por exigência
constitucional, só pode ser expedido pela Presidência da República. Fundamentos suprapositivos,
como a qualidade técnica dos regulamentos e sua aceitação ou a valoração que se dê às políticas
públicas perseguidas pelo INMETRO, não podem suprir a invalidade formal da norma2.

Nesse sentido, vale transcrever a lição de Marçal Justen Filho,


colacionada no referido parecer, para quem “é inconstitucional atribuir à autoridade
administrativa autonomia ampla para determinar os elementos necessários à configuração do
ilícito e a sanção adequada (...) Definir infração e regular a individualização da sanção significa
determinar com um mínimo de precisão os pressupostos de cada sanção cominada em lei” (fl. 92).

São lições de peso, comuns a praticamente todos os


administrativistas, e que conduzem à conclusão pela nulidade dos autos de infração impugnados,
por ilegalidade e inconstitucionalidade.

3.2.5 A certeza do direito e a segurança jurídica

A doutrina reconhece a segurança jurídica como um sobre princípio,


valor intrínseco que, nas palavras de Norberto Bobbio, é “essencial para a existência coordenada”
.

2
J. J. GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional e teoria da constituição, op. cit. p. 1.143
2
RICCARDO GUASTINI, “Normas supremas”. Doxa. Cuadernos de Filosofìa del Derecho, Alicante n. 17-18, p. 257-
270.

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Flavio Lopez de Oñate, em uma das mais influentes obras sobre o
tema, identifica na certeza a “eticidade específica” do Direito e Calamandrei vê nessa certeza uma
“profunda garantia de justiça” .

Quando, em 2011, a Lei n.º 12.545 alterou a legislação em vigor para


passar a exigir decreto regulamentador, criou legítima expectativa no administrado: enquanto não
editado referido decreto, não poderá o INMETRO aplicar sanções, pois as infrações administrativas
hão de ser tipificadas.

Passados mais de quatro anos, como se pode admitir que, ao


contrário do quanto explicitamente escrito no texto legal, não seria necessário decreto
regulamentador para tipificar as infrações e estabelecer os procedimentos de aplicação de
penalidades?

A tutela da confiança ganha especial relevo no Direito Público, pois,


como observa Geraldo Ataliba, a exigência de estrita legalidade da atuação estatal decorre do
princípio republicano, isto é, é inerente à noção básica de que o Brasil é uma república
democrática.

No campo dos direitos fundamentais, a garantia contra a


arbitrariedade estatal na aplicação da lei visa a tutelar a confiança do particular nos efeitos
esperados do ordenamento jurídico, como consta da lição de Canotilho e tantos outros
constitucionalistas.

Aliás, bem afirmou o Min. Gilmar Mendes que há “um necessário e


incondicional respeito à segurança jurídica como princípio do Estado de Direito. Tem-se, aqui, o
princípio da segurança jurídica como princípio de proteção à confiança. Como esta Corte tem

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afirmado em vários casos, o tema da segurança jurídica é pedra angular do Estado de Direito sob
a forma de proteção à confiança” (STF, RE 589.099, j. 10.8.2011).

Na lição de Perez Luño, à luz da confiança, o respeito ao princípio da


legalidade ganha peso e enseja um direito fundamental a mecanismos que garantam a certeza
relativa à (a) promulgação da lei, ou seja, que permitam aferir a existência válida das normas; (b)
clareza da lei, para evitar obscuridade, conceitos vagos e indeterminados, que confiram excessiva
discricionariedade para os aplicadores do direito; (c) plenitude da lei, evitando vazios normativos;
(d) reserva da lei ao poder legislativo, organizando-se o material por um princípio de hierarquia;
(e) anterioridade da lei, que permita a “prévia calculabilidade dos efeitos jurídicos dos
comportamentos” e (f) estabilidade da lei, pressuposto básico da confiança, com a permanência
de normas duradouras.

A tutela da confiança e a segurança jurídica alcançam, desse modo,


garantias ligadas à estabilidade e previsibilidade das expectativas relacionadas ao devido processo
legal -- processo legislativo, judicial e administrativo (a legitimação pelo procedimento) -- e
estabelecem, para o Poder Público, o dever de redigir atos que atinjam os particulares com
máxima clareza e mínima imprecisão.

Todos esses critérios de legalidade foram e vêm sendo


desrespeitados pela atuação do INMETRO: Para o particular, não há certeza quanto à existência
válida da tipificação da conduta (já que não há norma nem regulamento tipificador), há excesso
de discricionariedade na aplicação da lei, há um imenso vazio normativo, ficando ao critério do
INMETRO tipificar ou não condutas mediante portarias e a hierarquia legal é violada, já que a
ordem para que a tipificação se dê por decreto regulamentador é ignorada.

Como bem coloca Oñate, em um Estado de Direito, é a segurança da


lei que permite ao indivíduo saber como o Estado agirá e como agir com os demais, pautando-se

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pela previsibilidade da qualificação jurídica das suas ações: “é necessário que cada qual saiba, uma
vez concebida a ação, não qual será seu resultado histórico, o que valeria tanto como conhecer o
absoluto, mas pelo menos como será qualificada a ação e como se incluirá essa ação na vida
histórica da sociedade” . O instrumento para tanto é a lei, que “faz saber a cada qual o que pode
querer” .

Por esses motivos, ignorar a pretensão específica do legislador de


2011, de que a tipificação das infrações se dê por meio de decreto regulamentador, autorizando
a atuação arbitrária do INMETRO, implica não só violação à reserva constitucional de competência
(art. 84, inc. IV), mas, também, violação ao princípio da legalidade estrita, e ao art. 37, caput, da
Constituição, em toda sua projeção voltada à tutela da confiança.

3.2.6 DO PREJUÍZO CONCRETO À EMBARGANTE E A TODO


O SETOR ALIMENTÍCIO E DO RECOLHIMENTO DE AMOSTRAS PARA
ANÁLISE

Ao contrário do quanto o INMETRO tenta fazer parecer, a demanda


da Embargante não está limitada a um interesse específico de não pagar as multas ora
impugnadas. A violação ao princípio da legalidade, no caso, não é um argumento formalista para
tergiversar acerca do mérito das autuações. Bem ao contrário: é justamente a falta de
regulamentação específica e o consequente excesso de discricionariedade /arbitrariedade que
impossibilitam que se discuta o mérito dessas autuações da maneira apropriada.

A situação afeta todo o setor de gêneros alimentícios (o que


demonstra, também, a repercussão geral do caso). A Embargante possui um sofisticado sistema
de controle de qualidade. Na linha de produção, cada unidade é pesada, no mínimo, duas vezes e,
se há discrepância entre o peso aferido e o indicado na embalagem, a unidade é descartada.

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No entanto, não existe, em lugar nenhum, sistema de controle
quantitativo que seja a prova de desvios. A produção é massificada e existem desvios
estatisticamente esperados. Por esse motivo, o próprio Regulamento Técnico do INMETRO
contempla a tolerância de discrepâncias médias entre o conteúdo nominal e o conteúdo efetivo
de um determinado lote (item 2.7 do Regulamento – doc. __).

A tolerância, conforme descrito nas tabelas I e II do Regulamento


Técnico, varia de acordo com o desvio padrão esperado e a amostragem examinada. É a relação
entre desvio-padrão e tamanho da amostra que define a tolerância e confere racionalidade e
razoabilidade à norma, indicando um importante pressuposto fático para a atuação fiscalizatória
do INMETRO. Tanto que o item 2.12 do regulamento prevê que a amostra do lote é “a quantidade
de produtos pré-medidos retirados aleatoriamente do lote e que será efetivamente verificada”.

Qualquer outra maneira de seleção das amostras, que não a


aleatória, eliminaria o sentido prático da tolerância ao desvio-padrão e traria, para a aplicação da
norma, um pressuposto não considerado quando da sua formulação.

Contudo, comprova-se em definitivo a intenção do embargado em


montar uma verdadeira indústria de autuações e multas. Isso se dá pelo fato de que a Norma
Interna NIE-Dimel n.º 023/2005 determina que os fiscais devam realizar um pré-exame dos
produtos comercializados em unidade de massa ou volume de conteúdo nominal igual, no ato do
recolhimento destes para o exame em suas dependências.

Diante dos contundentes argumentos já apresentados, imperiosa a


literal transcrição das normas alhures citadas, in verbis.

Esta Norma fixa os procedimentos para a execução de pré-exame em


produtos pré-medidos, comercializados em unidade de massa ou

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volume de conteúdo nominal igual, visando a identificação daqueles
que apresentem maior probabilidade de erro quantitativo, para
coleta e posterior exame, conforme legislação metrológica
especifica.

Nesse matiz, o INMETRO escolhe os produtos que, supostamente,


poderiam estar abaixo do peso estabelecido pela norma metrológica, porém dentro do limite
estabelecido por esta, desrespeitando a própria legislação do CONMETRO. Assim, somente os
produtos pré-medidos, que são identificados e reprovados no pré-exame, com probabilidade de
erro quantitativo, são recolhidos ou coletados para posterior exame!!

Ou seja, o método utilizado pelo INMETRO, de acordo com a norma


que ele mesmo criou, ignora a premissa fática do Regulamento Técnico, de que as amostras
selecionadas para exame devem ser aleatórias.

O pré-exame, como se vê, é feito unilateralmente e o particular


intimado apenas para comparecer ao exame final, mas que pouco importa já que esse exame final
nada mais é do que um mise-en-scène para confirmar o pré-exame já realizado.

Por meio do pré-exame, os fiscais selecionam para a perícia e


pesagem apenas as unidades que já tenham apresentado peso diverso do indicado na embalagem.
Ignora-se, assim, o pressuposto fático da seleção aleatória, o que é consequência da falta do
decreto regulamentador, no lugar de atos do próprio órgão responsável pela fiscalização, que
redunda em excessiva discricionariedade para o INMETRO.

Pautado apenas pelas normas que ele mesmo cria, o INMETRO pode
fazer o que quiser. Veja-se o prejuízo que traz para a Embargante a inconstitucional delegação de

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competência ao INMETRO para delimitar o exercício do seu próprio poder de polícia: o mérito das
autuações não pode sequer ser discutido!

Afinal, como poderia a Embargante discutir o mérito das autuações


se não existem critérios legais? Como impugnar, por exemplo, a violação à aleatoriedade na
seleção se as normas editadas pelo próprio INMETRO permitem burlar a tolerância ao desvio
padrão? Como não existe regulamentação legal desses procedimentos (que a lei exige), a
aleatoriedade da seleção, embora seja condição fática e lógica da norma, não é condição jurídica
formal da sanção. Tampouco a intimação do particular para participar do pré-exame e fiscalizar
essa seleção.

O INMETRO, como se viu, não se considera obrigado a chamar o


interessado para participar do pré-exame, mas só do exame final, destinado unicamente a
confirmar o pré-exame em que se constatou discrepância.

Diante dos fatos narrados, não restam dúvidas de que o embargado,


ao colocar os seus fiscais no comércio, tem por escopo, único e exclusivo, penalizar os fabricantes
de produtos pré-medidos, pois a orientação interna do órgão é de montar lotes com produtos que
atenderiam os limites da normatização técnica e de qualidade, gerando, pois, supostas infrações
e penalizar com pesadas multas os contribuintes de boa fé.

Assim, é inevitável o reconhecimento do prejuízo concreto que essas


inconstitucionalidades e ilegalidades trazem à Embargante e ao setor alimentício como um todo.
A inconstitucional dispensa do decreto regulamentador, para a tipificação das infrações e
procedimentos de autuação, tem inviabilizado qualquer possibilidade de defesa meritória e
colaborado para a criação de uma verdadeira indústria arrecadatória. O prejuízo no caso em tela
é também evidente e impõe, portanto, a anulação dos autos de infração impugnados.

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3.2.7 DA LEI N.º 8.078 DE 11/09/1990 E INEXISTÊNCIA DE
LESÃO MATERIAL AOS CONSUMIDORES

E nesse momento, para espancar qualquer dúvida porventura


existente, imperioso trazer a baila o quanto disposto pelo Código de Defesa do Consumidor. Pelo
referido códex, seria possível a aplicação de penalidade de multa, DESDE que respeitado alguns
critérios estabelecidos pelo próprio artigo 57. Confira-se.

A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração,


a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor, será
aplicada mediante procedimento administrativo, revertendo para o
Fundo de que trata a Lei n.º 7.347 de 24/07/1985, os valores cabíveis
à União, ou para os Fundos Estaduais ou Municipais de proteção ao
consumidor nos demais casos.

No presente caso, nenhuma lei ou regulamento indica quais seriam


os níveis de gravidade da infração, tampouco existe qualquer comprovação nos autos de suposta
vantagem auferida pela embargante (já que, de fato, ela nunca auferiu vantagem sobre seus
consumidores finais).

Este é outro aspecto fundamental para compreensão do cenário que


envolve a causa: não se está discutindo nenhuma conduta lesiva aos consumidores. A disputa é
meramente acerca de critérios metrológicos para medição de lotes. As diferenças de quantidade
em cada unidade são mínimas, centesimais e, além disso, discrepâncias médias no lote em razão
de conteúdo maior do que o indicado na embalagem também dão ensejo à sanção.

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E basta ver os autos de infração juntados ao processo para perceber
que os percentuais das diferenças constatadas são mínimos e a reprovação se dá tanto em razão
de variações para mais quanto para menos.

Ora, a Embargante é líder mundial no mercado. Seus sistemas de


controle de qualidade são, no mínimo, tão bons quanto os sistemas utilizados pelas suas
concorrentes. Aliás, a Embargante jamais foi autuada pelo INMETRO por alguma possível
desconformidade nos sistemas de controle de qualidade.

A verdadeira razão da “rotineira autuação” pelo INMETRO sobre a


Embargante decorre, precisamente, de uma rotina de alguns fiscais que, livres da necessária
regulamentação externa (via decreto), atuam de maneira seletiva para aplicar multas. Tanto que,
embora os produtos da Embargante sejam comercializados em todo o território nacional, as
autuações se concentram apenas em alguns locais.

Substancialmente, não existe lesão ao consumidor nem


enriquecimento ilícito da Embargante. As discrepâncias de quantidade são uma decorrência
estatística do volume de produção e não uma conduta voltada a aumentar os lucros da empresa
ao custo do consumidor. Tanto que, frise-se, desvios do conteúdo efetivo para mais (quantidade
maior que a nominal) também ensejam a autuação!

O ponto central da discussão, portanto, não é uma suposta lesão aos


consumidores, mas os limites do poder de polícia do INMETRO e de seu poder regulamentar, como
já se abordou anteriormente.

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Não há, Douto Julgador, nada justificando a gravidade da infração,
tão menos a vantagem auferida pela embargante, não tendo, portanto, uma gradação para a
aplicação da multa aqui guerreada, que não se encontra, sequer, calcada nos fundamentos
previstos pela Carta magna.

3.2.8 DO ENCARGO DE 20% DO DECRETO-LEI Nº 1.025/69

Caso V. Exa. venha refutar as teses até então desenvolvidas, o que se


admite apenas de forma hipotética, insta sublinhar que o valor executado está acrescido da taxa de
que trata o artigo 1º. do Decreto-lei nº 1.025 de 21 de outubro de 1969, o que, data venia, não
encontra respaldo jurídico.

Ressalte-se, desde já, que não se desconhece aqui o teor da Súmula nº.
168 do extinto Tribunal Federal de Recursos, assim capitulada:

O encargo de 20% (vinte por cento), do Decreto-lei nº 1.025, de 1969,


é sempre devido nas execuções fiscais da União e substituiu, nos
embargos, a condenação do devedor em honorários advocatícios.

Entretanto, em que pese a força do enunciado supra, a matéria merece


uma análise mais detalhada, eis que o Egrégio Tribunal não analisou o fato de o encargo, nos termos
do art. 1º. do Decreto-lei nº. 1.025/69, abaixo transcrito, estar previsto como taxa, tributo vinculado,
cuja hipótese de incidência consiste numa atuação estatal direta e imediatamente referida ao

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obrigado (GERALDO ATALIBA, Hipótese de Incidência Tributária, Malheiros Editores, 5a. ed., pág.
134), para efeitos do controle da legalidade da sua exigência:

Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969:

Art. 1º. É declarada extinta a participação de servidores públicos na


cobrança de Dívida da União, a que se refere os artigos 21 da Lei nº
4.439, de 27 de outubro de 1964, e 1º, inciso II, da Lei nº 5.421, de 25
de abril de 1968, passandoataxa, no total de 20% (vinte por cento),
paga pelo executado,a ser recolhida aos cofres públicos, como renda
da União(grifamos).

Por força do art. 3º., do Decreto-lei nº 1.645/78, o encargo (taxa)


passou a substituir a condenação do devedor em honorários advocatícios, sendo o produto da
arrecadação recolhido integralmente ao Tesouro Nacional:

Decreto-lei nº. 1.645, de 11 de dezembro de 1978:

Art. 3º. Na cobrança executiva da Dívida Ativa da União, a aplicação do


encargo de que tratam o art. 21 da Lei nº 4.439, de 27 de outubro de
1964, o art. 32 do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967, o artigo
1º, inciso II, da Lei nº 5.421, de 25 de abril de 1968, o artigo 1º do
Decreto-Lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969 e o art. 3º do Decreto-
Lei nº 1.569, de 8 de agosto de 1977, substitui a condenação do

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devedor em honorários de advogado e o respectivo produto será, sob
esse título, recolhido integralmente ao Tesouro Nacional.

Parágrafo único. O encargo de que trata este artigo será calculado


sobre o montante do débito, inclusive multas, monetariamente
atualizado e acrescido dos juros de mora (destacamos).

Mais tarde, a indigitada taxa passou a financiar o Fundo instituído pelo


Decreto-lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975, a cargo da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional,
nos seguintes termos:

Lei Federal nº. 7.711, de 22 de dezembro de 1988:

Art. 3º. (...)

Parágrafo único .O produto dos recolhimentos do encargo de que trata


o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, modificado
pelo art. 3º do Decreto-lei nº 1.569, de 8 de agosto de 1977, art. 3º do
Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978, e art. 12 do Decreto-
lei nº 2.163, de 19 de setembro de 1984, será recolhido ao Fundo a que
se refere o art. 4º, em subconta especial, destinada a atender a
despesa com o programa previsto neste artigo e que será gerida pelo
Procurador-Geral da Fazenda Nacional, de acordo com o disposto no
art. 6º desta Lei (grifamos).

Art. 4º. A partir do exercício de 1989, o produto da arrecadação de


multas, inclusive as que fazem parte do valor pago por execução da
Dívida Ativa e de sua respectiva correção monetária, incidentes sobre

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os tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal e próprios da União, constituirá receita ao Fundo instituído
pelo Decreto-lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975, excluídas as
transferências tributárias constitucionais para Estados, Distrito Federal
e Municípios (grifamos).

Decreto-lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975.

Art. 6º. Fica instituído, no Ministério da Fazenda, o Fundo Especial de


Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização -
FUNDAF, destinado a fornecer recursos para financiar o
reaparelhamento e reequipamento da Secretaria da Receita Federal, a
atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento
e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos federais
e, especialmente, a intensificar a repressão às infrações relativas a
mercadorias estrangeiras e a outras modalidades de fraude fiscal ou
cambial, inclusive mediante a instituição de sistemas especiais de
controle do valor externo de mercadorias e de exames laboratoriais.

Finalmente, conforme se depreende do art. 7º., da lei federal nº.


8.218/91, o fato gerador do encargo (taxa) é a inscrição do débito em dívida ativa da União, sendo
que a base de cálculo do mesmo confunde-se com a do tributo não pago:

Lei Federal nº. 8.218, de 29 de agosto de 1991:

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Art. 7º. Para fins de inscrição como Dívida Ativa da União, o débito
será atualizado pelo BTN Fiscal, desde a data do respectivo vencimento,
até a data de extinção deste, e acrescido de juros de mora equivalente
a TRD acumulada, pelo prazo remanescente, até o primeiro dia do mês
em que ocorrer a inscrição, e de juros de mora equivalentes à Taxa
Referencial - TR, após essa data até a do pagamento, acrescido do
encargo legal de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21
de outubro de 1969, o art. 3º do Decreto-lei nº 1.569, de 8 de agosto
de 1977, na redação dada pelo art. 12 do Decreto-lei nº 2.163, de 19 de
setembro de 1984, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de
dezembro de 1978 (grifamos).

Como taxa, a inconstitucionalidade do encargo é manifesta, posto


que a base de cálculo, a qual confunde-se com a do tributo não pago, não dimensiona de forma
alguma o custo da União.

Custo este que será o mesmo para qualquer situação de inscrição do


débito em dívida ativa. Todavia, na forma como a taxa está sendo cobrada, quanto maior o débito,
maior será o valor do encargo, não obstante o custo seja sempre o mesmo.

Leciona o Mestre GERALDO ATALIBA, quanto à base de cálculo das


taxas,que:

"60.9 A base imponível (ou base de cálculo) da taxa é, geralmente, o


custo do serviço. Por isso, por exigência do princípio da isonomia -

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básico de toda a Constituição e fundamental em matéria tributária -
esse custo deve ser repartido entre todos os usuários. Daí que cada
qual deva pagar sua parte, na proporção da intensidade do uso (obra
citada, pág. 134). Também não se trata de uma multa, porquanto o
encargo incide sobre a multa aplicada ao crédito tributário e, muito
menos, de qualquer outra sanção de ato ilícito, visto que, conforme
salientado, o fato gerador é a inscrição do débito em dívida ativa, ato
administrativo esse que consiste em controle da legalidade, nos
termos do § 3º. do art. 2º., da Lei Federal nº. 6.830, de 22 de
setembro de 1980: A inscrição, que se constitui no ato de controle
administrativo da legalidade, será feita pelo órgão competente para
apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para
todos os efeitos de direito, por 180 (cento e oitenta) dias ou até a
distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele
prazo."

Sendo assim, resta inegável que a taxa a cargo da Procuradoria Geral


da Fazenda Nacional, em razão da inscrição do débito em dívida ativa da União, não está em
consonância com o art. 146, inciso II, da CF-88, daí a razão da sua manifesta inconstitucionalidade.

Também como verba honorária a exigência da taxa afigura-se tanto


inconstitucional como ilegal, porquanto tal condenação é privativa do Poder Judiciário.

É indubitável que o art. 20 do CPC dispõe que o juiz condenará o


vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios, estes fixados
em consonância com o § 3º., do mesmo dispositivo, a saber:

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- o grau de zelo do profissional;

- o lugar da prestação do serviço;

- a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo


advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

Nestes termos, não se pode conceber que a condenação em


honorários seja matéria de alçada do Poder Executivo, quando a mesma é de competência exclusiva
do Poder Judiciário, cujos valores, para efeitos de condenação, encontram parâmetros objetivos e
seguros na lei.

Inexorável, portanto, que o Poder Executivo ao interferir em matéria


que não lhe pertence, incorre em violação ao postulado máximo estampado no art. 2º da Constituição
Federal de 1988, qual seja, da independência dos Poderes.

Ao adentrar em matéria que não lhe pertence, o Poder Executivo, em


última análise, legisla em causa própria, à medida que a condenação no indigitado encargo é exclusiva
dos contribuintes, sendo a Fazenda Nacional, quando derrotada, condenada pela regra encartada no
art. 20 do Código de Processo Civil, numa manifestação inequívoca de desrespeito para com o
princípio da igualdade encartado no caput art. 5º., da CF-88.

Finalmente, ainda que se entenda que a exigência do encargo seja


legal, ao menos não se pode negar que a sua incidência nos moldes previstos é um despautério,
na medida em que o mesmo sempre será devido à razão de 20% (vinte por cento) do débito, seja
esse questionado ou pago de pronto pelo contribuinte.

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Assim, quando menos, o valor do indigitado encargo deve ser
redimensionado conforme à complexidade da causa. Neste sentido, aliás, restou decidido nos autos
do Agravo de Instrumento nº. 96.01.01173-0-MA, cuja ementa encontra-se assim formulada:

Ementa

Processo Civil. Execução Fiscal. Credora: União Federal. Decreto-lei


nº. 1.025, de 1969, Art. 1º. Encargo de Vinte por Cento. O encargo
previsto no art. 1º. Do Decreto-lei nº. 1.025, de 1969, substitui, na
verdade, a verba honorária. Ora, às partes deve ser dispensado igual
tratamento. É o que dispõe o art. 125, inc. I, do Código de Processo
Civil. Princípio este que é violado se entendermos que o encargo
aludido deverá ser sempre aplicado no máximo - 20%. As partes
litigantes devem receber do juiz o mesmo tratamento, ainda que uma
delas seja a Fazenda Pública (3a. Turma do TRF da 1a. Região, à
unanimidade, Rel. Juiz Presidente Tourinho Neto, DJU 2 de 4.3.96, p.
11.400, extraído da Revista Dialética de Direito Tributário nº. 09, pág.
97/98).

No mesmo sentido ficou decidido nos autos da Apelação Cível nº


187.229 - SP, DJU de 15/04/97, página 23.948, verbis:

2. Quer se o chame de taxa (DL 1025), quer se o mascare como encargo


(DL 1645), o percentual de 20% que penaliza o executado nas execuções
fiscais da União - e só desta - não foi recepcionado pela Constituição
Federal de 1988, já que nenhuma razão especial existe que possa servir
de fundamento à desparificação da Fazenda Pública em geral. 4. A

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prévia estipulação de percentual que substitui, na execução fiscal da
União, os honorários, subtrai ao Poder Judiciário, com infringência do
princípio do juiz natural, sua competência para decidir sobre o
cabimento e o arbitramento do percentual relativo aos honorários do
advogado. Ao determinar o Código de Processo Civil que a sentença
condenará o vencido ao pagamento da verba honorária impõe
exame amplo da causa pelo juiz, que estará atrelado, na sua fixação,
à observância dos parâmetros contidos nos §§ 3º e 4º do art. 20.
Tanto faz que, ajuizada a execução, sem que outro ato tenha sido
praticado na mesma, pague-a o executado ou que o grau de zelo
profissional do Procurador da Fazenda seja elevado ao máximo na
hipótese de embargos: a verba, dita honorária, já está previamente
fixada em 20%, sequer se considerando o valor da cobrança.

3.2.9 DA ILEGALIDADE DE JUROS SOBRE A MULTA

Conforme se afere da exordial do feito em tela, na multa imposta foram


acrescidos juros de mora, fato este absolutamente contrário aos mais comezinhos princípios de
direito.

A multa, como é cediço, tem caráter punitivo, ou seja, não visa


recompor patrimônio, mas apenar face ao não cumprimento de um dever. Nesta qualidade, de forma
alguma, ela poderia ter sido acrescida de juros.

Com o fito de elucidar estas proposições, vale trazer à baila algumas


considerações sobre a multa e sobre as atualizações que visam à recomposição do patrimônio.

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Os juros, segundo Maria Helena Diniz, “in” Curso de Direito Civil
Brasileiro, Ed. Saraiva, 6a ed., 1991, 2 vol., p. 307, “... são o rendimento do capital, os frutos civis
produzidos pelo dinheiro, sendo, portanto, considerados como bem acessório (CC, art. 60), visto
que constituem o preço do uso do capital alheio, em razão da privação deste pelo dono, voluntária
ou involuntariamente”, conceito do qual ninguém distoa.

Mais adiante, p. 307 e 308, classifica os juros, da mesma forma que


outras doutrinas, em três categorias, conforme a sua natureza:

➢ Os juros remuneratórios: que “decorrem de uma utilização consentida do capital alheio, pois
estão, em regra, preestabelecidos no título constitutivo da obrigação, onde os contraentes
fixam os limites de seu proveito, enquanto durar o negócio jurídico, ficando, portanto, fora do
âmbito da inexecução.” ;

➢ Os juros indenizatórios: que possuem caráter de compensação por um dano sofrido,


assemelhando-se a uma indenização de caráter civil;

➢ Os juros moratórios: que “constituem pena imposta ao devedor pelo atraso no cumprimento
da obrigação, atuando como se fosse uma indenização pelo retardamento do adimplemento
da obrigação”.

Como se vê, os juros moratórios que oneram o débito também


possuem caráter de indenização, tendo por pressuposto a mora, ou seja, agem como
complemento indenizatório da obrigação principal. O ilustre Prof.SACHA CALMON NAVARRO
COELHO, em suas palavras tiradas do livro Teoria e prática das multas tributárias, Ed. Forense, Rio
de Janeiro, 1992, 2a ed., ps 71/72, deixa clara a natureza da multa:

A multa tem por pressuposto a prática de um ilícito (descumprimento


a dever legal, estatutário ou contratual). A indenização possui como
pressuposto um dano causado ao patrimônio alheio, com ou sem
culpa (como nos casos de responsabilidade civil objetiva informada
pela teoria do risco). A função da multa é sancionar o

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descumprimento das obrigações, dos deveres jurídicos. A função da
indenização é recompor o patrimônio danificado. Em direito
tributário é o juro que recompõe o patrimônio estatal lesado pelo
tributo não recebido a tempo.

Com as lições retro trazidas, vemos que a conduta retro mencionada,


não coaduna com a legislação vigente, devendo, por conseguinte, ser afastada da pretensão
executória.

Pelo exposto, requer, sejam os juros sobre a multa afastados, de plano,


por serem totalmente ilegais.

3.3 DA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO

A concessão do efeito suspensivo é medida mais do que necessária,


tendo em vista a execução já se encontrar devidamente garantida (depósito judicial no valor integral
do débito, conforme comprovante anexo), os fundamentos esposados são mais do que relevantes e
o prosseguimento da execução irá gerar sérios gravames para o Embargante.

E mais, nos termos do § 2º, do artigo 32, da Lei nº 6.830/80, “após o


trânsito em julgado da decisão, o depósito, monetariamente atualizado, será devolvido ao
depositante ou entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do juízo competente.”.

Assim, tais situações são mais que suficientes para a concessão do


efeito suspensivo, nos termos do artigo 739-A, parágrafo 1º, do Código de Processo Civil c/c § 2º, do
artigo 32, da Lei nº 6.830/80, conforme vem decidindo os nossos tribunais pátrios, conforme exemplo
recentíssimo:

EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL Nº 5023188-25.2014.404.7201/SC


Despacho/Decisão

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Recebimento dos Embargos

Recebo os embargos por serem cabíveis e tempestivos.

Efeito dos Embargos

Sobre o pedido de atribuição de efeito suspensivo, há que se


destacar que a Lei 11.382/06 modificou o regime jurídico dos
embargos à execução, prevendo que os embargos do executado
serão recebidos independentemente de garantia (CPC, art. 736,
caput) e, em regra, sem efeito suspensivo (CPC, art. 739-A).

Sobre o conflito aparente de normas (Lei 11.382/06 e Lei 6.830/80),


o TRF4 firmou o entendimento de que a LEF veiculava regras
especiais, razão pela qual o recebimento dos embargos dependeria
da segurança do juízo e produziria efeito suspensivo automático,
dispensando para tanto o preenchimento dos requisitos previstos
no art. 739-A, do CPC, que, em síntese, não seria aplicável às
execuções fiscais (TRF4, AG 5001964-71.2012.404.0000, Segunda
Turma, Relator Otávio Roberto Pamplona, D.E. 06/07/2012).

Entretanto, uniformizando a aplicação do direito positivo federal, o


STJ, em sede de recurso repetitivo (REsp 1272827/PE), pronunciou-
se no sentido de que: (i) o art. 739-A é aplicável aos executivos
fiscais; (ii) a garantia do juízo segue sendo necessária para que os
embargos sejam recebidos, por veicular a LEF (art. 16, § 1.º), logo
prevalece a regra especial em relação ao regime geral do CPC; (iii)
o efeito suspensivo deixa de ser automático; para o seu deferimento
deve ser preenchido os requisitos previstos no § 1.º do art. 739-A,
do CPC. Cito, abaixo, o respectivo julgado:

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO REPRESENTATIVO DA


CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. APLICABILIDADE DO ART.
739-A,
§1º, DO CPC ÀS EXECUÇÕES FISCAIS. NECESSIDADE DE GARANTIA
DA EXECUÇÃO E ANÁLISE DO JUIZ A RESPEITO DA RELEVÂNCIA DA
ARGUMENTAÇÃO (FUMUS BONI JURIS) E DA OCORRÊNCIA DE
GRAVE DANO DE DIFÍCIL OU INCERTA REPARAÇÃO (PERICULUM IN
MORA) PARA A CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AOS
EMBARGOS DO DEVEDOR OPOSTOS EM EXECUÇÃO FISCAL.

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1. A previsão no ordenamento jurídico pátrio da regra geral de
atribuição de efeito suspensivo aos embargos do devedor somente
ocorreu com o advento da Lei n. 8.953, de 13, de dezembro de
1994, que promoveu a reforma do Processo de Execução do Código
de Processo Civil de 1973 (Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -
CPC/73), nele incluindo o §1º do art. 739, e o inciso I do art. 791.
2. Antes dessa reforma, e inclusive na vigência do Decreto-lei n 960,
de 17 de dezembro de 1938, que disciplinava a cobrança judicial da
dívida ativa da Fazenda Pública em todo o território nacional, e do
Código de Processo Civil de 1939 (Decreto-lei n. 1.608/39),
nenhuma lei previa expressamente a atribuição, em regra, de
efeitos suspensivos aos embargos do devedor, somente admitindo-
os excepcionalmente. Em razão disso, o efeito suspensivo derivava
de construção doutrinária que, posteriormente, quando
suficientemente amadurecida, culminou no projeto que foi
convertido na citada Lei n. 8.953/94, conforme o evidencia sua
Exposição de Motivos - Mensagem n. 237, de 7 de maio de 1993,
DOU de 12.04.1994, Seção II, p. 1696.
3. Sendo assim, resta evidente o equívoco da premissa de que a LEF
e a Lei n. 8.212/91 adotaram a postura suspensiva dos embargos
do devedor antes mesmo de essa postura ter sido adotada
expressamente pelo próprio CPC/73, com o advento da Lei n.
8.953/94, fazendo tábula rasa da história legislativa.
4. Desta feita, à luz de uma interpretação histórica e dos princípios
que nortearam as várias reformas nos feitos executivos da Fazenda
Pública e no próprio Código de Processo Civil de 1973, mormente a
eficácia material do feito executivo a primazia do crédito público
sobre o privado e a especialidade das execuções fiscais, é ilógico
concluir que a Lei n. 6.830 de 22 de setembro de 1980 - Lei de
Execuções Fiscais - LEF e o art. 53, §4º da Lei n. 8.212, de 24 de julho
de 1991, foram em algum momento ou são incompatíveis com a
ausência de efeito suspensivo aos embargos do devedor. Isto
porque quanto ao regime dos embargos do devedor invocavam -
com derrogações específicas sempre no sentido de dar maiores
garantias ao crédito público - a aplicação subsidiária do disposto no
CPC/73 que tinha redação dúbia a respeito, admitindo diversas
interpretações doutrinárias.
5. Desse modo, tanto a Lei n. 6.830/80 - LEF quanto o art. 53, §4º
da Lei n. 8.212/91 não fizeram a opção por um ou outro regime, isto
é, são compatíveis com a atribuição de efeito suspensivo ou não
aos embargos do devedor. Por essa razão, não se incompatibilizam
com o art. 739-A do CPC/73 (introduzido pela Lei 11.382/2006) que

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condiciona a atribuição de efeitos suspensivos aos embargos do
devedor ao cumprimento de três requisitos: apresentação de
garantia; verificação pelo juiz da relevância da fundamentação
(fumus boni juris) e perigo de dano irreparável ou de difícil
reparação (periculum in mora).
6. Em atenção ao princípio da especialidade da LEF, mantido com a
reforma do CPC/73, a nova redação do art. 736, do CPC dada pela
Lei n. 11.382/2006 - artigo que dispensa a garantia como
condicionante dos embargos - não se aplica às execuções fiscais
diante da presença de dispositivo específico, qual seja o art. 16, §1º
da Lei n. 6.830/80, que exige expressamente a garantia para a
apresentação dos embargos à execução fiscal.
7. Muito embora por fundamentos variados - ora fazendo uso da
interpretação sistemática da LEF e do CPC/73, ora trilhando o
inovador caminho da teoria do 'Diálogo das Fontes', ora utilizando-
se de interpretação histórica dos dispositivos (o que se faz agora) -
essa conclusão tem sido a alcançada pela Jurisprudência
predominante, conforme ressoam os seguintes precedentes de
ambas as Turmas deste Superior Tribunal de Justiça. Pela Primeira
Turma: AgRg no Ag 1381229 / PR, Primeira Turma, Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima, julgado em 15.12.2011; AgRg no REsp 1.225.406 / PR,
Primeira Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, julgado em
15.02.2011; AgRg no REsp 1.150.534 / MG, Primeira Turma, Rel.
Min. Benedito Gonçalves, julgado em 16.11.2010; AgRg no Ag
1.337.891 / SC, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
16.11.2010; AgRg no REsp 1.103.465 / RS, Primeira Turma, Rel. Min.
Francisco Falcão, julgado em 07.05.2009. Pela Segunda Turma:
AgRg nos EDcl no Ag n. 1.389.866/PR, Segunda Turma, Rei. Min.
Humberto Martins, DJe de 21.9.2011; REsp, n 1.195.977/RS,
Segunda Turma, Rei. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em
17/08/2010; AgRg no Ag n. 1.180.395/AL, Segunda Turma, Rei. Min.
Castro Meira, DJe 26.2.2010; REsp, n, 1.127.353/SC, Segunda
Turma, Rei. Min. Eliana Calmon, DJe 20.11.2009; REsp,
1.024.128/PR, Segunda Turma, Rei. Min. Herman Benjamin, DJe de
19.12.2008.
8. Superada a linha jurisprudencial em sentido contrário
inaugurada pelo REsp.n. 1.178.883 - MG, Primeira Turma, Rel. Min.
Teori Albino Zavascki, julgado em 20.10.2011 e seguida pelo AgRg
no REsp 1.283.416 / AL, Primeira Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes
Maia Filho, julgado em 02.02.2012; e pelo REsp 1.291.923 / PR,
Primeira Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
01.12.2011.

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9. Recurso especial provido. Acórdão submetido ao regime do art
543-C, do CPC, e da Resolução STJ n. 8/2008.
(STJ, 1ª Seção, REsp 1272827/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, julgado em 22/05/2013, DJe 31/05/2013)

Ainda, o § 1.º do art. 739-A, do CPC, dispõe que 'o juiz poderá, a
requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos
embargos quando, sendo relevantes seus fundamentos, o
prosseguimento da execução manifestamente possa causar ao
executado grave dano de difícil ou incerta reparação, e desde que a
execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução
suficientes.'

Analisando o caso concreto, observo que: (i) houve pedido expresso


de atribuição de efeito suspensivo na petição inicial dos embargos;
(ii) os embargos não aparentam ser manifestamente protelatórios
ou genéricos, podendo-se considerar presente a relevância da
argumentação; (iii) o perigo de dano irreparável está presente, pois,
o executado depositou o valor cobrado, o que poderia acarretar na
conversão em renda de tais valores; (iv) o juízo está garantido com
a penhora realizada.
Ante o exposto, DEFIRO o pedido de atribuição de efeito suspensivo
a estes embargos.
(...)
Joinville/SC, 09 de outubro de 2014.Marcos Francisco Canali Juiz
Federal

4. DO PEDIDO

Ante o exposto, a Embargante requer se digne Vossa Excelência


determinar a intimação da douta Procuradoria Federal Especializada (representante legal da União
e suas autarquias), na pessoa de seu representante legal para que, no prazo legal, impugne os
presentes embargos, em obediência aos princípios constitucionais da ampla defesa e do
contraditório.

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Requer, seja recebido o presente incidente no EFEITO
SUSPENSIVO, vez que o prosseguimento da execução acarretará imensuráveis prejuízos à
embargante, ao passo que a EXECUÇÃO ENCONTRA-SE GARANTIDA bem como o débito encontra-
se eivado de ILEGALIDADE.

Ao final, impugnados ou não, requer a embargante se digne Vossa


Excelência receber e processar os presentes embargos para, a posteriori, julgá-los TOTALMENTE
PROCEDENTES, cancelando-se a inscrição em dívida ativa e, como corolário lógico,
determinando a extinção do processo dela decorrente, quer pelas preliminares, quer pelas
razões de mérito, condenando a embargada nas verbas de sucumbência.

Requer provar o alegado por todos os meios em direito admitidos,


especialmente pela juntada aos autos do Processo Administrativo que originou a inscrição em
dívida ativa, para elaboração de eventual perícia, acaso necessária seja para se comprovarem as
ilegalidades existentes na constituição do débito cobrado.

Após a juntada do respectivo Procedimento Administrativo, roga


pela intimação da embargante para apresentação de novas razões, em saudação ao principio da
ampla defesa e do contraditório, ambos encartados na Constituição Federal.

Ainda, roga para que todas as intimações a serem publicadas


na imprensa oficial sejam realizadas em nome dos advogados signatários desta, requerendo,
desde já a juntada do competente instrumento de procuração, substabelecimento e contrato
social da Embargante.
Dá-se à presente o valor atualizado da Execução Fiscal.

Nestes Termos,
P. Deferimento.
São Paulo/SP, 28 de maio de 2019.

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KLAUS E. RODRIGUES MARQUES
OAB/SP 182.340
OAB/GO 29.917-A

JOSÉ LUIZ MATTHES


OAB/SP N.º 76.544

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EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL (1118) Nº 5015244-73.2019.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EMBARGANTE: PEPSICO DO BRASIL LTDA
Advogado do(a) EMBARGANTE: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340
EMBARGADO: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

DECISÃO

VISTOS.

A rigor, a concessão de efeito suspensivo aos embargos decorre da concorrência simultânea de diversos
requisitos, positivos e negativos:

a) A verificação dos requisitos necessários à tutela provisória, no caso, probabilidade do direito e risco de
dano ou risco ao resultado do processo;

b) A própria garantia do Juízo, líquida, idônea e não ofertada de modo a dificultar o andamento da execução;

c) A observância dos requisitos formais de regularidade da petição inicial;

d) Que não seja o caso de indeferir, de plano, os embargos, por improcedência manifesta, intempestividade
ou inépcia.

Esse é o sistema que resulta da consideração combinada dos artigos 919 e 300, ambos do Código de Processo
Civil de 2016.

Aos que se estranhem com a aplicação do Diploma Processual nesse particular, é preciso objetar que decorre
dos próprios termos da Lei de Execução Fiscal (Lei n. 6.830/1980), cuja diretriz é a de apoiar-se sobre o
Código, traçando alterações episódicas de rumo, aqui e ali. Ressalva-se haver dispositivos na LEF

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(principalmente: arts. 18 e 19) que pressupunham o efeito suspensivo ex vi legis dos embargos do devedor,
correlativo ao seu recebimento, mas tais regras podem ser consideradas ab-rogadas, ou pelo menos
carecedoras de reinterpretação à luz da sistemática adotada em 2006.

Quanto à aplicação dos mencionados dispositivos codificados, aplica-se por analogia de razão o que decidira
o E. STJ no regime do Código de 1973: a incidência do art. 739-A, do CPC de 1973, à execução fiscal já era,
no regime anterior, amplamente cristalizada, conforme aresto em “recurso repetitivo” pelo E. STJ
(RECURSO ESPECIAL Nº 1.272.827 - PE (20110196231-6), Relator Min. MAURO CAMPBELL
MARQUES, julgado no regime do art. 543-C do antigo CPC).

Tal julgamento, nos termos no art. 543-C daquele Diploma, pôs fim às dúvidas suscitadas em torno do thema
decidendum e o fez muito claramente, apontando três diretrizes:

a)É indispensável o exame dos requisitos relevância e urgência para a concessão de efeito suspensivo aos
embargos à execução fiscal.

b)Os embargos não têm efeito suspensivo ope legis.

c)Ditos embargos não podem sequer ser recebidos – e com maior força de razão, gerar quaisquer efeitos –
sem a presença de garantia – porque incidente dispositivo específico da Lei de Execuções Fiscais nesse
sentido (art. 16, § 1º).

Transcrevo a ementa do julgado paradigmático, o RECURSO ESPECIAL Nº 1.272.827 - PE


(20110196231-6), Relator Min. MAURO CAMPBELL MARQUES:

“PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART.


543-C, DO CPC. APLICABILIDADE DO ART. 739-A, §1º, DO CPC ÀS EXECUÇÕES FISCAIS.
NECESSIDADE DE GARANTIA DA EXECUÇÃO E ANÁLISE DO JUIZ A RESPEITO DA
RELEVÂNCIA DA ARGUMENTAÇÃO (FUMUS BONI JURIS) E DA OCORRÊNCIA DE GRAVE
DANO DE DIFÍCIL OU INCERTA REPARAÇÃO (PERICULUM IN MORA) PARA A CONCESSÃO DE
EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS DO DEVEDOR OPOSTOS EM EXECUÇÃO FISCAL.

1. A previsão no ordenamento jurídico pátrio da regra geral de atribuição de efeito suspensivo aos embargos
do devedor somente ocorreu com o advento da Lei n. 8.953, de 13, de dezembro de 1994, que promoveu a
reforma do Processo de Execução do Código de Processo Civil de 1973 (Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - CPC73), nele incluindo o §1º do art. 739, e o inciso I do art. 791.

2. Antes dessa reforma, e inclusive na vigência do Decreto-lei n. 960, de 17 de dezembro de 1938, que
disciplinava a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública em todo o território nacional, e do Código
de Processo Civil de 1939 (Decreto-lei n. 1.60839), nenhuma lei previa expressamente a atribuição, em regra,
de efeitos suspensivos aos embargos do devedor, somente admitindo-os excepcionalmente. Em razão disso, o
efeito suspensivo derivava de construção doutrinária que, posteriormente, quando suficientemente
amadurecida, culminou no projeto que foi convertido na citada Lei n. 8.95394, conforme o evidencia sua
Exposição de Motivos - Mensagem n. 237, de 7 de maio de 1993, DOU de 12.04.1994, Seção II, p. 1696.

3. Sendo assim, resta evidente o equívoco da premissa de que a LEF e a Lei n. 8.21291 adotaram a postura
suspensiva dos embargos do devedor antes mesmo de essa postura ter sido adotada expressamente pelo
próprio CPC73, com o advento da Lei n. 8.95394, fazendo tábula rasa da história legislativa.

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4. Desta feita, à luz de uma interpretação histórica e dos princípios que nortearam as várias reformas nos
feitos executivos da Fazenda Pública e no próprio Código de Processo Civil de 1973, mormente a eficácia
material do feito executivo a primazia do crédito público sobre o privado e a especialidade das execuções
fiscais, é ilógico concluir que a Lei n. 6.830 de 22 de setembro de 1980 - Lei de Execuções Fiscais - LEF e o
art. 53, §4º da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, foram em algum momento ou são incompatíveis com a
ausência de efeito suspensivo aos embargos do devedor. Isto porque quanto ao regime dos embargos do
devedor invocavam - com derrogações específicas sempre no sentido de dar maiores garantias ao crédito
público - a aplicação subsidiária do disposto no CPC73 que tinha redação dúbia a respeito, admitindo
diversas interpretações doutrinárias.

5. Desse modo, tanto a Lei n. 6.83080 - LEF quanto o art. 53, §4º da Lei n. 8.21291 não fizeram a opção por
um ou outro regime, isto é, são compatíveis com a atribuição de efeito suspensivo ou não aos embargos do
devedor. Por essa razão, não se incompatibilizam com o art. 739-A do CPC73 (introduzido pela Lei
11.3822006) que condiciona a atribuição de efeitos suspensivos aos embargos do devedor ao cumprimento de
três requisitos: apresentação de garantia; verificação pelo juiz da relevância da fundamentação (fumus boni
juris) e perigo de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora).

6. Em atenção ao princípio da especialidade da LEF, mantido com a reforma do CPC73, a nova redação do
art. 736, do CPC dada pela Lei n. 11.3822006 - artigo que dispensa a garantia como condicionante dos
embargos - não se aplica às execuções fiscais diante da presença de dispositivo específico, qual seja o art. 16,
§1º da Lei n. 6.83080, que exige expressamente a garantia para a apresentação dos embargos à execução
fiscal.

7. Muito embora por fundamentos variados - ora fazendo uso da interpretação sistemática da LEF e do
CPC73, ora trilhando o inovador caminho da teoria do "Diálogo das Fontes", ora utilizando-se de
interpretação histórica dos dispositivos (o que se faz agora) - essa conclusão tem sido a alcançada pela
jurisprudência predominante, conforme ressoam os seguintes precedentes de ambas as Turmas deste Superior
Tribunal de Justiça. Pela Primeira Turma: AgRg no Ag 1381229 PR, Primeira Turma, Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima, julgado em 15.12.2011; AgRg no REsp 1.225.406 PR, Primeira Turma, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido, julgado em 15.02.2011; AgRg no REsp 1.150.534 MG, Primeira Turma, Rel. Min. Benedito
Gonçalves, julgado em 16.11.2010; AgRg no Ag 1.337.891 SC, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux,
julgado em 16.11.2010; AgRg no REsp 1.103.465 RS, Primeira Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado
em 07.05.2009. Pela Segunda Turma: AgRg nos EDcl no Ag n. 1.389.866PR, Segunda Turma, Rei. Min.
Humberto Martins,DJe de 21.9.2011; REsp, n. 1.195.977RS, Segunda Turma, Rei. Min. Mauro Campbell
Marques, julgadoem 17082010; AgRg no Ag n. 1.180.395AL, Segunda Turma, Rei. Min. CastroMeira, DJe
26.2.2010; REsp, n, 1.127.353SC, Segunda Turma, Rei. Min. ElianaCalmon, DJe 20.11.2009; REsp,
1.024.128PR, Segunda Turma, Rei. Min. HermanBenjamin, DJe de 19.12.2008.

8. Superada a linha jurisprudencial em sentido contrário inaugurada pelo REsp. n. 1.178.883 - MG, Primeira
Turma, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 20.10.2011 e seguida pelo AgRg no REsp 1.283.416
AL, Primeira Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 02.02.2012; e pelo REsp 1.291.923
PR, Primeira Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 01.12.2011.

9. Recurso especial provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C, do CPC, e da Resolução STJ n.
82008.”

Passando ao exame do caso concreto, registre-se que a inicial apresenta-se formalmente em ordem, sendo a
parte embargante legítima e bem representada.

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Na ordem de considerações, a primeira há de vincular-se com o pressuposto de mais fácil aferição, porque
objetivo. Não se concede efeito suspensivo aos embargos sem garantia satisfatória e integral do débito – essa
é a cláusula final do art. 919, par. 1º., CPC: “... e desde que a execução já esteja garantida por penhora,
depósito ou caução suficientes..” A conjunção aditiva (“e”) indica claramente que se está diante de requisito
cumulativo com os demais, ou seja, à probabilidade do direito e à urgência deve somar-se a garantia plena do
Juízo.

“In casu”, houve penhora total de dinheiro oriundo da transferência de ativos financeiros bloqueados pelo
sistema BACENJUD e depósito do saldo remanescente, conforme id 17781048.

No que tange à urgência (perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo), não deve ser confundida com
a simples possibilidade de excussão patrimonial, porque essa é a finalidade mesma do processo de execução.
Fosse esse o perigo de cogitado pela lei, esse requisito se tornaria irrelevante; uma verdadeira redundância.
Deve-se aferir o perigo ou risco pela essencialidade do bem penhorado, cuja alienação, na pendência dos
embargos, desse ensejo à paralisação das atividades do executado. De modo semelhante, o depósito em
dinheiro preparatório dos embargos é de azo a paralisar a execução até julgamento dos embargos, o que se
depreende facilmente do art. 32, par. 2º., da Lei n. 6.830/1980, perfeitamente alinhado com o sistema novel.
O efeito suspensivo, por fim, não é incompatível com a alienação antecipada de bens, materializados os
contextos de que cuida o art. 852/CPC-2015 (harmônico com o art. 21 da LEF), já que essa é uma
providência de cunho cautelar, a bem da eficiência da tutela executiva. Enfim, não há que suspender a
execução na falta da urgência como acima conceituada, desde que não se trate de depósito em dinheiro e tudo
sem prejuízo da eventual conveniência de proceder-se a alienação antecipada.

Essas são as linhas gerais em função das quais o efeito dos embargos há de ser examinado. O caso concreto,
porém, obriga a uma reflexão particular, afeiçoada às suas peculiaridades, pois há depósito em dinheiro do
valor em cobrança.

Deve-se abrir uma exceção às considerações inicialmente deduzidas, no caso das execuções fiscais garantidas
por transferência de ativos financeiros bloqueados pelo sistema BACENJUD (id 17781048). A Lei n.
6.830/1980 tem compreensível predileção por essa modalidade de garantia, determinando, em seu art. 23,
par. 2º., que “... após o trânsito em julgado da decisão, o depósito, monetariamente atualizado, será devolvido
ao depositante ou entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do Juízo competente.” Esse dispositivo não é
incongruente com o regime geral da execução por título extrajudicial. Afinal, a urgência de que cogita o art.
919 e 300, ambos do CPC/2015, far-se-ia sentir, no grau máximo, caso o numerário fosse precipitadamente
convertido em renda da pessoa de direito público, sujeitando o embargante, eventualmente vencedor, às
agruras da repetição do indébito. Ele conduz à conclusão de que, nas execuções de dívida ativa garantidas por
dinheiro, o efeito suspensivo dos embargos é imperioso. Prejuízo algum se seguirá para a parte
exeqüente/embargada, por seu lado – dado que, o depósito judicial já é disponível financeiramente para ela,
em razão do seu regime próprio; e ser-lhe-á atribuído, de direito, na eventualidade de sair-se vitoriosa, por
decisão definitiva.

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Por todo o exposto, RECEBO OS EMBARGOS COM EFEITO SUSPENSIVO.

À parte embargada, para responder em trinta dias.

Int.

SãO PAULO, 4 de junho de 2019.

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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL 3ª REGIÃO
NCOB - SUBNÚCLEO DE CONTENCIOSO COMUM - NUCC
R. BELA CINTRA, 657 - 08º ANDAR - CONSOLAÇÃO - SÃO PAULO/SP - CEP: 01415-003 FONE: (11) 3506-2200

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 6ª VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL DE SÃO


PAULO

NÚMERO: 5015244-73.2019.4.03.6182
IMPUGNANTE(S): INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA -
INMETRO
IMPUGNADO(S): PEPSICO DO BRASIL LTDA E OUTROS

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO,


pessoa jurídica de direito público, representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra assinado(a), vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar,

IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS

SÍNTESE DOS FATOS

Trata-se de embargos à execução fiscal decorrente da multa aplicada por irregularidades nos produtos da
marca da embargante.

Contra a exigência da multa aplicada, a embargante ajuizou os presentes embargos alegando, em suma: a)
a nulidade da C.D.A., porquanto não traria este título a especificação da infração cometida e da fundamentação legal que

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embasou a multa, prejudicando a defesa; b) Não recebimento do comunicado de perícia realizada pelo Embargado; c) a
ilegalidade da Lei 9.933/99, que traria norma em branco, que não traz aplicabilidade aos métodos de fiscalização exarados
pelo INMETRO. Todavia, razão alguma assiste à Embargante, como será demonstrado.

DA REGULARIDADE DA C.D.A

Contrariamente ao aduzido pela Embargante, constata-se que a CDA que instruiu a inicial da execução
fiscal está formalmente em ordem, já que observados todos os requisitos previstos no art. 2º, §5º da Lei nº 6.830/80.

Através de uma simples análise do título, verifica-se que podem ser encontrados os elementos que o
legislador julgou essenciais para a inscrição da dívida ativa. Foi apontada claramente a quantia devida, além de constar a
forma de atualização monetária e os critérios utilizados para cálculo dos juros e demais encargos, com respectivo termo
inicial para a apuração do débito.

Houve remissão à origem (fato) e à legislação em que se fundamenta. Foram especificados a data e o
número de inscrição, com a indicação do livro e da folha; bem como o número do processo administrativo e do auto de
infração.

Houve, portanto, descrição precisa, de forma que a origem dos débitos ficou plenamente conhecida nos
autos e a CDA ofereceu condições efetivas de defesa.

Conclui-se, por conseguinte, que a CDA foi lavrada em cumprimento a todos os dispositivos legais que
regulam a matéria, de forma que o título goza de presunção de liquidez e certeza, que pode ser ilidida por prova em
sentido contrário, cujo ônus incumbe ao executado (art. 3º da Lei nº 6.830/80), que por sua vez não instruiu a inicial com
prova hábil a afastar a higidez formal da CDA e a ilidir a exigibilidade da dívida.

DA REGULARIDADE DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. LEGALIDADE E MOTIVAÇÃO


DA TIPIFICAÇÃO

Os comandos legais dos artigos 1° e 5° da Lei nº 9933/99, ao tipificarem a conduta infracional, remetem à
observação de Regulamentos Técnicos expedidos pelo CONMETRO e pelo INMETRO, consoante os termos que seguem:

Lei Federal nº 9.933/99

Art. 1° - Todos os bens comercializados no Brasil, insumos, produtos finais e serviços, sujeitos a
regulamentação técnica, devem estar em conformidade com os regulamentos técnicos pertinentes em vigor.

Art. 5° - As pessoas naturais e as pessoas jurídicas, nacionais e estrangeiras, que atuem no mercado para
fabricar, importar, processar, montar, acondicionar ou comercializar bens, mercadorias e produtos e prestar serviços ficam
obrigadas à observância e ao cumprimento dos deveres instituídos por esta Lei e pelos atos normativos e regulamentos
técnicos e administrativos expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro.

O inc. I do art. 3° da Lei n° 9.933/99 determina que o INMETRO é competente para elaborar e expedir
regulamentos técnicos nas áreas que lhe forem determinadas pelo Conmetro.

Nesse contexto, o Presidente desta Autarquia, no uso de suas atribuições, através da Portaria nº 248, de 17
de julho de 2008, aprovou o Regulamento que estabelece os critérios para verificação do conteúdo líquido de produtos
pré-medidos com conteúdo nominal igual, comercializados nas grandezas de massa e volume.

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Importante, neste ponto, esclarecer que o ato de expedição da Portaria INMETRO nº 248/2008 se deu em
exercício da competência regulamentar da Administração. A existência de um Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial, compatibiliza-se com a ordem econômica definida na Constituição, que atribui ao
Estado, enquanto "agente normativo e regulador da atividade econômica (...) as funções de fiscalização " (art. 174), tendo
em vista que um dos princípios gerais da atividade econômica, ao lado da livre iniciativa e da livre concorrência, é a
"defesa do consumidor " (art. 170, V), princípios harmonizáveis com objetivo de "garantir o desenvolvimento nacional"
(art. 3°, II).

Cumpre consignar que, constatada a irregularidade no produto comercializado pela postulante, fica ela
sujeita aos dispositivos da Lei nº 9.933/99, sendo obrigatório ao INMETRO, bem como às entidades delegadas, no caso, o
IPEM/SP, por força do princípio da legalidade a que estão vinculados, autuar e apenar os infratores. Vejamos:

Art. 7º. Constituir-se-á em infração a esta Lei, ao seu regulamento e aos atos normativos baixados pelo
Conmetro e pelo Inmetro a ação ou omissão contrária a qualquer dos deveres jurídicos instituídos por essas normas nos
campos da Metrologia Legal e da Certificação Compulsória da Conformidade de produtos, de processos e de serviços.
Parágrafo único. Será considerada infratora das normas legais mencionados no caput deste artigo a pessoa
natural ou a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, que, no exercício das atividades previstas no art. 5º, deixar de
cumprir os deveres jurídicos pertinentes a que estava obrigada.

No mesmo sentido se verifica da legislação consumerista, a qual aponta a responsabilidade da


autora/comerciante pela venda do produto que comercializa sem atendimento das regras baixadas pelo INMETRO,
segundo os artigos 6º, inciso III, 18 e 39, inciso VIII, todos do Código de Defesa do Consumidor:

Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:


(...)
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de
quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
(...)
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes
diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o
consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
(...)
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
(...)
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (Conmetro);”. (grifei)

O CONMETRO está regulamentado pelo Decreto 81.128/77, ao passo que o INMETRO teve sua
estruturação configurada pelo Decreto nº 79.206/77.

Nos termos regulamentares, o INMETRO tem por finalidade "a execução, em todo o território nacional,
da política de metrologia legal científica e industrial, de normatização industrial e de certificação de qualidade dos
produtos industriais, de acordo com as normas baixadas pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial” (COMMETRO) - art. 1° do Decreto nº 79.206/77.

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O argumento da Embargante de que a Portaria do INMETRO infringe o princípio da legalidade não se
sustenta, como também não se sustenta a alegada ilegalidade daLei n° 9.933/99. A nova redação conferida ao art. 7º da
Lei nº 9.933/99, pela Lei nº 12.545/2011, a despeito da expressão "nos termos do seu decreto regulamentador", não retira
do CONMETRO e do INMETRO a competência para a edição de atos obrigacionais, cuja ação ou omissão contrária a
eles constituirá infração punível. Nesse sentido, confira-se jurisprudência do E. STJ, inclusive em sede de recurso
repetitivo:

ADMINISTRATIVO - AUTO DE INFRAÇÃO - CONMETRO E INMETRO - LEIS 5.966/1973 E


9.933/1999 - ATOS NORMATIVOS REFERENTES À METROLOGIA - CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA
APLICAÇÃO DE PENALIDADES - ENTENDIMENTO REAFIRMADO POR ESTA CORTE NO JULGAMENTO DO
RESP 1.102.578/MG, SUBMETIDO AO REGIME DO ART. 543-C DO CPC - ORIENTAÇÃO INALTERADA PELA
EDIÇÃO DA LEI N.º 12.545/2011.
1. Não pode ser conhecido o recurso no tocante à alegada infringência do art. 535 do CPC, pois nem
sequer foram opostos embargos de declaração na origem. Súmula 284/STF.
2. Estão revestidas de legalidade as normas expedidas pelo CONMETRO e INMETRO, e suas respectivas
infrações, com o objetivo de regulamentar a qualidade industrial e a conformidade de produtos colocados no mercado de
consumo, seja porque estão esses órgãos dotados da competência legal atribuída pelas Leis 5.966/1973 e 9.933/1999, seja
porque seus atos tratam de interesse público e agregam proteção aos consumidores finais.
3. Compete ao CONMETRO a fixação de critérios e procedimentos para aplicação das penalidades no
caso de infração a dispositivo da legislação referente à metrologia, à normalização industrial, à certificação da qualidade
de produtos industriais e aos atos normativos dela decorrentes (art. 3º, "f", da Lei n.º 5.966/73).
4. A nova redação conferida ao art. 7º da Lei n.º 9.933/99, pela Lei n.º 12.545/2011, a despeito da
expressão "nos termos do seu decreto regulamentador", não retira do CONMETRO e do INMETRO a competência para a
edição de atos obrigacionais, cuja ação ou omissão contrária a eles constituirá infração punível. A edição de decreto
regulamentador somente se torna imprescindível quando a lei deixa alguns aspectos de sua aplicação para serem definidos
pela Administração.
5. A Lei n.º 9.933/99 é precisa ao definir as condutas puníveis (art. 7º), aí incluídas as ações ou omissões
contrárias a qualquer das obrigações instituídas pela própria lei e pelos atos expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro, as
penalidades cabíveis (art. 8º) e a forma de gradação da pena (art. 9º), estando os demais procedimentos para
processamento e julgamento das infrações disciplinados em resolução da CONMETRO, conforme autoriza a própria lei.
6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido.
(STJ, RESP 201200376187 - RECURSO ESPECIAL – 1330024, Órgão Julgador Segunda Turma,
Relatora Ministra Eliana Calmon, DJE DATA:26/06/2013)

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. LEIS 5.933/73 E


9.933/99. MULTA. COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS EM QUANTIDADE MENOR QUE À INDICADA NA
EMBALAGEM. PORTARIAS DO INMETRO. LEGALIDADE. RESP. 1.102.578/MG, REL. MIN. ELIANA CALMON,
DJE 29.10.2009, JULGADO SOB O REGIME DO ART. 543-C, DO CPC E DA RES. 8/STJ. INAPLICABILIDADE DA
SÚMULA 126/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DE AYMORÉ PRODUTOS ALIMENTÍCIOS S/A DESPROVIDO.
1. Firmou-se a orientação nesta Corte, por meio de recurso representativo de controvérsia (REsp.
1.201.578/MG, Rel. Min. ELIANA CALMON, Dje 29.10.2009) de que as normas expedidas pelo CONMETRO e
INMETRO estão revestidas de legalidade e objetivam regulamentar a qualidade industrial e a conformidade de produtos
colocados no mercado de consumo, seja porque estão esses órgãos dotados da competência legal atribuída pelas Leis
5.966/1973 e 9.933/1999, seja porque seus atos tratam de interesse público e agregam proteção aos consumidores finais.
2. Na hipótese, não há que se falar em aplicação da Súmula 126/STJ, uma vez que a questão foi
solucionada sob a ótica infraconstitucional.
3. Agravo Regimental de AYMORÉ PRODUTOS ALIMENTÍCIOS S/A desprovido.
(STJ, AGRESP 200901750417 - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL – 1156601,
Órgão Julgador Primeira Turma, Relator Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJE DATA:13/09/2012)

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O fornecedor, por sua hipersuficiência, tem o dever de buscar mecanismos que garantam a qualidade de
seu sistema produtivo, aí incluído o fornecimento de, no mínimo, a quantidade informada na embalagem, a fim de evitar
que o consumidor adquira produtos em quantidades menores pelas quais pagou.

Portanto, nada há de ilegal na autuação procedida, na medida em que os arts. 1° e 5° da Lei n° 9.933/99
expressamente remetem à embargante os produtos objeto de fiscalização à observância e ao cumprimento dos deveres
instituídos pela citada Lei, bem como dos atos normativos e regulamentos técnicos e administrativos expedidos pelo
Conmetro e pelo Inmetro.

No caso concreto, o produto BISCOITO WAFER SABOR CHOCOLATE, marca TODDV,


embalagem ALUMINIZADA, conteúdonominal 147 g, comercializado pelo autuado, exposto à venda, foi
reprovado, em exame pericial quantitativo, nos critérios Individual e daMédia conforme Laudo de Exame
Quantitativo de Produtos Pré-Medidos.

Ao flagrar-se que os produtos expostos à venda não estavam em conformidade com os regulamentos
técnicos pertinentes em vigor, sua conduta comissiva ou omissivaé considerada infração à Lei n° 9.933/99, nos termos do
art. 7° e parágrafo único, verbis:

Art. 7ºConstituir-se-á em infração a esta Lei, ao seu regulamento e aos atos normativos baixados pelo
Conmetro e pelo Inmetro a ação ou omissão contrária a qualquer dos deveres jurídicos instituídos por essas normas nos
campos da Metrologia Legal e da Certificação Compulsória da Conformidade de produtos, de processos e de serviços.
Parágrafo único. Será considerada infratora das normas legais mencionados no caput deste artigo a pessoa
natural ou a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, que, no exercício das atividades previstas no art. 52, deixar de
cumprir os deveres jurídicos pertinentes a que estava obrigada. (destacamos)

Cumpre esclarecer que se trata de infrações formais, não havendo no que se perquirir acerca dos
elementos subjetivos da conduta — culpa ou dolo do agente infrator.

Havendo infração legal - desatenção às normas e regulamentos — o Inmetro está compelido por lei, e
segundo o seu poder de polícia, a processar e julgar as infrações, bem assim aplicar ao infrator, isolada ou
cumulativamente, as penalidades, não havendo no que se cogitar dos elementos subjetivos da conduta, eis que desprovida
a Administração, neste ponto, dos atributos de conveniência e oportunidade. Desta forma é o que dispõe o art. 8° da Lei
9.933/99.

Não há, portanto, ofensa ao princípio da legalidade, uma vez que a Lei nº 9.933/99 estabeleceu as
penalidades a serem aplicados aos infratores de normas técnicas, reservando para os atos administrativos tão somente a
regulamentação destas normas. Este entendimento é intransponível e a interpretação tendenciosa deve cessar diante da
clareza e objetividade das normas legais invocadas.

De outra parte, contrariamente ao aduzido pela Embargante, não fere o princípio da legalidade, insculpido
nos arts. 5°, II, da CR/88, o fato de a lei atribuir à posterior normatizacão administrativa detalhes técnicosque, por
necessitarem de conhecimento técnico-científico apurado, evoluindo rapidamente e necessitando de atualização constante,
encontra neste nível a melhor forma de regulação.

Quanto à motivação do ato administrativo de aplicação de penalidade, pode-se verificar que o parecer e a
decisão proferida no processo administrativo respectivo, em alinho com o auto de infração que lhe inaugurou, apontam
pormenorizadamente os fundamentos de direito e de fato que embasam a sanção, mencionando, ainda, os dispositivos de
lei pertinentes e os regulamentos técnicos metrológicos aplicáveis à espécie.

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Todos esses elementos presentes no processo administrativo, antecedidos pelos fatos narrados no
respectivo auto de infração, tais como informações e pareceres, bastam para que seja respeitado o princípio da motivação,
conforme ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

A motivação, em regra, não exige formas específicas, podendo ser ou não concomitante com o ato,
além de ser feita, muitas vezes, por órgão diverso daquele que proferiu a decisão.Frequentemente, a motivação consta
de pareceres, informações, laudos, relatórios, feitos por outros órgãos, sendo apenas indicados como fundamento da
decisão. Neste caso eles constituem a motivação do ato, dele sendo parte integrante.

Não se confundem motivo e motivação do ato. Motivação é a exposição dos motivos, ou seja, é a
demonstração, por escrito, de que os pressupostos de fato realmente existiram. Para punir, a Administração deve
demonstrar a prática da infração. A motivação diz respeito às formalidades do ato, que integram o próprio ato, vindo
sob a forma de ‘consideranda’; outras vezes, está contida em parecer, laudo, relatório, emitido pelo próprio órgão
expedidor do ato ou por outro órgão técnico ou jurídico, hipótese em que o ato faz remissão a esses atos precedentes. O
importante é que esse ato possa ter sua legalidade comprovada.
(in “Direito Administrativo”. São Paulo: Ed. Atlas, 12ª ed., 2000, pp. 83 e 195, destaque nosso).

Em verdade, a parte embargante não contesta o fato constatado pela fiscalização, tenta apenas afastar a
autuação administrativa alegando infundadas nulidades ou ilegalidades.

Além de cumprimento de dever público indisponível pela fiscalização, a autuação metrológica tem como
objetivo a garantia do interesse do consumidor em sentido amplo e da lealdade concorrencial, não podendo ser afastada no
caso concreto pela simples alegação de ausência de danos ou prejuízos ao consumidor.

A embargante tem responsabilidade em relação a seus clientes, devendo colocar à venda produtos
conforme as normas metrológicas existentes. Aliás, o Código de Defesa do Consumidor reitera esse entendimento no art.
39, VII:

Art. 39 "É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
(...)
VIII- colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes, ou, se normas especificas não existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Conmetro.

Além disso, ressalta-se que, uma vez firmado por agente do IPEM/SP, servidor público com poderes
específicos para tanto, reveste-se o Auto de Infração de presunção juris tantum de veracidade, somente podendo esta ser
elidida com base em prova inequívoca, neste caso não trazida aos presentes autos pela parte Embargante, ônus que lhe
cabia. Cita-se, nesse passo, a ementa abaixo, efetivamente aplicável ao caso:

EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. INMETRO. RESOLUÇÃO N° 04/92 -CONMETRO.


INFRAÇÃO. CERCEAMENTO DE DEFESA. CERTIDÃO DE DIVIDA ATIVA. MULTA. I. No tocante ao tema
recursal da indigitada violação do princípio constitucional da ampla defesa, em razão da unilateralidade da perícia
administrativa, é de todo inconsistente. Ainda que o cerceamento de defesa se tivesse dado na esfera administrativa, a
oportunidade ampla e irrestrita da defesa judicial sanou qualquer nulidade que, como é consabido, não se declara na
ausência de prejuízo. Precedentes do Eg. STJ e desta Corte. 2. Verifica-se que o auto de infração lavrado contra a
apelante, no caso em exame, revela o cometimento de infração ao disposto no item "11" da Resolução 04/92 do
CONMETRO, com retificação no D.O. U., de 08.04.92, posto que um dos produtos por ela fabricado (camisa), conforme
constatado pela fiscalização, utiliza indicativo de papel que não possui caráter permanente. O simples descumprimento de
norma regulamentar já é suficiente para embasar o auto de infração lavrado contra a embargante, independentemente de
ter sido verificada indução dos consumidores a erro quanto à composição do produto em questão. Pelo exame dos

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pertinentes itens (5, 10, 11 e 13) da referida Resolução, conclui-se que não está eximida a apelante, por conseguinte, da
responsabilização pelo descumprimento da norma regulamentar técnica editada pelo CONMETRO. Não há reparo a ser
feito à lavratura do auto de infração impugnado pela Embargante, por ter restado caracterizada a infração
técnico-normativa a ela imputada. Ademais, milita em favor da Certidão de Dívida Ativa - CDA - a presunção, juris
tantum, de liquidez e certeza. Conforme depreende-se dos documentos acostados, o auto de infração foi regularmente
lavrado pelos motivos expostos no relatório, sendo emitida Certidão de Dívida Ativa que preenche a contento os requisitos
de validade do art. 202 do CTN e do par. 5° do art. 2° da LEF, inexistindo irregularidades formais. Inscrito o débito como
dívida ativa, tenta o embargante obstar o procedimento constritivo, não apresentando qualquer prova, com força bastante
para elidir a presunção de veracidade da CDA. Ao contrário do que tenta convencer, comerciante e produtor cometem a
infração, no caso, devendo responder isoladamente. Precedente do Eg. STJ. 3. Inviável, por fim, a pretensão da apelante
de substituição da sanção escolhida pela autoridade administrativa, tendo em vista que essa escolha encontra-se dentro do
âmbito de discricionariedade outorgado pela norma e que não restou configurado desvio de finalidade ou competência em
sua concretização. 4. Apelação conhecida e improvida." (TRF 4, 3° Turma, Apelação Cível n°. 200672990004890, rel.
Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, in D.J. de 23/08/2006, p. 1123)

Face ao exposto, não há que se falar Nulidade do Processo Administrativo e muito menos do AI, os quais
estão em perfeita harmonia com a legislação vigente, devendo ser julgado totalmente improcedentes os presentes
Embargos à Execução.

DA INEXISTÊNCIA DE NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO

Alega a Embargante que não foi notificada para acompanhar a perícia realizada.

Entretanto, verifica-se que a Embargante foi regularmente notificada da realização do ato pericial, como
comprovado na fl. 5 do processo administrativo.

Por outro lado, afirma que há orientação no Instituto para que a fiscalização identifique na coleta das
amostras a serem submetidas a posterior exame identifique aquelas com maior probabilidade de erro quantitativo, com a
finalidade de penalizar os fabricantes e/ou fornecedores,acarretaria a nulidade da autuação.

A alegação da Embargante de que conduziria maliciosamente a coleta das amostras do produto posto no
comércio, com a intenção de penalizá-la, com a devida vênia, não merece maiores considerações, eis que a fiscalização
realizada pela IPEM obedece rigorosamente aos critérios da moralidade, impessoalidade e legalidade, não havendo nela
qualquer vício.

A coleta das amostras é realizada aleatoriamente no estabelecimento, sem qualquer predeterminação.


Ademais, ad argumentantum tantum, seria fisicamente impossível se antever possível irregularidade quanto a quantidade
(massa ou volume) do produto, mesmo porque a embalagem do mesmo é opaca.

Fato é que a coleta das amostras se dá de modo aleatório e, segundo perícia realizada pela Administração,
ficou comprovado que as amostras dos produtos fabricados pela embargante não obedeciam às normas de regência a que
se encontram obrigadas. Os produtos foram reprovados no quesito quantitativo, pelo critério média, de sorte que deve
sofrer a sanção imposta pelo embargado.

No mais, veja-se que a própria embargante, quando tece considerações sobre o poder da Administração de
estipular a margem de tolerância e o desvio padrão do peso do produto em porcentagem, admite a possibilidade de
existência de diferença no tocante ao quesito quantitativo pelo critério da média, de modo que fica mais do que reforçada
não só a existência da infração por ela cometida, como a legalidade e obrigatoriedade de sua sanção dentro dos critérios
motivados pela Administração, tudo, inclusive, com apoio no que acima se discorreu.

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Ademais, não lhe socorre o princípio da insignificância,frente ao princípio constitucional da máxima
proteção ao consumidor, que, por sua relevância não admite contemporização. Basta asseverar que os produtos devem
chegar ao consumidor com a exata correspondência entre o peso indicado e o peso efetivo. Qualquer modificação que
possa ocorrer, seja por descuido ou por má-fé, não pode ser repassada ao consumidor.

Ad argumentandum, tendo a embargante conhecimento de tais fatores, os quais se lhe afiguram


previsíveis, deveria ela, se fosse o caso, proceder às compensações necessárias para manter a quantidade dentro dos
limites de tolerância admitidos pelos regulamentos do INMETRO. Nesse sentido:

ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS. CDA. MULTA. INMETRO. VALIDADE. 1.


Constatada diferença entre o peso líquido do produto e o peso indicado na etiqueta ou embalagem, em quantitativo
superior ao tolerado em lei, incorre o comerciante em infração à legislação metrológica, sendo irrelevante o fato do
produto sofrer desidratação por ação natural, por se tratar de fato previsível e mensurável, a exigir maior cautela na
indicação do peso.
2. A Portaria nº 96/00 do INMETRO, que juntamente com a Lei nº 9.933/99 fundamenta o auto de
infração e, conseqüentemente, a CDA, foi expedida em consonância com a permissão outorgada pelo art. 3º da Lei nº
9.933/99.
3. Na falta de outros bens penhoráveis, cabível a penhora sobre o faturamento, não sendo excessivo o
percentual de 10% (dez por cento).
(TRF 04ª. Região, AC 200670050035907, Órgão julgador Quarta Turma, Relator Márcio Antônio Rocha,
Julgamento 09/04/2008, D.E. 22/04/2008)

O consumidor tem direito a adquirir o produto na quantidade informada na embalagem, devendo a


empresa, que aufere os lucros, arcar com os riscos da sua atividade. E não tendo a embargante tomado as providências
necessárias a sanar o problema, a autuação administrativa é totalmente apropriada e proporcional, uma vez que a
fiscalização é realizada no interesse dos consumidores.

DA LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE DAS MULTAS.


IMPOSSIBILIDADE DE CONVERSÃO EM ADVERTÊNCIA

Aduz a embargante que a escolha da penalidade de multa e o patamar imposto seriam ilegais, devendo ser
observados os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, já que não houve motivação para tanto. Postula, ainda, sua
conversão em penalidade de advertência.

A argumentação improcede.

Sob o aspecto da legalidade, basta lembrar que as multas que são aplicadas pelo Inmetro/Ipem via Poder
de Polícia extraem fundamento de validade dos artigos 5º, 8º, inciso II e 9º, inciso I da Lei nº 9.933/99, c.c. Portaria
Inmetro no 248/2008.

No caso dos autos, a infração restou inequivocamente provada por meio de documentos constantes do PA,
mais precisamente por intermédio do exame Pericial realizado pelo embargado, do qual a Embargante foi devidamente
comunicada.

De se lembrar ainda que a embargante não produziu no presente feito qualquer prova que pudesse
desconstituir a perícia/laudo realizada pelo embargado que, inclusive, por se tratar de ato administrativo, goza de
presunção de legitimidade e legalidade.

No que diz respeito à aplicação da penalidade de multa, assim dispõe o art. 9.º da supracitada Lei Federal:

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“Art. 9° A pena de multa, imposta mediante procedimento administrativo, poderá variar de R$ 100,00
(cem reais) até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

Segundo o §1º do mesmo dispositivo, para a quantificação, a autoridade competente levará em


consideração, além da gravidade da infração: I - a vantagem auferida pelo infrator; II - a condição econômica do infrator e
seus antecedentes; III - o prejuízo causado ao consumidor.

Como se pode perceber, o legislador ofereceu margens e critérios para que a Administração, observadas
essas balizas, mensure e aplique a penalidade de multa.

Em se tratando de pena de multa, há impossibilidade de previsão legal exaustiva, razão pela qual o
legislador traçou limites e critérios para que a Administração atue, dentro de uma margem legal, segundo sua
conveniência e oportunidade, e devidamente respaldada pelos Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade. É o que se
chama de poder discricionário.

A gravidade da infração, no caso, está diretamente ligada com o fato em si, independentemente do
tamanho dos desvios encontrados nas mercadorias fabricadas pela autora. Somando-se a esse, verificam-se outros fatores
a serem observados quando da dosimetria da sanção a ser aplicada. Dentre eles, tem-se a abrangência de distribuição do
produto (se nacional, estadual ou local) ou de atuação da empresa (a autora é nacional), a sua condição econômica (para
pleno atendimento ao parâmetro da proporcionalidade), o prejuízo causado ao consumidor, a repercussão social da
infração.

Pretendendo a parte interessada questionar ou contraditar os fatos que ensejaram as multas em comento ou
sua quantificação, de forma a prejudicar a validade dos atos administrativos, deve produzir prova robusta e inequívoca do
seu direito, suficiente a elidir a presunção de legitimidade que reveste os atos públicos — e isto a demandante não logrou
fazer, em absoluto, no caso concreto.

Em relação ao valor da multa aplicada, necessário pontuar que a Embargante é reincidente, o que foi
considerado na quantificação da pena. Em reforço, a condição econômica do agente é grande, o que também justifica o
valor aplicado, sob pena de não se atingir a finalidade preventiva da sanção. É cediço que se o valor da multa for irrisório,
compensar-se-á mais cometer a infração do que investir capital na forma correta de agir.

Assim, havendo previsão legal da sanção aplicada, existência de violação a normas do consumidor e
metrológica, avaliação da gradação/dosimetria da sanção, e estando ela dentro dos limites legais, não se pode dizer que
houve desproporcionalidade da sanção aplicada.

Além disso, consoante já conhecido pelo e. Tribunal Regional Federal da 4ª Região, nos termos postos
pelo eminente Des. Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, "a escolha da penalidade aplicável é atividade administrativa
enquadrada no âmbito do poder discricionário da autoridadefiscalizadora do INMETRO". Acrescenta, ainda, o ilustre
magistrado que, "em relação a essa atuação discricionária, não se legitima a intervenção do Judiciário no exame da
conveniência e oportunidade da escolha da sanção aplicada (mérito do ato administrativo sancionador). (AC
2001.72.09.001398-0/SC, 3ª Turma, Relator CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ, DJU 20/07/2005, p.
481).

Além do mais, destaca HELY LOPES MEIRELES:

O objeto, nos atos discricionários, fica na dependência da escolha do Poder Público, constituindo essa
liberdade opcional o mérito do Administrador. Não se pode, pois, em tal elemento, substituir o critério do da
Administração pelo pronunciamento do Judiciário, porque isto importaria revisão do mérito administrativo, por simples
mudança de juízo subjetivo — o do administrador pelo do juiz — sem qualquer fundamento em lei.
(...)

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Em tais atos (discricionários), desde que a lei confia à Administração a escolha e valoração dos motivos e
do objeto, não cabe ao Judiciário rever os critérios adotados pelo administrador, porque não há padrões de legalidade para
aferir essa atuação. (Direito Administrativo Brasileiro, 25" ed., Cap. IV).

E uma vez fixada a multa dentro da razoabilidade e proporcionalidade, a intervenção judicial somente se
justificaria caso verificado algum desvio de finalidade (não sendo este o caso dos autos). Em outras palavras, somente
haveria abusividade, e, assim, necessidade de intervenção do Poder Judiciário se o INMETRO fixasse as multas
desobedecendo os limites legais, o que não ocorreu no caso concreto, pois, o valor aplicado, inclusive, está muito mais
próximo do mínimo do que do máximo.

Nesse sentido, corroborando tudo o quanto afirmado, seguem transcritas, para fins ilustrativos, os
seguintes arestos:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA. INMETRO. AUTOS DE


INFRAÇÃO. REGULARIDADE. MULTA.
As portarias do INMETRO têm como finalidade precípua a defesa do consumidor, sendo este direito
fundamental garantido pela Constituição (art. 5°, XXXII) e princípio orientador da ordem econômica (art. 170, V). Não se
desincumbindo a parte da autora o ônus probatório que lhe compete, quanto à alegação de irregularidade nos autos de
infração, mantém-se a sentença que julgou válidos os atos administrativos.
Aplicação de multa que, à luz da legislação incidente, respeitou os patamares mínimo e máximo
estabelecidos, bem como considerou as circunstâncias de fato que influem na sua dosimetria. (TRF4, AC
2006.71.02.000778-0, Quarta Turma, Relator Márcio Antônio Rocha, D.E. 17/11/2008)

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. NULIDADES E EXCESSO DE


EXECUÇÃO.
1. A certidão de dívida ativa contém todos requisitos formais exigidos pela legislação, estando apta a
fornecer as informações necessárias à defesa do executado que, concretamente, foi exercida com ampla discussão da
matéria versada na execução.
2. Não prospera a alegativa de ausência de notificação no âmbito administrativo, já que comprovada nos
autos sua ocorrência.
3. Alegação de ausência de prova da declaração de existência do débito e de lançamento completamente
dissociada do crédito pleiteado, eis que o caso cuida-se de cobrança de multa em razão de descumprimento de normas
expedidas pelo INMETRO e não de declaração realizada pelo contribuinte.
4. Não se verifica violação aos princípios do devido processo legal por ausência do contraditório, ampla
defesa e motivação do ato administrativo.
5. Multa aplicada expressamente prevista em lei ordinária, não se mostrando plausível sua redução da
multa aplicada, eis que dentro dos parâmetros fixados pelo art. 9º, da Lei nº 9.933/99.
6. O limite de 12%, a título de juros (antiga redação do § 3º, do artigo 192, da CF), tem incidência
prevista apenas para os contratos de crédito concedido no âmbito do sistema financeiro nacional, o que impede sua
aplicação nas relações tributárias, estando, ademais, a norma limitadora a depender de regulamentação legal para
produzir eficácia plena, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O artigo 161, § 1º, do Código Tributário
Nacional, permite que a lei ordinária fixe o percentual dos juros moratórios, os quais não se sujeitam à lei de usura, no
que proíbe a capitalização dos juros, tendo em vista o princípio da especialidade da legislação. Consolidada a
jurisprudência, firme no sentido da plena validade da Taxa SELIC, como encargo moratório fiscal, rejeitadas as
impugnações deduzidas, pelo foco tanto constitucional como legal, inclusive a de retroatividade.
7. Não se conhece da insurgência em face do encargo do Decreto-lei nº 1.025/69, já que a matéria não foi
alegada em primeira instância.
8. Apelação da embargante a que se nega provimento, não sendo conhecida a insurgência em face do
Decreto-lei nº 1.025/69. (TRF 03ª. Região, AC 200561820330539 AC - APELAÇÃO CÍVEL – 1340322, Órgão julgador
Terceira Turma, Relator Juiz Roberto Jeuken, Julgamento 05/03/2009, DJF3 CJ2 DATA 24/03/2009)

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ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA. INMETRO. ANULAÇÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA DE MULTA POR ADVERTÊNCIA. - Não há dispositivo legal que preceitue a aplicação
sucessiva das penas por infração aos dispositivos da Lei 9.933/99 e às normas baixadas pelo CONMETRO, de molde a
dar precedência à penalidade de advertência. - Com relação à atuação discricionária, não se legitima a intervenção do
Judiciário no exame da conveniência e oportunidade da escolha da sanção aplicada (mérito do ato administrativo
sancionador), podendo apenas ser apreciado eventual desvio de finalidade ou de competência. (TRF4, AC
2005.70.02.001467-3, Terceira Turma, Relatora Vânia Hack de Almeida, DJ 21/09/2006).

Cabe registar, outrossim, que a responsabilidade da empresa é objetiva, o que independe da demonstração
de dolo ou culpa por parte do agente econômico, por se tratar de proteção aos direitos do consumidor (artigos 12 e 18 da
Lei n° 8.078/90), presumidamente hipossuficiente em relação ao fornecedor.

Em casos tais, não fica a Administração condicionada a eventual existência de prejuízo, sendo a simples
ocorrência de infração fato bastante para fundamentar a autuação. O prejuízo não há que ser apontado de maneira
específica, eis que a atividade de fiscalização do Poder Público pauta-se pela prevenção de danos. Nesse sentido,
confira-se o seguinte aresto:

EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. INMETRO. ART.1º DAS PORTARIAS INMETRO N.º 1549/93 E
213/92, ITENS 14 E 15.1 DA RES. CONMETRO N.º 11/88. RESPONSABILIDADE PELO ACONDICIONAMENTO.
PROCEDÊNCIA DA EXECUÇÃO.

1 - PROCEDENTE A EXECUÇÃO FISCAL PARA COBRANÇA DE MULTA ADMINISTRATIVA, VEZ


QUE CONSTATADA A INFRINGÊNCIA ÀS NORMAS METROLÓGICAS REFERENTES AO ACONDICIONAMENTO
DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, INDEPENDENTEMENTE DE NÃO HAVER PREJUÍZO AO CONSUMIDOR.

2 - REMESSA OFICIAL E APELAÇÃO PROVIDAS. (TRF 03ª. Região, AC 98030024930, Órgão Julgador
Terceira Turma, Relatora Des. Cecilia Marcondes, Data do julgamento 08/09/1999, DJ data 20/10/99)

Ainda que assim não fosse, é evidente o prejuízo decorrente de diferenças de conteúdo. Nesta hipótese, o
consumidor acaba adquirindo mercadoria e produto em quantidade inferior à que está sendo anunciada, sendo flagrante a
violação aos seus direitos e garantias asseguradas pelo CDC (art. 6º, inc. IV, art. 18 e art. 39, inc. VIII).

Verifica-se, assim, que o valor aplicado administrativamente obedeceu gradação cercada de


proporcionalidade e razoabilidade, estabelecido em patamar muito mais próximo do piso que do teto, em observância aos
critérios da lei e as circunstâncias do caso concreto.

DA LEGALIDADE DO ENCARGO INCIDENTE SOBRE A C.D.A.

Os créditos inscritos em Dívida Ativa de qualquer autarquia ou fundação pública federal serão acrescidos
de encargo legal, substitutivo da condenação do devedor em honorários advocatícios, calculado nos termos e na forma da
legislação aplicável à Dívida Ativa da União, a partir da entrada em vigor da Medida Provisória nº 449/2008, convertida
na Lei nº 11.941/2009, a qual acresceu à Lei nº 10.552/2002 o art. 37-A, cujo § 1º estatui:

Art. 37-A. Os créditos das autarquias e fundações públicas federais, de qualquer natureza, não pagos nos
prazos previstos na legislação, serão acrescidos de juros e multa de mora, calculados nos termos e na forma da legislação
aplicável aos tributos federais.
§ 1o Os créditos inscritos em Dívida Ativa serão acrescidos de encargo legal, substitutivo da condenação
do devedor em honorários advocatícios, calculado nos termos e na forma da legislação aplicável à Dívida Ativa da União.

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Número do documento: 19073118133615000000018500185
Portanto, posicionamento jurisprudencial contrário à inclusão do encargo legal nas inscrições em Dívida
Ativa das autarquias e fundações públicas federais não subsistiu à a superveniência da Medida Provisória nº 449/2008,
convertida na Lei nº 11.941/2009.

Segundo os dispositivos legais regentes, o encargo legal corresponde a umtotal de 20% (vinte por cento)
calculado sobre o montante do débito, inclusive multas, atualizado monetariamente e acrescido dos juros e multa de mora.

O encargo será reduzido para 10% (dez por cento), caso o débito, inscrito como Dívida Ativada, seja pago
antes do ajuizamento.

Atualmente, a legislação aplicável à Dívida Ativa da União remete ao disposto no art. 1o do Decreto-Lei n
o 1.025/1969, com as alteraçoes introduzidas pelo art. 3o do Decreto-Lei no 1.569/1977 e pelo Decreto-Lei no
2.163/1984.

Decreto-Lei nº 1.025/1969
Art.1º. É declarada extinta a participação de servidores públicos na cobrança da Dívida da União, a que se
referem os artigos 21 da Lei nº 4.439, de 27 de outubro de 1964, e 1º, inciso II, da Lei nº 5.421, de 25 de abril de 1968,
passando a taxa, no total de 20% (vinte por cento), paga pelo executado, a ser recolhida aos cofres públicos, como renda
da União.

Decreto-Lei nº 1.569/1977
Art. 3º. O encargo previsto no art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, calculado sobre
montante do débito, inclusive multas, atualizado monetariamente e acrescido dos juros e multa de mora, será reduzida
para 10% (dez por cento), caso o débito, inscrito como Dívida Ativa da da União, seja pago antes da remessa da respectiva
certidão ao competente órgão do Ministério Público, federal ou estadual, para o devido ajuizamento.

Decreto-Lei nº 2.163/1984
Art. 12. O art. 3º do Decreto-lei nº 1.569, de 8 de agosto de 1977, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º O encargo previsto no art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, calculado sobre montante do
débito, inclusive multas, atualizado monetariamente e acrescido dos juros e multa de mora, será reduzida para 10% (dez
por cento), caso o débito, inscrito como Dívida Ativada da União, seja pago antes da remessa da respectiva certidão ao
competente órgão do Ministério Público, federal ou estadual, para o devido ajuizamento."

DO CABIMENTO DE MULTA MORATÓRIA

A multa moratória se faz devida por se tratar de obrigação imposta ao administrado que deixa de cumprir
suas obrigações em prazo devido.

Com efeito, trata-se de encargo que tem por finalidade incentivar o pagamento dos débitos, ou seja,
funciona como mecanismo de indução à pontualidade, evitando ônus cada vez maiores pelo inadimplemento dos
administrados. O não recolhimento na data certa é infração do administrado que põe em risco a estabilidade dos cofres
públicos, já que retira da Entidade Credora a disponibilidade dos recursos que necessita para o cumprimento de suas
finalidades.

A multa incidente no vertente caso encontra amplo respaldo legal, conforme indicado na Certidão de
Dívida Ativa (CDA), que consignou toda legislação disciplinadora da matéria, onde se encontram estabelecidos os
critérios a serem utilizados para cálculo dos acessórios (art. 37-A da Lei nº 10.522/2002, incluído pela Medida Provisória
nº 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009, c.c. art. 61, da Lei nº 9.430/1996).

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Assim, deve ser mantida a multa de mora, aplicada de acordo com os limites previstos na legislação, de
forma vinculada como está obrigado o administrador público, em atenção ao princípio da legalidade, não havendo como
se estabelecer para a recorrente um percentual menor do que o previsto na legislação.

Contrariamente ao que pretende a Embargante, os juros sobre a multa estão previstos no art. 37-A, da já
referida Medida Provisória nº 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009.

DO PEDIDO

Ante o exposto, requer sejam julgados improcedentes os pedidos formulados nos Embargos opostos, com
a determinação de prosseguimento da Execução Fiscal, condenando-se a Embargante nos ônus da sucumbência.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, apresentando a cópia do
processo administrativo correspondente.

Termos em que pede deferimento.

São Paulo, 31 de julho de 2019.

KARINA GRIMALDI
PROCURADORA FEDERAL
NÚCLEO DE COBRANÇA
MATRÍCULA 1358255; OAB/SP 159080

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SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDANIA
INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
ÓRGÃO DELEGADO DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,
QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO
GOVERNO DO ESTADO
DE SÃO PAULO

IDENTIFICAÇÃO

...................... _- -- _-- . -- _- _-_ _- .


PROCESSO: 9893/15 DATA: 11/05/15 TIPO: MA
CNPJ: 31.565.104/0001-77 ~
INTERESSADO: PEPSICO DO BRASIL LTDA
PROCEDENCIA: R. VERBO DIVINO, 1661-S' ANDAR PARTI.
SÃO PAULO/SP .~
ASSUNTO: . 2739965 10 -g.:> oI (jO

,ASSUNTO

VOLUME

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Processo INMETRO nO 1J9} 12015 folha

Serviço Público Federal ooc: 35

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR


EXECUTOR: 104
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO
NÚMERO: 2739965
COOIGODE
AUTO DE INFRAÇÃO SERVIÇO 0697

Aos 08/05/2015 às 08h42min ,em cumprimento ao dispositivo na Lei n° 9933/1999 e na Resolução n° 11/1988 do CONMETRO, lavrei o
presente AUTO DE INFRAÇÃO, em três vias, de igual teor, sendo uma das vias entregue ao AUTUADO ou via correio, por meio de Aviso de
Recebimento - AR.

Razão Social: Pepsico Do Brasil LIda

Ramo de Atividade: INDÚSTRIA E COME:RCIO CNPJ ou CPF: 31.565.104/0001-77

Endereço: Rua Verbo Divino, 1661 - 8' ANDAR PARTE, SALA 1

CEP: 04719-002 Bairro: Chacara Santo Antonio Municlpio: São Paulo UF: SP

Por verificar que o produto BISCOITO WAFER SABOR CHOCOLATE, marca TODDV, embalagem ALUMINIZADA, conteúdo
nominal 147 g, comercializado pelo autuado, exposto à venda, foi reprovado, em exame pericial quantitativo, nos critérios Individual e da
Média conforme Laudo de Exame Quantitativo de Produtos Pré-Medidos, número 1433192, ue faz arte'

auto. ~ST1TUTO DE PESOS E MEDIDAS


DO ESTADO DE SÃO PAULO
Órgão Delegado do INMETRO

DATA /I ./ D5 / IJ
PROC. rr- ff'l31t~
O que constitui infração ao disposto no artigos 1° e 5° da Lei n° 9933/1999 clc o item 3, subitens 3.1, 3.2 e 3.2.1, tabelas I e 11,
do Regulamento Técnico Metrológico aprovado pelo artigo 1° da Portaria Inmetro n° 248/2008.

Facultado ao autuado apresentar, no prazo de 10 (dez) dias, a contar desta data, defesa escrita na sede R. Santa Cruz,1922
Bairro VILA GUMERCINDO - Cep,04122-002, São Paulo-SP, estando sujeito às penalidades previstas no artigo 8° da Lei nO 9933/1999.

Assinatura do Metrologista
RODRIGO LUIZ DA SILVA
ESPECIALISTA METROL E QUALlD

Assinatura e identificação do autuado, seu preposto ou certificação de sua recusa finnada pelo autuante:

Nome: Carlos Roberto de Oliveira Doc.: 30575057.4

Endereço: Av Homero Nigro 291 Municlpio: Américo Brasiliense UF: SP

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Processo INMETRO nO o;Y9} 12015 folha

e ~
Serviço
MINISTERIO
INSTITUTO

LAUDO
,Público Federal
DO DESENVOLVIMENTO,
NACIONAL

DE EXAME
DE METROLOGIA,

QUANTITATIVO
INDÚSTRIA
QUALIDADE

DE PRODUTOS
E COMÉRCIO
E TECNOLOGIA

PRÉ-MEDIDOS
EXTERIOR
- INMETRO

•••
INMETRO
Instituto de Pesos e Medidas
R. Santa Cruz,1922
do Estado
Bairro VILA GUMERCINDO
São Paulo, SP - Fone: (OXX11) 3581-2000
de São Paulo
- Cep.04122-002

Executor: 104 Número do Laudo: 1433192


LOCAL DA COLETA CRITIÕRIOS PARA EXAME
Termo de Coleta n': 1560023 Matr. Metrol.: 457 Data da Coleta: 24/04/2015 Faixa do Lote: 51 a 149 Unidades
Razão Social: Antonio Lembo Junior Epp Telefone: 35343411 Amostra: 20 Unidade(s)
Endereço: Estrada Dos Costas, 1801 Bairro: Jardim Residencial Das CEP: 13502-100 Número de amostras defeituosas aceitáveis (c): 1
Municlpio: Rio Claro UF: SP CNPJ ou CPF: 08.944.502/0001-82 Tolerãncia Individual: 6,7 9
RESPONSAvEL PELO PRODUTO
Razão Social: Pepsico Do Brasii lida Telefone: 45734809
Endereço: Rua Verbo Divino, 1661 - 8' ANDAR PART Bairro: Chacara Santo Antonio CEP: 04719-002
Municlpio: sao Paulo UF: SP CNPJ ou CPF: 31.565.104/0001-77

ESPECIFICACOES DO PRODUTO PESO DAS EMBALAGENS (9)


Produto: BISCOITO WAFER SABOR CHOCOLATE COdigo: 0697 Quantidade Examinada:
Marca: TODDV Fator de CorreçãO: Média: 2,4 D.Padrão(s): D.P.Tol.(sT):
~onteúdo Nominal: 147 9 Massa Especifica: g/cm' Pl: 2,4 P2: 2,4 P3: 2,3
ema. Prod. ('C): Temp. Amb. ('C): 22,0 Data de Fabricacão: P4: 2,4 P5: 2,4 P6: 2,4
EXAME FORMAL CRITIÕRIO INDIVIDUAL CRITIÕRIO DA MIÕDIA CONCLUSÃO
Tipo de Embal.: ALUMINIZADA Defeituosas Encontradas: 3 Média Mlnima Aceitável: 145.6 9
COdigo: 6 LEF: Valor Mln. Individual: 140,3 9 Média: 143,Og 2,19g
D.Padrão: REPROVADO
Embalagem: Resultado Individual: Reprovado Resultado da Média: Reorovado
QUANTIDADES ENCONTRADAS

Unidade nO Quant. Encontrada (g) Peso da Embalagem (g) Efetivo Abaixo do Mlnimo
9 9
1 142,2 2,4 139,8 -0,5
2 144,0 2.4 141,6
3 148.2 2,4 145,8
4 143,4 2,4 141,0
5 140,9 2,4 138.5 -1,8
6 145,8 2,4 143,4
7 146,7 2,4 144.3
8 147,8 2.4 145,4
9 147.4 2,4 145,0
10 145,5 2,4 143,1
11 145,2 2,4 142,8
12 148,0 2,4 145.6
13 146,6 2,4 144,2
14 142,2 2,4 139,8 -0.5
15 148,1 2,4 145,7
16 143,3 2,4 140,9
17 147.2 2,4 144,8
18 144,5 2.4 142,1
19 145,7 2,4 143,3
20 146.2 2,4 143,8
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Valor da menor unidade:
Observaçao
VAL.: 07/10/2015.

,,~ """" ""' ..." "..


CPF ou RG n': 30575057-4
RESPONSAvEL

~
PELO PRODUTO
Metrologista: RODRIGO LUIZ DA SILVA
METROLOGISTA

, .
DRIGO LUIZ DA SILVA
Assinatura ESPECIALISTA METROL E QUAlID
Local: São Carl05-SP I Data e Hora do Exame: 08/05/2015 08h15min I Data de Emissão: 08/05/2015 I Páaina 1 de 1

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Serviço Público Federal
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Data: 24AJ41201511:35
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - IN METRO
Página: 1 / 1
Doe N":
TERMO DE COLETA DE PRODUTOS PRÉ-MEDIDOS 1560023
Local da Coleta dos Dados

Razão Soci.a1: ANlONIO lEMOO JUNIOREH'(477990) CNPJ/CPF: 08.944.502AJ001-82


Endereço: DOSCOsrAS Nr.: 1108 Bairro: Jardim FeSdencialdasPalmeir
Cidade: RO CLAro CF: g> CEP: 13502-100 Telefone/Fax:35342288

Data do Movimento: 24/04/2015

Amostra(s) COletada(s)
Produto/Marca Emba1agem Qt. Amost. VI. Nominal Lote Va1idade
~OllOI1DDDY ALUMINIlADA 20 147 g 82 07/1012015
Obs.: WAFER9I.OORCHOCOLAlE Port. rNMETRON" 24812008

As embalagens encontravam- se em perfeito estado de inviolabilidade.

Q ,Responsável pelo produto (Fabricante, Acondicionador ou Importador)


f~tpg,'~
Razão Social: CIPA INDUSTRALDE PfVDUlOSALWlBIITAI£SL1DA.(374713) CNPJ/CPF: 01.851.716AJ001-65

Endereço: ER- 153 Nr. : Bairro: Ja rdim Para (s)

Cidade: APAI£C1DA DEGOIÂNlA CF: GO CEP: 74984-431 Telefone/Fax:40066337

Asamosrascoletadas, com fundamento nositens27 e 36, Ietras"a" e "b" da FelDlução n.o 011 do
CONMEIro, de 12/10188,serão devolvidasapósexame pericial ao respon&!lvel pelo produto, a quem se
lDlicita a imediata reposição de igual quantidade do mesmo produto no esabelecimento, objeto da
presente coleta.

NOTIFICAÇÃO Pela presente, fICa a finna notificada a apresentar no prazo de dias, as notas fis:aisdosresponsveis pelos produtos
relacionados, cientesde que, não o fazendo, aS!llmirá pelasirregularidadesmetrológicasapuradas, lDb pena de preclusão.
LOCAL:

EXAME PERICIAL MARCADOPARA O DIA ~ / O)', I;) àsLh I) minutos.


LOCAL
OBS: O não comparecimento de V.g, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após o exame pericial, implicará na automática
autorização de doação ou inutilização da mercadoria periciada.
O representante deverá comparecer ao exame munido de procuração ou carta de preposição outorgado pelo fabricante,
acondicionadoreJou importador, em papel timbrado da finna.

,.

Assinatura e Identificação

Nome: Local: RO CLAro


CPF ou RG: Data: 24AJ412015 Hora: 11:35
Representante Legal (Fabricante, Acondicionador, ou Importador)

D Autorizo a Doação
Nome: t;;n.IoJ JG~er'~ rP
I "'I Efetuei a Retirada
D Produto Inutilizado CPF ou CGC: 24- í '530 328. y
Xnstituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo
,~',~, R Smta Cruz.1922 Baino VILA GUM~INDO - CeD.04122-002
Slo Paulo, 9'- Fone: (OXX11) 3581-2000
pM3030 ~

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I

oíy


GOVI!RNO DO ESTADO
DE SÃo PAULO

TRANSMISSÃO DE FAX
SECRETARIA DA JUSTiÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA
INSTInITO DE PESOS E MEDIDAS DO F$TADO DE SÃO PAUl.O
Órgão Delegado d. Il'<"METRO
ISO 900 1 :2006

SETOREMITENTE:
SãoCsrlos
ti;;: ;::
.8 :::::

----
F;:::
IPEM"

TELEFONE:
(OXX16) 3368-1406
1 / 1

ENDEREÇO:
R. Raimundo Corres, 1229 • Bairro VILA MARCELINO - Cep.13570-591 - São Carlos, SP

NOTA: Qualquer problema de transmissão, favor contactar pelo telefone do setor emitente.

DESTINATÁRIO
NOME: BIANCA SADOCK
EMPRESA: PEPSICO DO BRASILLIDA - 31.565.104/0001-77
FAX W: (11) 45734561 DATA: 29/04/15

COMUNICADO DE PERÍCIA
Pelo presente, comunicamos a Vossa Senhoria o agendamento de perícia metrológica, em produto de
responsabilidade dessa empresa, conforme informações de data, hora e local abaixo indicado.
O procedimento pericial poderá ser presenciado por representante legal da empresa, devidamente habilitado
por procuração ou autorização nominal, ambas para fins específicos, ou, ainda, por contrato social e documento
de identidade, se sócio proprietário. O não comparecimento do interessado não implica nulidade do ato e não
impede a continuidade de processo administrativo, se constatada infração à Lei n° 9.933/1999.
Às amostras periciadas será dada destinação pelo Inmetro ou Órgão Delegado, mediante doação a entidades
beneficentes ou destruição, se for o caso, salvo expressa manifestação em contrário do responsável pelo
produto, no prazo de 24 horas, contadas da realização do procedimento pericial.
Em caso de apreensão e/ou interdição de lote, o responsável pelo produto poderá manifestar seu interesse
em recolher os produtos apreendidos e/ou interditados para correção do lote, mediante novo e regular
acondicionamento, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da realização do procedimento pericial, conforme
Norma Inmetro Específica n° 071/2005 da Diretoria de Metrologia Legal (DIMEL). Decorrido o referido prazo,
aos produtos apreendidos e/ou interditados serão dadas destinações pelo Inmetro ou Órgão Delegado, mediante
doação a entidades beneficentes previamente cadastradas ou destruídos, conforme o caso.

LOCAL DA PERÍCIA: RSCAR - DAR - 104 - SÃO CARLOS


ENDEREÇO: R. Raimundo Correa, 1229 - Bairro VILAMARCELINO- Cep.13570-591- São Carlos, SP

TELEFONE: (OXX16)3368-1406
DATA PERÍCIA: 08/05/2015
..
Hora Perícia ProduIo Marca Termo LocaldaColeta ..
•.Endereço. Coleta
08:15 BISCOITO-147 g TODDY 1560023 ANTONIO LEMBO Estr. dos Costas, 1801 - Rio Claro /SP
lJUNIOREPP

Internet: https://www.inrnetro.gov.br
OLIMPIA~~(TE
OFIC APOIO EM:
[J DA SILVA
TROL E QUALID

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
RE~: - Olimpia Margarete da Silva https:/ /webmail.ipem.sp.gov.br/owa/#viewmodel=ReadMessagelte ..

RES:

Barros, Claudimir {PI} <Claudemir.Barros@pepsico.com>


qua 29/04/2015 15:13

Para:Olimpia Margarete da Silva <omsilva@ipem.sp.gov.br>;

Ok! Recebido.

De: Olimpia Margarete da Silva [mailto:omsilva@ipem.sp.gov.br]


Enviada em: quarta-feira, 29 de abril de 2015 14:59
Para: Barros, Claudimir {PI}
Assunto: ENC:

De: Olimpia.Margarete da Silva


Enviado: quarta-feira, 29 de abril de 2015 14:31
Para: c1audemir.barros@pepsico.com.br
Cc: bianca.sadock@pepsico.com
Assunto:

Segue anexo comunicados de perícias de produtos de sua marca referente aos Termos de Coleta nOs:
1560005 e 1560023, agendadas para dia 08/05/15.
Favor confirmar o recebimento deste.
Att.
Margarete Silva
IPEM/SP - SÃO CARLOS

I
I

1 de 1 29/04/2015 15:1

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8PEPSICO

AUTORIZAÇÃO

ITU} 08 de Maio de 2015

A/C: -IPEM/SÃO CARLOS- SP

Ref.: Perícias do dia 08/05/2015:


08hOOmin - Termo coleta: 1560005
08h15min - Termo coleta: 1560023

Autorizamos o Sr(a). CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA - RG 30575057-4,

acompanhar o exame pericial] retirar documentos e dar destino aos produtos

examinados.

Atenciosamente]

Claudimir de Barros

Pepsico do Brasilltda.
CNPJ 31.565.104/0001-77
Departamento de Qualidade
11-4022-9677

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r-.-- -_._--
I
I

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\~

INSTITUTO DE PESOS DE MEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
QUADRO DEMOSTRATIVO PARA EfrABELECIMENTO DE PENALIDADE . PRÉ-MEDIDOS
PROCESSO N°.
Iq~q3!J.~
1. Informações do agente fiscal (preenchido no mom6nto da autuação)

1.1 Situação econômica do ínfrator CC:;---


.. PPequeno
MMédio
GGrande
1.2 AGRAVANTES:Desacato!Indicio de fraude L --_.N i SSim
NNão
1.3 ProdutoIndispensável(cesta básica, sabão em barra, I AJ !
comidaa peso, papel higiênico,álcool)
L . SSim
NNão
1.4 Produtode distribuição
L.jV LLocal (somente no estabelecimento)
R Regional (município e região)
E Estadual
NNacional
1.5 Conseq.do fato gerador da penalidade(para o infrator)
I .1-. PPrejuízo (erro indiv, - na média superior)
SLSem lucro
L Lucro
1.6 % do desvio padrão apurado sobre o conteúdo nominaJ 1AtéO,5%
i L
!
i
2Acima de 0,5% até 1,5%
:
I ._,
3 Acima de 1,5% até 3,0%
4Acima de 3,0% até 6,0%
5Acima de 6,0%

2. Tipo de erro

2.1 Critério individual Erro de tara em alim. a peso pl consumo imediato


Coleta até 14 unid.: até 35% das unidades
de 35 a 70% das unidades
mais de 70% das unidades

/z Coleta 20,32 ou 80 unid.: erro em: 02 a 07, 03 a 12 ou 06 a 30 unidades


erro em: 08 a 13, 13 a 22 ou 31 a 55 unidades
erro em: 14 a 20, 23 a 32 ou 56 a 80 unidades
.->-=:

2.2 Critério da média (0,3% a 0,6%)


(0,7% a 1,5%)
(1,6% a 3,0%) -===--
fl.- (3,1% a 6,0%)
(6,1% a 10,0%)
10,1% em diante ...)

2.3 Erro formal


sem oualouerindicacãoouantitativa
dupla indicaçãoquantitativa

lindicaçãoadjetivaà quantidade

lindicaçãoquantitativafora da vista principal

indicação quantitativa com caracteres alfanuméricos inferiores à altura mfnima admitida

ft indicação quantitativa não efetuada de forma clara. fácil e indelével

indicação quantitativa em unidades Brasileiras não efetuadas em maior tamanho ou destaque a


par de outros Países de origem ou destino.

em Kit ou conjunto é obrigatório a utilização da palavra "Contém"

indicação da quantidade líquida não efetuada em maior tamanho e destaque que a indicação
adicional relativa à quantidade

conteúdo nominal em desacordo com a padronização quantitativa em vigor

anexação de brindes em desacordo com a regulamentação em vigor

erro de simbologia

não utilizacãode unidadeslegaisdo SistemaInternacional(51)


outras

Visto do responsável pela área té.cnica: Data:


08!O{' /1JJ, \ -
9(odrigO 1;"JJf SÚ,,!a
'1'\1\
.I:)p - 502

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Serviço Público Federal
MINISTÊRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÊRCIO EXTERIOR
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO

JR329S/0MSILVA

11 de maio de 2015.

NOTIFlCACÃO DE AUTUACÃO

PEPSICO DO BRASIL LTDA


R. VERBO DIVINO, 1661 S" ANDAR PARTE, SALA 1, CHACARA SANTO ANTONIO
4719002 SÃO PAULO - SP

Referência: Processo IPEM - SP 9893/15

Notificamos Vossa Senhoria de que foi instaurado procedimento administrativo


contra a empresa acima referida, lavrado(s) pela Representação do(a) IPEM - SP,
conforme cópias anexas do (s) Autos de Infração núm~ro (s).:"
_ 2739965 :~"lI : I 1/\ .~~r.,
" .'~ •
, I ~.'~...•• ~,
Os autos do processo poderão ser examinados neste Setor Jurídico.
•. <lo. ~lO

Informamos que o prazo para apres,entação de defes~' ê' de' iõ "(âe"i) dias a contar
do recebimento da presente, a ser encaminh~da a Sêde do(a) ÍPEM.-' SE, em São Paulo,
na R. SANTA CRUZ, 1922 , Bairro VILA GUMERCINDO, i~nformando, necessariamente, a
•. • .'''' ~ ~,- ••..• .:\0 •.••~'~ ••••. ,...... _ 1\
qualificação do defendente e número do Auto de ""Ihfração e/ou processo, consoante
descrição acima.

Sendo o que nos cumpria notificar, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

CARLA FREITAS NASCIMENTO


Matr. 2495

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t:ncaminhe .•se â
RSCAR, em lobt

9limpro Margarete da Silva


~787. IPEIItl/SP

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/
BHASIL SALOMÃO e MA TTHES

---'
/.'

.,
,

ILUSTRíSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO


ESTADO DE SÃO PAULO -IPEM I SP \

y- f'\"
,;-....••
í r'" i.: IVI

Processo nO Cf ~ q3115 P rotocol~j5J~.3


Oata 1 t 105 I 45
Auto de Infração nO2739965
-
PEPSICO DO BRASil l TDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o nO31.565.104/0276-10, estabelecida na Rodovia Presidente Dutra, Km 219,6,
s/no, Cidade Industrial Satélite, Guarulhos/SP, CEP: 07210-000, por seus advogados e
procuradores in fine assinados, vem, respeitosamente, à presença de V. sa, com fulcro no art.
13 da Resolução CONMETRO nO. 08/2006, apresentar sua DEFESA ADMINISTRATIVA nos
termos a seguir aduzidos:

A Defendente foi autuada sob acusação de ter violado o "disposto nos


artigos 1° e 5°, da Lei nO. 9933/1999, cle o item 3, subitem 3.1, tabela /I do Regulamento
Técnico Metrológico, aprovado pelo art. 1° da Portaria INMETRO nO.248/2008".

A acusação parte da premissa de que a Defendente estaria


comercializando o produto BISCOITO WAFER SABOR CHOCOLATE, marca TODDY,
embalagem ALUMINIZADA, conteúdo nominal 147g, , "reprovado em exame pericial
quantitativo no critério individual e/ou média conforme Laudo de Exame Quantitativo de
Produtos Pré-Medidos".

o Aute de Infr21ção ora eombatido, todavia, não merece prosperar;


vejamos:

11- DO MÉRITO

11. 1 - DA AFRONTA AO DEVIDO PROCESSO lEGAL'::" CERCEAMENTO DE DEFESA


O processo administrativo, dirigido ,pelo C. Instituto, encontra-se eivado de
vícios insanáveis.

Dentre. tais vícios, vale apontar o fato desta autuada não ter sido
notificada para comparecer à pericia técnica metrológica.

É dizer, portanto, que a Defendente sequer tomou conhecimento, como


deveria, das coletas dos produtos de sua fabricação em um supermercado de terceiros, quanto
menos, dos exames quantitativos de produtos pré-medidos que foram realizados por uma falha
procedimental deste Instituto e não por vontade própria, pelo que é evidente a violação ao
princípio da ampla defesa e do contraditório.

Dispõe o item 36 da Regulamentação Metrológica aprovada pela


Resolução CONMETRO nO.11/88, o seguinte:

Av. CeL Eugênio Jardim, n" 153, Cid. 261, Lote 13, Setor Marista, Goifmia - GO. CEP: 74.115-100, Fone: (62) 3954-8989.
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - 8elo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
correio@brasilsalomao.combr 'NWW. brasilsa!ornao ,com. br

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BHASIL SALOMÃO C MA TTIIES
~ o V ri ç ~ C ; A

"36 • A fiseal.ização de mercadorias pré-medidas


acondicionadas ou não sem a presença do consumidor, será
real.izada da seguinte for.ma:
( ... )
c) em cada elemento da amostra assim coletada serão feitas
as medições necessárias. Essas medições poderão ser
aco~anhadas, pel.os interessados, aos quais se comunicará,
por escrito, a hora e o l.ocal.em que serão real.izadas;"
(g.n.).

o art. 26 da Lei federal nO.9.784/99, por sua vez, assim dispõe:

"Art. 26. o órgão co.zgpetente perante o qual. tramita o


processo administrativo deter.minará a intimação do
interessado para ciência de decisão ou a efetivação de
dil.igências. "(g.n.).

Vemos pela legislação supracitada, que a Defendente DEVERIA ter sido


intimada da coleta dos produtos por ela fabricados em estabelecimento de terceiros, bem como,
do exame quantitativo, para, querendo, acompanhar as medições.

A alínea "c" do item 36 da Regulamentação Metrológica aprovada pela


Resolução CONMETRO nO. 11/88 é cristalina: O INTERESSADO DEVE SER COMUNICADO,
POR ESCRITO, DA HORA, LOCAL E DATA DE REALIZAÇÃO DAS MEDiÇÕES
NECESSÁRIAS, o que não ocorreu no presente caso.

Além da violação do princípio constitucional da legalidade, a ausência de


intimação da Defendente acerca dos exames que se realizariam, viola, também, os princípios
constitucionais da ampla defesa e do contraditório, hospedados no art. 5°, LV, da nossa Carta
Magna.

No presente caso, a Defendente não foi, como alhures dito, intimada dos
exames quantitativos, e justamente por isso, não compareceu ao mesmo, como resta
consignado nos Laudos em comento. Ou seja, a Defendente deixou de comparecer não por
vontade própria, mas por um cerceamento de defesa praticado por este C. Instituto, que não a
intimou, como deveria.
11.2 - DA FAL TA DE REGULAMENTAÇÃO DA LEI 9.933/99 - AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO
DA CONDUTA INFRATORA PELA LEI

11.2.1 - DO ENTENDIMENTO DA CORTE SUPERIOR DE JUSTiÇA (ST J) - RECURSO


REPETITIVO

A Primeira Seção/ST J, no julgamento do REsp. n° 1.102.578/MG


(ReI. Min. Eliana Calmon, DJe de 29.10.2009), firmou entendimento no sentido de que "estariam
revestidas de legalidade as normas expedidas pelo CONMETRO e INMETRO, e suas
respectivas infrações, com b objetivo de regulamentar a qualidade industrial e a conformidade
de produtos colocados no mercado de consumo, seja porque estão esses órgãos dotados da
competência legal atribuída pelas Leis 5.966/1973 e 9.933/1999, seja porque seus atos tratam
de interesse público e agregam proteção aos consumidores finais, pois essa sistemática

Av. Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Qd. 261, Lote 15, Setor Marista, Goiánia - GO, CEP: 74.175-100, Fone: (62) 3954-8989.
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
correio@brasilsalomao.com.br VIWW brasílsaiomaO.com. br 2

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BHASIL SALOMÃO C MA TTHES
I. o \I Q C;,. c; A

normativa tem como objetivo maior o respeito à dignidade humana e a harmonia dos interesses
envolvidos nas relações de consumo, dando aplicabilidade a ratio do Código de Defesa do
Consumidor e efetividade à chamada Teoria da Qualidade".

Após o referido julgado, todos os recursos destinados ao Superior


Tribunal de Justiça, que envolvam qualquer questionamento acerca das leis 9.933/99 e
5.966/73, bem como as portarias e emitidas pelo INMETRO, são tidos como REPETITIVOS.

Desta discussão, insurge uma questão de suma relevância, que por


inobservância dos julgadores, vem sendo desapercebida na apreciação dos supostos recursos
repetitivos. Qual seja: o surgimento da nova lei 12.545/11! publicada em 15/12/2011! que trouxe
nova redação ao artigo 7° da lei 9.933/99, alterando substancialmente a "constituição de
infração", estabelecendo o instrumento normativo para tal dispositivo.

Com efeito, o advento da nova lei n° 12.545/11 remonta um novo


prisma de apreciação da controvérsia. Ou seja, mesmo se desconsiderássemos toda a questão
que envolve a afirmativa de que a "lei 9.933/99 é uma lei em branco" (que logo mais será
amplamente exposta), a aplicação de multa pelo INMETRO encontra-se comprometida com a
publicação da nova Lei (15/12/2011), visto que a mesma, expressamente, afixou uma forma
específica (Decreto Regulamentador) para veicular o que constituiria infração à lei 9.933/99 e
aos regulamentos técnicos do INMETRO.

Ressalte-se nobres julgadores, que o ST J, como alguns TRFs já se


pronunciaram em decisões anteriores acerca da lei 9.933/99, da lei 5.966/73 e das portarias
INMETRO nOs 74/95, 96/00 e 248/08, todavia, não houve ainda apreciação após as
alterações trazidas pela nova lei 12.545/11. Fato estes que merece total atenção das razões
em que doravante passará a expor.

11. 2.2 - DAS AL TERACÕES TRAZIDAS PELA LEI N° 12.545/11 - CONFIRMA AFRONTA AO
PRINCiPIO DA LEGALIDADE

É de notório saber, que a fustigada Lei n° 9.933/99 vem sendo objeto


de discussões judiciais desde o momento de sua publicação, por ser uma norma em branco, e
não trazer aplicabilidade aos métodos de fiscalização impostos pelo INMETRO através .de
Regulamentos Técnicos Metrológicos.

Com o advento da Lei n° 12.545/11, que trouxe consigo as devidas


alterações à Lei n° 9.933/99, surge novo texto legal ao artigo 7° da Lei 9.933/99 acerca da
constituição da infração, onde apregoa com máxima clareza os seguintes termos, in verbis:

"Art. 7 o • Constituirá in£ração a ação ou omissão


contrária a qua~quer das obrigações instituídas por
esta Lei e pe~os atos expedidos pe~o Conmetro e
pe~o Inmetro sobre metro~ogia ~ega~ e ava~iação da
con£or.midade compu~sória, nos ter.mosdo seu decreto
regu~amentador". (grifamos)

Ou seja, o legislador veio pôr termo ao antigo debate e reafirmar,


agora expressamente, QUE A REFERIDA LEI N° 9.933/99 CARECE DE UMA
REGULAMENTACÃO!, E mais, não só reafirmou o que já era nítido aos lúcidos aplicadores do

Av. Cel. Eugênio Jardim, nó 153, Qd. 261, Lote 15, Setor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74.175-100, Fone (62) 3954-8989.
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
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BRASIL SALOMÃO e MA TTHES
J: o voe ~ C ; A

Direto, acerca da falta de regulamentação da vergastada norma, COMO DETERMINOU A


FORMA A SER FEITA TAL REGULAMENTAÇÃO, QUAL SEJA: "DECRETO
REGULAMENTADOR "e não portarias ou resoluções!

Nota-se, por oportuno, que o Legislador pátrio consolida o


entendimento de que a Lei 9.933/99 SEMPRE precisou e precisará ser regulamentada acerca
da constituição da infração.

Desta feita, imperiosos se faz remeter à inevitável conclusão: "NÃO


HÁ FALAR EM SUBSISTÊNCIA DOS REFERIDOS AUTOS DE INFRAÇÃO, HAJA VISTA
ESTAREM FUNDADOS EM NORMA EM BRANCO, CUJO TEXTO EXPRESSA
CATEGORICAMENTE A NECESSIDADE DE SE CRIAR UM 'DECRETO
REGULAMENTADOR' PARA DAR EFETIVA APLICAÇÃO À LEI N° 9.933/99".

Quando o artigo 9° - A da Lei 9.933/99 afirma que o "regulamento


desta lei fixará os critérios e procedimentos para aplicação das penalidades", não está se
referindo ao mero Regulamento Técnico Metrológico que detalha o procedimento de pesagem
dos produtos e critérios aritméticos para averiguação da conformidade do peso líquido, mas
sim, ao REGULAMENTO - DECRETO REGULAMENTADOR apregoado pelo artigo r da
mesma Lei.

Sobre este Decreto Regulamentador, não se pode confundir, pois a


competência para editá-lo é exclusiva do Chefe do Poder Executivo (Presidente da República),
conforme delimitado pelo artigo 84, inciso IV da Carta Republicana de 1987, verbis: .

"Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da


República:
( ... )
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem
como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução;" (g.n)

Neste sentido, mister se faz esclarecer que esta competência, alem


de privativa ao Presidente da República, é indelegável, conforme aperfeiçoou o parágrafo único
do artigo supracitado, vide:

"Parágrafo único. O Presidente da República poderá


delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI~ XII e
xxv, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas
delegações."

Face á expressão terminológica utilizada pelo legislador pátrio, vale


trazer à baila, os conceitos de Portaria, de Resolução e de Decreto Regulamentador, pelos
esplêndidos ensinamentos da lima. Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sua obra:
Direito Administrativo, 233 edição, São Paulo, Atlas, 2010, pág. 233, vide:

''Decreto é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais,


emanados do Chefe do Poder Executivo {presidente da Repub/ica,
Governador e Prefeitol. Ele pode conter, da mesma foram que a /e~ regras

Av. Col Eugênio Jardim, n" 153, Qd. 261, Lote 15, Selor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74. i75.1 00, Fone: (62) 3954-8989.
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
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I

IIII
RHASIL SALOMÃO e MA TTHES
.~

gerais e abstratas que se dirigem a todas as pessoas que se encontram na


mesma situação (decreto gera0 ou pode dirigir-se a pessoa ou grupo de
pessoas determinadas.
Quando produz efeitos gerais, ele pode ser:

1. regulamentar ou de execução, quando expedido com base no artigo


84, IV da Constituição, para fiel execução da lei: (. ..)

Resolução e Portaria são formas de que se revestem os atos, gerais ou


individuais emanados de autoridades outras que não o Chefe do Executivo. "
(sublinhamos)

Ora, nobre julgador, toda a celeuma que se firmou em tais Leis e nos
atos normativos expedidos pelo INMETRO, fora esclarecida e direcionada pela Lei 12.545/11.

o
legislador pátrio, mui sabiamente, ao invocar a forma correta
(Decreto Regulamentador) para determinação da CONDUTA INFRATORA, visto que se
deparava todo esse tempo com a omissão da Lei em DEFINIR tal conduta, acabou por
atestar que tanto a Lei 5.966n3 (criadora do CONMETRO e do INMETRO), quanto a
Lei 9.933/99 (delimitadora das competências do CONMETRO e do INMETRO), não
trouxeram em seu texto legal a definição de infração, de infrator e principalmente, a
conduta infratora, necessitando serem complementadas por meio de outro instrumento
normativo.

Essa omissão, permitiu que, de uma forma ultrajante e ilegal, mero


Presidente de uma Autarquia Federal (INMETRO), por meio de Regulamentos Técnicos
trazidos por Portarias, viesse a estabelecer uma conduta infratora, para que se fizesse possível
a aplicação das respectivas sanções entabuladas nos arts. 8° e 9° da lei 9.933/99. Ou seja,
editou ato normativo cuja matéria é privativa à atividade legislativa ou do Chefe do Executivo.

Sendo assim, para melhor resolver esta celeuma, digne-se, em


responder os seguintes questionamentos, visto que são em suma oportunos para se desvendar
ainda mais a presente controvérsia:

"Qual é este DECRETO REGULAMENTADOR que atribui aplicabilidade à


lei 9.933/99 e legitima a aplicacão das multas impostas por esta lei,
conforme determina o artigo ?" r
"Não existindo, ainda, tal Decreto Regulamentador, poderia uma autarquia
federal descumprir tal exigência legal e constituir infracão por meio de outro
instrumento diferente ao estipulado pela Lei ?"

"Se a Lei 12.545/11 estipula uma FORMA específica do instrumento


normativo que irá definir a conduta infratora, visto que é matéria que
envolve restricão de direito - sancão, não seria uma afronta a tal Lei outro
instrumento normativo determinar tal conduta ? Não estaria incorrendo em
afronta aos princípios da legalidade e da Tipicidade ?"

Assim, à vista dos princípios constitucionais da estrita


legalidade e da tipicidade, a nova Lei 12.545/11 DETERMINOU EXPRESSAMENTE a
criação de um DECRETO REGULAMENTADOR para instituir a conduta infratora,
tipificando o que seria infração à Lei. Destarte, poderá alguém opor-se a tal ordem
aplicando multas sem que haja a criação deste decreto regulamentador?

Av. Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Qd. 261, Lote 15, Selor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74,175.100, Fone: (62) 3954.8989,
Ribeirão Prelo - São Paulo - Goiânia - Bele Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
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Óbvia é a conclusão de que o Inmetro não poderia aplicar as


penalidades previstas nos dispositivos supra mencionados, pelo que eles ainda não foram
devidamente regulamentados, vez que, trata-se de preceito legal em branco, que para serem
aplicados devem ser regulamentados por "Lei ou Ato privativo do Chefe do Poder
Executivo" e nunca por novas portarias ou resoluções.

111• DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

Seja reconhecida e declarada a nulidade do Auto de Infração vergastado,


quer seja por afronta aos princípios constitucionais: do devido processo legal, ampla defesa e
do contraditório, pois a Defendente não foi notificada para acompanhar os exames dos produtos
coletados como determina a legislação, o que maculou o respectivo laudo de exame.

De outra margem, seja declarada da insubsistência do presente auto de


infração, visto que há necessidade de regulamentação da Lei nO 9.933/99, nos termos do seu
art. 70 face a nova redação trazida pela Lei nO 12.545/11, pois esta determinou que a infração
será constituída nos termos do Decreto Regulamentador, e tal Decreto ainda NÃO
EXISTE, e sendo assim, não há possibilidades materiais ou jurídicas de se constituir infração;
dando-se, consequentemente, pelo arquivamento do presente processo.

Termos em que,
Pede deferimento.
Goiânia, 12 de maio de 2015.

Klaus E. Rodrigues Marques


~f\)~
Fouad Z. Rabahi Neto
OAB/GO 29.917-A OAB/GO 37.842
OAB/SP 182.340

Av. Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Qd. 261, Lole 15, Setor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74.175-100, Fone: (62) 3954-8989.
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonle - Campinas - Franca - Três Lagoas
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"C~!J9~~,~?NSECAF~~Ç~F~CCHI!"I(
',..,." 'R0BSRTO'FONSECAFRANÇA '
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;;~~i~~~1~iõ\f~~;~i Vi'Ci'"
'. PROCURAÇAO. BASTANTE. QtJB t'AZ:PÉPSICO DOBRAS;tLLTDA,,"\ '.... .'
Ad-pb '. " : ' $AIBAMQUANTOS estepúblié::o in:struriterito dê
procuração bastantev'irem que, rió ano do Nascimeri'tO de Nosso .'.
Senhor' Jesus .crist~, .... de, dcismile. doze. (2012):, 'aostrês . (0:3) .
. dias .... do mês'd~ set~ro;'" do ditoanc~,' nesta cidade "e Capital de
.São'PaulO, neste TiabÉÜionáto, ante mim escreventee. o Tabelião
,que estastü?screve ,COItlPfrécéu\ como outórgante ~'. PEPSICO DO
.BRASIL LTDA,comsedeIi.esta Capi tal/ .na Rua Verbo' Divino, n°.
1661,8°, arida:r,Chãçara' santo Arttonio ,inseri tanoCNPJ /MF sob.
. nO' '31. 56~L104100'01.~'77:,.' com ..••seu . ContratO '•.Sociafl Consolidado
. \,datadode'22!p:3/2012, . registradO' na'JUCE$P ° ..' 186.243/12-1, .' sobn
'.em'ses.sãodej b21q51~012 ,nésteàt:,ó \'J;epresentada", nos tJrmOs da ','
..,.. cláusu1:?\,6a~ icl~usula.8a, parág~afo .prif.Yleiro, de seu aludido
..• .co.ntrato '
'.sociâl', .p.o,rseus . administradores,
',",,', \ :
MARCEL:t.o
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LIMABENATO,
. ". .., . ./ .'

'. brasiU-éiro./çasado, .'admiri,istradorde etnpresás, portador' da


.. cédula .de 'ideritidad:e. .",
"RG' n° 14 .0"76.355""7';'S'SP/SP, . inscri!ta'
, .... . . .. '
no
.. . . .... .,' ., I " : '. . .;.-

' ..CPF/MFisob n0093.171;'658.;.,69,e,<J()AOCÀRLOS. S1mIS~, ..brasi1.eiro, .


. . casado! ,engenheif6,. portadórda' cédulâ deidéntidad~'RG ho,
ó
8~131.lá4-9~Ssp/SPi' .'.inscritó' hoCI?F/MFsObri . 075.914.258-03,
'amb6s<r~ésiderH:esed.6miciiüidos,:ilesfa" Capital~ . com' endereço
comercial'.sUpra, elei tósâtravés,da âta <::lê':" reuniãO de sócios
.'datado de .31/:0'7/2012, .t~gistrado.na JUCESP sob rio 354.l~2/12-:0,.
emSé$sãdde .13/0~/20l2 ;recorih.ecidos como:sendo oS /própri6s de .
que .'trató', '.P9'r.mimescréveri~e, e doTabS!li~(),. faée aos
Idecurrieiltosde identidade menc.ionadose.
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exibi!dos.
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'o'riginaisdoqu~ dOu,fe ~E \10go perê\nteiIllirn é .0 .TabÉüiã,oi. pela
Outorgante ,pr.~sen,te 'na fqrmacOtr\0 '"ern i~présentaCia, ,me roi dite
,/que, por. este.publico.
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instrumento .'enamélhorfórrna
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de. direito,
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.riom~iá.. e constitui seus. '.'bast~ntes .procuràd6res: .'.'~EXMJDRE


.' LÊÁ:NDRO MtORIN,./bras:Lleiio", casado ,adYbga:d.o~~>ihscrito . na, OÁs/sp"
. rio'237. b28,pbrtador d~/céciula;.déide,ntidade RG n~ 27.938. 702-'-7~
ssp/sp ,insctitonoCPF/MFsobn °29'4 ~796.938 ... )6; ÂLlNE ~IMOSSI
"RAPdSO,'brásileii::a~ '.du~a.da; .advÓgada, ....inscrita na' OAB/'SP n~,
286.433,portéÍ.clórada cédula de'identidade RGn~ 44,239.765-3-
. SSI?/SP,inscrJ.ta •ri6CPF/MF sob nO. 326.319.578-:-65; BIANGADELLA
'.' .. ~:t~SAI>OêKOE/ FREITAS, •.brasileira,casaâa,advogada, inscrita
Í1a:O.AIê!RJ>ilol04~165,."por~adcitadêicédula' de~dentidade RG nO;
10 . 552.9.Q9;.,3.:..IFP /RJ, ..~n$ctJ. tanc ' CPF/MF sop.n ° 069.902.267.;.30; . ,
,'~oÍlÍN:A_;:Z~R, .b:àisileira, '.d.ilvorciada, advogada~inscrita na,
, 0~Blsp,ho-'2'25.1202, portadora da cédula ,.deidentidade RG n°
, 39-. 19'5: 95,7""l;...sSPISP, inscrita < no CPF/MFsob ' n° 947.950.700-:59; .
CYNTIAUtS\PE",SOUZA, brasileira,'.' soltéira, maior, advogada, .
rnscritatlaOÂB/SP 'n° 25L25'4 i" portapora 'da cédula de identidade'
RG . nÓ.:3:3'~864.310-2-'-SSP/SP,. inscrita rio/ CPF/MF sob nO
'299.846.038':06; ,EDUARDO~Am' ANNA'ANTUNES . AZEVEDO,brasileiro,
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sólteiro~rria,~o:r~ )advogad~) inscrd.tonaOAB/SP. ~,~. 30l.Qoi,' RGn°
25 ..652.842-1';"'SSP/SP~ inscrito no CPF/MF sob n/~ ;3.54.043.558-16;
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nutrici6nista;~'.in$ç:r£ta:no CRN n°. 6564, ~.6~,tadQra da cédula.- de
, identidadeRG né:l;23:;507. 4b5~6~SBP! SP,in$c'ri ta no : .CPF/MF nO sob' ,
147 .846;818.-17t:IT~! :~I~O .FIJ:.1I0,. ':bJ:'~s:tle'Íro, .'. casa<;iO, / .../.
advogado, inscxj,..to1na'OAB!S.l?no 1.62.292, . po fta<;ior da . cédula de
. identidadeRG.nj)2J5.053 .. 367~4-sspiSP,inscritQ no CPF/MFsob. nO
. 272. 34L37~:",Oi7{.. JU:t;I~:A:.. P~J:~~:::'l'EI~I~:" CRUZ, .' brasileira, ..
.casada, advogad'a,,:/ih~Cr'ita<>na ohi3/$P n,0.09i6 ..479, portactô:ra' da ,
:cédula.\ de.'.:ideiifidad(9'.RG:'nf26~593.77b:-x;"'ssp/SP~': inscrita' no/
•CJ?F/MF' sob"ri °2à5~:4 64)2 88:::0S;<LtiANALETtt:~ .'D,J\. .' SILVA. BRAZ ILEIRO, .
bta:sil~ira;.so/;l:~éi;ta.~:.irÍ~Aoi,>a6vogada,i!lsc;rit~' na- OAB/R~. nO
131.276~.. 'portéÍdóie»dà<:;4édula.de.ideI1t~çladé . RG.'no 07..~916. 003~2-
Detran/RJ,'insci:ffa:.tiO"\:CPE1/MF'Sob'
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nO .069.663.467:"80;
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CARO~INACOJ3A],x:O>+J'AJ.ibrasileira, .C,asada,a¥vogada, inseri, tã na


OAB/SP':no24~~562;< portad()r;.a da cédula'.' de identidad~ RG. nº. \
32.797. 5:63'":~-SSEi/SP;:insC:titá>rioCPFfMFsob. n° . 22.1. 097 >678-20;
MOARA>JACOBDA ROOjÍlh'brasiiéirai solt,eiral,.:maior, 'advogàda,
.inàcrita:naPABispri~'.;."267;238, .'l?Ortéidora~~da~é(h.1la de' ident'idaçie
RG.' n° .... 30.74L300.,.,e7..f:SS,PisP,.insCtita"no CPF/MF; . sob nO
22 =3 ;64 5 ~168~? O';?A-raICIÂ ~o~S~ PITEIu lfÁUFEL, b\ras ilei:r.a ,"'\
caSéiqa','ad;v:Oga(ja,.;i,nspi:'ita:rià OA~(SJ? nO 193.2,85, portadorC('" da ..
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CPE'/MFl?obnO .•. 263 .3;3~4l8'-40 r.PRISCILA TANACA, bras~le:Lta,
caàada,~dvdgad~~ ....insé:~i.ta>na OÂB/SP n° 249.415,. por.tadora da
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cédulàde',ident:idade(RG'rió<2,8",109. 233':'"3~SSpISP,' inseri ta no I

CPF/MF" sobnol,74;b6~,.668:;'29/:.~AT~DE):~GO ;RUGGIR,O,


rasi;L~i'ra,sólteira;<:Ín~i6r~ ,advogàâa,i. iriscr):t~' ~,naOAB/SP nO
. ,,73.894,.po.ttaç:l.ó,i'a'da'çédula)<;ie: 'ident'i~ád~ .RG'.n°" 26.495 ..950-4-
ssp isp ,itlscrifa'n,oCPF/Mf.sÓprl() 329 "234~ 988;"52; RENATA BANNUN
oms,' b;r:aSii'~i:r;a,casada;fa.;macêlltiQa(, .por't~adorà 'da .ç:édu1a', de
'dentidade:RG.ri 0 jÚ~B47.880~0";'SSP/SP,iris(ú'ita no.CPF/MF sob .. nO
. - .' .. " . -., .' . . i ." .',','- .,' .: . " .', . '.: " ," . :' ~'. -'.' .. \. "
221.699; 228':"30;RENA,TA,PEREIRADE Qt)l!:IROZG\1I~S,. bx:asileira,
olteira,". 'rn~ibr~i ..ád.vogacia>in'scrità :na': O.Al?lSp.n~ '248~786,
oá,ad6rài:ia<éêêdpi~dé.identidade '.' RGri°:2,7~. 905~622-~~SSP/SP, .
nscrita
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.'nô.cPF/MFsôbri":220<~7i5.258~84;
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•'ROBEl\TO'éAP:rSTM,NO'/
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-ÕLANPA,;.b.ra$il~irq,'>Ç:a~Úidô,: •. 'à.dy6gâdo, ihs.c~ito .. na. OAB/CE' n°


9~062 :e 'OAI3/SPP 6~7Ó:~654,poiúidór da cédula '.d~identidade'
.... RG
0.. 9900-2081;;97~SSP/CE,insC:titOri.o'CPF/MIF.sobno .95:0~422,613-20;
ÓI>~IGO:;~ÓWS~ED~SGO,"br~~ileiro, ••cas,ado,'. '. advogado, "'insG:rito'
'a"O~U3/$p\no.'~5'3~9.74,' ~or;tàdor:9a.cédulade ..identidadeRG n°
6. 831'. 501;';2~ SSP/SP,inscri to no CPF/MF sob nO 314.112.088-97;
TA:'ANi:>~~EIRÔ,biçisileirai ..' soltel:'~a~ . mai~.r-,< advogada,
.nscrita na>OJ.\~/sP/n~. 262;.87 3,OAB/BA"n °2.1.687, portadora da I,'
édula . .
.. de.' ident:idad.eRG'<
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nO ,.08374Z4'.2-59-SSP/BA,:
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.inscrita
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esta Cap~tal, corri~Í1.dE::!i7E:!Ç:Ô çÇ>merci.álna Rua Verbo Divino, nO


661, . 8°é.n,dar "Chácara Santo Antonio,; aos qua..;!-sconfere amplos,
lenos, •.. gérais"e ilimitad,os ,./poc!ier.es . para repres~~ •.. t ••é.~~::~~"'''':
S()LADAMENTEaOutqrgante,at~va ~ ~ ~~..J=:;:e--
uaisquer . Repartições.' '
Públicas .. e '.
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"e~\l!.:/tran~igi:t;:,.recel;:>er e,~arquitação, ~esistJLr,. e prat+car. todos:os
'. dema:Ls, atos' ne;cessar:Lqs .' para o.. f:Lel . e. cabal cumpr:Lmento. do
'.. '.presente '.•Inst.rUment6,!tais como •represehtar.a ~u:torgante
perante : (1) <t,?dos os Ministérios da RepÍlblica Federati vado
. Brasil, em:espe~ialMi.rhstériO d6~.Traba:lho e EtnpreC1O;Ministério
da Fazenda, . Ministério '. da Justiç;a, 'Ministé:i::iódaAgricultura,
. Pecuária .'e. Abastecimento, .'Ministério .da' Saúde, Ministério do
• . Meio.. .
\'Ambiehte,~>
.••.... " '
M.inistério
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.daPrevidênc:la
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Social , .
,seÚs
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respectl vos ,departamentos ,: seç:retárias, e \ demais .Ó:E'g~os; .'os
/'. órgãos.e'departamentos>intrgrantes dó.' sistema. BrasileirO de
Dêfesa da ,Concorrência: '.rseOC),.fnclusivé:'secretária" de Direito
',Econ:ôlltico (SDE);secretarÜi,déACQlnpaI)héún~ritb Econômico (S~E ) e.'
. Conselho Adr!Ünistrativo de, Deie.sa: Ecoh6mica:(CADB) e!(TADEí ; (2) "
'.' ,'Receita Fed~t~i ••dO, Brasil,suas'Irts,petorias; . D(ü.egacias . de .todas"
. '. 'as, Regiões e sdcções, .autorida.des' .alfandegárias, em / todos .os .
. . . seus departamentos
", / ...
,órgãos :'alfayídegár;;i.os;,',iriclusive
",
,secções, .....
divisões;
" .... _.'.. (3) ,f?ol.icia'Federal
< <ser;viço .. '. de . registro
',"
e'
de '.
'.e.strangeiros; (4) 'Autarquias Federais ;: '8staduaise' Municipa'is;.
Empresas :Publicáse' Sociedades de'Ecoii.ornlaMista", Banco. dO;
.', Brasil". S.'A~, .' Gáixç:Econôril.ica .'Fed~;r£ ..
al (CEF),\, ,suas 'agências .. e.
/détnais'd~pend~ncià'si FiscalizaçÕes.B.ancáiiàs, .. Carteiras do.
'. Comércio' '.Exte:tior, .'.Bánco. Central do Brasil (BACEN) ,Empresa
.' :arasileira dê 'côrreiose.lteiégrafos, . em,quais1quer de' suas ..
agência.s, pO'dendo ret:eb~iêabri!r telegr~arn~s. e côr'respondênGias
de .qualquT.~natúrez~;comouSem,valo5=, .' v~lümes, encomendêis, .
, . col~x .'pos:teaux,., e '.. tudo requerer, promover, alegar, declarar, .
. ,'comprovar' . e,.' a. s'sii-ia'r a bem . dos' ditt3:it6seihjteresses da/
-.'outorgante; (S)toda.isas, Uriidades, da Federação; in'cimv:Lv;e, mas
.' nãO 'limitada:Ws Secretariàs ,das Faúindas Estaduais,' ~refeituras
.Municipai$"Pepcútamentos';de Arrecadação Muhicipais, . Secretaria!
/ de .',Finançàs . e . quaisqüe;rdê SeusdepartámentOs, Secretarias'
'.. 'MUnicipais "/dê: Obras, '.. Secretaria . '.Municipais .;deyigilância
Sanitária; .; SeCret)Ü\a do" Me~o 'Ambiente, '.' sej aro Estaduais'. ou
Municipais f .' Sécré'taria:s Estaduais! dê segurança pública, Corpo de
,BombeirOs, <poiícias Civil . e Militar;.' (6) InstibitoNãtional de
Metroloç{La, NormalizáçãO. e,Q,ia'âlidad6vlhdustr:i.~1 :--:!NMETRá;(7)
InstitUto .'.BrasileitO'<cio .MEd.o . Ambientée '.'dos Recursos Naturais
Renováveis ,(IBAMA') ;"(8)', II):stitul:rO. ,Nacíohai .de Colonização e
,Reforma Agrârià (INCRAt; (9) Age~dias do GovérnO de Estadci , como
Companhia Affiblehtald6 Estado de São Paulo, Centro Tecnológico
de .' SaneámiimtoBásico (CE'rESB).e' '.similares .. correlatos; (10)
s~'cretariado>;~l?atr'imÓn:i.o.da. União em: todas as u,nidaôes da
Ê'ederação,'~ . SPU; (lÚ\.Córiselhós ,'regiónais de/categorias
pro"e,i$siórié4i:'Sem\"tbdas' as unidades déi :>fedeté3.ção,in~l usi ve,
• Conselho Regional . d~'. Engenharia e' Agronomia .~ .CREA'é Consélho
Regi6~al" "de.,;":Mediciflaivetkrinár!i,a,,~ cRMV:' .(i2) Procuradorias.
"FederaÜ;, Estldu~fs '.~ M~nicipêí.is;(i3)InS~ONacionaldo'
Seguro .Sot'la'l (:INSS);(14) Departamentos ele Trârisi to .(DETRAN) de '...•.....
. todas as Unidades da Federação e Departamento' "~~:,~;;('
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reti:r;ardocumerito$Cleprocessos,dele$pa,ssando ..recibos; . (16) o.s
Cartório$.dê>:Reejistrqde'>Imóveis ":de .todas'asComarCã8 di..
~edera,9ã6para<liberaçªoqle'hip6f~cas"-dadas "em .'.garantia à
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.'Outorgante.é .•..paraÇl. '.prátiça<de ..'todos .'Os .atos '. de'int~resse da /
,.out9r~élnte,.~?deri.db ..•.. ~.i.h<:ia.;~quere~/ a) r~~ü~z~.ção,de. ~ve~bações" e
',reg~stros '....de •. .~nte~esse<.d~ ..Ql1.torg~nte,01:l\ .' 'a,l,nda, .' seus
. canqeláment()s;,iprat#Gêll1<io tQdósos.atos;nece~s.~rlos a' .este fim;
. (17)\ Insti tutô~:'~~Ciohâl'<;ie.' .•. PFopr:i,e<ia:'<Je':íridustriàl ..' (INPI)'; (18) .0
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'consuIJtidop;: (19r.q ..~~p.irt~me,btoNacioriald.~ .. Regi~tro'.' de .Comérci<~
. (DNRÇ) e
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. u.nid~<;iesdaFéd~ração;"'(201, ~)\ .Ministério .: <;ias\, . RelaçÕes
Ext~riorés,c:onst.ilado~'e > emba.i,ixad~s a.....finalidadecie .' i.com .'.
requ'ex:er legali;l;é;l.ção'E?pons.y.latização >de.; dc)curnentos.de interesse
da9~tOtgante;(~i)~:Agê~c~aNâcionaide .. Vigilância; . Sanitária
.(ANVISA),pemc{omdtc>qo'S.'~~ús órgãOs; se'cretárias,., depai;t7.amentOs.
'e 'deniaisrepâr:fições.e~âfl\b;i.tbJ'ed.~rà'l," estadual' e. municipal;
o'. Conselho Nacional <der<1\uto-Reglilamentaçã6Publicitária
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'.CON11.R; t-23):oeiêgaê;i.àsReg:,i;ohaisdo Traba:iho,Órgãos. do SisteÍria
. Finance~ro<da.H~bit:açã,o/<em pr'9t~S$O que a . ou,t6rgànte ;seja ou.'
. venha ~ser párte;tri~eré$sádá;::p6derido/ transl.gÍ\r,' desistir, dar .
. e .'rec.eber.:qul.t,aR=ão) . pode'ndo ,ainda, .refertd6s . proclll:'adores,
'.'assina~\\T~~()s:4ei ...compJ;9infsso..' de AjustéUtlento .de •., Conduta"
pe'úinte .6> Minist~rio.p;(ibrid6 . do''T~ab~lho e todos os. seus
résp~ctivós6igã.~s,.pod.ehdP'!:l6rneàr<prep.o~tos . para representar à
oci!torgalltejurifo'a::<Justiçá i'dó .. 'I:'raba:iho,' bem.....como .perante
DelegaCiás do .'I:'i:a:b~lhÔ/.~indicatos : e ..EntidáQes d.e Classe; (24)
cartórios,.Regis~F~s ..:.~e;.'TItÚl'()S.ei,D~cúment'ô's .' e )CartÓrios .' fie
Protesto' de ..Letrase .T~tulos, ....Cartor~os de Notas, Protestos, \ \

..'T~thlo~' ~•.doG~It\~nt:()~_~~_<tod~~ I,as .uni~~d~s . da' .'F~deraç~o, .?~d~ndo; \ .


a;Lnda.(25)pr'opor<ée;lou .f.n:marnq:t,;Lf;Lcações .extraJud~c~a;Ls e
. .judicias .'.a~~em~ciqs<interesse~;'daoutorganté; podendo,'/ enfim,.. .
p:r:ática,r\t:ódos/.Qs''qéIliáis>atosnecessár:ió.s' a.o.fiél. çumprimento'
dés te mandàtÓt:pód,êndP.i.no1:us:i.Vfa.substal,)e;l.ece~ospóderes aqui'"
., e.~~~e.r:i.cios, s~i>r~: ..<ê#l~~er~a.s ...•..
ci~.'.:.'i~Clis," \ a~:i.?do, . nesta ,
.h1p.~telSe ~ . 2 <ci91S)dós%,caferJ,;dÇ)s prc:>cu,7ád()reFem c?nJunto, .ou li .
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. béad<b9~é:ia629'1;)4àf:646d 3ci>p 'ac4074ea 5,a01,constatei, no que
diz.' respe:i:to .'~o\.CNPJ/MF••da"otitc:>rqante~".oi \~esuJ,.tado' NEGATIVO~' .E
.de. cpm6ass,i.mdis'~e, dóufé~ ..[lavr.eiest.e . :instr1.itnento que' serido-
lhe lido emv6i'altà'e clé;l.ra~aohou conforme, aceita e aSsina.
O~~mollú~leri:t'6sdevidO áoESTADO, 'l'ASJ, .berncqrnO .aéontribu' ão ài
santa 'cas~d~.'Miser.i,cÓr~ia
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Número do documento: 19073118133758400000018507986
~PEP';ICO Por um amanhã melhor que hoje.

SUBSTABELECIMENTO

OUTORGANTE: PEPSICO DO BRASIL, sociedade empresária limitada, com sede na Rua Verbo Divino, nO
1661, Chácara Santo Antônio, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob n.o

31.565.104/0001-77, neste ato representado por suas procuradoras abaixo assinados.

OUTORGADO: nomeia e constitui Dr. Brasil do Pinhal Pereira Salomão, inscrito na OAB/SP sob nO21.348;

Dr. José Luiz Matthes, inscrito na OAB/SP n076.544; Dr. Ricardo Marchi, inscrito na OAB/SP n° 20596; Dr.

Marcelo Viana Salomão, inscrito na OAB/SP n0118.623; Dr. Evandro Alves da Silva Grili, inscrito na

OAB/SP n0127.005; Dr. Klaus Eduardo Rodrigues Marques, inscrito na OAB/SP n° 182.340 e OAB/GO

n029.917 _ A; Dr. Amélio Reis Jacob Rabelo Jácomo, inscrito na OAB/GO n° 37.448; Dr. Fouad Zakhour

Rabahi Neto, inscrito na OAB/GO nO37.842 e Dr. Leandro José Gionvanini Casadio, inscrito na OAB/SP

. n0211.796, todos do escritório BRASIL SALOMÃO E MATTHES ADVOCACIA, com endereço na AI. Cel.

Eugênio Jardim, Quadra 261, Lote 15, Setor Marista, CEP: 74175-100 - GoiânialGO.

PODERES: A quem confere poderes à prática de todos os atos de processo em que for interessada e mais, o
de ser destinatário de toda e qualquer correspondência, intimação, notificação, substabelecer, desde que em

face do INMETRO e seus Delegados para representá-Ia em juízo ou fora dele; podendo assinar em nome da

OUTORGANTE quaisquer defesas e/ou recursos judiciais e administrativos; ingressar ou defender seus

interesses em ações anulatórias, declaratórias, embargos à execução fiscal, sustação de protestos,

cautelares em geral, exceções, execuções fiscais, autos de infração, notificações, dentre outras; representa-

la no momento da confecção de laudos de exames ou de analise; enfim, todos os atos necessários para

defesa dos interesses da OUTORGANTE perante tal autarquia, com o acompanhamento até decisão final.

DECLARACÃO: Declaro-me ciente não só da responsabilidade civil e criminal decorrente da inveracidade das
informações prestadas nesta procuração, como também das sanções civis e penais a que me sujeito, caso
este instrumento de mandato exorbite os limites de poder que a mim é permitido delegar.

VALIDADE: Esta procuração é válida por 2(dois) anos.

São Paulo, 10 de outubro de 2013.

é~~~J:..
PEPSICO DO BRASILL
P'PSICO DO BRASIL LTOA.
FERNANDA ARANHA
BIANCA SADOCK

Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 25
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PEPSICO DO BRASIL L TDA.


NIRE 35.208.690.106
CNPJ/MF No. 31.565.104/0001-77

Soa ALTERACÃO E CONSOLIDACÃO DO CONTRATO SOCIAL

Pelo presente instrumento particular, as partes abaixo:

ERIDANUS INVESTMENTS, S.A.RoL., sociedade organizada e constituída de acordo


com as leis de Luxemburgo, com sede em 2 Rue Josepb Hackin, Luxemburgo, inscrita no
CNPJ/MF sob nO14.500.519/0001-43, neste ato representada podseu procurador, Itamar
Gaino Filho, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP nO162.292, portador da
cédula de identidade RG nO25.053.361-4 SSP/SP e no CPF/MF sob o nO272.341.378-07,
residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço
comercial na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Verbo Divino, nO1661,
;.

7° andar; e

CMC INVESTMENT COMP ANY, sociedade organizada e constituída de acordo com


as leis das Bermudas, com sede ~ Claredon House, 2 Church Street, Hamilton HM 11,
Bermudas, inscrita ni) CNPJ/MF sob nO 11.070.842/0001-36, neste ato representada por

seu procurador, Itamar Gaino Filho, acima qualificado; e

PEPSI.COLA INDUSTRIAL DA AMAZÔNIA LTDA., sociedade empresária


limitada com sede na Avenida Autaz Mirim, nO1383, Distrito Industrial, Manaus, Estado
do Amazonas, CEP 69075-155, inscrita no CNPJ/MF sob o nO02.726.752/0001-60, com
seu Contrato Social registrado perante a Junta Comercial dO,EStad()'do' Amazonas
("JUCEA") sob o NIRE 13.200.356.977 em sessão de 24d,ejulhode 1998, com sua
última alteração contratual datada de 5 de junho de2013~ arquivada sob nO 458299
~

TA\ELlONi'-TO DE NO-rAS
RO~~;.~I~~.,:;~~~~~':~'., .' ~
'<-,,;,' ,
AUTENTICAç.ÃO - Autentico a
;)fIa~r..".'"'Ita.:' '. ( :.. -, .'._
cópia reprogrMica. contorme-ong::ia1 ~'.
e m'lm apr9sentaao. do que dou fé.., , ... \.
S,?.t.llLO.SP '"l:: ~:....:; \.
Rua Américo
Bl~i\~"1Se i~;
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perante a JUCEA, em sessão de 6 de agosto de 2013 e perante a JUCESP sob nO


314.864/13-1, em sessão de 27 de' agosto de 2013, neste ato representada por seus
administradores, Fabio Maceti Ferrarini, brasileiro, casado, contador, portador da
cédula de identidade RG nO.17.098.225 SSP/SP e do CPFIMF nO.127.620.618-65 e
Flávio Porto Nicola, brasileiro, casado, engenheiro químico, portador da cédula de
identidade RG nO20.059.684-21-SSP/SP e do CPFIMF sob nO435.687.770-53, ambos
residentes e domiciliados em São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório localizado
na 'Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, ']O andar (parte), sala 72, Cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, CEP 04530-001; }.

únicas sócias da PEPSICO DO B~SIL LTDA. ("Sociedade"), sociedade empresária


limitada com sede na Rua Verbo Divino, 1661, go andar (parte) - Sala 01, Chácara Santo
Antônio, CEP 04719-002, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com seu
Contrato Social arquivado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ("JUCERJA")
sob o nO12.854, em sessão de 28 de julho de 1976, e posteriormente na Junta Comercial
do Estado de São Paulo ("JUCESP") sob o NIRE 35.208.690.106, em sessão de 21 de
junho de 1989, inscrita no CNPJIMF sob nO31.565.104/0001-77, com sua penúltima
alteração contratual ~lIIl1adaem 14 de outubro. de 2013, arquivada na JUCESP sob nO
389.282,/13-3em sessão de 16 de outubro de 2013 e última alteração contratual datada em
13 de janeiro de 2014, ainda em fase de arquivamento.

têm entre si justo e contratado alterar o Contrato Social da Sociedade da seguinte forma:

I. Re-ratificar o quanto disposto nas 42a, 43a, 44a, 453 e 46alteraçóes e


consolidações do contrato social da Sociedade datadas respectivamente de 25/11/2011,
29/11/2011, 30/11/2011, 30/12/2011 e 22/03/2012, arquivadas, na :JUCESP,
respectivamente nas sessões de 04/01/2012, 04/01/2012" 04/01/2012~/02/2012,
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16/02/2012 e 02/05/2012 sob os números 22.802/12-5, 22.804/12-2, 22.805/12-6,


76.216/12-3 e 186.243/12-1 a fim de alterar á cláusula segunda do contrato social para
inclusão do endereço dos estabelecimentos miais da Sociedade. Com esta alteração a
cláusula segunda do contrato social passa a vigorar com a seguinte redação:

cLÁUSULA SEGUNDA - DA SEDE E ESTABELECIMENTOS FILWS

A Sociedade terá sede na Rua Verbo Divino, 1661, 8° andar (parte), Sala 01, Chácara
Santo Antônio, CEP 04719-002, na Ci~de de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo
abrir, fechar e alterar endereços de estabelecimentos quer sejam filiais, agências,
escritórios ou depósitos, em qualquer parte do território nacional, mediante deliberação
dos sócios adotada em reunião, que não implicará na alteração deste Contrato Social. A
relação de estabelecimentos filiais da sociedade segue indicada no Anexo I deste

instrumento.

/ D. Registram a ('.Iteração ocorrida no CEP da filial da Sociedade localizada na Rua


;
Francisço Sobania, 1395, Cidade Industrial, Curitiba/PR, registrada sob NIRE
41900538051 e no CNPJ/MF sob nO31565104;0096/38, de 81450-150 para 81450-130.
Alteração ora referida encontra-se devidamente refletida no Anexo 1 deste instrumento.

IH. . Por fim, resolvem as sócias consolidar o contrato social, que passa a vigorar com
as seguintes cláusulas e condições, refletindo as alterações pertinentes às deliberações

acima:

"CONTRATO SOCIAL DA PEPSICO DO BRASIL LTDA.


NlRE 35.208.690.106
CNPJ/MF No. 31.565.104/0001-77
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CLÁUSULA PRIMEIRA - DA DENOMINACÃO

A Sociedade será denominada PEPSICO DO BRASIL LTDA.

CIJÁUSULA SEGUNDA - DA SED:f,E ESTABELECIMENTOS FILIAIS

A Sociedade terá sede na Rua Verbo Divino, 1661, 8° andar (parte), Sala 01, Chácara
Santo Antônio, CEP 04719-002, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo
abrir, fechar e alterar endereços de estabelecimentos, quer sejam filiais, agências,
escritórios ou depósitos, em qualquer parte do território nacional, mediante deliberação
dos sócios adotada em reunião, que não implicará na alteração deste Contrato Social. A
relação de estabele(l:imentosfiliais da sociedade segue indicada no Anexo I deste

instrumento.

Parágrafo Único. Fica destacada do capital social a quantia de R$ 500,00 (quinhentos


reais), para as fIliais já existentes, o mesmo ocorrendo para os novos estabelecimentos
que vierem a ser abertos, exceto para as filias localizadas no Estado do Espirito Santo,
para as quais será alocada a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por
estabelecimento, tanto para os já existentes quanto para os que vierem a ser•. ~.
~bertos.

CLÁUSULA TERCEIRA - DO OBJETO

o objeto da Sociedade será:


(a) fabricar, acondicionar, distribuir, .vender ou de outra.~~rma pegociar com produtos

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alimentícios de qualquer espécie, bem como refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas,
dietéticas ou não, xaropes, concentrados, essências e extratos;
(b) promover, desenvolver e operar restaurantes onde serão vendidos alimentos, refrescos
e bebidas, comprar ou alugar imóveis para estes [ms, projetar, fabricar, planejar e instalar
equipamentos nestes imóveis e também fornecer informações técnicas e aplicar processos

operacionais;

(c)' empreender outras atividades comerciais relacionadas ou não a exploração de

restaurantes;

(d) cultivar, produzir, comercializar~ importar ou exportar produtos agropecuários,


matérias-primas, produtos primários de um modo geral e produtos industrializados de
qualquer natureza, sejam eles de produção ou fabricação própria ou de terceiros;

(e) transportar mercadorias de terceiros;

(f) participar do capital de outras sociedades e prestar-lhes assist~ncia técnica, bem como
comercializar produtos de fabricação de terceiro~;

(g) exercer quaisquer direitos sobre patentes de invenção e marcas, inclusive autorizando

seu uso por terceiros, mediante contratos de exploração;

(h) distribuir e vender artigos de vestuário, material esportivo, calçados, artigos para

presente, artigos para propaganda e produtos similares;

(i) prestar serviços d~ administração e de industrialização, inclusive sobepcomenda para

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G) produzir, comercializar, transportar, classificar, armazenar e transferir sementes em


geral.

CLÁUSULA ,
QUARTA-DO PRAZO

o prazo de duração da Sociedade é indeterminado.

CLÁUSULA QUINTA - DO CAPITAL

o capital social é de R$1.396.464.955,OO (um bilhão, trezentos e noventa e seis milhões,


quatrocentos e sessenta e quarto mil, novecentos e cinquenta e cinco Reais), dividido em
1.396.464.955 (um bilhão, trezentas e noventa' e seis milhões, quatrocentas e sessenta e
quarto mil, novecentas e cinquenta e cinco) quotas, no valor nominal de R$l,OO (um
Real) cada uma, totalmente subscritas e assim distribuídas entre a~ sócias:
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(a) ERIDANUS INVESTMENTS, S.A.R.L., detém 1.339.217.660 (um bilhão,


trezentos e trinta e nove milhões, duzentos e de~essete mil, seiscentos e sessenta) quotas,
no valor nominal total de R$1.339.217.660,00 (um bilhão trezentos e trinta e nove
milhões, duzentos e dezessete mil, seiscentos e sessenta reais), devidamente

integralizadas em moeda corrente nacional;

(b) CMC INVESTMENT COMP ANY, detém 5 (cinco) quotas, no valor nominal
total de R$5,00 (cinoo Reais), devidamente integralizadas em moeda .cprrentenacional; e,

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valor nominal total de:R$S7.247.290,00 (cinquenta e sete milhões, duzentos e quarenta e


sete mil, duzentos e noventa reais), devidamente integralizadas em moeda corrente

nacional.

Parágrafo único: Nos termos do Artigo 1052 do Novo Código Civil, a responsabilidade
de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente
pela integralização do capital social.

CLÁUSULASEXTA-DAADNUMSTRACÃO

A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos


sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e dos titulares de quotas
representativas de, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital social, após a integralização.
Os administradores ficam dispensados de prestar caução e, observadas as limitações
contidas neste Contrato Social, terão plenos poderes de gerência e administração. Os
administradores serão nomeados por meio de instrumentos próprios que serão arquivados
no competente órgão de registro do comércio.

CLÁUSULA SÉTIMA - DAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS

As deliberações dos sócios serão tomadas em reunião, convocada na forma dos Artigos
1072 e 1073 do Novo Código Civil, sempre por maioria de vot()s,, sem prejuízo do
,
disposto no Parágrafo 2° desta Cláusula -,a.
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Parágrafo 1° _ Observado o disposto no Parágrafo.~:ababtó,aS.segUintes matérias serão


obrigatoriamente objeto de deliberação dos sócip~:'
a) aprovação das contas da administração; .,", .

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b) a designação e/ou destituiçãOdos administradores;


c) definição da remuneração dos administradores;
d) modificação do contrato social;
e) realização de incorporação, fusão, e dissolução da Sociedade, ou a cessação do

estado de liquidação;
f) nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento de suas contas; e
g) formulação de pedido de recuperação judicial ou extrajudicial ou falência

voluntária da Sociedade. ~

Parágrafo 20 _ As matérias listadas nas alíneas (d) e (e) do Parágrafo 10 acima somente
..
serão aprovadas mediante voto favorável de sócios representando 3/4 (três quartos) do ,- ..

capital social, ao passo que as questões indicadas nas alíneas (b); (c) e (g) dependerão de
aprovação de sócios que representem mais da metade do capital social.

CLÁUSULA OITAVA - DAS ATRIBUIÇÕES E DOS PODERES DOS

ADMINISTRADORES

Os administradores, sempre em conjunto de dois, poderão usar a denominação social,
representar a Sociedade ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, assinar contratos,
escrituras públicas ou particulares, outorgar procurações e praticar todos e quaisquer atos
necessários ao regular funcionamento da Sociedade, inclusive abrir, manter, movimentar

e encerrar contas bancárias.

Parágrafo 10 _ As procurações em nome da Sociedade serão outorgadas por dOiS~' .


administradores em conjunto e, com exceção daquelas outorgadas para seus ~~vogados,
terão vigência por prazo determinado não superior a 2 (dois)ano~.
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Parágrafo 2° - São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação à


Sociedade, os atos de quaisquer dos sócios, dos administradores ou dos procuradores da
Sociedade que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhas
ao objeto social, tais como: (i) concessão de fianças e avais, exceto na hipótese de
prestação de garantia em contratos de locação residencial em que sejam locatários
administradores ou funcionários da Sociedade ou em contratos de;,locação não-residencial
em que sejam locatárias empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico da fi

Sociedade, (ii) endossos ou (iH) outorga de quaisquer outras garantias em favor de


terceiros, exceto se estas forem eventualmente necessárias e estritamente ligadas ao
objeto social e formalizadas perante instituições bancárias e financeiras privadas ou
estatais, repartiçôes públicas e sociedades de economia mista.

Parágrafo 3° - Os poderes para comprar, vender, hipotecar ou por qualquer outro modo
alienar ou gravar bens imóveis da Sociedade, somente poderão ser exercidos com a

.
aprovação prévia do 3Ócio representando a maioria do capital social.

Parágrafo 4° - Não obstante a regra contida no caput desta Cláusula Oitava, a Sociedade
poderá ser representada, singularmente, por .qualquer administrador ou procurador,
respeitado o que for designado no respectivo instrumento de mandato e nas seguintes
situaçôes: a) junto a quaisquer repartições públicas federais, estaduais e municipais,
empresas públicas e sociedades de economia mista, entre as quais, exemplificativamente,
Banco Central do Brasil, Banco do Brasil S.A, Caixa Econômica Federal, Instituto
Nacional da Propriedade Industrial, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
órgãos de vigilância sanitária estaduais, Ministério da Agricu1turd e Abastecimento ~
(MAPA), Secretarias e Delegacias da Receita Federal do Brasia,Instit~to Nacional de
Seguridade Social (INSS), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(INMETRO), Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São paulO~M), autarquias
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em geral, EBCT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Inspetorias, Alfândegas,


Secretarias e Delegacias da Fazenda, para MS administrativos, o que inclui mas não se
limita a prestação e solicitação de informações e assinatura de eventuais declarações,
contestações e defesas a elas relacionadas; b) junto à Justiça do Trabalho e Sindicatos,
inclusive para a matéria de admissão, suspensão e demissã~ de empregados e/ou
celebração de acordos' e convenções coletivas; c) junto a terceiros, para fins de
representação, que não envolva obrigação ou exoneração para a sociedade; d) Junto a
quaisquer órgãos e instâncias do Poder Judiciário, por seus advogados ou prepostos.

CLÁUSULA NONA ~DA ALIENAÇÃO DAS QUOTAS

Nenhum sócio poderá onerar, ceder ou, de qualquer forma transferir ou alienar suas
quotas, total ou parcialmente, sem o consentimento prévio, por escrito, dos demais sócios
"

que, em igualdade de"condições, terão preferência para sua aquisição.

CLÁUSULA DÉCIMA - DA LIQUIDAÇÃO

A Sociedade não se dissolverá com a insolvência, falência ou liquidação de qualquer

sócio.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO EXERCÍCIO SOCIAL

o exercício social terá inicio em 10 de janeiro e término em 31 ~e dezembro. Ao fim de


cada exercício, será levantado o balanço e preparadas as demais demonstrações

financeiras.

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Os lucros ou prejuízos da Sociedade serão apurados após a dedução de prejuízos


acumulados e provisões legais e após, ainda, da constituição de reservas que venham a
ser objeto de deliberação dos sócios. O lucro assim apurado, se houver, poderá ser
distribuído entre os sócios ou poderá ser mantido ria conta de reserva de lucros.

Parágrafo 1°. Os sócios participarão dos lucros e prejuízos da Sociedade,


proporcionalmente às respectivas participações no capital social.

Parágrafo 2° • No curso do exercício ;social poderão ser preparadas demonstrações


financeiras intermediárias para eventual distribuição antecipada de lucros, sempre
observando o disposto no Parágrafo 10 desta Cláusula e as disposições legais vigentes.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA. DA REGÊNCIA

o presente contrato rege-se pelas disposições da Lei nO10.406, d~ 10 de janeiro de 2002 e


supletivamente, no caso de omissão da Lei nO10.406/2002 e deste Contrato Social, pela
Lei nO6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações).

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA. DO FORO

Para todas as questões oriundas deste Contrato Social fica eleito o foro ..d~~Capitaldo
Estado de São Paulo/SP, com exclusão de qualquer outro, por mai~:'~ri~.gegiadOque

seja".

E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam opresel!téinstrumento em 3


.(três) vias de igual teor e forma na presença de 2 (duas) testem~iíhasagaixo. dicadas.

'..

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São Paulo, 24 de janeiro de 2014.

ERIDANUS INVE$!MENTS, S.A.R.L.

CMC INVESTMENT COMPANY

PEPSI-COLA INDUSTRIAL DA AMAZÔNIA LTDA

FOOiO~~

Testemunhas:

2. ~cJ1JpQ
Camilla Dias"
RG: 46.764.430~~SSP/Sp..

Esta página é parte integrante da 50° alteração eàmsolieJaçlid4o,contrato social da


.' . . n_.-:;~lr.f a, datadade24de/drJe~f6,de 2014
-':,,: :.: •. ;~ " '",

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103.271114-4

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ANEXO I
RELAÇÃO DE FiliAIS DA
PEPSICO DO BRASil lTDA

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N1RE CNPJ
ENg£REQP
TIPO. •
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L""IADOURO
NO, COMPLEMENTO BAIRRO CEP MUN1ClpIO UF

BURACO DO PAU 28970000 IIfIIIRUAMA RJ


RUA oR BAPllSTA 205 GhLPAOB

.•
331lOIl286358 315&510401340& RJ
28110000 CAMPOS GOVT ACAZES
33900286382 3,5&S1040,3589 RO.aYI"'. R101..::.,_ ••.•. 5"'. K1ll8',4 GALPÃO'MB CENTRO
ITI\IPAVA 25750220 PETRÓPOLIS RJ
33900286391
3'ge)U11088
31S6S1040,3680
31565104014550

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1lfl0401<MIOO AA A 30
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CONO EMP PAR\( SUL 36120000 MATIAS BJlRBOSA MG

3190'11'09& 31565104014631 ~.r•• ' BR4S? SIM


KM I • 480A GALPÃO
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I ARM 13 E JOEUROPA 3&4,~583 UBERLANOIA MG

MG
SANTA AlTA 35701970 SETE LAGOAS
RUA EOUJ\ÓOR 2300 NIA
3'901349974 315651040'''984 CONSELHEIRO LAFAIETE MO
9ANTA TEREZINHA 3 •• 00000
RODOVIA SR040 23110 NfA
31901111117 3161510401$44' 10570000 FlEGENTE FEIJÓ SP
468 N/A CENTRO
3S902C8lõ502 315651040t5l15 RUA SÀOBENTO
54335025 ~~r:;,~S PE
:.~~~g411'1)TII'I16E PRAZERES
RUA RIACHoio 200
26900277345 3158&104015956
'72427-010 BRllSILIA DF
~~~A~4~ARODOVIA SIM GALPÃO '. ARM 1 E 2 GAMA
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CONTORNO

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RODOVIA BR tOl KM 281 /283 SIM
32l1OO22m1 3156510401708' SALVADOR BA
CAMPINAS DE PlRAJÃ 4'290001
CAMPINAS OE PlRAJÁ 1051 N/A
299D0S13653 3,56S10401'73C)t RUA GO
SETOR AEROVIAAIO 74435110 GOIÂNIA
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CANDElARIA NATAl
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249001"925 315651040184&7 RUA AL
TABULEIRO DOS MARTINS 57OiU585 MACEIO
SECUNDARIA 3 1845 GALPi\aA
27900014313 31sesl04018628 VIA
FORTALEZA CE
ANCURI 60732755
QUARTO ANEL VIÁRIO 2700 F
239DD216386 31565104018890 RUA
49040706 ARACAJU SE
INÂCloBARBOSA
RUA FERNANDO XAVIER DE OLIVEIRA 205 'liA
28900064021 31565104018971
85065000 GUARAPUAVA PR
595 MORRO ALTO
RUA 0IllNZE DE NOVEMBRO 'liA
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N/A BATES
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LOTE 15. CONOOMINIO DOS '7llO291O VI\RGINHA MG
AEROPORTO
3156S.104021640 AVENIDA EXISTENTE '65 PASSAROS
31901111100
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SP
VILA BAETA NEVES 0751520
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37901300 PASSOS MG
N/A SERRA DAS BR1SAS
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31D011152116 31565104024'" SP
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RISEIMo PRETO SP
N/A PC INDUSTRlI\LlJ\GOINHA. '''095160
31565104026133 RUA JOSE ANTONIO ROSAS 31' MG
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31565104027539 AVENIDA INDEPENDêNCIA SP
35OOlT2SO$5 si\o ROQUE 070301000 GUIlRULHOS
PRESIDENTE DUTRA S/N ~M 219.6
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'290059m, PASSO DA MANGUEIRA 91130000
BALTAZAR DE OLIVEIRA GARCIA 1050 N/A
43800988225 31565104027881 AVENIDA PORTO ALEGRE AS
DONA TEODORA 90240110
483 PAIIl.HÃO I
31585104027962 RUA FREOERICO MENU PORTO ALEGRE AS
43100Ham sÃO GERALDO 90230071
VOLUNTÁRIOS 011 PÂTRIA 2083 N/A
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DISTRITO INDUSTRIAL .1800000 UNIAo OOS PALMARE'
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27800064653 31515104028157 RODOVIA BR 104 I<M"
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200 BLBGAL4 (P2) 5S E 1 (P2)
26900010081 315&51040282" RUA RUlCHÃO
57800000 UNIAo 005 PALMARES AL
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BR 104KM 38 SIM
27l1OOO141145 31565104028420 RODOVIA CAMPINAS SP
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31565.04028712 RUA 13<157194 SANTA BÂRBARA O'OESTE SP
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SAL TAZAR DE OLIVEIRA GARCIA 1050 SETOR A
4390107&8M 31565104029159 AVENIDA
8551100 Po SP
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35902825185 31165104029230
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2052001 sÃO PAULO SP
N/A VILA GUILHERME
12 DE SETEMBRO 1173
35002913653 31565104029400 RUA 3S170119 CORONEL Ff\ElRIClANO MG
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JOÃO DE OEUS 56314520 PETROLINA
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Torre Clyl!al- and8fM S. S. 7 VILA GERTRUDES
OAS NAc;OES UNIOAS 14171 SP
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.- Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19


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Num. 20145401 - Pág. 41


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Número do documento: 19073118133758400000018507986
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Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 43
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BRASIL SALOMÃO e MATTHES

/,
.ILUSTRISSIMO SENHOR PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO -IPEM I SP

Processo nO q~13/15
Auto de Infração .nO2739965

PEPSICO DO BRASIL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita


no CNPJ sob o nO 31.565.104/0276-10, estabelecida na Rodovia Presidente Dutra, Km 219,6,
s/no, Cidade Industrial Satélite, Guarulhos/SP, CEP: 07210-000, por seus advogados e
procuradores in fine assinados, vem, respeitosamente, à presença de V. sa, com fulcro no art.
13 da Resolução CONMETRO nO. 08/2006, apresentar sua DEFESA ADMINISTRATIVA nos
termos a seguir aduzidos:

I •.OOS FATOS

A Defendente foi autuada sob acusação de ter violado o "disposto nos


artigos 1° e 5°, da Lei nO. 9933/1999, cle o item 3, subitem 3.1, tabela /I do Regulamento
Técnico Metrológico, aprovado pelo art. 1° da Portaria INMETRO nO.248/2008".

A acusação parte da premissa de que a Defendente estaria


comercializando o produto TORRADA PÃO NA CHAPA, marca EQUBRI, embalagem
PLÁSTICA, conteúdo nominal 140g, "reprovado em exame pericial quantitativo no critério
individual e/ou média conforme Laudo de Exame Quantitativo de Produtos Pré-Medidos".

O Auto de Infração ora combatido, todavia, não merece prosperar;


vejamos:

11- DO MÉRITO

11. 1 - DA AFRONTA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL - CERCEAMENTO DE DEFESA


O processo administrativo dirigido pelo C. Instituto, encontra-se eivado de
vícios insanáveis.

Dentre tais VICIOS, vale apontar o fato desta autuada não ter sido
notificada para comparecer à pericia técnica metrológica.

É dizer, portanto, que a Defendente sequer tomou conhecimento, como


deveria, das coletas dos produtos de sua fabricação em um supermercado de terceiros, quanto
menos, dos exames quantitativos de produtos pré-medidos que foram realizados por uma falha
procedimental deste Instituto e não por vontade própria, pelo que é evidente a violação ao
princípio da ampla defesa e do contraditório.

Dispõe o item 36 da Regulamentação Metrológica aprovada pela


Resolução CONMETRO n°. 11/88, o seguinte:

Av. Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Qcj, 261, Lote 1ó. Setor Marista, Goiânia =GO, CEP: 74.1 "15-1 00, Fone (02) 3954.8989.
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Número do documento: 19073118133758400000018507986
• BHAS1L SALOMÃO e MA TTHES

"36 . A fiscal.ização de mercadorias pré-medidas


acondicionadas ou não sem a presença do consumidor, será
real.izada da seguinte for.ma:
( ... )
c) em cada elemento da amostra assim coletada serão feitas
as medições necessárias. Essas medições poderão ser
aco!panhadas, pel.os interessados, aos quais se comunicará,
por escrito, a hora e o l.ocal. em que serão realizadas;"
(g.n.).

o art. 26 da Lei federal nO.9.784/99, por sua vez, assim dispõe:

"Art. 26. O órgão cO!petente perante o qual. tramita o


processo administrativo deter.minará a intimação do
interessado para ciência de decisão ou a efetivação de
dil.igências. "(g.n.).
/
/
Vemos pela legislação supracitada, que a Defendente DEVERIA ter sido
intimada da coleta dos produtos por ela fabricados em estabelecimento de terceiros, bem como,
do exame quantitativo, para, querendo, acompanhar as medições.

A alínea "c" do item 36 da Regulamentação Metrológica aprovada pela


Resolução CONMETRO nO. 11/88 é cristalina: O INTERESSADO DEVE SER COMUNICADO,
POR ESCRITO, DA HORA, LOCAL E DATA DE REALIZAÇÃO DAS MEDiÇÕES
NECESSÁRIAS, o que não ocorreu no presente caso.

Além da violação do princípio constitucional da legalidade, a ausência de


intimação da Defendente acerca dos exames que se realizariam, viola, também, os princípios
constitucionais da ampla defesa e do contraditório, hospedados no art. 5°, LV, da nossa Carta
Magna.

No presente caso, a Defendente não foi, como alhures dito, intimada dos
exames quantitativos, e justamente por isso, não compareceu ao mesmo, como resta
consignado nos Laudos em comento. Ou seja, a Defendente deixou de comparecer não por
vontade própria, mas por um cerceamento de defesa praticado por este C. Instituto, que não a
intimou, como deveria.
11.2 - DA FALTA DE REGULAMENTAÇÃO DA LEI 9.933/99 - AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO
DA CONDUTA INFRATORA PELA LEI

11.2.1 - DO ENTENDIMENTO DA CORTE SUPERIOR DE JUSTiÇA (ST J) - RECURSO


REPETITIVO

. A Primeira Seção/ST J, no julgamento do REsp. n° 1.102.578/MG


(ReI. Min. Eliana Calmon, DJe de 29.10.2009), firmou entendimento no sentido de que "estariam
revestidas de legalidade as normas expedidas pelo CONMETRO e INMETRO, e suas
respectivas infrações, com o objetivo de regulamentar a qualidade industrial e a conformidade
de produtos colocados no mercado de consumo, seja porque estão esses órgãos dotados da
competência legal atribuída pelas Leis 5.966/1973 e 9.933/1999, seja porque seus atos tratam
de interesse público e agregam proteção aos consumidores finais, pois essa sistemática
normativa tem como objetivo maior o respeito à dignidade humana e a harmonia dos interesses

Av. Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Qd, 261. Lote 15, Setor Marista, Goiânia - GO. CEP: 74,175-100, Fone: (62) 3954-8989,
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IIII
BHASIL SALOMÃO e MA TTHES
A o voe ~ C ; A,

J envolvidos nas relações de consumo, dando aplicabilidade a ratio do Código de Defesa do


Consumidor e efetividade à chamada Teoria da Qualidade".

Após o referido julgado, todos os recursos destinados ao Superior


Tribunal de Justiça, que envolvam qualquer questionamento acerca das leis 9.933/99 e
5.966/73, bem como as portarias e emitidas pelo INMETRO, são tidos como REPETITIVOS.

Desta discussão, insurge uma questão de suma relevância, que por


inobservância dos julgadores, vem sendo desapercebida na apreciação dos supostos recursos
repetitivos. Qual seja: o surgimento da nova lei 12.545/11, publicada em 15/12/2011, que trouxe
nova redação ao artigo r
da lei 9.933/99, alterando substancialmente a "constituição de
infração", estabelecendo o instrumento normativo para tal dispositivo.

Com efeito, o advento da nova lei n° 12.545/11 remonta um novo


prisma de apreciação da controvérsia. Ou seja, mesmo se desconsiderássemos toda a questão
que envolve a afirmativa de que a "lei 9.933/99 é uma lei em branco" (que logo mais será
amplamente exposta), 'a aplicação de multa pelo INMETRO encontra-se comprometida com a
publicação da nova Lei (15/12/2011), visto que a mesma, expressamente, afixou uma forma
específica (Decreto Regulamentador) para veicular o que constituiria infração à lei 9.933/99 e
aos regulamentos técnicos do INMETRO.

Ressalte-se nobres julgadores, que o STJ, como alguns TRFs já se


pronunciaram em decisões anteriores acerca da lei 9.933/99, da lei 5.966/73 e das portarias
INMETRO nOs 74/95, 96/00 e 248/08, todavia, não houve ainda apreciação após as
alterações trazidas pela nova lei 12.545/11. Fato estes que merece total atenção das razões
em que doravante passará a expor.

11. 2.2 - DAS AL TERACÕES TRAZIDAS PELA LEI N° 12.545/11 - CONFIRMA AFRONTA AO
PRINciPIO DA LEGALIDADE

É de notório saber, que a fustigada Lei n° 9.933/99 vem sendo objeto


de discussões judiciais desde o momento de sua publicação, por ser uma norma em branco, e
não trazer aplicabilidade aos métodos de fiscalização impostos pelo INMETRO através de
Regulamentos Técnicos Metrológicos.

Com o advento da Lei n° 12.545/11, que trouxe consigo as devidas


alterações à Lei n° 9.933/99, surge novo texto legal ao artigo 7° da Lei 9.933/99 acerca da
constituição da infração, onde apregoa com máxima clareza os seguintes termos, in verbis:

"Art. 7°. Constituirá in£ração a ação ou omissão


contrária a qua~quer das obrigações instituídas por
esta Lei e pe~os atos expedidos pe~o Conmetro e
pe~o Inmetro sobre metro~ogia ~ega~ e ava~iação da
con£or.midade compu~sória, nos ter.mos do seu decreto
re~amentador". (grifamos)

Ou seja, o legislador veio pôr termo ao antigo debate e reafirmar,


agora expressamente, QUE A REFERIDA LEI N° 9.933/99 CARECE DE UMA
REGULAMENTACÃO!, E mais, não só reafirmou o que já era nítido aos lúcidos aplicadores do
Direto, acerca da falta de regulamentação da vergastada norma, COMO DETERMINOU A

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BHASIL SALOMÃO
IIII e MATTHES
A o voe lo C I Á

,FORMA A SER FEITA TAL REGULAMENTAÇÃO. QUAL SEJA: "DECRETO


REGULAMENTADOR "e não portarias ou resoluções!

Nota-se, por oportuno, que o Legislador pátrio consolida o


entendimento de que a Lei 9.933/99 SEMPRE precisou e precisará ser regulamentada acerca
da constituição da infração.

Desta feita, imperiosos se faz remeter à inevitável conclusão: "NÃO


HÁ FALAR EM SUBSISTÊNCIA DOS REFERIDOS AUTOS DE INFRAÇÃO, HAJA VISTA
ESTAREM FUNDADOS EM NORMA EM BRANCO, CUJO TEXTO EXPRESSA
CATEGORICAMENTE A NECESSIDADE DE SE CRIAR UM 'DECRETO
REGULAMENTADOR' PARA DAR EFETIVA APLICAÇÃO À LEI N° 9.933/99".

Quando o artigo 9° - A da Lei 9.933/99 afirma que o "regulamento


desta lei fixará os critérios e procedimentos para aplicação das penalidades", não está se
referindo ao mero Regulamento Técnico Metrológico que detalha o procedimento de pesagem
dos produtos e critérios aritméticos para averiguação da conformidade do peso líquido, mas
sim, ao REGULAMENTO - DECRETO REGULAMENTADOR apregoado pelo artigo r da
mesma Lei.

Sobre este Decreto Regulamentador, não se pode confundir, pois a


competência para editá-lo é exclusiva do Chefe do Poder Executivo (Presidente da República),
conforme.delimitado pelo artigo 84, inciso IV da Carta Republicana de 1987, verbis: .

"Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da


República:
( ... )
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem
como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução;" (g.n)

Neste sentido, mister se faz esclarecer que esta competência, alem


de privativa ao Presidente da República, é indelegável, conforme aperfeiçoou o parágrafo único
do artigo supracitado, vide:

"Parágrafo único. O Presidente da República poderá


delegar as'atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e
XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao
Procurador-Geral da República C;>U ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas
del!E!gações."

Face á expressão terminológica utilizada pelo legislador pátrio, vale


trazer à baila, os conceitos de Portaria, de Resolução e de Decreto Regulamentador, pelos
esplêndidos ensinamentos da lima. Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sua obra:
Direito Administrativo, 238 edição, São Paulo, Atlas, 2010, pág. 233, vide:

''Decreto é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais,


emanados do' Chefe do Poder Executivo (presidente da Republica,
Governador e Prefeito). Ele pode conter, da mesma foram que a le~ regras
gerais e abstratas que se dirigem a todas as pessoas que se encontram na

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IIII
BHASIL SALOMÃO C MATTf-lES

mesma situação (decreto geral) ou pode dirigir-se a pessoa ou grupo de


pessoas determinadas.
Quando produz efeitos gerais, ele pode ser:

1. regulamentar ou de execução, quando expedido com base no artigo


84, IV da Constituição, para fiel execução da lei: (. ..)

Resolução e Portaria são formas de que se revestem os atos, gerais ou


individuais emanados de autoridades outras que não o Chefe do Executivo. "
(sublinhamos)

OrÇl,nobre julgador, toda a celeuma que se firmou em tais Leis e nos


atos normativos expedidos pelo INMETRO, fora esclarecida e direcionada pela Lei 12.545/11.

o
legislador pátrio, mui sabiamente, ao invocar a forma correta
(Decreto Regulamentador) para determinação da CONDUTA INFRATORA, visto que se
deparava todo esse tempo com a omissão da Lei em DEFINIR tal conduta, acabou por
atestar que tanto a Lei 5.966fi3 (criadora do CONMETRO e do INMETRO), quanto a
Lei 9.933/99 (delimitadora das competências do CONMETRO e do INMETRO), não
trouxeram em seu texto legal a definição de infração, de infrator e principalmente, a
conduta infratora, necessitando serem complementadas por meio de outro instrumento
normativo. .

Essa omissão, permitiu que, de uma forma ultrajante e ilegal, mero


Presidente de uma Autarquia Federal (INMETRO), por meio de Regulamentos Técnicos
trazidos por Portarias, viesse a estabelecer uma conduta infratora, para que se fizesse possível
a aplicação das respectivas sanções entabuladas nos arts. 8 e 9 da lei 9.933/99. Ou seja,
0 0

editou ato normativo cuja matéria é privativa à atividade legislativa ou do Chefe do Executivo.

Sendo assim, para melhor resolver esta celeuma, digne-se, em


responder os seguintes questionamentos, visto que são em .suma oportunos para se desvendar
ainda mais a presente controvérsia:

"Qual é este DECRETO REGULAMENTADOR que atribui aplicabilidade à


lei 9.933/99 e legitima a aplicação das multas impostas por esta lei,
conforme determina o artigo r ?" . . ..
"Não existindo, ainda, tal Decreto Regulamentador, poderia uma autarquIa
federal descumprir tal exigência legal e constituir infração por meio de outro
instrumento diferente ao estipulado pela Lei ?"

"Se a Lei 12.545/11 estipula uma FORMA específica do instrumento


normativo que irá definir a conduta infratora, visto que é matéria que
envolve restrição de direito - sanção, não seria uma afronta a tal Lei outro
instrumento normativo determinar tal conduta ? Não estaria incorrendo em
afronta aos princípios da legalidade e da Tipicidade ?"

Assim, à vista dos princípios constitucionais da estrita


legalidade e da tipicidade, a nova Lei 12.545/11 DETERMINOU EXPRESSAMENTE a
criação de um DECRETO REGULAMENTADOR para instituir a conduta infratora,
tipificando o que seria infração à Lei. Destarte, poderá alguém opor-se a tal ordem
aplicando multas sem que haja a criação deste decreto regulamentador?

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BRASIL SALOMÃO e MATTI-IES
J.; o voe. c;.(

Óbvia é a conclusão de que o Inmetro não poderia aplicar as


penalidades previstas nos dispositivos supra mencionados, pelo que eles ainda não foram
devidamente regulamentados, vez que, trata-se de preceito legal em branco, que para serem
aplicados devem ser regulamentados por "Lei ou Ato privativo do Chefe do Poder
Executivo" e nunca por novas portarias ou resoluções.

111- DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

~eja reconhecida e declarada a nulidade do Auto de Infração vergastado,


quer seja por afronta aos princípios constitucionais: do devido processo legal, ampla defesa e
do contraditório, pois a Defendente não foi notificada para acompanhar os exames dos produtos
coletados como determina a legislação, o que maculou o respectivo laudo de exame.

De outra margem, seja declarada da insubsistência do presente auto de


infração, visto que há necessidade de regulamentação da Lei nO 9.933/99, nos termos do seu
art. 7° face a nova redação trazida pela Lei nO 12.545/11, pois esta determinou que a infração
será constituída nos termos do Decreto Regulamentador, e tal Decreto ainda NÃO
EXISTE, e sendo assim, não há possibilidades materiais ou jurídicas de se constituir infração;
dando-se, consequentemente, pelo arquivamento do presente processo..' ,.,•.

Termos em que,
Pede deferimento.
Goiânia, 12 de maio de 2015.

Klaus E. Rodrigues Marques


OAB/GO 29.917-A
i..
J
FouaWWahi Neto
OAB/GO 37.842
@~
OAB/SP 182.340

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Senhor "Jesus :Cristo'~.: de, dols' mil 'e.'. doze. (2012)",' . aos .três. (03) , ..• ,
. dias, d'o mês' de 'se~ro,'" do dito anc~' 'ne'sta cidade e Capital de ---':::::"
. São "Paulo', 'i1e1~ú:.e.:Tiabel'ionato, . 'ante'mim escreve'nte"ê': o' Tab'elião
.:'~:s:!~st;Tri;,U~2~;~vsé~de:C~:~~Ieccéa~i'ttaOLO."'n~ut::aga~~~£~:P::::nC~'. ~~: .....
t'(61) -:8'0.. arid'ã.:r,.:'.éhàéar'a,'sari'to: Aritonib/':inscrit~ 'noCNPJ/MF sob ."
'.,.'0. o '. '3L 56~Li04jO'o"Oj.~',i;;'.: corit : seu . Contrato' ':-sociaiL. Consolidado. ..
...... \.datàdo ."de::::2-2.JP.$/2b'i2~'. 'regiátradô" rÜl~(JUCEs...P'-.: sob :'n o" 18 6 .2.~3/12-1, '.
....-: ':em'.'sessà'o': 'de) 02/05/2012,: .. neste ..itt,o. \'J;'.ép'r~sentadâ,':. 'térmó's. da' 'rlOs
: ..:: éláu:su19~:' ,6.a.~.i.6i~ús\íia;.:8à:~.' ..' parág'ria:f6: ;'pr'i~e'~r6"'. 'de'. seu' aludido.
~'. '.:c.6r.,tl\a;to" soc'i~l:,':'.PJil~ .'seus .~ciItlinistr'à.d.or~si"MARCELLo ';;i:MA'BENÁTO, ;:,
1;(: '.' b'rasi'U-éiro.(' 'çasadó~ : .adritirl.isttado'r' .. de .. empr.esás, . 'portador . da .
g" ..•. cedula. 'de'iqetlt:Ldade. :RG' .n° :.14 ..0,6.3'55-7":'S'gp{sp, .' inscri!ta', riO'.
~ :., .C'PF/MF/sob: n°
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- .... cas'adó;' . 'engeriheir'ó;.':portador'.'d'a: e:édula'.' de' .idêntida'dê' 'RG' n° .
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ffi' ./ .. documentos ..:. de'.', ~dent~dade mencnonados .e. ex~ba.!dos. em ,seus.
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casada,. advogada,i.,'inse:ritá<.ná 01\:8/$1'. n,Cl\.J9i6.479, .. pcrtadôxa: da ,
cédu;La\. de'.idei1tidaci~'.~'(;:.nc>': 26; S93.770::X':"SSl?/Sp ,'; ;inscrita . ,no.;'
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~bra?ilei.ra;.so+~e~fà./ni~io:r,/advÇ)gad~, •il1scJ;it~ '. na OAB/R~ . nO
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'MOARAJACOB ....DA::R<?C::HA.ibra$ileira';. sol ~eir~maio~, . advogada ,
inscrit.a 'n~OQ~B/SPn:~<}267;238, .'p~rtéld~ra~>da céd\lla de .ident'idaçie
RG. nO.3.0. 741.3.00~7 ..;;:SS,PISP,.~nscr'1ta" .. nc .. CPF/MFi sob nO
223 ;6 4S ; 168';'7O'i; .PATiíCIÂ .... FROs$ÂRD PlTERI NÁtm:L, .. b\ras ilEü;r.á ,"
casada'; ~d:VOga~a,i.nsçritánéi O~E3/Sp nO 193.2'$ 5, pcrtadcrá": da "'.
cédplade/ id.E;mtictape.:<RG>n:o ~A;:.382;O~6-3-SSp/Sp, . inscrita! no.
CPFIMF ~ob nO.•...263.33Ü'o4l-8~4b;:i?RISCILA TANACA, brasileita,
caSada,advôgàd~,{nSCJ;i.ta:na OAB;SPno 249.415, :pcr,t.adcra da
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cédula .. de . .icl.ent:ida:de:::RG ....no.2,8,.d09.233-:-3,..Ssplsp,
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,:73.8~4,pcrtadQia:da:.G.édulalc;iéidenti:Oàde RG n° 26 ..495 ..950-4,-
S"SP/Sp ,iiis~ritaricCi?f/ME'SobnCl. 329 .234~9a8-52; RENA'l'A HANNUN
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. dentidadeRG n.°:30~847 •.8S0:-0-"SSPISP lirisc;:l;~ ta n_o CPF/!1F sob n°
221. 699; 228':"3O;R.ENl\'l'~iPEREI~DE . Qt1EIROZGtJI~$1 brasileira,
olteirá, .ina:tor,.'advogáda,inscrita, na O,A~/SPn~ . 2.48~786,
o;rtadcir.a 'dacedúlá:déidentidc3'de ....RG."n027'. 905~622-9,-SSp /Sp,
.nscrita ..' nô. CPFiMF.SÓbno<220<~7i.S.258~84; •':ROBEl\'l'O' CAP:rSTRANO'"
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. perante: .'(l).todos os Ministérios da Re'pú'blica.Federativa do
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'. ,Pecuá:riae Abastecimento, ,'Ministério da Saúde, Ministériódo
",'Meio \ Ambiente, ..• Ministério, >. 'da previdência ' 'Soci~l, . seus'
"',respeêti v6$.dep~rtahteritos,'$E:~retarias> e
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:.1 órgãos.e.'<iepartaritentos~ntrgri:mtes,dó'. sistema, BrasileirO ,de .."
Defesa da>,Cón:corrência, (SBDC);iriclu:Si vé:Secretária' de Direito
, "Ec8n:ô1J\ico,( SDE:), 'secretaria:d,éAcortrp~nhâmeritb" Econômico' (SEAE) e
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Defe,sa Ecohômi6a:' (CADE:)e /(TÁDE); ..(2) .
. 'Receita Fed~ri:ll:dO Brasil';stias'insci;)etorias, Delegacias. de todãS.\
.•. 'as.Régiões'e sêcções, .autorida:des! .alfandegáriêl.s,e~ / todos. os
seus' departamentOs ~secçõ:es,~i
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. órgãos !alfaJidegál:Jos; ,in:clusive.se;viço deregist~ode


.estrangeiros; (4) AutarquiasE'edera:is; E:staduaise' Municipais; .
Émpresas'PÓblicáse' sociedades. de' .Economia . Mista, . BanCo dei:
. Brasil' s.A. ,Ca1Xa:Econôritica . Federa:l (CEF),\. sua~. "agências e'
/démai$depend:ênciàs, .... FisóÚizaçoé:;Bancáiiàs, '.' Carteiras .do .
.'.Comércio'
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.'!"" "
...Banco.,'
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.Brasileira: .. dec6rreios 'e,telégrafos, em qua:is/quer de' suas .•
....agências, .podendó recebere'abr'i,r tele'gramàs ..e' cotrespemd:êriGü"s ..
. '. de. ~ualqur~nattirez~; comOu.sem.valof,. volumes, encomend~s, .
'. col~x positeaux,.etudo requerer, pr()mover, alegar,. declarar, .
. ,comprovai e .. assinarabem .' dos'dife'itôs eihteresses da /
'outorgante; (5): todá:s'as, Uriidadês, da Federação, iri~ius/iv:é, mas.'
. não liriüÚ"das às Secretarias das Fazendas Es;:aduais, ~r~fEüturas
Municipais" Departamentos de, Arrecadação Municipais,' Secretaria;
/de,\,Finançàs . e 'quai'sqttérde< séisdepartamentos; Secretarias •
. Municipais/dê ..' obras,'. 'secretinia . '. Municipais ,de Vigilância
..' Sanitária:, Setret;ét':1,.a' doi Meio . Ambiente, .. sejam Estaduais ".ou
t-1unicipaist .'SEú:::ret:.ar:i.a:sEstaduais :de 'Segurança' .pública, Corpo de
.. Bombeiros, 'poiícias civil e. Miiítar; . (G)!nstit:utoNa:cional de
.Metroloi;ia'f .' Nórmal:i zaçã.ó ..e .Qiaáiidade~Ihd:ustr:i-al'~ INMETRÓ; (7)
InstitUto Brasiléitocl.o . Me:LOAmbienté .e dos Recursos' Naturais
Renováveis (I13AMA) ;"(8). . 19'~ti ttl1:t0•.Nacional de .Coloni zação.. e
. Reforma i\gtária (INCRA),;. (9) Agen.cias do. Govérno de Estado, como ..
" ..'Companhia ..Ambiental . dó ..... Estado '.de ..SâóPaUlo, .Centro TecrlOlógico
...•.."de Sáneê,Íme'hto'.Básico (CE1'ESB) e . similares cOrrelatos;' (10) .
s~'t'reb:ir{á\dõ>;-,~atrimôn~o .. da.uniãO ém'. todâsas qr1idageS da
Federação ~...',SPu; . (-li.k .CónseJ,hós . re'gionais
...•. de' categorias
'pr6\fissid'rià1.,s<em\'-t.bdas'asunidades .da. fedêração,'. ihClusi ve, '. '.
.. Con~eJ,hoR~g{ohal 'de' Enge'Í1haria, e AgrOrioi'n'ia.~. CREAe consélho '> .'
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'.censllIitl9-oi; .:.. (t:9f; á::.D~P~.'ii:t'i:ime.:nt.o-:.Naciôrtiàl-"de ..:Reg'i~tro" ô-e . Comércid .': .
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.. e.- .r~ce.ber ..... .':q:ll:l:t:a~a9t:.. ped~ncie ! aJ;nda, .refer'+..d.es.. pr()curader.es,
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ré~p~Ct'i vó~...'-'Ó'igã.6s:~:<.p<>d~h<iip':'j)'9~~á:i-:'p.rep:est9s'.para. representa'r a
e~ltórg.~J:1i:.e::::~'\i~f() ..'>:a":'>i~ps:t:~.ç:àJ :dO"'",."
fràba'):~o',:: :::bem.':. cerno .perante
. Delegac~as ..do.":,rr.éü:~?ln:ôt.:::$p),d~.<;:.at.o~ :e,.:.EI1t~daQes. d.e Classe; (24) . ','

car't6~:i.o.s,:-.'.~~g:t:$~i.'~~'~'~.:.A~~; ..::Tlt~:i'ó$:.':'13 ..' ip~c.úment.ô's ...e l~)Cart6rios' fie


Preteste ..':.d~ :Letra's .....e ...T~tu~es, .....Car:te.r;J..e.s. de' Netp.s,' Pretestos, \
..t.~thl(;~ :~.,<d9.94.iti~.~~.9~.::.'de.;}.od:~A.':;~~'.s.'::uni4~:d~.5': da Fede ..J:P:ç~~.' .~~d~nde;.' . :' .
a;J..nçi~:'.(25) ;:..:pr;~-per::,~":''''~1ou .. :1;~l:.rm.ar.:nqp.,f~caçõ.~~. 'extraJud~c~a~s. e. . \.
.jud~cia.s :.'A-:::~p.e~!:' ..:.q9.$:-" .*:n:t~~es:seà.:"da' .:outo'r.gant~:;-: podende,' / enfim,/""
, pi:atic~'i\tód'q:s:;.:-::ôS'''':.'):iéirt~ds::a.tO:S':::.ne(;~'i3sár.i6.'s:'9c>.:....!iel. çumprimerite .. /
d'éste'. :maz1dat:ól'::#.od,~ndQ.':''-;:npl\is~vE!l.':'substab.elece~' '-os :'pó4~r~s 'a.qui.,
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. .(um) '."elOs. :~prQç:iu:r:~4.~re:9'"Em,i c<:»n.julj.to.: êc)m ..wIi. .'j:iO$ éldmiriJ.stradores da.!
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Número do documento: 19073118133758400000018507986
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~PE~SICO
Por um amanhã melhor que hoje.

SUBSTABELECIMENTO

OUTORGANTE: PEPSICO DO BRASIL, sociedade empresária limitada, com sede na Rua Verbo Divino, nO
1661, Chácara Santo Antênio, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob n.O

31.565.104/0001-77, neste ato representado por suas procuradoras abaixo assinados.

OUTORGADO: nomeia e constitui Dr. Brasil do Pinhal Pereira Salomão, inscrito na OAB/SP sob nO21 .348;

Dr. José Luiz Matthes, inscrito na OAB/SP n076.544; Dr. Ricardo Marchi, inscrito na OAB/SP n° 20596; Dr.

Marcelo Viana Salomão, inscrito na OAB/SP n0118.623; Dr. Evandro Alves da Silva Grili, inscrito na
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OAB/SP n0127.005;Dr. Klaus Eduardo Rodrigues Marques, inscrito na OAB/SP n° 182.340 e OAB/GO

n029.917- A; Dr. Amélio Reis Jacob Rabelo Jácomo, inscrito na OAB/GO n° 37.448; Dr. Fouad Zakhour

Rabahi Neto, inscrito na OAB/GO nO37.842 e Dr. Leandro José Gionvanini Casadio, inscrito na OAB/SP

n0211.796, todos do escritório BRASIL SALOMÃO E MATTHES ADVOCACIA, com endereço na AI. Cel.

Eugênio Jardim, Quadra 261, Lote 15, Setor Marista, CEP: 74175-100 - Goiânia/GO.

PODERES: A quem confere poderes à prática de todos os atos de processo em que for interessada e mais, o

de ser destinatário de toda e qualquer correspondência, intimação, notificação, substabelecer, desde que em

face do INMETRO e seus Delegados para representá-Ia em juízo ou fora dele; podendo assinar em nome da
I .

OUTORGANTE quaisquer defesas e/ou recursos judiciais e administrativos; ingressar ou defender seus

interesses em ações anulatórias, declaratórias, embargos à execução fiscal, sustação de protestos,

cautelares em geral, exceções, execuções fiscais, autos de infração, notificações, dentre outras; representa-

la no momento da confecção de laudos de exames ou de analise; enfim, todos os atos necessários para

defesa dos interesses da OUTORGANTE perante tal autarquia, com o acompanhamento até decisão final.

DECLARACÃO: Declaro-me ciente não só da responsabilidade civil e criminal decorrente da inveracidade das
informações prestadas nesta procuração, como também das sanções civis e penais a que me sujeito, caso
,este instrumento de mandato exorbite os limites de poder que a mim é permitido delegar.

VALIDADE: Esta procuração é válida por 2(dois) anos.

São Paulo, 10 de outubro de 2013.

A~~orJoc!.
PEPSICO DO BRASILL
P'PSICO DO BRASIL l TDA.
FERNANDA ARANHA
BIANCA SADOCK

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NIRE 35.208.690.106
CNPJ/MF No. 31.565.104/0001-77

50. ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL

Pelo presente instrumento particular, as partes abaixo:

ERIDANUS INVESTMENTS, S.A.R.L., sociedade organizada e constituída de acordo


com as leis de Luxemburgo, com sede em 2 Rue Joseph Hackin, Luxemburgo, inscrita no
CNPJ/MF sob nO14.500.519/0001-43, neste ato representada por~eu procurador, Itamar
Gaino Filho, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP nO162.292, portador da
cédula de identidade RG nO25.053.361-4 SSP/SP e no CPF/MF sob o nO272.341.378-07,
residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço
comercial na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Verbo Divino, nO1661,

10 andar; e

CMC INVESTMENT COMP ANY, sociedade organizada e constituída de acordo com


as leis das Bermudas, com sede em Claredon House, 2 Church Street, Hamilton HM 11,
Bermudas, inscrita no CNPJ/MF sob nO 11.070.842/0001-36, neste ato representada por

seu procurador, Itamar Gamo Filho, acima qualificado; e

PEPSI-COLA INDUSTRiAL DA AMAZÔNIA LTDA., sociedade ,empresária


limitada com sede na Avenida Autaz Mirim, nO1383, Distrito Industrial, Manaus, Estado
do Amazonas, CEP 69075-155, inscrita no CNPJ/MF sob o nO02.726.752/0001-60, com
seu Contrato Social registrado perante a Junta Comercial do Estado do Amazonas
("JUCEA") sob o NIRE 13.200.356.977 em sessão de 24 <ie.julho de;t99,8, com sua
última alteração contratual datada de 5 de junho de 2013" arq~vªdasob nO 458299
çw TA!k,'TABELlAO
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José
E:L10Nt"TO
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DE:'NOTA$ '
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f-rar't.ça ••.,:'f;!l.•••'cl!llOO.-' ,
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AUTENT1C,l..,çil,O,-Autentlco e: PT~$r:.'"\ta ; I:: .


cORia reprográfica, contorme'O:iÇf,if'a,', )~. •
a mIm apresent3Cío, do que dou fe~ ' ,. •
S.P•.lILO.SP -~ J, ": \' "
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perante a JUCEA, em sessão de 6 de agosto de 2013 e perante a JUCESP sob nO


314.864/13-1, em sessão de 27 de agosto de 2013, neste ato representada por seus
administradores, Fabio Maceti Ferrarini, brasileiro, casado, contador, portador da
cédula de identidade RG nO.17.098.225 SSP/SP e do CPF/MF nO.127.620.618-65 e
Flávio Porto Nicola, brasileiro, casado, engenheiro químico, portador da cédula de
identidade RG nO20.059.684-21-SSP/SP e do CPFIMF sob nO435.687.770-53, ambos
residentes e domiciliados em São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório localizado
na 'Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, ?O andar (parte), sala 72, Cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, CEP 04530-001; ],

únicas sócias da PEPSICO DO B~SIL LTDA. ("Sociedade"), sociedade empresária


limitada com sede na Rua Verbo Divino, 1661, go andar (parte) - Sala 01, Chácara Santo
Antônio, CEP 04719-002, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com seu
Contrato Social arquivado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ("JUCERJA")
sob o nO12.854, em sessão de 28 de julho de 1976, e posteriormente na Junta Comercial
do Estado de São Paulo eJUCESP") sob o NIRE 35.208.690.106, em sessão de 21 de
junho de 1989, inscrita no CNPJ/MF sob nO31.565.104/0001-77, com sua penúltima
alteração contratual ~lIinada em 14 de outubro. de 2013, arquivada na JUCESP sob nO
389.282,/13-3em sessão de 16 de outubro de 2013 e última alteração contratual datada em
13 de janeiro de 2014, ainda em fase de arquivamento.

têm entre si justo e contratadoa1terar o Contrato Social da Sociedade da seguinte forma:

I. Re-ratificar o quanto disposto nas 42a, 43a, 44a, 458 e 46 alterações e


consolidações do contrato social da Sociedade datadas respectivamente de 25/11/2011,
29/11/2011, 30/11/2011, 30/12/2011 e 22/03/2012, arquivadas. na JUCESP,
respectivamente nas sessões <;te04/01/2012, 04/0112012,..04.
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Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 62
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16/02/2012 e 02/05/2012 sob os números 22.802/12-5, 22.804/12-2, 22.805/12-6,


76.216/12-3 e 186.243/12-1 a fim de alterar á cláusula segunda do contrato social para
inclusão do endereço dos estabelecimentos miais da Sociedade. Com esta alteração a
cláusula segunda do contrato social passa a vigorar com a seguinte redação:

cLÁUSULA SEGUNDA - DA SEDE E ESTABELECIMENTOS FILIAIS

A Sociedade terá sede na Rua Verbo Divino, 1661, 8° andar (parte), Sala 01, Chácara
Santo Antônio, CEP 04719-002, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo
abrir, fechar e alterar endereços de estabelecimentos quer sejam filiais, agências,
escritórios ou depósitos, em qualquer parte do território nacional, mediante deliberação
dos sócios adotada em reunião, que não implicará na alteração deste Contrato Social. A
relação de estabelecimentos filiais da sociedade segue indicada no Anexo I deste

instrumento.

/ 11. Registram a ?lteração ocorrida no CEP da filial da Sociedade localizada na Rua


,.
Francisço Sobania, 1395, Cidade Industrial, Curitiba/PR, registrada sob NIRE
41900538051 e no CNPJ!MF sob nO31565104:0096/38, de 81450-150 para 81450-130.
Alteração ora referida encontra-se devidamente refletida no Anexo I deste instrumento.

111. Por fim, resolvem as sócias consolidar o contrato social, que passa a vigorar com
as seguintes cláusulas e ..condições, refletindo as alterações pertinentes às deliberações

acima:

"CONTRATO SOCIAL DA PEPSICO DO BRASIL LTDA.


NlRE 35.208.690.106
CNPJ/MF No. 31.565.104/0001-77

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
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CLÁUSULA PRIMEIRA-DA DENON.UNACÃO

A Sociedade será denominada PEPSICO DO BRASIL LTDA.

CI.:ÁUSULA SEGUNDA - DA SED~ E ESTABELECIMENTOS FILIAIS

A Sociedade terá sede na Rua Verbo Divino, 1661, 8° andar (parte), Sala 01, Chácara
Santo Antônio, CEP 04719-002, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo
abrir, fechar e alterar endereços de estabelecimentos, quer sejam filiais, agências,
escritórios ou depósitos, em qualquer parte do território nacional, mediante deliberação
dos sócios adotada em reunião, que não implicará na alteração deste Contrato Social. A
relação de estabelecimentos filiais da sociedade segue indicada no Anexo I deste

instrumento.

Parágrafo Único. Fica destacada do capital social a quantia de R$ 500,00 (quinhentos


reais), para as filiais já existentes, o mesmo ocorrendo para os novos estabelecimentos
que vierem a ser abertos, exceto para as filias localizadas no Estado do Espirito Santo,
para as quais será alocada a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por
estabelecimento, tanto para os já existentes quanto para os que vierem a sera,bertos.

CLÁUSULA TERCEIRA - DO OBJETO

o objeto da Sociedade será: .' . .


(a) fabricar, acondicionar, distribuir, .vender ou de outra.-fonna.nêgocia,r'com produtos

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alimentícios de qualquer espécie, bem como refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas,
dietéticas ou não, xaropes, concentrados, essências e extratos;
(b) promover, desenvolver e operar restaurantes onde serão vendidos alimentos, refrescos
e bebidas, comprar ou alugar imóveis para estes fms, projetar, fabricar, planejar e instalar
equipamentos nestes imóveis e também fornecer informações técnicas e aplicar processos

operacionais;

(c) empreender outras atividades comerciais relacionadas ou não a exploração de

restaurantes;

(d) cultivar, produzir, comercializai, importar ou exportar produtos agropecuários,


matérias-primas, produtos primários de um modo geral e produtos industrializados de
qualquer natureza, sejam eles de produção ou fabricação própria ou de terceiros;

(e) transportar mercadorias de terceiros;

(f) participar do capital de outras sociedades e prestar-lhes assistência técnica, bem como
comercializar produtos de fabricação de terceiro~;

(g) exercer quaisquer direitos sobre patentes ge invenção e marcas, Inclusive autorizando

seu uso por terceiros, mediante contratos de ekploração;


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(h) distribuir e vender artigos de vestuário, material esportivo, calçados, artigos para

presente, artigos para propaganda e produtos similares;

(i) prestar serviços d~ administração e de industrialização, inclusive SO\) epcomenda para

terceiros; e ... ',".'.' ...::


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G) produzir, comercializar, transportar, classificar, armazenar e transferir sementes em


geral.

CLÁUSULA QUARTA - DO PRAZQ .;1*

o prazo de duração da Sociedade é indeterminado.

CLÁUSULA QUINTA. DO CAPITAL

O capital social é de R$1.396.464.955,OO (um rilhãO, trezentos e noventa e seis milhões,


quatrocentos e sessenta e quarto mil, novecentos e cinquenta e cinco Reais), dividido em
1.396.464.955 (um bilhão, trezentas e noventa\ e seis milhões, quatrocentas e sessenta e
quarto mil, novecentas e cinquenta e cinco) J1uotas, no valor nominal de R$l,OO (um
Real) cada uma, totalmente subscritas e assim distribuídas entre aJ sócias:

(a) ERIDANUS INVESTMENTS, S.A.R.L., detém 1.339.217.660 (um bilhão,


trezentos e trinta e nove milhões, duzentos e de~essete mil, seiscentos e sessenta) quotas,
no valor nominal total de R$1.339.217.66O,00 (um bilhão trezentos e trinta e nove
milhões, duzentos e dezessete mil, seiscentos e sessenta reais), devidamente

integralizadas em moeda corrente nacional;

(b) CMC INVESTMENT COMPANY, detém 5 (cinco) qUQtas,povalor nominal


total de R$5,00 (cinC(,)Reais), devidamente integralizadas em moe4a~freIitenacional; e,

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(c) PEPSI-COLA INDUSTRIAL DA AMAZONlA r.TDA.~d~tém 57.247.290


(cinquenta e sete milhões, duzentns e quarenta e sete mil, duzentos e no~ quotas, no

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valor nominal total de R$57.247.290,00 (cinquenta e sete milhões, duzentos e quarenta e


sete mil, duzentos e noventa reais), devidamente integralizadas em moeda corrente

nacional.

Parágrafo único: Nos termos do Artigo 1052 do Novo Código Civil, a responsabilidade
de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente

pela integralização do capital social.

CLÁUSULA SEXTA - DA ADMINISTRACÃO

A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos


sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e dos titulares de quotas
representativas de, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital social, após a integralização.
Os administradores ficam dispensados de prestar caução e, observadas as limitações
contidas neste Contrato Social, terão plenos poderes de gerência e administração. Os
administradores serão nomeados por meio de instrumentos próprios que serão arquivados

no competente 6rgão de registro do comércio.

CLÁUSULASÉTIMA-DASDELIBERACÕESSOCIAIS

As deliberações dos s6cios serão tomadas em\reunião, convocada'Ila forma dos Artigos
1072 e 1073 do Novo C6digo Civil, sempre por maioria devotQs,' sem prejuízo do
,
disposto no Parágrafo 2° desta Cláusula -ra.

Parágrafo 1° _ Observado o disposto no Parágrafo20:ababté>,aSs~gUintes matérias serão

obrigatoriamente objeto de deliberação dos s6ci()~:~::


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a) aprovação das contas da administração;~",; •

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b) a designação e/ou destituição dos administradores;


c) definição da remuneração dos administradores;
d) modificação do contrato social;
e) realização de incorporação, fusão, e dissolução da Sociedade, ou a cessação do

estado de liquidação;
t) nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento de suas contas; e
g) formulação de pedido de recuperação judicial ou extrajudicial ou falência

voluntária da Sociedade. ~

Parágrafo 20 _ As matérias listadas nas alíneas (d) e (e) do Parágrafo 10 acima somente
serão aprovadas mediante voto favorável de sócios representando 3{4 (três quartos) do
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capital social, ao passo que as questões indicadas nas alíneas (b); (c) e (g) dependerão de
aprovação de sócios que representem mais da metade do capital social.

CLÁUSULA OITAVA - DAS ATRIBmeÕES E DOS PODERES DOS

ADMINISTRADORES
.'
Os administradores, sempre em conjunto de dois, poderão usar a denominação social,
representar a Sociedade ativa e passivamente, em juÍZo ou fora dele, assinar contratos,
escrituras públicas ou particulares, outorgar procurações e praticar todos e quaisquer atos
necessários ao regular funcionamento da Sociedade, inclusive abrir, manter, movimentar

e encerrar contas bancárias.

Parágrafo 10 _ As procurações em nome da Sociedade serão outorgadas por dois ~


administradores em conjunto e, com exceção daquelas outorgadas para seus~dvogados,

terão vigência por prazo determinado não superior a 2 (dois) ano~.


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Parágrafo 2° _ São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação à


Sociedade, os atos de quaisquer dos sócios, óos administradores ou dos procuradores da
Sociedade que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhas
ao objeto social, tais como: (i) concessão de fianças e avais, exceto na hipótese de
prestação de garantia em contratos de locação residencial em que sejam locatários
administradores ou funcionários da Sociedade ou em contratos de;.,
locação não-residencial
em que sejam locatárias empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico da
Sociedade, (ii) endossos ou (iii) outorga de quaisquer outras garantias em favor de
terceiros, exceto se estas forem eventualmente necessárias e estritamente ligadas ao
objeto social e formalizadas perante instituições bancárias e financeiras privadas ou
estatais, repartições públicas e sociedades de economia mista.

Parágrafo 3° _Os poderes para comprar, vender, hipotecar ou por qualquer outro modo
alienar ou gravar bens imóveis da Sociedade, somente poderão ser exercidos com a
aprovação prévia do 3ócio representando a maioria do capital social.
,

Parágrafo 4° _ Não obstante a regra contida no caput desta Cláusula Oitava, a Sociedade
poderá ser representada, singularmente, por •qualquer administrador ou procurador,
respeitado o que for designado no respectivo instrumento de mandato e nas seguintes
situações: a) junto a quaisquer repartições públicas federais, estaduais e municipais,
empresas públicas e sociedades de economia mista, entre as quais, exemplificativamente,
Banco Central do Brasil, Banco do Brasil S.A, Caixa Econômica Federal, Instituto
Nacional da Propriedade Industrial, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
órgãos de vigilância sanitária estaduais, Ministério da Agricultura e Abastecimento ~
(MAPA), Secretarias e Delegacias da Receita Federal do Brasia,InstitutoNacional de
Seguridade Social (INSS), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(INMETRO), Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São pau1~OM), autarquias
~ TAaELJON~TO se NOTAS
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Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 69
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em geral, EBCT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Inspetorias, Alfândegas,


Secretarias e Delegacias da Fazenda, para MS administrativos, o que.inclui mas não se
limita a prestação e solicitação de informações e assinatura de eventuais declarações,
contestações e defesas a elas relacionadas; b) junto à Justiça do Trabalho e Sindicatos,
inclusive para a matéria de admissão, suspensão e demissão de empregados e/ou
celebração de acordos' e convenções coletivas; c) junto a terceiros, para fins de
representação, que não envolva obrigação ou exoneração para a sociedade; d) Junto a
quaisquer órgãos e instâncias do Poder Judiciário, por seus advogados ou prepostos.

CLÁUSULA NONA. DA ALIENACÃO DAS QUOTAS

Nenhum sócio poderá onerar, ceder ou, de qualquer forma transferir ou alienar suas
quotas, total ou parcialmente, sem o consentimento prévio, por escrito, dos demais sócios
"

que, em igualdade d~ condições, terão preferência para sua aquisição.

CLÁUSULADÉC~A-DALIQUIDACÃO

A Sociedade não se dissolverá com a insolvência, falência ou liquidação de qualquer


.
sócio.

,"
CLAUSULA DECIMA PRIMEIRA. DO EXERCI CIO SOCIAL
, "

o exercício social terá inicio em 10 de janeiro e término em 31 ,?e dezembro. Ao fim de


cada exercício, será levantado o balanço e preparadas as demais ,demonstrações
.~.'.'.
financeiras.

ÃODOS LUCROS

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Os lucros ou prejuízos da Sociedade serãO apurados após a dedução de prejuízos


acumulados e provisões legais e após, ainda, da constituição de reservas que venham a
ser objeto de deliberação dos sócios. O lucro assim apurado, se houver, poderá ser
distribuído entre os sócios ou poderá ser mantido ria conta de reserva de lucros.

Parágr:afo 1°_ Os sócios participarão dos lucros e prejuízos da Sociedade,


proporcionalmente às respectivas participações no capital social.

Parágrafo 2° - No curso do exercício social poderão ser preparadas demonstrações


financeiras intermediárias para eventual distribuição antecipada de lucros, sempre
observando o disposto no Parágrafo 10 desta Cláusula e as disposições legais vigentes.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA REGÊNCIA

O presente contrato rege-se pelas disposições da Lei nO10.406, d~ 10 de janeiro de 2002 e


supletivamente, no caso de omissão da Lei nO10.406/2002 e deste Contrato Social, pela
Lei nO6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações).

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO FORO

Para todas as questões oriundas deste Contrato Social fica eleito o foro ,da' Capital di:>
Estado de São Paulo/SP, com exclusão de qual~uer outro, por mai~,~ri~ilegiadóque
I " -"

seja".

E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam.9 presen,teinstrumento em 3


, .

(três) vias de igual teor e forma na presença de 2 (duas) testem~rihasabaiXo' dicadas. "":I .-. -

11 '
:TO OE'NOTAS
~
~ TA~Ã~~tlto FRANC<""
n _ -r3behÔO •
José Ro ''1o~ft~~~ticO a pre:-entc\ ",
AUTENT\" ntorrí\G ong1r,ô, ".
c6p"ia r8T"! ..u:) doI.!

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Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 71
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São Paulo, 24 de janeiro de 2014.

ERIDANUS INVE~:rMENTS, S.A.R.L.

CMC INVESTMENT COMPANY

PEPSI-COLA INDUSTRIAL DA AMAZÔNIA LTDA

FabiOM~

Testemunhas:

2.~ÀQ
Camilla Di~ . . .. <
RG: 46.764A30-5SSP/SP ,',. -,

Esta página é parte integrante da 50" alteração ~c(msolidaçã():clo-tontrato social da


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Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 72
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Número do documento: 19073118133758400000018507986
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ANEXO I
RELAÇÃO DE FILIAIS DA
PEPSICO DO BRASIL LTDA

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3390D286358
33llOll286382

31801111088
,
CNPJ

31585104013406
315&S'04013589
31S6S104013G&O
31565'04014550
ENIlEREQj)
TIPO ••
RUA
RO.cvIAe

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LOl>~ADOURO
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COM~LEMENTO
GN.PAOB
K11186,4 GALPÃO 2N2Il

ICM ,
.awALDOCRUZ
A REGiNa
+ ~8OA GALPÃO 1 ARM 13 E JDEUROPA
BAIRRO
BURACO DO PAU.
CENTRO
ITAIPAVA
CONO EMP PARK SUL
CEP
28870000
28110000
25750220
36120000

38414&83
MUNICIPIO
ARARUt\MA
CAMPOS GOYTACAZES
PETRÓPOLIS
MATIAS BARBOSA
UBERLANOIA
UF
RJ
RJ
RJ
MG
MG
R~.r. o' BR49? SIN
3190111100& 315851040'''631
2300 NIA
• SANTA RITA 35701970 SETE LAGOAS MG
3190134987. 315651040'11984 RUA EOUI\ÓOR MO
SIINTA TEREZINHA 35'100000 CONSELHEIRO LAFAIETE
315651040'5441 RODOW\ BR 040 23110 NIA
319011 11177
ceNTRO '9570000 REGENTE FEIJO SP
RUA SÃO BENTO 468 N/A
35902465502 3'5651040'5875
BL BGAL34 (1)') 7(1)1)8 E PRAZERES 54335025 :ua.o::,:,~S PE
3158510401&956 RUA RII\CH>IO 200 14F7ANINO
259OOV7345
72421001Q BRASILIA OF
~~;,A~ CIMA RODOVIA SIN GALPÃO 3. lIAM , E 2 GAMA
5390015351& 3156510<1018928 FAZENDA F . 475
NOVA ROSA 011 PENHA 2915'10100 CARIACICA ES
ROOOVIA BR '0' KI4 2Bl 1283 SIN CONTORNO
3290022399' 31$&5104017061 8A
CAMPINAS DE PIRI\JÀ 41290001 SALVADOR
RUA CAMPINAS DE PlRAJÃ '051 N/A
299005'3553 3'~1040'73Dot 7".35110 GOIÁNIA GO
904 00584 LTS 4n5.17/18E 20/2211 SETOR AEROVIÁRIO
52llOO323143 31555104018114 RUA
RUA

AGUINALDO GURGEL JUNIOA '5 N/A Cl\NDELÁRIA 59006030 NATAL RN
249001"925 31565104018457
TABULEIRO DOS MARTINS 5708IS" MIICEIO IIL
VIA SECUNDolRIA 3 .845 GALPÃaA
27900074313 3'565'04018629 FORTALEZA CE
F ANCURI 60732765
RUA OUARTO ANEL VlÀRIO 2700
23900218386 31565'040'8890
SE
INÁCIO BARBOSA 49OC07C6 ARACAJU
FERNANDO XAVIER DE OLIVEIRA 205 N/A
_"'
41900509019
3,565t040'887'

31585104020445
.RUA
RUA QUINZE DE NOVEMllRO 595 N/A MORROI\LTO BSOOSOOO GUMAPUAVA
B8S214B5 lJIGES
PR
SC
SIN N/A BATES
4_.0714 3'56$104021508 RUA ecos
LOTE '5. CONOOMINIO DOS 37002910 vAAGINHA MG
AEROPORTO
3,5e11CMOZ,840 AVENIDII EXISTENTE 4" PIISSÁROS
31901111100 SIlO BERNARDO DO
VILA BllETA NEVES 975,S:lO SP
DOS AMERICANOS se4 552 CAMPO
359024033.5 3'5&5U)oI022'41!i RUA MG
SERRA DAS BRISAS 37901300 PASSOS
RQOOVIA MGOSO ll80 N/A
31GOI115288 3158510402435' ~~INDSI\TSAO SP
07224130 GUARULHOS
BLOCOA'

n_
RUA PANi\MBI 191
359OZ1C7llO5 3'5&5'04025323 14CDSU50 RIBEtRÃO PRETO SP
N/A PC INOUSTRlN.lAGOIMotA
31565104026'33 RUA JOse ANTONIO ROSllS 3'5 MG
35902.53101 ÀGUA BRANCA 323T'OOO CONTAGEM
CARDEAL ARCOVERDE .IOS GALPÃO A
3,QO,40S8,e 31565104026648 RUA 1172"260 PRAIA GRANDE SP
N/A s\Tlo sAo SEBIISTlÀO
3590255'425 3'565104026990 RUA C M' IJUI
N1A OSWI\LDO AFUINHII i~~
RUA CARLOS GOMES 360 5P
.390093 •••• 31565104027106 18001101 SOROCABII
.17 N/A IPORANGII
3156S104027!53i AVENIOJI INDEPE~NCII1 GUARULHOS 5P
3590172SO!j5 SÃOROOUE 07034000
PRESIDENTE DUTRA S/N KM21D.8
359002354.1 31565'040278'0 RODOVIA ITIIJIII SC
__ 9ma 133 SALA PEPSICO , DOM BOSCO 88307100
31585104027709 RUA JOSE GIILL 9113COOO PORTO ALEGRE AS
1050 N/A PASSO DA lIANGUElRA
AVENIDII BIILTI\2AR DE OLIVEIRA GllRCIII AS
"3900809225 3'565'0402788' DONA TEODORA SlD240110 PORrOI\l.EGRE
FREDERICO MENTZ 483 PAVLHÃOI
438OO1d2Ol 3'585104027962 RUII 90230071 PORTO ALEGRE RS
2083 NIA sÃO GERJILDO
_.7 315&51040Z~ RUA VOLUNTÁRIOS DA PÃTRIA
S78OODOO UNlAo oos PALMllFlES AL
LOTE 1 OUADRII 2 DISTRITO INDUSTRIAL
RODOVIA aR'04 I<M34 S/N
278000641553 315651040281117
5433S025 :~~~t,,".?~~S ~E
200 BL BGI\L4 (P21 se E 7 (P2) PRAZERES
_'Olllll 31555104028286 RUA RlACHÀO IIL
LOTE 1 QUADRA A DlST INO flORIANO ROSA 578OllOOO UNlAo DOS PIILMIIRES
ROOOV1A BR.04KM3B S/N sP
27VOOO•••• S 315&5104028420 Jl\RDIM OIIS BIINOEIRAS 13051110 CAMPINAS
ALTINO ARANTES 1176 NIII
3SVOt798761 31565104028772 RUA 131t57194 SANTA 8ARBIIRI\ 170ESTE SP
3C N1A 11DISTRITO INDUSTRII\I.
RUA IRMA ANErA SC_ sP
3S9028OO"",.,9 315151040288$3 111DISTRITO INDUSTRIAL 14B2OOOll t\M~RICO BRASILIENSE
HOIolERONIGAO 29' FRENTE E FUNDOS
35902799170 31565104028934 AVENIDA 91'3OODO PORTO ALEGRE R5
1050 SETOR A PASSO DA 1o'ANGUEIRA
31565104029159 AVENIDA BALTIlZAR DE OUVEIRA GARCIA
4390.07_ B557700 POA SP
=:"ONSO DE SOUZA 333 N/A VILA LUCIA
35902825185 31S8S104029230 RODOVIA TOI'ANO CABO DE SANTO
~:~~O INO PORTUÁRIO DE 54590000 PE
ZONA INDUSTRIAL AG08TI"""
RODOVIA PESO ZI3 GLEBA OESTE 9IN
2tIB0040z0'B 3158:'104029310 SP
VIl.A GUILHERME 2052001 sÃO PAULO
'2 DE SETEMBRO 1173 N1A
3'".2913653 3156S10402'lMOO RUA 350170119 CORONEL FABRlCllINO MG
ESO COM AV DE L1AM'.Ã0 GIOVANNINl
RUA DA JOS~ SEMIÀO 27
31001505579 3156510011129582 SC
BELVEOERE 898'0460 CHlIl'EcO
PúNto ARLINOO OE Nês 21010 N1A
42900S920G0 315651040286& RUA PE
JOÃO DE DEUS 5631.5'-0 PETROLINA
SM' KM 123. SETOR A
285lOD"2BB31 3158510402974. RODOVIA BRot07
BI\
BR 324. SENTIDO FEIRA DE C,~:';:~E NUCLEO 01409&48& FEIRA DE SANTANA
SIN KM527,3
29900836428 315651040299ClB RODOVIA ANTANA AS
PATRIANaVA 93'\10120 NOIlO HAMBURGO
JOÀOPESSOA 501 N/A
43901278OS18 3'SG5104030105 RUA 5P
DA SERRA 18530000 "ETt
SIN N/A
35903390395 3156510l03D2~6 ROOOVI/\ :~,ItlR~~~,~~
IGUES M
5'102300 IlI\AUERI SP
siTlOGUPE
35903396697
31801908'lM
3'565104030327
31555104030408
RODOVIII

RUA
PRESIDENTE CASTELO BRANCO
CASTRO ALVES
"'00
6' N/A .
P29 I<M30.5 GALPÃO A
PLANllLTO
VILA GERTRUDES
39'104027
4794000
MONTES CLAR05
SÃO PAULO
MG
SP
.,"'17' Torre Ctyst81 • andarei S. 6 e 1
3.555.04030599 AVENlDII DAS NAc;OES UNIDAS a~70 sÃO PAULO SP
35903442042 COLONIA
JAIME RIBEIRO WR1GHT 1200 N/A
35903451939 31S651040308TO RUA PAUlISTII PE
PARATlBE 53611000
~~ RINALOO DE PINHO SIN LOTE ci2 GIIPOES OI e 02
2S9004B93B9 31565104030831 AVENlDII
LOTENlCOUNmANlCSALII'

35903472103 3'U5\D4030912 RODOVIA


DOM GABRIEL PAUUNO BUENO
COUTOKl483
SIN <:::::,H SALA 2 (pARTE 21
PINHAL 133iSOOO CABREÜIIA

29157400 CARlI\CICI\
SP

ES
NOVA ROSA DA PENIlA
RoOOvtA 1 SIN NIA
329003901621 31S6S1040310S6

Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 73
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Número do documento: 19073118133758400000018507986
.. . • ANEXO I
RELAÇÃO DE FILIAIS DA
PEPSICO 00 BRASIL LTOA

. -...
• ••• •••• • •••••
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• ... • •
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RUA
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DIV
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PA 1 A SANTO AN ONIO 4119002
13310420
S OPAULO
ITU
5P
SP
172a. ••• CRUZ DAS AlMAS

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3S!101932633 3156510~OO2030 RUA SDROCA8I\ ,~

3590183264\ 3'5651~002110 RU,Il ~. •


""RBO'dwNQ- ..,olli:. '1:2. W'.
• 7P. ar. 9. 10 E I1P CHÁCARA SANTO ANTONIO 4"9002
12238430
sÃO PAULO
SÁo JOSÉ DOS CAMl'OS
SP
SP
35llCl'93Z692
35901832706
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3158510400270&
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IItAcOES

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.. 720"

IA •
CHÁCARAS REUNIDAS
JARDIM SAMBURÁ 17033260 BAURU 5P
SP
JARDIM MUGNAlNI ,5015388 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
AVENDA ERNANI PIRES DOM1NGUES 360 350
35llO\932714 31565104002887 RIO CLARO SP
JMDIM KENNEDY 13501230
49 1357 \3611
35901832'131 31565104003001 AVENIDA SP
EDEN 1810390S SOROCABA
CONDE FRANClSCO ZEPPELIN 1105 N/A
35901832765 31S651040ll3354 AVENIDA ARAÇATUBA SP
JARDIM 00 PRADO 18025050
AVENIDA CUSSY DE AlMEIDA JUNIOR 3161 N/A
35901832603 31se51~0037U
BATISTA BOTElHO A BERNO.DE ,1IIl6OClOO BERNARDINO DE CAMPOS SP
' SIN KM 449 E 450 VIA PERMANENTE FEPASA
35901832919 31565104004830 TRAVESSA CAMPOS
132127aO JUNOIAI SP
JARDIM DAS TUUPAS
AVENIDA DA WNJY B/IORI\ 2& N/A
35llO18321143 315155104005136 5323002 sÃO PAULO 5P
1925 BlOCOCED JAGUARÊ
35901832186 315151040054&0 AVENIOA PRESIDENTE AI.TINO SP
JARDIM SANTO HÊLCIO ,3lIOOOOO VAROEM GMNOE DO SUL
RUA VlRGILI? FORUN 310 N/A
35901833249 315&5104001070 1261)5530 lOAEN" sP
SIN KM 5' GALPOES 1 E 2 OUATlNGA
31585104008313 RODOVIA PRESIDENTE OUTRA SP
3590'833265 JURUBATUBA 457~210 SAOPAUlO
DAS BAIADEIRAS 256 N/A
35901832960 31585104008828 RUA LONDlRINA PR
GLEBACAMBÊ ll6012010
CRUZEIRO DO SUL 900 LOTE '02AI
41900531993 3'5BSI~009042 RUA CASCAVEL PR
PACAEllBU 85816:19tl
ESTADOS UNIODS 3'3 E:I31
419OOS38001 3'5BS1Q.\0D9123 RUA POIl1'AGROSSA PR
VlLAUANE &1015370
ANTONIO JOÃO 441 N/A
.11900538019 315S5t~009204 RUA
PC INDUSTBANOEIRANTES 87070110 MAAlNGA PR
STEvtA 13B N/A
41800530027 31Sl5t04I)()g3D5 RUA 83020340 SÃO JOse DOS PINHAIS PR
JAnOIM ITÁlIA
PEDRO GAPSKI FILHO 555 N/A
41900538035 31585'04009415 RUA 842010000 PIRAI DO SUL PR
SIN CASAI SEDE
41900538043 3'555\04008551 RODOVIA PR 151. KM 182 CURITIBA PR
C INOIJSTRIAl 81450130
FRANCISCO SOBANIA 1395 N/A
419OO531OS1 31SBS1~0081136 RUA 05868140 FOZ DO IGUAçu PR
JARDIM PETRÓPOlIS
AVENIOA MACEiÓ tiO N/A
4lllOO531lOSl) 3ISSSID4D09719 85<05S80 FRANCISCO BEL TRAO PR
MINIGUAÇU
41U00538078 315551Qo1009808
10401()()Sg
RUA
RODOViA
BUENOS AIRES
P N
40
51
NIA
, EA URSJ\NIZADA 8131l96SO
8320316&
CAMPO MOURAO
PAAANAGUA
PR
PR
.,QDOS38l104 3' AlTO SÃo SEBASTIÃO
MANOEL PEREIRA 250 N/A
41800538108 31S&S10401013D RUA S0?40110 PORTO ALEGRE AS
NAVEGANTES
FREDERICO MENT2 1081 N/A
43900531121 31585104010300 RUA AS
98050000 PELOTAS
1148 FUNDOS PAVJ\llHÃO O, FRAGATA '.J
RUA PROF PAULO ZANOTTA DA CRUZ
43100531130 31S65104010482 SANTA MARIA RS
N SENHORA OE LOURDES 91000000
3109 KM03
315651()11010SG3 RODOVIA BRI58 95D54lt3O CAXIAS DO SUL RS
"3900531148 SAGRADA FAMluA
RUBEM !lENTO AlVES 418 E 438
43IlOO531158 3ISSS1~01Dtl44 RUA 99040570 PASSO FUNDO RS
ESO R DR GELSON RIBEIRO VILA \lERA CRUZ
BARBAOUA 200 AS
43900531164 31SS51040'0125 RUA 9S520000 OSCAIO
PARQue DO SOL
RS030 XMOl 100 N/A
013900531237 3'S651~01l020 RODO\llA 958RDOOO EsmsLA RS
OUADRA 25 LOTE 181 PINHEIROS
13
43900531253 315G51~011292 RODOVIA BR388 29909D10 LINHIIAES ES
teM 1.• 3 CANIVETE
BR 101 SiN
329D0224998 3'SBS1~0119S9 RODOVIA 89QG6:lOO BlUMENAU SC
ITOUPAVAZINHA
411 GAlPÃO C
31565104012000 RUA FREDERICO JENSEN SC
42900410692 PRESIDENTE VARGAS 6862OlX1D IÇARA
'439 N/A
42000410706 3156510401'2113 RUA JUSTINO 'SAIAS DOS PASSOS
SERTÀO DO MARUIM 68122030 sAOJOSÉ se
601l N/A
4~t0722 31SGS10'012:MS RUA JORGE JOSE ZIMMERMANN
SANTA CATARINA 892331-10 JOINVILLE se
948 GAlPÃO 2 BlOCO O
315851OC012426 RUA PORTUGAL 88307100 'TAJAI 6C
42900410731 OOMBOSCO
'33 Sa\a9 e 10
RUA JOSE GAlL SC
421OOC10741 31M5104012507 COLONIAL 8829ODOO SÁo BENTO DO SUl
SiN N/A
31505104012171 AVENIDA SÃO BENTO 2473&220 SÃOGONCALO RJ
42900410T!)7 PACHECO
SÁOPEDRO 555 N/A
31S6S1CMQl2930 ESTRADA RIO DE JANEIRO RJ
:l31lOO286323 PARQUE COLUMBIA 2'535S01
2251 GALPÃO D2 AIWAZ~M 4 E 5
31S6M(M013074 RODOVIA PRESIOENTE DUTRA RIO DE JANEIRO RJ
3390028633' PARQue COlUMBIA 21535&01
2251 GALPÃO 02 ARMAZ613
3'56510401323& RODOVIA PRESIDENTE DUTRA
33i00286358 271G5000 BARRA DO PlRAI RJ
CAlIFÓRNIA DA BARRA
~.,.;,,~CREDO OE ALMEIOA 181 N/A
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Número do documento: 19073118133758400000018507986
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BRASIL SALDMÃO 'e MA
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ADVOCACIA

À SEDE DO IPEM;Sp .
RUA SANTA CRUZ, N. 1922 '. \ .

BAIRRO VILA GUMERCINDO _ SÃO PAULO/SP


CEP.: 04.122-002
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REGIST~ADO URGENTE .
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Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 75
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19073118133758400000018507986
Número do documento: 19073118133758400000018507986
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Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 76
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19073118133758400000018507986
Número do documento: 19073118133758400000018507986
SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA
INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Órgão Delegado do INMETRO
GOVERNO DO ESTADO ISO 9001 ,2008
DE 5Áo PAULO
IPEM ••
., JR3550/ETGCASTRO

Processo:
Auto (s) Infração:
9893/15 /
- 2739965
Autuado: PEPSICO DO BRASIL

não viesse a comercializá-las com irregularidades, trazendo consequentes


prejuízos ao consumidor.
Salienta-se que a autuada deve fiscalizar constantemente a produção e/ou a
comercialização ~e suas mercadorias, para que não venha a comercializá-las em
desacordo com a legislação vigente.
A emissão do auto de infração é clara inteligível e obedeceu aos requisitos
estabelecidos no Art. 7° do Regulamento Administrativo baixado pela Resolução
CONMETRO nO. 08/06, limitando-se, ainda, a legislação metrológica.
Mesmo qu~jo menor erro cause menor prejuízo ao consumidor e, o maior erro
seja mais grave, o que motivou a autuação foi o erro em si, fora dos parâmetros
legais, da tolerância e contra o consumidor.
O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial C.
Inmetro, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, criado pela Lei n.O 5.966, de 1973, é competente para exercer,
com exclusividade, o poder de polícia administrativa na área de Metrologia Legal,
razão pela qual seus atos administrativos tem presunção de legitimidade, isto é,
que se presumem verdadeiros os atos praticados por este Órgão da Administração
Pública, pode-se dizer ainda, que os atos administrativos nascem com esse
atributo e nada mais se exige para a sua prevalência.
O princípio da legalidade não foi violado. No direito administrativo, a lei pode
atribuir ao poder público certa margem para uma normatização mais detalhada,
ainda mais tratando-se de metrologia, normatização industrial e certificação de
qualidade de produtos industriais, sendo até imperativo atribuir a um órgão e/ou
entidade técnica o disciplinamento da matér.ia.
A Primeira Turma /STJ, no julgamento do AgRg no Ag 1077 875/RJ (ReI. Min. Luiz
Fux, DJe 01.06.2009), firmou com máxima clareza os seguintes termos, in verbis:
AGRAVO REGIMENTAL NO,AG~VO DE INSTRUMENTO. LEIS N°s 5.933/73 e 9.933/99. MULTA.
COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS EM QUANTIDADE MENOR' QUE À INDICADA NA EMBALAGEM.
PORTARIAS DO INMETRO: LEGALIDADE.. .•.•.
1. A Lei n. ° 5.966/73, instituiu ci Sistema 'Nâciórialde Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial, com a finalidade de. formulÁr e executar a política nacional
de metrologia, normal,ização industrial e certiii~ação de qualidade de produtos
industriais. O art.2°, de referida norma legal, criou o CONMETRO, e em seu art.
3°, enumerou a compe:~ncia de referido órgão ao passo que o art. 5°, da Lei n.O
5.966/73, atribuiu ao INMETRO a função executiva das âtividades relacionadas à
metrologia. '-"";,

2. A Resolução n. ° 11/88 do CONMETRO, ao autorizar o INMETRO a expedir atos


normativos metrológicos, não contrariou a Lei n.o 5.966/73 que, em nenhum
momento, afirma tratar-se de competência indelegável ou exclusiva do CONMETRO, o
que, por consequência, afasta a ilegalidade da Portaria n.O 74/75 do INMETRO bem
como do auto de infração lavrado com fundamento em referido ato normativo.
4. Ainda que assim não bastasse, a Lei n.O 9.993/99, vigente à época da lavratura
do auto de infração, legitimava a expedição de atos normativos pelo INMETRO,
consoante se colhe do seu art. 3 0, verbis: "Art. 30 O Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro, autarquia vinculada ao

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SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA
INSTiTUTO D~ PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DE SÁO.PAULO
Órgão Delegado do INMETRO
GOVERNO DO ESTADO ISO 900 1:2008
DE SÃo PAULO IPEM ••
JR3550/ETGCASTRO

Processo: 9893/15
Auto(s) Infração: - 2739965
Autuado: PEPSICO DO BRASIL LTDA

SR. DIRIGENTE:

o presente procedimento trata do(s) auto(s) de infração em epígrafe lavrado(s}


contra a empresa identificada na peça vestibular, pelos fatos narrados no mesmo do-
cumento, por infringência da(s} Portaria INMETRO N° 248/2008 - Lei N° 9933/1999.

O(s} Auto(s) de Infração foi(ram} emitido(s} com observância das formalidades


legais e indispensáveis, possibilitando à Autuada o exercício da ampla defesa.

A infratora apresentou defesa no prazo legal.


O produto comercializado pelo autuado, exposto a venda, foi reprovado, em exame
pericial quantitativo, no critério individual e da média , de acordo com Laudo de
Exame Quantitativo de Produtos Pré ~ Medidos, às fls. 03.
Vale frisar que, o produto foi reprovado pelo critério individual, assim sendo,
o consumidor arca com um grande ônus com tal anomalia, posto que, imaginemos esta
situação, de vício no produto, num universo ainda maior da linha produtiva, ou
seja, milhares de consumidores estão sendo lesados na situação em comento.
Os produtos que foram reprovados no exame técnico laboratorial pelo critério da
média, o que, é um aspecto negativo ainda maior, caracterizando assim, falha
sistêmica. Posto que, lesa o consumidor de pouco em pouco mas ao final,
cumulativamente em grande quantidade, considerando todo o universo de adquirentes
do produto.
O procedimento processual não apresenta qualquer vício ou nulidade e seguiu,
rigorosamente, as normas que disciplinam a matéria; a tipificação legal e correta
e embasada em legislação vigente.
O Auto de Infração foi lavrado devidamente embasado em registro de fiscalização,
a infratora foi notificada dos fatos e da correta e inequívoca tipificação das
irregularidades, lhe propiciando o exercício constitucional da ampla defesa e do
Princípio do Contraditório, conforme fls. 04.

O autuado foi notificado em estrita consonância com a prescrição legal, a


notificação de autuação vai acompanhada das necessarlas informações sobre a
infração, as penalidades aplicáveis, os prazos legais, o local onde poderá ser
analisada tal documentação e o local para a apresentação da defesa, não se
~e9istrando, portanto, nenhum dos vícios argüidos pelo infrator.
Não procede a argumentação da empresa autora quanto à violação ao contraditório
e da ampla defesa na realização da perícia em seus produtos.
Não há o que se falar em repetição de pesagens, tendo em vista que a perícia
foi procedida conforme determinam os instrumentos legais e, da mesma forma, não
há a previsão da necessidade de nova peritagem, visto que a empresa foi convidada
a assistir a perícia e no caso em tela compareceu a perícia, de acordo com
comunicado às fls. 03/04. Momento em que, o representante da empresa deveria ter
tomado ciência e sanado todas as dúvidas referente a peritagem do produto.

A autuada deveria, tão logo passou a produzir suas mercadorias, ter procurado
informar-se corretamente das disposições vigentes que regulam a matéria, para que

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SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA
INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Órgão Delegado do INMETRO
GOVERNO DO ESTADO ISO 900Ul008

///
DE sAo PAULO IPEM ••
JR3550jETGCASTRO

Processo: 9893/15
Auto(s) Infração: - 2739965
Autuado: PEPSICO DO BRASIL LTD

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, criado pela Lei n°


5.966, de 1973, é competente para: I - elaborar e expedir regulamentos técnicos
nas áreas que lhe forem determinadas pelo Conmetro; (...)". Consectariamente, a
nova lei que atribuiu, de forma explícita, a competência normativa do INMETRO, a
convalidou o auto de infração lavrado contra a empresa recorrente que redundou na
aplicação de multa por infração à Portaria n.O 74/95.

Não há que se questionar a razoabilidade da ação fiscal quando esta agiu nos
estritos termos da legislação aplicável à espécie, qual seja, Lei n. 9.933/99 e
regulamentação metrológica que serviu de base para a lavratura do Auto de
Infração.
Cabe salientar que o Princípio da Proporcionalidade, abordado pela
Recorrente, não foi desrespeitado, tendo em vista que os critérios de julgamento
adotados pela Administração estão amparados pelo !l 10, art. 9 o da Lei nO.
9.933/99, sendo que para aplicação da penalidade de multa, a autoridade levará em
consideração, além da gravidade da infração, a vantagem auferida pelo infrator, a
condição econômica da empresa e, principalmente, seus antecedentes, assim como, o
prejuizo causado para o consumidor.
Tal situação torna-se ainda mais ser~a porque a autuada é reincidente, o que
vem constituir-se em elemento agravante à penalidade, na forma do art. 9°,
parágrafo 2°, da Lei 9.933/99.
Considera-se para aplicação da penalidade a vantagem auferida pelo infrator,
a condição econômica do infrator, seus antecedentes e o prejuízo causado ao
consumidor, bem como o convencimento formado mediante os elementos constantes dos
autos, conforme !l 10 do Art. 9° da Lei 9933/99 c/c Resolução CONMERTRO nO. 08/06.

Para a aplicação da penalidade, deverão ser obedecidos os limites dos valores


estabelecidos no art. 9°, caput, da Lei n° 9933/1999, considerando-se as
diretrizes definidas nos parágrafos primeiro, segundo e terceiro, assim como
aquelas previstas no art. 20 do Regulamento Administrativo aprovado pela Resolução
CONMETRO n° 08/2006 .

Diante do exposto, após exame dos elementos constantes dos autos


e, garantida a ampla defesa da infratora, opina-se pela homologação
do (s) Auto (s) de Infração.

É o parecer, s.m.j.
São Paulo, 25 de maio de 2015.

aJ,.(,Jo.~l.
CARLA/FREITAS NASCIMENTO
DIRETOR DE DEPARTAMENTO - Matr. 2495

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GOVERNO DO ESTADO
DE SÃo PAULO
JR3550jETGCASTRO

Processo: 9893/15
Auto(s) Infração: - 2739965
Autuado: PEPSICO DO BRASIL LTDA
Homologo o (s) Auto (s) de Infração na forma proposta e determino a
aplicabilidade de pena de MULTA no valor de R$ 10.850,00 ( dez mil, oitocentos e
cinquenta reais ) nos termos do inciso 11 do art. 8° da Lei 9933/99.

De acordo.
Notifique-se.

São Paulo, 25 de maio d~~

CL~l1LPI
SUPERINTENDENTE
IPEM - SP

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
Serviço Público Federal
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO

JR3730/ETGCASTRO

P,,,,,,,,,. N°, 9893/15, //

Auto(s) de Infração: - 2739965

NOTIFICAÇÃO DE DECISÃO
Notificamos a Vossa (s) Senhoria (s) que foi HOMOLOGADO o Auto de Infração, acima citado, nos termos do art. 8, inciso 11da Lei n°
9933, dc 20 dc dezembro de 1999, aplicando a penalidade de Multa .
O processo administrativo está à disposição de V.Sa. no departamento jurídico, R. MURIAE, 154 , ALTO DO IPlRANGA, Cep 4269020, São
Paulo - SP. Telefone para maiores informações (OXXII) 3581-2300.
Assim, V. Sa. deverá efetuar o pagamento da guia anexa em qualquer agência bancária no prazo indicado ou interpor recurso a ser protocolado
no endereço acima referido no prazo de lO (dez) dias, contados da sua ciência, nos termos do art. 20 da Resolução CONMETRO n° 08/06.
Cabe ainda informar que o não cumprimento da presente notificação implicará:
- INSCRIÇÃO do débito como DÍVIDA ATIV A do Inmetro e ajuizamento da AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, nos
termos da Lei n.O6.830/80;
- Atualização da dívida incidindo: correção monetária, multa, juros, honorários e despesas judiciais;
- INCLUSÃO no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados dos Órgãos Federais), após 75 (setenta e
cinco) dias, nos termos da Lei 10.522 de 19 de julho de 2002, que impedirá a obtenção de crédito que envolvam recursos públicos,
celebração de contratos e convênios.
- Informamos, ainda, que o título poderá ser encaminhado ao Cartório de Títulos e Protestos, nos termos da Lei nO
9.492/97.

at.w~..,:.
CARLA FREITAS NASCI~NTO
DIRETOR DE DEPARTAMENTO - Matr. 2495 São Paulo, 25 de maio de 2015.

Banco do Brasil 001-9 CNR - COBRANCA NÃO REGISTRADA Recibo do Sacado


Cedente Parcela Vencimento
Ipem - Muriaé - SP 22/06/2015
Número do Documento Quantidade (=)Valor Documento Agência / Código
100275000002576133 10.850,00 2234-9/333.025-7

- Destaque - aqui
------ - -- - -

Banco do Brasil I 001-9 I 00194.55104 31002.750003 00257.613216 5 64670001085000


Local

Cedente
de Pagamento
QUALQUER AGÊNCIA BANCÁRIA OU LOTÉRICA
Parcela

Agência
I
/ Código
Vencimento

do Cedente
22/06/2015

Ipem - Muriaé - SP 2234-9 / 333.025-7


Data de Emissão Número do Documento Espécie Doei Aceite I Data do Processamentc Nosso Número
25/05/2015 100275000002576133 10027500000257613
Uso do Banco Carteira Espécie Quantidade (=)Valor do Documento
18/108 I 9 - Real
(-)Descontos/Abatimentu~
10.850,00
Instruções:

Não receber após o vencimento. O não pagamento acarretará Inscrição no CADINe em Dívida (-)OUtras Deduç6es(aba)
Ativa.
(+)Mora/Multa (Juros)
Cod. Propr.
..•'
,'"
. , (+)OUtros Acréscimos
447819 ,>,, J'"'

(=)Valor Cobrado
GUIA DE RECOLHIMENTO'DA qNIÃO - GRU - COBRANÇA
Sacado.
PEPSICO DO BRASIL LTDA
Rua VERBO DIVINO, 1661 B' ANDAR PARTE, SALA 1 CHACARA SANTO ANTONIO
04719-002 SÃO PAULO - SP
Autenticação Mecanica

~
Ficha Compensação
1I1 ~ 11111111111111111111111111111111 ~IIIII

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AR
DESTINATÁRIO DO OBJETO I DESTINATAIRE
NOtr -. J RAZÃO SOCIAL DO DESTINATÁRIO DO OBJETO I NOM OU RAISON sacI . DU DESTINATAIRE

PEPS'CO~-;; --- --- - -- -- - ~ _


R. VERBO O/V~::-S/ll TOvj ------ooi9r-!
ENDEREÇOIADRESSE
!
, 04719-002 - 0,1661 - a"ANO
Processo (5): '9~~~ PAU~p AR PARTE, SALA 1 Cf

CEP I CODE POSTAL


ai ~~:E:
.llliimllUIIIIIIIIIIIIJ eM,,,.,,
DECLARAÇÃO DE CONTEÚDO (SUJEITO À VERIFICAÇÃO) I DISCRIMINACION REZA DO ENVIO I NATURE DE L'ENVOI
D PRIORITÁRIA I PRIORITAIRE

DEMS

O SEGURADO I VALEUR DÉCLARÉ

ASSINATU ./ I Í'\ URÉCERTEUR CARIMBO DE ENTREGA

Rg. 36.683.720-5
Cond. Ed. Verbo Divino
NOME LEGIVEL 00 RECEBEDOR I NOM LlSIBLE DU RÉCEPTEUR .

N° DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO ..
RECEBEDOR I ÓRGÃO EXPEDIDOR

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO NO VE


75240203.0

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- - _ ..~- --._- ----~---~------------~--
AVISO DE
RECEBIMENTO &[K<. 5 BR
---
e fç.
TENTATIVAS DE ENTREGA I TENTATlVES DE LlVRAISON

h h h

Inst Pesos e Medidas Est de São Paulo - IPEM


. I ! I I I .Rua Santa Cruz, 1922 - Vila Gumercindo
ENDEREÇO PARA DEVOLUq
São Paulo - SP
1 , G4122-002
1

CIDADE I LOCALlT~

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
BRASIL SALOMÃO CMA TTHES

-. -
ILUSTRíSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO
'.'

EST,f.\DODE SAO PAULO -IPEM / SP

Processo nO9893/1
Auto de Infração nO2739965

PEPSICO DO BRASIL LTOA., devidamente


qualificada nos autos em epígrafe, por seus procuradores in fine assinados, vem,
respeitosamente à digna presença de Vossa Senhoria, com fulcro no art. 13 da Resolução
CONMETRO nO.08/2006, requerer a reconsideração do decisum, retificando o valor atribuído
de R$ 10.850,00 (dez mil, oitocentos e cinquenta reais) por configurar-se nitidamente
ABUSIVO, para um valor aproximado ao aplicado pelos outros órgãos delegados, a exemplo,
processo n° 2150/13 (doc. 01) de R$ 1.200,00 (mire duzentos reais), vez que, tratam-se das
mesmas condições de autuação: objeto, infração e enquadramento legal"
•..., ~ ~ - ",' .•.

Não sendo o entendimento de Vs. Senhoria pela redução do valor da


penalidade pelos motivos e valores acima expostos, digne-se em receber o presente
RECURSO, remetendo-o à instância superior, na forma da minuta anexa, após as autuações de
estilo.

Termos em que,
Pede deferimento.
Goiânia, 03 de junho de 2015.
....... .

Fouad Z. Rabahi Neto Klaus E. Rodrigues Marques,


OAB/GO 37.842 OAB/GO 29~917-:A
OAB/SP18~.~~O ... "";_",,,
. ~-~., •• , ~ ••.. ' ••.• ' ",", ; j!" \.-.

:."

.. ,". ,"

Av. Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Od. 261, Lote 15, Setor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74,175-100, Fone: (62) 3954-8989,
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lago~s .. ; , .
correio@brasilsalomao,com,br V/WW, l;lrasilsalomao.com, br 1

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
BHASIL SALOMÃO CMATTHES

.. ILUSTRíSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO INMETRO

À COMISSÃO PERMANENTE DE JULGAMENTO

RECURSO

Processo nO9893/15
Auto de Infração nO2739965

DAS RAZÕES RECURSAIS

I-.DA AUTUAÇÃO.

"' '" W '" \- .~.

A
acusação parte da premissa de que a Recorrente estaria
comercializando produtos reprovados após elaboração de laudos de exame quantitativo de
PfQdotos.pré,"medidos. ,.'

A autuação combatida por meio de defesa apresentada pela empresa foi


mantida. Todavia, a homologação do auto de infração em epígrafe não merece prosperar
~onforme argumentos que doravante passa a expor:

11- DO MÉRITO

Conforme já apregoado em sua defesa, os relatórios de pesagem da data


de produção do lote periciado foram devidamente analisados, o que não foi encontrada
anomalias em relação ao peso mínimo, especificado, A defendente acredita que tenha ocorrido
falha pontual no processo. Entretanto, ressalta que as balanças utilizadas nas nossas análises
são calibradas a cada três meses por uma empresa credenciada pelo INMETRO.

11.1- DAS NULIDADES DO PROCEDIMENTO FISCALlZATÓRIO

; ....•. <.., .• ~" .. ,."; -,~" ,~' •. : :-.:,>.'i..,- ..• ; k~


;" ;, . . Ademai~, ,jmperiosC? se faz' tecermos algumas. ponderaçõ~s'açe(ca'Jdºs
!nu.rneJO,S vícios 'do procedimento administrativo do INMETRO e seus delegados. O que
doravante passará a expor:

A Defendente sequer tomou conhecimento. como deveria dos ,exames


quantitativos de produtos pré-medidos que foram realizados, por uma falha procedimental do
órgão e não por vontade própria, haja vista não ter sido notificada ou comunicada da pericia
metrológica, pelo que é evidente a violação aos princípios da legalidade, da ampla defesa e do
contraditório.

Neste diapasão, dispõe o item 36 da Regulamentação Metrológica


"0', -." .••••• ' •• ".: •••• ';_:;, •• :4~: ',:-~, '_~::•. ~;.~

Av ..CeL E:u\)ênio Jardim, n. 153, Qd. 261, Lote 15. Set()f Marista, Gqiánia:- 80, CEP; 74.1'15-100, Fon.e: .(62).3954,-I:W8.ge ,,;;,,:.:~;
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
. correio@brasílsalomao.'com.br WV'J'vV.brasílsalomao.com.br' "2
... ,<',,.. I

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IIII
BHASIL SALOMÃO C MATTHES
~ o \I :) C " C ; .••.

aprovada pela Resolução CONMETRO nO11/88, vide:

"36. A £isca~ização de mercadorias pré-medidas


acondicionadas ou não sem a presença do consumidor, será
rea~izada da seguinte £or.ma:
( ... )
c) em cada elemento da amostra assim coletada serão
fei tas as medições necessárias. Essas medições poderão
ser acompanhadas, pe~os interessados, aos quais se
comunicará, por escrito, a hora e o ~oca~ em que serão
rea~izadas;" (g.n.).

Os Arts. 26 e 28 da Lei n° 9.784/99, que regula o processo administrativo


no âmbito da Administração Pública Federal, por sua vez, assim dispõem:

"Art. 26. O órgão competente perante o qua~ tramita o


processo administrativo deter.minará a intimação do
interessado para ciência de decisão ou a efetivação de
di~igências. "(g.n.).

"Art. 28. Devem ser objeto de intimação os a-tos ,do


processo que resu~tem para o interessado em imposição de
deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de
direitos e atividades e os atos de outra' na.tureza,de
seu interesse." (grifamos) ".'" """;':,,"";.v v

Vemos pela legislação supracitada, que a Defendente DEVERIA ter sido


intimada da coleta dos produtos por ela fabricados em estabelecimento de terceiros, como da
data de realização do exame pericial quantitativo, para, querendo, acompanhasse as medições.
. .
, A alínea "c" do item 36 da Regulamentação Metrológica aprovada pela
Resolução CONMETRO nO 11/88 é cristalina: O INTERESSADO DEVE SER COMUNICADO,
POR ESCRITO, DA HORA, LOCAL E DATA DE REALIZAÇÃO DAS MEDiÇÕES
NECESSÁRIAS, o que não ocorreu no presente caso!

Além da violação do princípio constitucional da legalidade, a ausência de


intimação da Defendente acerca dos exames que se realizariam, viola, também, os prinCípios
constitucionais da ampla defesa e do contraditório, hospedados no art. 5°, LV, da nossa Carta
Magna.

No presente caso, a Defendente não foi, como alhures dito, intimada dos
exames quantitativos, e justamente por isso, não compareceu junto ao órgão delegado,. cori]q
resta consignado no Laudo de Exame em comento. Ou seja, a Défendenfe - deixôuae
comparecer não por vontade própria, mas por um cerceamento de defesa pratica"do por este 'C.
Instituto, que não a intimou como deveria.

11.2- DA FALTA DE REGULAMENTAÇÃO DA LEI 9.933/99 - AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO


DA CONDUTA INFRATORA PELA LEI

Av. Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Qd. 261, Lote 15. Setor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74.175-100, Fone: (62) 3954-8989.
'- . . RibeirãO Preto - São Paulo - GOiânia - Belo Hor1zonte- Campinas - Franca -'Três'Lagoás .
correio@brasi!salomao.com.br WVI/W. brasílsalomao .com. OI' 3

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BHASIL SALOMÃO C MA TTHES
J: o \' o, "= c; A

,
11.2.1 - DO ENTENDIMENTO DA CORTE SUPERIOR DE JUSTiÇA (ST J) - RECURSO
REPETITIVO

A Primeira Seção/STJ, no julgamento do REsp. n° 1.102.578/MG


(ReI. Min. Eliana Calmon, DJe de 29.10.2009), firmou entendimento no sentido de que "estariam
revestidas de legalidade as normas expedidas pelo CONMETRO e INMETRO, e suas
respectivas infrações, com o objetivo de regulamentar a qualidade industrial e a conformidade
de produtos colocados no mercado de consumo, seja porque estão esses órgãos dotados da
competência legal atribuída pelas Leis 5.966/1973 e 9.933/1999, seja porque seus atos tratam
de interesse público e agregam proteção aos consumidores finais, pois essa sistemática
normativa tem como objetivo maior o respeito à dignidade humana e a harmonia dos interesses
envolvidos nas relações de consumo, dando aplicabilidade a ratio do Código de Defesa do
Consumidor e efetividade à chamada Teoria da Qualidade".

Após o referido julgado, todos os recursos destinados ao Superior


Tribunal de Justiça, que envolvam qualquer questionamento acerca das leis 9.933/99 e
5.966/73, bem como as portarias e emitidas .pelo INMETRO, são tidos como REPETITIVOS.

Desta discussão, insurge uma questão de suma relevância, que por


inobservância dos julgadores, vem sendo desapercebida na apreciação. dos supostoS:técursos
repetitivos. Qual seja: o surgimento da nova lei 12:545/11, publicada e'm 15/12i2Ôfrãúedrôuxe
nova redação ao artigo r
da lei 9.933/99, alterando substancialmente a "constituição de
infração", estabelecendo o.instrumento normativo para tal dispositivo.

!>~. , • \ •• 0-- ~ ': .':. 'J ,~ S'J.-~~':


,.<'" , '. Com efeito, o. advento da nova lei n~ 12.54Sl11:"remê)nta;,u.m-;'iioyê)
prIsma 'de apreciação da controvérsia. Ou seja,mesmose desconsiderás~e'mos.lód~;a:que$taQ
q"i,Je envolve a afirmativa de que a ."lei 9.933/9.9' é uma lei em branco" ..(qüe:.IQgo:j"rial~:ser~
amplamente exposta), a aplicação de multa' pelo INMETRO enco'rltra~se"compr.orrietfdá::cqrii~~
publicação da nova Lei (15/12/2011), visto que a mesma, expressamente,afixoUuma.f9Jmª
~sp~cífica (Decreto Regulamentador) para veicular o que co.nstituiria infração. à lei ~.9.~.~/9Q.e
aosregulamentos.técnicos do INMETRO.
"

Ressalte-se nobres julgadores, que o ST J, como alguns TRFs já se


pronunciaram em decisõesanterio~es acerca da lei 9.933/99, da lei 5.Q66/,73..e":das p~or,ta.r;ias
INMETRO nOs 74/95, 96/00 e 248/08, todavia,. não houve ainda ap"eciaçã~, ;ap.ó$~)as
;iltEtrações .trazid;is pel.a nova lei 12.545/1,1. Fato estes que merece totaL ater:rçãOiçfa.s:~r,ª~ões
em que doravante passará a expor.

• ~ '~ : '-o 1'-- '.-t ;

11.2.2 - DAS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI N° 12.545/11- CONFIRMAAFRONTAAO


PRINciPIO DA LEGALIDADE

....-.. a
- '," Ê de notório s'aber, "que fustigada Lei ri" 9.933/99 vem sendo objeto
de discussões judiciais desde o momento de sua publicação, por ser uma norma em branco, e
não trazer aplicabilidade aos métodos de fiscalização impostos pelo INMETRo.:atravél:Lde
Regulamentos Técnicos Metrológicos.
Com o advento da Lei n° 12.545/11, que trouxe consigo as devidas
alterações à Lei n° 9.933/99, surge novo texto legal ao artigo r da Lei 9.933/99 acerca da
~onstituição da infração, onde apregoa com máxima clareza os seguintes termos, in ver bis,' .
.•....... e • •

:.,.Av..CeLj';:l)gênio Jardim, n° .153, Qd. 261, Lote 15.Setor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74.175-100, Fone: (62) 3954.8989.
" Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
correío@brasilsalomao.com.br 'hWW. brasílsalomao .com ..br 4
;;<~':) ~(~~~~~(;:
, .,: ;:"

'.',' .-," ,.'-' .. - .."'

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BRASIL SALOMÃO C MATTHES

"Art. 7°. Constituirá in£ração a ação ou omissão


contrária a qua~quer das obrigações instituídas por
esta Lei e pe~os atos expedidos pe~o Conmetro e
pe~o Inmetro sobre metro~ogia ~ega~ e ava~iação da
con£ormidade compu~sória, nos ter.mos do seu decreto
regu~amentador". (grifamos)

Ou seja, o legislador veio pôr termo ao antigo debate e reafirmar, >

agora expressamente, QUE A REFERIDA LEI N° 9.933/99 CARECE DE UMA


REGULAMENTAÇÃO!, E mais, não só reafirmou o que já era nítido aos lúcidos aplicadores do
Direto, acerca da falta de regulamentação da vergastada norma, COMO DETERMINOU A
FORMA A SER FEITA TAL REGULAMENTAÇÃO. QUAL SEJA: "DECRETO
REGULAMENTADOR "e não portarias ou resoluções!

Nota-se, por oportuno, qüe o Legislador pátrio consolida o


entendimento de que a Lei 9.933/99 SEMPRE precisou e precisará ser regulamentada acerca
da constituição da infração.

". , ..
;- ....•.. -.,"

Desta feita, imperiosos.se faz remeter à inevitável conclusão:.:." NÃO'


HÁ FALAR EM SUBSISTÊNCIA DOS REFERIDOS AUTOS DE INFRAÇÃO, HAJA~V'STà
ESTAREM FUNDADOS EM NORMA EM BRANCO, CUJO TEXTO EXPRESSA
CATEGORICAMENTE A NECESSIDADE DE SE CR1AR . uNi 'DÉCRETÕ
REGULAMENTADOR' PARA DAR EFETIVA APLICAÇÃO À LEI N° 9.933/99" .

Quando o artigo 9° - A da Lei 9.933/99 afirma que o "regulamento


desta lei fixará os critérios e procedimentos para aplicação das penalidades''., .oãoestáse
referindo ao mero RegulamentoTécnico Metrológico que detalha o procedimento de pesagem
dos produtos e critérios aritméticos para averiguação da conformidade do peso líquido, mas
sim, ao REGULAMENTO - DECRETO REGULAMENTADOR apregoado pelo artigo r da
mesma Lei.

Sobre este Decreto Regulamentador, não se pode confundir, pois a


competência para editá-lo é exclusiva do Chefe do Poder Executivo (Presidente da Hepúbliça):;
conforme delimitado pelo artigo 84, inciso IV da Carta Republicana de1987,>ye[bis».;:~ '>';v';~<)

"Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da


República:
( ... )
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem
como expedir decretos e regulamentos para sua. f~.fa'l,
execução;" (g.n) .. >" _, 'É •• _

Neste sentido, mister se faz esclarecer que esta competência, alem


de privativa ao Presidente da República, é indelegável, conforme aperfeiçoou.o..parágrafo'único
do artigo supracitado, vide:
I•.

(I' Av. CeL Eugênio Jardim, n° 153, Qd, 261, Lote 15, Selor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74.175-100, Fone: (62) 3954-8989.
: Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas
correio@brasilsalomao.com,br wViw.brasilsaíomao.com.br 5

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BHASIL SALOMÃO e MATTHES
J Q \' o C ~ C : ~

"Parágrafo único. O Presidente da República poderá


delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e
XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas
delegações."

Face á expressão terminológica utilizada pelo legislador pátrio, vale


trazer à baila, os conceitos de Portaria, de Resolução e de Decreto Regulamentador, pelos
esplêndidos ensinamentos da lima. Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sua obra:
Direito Administrativo, 238 edição, São Paulo, Atlas, 2010, pág. 233, vide:

"Decreto é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais,


emanados do Chefe do Poder Executivo (presidente da Republica,
Governador e Prefeito). Ele pode conter, da mesma foram que a lei, regras
gerais e abstratas que se dirigem a todas as pessoas que se encontram na
mesma situação (decreto geral) ou pode dirigir-se a pessoa ou grupo de
pessoas determinadas.
Quandoproduz efeitos gerais, ele pode ser: - -.
.. .. ... :: ...•.......•. ' ,

1.. regulamentar ou de execução, quando expedido.combase:.no. artigo


84, IV da Constituição,para fiel execução da lei; (...) " '.,'-'. . C"':'. ;~.,
".r ",' ,~~ • '.~.

Resolucão e Portaria são formas de que se revestem os atos; gerais ou


individuais emanados de autoridades outras que não o Chefe do Executivo."
(sublinhamos)

:.. Ora, nobre julgador, toda a celeuma que sefirmouem.tais.Leis e:nos


atos normativos expedidos pelo INMETRO, fora esclarecida e direcionada pela Lei 12.545/11.

o legislador pátrio, mui sabiamente, ao invocar a forma correta


(Decreto Regulamentador) para determinação da CONDUTA INFRATORA, visto que se
deparava todo esse tempo com a omissão da Lei em DEFINIR tal conduta, acabou por
atestar que tanto a Lei 5.966173 (criadora do CONMETRO e do INMETRO), quanto a
Lei 9.933/99 (delimitadora das competências do CONMETROe' do INMETRO),nã'O
trouxeram em seu texto legal a definição de infração, de infrator e principalmente,~a
conduta infratora, necessitando serem complementadas por meio de outro instrumento
normativo.

Essa omissão, permitiu que, de uma forma ultrajante e ilegal, 'mero


Presidente de uma Autarquia Federal (INMETRO), por meio de Regulamentos Técnicos
trazidos por Portarias, viesse a estabelecer uma conduta infratora, para que se fizesse possível
a aplicação das respectivas sanções entabuladas nos arts. 8° e 9° da lei 9.933/99. Ou seja,
editou ato normativo cuja matéria é privativa à atividade legislativa ou do Chefe do Executivo ..

Sendo assim, para melhor resolver esta celeuma, digne-se, em


responder os seguintes questionamentos, visto que são em suma oportunos para se desvendar
ainda mais a presente controvérsia:
, I

Av. CeL Eugênio Jardim, n° 153, Qd. 261, Lote 15. Setor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74.175-100, Fo!1e: (62) 3954-8989.
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - 8elo Horizonte - Campinas - Franca - Três lagoas
correio@brasilsalomao.com.br www.brasílsalornao.com.br 6

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IIII
BHASIL SALOMÃO e MATTHES

"Qual é este DECRETO REGULAMENTADOR que atribui aplicabilidade à


lei 9.933/99 e legitima a aplicação das multas impostas por esta lei.
conforme determina o artigo ?" r
"Não existindo. ainda. tal Decreto Regulamentador. poderia uma autarquia
federal descumprir tal exigência legal e constituir infração por meio de outro
instrumento diferente ao estipulado pela Lei ?"

"Se a Lei 12.545/11 estipula uma FORMA específica do instrumento


normativo que irá definir a conduta infratora, visto que é matéria que
envolve restrição de direito - sanção. não seria uma afronta a tal Lei outro
instrumento normativo determinar tal conduta ? Não estaria incorrendo em
afronta aos princípios da legalidade e da Tipicidade ?"

Assim, à vista dos. princípios constitucionais da estrita


legalidade e da tipicidade, a nova Lei 1.2.545/11 DETERMINOU EXPRESSAMENTE a
criação de um DECRETO REGULAMENTADOR para instituir a conduta infratora,
tipificando o que seria infração à Lei. Destarte, poderá alguém opor-se a tal ordem
aplicando multas sem que haja a criação deste decreto regulamentador?

Óbvia é a conclusão de que o Inmetro não poderia aplicar as


penalidades previstas nos dispositivos supra mencionados, pelo que eles ainda nãÓ.-foram
devidamente regulamentados, vez que, trata-se de preceito legal em brancoí que parao-s'érênl
aplicados devem ser regulamentados por -"Lei ou Ato privativo do Chefe do Poder
Executivo" e nunca porhovas portarias ou resoluções. __ oC_'o_:;"".,_,_~~;~'~:-lo~!o}D.!_:t.

DA DESPROPORCIONALlDADE NA APLICAÇÃO DA MULTA

Sendo os argumentos acima expostos insuficientes para implicar o


cancelamento do auto de Infração ora combatidos, o que se admite tão ,somente, por apego:ao
debate, pugna esta C. Comissão Julgadora em aplicar com a máxima justiça a valoração da
respectiva multa como vem sendo estipulado pelos outros órgãos delegados do INMETRO, a
exemplo, documento em anexo.
',. ,.,'

~,- " Assim', éonsta' da inteligência do Art. 9°;910, L--ui ::e:~:~2«>',;~d~{~;~éL~n~


9.933/99, in verbis: '''.C'" .'._c,

"Art. 9° ( ... )
~ 1° Na ap~icação da pena~idade de mu~ta, a autoridade
coçetente ~evará em consideração, a~ém da .. gravidade da
," infração: ' •...• , : i. .• \ .~ \; 1..••• ,; , t .•.': .•..~ I ~ ;

_I ~ a vantagem.auferida pe~o infrator;


III.-o prejuízo.causado ao consumido;:.
~.;"".

~ 2° As mu~tas previstas neste artigo poderão ser


ap~icadas em dobro. em caso de reincidência." (sI grifos no
original)
Ora, nobres Julgadores, não há falar em respeito ao princípio da
proporcionalidade ou mesmo atenção aos parâmetros dotados pela norma regulamentadora
acima transcrita, quando o i. Fiscal atribuiu à multa uma valoração de R$.1 0.850,00. (dez mil;
~".
. , "",:.': . -, .' .,,".~.; ri';,. ••

c '"Â'V"CÚ Eugênió Jàrdim~ n" 153. -Qd. 261, Lote 15;-Sélof Marist~, GOiánia- GO:CEP;7 4.175: i0-0, Fone: 16?T3~M:W69,,':'). ",;
~;~:~", <. - . Ribeirão Preto - São PilUJO'- Goiânia - Belo.Horizonte '- Campinas ~ Franca ~'T'fêsLagol:í$" ... 'c... ~ ,, .• :J
(-;,: o"" '. • ••• 0_. .correio@brasílsalomao.com.br www.brasilsalomao.com.br 7

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BHASIL SALOMÃO e MATTHES
,t. o 11 o C A c: I..

oitocentos. e cinquenta reais). O que se mostra COMPLETAMENTE CONTRADITÓRIO nas


mult~s aplicadas pelos outros Institutos delegados e por este mesmo C. Instituto em outros
casos idênticos, onde trata-se de mesmo objeto e mesma situação de incidência.

Nota-se que há uma nítida disparidade entre a atribuição de R$ 10.850,00


dada por este C Instituto, com o valor aplicado pelos demais órgãos delegados em outros casos
idênticos ao caso em tela.

Ora, questiona-se, por acaso não são seguidos os mesmos critérios de


aplicação das penalidades pelos órgãos delegados? Ou, não são todos submetidos ao mesmo
órgão dirigente Federal- INMETRO - que estipula parâmetros internos de acordo com a norma
vigente para aplicar as multas?

Destarte, requer seja RETIFICADA tal penalidade por ferir diretamente os


critérios da legislação supra, bem como comprometer as diretrizes do princípio da
proporcionalidade na aplicação de sanções, haja vista, estar amplamente comprovada tal
desigualdade de valores.

111- DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

a) seja julgado improcedente o AI lavrado, quer seja pela, demonstração


nos autos (:) rígido controle de peso da linha de produção da recorrente, conforme planilha
anexada à defesa, através da qual se comprova que o lote dos produtos periciados (objeto da
presente autuação), foi devidamente APROVADO; quer seja pela nulidade apresentada no
procedimento administrativo,jacea patente afronta ao devido processo .legal, à :ampla:~d.efeSa}e
a9 contraditóri<?, restando por fim a REFORMAda r..decisãoatacada" ' ... o' ,:, .<;;.:: ;'::; ~'ii;,\Si,'l()
-',,~ '., ",.:<~.'~.:>j :'.>. .~i;':~'_~
(i(::í.t{.!~~~
, . b), ,não ,sendo este o 'entendimento de Vs. Senhorias, requer seja
REDUziDO o' valor da multa de R$ 10.850,00 (dez mil, oitocentos e cinquenta reais) por
configurar-se nitidamente ABUSIVO, para um valor aproximado ao aplicado pelos outros órgãos
delegados, por ser medida de lidima justiça e garantia da segurança jurisdicional-:administrativa
deste C. Instituto, vez que, tratam-se das mesmas.condições de autuação:obj~,to".il1,fl:'açã.o
~í~~q.uadra'mentoleg~l.. '.'.'; ~._.
'.,~
~',"'
..'.,.~ \,â.
c:\~;:,'.:',.
Termos em que,
Pede deferimento.
Goiânia, 03 de junho de 2015.

Fouad Z. Rabahi Neto Klaus E. Rodrigues Marques. .. ',"


, OAB/GO 37.842 OAB/C;Q,29.SU,1-lt.,,, ,.,_'.,.',::,~.
()ABISP,l1!2~$.4_Q.;_,~."._>..,-, \.~~;

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..." .....• ..•;-.,~ .\.:.:

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" Av, Cel. Eugênio Jardim, n° 153, Qd. 261, Lote 15, Setor Marista, Goiânia - GO, CEP: 74,175-1 00, Fo~e: (62) 3954-8989,. ").,,
Ribeirão Preto - São Paulo - Goiânia - Belo Horizonte - Campinas - Franca - Três Lagoas ,
' correio@brasilsalomao,com,br wv.iW,brasilsalomao:com:br' " , ," / .. : ;,: .".".'""
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. )

o Ribeirão Preto - SP - Av. Presidente Kennedy 1255 B. Nova Ribeirânia Cep 14096-340 Tel. 55 16 36034400 Fax. 55 16 3603 4427

O São Paulo - SP - AI. Jaú, 1742 4° andar Cerqueira Cesar Cep 01420-002 Tel. 55 11 3087 4800 Fax 5.5-11 30874848
O Goiânia - GO - AI. Cel. Eugênio Jardim, 153 quadra 261,Iote 15 Setor Marista, Cep 74175-100 Tel. 556239548989 Fax 5562 3091 7?31

O Belo Horizonte - M~' - Av. Luiz Paulo Franco, 385 conj. 605 Belvedere Cep 30320-570 Tel. 55 31 2555 5001
O Campinas. SP - Av. Dr. Jesuíno MarcondesMachado, 2382 Chácara da Barra Cep 13090-723 Tel. 55 19 3233 4166/ 3237 4091

O Franca - SP - R. pad~eAAtlRillta, ~~80 Sala 4 Centro Cep 14.400-740 Tel. 55 16 3723 7879 Fax 55 16 3723 7877
O Três Lagoas - MS - R. João Carrato, 540 Centro Cep 79601-010 Tel. 55 67 2105 9500

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BRASIL SALOMAO e MATTHES '


ADVOCACIA
1
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À SEDE DO IPEM/SP
RUA SANTA CRUZ, No 1922
BAIRRO VILA GUMERCINDO - sAo PAULO/SI'
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GOVERNO DO ESTADO
DE5ÃOPAULO

Processo: 9893/15
SÉCRETAll.lA
INSTITUTO
DAJUSnçA,E DA DEFESA.DA
DE PESOS E .MEDIDAS DO. ÊsTAno
Ótg30 n';legado do INMETRO
:ISO 9001,2005
ÜDADANIA
DÊ.SÃO PAULO

IPEM"
JR3330/SP_ACMAZZEI

Autuado: PEPSICO DO BRASIL LTDA

Ao Sr. Dirigente:

Certifico que a autuada interpôs RECURSO ao Sr. Presidente do INMETRO,


obedecido o prazo legal.
O presente processo já foi analisado através de parecer anterior que
passa a fazer parte integrante desta manifestação, acrescentando-se o
seguinte:
Não há como acolher o apelo da recorrente que descumpriu disposições da
legislação vigente. Em suas razões de recurso não repele o ilícito
praticado, mas procura justificá-lo com razões de ordem técnica ou
particular, o que, por si só vem a confirmar a correta autuação.
Suas razões de recurso tem por base os mesmos elementos defensivos ]a
apreciados e refutados por ocasião da defesa. Na ausência de fatos novos
que autorizem a reforma pretendida, sugere-se a manutenção da decisão
recorrida.
Cabe salientar que o Princípio da Proporcionalidade, abordado pela
Recorrente, não foi desrespeitado, tendo em vista que os critérios de
julgamento adotados pela Administração estão amparados pelo ~ 1°, art. 9°
da Lei nO. 9.933/99, sendo que para aplicação da penalidade de multa, a
autoridade levará em consideração, além da gravidade da infração, a
vantagem auferida pelo infrator, a condição econômica da empresa e,
principalmente, seus antecedentes, assim como, o prejuízo causado para o
consumidor.
Não há que se questionar a razoabilidade da ação fiscal quando esta
agiu nos estritos termos da legislação aplicável à espécie, qua;( seja, Lei
n. 9.933/99 e regulamentação metrológica que serviu de base para a
lavratura do Auto de Infração.
A matéria é fática e a decisão recorrida, apoiada nos fatos e nas
conclusões de regular exame pericial, aplicou à espécie o adequado direito.
Assim, por não existirem dúvidas quanto à materialidade da ilicitude e
não tendo a recorrente apresentado qualquer fundamento jurídico que enseje
a reforma da decisão recorrida, opina-se pela sua MANTENÇA.
"-- ---.......

Consoante disposto no art. 23 do Regulamento Adminstrativo baixado


pela Resolução CONMETRO 08/06, opino pela remessa do presente processo à
apreciação superior.

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S1i:CRETARIA DAJUSTlÇAÊ DA DEF'ESA DA CIDADA:lIoiA,
íNSTI1tJTb Dl:; PESOS E MJ::DIDAS DO ESTADO PESA0 PAUL()
Órgão PeIegado do INMETRO
GOVERNO DO ESTADO ISO 900 1:2008
DE SÁO PAULO
JR3330/SP_ACMAZZEI

Processo: 9893/15

Autuado: PEPSICO DO BRASIL LTDA

São Paulo, 29 de outubro de 2015.

De acordo.

Encaminhe-se o presente processo ao Sr.


Presidente do INMETRO.

São Paulo, 29 de outubro de 2015.

CLOVIS VOLPI
SUPERINTENDENTE
IPEM / SP

WpUV(U !t~

',Ira', ,

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Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia-INMETRO.
Comissão Permamente para Apreciação e Julgamento de Recursos Administrativos
Rua :Santa Alexandrina, 416 - Rio Comprido - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20.261-232.
T\=lefone: (21) 2563-2800 - Fax: (21) 2563-5569 - E-mail: profe@inmetro.gov.br

Pro.cessa 9893 / 2015 / SP


Auto. de Irifraçãa 2739965 / 2015
Interessada PEPSICO DO BRASIL LTDA.

Senhar Presidente da Camissãa Permanente,

A recarrente, incanfarmada cam a decisão. pralatada em primeira


grau, Órgão. Fiscalizadar "a qua", interpõe RECURSO, abjetivanda a
refarma da decisória.

Na casa em tela, a praduta camercializada pela recarrente, não.


cumpriu ao. estabelecida nas narmas expedidas pela Canmetra/Inmetra.

Trata-se, pais, de atividade típica da exercício. regular da


pader de palícia que se caracteriza pela mada de atuar da autaridade
administrati va que cansiste em intervir na exercício. das atividades
individuaii susceptíveis de fazer perigar interesses gerais.

A finalidade da palícia administrativa é prevenir atentadas à


ordem' pública e garantir a respeita à segurança, à higiene, à ardem,
aas castumes, à tranqüilidade pública, à prapriedade e aas direi ta
individuais au caletivas, par meia da impasiçãa de limites ao. direita,
aa,interesse particular au à liberdade individual.

Assim, a atividade estatal de fiscalização. das instrumentas de


medição., das mercadarias pré-medidas e da avaliação. da canfarmidade das
pradutas, atende a um reclama de prateçãa da caleti vidade, impanda
candicianamentas ao. particular, em favar da interesse pública.

Nesse diapasão., a art. 3°, da Lei nO 9.933/99, dispõe que:

Art. 3° - O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e


Tecnologia - Inmetro, autarquia vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, criado pela
Lei nO 5.966, de 1973, é competente para: (Redação dada
pela Lei nO 12.545, de 2011) .
( ... )
II - elaborar e expedir regulamentos técnicos que disponham
sobre o controle metrológico legal, abrangendo instrumentos
de medição;
III exercer, com exclusividade, o poder de polícia
administrativa na área de Metrologia Legal;
IV - exercer poder de polícia administrativa, expedindo
regulamentos técnicos nas áreas de avaliação da
conformidade de produtos, insumos e serviços, desde que não
constituam objeto de competência de outros órgãos ou
entidades da administração pública federal, abrangendo os
seguintes aspectos: (Redação dada pela Lei nO 12.545, de
2011) .
(...). (Redação dada pela Lei nO 12.545, de 2011).

INMETROInstituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia-INMETRO.

Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 97
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Comissão Permamente para Apreciação e Julgamento de Recursos Administrativos
Rua Santa Alexandrina, 416 - Rio Comprido - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20.261-232.
Telefone: (21) 2563-2800 - Fax: (21) 2563-5569 - E-mail: profe@inmetro.gov.br

Voltando os olhos para o caso dos autos, é fácil perceber que


os aspectos que demandam a fiscalização do Inmetro são,
,ontolbgicamente, de dinâmica e especificidade tais que seria impossível
à lei iegulá-los na sua integridade, o que autoriza, materialmente, a
'delegação de tal função, pelo legislador, a autoridade tecnicamente
mais capaz.

Materialmente não há qualquer inconstitucionalidade na edição


de atos normativos pelo Inmetro, desde que limitados àqueles parâmetros
que a lei lhe atribuiu competência.

Como é fácil perceber, o Inmetro recebeu atribuição legal para


definir os critérios técnicos que possibilitem o controle de produtos
pré-medidos e comercializados em unidade de massa e volume de conteúdo
nominal igual. Trata-se de delegação de atividade que escapa ao campo
político e que nada se relaciona com as escolhas típicas de um
parlamento representativo.

, " ,Com relação à aplicação da penalidade, a Lei nO 9.933/1999


dispõe sobre as possíveis sanções aplicáveis:

Art. 8° Caberá ao Inmetro ou ao órgão ou entidade que


detiver delegação de poder de polícia processar e julgar as
infrações e aplicar, isolada ou cumulativamente, as
seguintes penalidades:

I - advertência;

11 - multa;

111 - interdição;

IV - apreensão;

V - inutilização;

VI - suspensão do registro de objeto; e


VII - cancelamento do registro de objeto. (Redação dada
pela Lei nO 12.545, de 2011).

A lei transcrita, porém, não prevê que a ordem indicada seja


também uma ordem. imposi tiva a ser seguida sucessivamente pelo
administrador. Mais que isso, a análise sistemática de nossa legislação
deixa evidente que a exposição de punições em rol, na forma de incisos,
,é costumeiramente adotada pelo legislador quando pretende explicitar os
diversos tipo~ de puriição aplicáveis a um caso concreto.

INMETROInstituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia-INMET.RO.

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Telefone: (21) 2563-2800 - Fax: (21) 2563-5569 - E-mail: profe@inmetro.gov.br

Também sistematicamente, as punições previstas no Direito


Administrativo são aplicadas de acordo com a gravidade da infração
cometida pelo particular, e não numa ordem sucessiva.

No caso dos autos, houve, efetivamente, lesão ao direi to do


cbnsumidor, culminando com a imposição da penalidade, portanto, não há
nos autos nada que descaracterize a infração constatada.

Desta forma,. como se extrai dos elementos probatórios, não


assiste razão à recorrente.

Posto isto, conheço do Recurso, porém nego-lhe provimento,


mantendo a decisão que homologa a autuação.

É o parecer que se submete à análise da presidência do


Inmetro.

Em 08/11/2016

'J~ / (dt/</-L-
~;~L ALMEIDA ~E OLIVEIRA
Procurador-Chefe Nacional

Senhor Presidente,

A autuação foi realizada de acordo com os regulamentos


técnicos pertinentes, refutando-se os argumentos articulados em recurso
pela correta descrição da irregularidade apontada pela fiscalização.

Nesta medida, a decisão originária não merece modificação.

Rio de Janeiro, 08/11/2016

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RAIMUNDO ALVES DE REZENDE
Diretor de Metrologia Legal do Inmetro
Mat. Siape 448413

:c:,
INMETRO Instituto Nacional 'de Metrologia, Qualidade e Tecnologia-INMETRO.

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Serviço Público Federal
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO

Processo N° 9893/2015,

Auto(s) de Infração: - 2739965

NOTIFICAÇÃO DE DECISÃO FINAL

Notificamos a Vossa (s) Senhoria (s) de que foi NEGADO PROVIMENTO ao Recurso administrativo interposto em
08/06/2015 contra Decisão originária do(s) Auto(s) de Infração acima mencionado(s), confirmando subsistente pela Instância Superior,
mantida a penalidade de multa no valor de R$ 10.850,00 ( dez mil, oitocentos e cinquenta reais) .
Assim, V. Sa. deverá efetuar o pagamento da guia anexa, em qualquer agência bancária, para crédito do Inmetro, sob pena
de:
- INSCRIçÃO do débito como DÍVIDA ATIVA do Inmetro e ajuizamento da AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, nos
termos da Lei n.O6.830/80;
- Atualização da dívida incidindo: correção monetária, multa, juros, honorários e despesas judiciais;
- INCLUSÃO no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados dos Órgãos Federais), após 75 (setenta e
cinco) dias, nos termos da Lei 10.522 de 19 de julho de 2002, que impedirá a obtenção de crédito que envolvam recursos públicos,
celebração de contratos e convênios.
- Informamos, ainda, que o título poderá ser encaminhado ao Cartório de Títulos e Protestos, nos termos da Lei nO
9.492/97.
Os autos do processo em referência ficarão à disposição de V. Sa., pelo prazo de 05(cinco) dias, junto ao Setor Jurídico do
IPEM, pelo telefone (OXXII) 3581-2000 ou em nossa sede à R. SANTA CRUZ, 1922, Bairro VILA GUMERCINDO - São Paulo
- SP.

GIORDANO BASSANI DE BARROS


DIRETOR DE DEPARTAMENTO - Matr. 2568 São Paulo, 13 de fevereiro de 2017.

Banco do Brasil 001-9 COBRANÇA REGISTRADA Recibo do Sacado


Parcela Vencimento
13/03/2017
Agência / Código
2234-9/333.025.7
Destaque aqui _

Banco do Brasil 001-9 00190.00009 02941.035137 00008.050171 9 70970001085000


-t,ocal de Pagamento Parcela Vencimento
IUALQUER AGÊNCIA BANCÁRIA OU LOTÉRICA 13/03/2017
Nome do beneficiário /CNPJ Agência / Código do Cedente
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia / 00.662.270/0003.20 2234-9 / 333.025-7
Data de Emissão Número do Documento Espécie Doc Data do Processamentc Nosso Número
14/02/2017 294103513000080508 29410351300008050
Uso do Banco Carteira Espécie Quantidade (=)Valor do Documento
17/108 9 - Real 10.850,00
Instruções: (-)Descontos/Abatimentos
***************************
(-)Outras Deduções(aba)
***************************
(+)Mora/Multa (Juros)
***************************
Não receber após o vencimento. O não retará Inscrição no CADIN e em Dívida (+)Outros Acréscimos
Ativa. ***************************
(=)Valor Cobrado
GUIA - GRU - COBRANÇA
10.85000
Sacado:
PEPSICO DO BRASIL LTDA / CNPJ: 31.565.104/0001-77
Rua VERBO DIVINO, 1661 8" ANDAR PARTE, SALA 1 CHACARA SANTO ANTONIO
Cod. Propr. 447819
4719-002 SÃO PAULO
Autenticação Mecânica

r--. _~
F1Cha Compensaçao
11111111111111111111111111111111111111111111

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral https:/ Iwww.receita.fazenda.gov.br/PessoaJ uridica/CNP JI cnpjreva/C ...

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à
RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURíDICA

NÚMERO DE INSCRiÇÃO DATA DE ABERTURA


COMPROVANTE DE INSCRiÇÃO E DE SITUAÇÃO
31.565.104/0001-77 31/01/1983
MATRIZ CADASTRAL

I NOME EMPRESARIAL
PEPSICO DO BRASIL LTDA

TíTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)


--*

CÓDIGO E DESCRiÇÃO DAATMDADE ECONÔMICA PRINCIPAL


10.99-6-99 - Fabricação de outros produtos alimentícios não especificados anteriormente

CÓOIGO E DESCRiÇÃO DAS ATMDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


82.11-3-00 - Serviços combinados de escritório e apoio administrativo
49.30-2-02 - Transporte rodoviãrio de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e
internacional

CÓDIGO E DESCRiÇÃO DANATUREZAJURíDICA


206-2 - Sociedade Empresãria Limitada

LOGRADOURO
AV PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK I NÚMERO
180
II COMPLEMENTO
ANDAR 6 E 7
--------------~
I CEP
04.543-000
BAlRROIDISTRITO
VILA NOVA CONCEICAO
MUNiCípIO

I SAOPAULO
fUFI
~
TELEFONE

I
ENDEREÇO ELETRÔNICO
REGULATORIO@PEPSICO.COM (11) 3905-4976

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)

*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL

ATIVA 03/11/2005

MOTNO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

******** ********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nO1.634, de 06 de maio de 2016.

Emitido no dia 13/06/2017 às 12:16:37 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

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1 de 2 13/06/201712:22

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO, CI~NCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

FICHA CADASTRAL SIMPLIFICADA

NESTA FICHA CADASTRAL SIMPLIFICADA, AS INFORMAÇÓES DOS QUADROS "EMPRESA", "CAPITAL", "ENDEREÇO", "OBJETO SOCIAL" E
"TITULARISÓCIOS/DIRETORIA" REFEREM-SE Á SITUAÇÃO ATUAL DA EMPRESA, NA DATA DE EMISSÃO DESTE DOCUMENTO.

A SEGUIR, SÃO INFORMADOS OS EXTRATOS DOS CINCO ÚLTIMOS ARQUIVAMENTOS REALIZADOS, SE HOUVER.

A AUTENTICIDADE DESTA FICHA CADASTRAL SIMPLIFICADA PODERÁ SER CONSULTADA NO SITE WWW.JUCESPONLlNE.SP.GOV.BR.
MEDIANTE O CÓDIGO DE AUTENTICIDADE INFORMADO AO FINAL DESTE DOCUMENTO.

PARA OBTER O HISTÓRICO COMPLETO DA EMPRESA, CONSULTE A FICHA CADASTRAL COMPLETA.

EMPRESA

ANOTAÇÃO JUDICIAL

'ENOMINAÇÃO ATUAL:
rlEPSICO DO BRASIL L TOA.

DENOMINAÇÓES ANTERIORES:
PIZZA HUT DO BRASIL RESTAURANTE LTOA.
PEPSICO DO BRASIL LTOA
PEPSICO DO BRASIL LTOA

TIPO: SOCIEDADE LIMITADA

NIRE MATRIZ DATA DA CONSTITUiÇÃO EMISSÃO

35208690106 21/06/1989 12/06/2017 16:35:07

INIcIO DE ATIVIDADE CNPJ INSCRiÇÃO ESTADUAL

21/06/1989 31.565.104/0001-77

CAPITAL

R$ 1.505.367.455,00 (UM BILHÃO, QUINHENTOS E CINCO MILHÓES, TREZENTOS E SESSENTA E SETE MIL, QUATROCENTOS E CINQUENTA E
CINCO REAIS)

-/
ENDEREÇO

LOGRADOURO: AVENIDA PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK NÚMERO: 180

BAIRRO: VILA NOVA CONCEICAO COMPLEMENTO: 6 E 7 ANDAR

MUNIClpIO: SAO PAULO CEP: 04543-000 IUF:SP

OBJETO SOCIAL

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS ALlMENTlclOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE


TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MUDANÇAS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E
INTERNACIONAL
SERViÇOS COMBINADOS DE ESCRITÓRIO E APOIO ADMINISTRATIVO

l1TULAR I SÓCIOS I DIRETORIA

CMC INVESTIMENT COMPANY, DOCUMENTO: 11070842000, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO. COM VALOR DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE $

Documento Gratuito Página 1 de 5


Proibida a Comercializaçao

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
5,00, (SEDE EM CLARENDON HOUSE, 2 CHURCH STREET, HAMilTON HM 11, BERMUDAS)

ERIDANUS INVESTIMENTS S.A.R.L., DOCUMENTO: 00000000001, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO. COM VALOR DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE
DE $1.448.120.160,00, (SEDE EM 2 RUE JOSEPH HACKIN, LUXEMBURGO)

FLAVIA MARIA GARCIA SCHlESINGER, NACIONALIDADE BRASilEIRA, CPF: 176.484.988-47, RG/RNE: 205108532, RESIDENTE A RUA VERBO
DIVINO, 1661,8 AN PT Sl 1, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO - SP, CEP 04719-002, NA SITUAÇÃO DE ADMINISTRADOR, ASSINANDO
PELA EMPRESA.

JOAO FRANCISCO ALMEIDA DE FREITAS CAMPOS, NACIONALIDADE BRASilEIRA, CPF: 084.518.788-06, RG/RNE: 12573315X, RESIDENTE A
RUA VERBO DIVINO, 1.661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO - SP, CEP 04719-002, NA SITUAÇÃO DE ADMINISTRADOR,
ASSINANDO PELA EMPRESA.

JULIO CESAR MARTINEZ lUCERO, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 232.499.568-99, RG/RNE: V476057U, RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO,
1661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, NA SITUAÇÃO DE ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA., (ENDERECO: RUA
VERBO DIVINO 1661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON).

MARIANO ESPINOSA lOPEZ, NACIONALIDADE VENEZUELANA, CPF: 239.581.498-98, RG/RNE: 111032125, NA SITUAÇÃO DE DIRETOR SEM
DESIGNAÇÃO E ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA., (DOMICILIADO EM JUMEIRAH GOlF STAlES, LIME TREE VALlEY, VllLA B-41
DUBAI, EMIRADOS ARABES UNIDOS).

MYRNA PAULA MACIAS lU NA, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 238.210.938-62, RG/RNE: G182631V, RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO,
1.661, 8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, NA SITUAÇÃO DE ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA., (ENDERECO: RUA
VERBO DIVINO 1.661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON).

PEPSI-COLA INDUSTRIAL DA AMAZONIA l TOA, DOCUMENTO: 13200356977, SITUADA A AVENIDA AUTAZ MIRIM, 1383, DISTRITO INDUSTRIAL,
MANAUS - AM, CEP 69075-155, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO. COM VALOR DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE $ 57.247.290,00.

5 ÚLTIMOS ARQUIVAMENTOS

NUM.DOC: 080.503/17-2 SESSÃO: 15/02/2017

ENDEREÇO DA FILIAL NIRE 35903442042, CNPJ 31.565.104/0305-99, SITUADA A AVENIDA NACOES UNIDAS, DAS, 14171, TORRE
CRYSTAl, VILA GERTRUDES, SAO PAULO - SP, CEP 04794-000. ALTERADO PARA AVENIDA PRESIDENTE JUSCELINO
KUBITSCHEK, 180,8 AN (PT), 9, VILA NOVA CONCEICAO, SAO PAULO - SP, CEP 04543-000. , DATADA DE: 16/12/2016.

ENDEREÇO DA FILIAL NIRE 35902913653, CNPJ 31.565.104/0294-00, SITUADA A RUA DOZE DE SETEMBRO, 1173, VILA
GUilHERME, SAO PAULO - SP, CEP 02052-001. ALTERADO PARA RUA ITAUNA, 85, VILA MARIA BAIXA, SAO PAULO - SP, CEP
02111-030. , DATADA DE: 16/12/2016.

NUM.DOC: 120.272/17-9 SESSÃO: 09/03/2017

ARQUIVAMENTO DE OUTROS, DATADA DE: 03/02/2017. REUNIRAM-SE OS SOCIOS A FIM DE DELIBERAR SOBRE (I) A
CONCESSAO DE FIANCA A SER PRESTADA EM FAVOR DAS SOCIEDADES DO GRUPO: (A) CIPA INDUSTRIAL DE PRODUTOS
ALIMENTARES l TDA., SOCIEDADE LIMITADA, COM SEDE NA RODOVIA BR 153, KM 13, S/N, JARDIM PARAISO, CEP 74984-431,
NA CIDADE DE APARECIDA DE GOIANIA, ESTADO DE GOlAS; E (B) CIPA NORDESTE INDUSTRIAL DE PRODUTOS
ALIMENTARES lTDA., SOCIEDADE LIMITADA, INSCRITA NO CNPJ/MF SOB N 03.359.885/0001-08, COM SEDE NA RODOVIA BR
101, KM 118, S/N, NA CIDADE DE ITAPORANGA D'AJUDA, ESTADO DE SERGIPE, CEP 49120-000 ("CIPA" E "CIPA NE",
RESPECTIVAMENTE), PARA FINS DE GARANTIA DO JUIZO NO AMBITO DE EXECUCOES FISCAIS ElOU QUAISQUER OUTROS
PROCESSOS QUE ENVOLVAM A PRESTACAO DE GARANTIA EM FAVOR DA CIPA E DA CIPA-NE ("FIANCA"); E (11) A
AUTORIZACAO PARA A SOCIEDADE NA FORMA DE SUA REPRESENTACAO SOCIAL A PRATICAR TODOS OS ATOS E ASSINAR
TODOS OS DOCUMENTOS REFERENTES A PRESTACAO E FORMALlZACAO DA FIANCA.

NUM.DOC: 169.355/17-2 SESSÃO: 07/0412017

NOMEADO FLAVIA MARIA GARCIA SCHlESINGER, NACIONALIDADE BRASilEIRA, CPF: 176.484.988-47, RG/RNE: 20510853-2-
SP, RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO, 1661,8 AN PT Sl 1, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO - SP, CEP 04719-002, COMO
ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA.

REMANESCENTE JULIO CESAR MARTINEZ lUCERO, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 232.499.568-99, RG/RNE: V476057-U,
RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO, 1661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO
PELA EMPRESA.(ENDERECO: RUA VERBO DIVINO 1661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON)

REMANESCENTE CMC INVESTIMENT COMPANY , DOCUMENTO: 11070842000, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO, COM VALOR DE
PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE $ 5,00.(SEDE EM CLARENDON HOUSE, 2 CHURCH STREET, HAMilTON HM 11, BERMUDAS)

DESTITUiÇÃO/RENÚNCIA DE HELIO HUMBERTO GARCIA GUZMAN, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 233.706.088-80, RG/RNE:

Documento Gratuito NIRE: 35208690106 Página 2 de 5


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Número do documento: 19073118133758400000018507986
V602080-9, RESIDENTE Á RUA VERBO DIVINO, 1661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, COMO ADMINISTRADOR,
ASSINANDO PELA EMPRESA.(ENDERECO: RUA VERBO DIVINO 1661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON)

REMANESCENTE SALVADOR ALFARO HERNANDEZ, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 234.977.918-14, RG/RNE: V762775-5,
RESIDENTE Á RUA VERBO DIVINO, 1661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO
PELA EMPRESA.(ENDERECO: RUA VERBO DIVINO 1661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON)

REMANESCENTE ERIDANUS INVESTlMENTS S.A.R.L. , DOCUMENTO: 00000000001, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO, COM VALOR DE
PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE $ 1.339.217.660,00.(SEDE EM 2 RUE JOSEPH HACKIN, LUXEMBURGO)

REMANESCENTE PEPSI-COLA INDUSTRIAL DA AMAZONIA LTOA , DOCUMENTO: 13200356977, SITUADA Á AVENIDA AUTAZ
MIRIM, 1383, DISTRITO INDUSTRIAL, MANAUS - AM, CEP 69075-155, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO, COM VALOR DE PARTICIPAÇÃO
NA SOCIEDADE DE $ 57.247.290,00.

REMANESCENTE ALINE PEREIRA MEDICI, NACIONALIDADE BRASILEIRA, CPF: 182.108.398-96, RG/RNE: 22554276-6 - SP,
RESIDENTE Á RUA VERBO DIVINO, 1.661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO - SP, CEP 04719-002, COMO
ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA.

REMANESCENTE JOAO FRANCISCO ALMEIDA DE FREITAS CAMPOS, NACIONALIDADE BRASILEIRA, CPF: 084.518.788-06,
RG/RNE: 12573315-X - SP, RESIDENTE Á RUA VERBO DIVINO, 1.661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO-
SP, CEP 04719-002, COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA.

REMANESCENTE MYRNA PAULA MACIAS LUNA, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 238.210.938-62, RG/RNE: G182631-V,
RESIDENTE Á RUA VERBO DIVINO, 1.661, 8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO
PELA EMPRESA.(ENDERECO: RUA VERBO DIVINO 1.661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON)

ENDEREÇO DA SEDE ALTERADO PARA AVENIDA PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK, 180, 6 E 7 ANDAR, VILA NOVA
CONCEICAO, SAO PAULO - SP, CEP 04543-000. , DATADA DE: 23/12/2016.

ALTERAÇÃO DE OUTRAS CLAÚSULAS CONTRATUAIS/ESTATUTÁRIAS: 11. INSERCAO DE NOVOS PARAGRAFOS NA CLAUSULA


QUINTA DO CONTRATO SOCIAL A) INSERIR NOVOS PARAGRAFOS A CLAUSULA 5 DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE.

CONSOLIDAÇÃO CONTRATUAL DA MATRIZ.

NUM.Doe: 232.066/17-6 SESSÃO: 23/05/2017

CAPITAL DA SEDE ALTERADO PARA $ 1.505.367.455,00 (UM BILHÃO, QUINHENTOS E CINCO MILHOES, TREZENTOS E
SESSENTA E SETE MIL, QUATROCENTOS E CINQUENTA E CINCO REAIS).

ALTERAÇÃO DA ATIVIDADE ECONOMICA / OBJETO SOCIAL DA SEDE PARA FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS
ALlMENTfclOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE, TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, EXCETO PRODUTOS
PERIGOSOS E MUDANÇAS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL, SERViÇOS COMBINADOS DE ESCRITÓRIO
E APOIO ADMINISTRATIVO., DATADA DE: 03/04/2017.

ARQUIVAMENTO DE RE-RATIFICAÇÃO: DECIDEM AS SOCIAS, POR UNANIMIDADE, RE-RATIFICAR A 52 AL TERACAO DO


CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE, DATADA DE 02 DE ABRIL DE 2015, ARQUIVADA PERANTE A JUCESP SOB O N 206.393/15-
5, EM SESSAO REALIZADA EM 20 DE MAIO DE 2015, REGISTRADA PERANTE A JUNTA COMERCIAL DO RIO GRANDE DO SUL
SOB O N 4118273, EM SECA0 REALIZADA EM 12 DE JUNHO DE 2015, PARA CORRIGIR OS DADOS MENCIONADOS ABAIXO DA
SEGUINTES FILIAIS: (A) A FILIAL DA SOCIEDADE INSCRITA NO CNPJ/MF SOB O N 31.565.104/0110-20, SITUADA NA AV. NGELO
GABRIEL BOFF GUASSELLI, N 700, BAIRRO: PARQUE DO SOL, NA CIDADE DE OSORIO, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
CEP 95.520-000, INCORRETAMENTE MENCIONAVA O NIRE 43.900.531.229 QUANDO O CORRETO SERIA NIRE 43.900.531.237; (B)
A FILIAL DA SOCIEDADE INSCRITA NO CNPJ/MF SOB O N. 31.565.104/0112-92, SITUADA NA RODOVIA GOVERNADOR LEONEL
DE MOURA BRIZOLA BR 386, QUADRA 25, LOTE ADMINISTRATIVO N. 187, QUARTA ZONA URBANA, BAIRRO PINHEIROS, CEP
95880-000, NO MUNICIPIO DE ESTRELA, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, INCORRETAMENTE MENCIONAVA O NIRE
43.900.531.245QUANDO O CORRETO SERIA NIRE 43.900.531.253; (C) A FILIAL DA SOCIEDADE INSCRITA NO CNPJ/MF SOB O N.
31.565.104/0278-81, SITUADA NA AVENIDA BAL TAZAR DE OLIVEIRA GARCIA, 1050, BAIRRO PASSO DA MANGUEIRA, CEP 91130-
000, NA CIDADE DE PORTO ALEGRE, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL INCORRETAMENTE MENCIONAVA O
NIRE43.900.989.217QUANDO O CORRETO SERIA NIRE 43.900.989.225;E (D) A FILIAL DA SOCIEDADE INSCRITA NO CNPJ/MF
SOB O N. 31.565.104/0280-04, SITUADA NA RUA VOLUNTARIOS DA PATRIA, 2083, BAIRRO SAO GERALDO, CEP 90230-070, NA
CIDADE DE PORTO ALEGRE, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, INCORRETAMENTE MENCIONAVA O NIRE
43.900.989.209QUANDO O CORRETO SERIA NIRE 43.900.989.217.

REMANESCENTE FLAVIA MARIA GARCIA SCHLESINGER, NACIONALIDADE BRASILEIRA, CPF: 176.484.988-47, RG/RNE:
20510853-2, RESIDENTE Á RUA VERBO DIVINO, 1661,8 AN PT SL 1, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO - SP, CEP 04719-002,
COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA.

REMANESCENTE JULIO CESAR MARTINEZ LUCERO, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 232.499.568-99, RG/RNE: V476057-U,
RESIDENTE Á RUA VERBO DIVINO, 1661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO
PELA EMPRESA.(ENDERECO: RUA VERBO DIVINO 1661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON)

REDISTRIBUICAO DO CAPITAL DE CMC INVESTIMENT COMPANY , DOCUMENTO: 11070842000, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO, COM

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VALOR DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE $ 5,00.(SEDE EM CLARENDON HOUSE, 2 CHURCH STREET, HAMILTON HM 11,
BERMUDAS)

DESTITUIÇÃOIRENÚNCIA DE SALVADOR ALFARO HERNANDEZ, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 234.977.918-14, RG/RNE:


V762775-5, RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO, 1661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, COMO ADMINISTRADOR,
ASSINANDO PELA EMPRESA.(ENDERECO: RUA VERBO DIVINO 1661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON)

REDISTRIBUICAO DO CAPITAL DE ERIDANUS INVESTIMENTS S.A.R.L., DOCUMENTO: 00000000001, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO,


COM VALOR DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE $ 1.448.120.160,00.(SEDE EM 2 RUE JOSEPH HACKIN, LUXEMBURGO)

REDISTRIBUICAO DO CAPITAL DE PEPSI-COLA INDUSTRIAL DA AMAZONIA LTOA , DOCUMENTO: 13200356977, SITUADA A


AVENIDA AUTAZ MIRIM, 1383, DISTRITO INDUSTRIAL, MANAUS - AM, CEP 69075-155, NA SITUAÇÃO DE SÓCIO, COM VALOR DE
PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE $ 57.247.290,00.

DESTITUiÇÃO/RENÚNCIA DE ALINE PEREIRA MEDICI, NACIONALIDADE BRASILEIRA, CPF: 182.108.398-96, RG/RNE: 22554276-6,
RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO, 1.661,8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO - SP, CEP 04719-002, COMO
ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA.

REMANESCENTE JOAO FRANCISCO ALMEIDA DE FREITAS CAMPOS, NACIONALIDADE BRASILEIRA, CPF: 084.518.788-06,
RG/RNE: 12573315-X, RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO, 1.661, 8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, SAO PAULO - SP,
CEP 04719-002, COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA EMPRESA.

REMANESCENTE MYRNA PAULA MACIAS LUNA, NACIONALIDADE MEXICANA, CPF: 238.210.938-62, RG/RNE: G182631-V,
RESIDENTE A RUA VERBO DIVINO, 1.661, 8 ANDAR (PART, CHACARA SANTO ANTON, COMO ADMINISTRADOR, ASSINANDO
PELA EMPRESA.(ENDERECO: RUA VERBO DIVINO 1.661 8 ANDAR (PART CHACARA SANTO ANTON)

NOMEADO MARIANO ESPINOSA LOPEZ, NACIONALIDADE VENEZUELANA, CPF: 239.581.498-98, RG/RNE: 111032125,
ENDEREÇO NÃO INFORMADO, COMO DIRETOR SEM DESIGNAÇÃO E ADMINISTRADOR, ASSINANDO PELA
EMPRESA.(DOMICILlADO EM JUMEIRAH GOLF STALES, LIME TREE VALLEY, VILLA B-41 DUBAI, EMIRADOS ARABES UNIDOS)

NUM.DOC: 257.198/17-9 SESSÃO: 06/06/2017

ARQUIVAMENTO DE OUTROS, DATADA DE: 29/04/2017. ABERTA A ASSEMBLEIA, O PRESIDENTE PASSOU A LER A MATERIA
OBJETO DE DELlBERACAO, QUAL SEJA A APROVACAO DAS CONTAS DA ADMINISTRACAO, OS BALANCOS PATRIMONIAIS E AS
DEMONSTRACOES FINANCEIRAS DA SOCIEDADE, REFERENTES AO EXERCICIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016,
ARQUIVADAS NA SEDE DA SOCIEDADE.

OBSERVAÇOES

NUM.DOC: 066.399/95-6 SESSÃO: 28/0411995

B.A. = 1.050.256/00-1. DE 28/04/1995. FUNDAMENTO: FALTA CHANCELAR NIRE (35901720681), ATRIBUIDO PARA FILIAL..

PARECER DO(A) ASSESSORIA: DE 20/03/2000. B.A. SANADO NO G.P. ADITADOS NIRES DE FILIAL PARA OS ENDERECOS
AUSENTES A AV. GIOVANNI GRONCHI, S/N., QUADRA 198 E ESTRADA DE CAMPO LIMPO, 407 A 459, AMBAS NO BAIRRO SANTO
AMARO, SAO PAULO, CAPITAL..

NUM.DOC: 107.767/97-1 SESSÃO: 22/07/1997

B.A. = 1.050.681/00-9. DE 22/07/1997. FUNDAMENTO: FALTA ATRIBUIR NIRE PARA A FILIAL SITUADA A ALAMEDA AMAZONAS,
492 (PARTE), ALPHAVILLE, BARUERIISP ..

PARECER DO(A) ASSESSORIA: DE 11/05/2000. B.A. SEM FUNDAMENTO LEGAL. A ABERTURA DA FILIAL DA RUA AMAZONAS N.
492, ALPHAVILLE, BARUERIISP, DEU-SE NO REGISTRO DE N. 82.133/95-5 DE 25/05/1995. (NIRE 35901540314). (E.T. ESSA FILIAL
JA PERTENCERA AO ENDERECO: AV.BRIGADEIRO FARIA LIMA, N. 1815,8 A CJ. 83C.) ..

NUM.DOC: 853.088/08-1 SESSÃO: 03/12/2008

JC - N° 1257072/08 DE 25/09/2008. PROCESSO N° 160740/08. DO MM. JUIZ DE DIREITO DA 19 VARA CIVEL, DA COMARCA DE
SÃO PAULO SP. TRATA-SE DE OFICIO, ACOMPANHADO DE COPIA DA R. DECISAO, POR MEIO DA QUAL O MM. JUIZ CONCEDEU
A SEGURANCA PARA DETERMINAR A AUTORIDADE IMPETRADA QUE SE ABASTENHA DE EXIGIR DA EMPRESA INCORPORADA
COMERCIO DE DOCES LUCK LTOA, A CERTIDAO NEGATIVA DE DEBITOS ESPECIFICA DE BAIXA DAS ATIVIDADES
ECONOMICAS, PARA O ARQUIVAMENTO DAS ATAS E DAS INCORPORACAO LEVADAS A EFEITO NA JUNTA COMERCIAL. O SR.
PRESIDENTE, EM 30/10/2008, DETERMINOU O ARQUIVAMENTO R ANOTACAO DA DECISAO. O E.PLENARIO, EM SESSAO DE
04/11/2008, TOMOU CIENCIA DA R. DECISAO DO SR. PRESIDENTE. PROCURADORIA DATADO DE 30/10/2008.

NUM.DOC: 851.745/16.7 SESSÃO: 29/02/2016

JC - N° 1020382116 DE 25/0212016 .. PROCESSO N. 1017725-98.2015. 8.26.0053. TRATA-SE DE DECISAO PROFERIDA PELO MM.
JUIZ DE DIREITO DA 10 VARA DE FAZENDA PUBLICA DO FORO CENTRAL - FAZENDA PUBLICAI ACIDENTES, DA COMARCA DE
SAO PAULO/SP, NOS AUTOS DA ACAO DE MANDADO DE SEGURANCA COLETIVO, ONDE FIGURA (M) COMO REQUERENTE (S):

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
CENTRO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SAO PAULO - CIESP E COMO REQUERIDO (S): PRESIDENTE DA JUNTA COMERCIAL
DO ESTADO DE SAO PAULO - JUCESP, PELO QUAL DEFERIU A LIMINAR PARA DETERMINAR A AUTORIDADE IMPETRADA QUE
SE ABSTENHA DE APLICAR AOS ASSOCIADOS DA IMPETRANTE OS DITAMES DA DELlBERACAO JUCESP N. 2/2015 ATE
ULTERIOR DELlBERACAO DO R. JUIZO. ACOMPANHA O PRESENTE, DECLARACAO DATADA DE 20/08/2015, EMITIDA PELA
CIESP, A QUAL ATESTA QUE A EMPRESA PEPSICO DO BRASIL LTOA. E ASSOCIADA A REFERIDA ENTIDADE SOB N. DE
INSCRICAO 26.034-7. MANTENDO-SE A EXPRESSA0 "PENDENCIA JUDICIAL" NA FOLHA DE ROSTO DA FICHA CADASTRAL.

FIM DAS INFORMAÇOES PARA NIRE: 35208690106


DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DA BASE DE DADOS: 09/06/2017

r JuCijj.p ] Signature Not'Ql;


..r:'fied
Digilally signed by JuJr{CO RCIAL DO ESTADO
; Ilm~~daIl Ficha Cadastral Simplificada certificada para TANIA TERESINHA NARDI SALVI:04315206822 DE SAO PAULO:089206no 71

l S~~M!.~j [Autenticidade: 87079357]- Junta Comercial do Estado de São Paulo - www.jucesponline.sp.gov.br


Date: 2017.06.12 16:35:01 :00
~~~"t?~~As~~n~~~o de f2:l'a Cadastral Simplificada

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Número do documento: 19073118133758400000018507986
e
.
--.
'.'
Serviço Público Federal
-. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA -'NMETRO

Processo N° 989312015,

Auto(s) de Infração: - 2739965

NOTIFICAÇÃO DE DECISÃO FINAL

Notificamos a Vossa (s) Senhoria (s) de que foi NEGADO PROVIMENTO ao Recurso administrativo interposto em
08/06/2015 contra Decisão originária does) Auto(s) de Infração acima mencionado(s), confirmando subsistente pela Instância Superior,
mantida a penalidade de multa no valor de R$ 10.850,00 ( dez mil, oitocentos e cinquenta reais) .
Assim, V. Sa. deverá eti~tuar o pagamento da guia anexa, em qualquer agência bancária, para crédito do Inmetro, sob pena
de:
- INSCRIÇÃO do débito como DÍVIDA ATIVA do Inmetro e ajuizamento da AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, nos
termos da Lei n.o 6.830/80;
- Atualização da dívida incidindo: correção monetária, multa, juros, honorários e despesas judiciais;
- INCLUSÃO no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados dos Órgãos Federais), após 75 (setenta e
cinco) dias, nos temlOS da Lei 10.522 de 19 de julho de 2002, que impedirá a obtenção de crédito que envolvam recursos públicos,
celebração de contratos e convênios.
- Informamos, ainda, que o título poderá ser encaminhado ao Cartório de Títulos e Protestos, nos termos da Lei nO
9.492/97.
Os autos do processo em referência ficarão à disposição de V. Sa., pelo prazo de 05(cinco) dias, junto ao Setor Jurídico do
IPEM, pelo telefone (OXXII) 3581-2000 ou em nossa sede à R. SANTA CRUZ, 1922, Bairro VILA GUMERCINDO - São Paulo
- SP.

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~~.41Y;07t:.---~
l) - -

GIORDANO BASSANI DE BARROS


ASSESSOR CHEFE - Matr. 2568 São Paulo, 13 de fevereiro de 2017.

Banco do COBRANCA REGISTRADA Recibo do Sacado


Parcela Vencimento
27/07/2017
Agência / Código
2234.9 / 333.025.7

D~~~~~~e_~~i . ------------------------------------------------------
Banco do Bras~OOl-9 00190.00009 02941.035137 00023.172174 2 72330001085000
Local de Pagamento Parcela Vencimento
QUALQUER AGÊNCIA BANCÁRIA OU LOT3RICA 27/07/2017
Nome do beneficiário /CNPJ Agência / Código do Cedente
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia / 00.662.270/0003-20 2234 -9 / 333.025-7
Data de Emissão Número d::t Documento Espécie Doe Data do Processamentc Nosso Número
29/06/2017 294103513000231727 29410351300023172
Uso do Banco Carteira Quantidade (=)Valor do Documento
17/108 10.850,00
Instruções: (-)Descontos/Abatimentos
••••••• *****••••••• **.****.
(-)Outras Deduções(aba)
•••••.•••••.••**•••••••••••••
(+)Mora/Multa (Juros)
••••••• ***•••••••• *•••.•••••
Não receber após o vencimento. O retará Inscrição no CADIN e em Divida (+)Outros Acréscimos
Ativa. **•• *•• ********************
(=)Valor Cobrado
GUIA DE - GRU - COBRANÇA
10.85000
Sacado:

PEPSICO DO BRASIL LTDA / CNPJ: 31.565.104/0001-77


Avenida PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK, 180 6° E 7° AND. Vila Nova Conceição
Cod. Propr. 447819
4543-000 SÃO PAULO
Autenticação Mecânica

1111111111111 !1111111111111111111111111111 r----


Ficha Compensação
---r

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IA

DESTINATÁRIO DO OBJETO I DESTINATAIRE


Ar
NOME OU RAZÃo SOCIAL DO DESTINATÁRIO DO OBJETO I NOM OU RA/SON SOC/ALE OU DEST/NATA/RE

PEPSICO DO BRASIL LTOA


AV. PRESIDE~TE JUSCELINO KUBITSCHEK 180 _ 60
ENDEREÇOIADRESSE 04543-000 • SAO PAULO SP .
Processo: 9.893/15 SP
Dpto:AGSAU 000079
MAFR Lote:.01368
CEP I CODE POSTAL
m~~
1~~lllml~llllll~rr~lllI~ UF PAISIPAYS

DECLARAÇÃO DE CONTEÚDO (SUJEITO Á VERIFICAÇÃO) 1 D/SCRIMINAC/ON NATUREZA DO ENVIO I NATURE DE L'ENVOI

D PRIORITÁRIA 1PRIORITAIRE
DEMS

D SEGURADO 1VALEUR D~CLAR~


'êRiJNATURE OU R~CEPTEUR DATA DE RECEBIMENTO

1;116.881-4
D[lj fJJ'I7-
NOMELEGIVE I NOM LlSIBLE OU R~CEPTEUR

N° DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO
RECEBEDOR 1 ÓRGÃO EXPEDIDOR

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO NO VERS


75240203-0 FC0463/'16

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AVISO "-
RECEBIMENTO AR 1----' ---- ---
- . JR 764461715
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BR ~
VIS CN07
TENTATIVAS DE ENTREGA I TENTATlVES DE LlVRAISON
,

T ---I~- ---1-1- -1-1-


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~mRA DE FORMA]
O SOCIAL DO REMETENTE I NOM OU RA/50N 50C/ALE DE L'EXPÉD/TEUR

I _- •.-

- ----- . S'o paula - IPEM


Inst Pesos e Medída~~;~ ~~Jil: Gumercindo ;
ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO)
Rua santa c~~~paula - 3P
I
I

\,
04~22-002
\
..J
CIDADE I LOCAUTÉ
BRASIL
BRÉSIL

DDDDD-DDD
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Número do documento: 19073118133758400000018507986
Superintendência de Administração em São Paulo - Protocolo Central Unificado

NUP (SAPIENS):00409 581475/2017 -58

outro número: 989315

REFERÊNCIA: TRANSFORMAÇÃODEPROCESSO
OUDOCUMENTO
AVULSOEM MEIOFfslCOPARASUPORTE
ELETRÔNICO
NOSISTEMASAPIENS.

Trata-se de Processo Administrativo em referência que foi digitalizado integralmente e


inserido no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (SAPIENS) no âmbito deste Protocolo Central
Unificado.

Para fins de trâmite e regular processamento na Equipe Nacional de Cobrança- ENAC, o


referido processo administrativo foi transformado do suporte físico para o eletrônico,
devendo, doravante , tramitar apenas de forma eletrônica no âmbito da AGU. Eventual
documentação eletrônica anteriormente existente foi mantida no Sistema para fins de
consulta.

Destaca-se que todos os procedimentos relacionados à inscrição em dívida ativa, protesto,


conciliação prévia e ajuizamento de execução fiscal, a partir desse momento, serão
processados pela ENAC exclusivamente_via SAPIENS, bem como que todas as informações
decorrentes serão inseridas e estarão disponíveis no SAPIENS, no sistema corporativo da
própria Entidade credora (se houver um) ou enviadas por e-mail (se não existir um sistema ).

Quanto ao Processo Administrativo em meio físico, remetemos de volta à Entidade de Origem


para guarda no Arquivo ou Setor de Conformidade Documental.

SãoPaulo,SP,28 de novembrode 2017

Arlene Matos

Servidora- MATRfcULA

Assinado eletronicamente por: KARINA GRIMALDI - 31/07/2019 18:13:19 Num. 20145401 - Pág. 110
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19073118133758400000018507986
Número do documento: 19073118133758400000018507986
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL (1118) Nº 5015244-73.2019.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EMBARGANTE: PEPSICO DO BRASIL LTDA
Advogado do(a) EMBARGANTE: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340
EMBARGADO: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

DECISÃO

Vistos.

Ciência ao embargante da impugnação.

Intime-se a parte embargante para ratificar o pedido de produção de prova pericial e, se for
o caso, para esclarecer a especialização do(s) perito(s) e para apresentar seus quesitos, no prazo de quinze
dias, a fim de que este juízo possa aferir sobre a necessidade da prova.

Int.

São Paulo, 2 de agosto de 2019.

Assinado eletronicamente por: ANA AGUIAR DOS SANTOS NEVES - 02/08/2019 18:17:40 Num. 20243027 - Pág. 1
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19080216584687500000018594629
Número do documento: 19080216584687500000018594629
.

Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 20/08/2019 16:13:08 Num. 20908565 - Pág. 1
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082016130833000000019192750
Número do documento: 19082016130833000000019192750
AO JUIZO DA 6ª VARA FEDERAL DE SÃO PAULO - SP

Autos nº 5015244-73.2019.4.03.6182
Embargante: Pepsico do Brasil Ltda
Embargado: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO

Pepsico do Brasil Ltda., pessoa jurídica de direito privado, devidamente


qualificada nos autos dos Embargos à Execução Fiscal em epígrafe, movidos em desfavor do
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – INMETRO, por intermédio
de seus advogados, in fine assinados, vem à digna presença de V. Excelência, em atenção ao
despacho de fls., apresentar RÉPLICA, nos termos que passa a aduzir, para, ao final, requerer.

1 - DAS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI N. 12.545/11

Antes de volver às razões da impugnação, ora apresentada, faz-se


necessário esclarecer que a Embargante, empresa de grande prestigio no ramo alimentício, não
contesta a competência do INMETRO e do CONMETRO em elaborar regimentos técnicos que visem
normatizar as atividades no campo da metrologia; nem mesmo suprime a imperiosa função do
INMETRO em “proteger” o consumidor final por meio do exercício de seu poder de polícia.

Nota-se, I. julgador, que não é o objetivo da Embargante eximir-se de


qualquer fiscalização realizada pelo INMETRO, pelo contrário, reconhece a total legitimidade da
criação de tal órgão e de sua finalidade.

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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 20/08/2019 16:13:08 Num. 20908566 - Pág. 1
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082016130868500000019192751
Número do documento: 19082016130868500000019192751
Todavia, o que se discute são os métodos (não regulamentados por lei e
instrumento normativo adequado) que o referido órgão se vale para efetivar seu poder de polícia,
fazendo desse exercício regular de fiscalização e normalização, uma verdadeira indústria de
autuações, cuja finalidade se mostra cada vez mais de caráter arrecadatório, bem como a evidente
falta de regulamentação da lei 9.933/99, que fora TAXATIVAMENTE imposta pela lei n° 12.545/11.

Ora, Excelência, se nova Lei passa a viger e passa a impor limites/condições


à administração pública (in casu, edição de decreto regulamentador) para que a mesma exerça
seu poder fiscalizatório, por qual motivo a nova Lei não deve ser obedecida?

Nesse sentido, vejamos as duas redações anteriores do artigo 7° da Lei


9.933/99, que trata da conduta infratora, antes de ser alterado pela lei n° 12.545/11, vide:

Art. 7º Constituir-se-á em infração a esta Lei, ao seu


regulamento e aos atos normativos baixados pelo Conmetro
e pelo Inmetro a ação ou omissão contrária a qualquer dos
deveres jurídicos instituídos por essas normas nos campos da
Metrologia Legal e da Certificação Compulsória da
Conformidade de produtos, de processos e de serviços.

Parágrafo único. Será considerada infratora das normas


legais mencionados no caput deste artigo a pessoa natural ou
a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, que, no exercício
das atividades previstas no art. 5º, deixar de cumprir os
deveres jurídicos pertinentes a que estava obrigada.
(Redação originária)

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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 20/08/2019 16:13:08 Num. 20908566 - Pág. 2
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082016130868500000019192751
Número do documento: 19082016130868500000019192751
Art. 7o Constituirá infração a ação ou omissão contrária a
qualquer das obrigações instituídas por esta Lei, pela Lei no
5.966, de 1973, e pelos atos normativos expedidos pelo
Conmetro e pelo INMETRO sobre metrologia legal e avaliação
da conformidade compulsória. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 541, de 2011)

Vejamos, agora, a redação atual do artigo 7° da Lei 9.933/99,alterado pela


lei n° 12.545/11:

Art. 7o Constituirá infração a ação ou omissão contrária a


qualquer das obrigações instituídas por esta Lei e pelos atos
expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro sobre metrologia
legal e avaliação da conformidade compulsória, NOS TERMOS
DO SEU DECRETO REGULAMENTADOR. (Redação dada pela
Lei nº 12.545, de 2011)(g.n).

A Embargante concorda que o instrumento legal realmente instituiu a


competência do exercício de polícia, os sujeitos dos deveres, as penalidades e valores das multas,
no entanto, o citado artigo 7° transfere, cristalinamente, estes “fatos caracterizadores das
infrações” ao decreto regulamentador (o que é, até nos dias de hoje, trazido ilegalmente através
das portarias).

E sobre tal transferência, MM. Juiz, é que se funda o objeto da presente


demanda, visto que torna-se estampada a afronta à reserva legal, pois, os FATOS

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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 20/08/2019 16:13:08 Num. 20908566 - Pág. 3
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CARACTERIZADORES DAS INFRAÇÕES, repita-se, jamais poderiam ou poderão ser instituídos por
meros atos normativos (portarias), como vem fazendo o ora embargado!

Traçando um paralelo do âmbito administrativo para o penal, os “fatos


caracterizadores de infrações” esboçam-se nos “fatos caracterizadores dos ilícitos penais”, ou seja,
nas duas esferas estamos diante a condutas de natureza proibitiva/vedada, cuja incursão dos
particulares, resultará em sanções.

Ora, nesse sentido Excelência, faz-se de rigor seja respondido o singelo


questionário: “PODERIA HAVER ALGUMA CONDUTA CRIMINOSA, LESIVA À ORDEM PÚBLICA E À
SOCIEDADE SEM LEI ANTERIOR QUE A PREVISSE? Se estamos diante de uma infração, cuja conduta
infratora é de natureza penal, visto que estipula conduta negativa sob consequência de sanções,
onde está sua expressa previsão, na Lei ou em Ato Administrativo?

Ressalte-se mais uma vez, a Embargante não se isenta da responsabilidade


perante o consumidor final, ou mesmo obtém algum lucro com qualquer irregularidade que
porventura possa encontrar em algum de seus produtos; o que não concorda, e refuta com
veemência, é o fato de órgãos públicos, ou prestadores de serviço público, valerem-se de
irregularidades e ilegalidades para o exercício arrecadatório através de multas aplicadas,
decorrente de seu poder de policia.

Por isso se vale esta Embargante da presente demanda, como clemência


ao princípio da reserva legal, o qual proíbe a incriminação vaga e indeterminada, conforme
apregoa o mestre SOLER: “a só existência de lei prévia não basta; esta lei deve reunir certos
caracteres: deve ser concretamente definitória de uma ação, deve traçar uma figura cerrada em
si mesma, por meio da qual se conheça não apenas a conduta compreendida, mas também qual é
a não compreendida” (Comentários ao Código Penal, 5ª ed., v. I, t. I, Forense, p. 223).

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Número do documento: 19082016130868500000019192751
Nesse sentido, oportuno se faz ilustrarmos o entendimento acima
esposado para maior clareza do que se impugna: a Lei 9.933/99 não expressa o que seria infração,
mas transfere esse poder (RESSALTE é indelegável, pois como já dito, é matéria penal, limitadora
de direito, e caráter sancionatório) aos atos elaborados pelo Inmetro, nos termos de seu decreto
regulamentador. Decreto regulamentador que, repita-se, não existe, e está sendo substituído por
portarias do próprio Inmetro.

Destarte, CAUSA REAL ESTRANHEZA a Impugnação apresentada pelo


Embargado, uma vez que TODA SUA FUNDAMENTAÇÃO DESPREZA A ALTERAÇÃO PROMOVIDA
PELA LEI Nº 12.545/11 SOBRE O ARTIGO 7º DA LEI Nº 9.933/99, limitando-se a se referir apenas
aos arts. 1º, 2º, 3ª, 5ª, 8º e 9º da referida Lei, demonstrando que o Embargado, ao que parece,
desconhece as alterações promovidas pela Lei n. 12.545/11, que obriga a regulamentação da Lei
n. 9.933/99 via Decreto Regulamentador.

Tanto é verdade que o Embargado equivoca-se na sua fundamentação


apresentada em Impugnação, uma vez que o cerne da discussão ora em tela é a alteração do artigo
7º da Lei nº 9.933/99 promovida pela Lei 12.545/11, que e o Embargado refere-se em sua defesa
apenas às redações dos artigos 8º e 9º da Lei 9.933/99 e a antiga redação do artigo 7ª, que NÃO
FAZEM PARTE DA CAUSA DE PEDIR DA PRESENTE DEMANDA, não rebatendo as repercussões legais
ocasionadas pela alteração ocorrida no referido artigo 7º, que são o A CAUSA DE PEDIR principal
da presente demanda!

Nessa esteira, transcreva-se abaixo, trecho da Impugnação apresentada


pelo Embargado, em que se baseia no artigo 7º antigo da Lei n. 9.933/99, não considerando a
discussão jurídica pertinente à presente causa.

“Não é demais salientar que tais critérios demandam do


Regulamento Técnico Metrológico, e não da conveniência e oportunidade da

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Número do documento: 19082016130868500000019192751
Administração. Portanto, ao contrário do que sustentado em inicial pela Autora,
nada há de ilegal na autuação procedida, na medida em que os arts. 1.º e 5.º da Lei
n.º 9.933/99 expressamente remetem a Autora e os produtos objeto de fiscalização
à observância e ao cumprimento dos deveres instituídos pela citada Lei, bem como
pelos atos normativos e regulamentos técnicos e administrativos expedidos pelo
Conmetro e pelo Inmetro.

E a Portaria supracitada estabelece de forma cogente as


tolerâncias admitidas. Ao flagrar-se que os produtos expostos à venda, não estavam
em conformidade com os regulamentos técnicos pertinentes em vigor, sua conduta
comissiva ou omissiva é considerada infração à Lei n.º 9.933/99, nos termos do art.
7.º e parágrafo único, verbis:

Art. 7º Constituir-se-á em infração a esta Lei, ao seu


regulamento e aos atos normativos baixados pelo
Conmetro e pelo Inmetro a ação ou omissão
contrária a qualquer dos deveres jurídicos
instituídos por essas normas nos campos da
Metrologia Legal e da Certificação Compulsória da
Conformidade de produtos, de processos e de
serviços.
Parágrafo único. Será considerada infratora das
normas legais mencionados no caput deste artigo a
pessoa natural ou a pessoa jurídica, nacional ou
estrangeira, que, no exercício das atividades
previstas no art. 5º, deixar de cumprir os deveres
jurídicos pertinentes a que estava obrigada. “

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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 20/08/2019 16:13:08 Num. 20908566 - Pág. 6
https://pje1g.trf3.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082016130868500000019192751
Número do documento: 19082016130868500000019192751
Dessa forma, reafirmando as alegações da peça vestibular, destaque-se
que a Lei 9.933/99 não afirma quais são os parâmetros definidores de eventuais irregularidades
presentes nos produtos analisados, sendo esses parâmetros definidos por simples Portarias
emitidas pelo Inmetro, que podem ser alteradas ao bel prazer do presidente da autarquia.

Buscando melhor ilustração para o caso, vale a seguinte exemplificação:


“se o produto informa em seu rótulo peso líquido de 400g, será a Portaria elaborada por esta
autarquia que irá dizer qual a margem tolerável e o desvio padrão do peso do produto em
porcentagem. Suponha-se que ao momento, essa tolerância seja de 8% (oito por cento) e,
futuramente, através de mero ato administrativo, o Presidente do INMETRO, poderá baixar outra
portaria e dizer que essa margem não mais será 8%, mas sim, 30% (trinta por cento). Ora, nobres
julgadores, face a tal hipótese, acabamos de modificar o parâmetro do que é ou não infração por
meio de um ato administrativo”.

Ainda sob o prisma de tal raciocínio, suponha-se que o mesmo Presidente


expeça ato determinando que tal margem de tolerância será de 60% (sessenta por cento), ora,
evidente que não se existirá mais infrações, pois na realidade, nenhum produto estaria com seu
peso efetivo em 40%, com isso, não iria existir mais autuações!

Da mesma forma ocorreria, se porventura esta Autarquia decidisse


estipular que não mais haveria margem de tolerância ou desvio padrão, mas sim, que os conteúdos
individuais de cada unidade de amostra fossem obrigados a constar um sobrepeso de 5% do peso
líquido indicado na embalagem. Ou seja, se o produto periciado é de 400g, deveria constar de peso
efetivo não o valor indicado, mas sim 420g.

A princípio nobre julgador, parecem estranhas tais hipóteses, todavia, são


perfeitamente claras e objetivas para ilustrar que o poder de decidir o que torna infração ou não,
está completamente atribuído ao Presidente da Autarquia Federal e não à Lei, como deveria.

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Assinado eletronicamente por: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - 20/08/2019 16:13:08 Num. 20908566 - Pág. 7
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Número do documento: 19082016130868500000019192751
Nota-se, que através de mero ato administrativo, o Presidente do
INMETRO poderá dizer o que é ou não infração, simplesmente modificando os critérios aritméticos
da pesagem de produtos pré-medidos.

O que nos remete a simples questionamento: “onde está a segurança


jurídica dos particulares face a tal poder que, constitucionalmente, só poderia derivar-se da LEI?

Sendo assim, não há se falar que a criação de norma de conduta por ato
administrativo está baseada em permissão prevista na Lei n° 9.933/99, pois esta delegação é
inconstitucional, quando se trata de direitos e garantias individuais previstos na Magna Carta de
1988, no caso, os princípios da legalidade e da reserva legal.

Óbvio que a Embargante não acredita, nem se espera que a Lei regule todo
o procedimento técnico de pesagem, pois evidente que isso é matéria competente e oportuna à
Portaria. O que se requer é somente que a conduta tipificadora esteja prevista em Lei, como
manda o ordenamento jurídico pátrio, ou quando esta Lei designa expressamente tal poder a
outro instrumento competente, como fez a Lei 12.545/11, ao designar a tipificação da conduta ao
Decreto Regulamentador, Ato esse dotado de segurança jurídica por ser emanado do Chefe do
Poder Executivo e limitado pela Lei.

O que se demonstra nestas extensas laudas, Excelência, é que a Lei


9.933/99 deveria trazer esta “equação” transcrita, a fim de determinar o que é infração!

De outra margem, vale ressaltar que, ainda que se entendesse pela


legitimidade da tipificação da conduta infratora repousar sobre portarias (ato administrativo),
restaria prejudicada de toda forma, visto que a Lei 12.545/11, como já explanado em peça
vestibular, trouxe fim a esta celeuma.

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Face à evidente inteligência do artigo 7º da Lei 9.933/99, questiona-se:
“onde está o decreto regulamentador que atribuirá aplicabilidade à lei 9.933/99 e legitimará a
aplicação das multas impostas por esta lei ?”

Ou seja excelência, o legislador veio pôr termo ao antigo debate e


reafirmar, agora, expressamente, QUE A REFERIDA LEI N° 9.933/99 CARECE DE UMA
REGULAMENTAÇÃO! E mais, não só reafirmou o que já era nítido aos lúcidos aplicadores do Direto,
acerca da falta de regulamentação da vergastada norma, COMO DETERMINOU A FORMA A SER
FEITA TAL REGULAMENTAÇÃO, QUAL SEJA: “DECRETO REGULAMENTADOR“ e não portarias ou
resoluções!

Nota-se que o novo texto legal põe fim à celeuma acima suscitada, visto a
expressa necessidade de se criar um decreto para dizer o que é infração e não deixar tal
prerrogativa nas mãos de uma mera “equação algébrica”, sujeita à livre modificação da autarquia.

O que não se pode confundir, nobre julgador, COMO ACONTECE NA


ARGUMENTAÇÃO TRAZIDA PELO EMBARGADO EM IMPUGNAÇÃO, é o fato de que as portarias são
totalmente legítimas e cabíveis para trazer consigo o regulamento técnico, estipulador de critérios
do procedimento para aplicação das penalidades dispostas nos artigos 8° e 9° da Lei 9.933/99,
como bem foi elucidado pelo Artigo 9°-A, também trazido pela lei 12.545/11, vide:

“Art. 9°-A. O regulamento desta Lei fixará os critérios e


procedimentos para aplicação das penalidades de que tratam
os arts. 8º e 9º.”

Ou seja, o competente artigo vem a confirmar a diferença de tratamento


das matérias a serem normatizadas, visto que para instituir “a conduta infratora – conduta

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tipificadora” a lei expressamente dita a forma: DECRETO (caso do art. 7º da Lei 9.933/99) ! E, para
fixar meros critérios e procedimentos de aplicação das penalidades já previstas em lei, dita a
forma: REGULAMENTO (modo genérico para atos administrativos).

Com isso, o órgão não só estará cumprindo uma exigência legal, mas
também estará às claras com os particulares fiscalizados, ou seja, demonstrará a eles a segurança
jurídica necessária quando da execução de seus procedimentos internos, o que ao momento,
encontra-se escuso pela falta de regulamentação da conduta infratora através do Decreto.

Seria justo ao Embargado, antes de apontar esta postulante como


empresa que não se adequou aos seus parâmetros fiscalizatórios, primeiramente CUMPRIR o que
manda a Lei, ou seja, adequar-se tipificando às claras a conduta infratora, através de instrumento
normativo hábil (já estipulado em lei) – Decreto.

Portanto Excelência, não almeja a Embargante obstar o INMETRO de


exercer o poder fiscalizador, todavia, apenas requer o cumprimento de preceitos legais por este
violados, a fim de ser fazer valer a forma correta de seus procedimentos.

Desta feita, imperioso se faz remeter à inevitável conclusão: “NÃO HÁ


FALAR EM SUBSISTÊNCIA DE MULTAS APLICADAS COM BASE EM NORMA EM BRANCO, HAJA VISTA
EXPRESSAR O TEXTO LEGAL, CATEGORICAMENTE, A NECESSIDADE DE SE CRIAR UM ‘DECRETO
REGULAMENTADOR’ PARA DAR EFETIVA APLICAÇÃO À LEI N° 9.933/99”.

Nesse sentido, questiona-se:

Se a Lei nº 9.933/99 é auto aplicável e apta a fundamentar as autuações


do INMETRO como diz o próprio embargado, porque foi publicada nova Lei
(12.545/11) alterando o artigo 7° da Lei 9.933/99, onde “institui” o que

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seria infração, para EXPRESSAR a necessidade de se criar um Decreto
Regulamentador?

Não existindo, ainda, tal Decreto Regulamentador, poderia uma autarquia


federal descumprir tal exigência legal e constituir infração por meio de
outro instrumento diferente ao estipulado pela Lei?

Se a Lei 12.545/11 estipula uma forma específica para definir a conduta


infratora, visto que é matéria que envolve restrição de direito/sanção, não
seria uma afronta a tal Lei outro instrumento normativo determinar tal
conduta ? Não estaria incorrendo em afronta ao princípio da legalidade?

Resta demonstrado, portanto, tanto é que não foi devidamente rebatido


em impugnação, que os procedimentos ora combatidos estão eivados de nulidade e devem, a
rigor, serem anulados.

DA NULIDADE DA CDA

Basta uma simples e rápida leitura da Certidão de Dívida Ativa que carreia
a exação fiscal para se denotar que é nula de pleno direito, razão pela qual a respectiva cobrança
não deve subsistir.

Extrai-se da execução fiscal, a CDA abaixo.

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Isso se dá pelo simples fato de que o referido título não traz em seu
bojo a especificação da fundamentação legal que o embargado utilizou para a constituição do
crédito ali definido, tendo utilizado, tão somente, os artigos 8º e 9º da Lei 9.933/99.

"Art. 8° Caberá ao Inmetro ou ao órgão ou entidade que detiver


delegação de poder de polícia processar e julgar as infrações e
aplicar, isolada ou cumulativamente, as seguintes penalidades:

I - advertência;
II - multa;
III - interdição;
IV - apreensão;
V - inutilização;
VI - suspensão do registro de objeto; e
VII - cancelamento do registro de objeto.

Art. 9° A pena de multa, imposta mediante procedimento


administrativo, poderá variar de R$ 100,00 (cem reais) até R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)."

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Impossibilitando assim à embargante exercer seu direito
constitucional à ampla defesa e ao contraditório, estampados no artigo 5º, LV, da Constitucional
Federal.

Nesta senda, resta claro que a CDA que instrui a correlata peça
vestibular é nula, nos exatos termos do quanto disposto no artigo 2º, parágrafo 5º, inciso III, da
Lei n.º 6.830/80, que assim prescreve:

Art. 2º.
Parágrafo 5º. O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:
III – o origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da
dívida (grifos nossos).

A imprecisão do preceito legal posiciona-se em sentido


vigorosamente oposto ao princípio basilar e constitucional da ampla defesa e do contraditório.
Conforme já salientado, no inciso LV, do art. 5º de nossa Carta Magna, encontra-se assentado o
direito pétreo do contraditório para que seja possível apresentação de defesa.

Ora Exa., a imprecisão com relação à perfeita


declinação do fundamento legal do indigitado débito IMPOSSIBILITA a amplitude da defesa da
Embargante, isto pois, sem a perfeita individualização do fato alegadamente descumprido, fica
deveras complicado elaborar o combate à pretensão que emana da peça inaugural da embargada.

Podemos extrair deste ensinamento que se a imprecisão da


fundamentação legal quanto à multa aplicada dificulta a defesa da embargante, esta não pode
ter validade. É NULA!

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Noutro giro, em casos como o presente, em que a defesa é
dificultada pela omissão ou imprecisão de dados relevantes, nossos pretórios têm se posicionado
no sentido da decretação da nulidade do respectivo título executivo, por não se encontrar munida,
de forma regular, de todas as exigências em lei estabelecidas:

EXECUÇÃO FISCAL – Certidão da dívida ativa. Não identificação da


natureza do crédito tributário e da forma de cálculo dos juros
acrescidos. Ausência dos requisitos obrigatórios do artigo. 202,
incisos II e III do Código Tributário Nacional. Nulidade demonstrada.
Extinção do processo decretada. Recurso oficial improvido (1º TACSP
– AP 1012871-1 – (42796) – Socorro – 6ª C.Fér. – Rel. Juiz
OscarlinoMoeller – J. 19.02.2002).

Ainda:

TRIBUTÁRIO E ADMINISTRATIVO – EXECUÇÃO FISCAL – CERTIDÃO DA


DÍVIDA ATIVA – AUSÊNCIA DE REQUISITO LEGAL – NULIDADE
I. A inscrição da dívida ativa, sem o preenchimento obrigatório de
todos os requisitos legais (art. 202 do CTN), traduz mácula a
importar em ausência de certeza e liquidez contém vícios que
conduzem a decretação de sua nulidade, quando dificulta a defesa
do devedor, em afronta ao princípio do contraditório e da ampla
defesa. II. Apelação improvida (TRF 2ª R. – AC 2001.02.01.016981-7
– RJ – 1ª T. – Rel. Juiz Ney Fonseca – DJU 24.07.2001).

Ainda, Excelências, vejamos recente decisão do TRF2:

0038213-93.2016.4.02.5118 Número antigo: 2016.51.18.038213-0

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(PROCESSO ELETRÔNICO) Distribuição-Sorteio Automático -
20/03/2017 17:45 Gabinete 19 Magistrado(a) JOSÉ ANTONIO NEIVA
APELANTE: CIPA INDL/ DE PRODUTOS ALIMENTARES LTDA
ADVOGADO: RJ122533 - PATRICIA DOTTO DE OLIVEIRA ADVOGADO:
SP076544 - JOSE LUIZ MATTHES APELADO: INSTITUTO NACIONAL DE
METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO PROCURADOR:
PROCURADOR FEDERAL Originário: 0038213-93.2016.4.02.5118 -
02ª Vara Federal de Duque de Caxias EMENTA EXECUÇÃO FISCAL.
MULTA ADMINISTRATIVA. INMETRO. AUSENTE A INFORMAÇÃO
QUANTO À CONDUTA ADMINISTRATIVA VIOLADA. CERCEAMENTO
DE DEFESA. REQUISITOS DA CDA. ORIGEM E FUNDAMENTO LEGAL. 1.
A apelante pretende a reforma da sentença que julgou
improcedentes os embargos à execução que objetivavam afastar a
cobrança promovida pelo INMETRO. 2. Nos termos do art. 373, I, do
CPC é ônus do autor a prova dos fatos constitutivos do seu direito,
assim, a ausência das peças que formam o procedimento
administrativo rechaçado impedem a análise da nulidade alegada. 3.
A CDA, apta a fundamentar a ação executiva fiscal, deve indicar com
precisão todos os elementos necessários à identificação do débito,
consoante dispõe o art. 202 do CTN e art. 2º, §§ 5º e 6º, da Lei
6.830/80, de modo a proporcionar ao devedor a oportunidade de
defender-se em juízo, a fim de impedir o prosseguimento de
execuções arbitrárias. A toda evidência, a pena de nulidade da
inscrição e da respectiva CDA, prevista no art. 203 do CTN, deve ser
interpretada restritivamente. Assim, ?estando o título formalmente
perfeito, com a discriminação precisa do fundamento legal sobre que
repousam a obrigação tributária, os juros de mora, a multa e a
correção monetária, revela-se descabida a sua invalidação? -

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(STJ/AgRg no Ag 485.548/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA
TURMA, DJ 19/05/2003). 4. A Certidão de Dívida Ativa se limitou a
descrever a penalidade cabível (artigos 8º e 9º da Lei nº 9.933/99).
Conduta administrativa violada não indicada. Diante da ausência
da origem e do fundamento para a cobrança deve ser reconhecida
a nulidade absoluta do título executivo que embasa a execução, o
que impõe a extinção da demanda, nos termos do artigo 803, I, do
CPC. 5. Sentença reformada para julgar procedentes os embargos à
execução e declarar a nulidade do título executivo que dá suporte à
execução fiscal. Invertidos os ônus da sucumbência para condenar o
apelado em honorários advocatícios, na forma do art. 85, § 3º, do
CPC. 6. Apelação conhecida e provida. ACÓRDÃO Vistos e relatados
os presentes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Sétima Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2a
Região, por unanimidade, dar provimento ao recurso, na forma do
Relatório e do Voto, que ficam fazendo parte do presente julgado. Rio
de Janeiro, 24 de outubro de 2018 (data do julgamento). (assinado
eletronicamente ? art. 1º, § 2º, inc. III, alínea a, da Lei nº
11.419/2006) JOSÉ ANTONIO LISBÔA NEIVA Desembargador Federal
Relator

Vê-se, com clareza meridiana, que deve haver a específica


individualização do tipo legal, não sendo aceitável postulação que NÃO explicite de forma clara
e inconteste a imputação imposta, como ocorrido no caso concreto.

Ademais, face ao retro trazido à baila, é cediço que a certidão não


reúne todos os requisitos em lei declinados, não podendo, assim, servir de alicerce para a
execução ora combatida.

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É patente que a explicitação do fundamento legal é requisito previsto
em lei, para a correta formalização de CDA, assim, estando referido requisito incompleto, omisso
ou impreciso, não há outra saída que não a declaração de nulidade do título.

Sendo o título que embasa o pleito NULO, por consequência lógica,


deve ser declarada nula, também, a execução e extinto o feito dele decorrente, nos exatos termos
do artigo 783, do Código de Processo Civil, o qual, com a devida venia, segue transcrito:

Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre


em título de obrigação certa, líquida e exigível.

Assim, resta imperiosa a necessidade deste r. juízo decretar a


nulidade do título executivo, haja vista a imprecisão do preceito legal para aplicação do débito
aqui guerreado, com a consequente extinção do feito executivo, sendo de rigor a aplicação das
cominações de estilo à embargada, nos termos da decisão em anexo, deste I. Tribunal.

Está mais que comprovado a nulidade da CDA que embasa a presente


execução.

2 - DO ENCARGO LEGAL/HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Importante ressaltar que o valor discutido já está acrescido da taxa de 20%


de que trata o Decreto-lei nº. 1.025/69, mais tarde rotulado de encargo pelo Decreto-lei nº.
1.645/78, cuja aplicação já fora sumulada pelo extinto Tribunal Federal de Recursos.

Dispõe a súmula nº. 168 do extinto Tribunal Federal de Recursos, assim


capitulada:

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"O encargo de 20% (vinte por cento), do Decreto-lei nº 1.025,
de 1969, é sempre devido nas execuções fiscais da União e
substituiu, nos embargos, a condenação do devedor em
honorários advocatícios".

Destaque-se, dessa forma, que o encargo legal de 20% previsto no


Decreto-Lei nº 1.025/69 serve como contraprestação pelas despesas que tem o Embargado na
cobrança da dívida ativa e funciona como substitutivo dos honorários advocatícios devidos nas
execuções fiscais e nos respectivos embargos.

Fica claro, portanto, que o encargo de 20% substitui a condenação em


honorários, sob pena de dupla condenação, o que é rechaçado pelos nossos Tribunais Superiores.

Não é outro o entendimento dos nossos tribunais pátrios, como bem


ilustram o recente julgado do TRF-4, em discussão judicial IDÊNTICA à presente, que segue
transcrito:

APELAÇÃO CÍVEL Nº 5006602-44.2013.404.7201/SC


RELATOR : FERNANDO QUADROS DA SILVA
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DE
METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO
APELADO : CIPA - INDUSTRIAL DE PRODUTOS
ALIMENTARES LTDA.
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS À
EXECUÇÃO FISCAL. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ENCARGO LEGAL. DECRETO-

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LEI Nº 1.025/69. Pacífico é o entendimento de que o
encargo de 20% do Decreto-Lei nº 1.025, de 1969, é sempre
devido nas execuções fiscais da União e substitui, nos
embargos, a condenação do devedor em honorários
advocatícios. Súmula nº 168 do extinto TFR. (Porto Alegre,
26 de novembro de 2014. - Des. Federal FERNANDO
QUADROS DA SILVA – Relator).

A respeito da regularidade da cobrança desse encargo, o Superior Tribunal


de Justiça tem remansosa jurisprudência que a atesta. Cite-se apenas dois de seus inúmeros
precedentes:

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DO DEVEDOR. EXECUÇÃO


FISCAL. ENCARGO LEGAL DE 20%. DECRETO-LEI Nº 1.025/69.
ABRANGÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SELIC.
CORREÇÃO DE OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS. I - O encargo legal
de 20% do Decreto-lei nº 1.025/69 é imperioso por decorrer
de norma expressa em dispositivo legal, destinando-se a
atender a despesas diversas relativas à arrecadação de
tributos não pagos pelos contribuintes, abrangendo a verba
sucumbencial e que deve ser recolhido aos cofres da União,
como estabelecido na legislação de regência, sendo aplicável,
inclusive no âmbito do processo falimentar. II - A partir de 1º
de janeiro de 1996, não há mais que se falar em correção
monetária isoladamente, porquanto em vigor a Lei nº
9.250/95 e, conseqüentemente, afastada qualquer outra
forma de atualização senão àquela imposta pela novel
legislação, que erigiu a taxa SELIC, agregando em sua

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composição juros e correção monetária. III - Agravo
regimental desprovido (STJ AGResp n.º 200401420115/PR,
Primeira Turma, Rel. Min.
Francisco Falcão, DJ de 01/07/2005, p. 416). (g. n)

*****

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


ESPECIAL. FGTS. ENCARGO PREVISTO NO ART. 2º DA LEI
8.844/94. 1. Esta Corte Superior já consolidou o
entendimento no sentido de que o encargo previsto no art.
1º do Decreto-Lei 1.025/69, além de atender às despesas
com a cobrança de tributos não-recolhidos, substitui os
honorários advocatícios, sendo, portanto, inadmissível o
arbitramento da verba honorária sob esse mesmo
fundamento. Semelhante entendimento aplica-se ao
encargo previsto no art. 2º da Lei 8.844/94. Precedentes. 2.
Agravo regimental improvido (AGResp n.º
200302340406/RN, Primeira Turma, Rel. Min. Denise
Arruda, DJ de 02/05/2005, p. 185).(g. n.)

*****

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO


QUANTO À VERBA HONORÁRIA. ADESÃO À PROGRAMA DE
PARCELAMENTO. EXTINÇÃO DO FEITO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. ENCARGO DE 20% DO DL Nº 1.025/69.
SÚMULA Nº 168/TFR. LEI Nº 11.941/09. REDUÇÃO DE 100%.

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AFASTAMENTO. PRECEDENTES DESTA CORTE. 1. (...)4. Com
o advento da Lei nº 11.941/09 - que incluiu o art. 37-A na Lei
nº 10.522/02 -, o encargo legal de 20% passou a ser exigido
na cobrança de dívida ativa de créditos das autarquias e
fundações federais, independente da natureza,
substituindo os honorários advocatícios. 5. (...) (EDAC n.º
20008000001374701, Terceira Turma, TRF5, Rel. Des. Cíntia
Menezes Brunetta, DJE de 17.08.2012, p. 374). (g. n.)

Dessa forma, na hipótese de se manter o entendimento meritório, o que


se aventa apenas como cogitação, pois não é o que a legislação pertinente prevê ao caso, está
demonstrado de forma clara e evidente o desacerto do Embargado em requerer honorários
advocatícios, conforme fundamentado acima.

4 - CONCLUSÃO

Ex positis, reiteram-se os pedidos formulados na exordial, para que seja


julgada procedente em todos seus pedidos, devendo ser cancelada a multa aplicada à Embargante,
face à inexistência de regulamentação da Lei nº 9.933/99 (base normativa para aplicação das
penalidades) e a falta de fundamentação legal na CDA.

Por fim, não sendo aceitas as razões trazidas por esta Embargante, o que
se cogita apenas por hipótese, requer não haja condenação em honorários, por não serem
devidos, conforme explanado alhures.

Termos em que, P. Deferimento.

São Paulo/SP, 20 de agosto de 2019.

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KLAUS E. RODRIGUES MARQUES JOSÉ LUIZ MATTHES
OAB/SP 182.340 OAB/SP nº 76.544
OAB/GO 29.917-A

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EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL (1118) Nº 5015244-73.2019.4.03.6182 / 6ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo
EMBARGANTE: PEPSICO DO BRASIL LTDA
Advogado do(a) EMBARGANTE: KLAUS EDUARDO RODRIGUES MARQUES - SP182340
EMBARGADO: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO.

DECISÃO

Devidamente intimado para ratificar o pedido de produção de prova pericial e apresentar


quesitos, a parte embargante quedou-se inerte. Decreto a preclusão da produção da prova pericial.

Tornem os autos conclusos para sentença.

Intime-se.

São Paulo, 30 de agosto de 2019.

SãO PAULO, 30 de agosto de 2019.

Assinado eletronicamente por: ERIK FREDERICO GRAMSTRUP - 30/08/2019 17:14:36 Num. 21355353 - Pág. 1
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